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ÉTICA E JEITINHO BRASILEIRO

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ÉTICA E JEITINHO BRASILEIRO
 LEANDRO KARNAL
A palestra do Historiador Leandro Karnal nos faz refletir sobre várias situações de ética e etiqueta e ainda nos faz enxergar como nós usamos nosso jeitinho brasileiro em diversas ocasiões.
Primeiramente precisamos definir o que é ética e etiqueta, pois bem, ética seria um código de conduta que respeita valores morais nos quais o indivíduo sempre busca andar de acordo com as regras e diretrizes de determinada situação, independente de estar sendo observado ou não, independente de se outras pessoas não seguem determinada regra ou não, ele sempre se esforça para praticar ações que não quere regras e condutas morais.
Já etiqueta seria uma atitude que respeita o espaço do outro, seria nossa educação e gentilezas de nosso dia a dia, algo que está em falta em nossa sociedade, algo simples, atitudes simples que fazem toda a diferença, cordialidade, educação e respeito, que infelizmente não observamos em situações simples e corriqueiras do dia a dia.
Ele cita que concorda com a teoria aristotélica de que a virtude moral de cada indivíduo é adquirida, pois ninguém nasce com estes princípios, mas desde pequenos somos educados e num processo lento adquirimos conceitos e princípios morais que nos acompanha no decorrer de nossas vidas, pois temos a capacidade de aprender, ou seja, ele enfatiza que a educação é o alicerce do indivíduo, precisamos educar a sociedade em geral desde o serviço publico, até os clientes, o cidadão e crianças.
Ele também diz que “ ser ético dá menos trabalho”, pois quem quebra as regras precisa estar sempre se esforçando a manter o seu erro ou conduta imoral escondida e que isso gera um esforço e os riscos são inevitáveis, já quem anda “certo” não tem com o que se preocupar.
Ele ainda diz que apesar de ter se maravilhado com a postura e códigos de ética morais de outras culturas, ele não sabe se gostaria de viver em outro país, pois ele disse que “toda sociedade repressiva é boa para o grupo e ruim para o indivíduo” e que “toda sociedade permissiva como a nossa é boa para o indivíduo e ruim para o grupo”, ou seja lá fora também não é as “mil maravilhas” como se diz por aí, e ainda enfatiza que se fossemos colonizados por outros países de 1º mundo bastaria ver como são alguns países que foram colonizados pelos mesmos que em geral estão pior do que nós, pois as pessoas tem o costume de colocar a culpa dos males que enfrentamos no Estado e que esquecemos que também fazemos parte da sociedade e contribuímos para esse fim.
Citou também que a herança deixada pela escravidão nos faz acreditar que trabalho é coisa de escravo, que podemos tratar e julgar pessoas pela raça como inferiores, e que respeitamos regras não por ética e sim por medo de repressão, punição ou medo.
Disse que o brasileiro usa o “jeitinho” para burlar e prorrogar as leis, fazendo o possível para não cumpri-las, desde que não haja enfrentamento, sempre tem o costume de colocar culpa nos outros ou em situações, mas nunca assumem sua parcela de culpa e acha mas fácil arrumar desculpas ao invés de fazer o certo e ter atitude de assumir seus erros.
Finaliza dizendo que cada um tem de ser parte da solução, ser a transformação que se quer ver no mundo, que a transformação como em nós primeiro, que nas pequenas coisas devemos mudar e praticar a ética moral, que talvez não mudaremos o mundo mas pelo menos o lugar onde vivemos e com quem convivemos, já é um bom começo, se cada um fizer a sua parte as coisas podem mudar numa proporção cada vez maior.

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