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ESTAGIO 2 FUNDAMENTAL MENOR[1]

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universidade pitágoras unopar anhanguera 
 pedagogia-licenciatura
egla rodrigues dos santos
RELATÓRIO DO
ESTÁGIO 2 fundamental menor
castanhal
2024
egla rodrigues dos santos
RELATÓRIO DO
ESTÁGIO 2 fundamental menor
Relatório apresentado à universidade Pitágoras unopar ananguera, como requisito parcial para o aproveitamento da disciplina de estágio 2 fundamental menor do curso pedagogia- licenciatura.
casntanhal
2024
SUMÁRIO
1	RELATO DAS LEITURAS OBRIGATÓRIAS	4
2	RELATO DA ANÁLISE DO PROJETO POLÍTICO PEDAGÓGICO (PPP)	5
3	RELATO DA ANÁLISE DO PLANO DE TRABALHO DOCENTE	6
4	RELATO DA ANÁLISE DE MATERIAIS DIDÁTICOS DA ESCOLA	7
5	PROPOSTA DE ATIVIDADE PARA ABORDAGEM DOS TEMAS CONTEMPORÂNEOS TRANSVERSAIS DA BNCC	8
6	RELATO DA ENTREVISTA COM O PROFESSOR REGENTE	9
7	RELATO DE REUNIÃO PEDAGÓGICA OU CONSELHO DE CLASSE	10
8	RELATO DO LEVANTAMENTO DE MATERIAIS DE APOIO ESPECÍFICOS PARA ABORDAGEM DOS TEMAS TRANSVERSAIS CONTEMPORÂNEOS	11
9	RELATO DO PROCESSO DE IMPLANTAÇÃO DA BNCC NA ESCOLA	12
10	RELATO DA ANÁLISE DOS INSTRUMENTOS AVALIATIVOS UTILIZADOS PELO PROFESSOR	13
11	RELATO DA ANÁLISE DA ATUAÇÃO DA EQUIPE PEDAGÓGICA NO ACOMPANHAMENTO DA DISCIPLINA	14
12	RELATO DA OBSERVAÇÃO	15
13	PLANOS DE AULA	16
14	RELATO DA APRESENTAÇÃO DOS PLANOS DE aula AO PROFESSOR	17
15	RELATO DA REGÊNCIA	18
16	RELATO DA ANÁLISE DO REGIMENTO ESCOLAR	19
17	RELATO DAS ENTREVISTAS COM A EQUIPE DIRETIVA	20
18	RELATO DA OBSERVAÇÃO DA ORGANIZAÇÃO E SUPERVISÃO	21
19	ATA DE REUNIÃO PEDAGÓGICA E/OU ADMINISTRATIVA	22
20	RELATO DA OBSERVAÇÃO DA ROTINA DO SUPERVISOR/ORIENTADOR	23
21	PLANO DE AÇÃO	24
22	RELATO DA APRESENTAÇÃO DO PLANO DE AÇÃO À DIREÇÃO ESCOLAR	25
23	VALIDAÇÃO DO RELATÓRIO	26
CONSIDERAÇÕES FINAIS	27
REFERÊNCIAS	28
INTRODUÇÃO
. 
Foi realizado o estágio obrigatório 2 fundamental menor, na Escola Municipal de 1.grau Ana Paula dos Santos e Santos no turno noturno, segunda Etapa do EJA. Com o CNPJ 01.933.782/0001-84, localizada na Rua Adailson Rodrigues da Silva, no bairro Jaderlândia, cidade Castanhal-PA. Responsável legal Alan Valadares Moraes, Vice-diretora Mayara Santos Siqueira. O estágio foi realizado com o intuito de adquirir mais conhecimento prático, possibilitando uma maior vivencia das atividades pedagógicas, facilitando a vida cidadã e do trabalho; foi realizado durante 50 dias úteis iniciando o dia 25 de março de 2024 e prevista para o término o dia 07 de Junho de 2024. Observado pela professora pedagoga Maria Nazaré Rodrigues Dos Reis, com quem tive muitas experiências incríveis, momentos inesquecíveis e conhecimentos para a vida; permitiu que eu tivesse contato com a minha área de atuação que é a Pedagogia, com isso tive uma vasta experiência em sala de aula. É normal alunos com dificuldades, afinal são alunos que por algum motivo não concluíram o ensino fundamental dentro da idade certa, mas com paciência e experiência o profissional consegue fazer a diferença. 
1 RELATO DAS LEITURAS OBRIGATÓRIAS
Será apresentado, neste artigo, relato de experiência acerca da prática docente no Ensino Fundamental, fundamento nas vivências no Estágio Supervisionado nos anos iniciais do Ensino Fundamental. Cada dia que se passa se exige cada vez mais que os professores sejam profissionais qualificados para desempenhar as atividades que forem propostas demandas sociais. Para o exercício da docência a formação inicial é fundamental para trabalhar com questões importantes como a diversidade, inclusão, inserção do uso das tecnologias, desta forma o estágio supervisionado é uma oportunidade de vivenciar o cotidiano escolar, a sala de aula com embasamento teórico e prático. Assim, a partir destas vivências tivemos oportunidade de atrelar a teoria com a prática docente momento no qual o licenciado tem a oportunidade de se avaliar enquanto graduando e avaliar sua prática de saber lidar com as dificuldades que ali perpassam todos os dias. O estágio foi realizado em uma escola pública municipal, no munícipio de Castanhal, com uma turma da 2º etapa, dos anos iniciais do Ensino Fundamental, no primeiro semestre de 2024.
 A disciplina Estágio Supervisionado no Ensino Fundamental possui carga horaria de 150 (cento e cinquenta) horas, sendo divididas em aulas presenciais na Escola Ana Paula Dos Santos e Santos , da qual foi destinadas para discussão e apreciação de textos, troca de experiências com os colegas, as leis que orientam do estágio, contou também com orientações para a apresentação, observação até a regência na escola escolhida. A partir das orientações em sala pode se entender que o estágio é o que Freire (1987) retrata quando faz menções em relacionar a teoria com a prática quando coloca que “Os homens são seres do que fazer é exatamente porque seu fazer é ação e reflexão. É práxis. É transformação do mundo” (Freire, 1987, p. 121) diante de tantos desafios que se encontra a educação atual é de extrema importância pensar numa formação voltada para a ousadia em transformar em querer mudar. Analisar a importância do estágio para a atuação do profissional docente é de grande relevância para formação docente. A Lei de Diretrizes e Bases da Educação Nacional (LDB) 1996, em seu 61º art. inciso II destaca que “a associação entre teorias e práticas, mediante estágios supervisionados”, se faz necessário estudar a teoria e se faz mais necessário ainda colocarmos em prática tudo que em sala foi teoricamente estudado. Desta forma, para o graduando do curso de Pedagogia o estágio supervisionado se trata de um momento que segundo Freire, (1996, p. 26) é: Quando vivemos a autenticidade exigida pela prática, de ensinaraprender participamos de uma experiência total, diretiva, política, ideológica, gnosiológica, pedagógica, estética e ética, em que a boniteza deve achar-se de mão dadas com a decência e com a serenidade. Este estágio nos Anos Iniciais do Ensino Fundamental teve como objetivo geral do estágio supervisionado nos anos iniciais do Ensino Fundamental é entender a importância da prática educacional em sala de aula. E objetivos específicos foram: 
 Discutir o processo de formação docente nos Anos Iniciais do Ensino Fundamental; 
 Sistematizar a proposta de trabalho para o estágio nos anos iniciais; 
 Desenvolver experiências sócio-educativas na unidade escolar – campo de estágio; 
 Discutir como ocorre o processo de organização do trabalho docente. 
2 RELATO DA ANÁLISE DO PROJETO POLÍTICO PEDAGÓGICO (PPP)
O PPP da Escola Municipal Ana Paula Dos Santos e Santos leva em conta a trajetória da sua comunidade escolar, a história e cultura, não só para garantir um percurso formativo de sucesso para as crianças e os estudantes, como também para cumprir o seu compromisso com a sociedade, em prol de uma educação que busca elevação da qualidade formal e política. Para a construção desse documento realizamos encontros coletivos com professores, alunos, Grêmio Estudantil, pais e funcionários, para dialogar sobre o Projeto Político Pedagógico . Levantamos metas e objetivos para serem alcançados de médio a longo prazo, a partir da Visão e Missão da Escola, posteriormente realizamos pesquisa com os alunos em sala de aula, em busca de dados relativos as suas crenças religiosas, taxa de desemprego dos pais e responsáveis, quantitativos de abandonos e retenções nos últimos três anos (2021 a 2024). Consideramos que em resposta ao compromisso das suas missões, a educação deve organizar-se, em torno de quatro aprendizagens fundamentais, que ao longo da vida humana, serão pilares do conhecimento:
Aprender a conhecer, aprender a fazer, aprender a aprender, aprender a ser. Os pilares da educação podem ser compreendidos como:
Aprender a aprender: Esta aprendizagem deve ser encarada como um meio e uma finalidade da vida humana, já que a educação deve ser pensada e planejada para ocorrer em todas as fases da vida. É um meio, porque pretende que cada um aprenda a compreender o mundo que o cerca, pelo menos na medida em que isso lhe é necessáriopara viver dignamente. Finalidade, porque seu fundamento é o prazer de compreender, de conhecer, de descobrir. 
Aprender a fazer: Aprender a conhecer e aprender a fazer estão indissociáveis. No entanto, a segunda aprendizagem está estreitamente ligada à questão da formação profissional. Nas sociedades assalariadas que se desenvolvem a partir do modelo industrial ao longo do século XX, a substituição do trabalho humano pelas máquinas tornou cada vez mais imaterial e acentuou o caráter cognitivo das tarefas. 
Aprender a fazer conduz o ser humano a lidar com situações de emprego, trabalho em equipe, desenvolvimento coorporativo e valores necessários para cada trabalho. 
Aprender a viver: Essencial à vida humana, para a convivência em sociedade interativa. 
Aprender a compreender o próximo, desenvolver percepção, estar pronto para gerenciar crises, participar de projetos comuns. Descobrir que o outro é diferente e saber encarar essas diversidades. Aprender a ser: Desenvolver pensamento crítico, autônomo, criatividade, conhecimentos, o sentido ético e estético perante a sociedade. Não negligenciar o potencial de cada indivíduo, contribuir para o desenvolvimento e formação de juízos e valores do ser autônomo, por que a diversidade de personalidades gera a inovação na sociedade. 
3 RELATO DA ANÁLISE DO PLANO DE TRABALHO DOCENTE
Estatuto do Magistério – Lei Complementar nº 7/76 Art 82: O Professor ou Especialista da Educação tem o dever constante de considerar a relevância social de suas atribuições, cabendo-lhes manter conduta moral, funcional e profissional adequada à dignidade do Magistério, observando as seguintes normas I I - quanto aos deveres: h – Participar no processo de planejamento de atividades relacionadas com a educação para o estabelecimento de ensino em que atuar;
LDB9394/96 Art 13: Os docentes incumbir-se-ão de: 
I - participar da elaboração da proposta pedagógica do estabelecimento de ensino; 
II – elaborar e cumprir plano de trabalho, segundo a proposta pedagógica do estabelecimento de ensino; 
III – zelar pela aprendizagem dos alunos; 
IV – estabelecer estratégias de recuperação para os alunos de menor rendimento; 
V – ministrar os dias letivos e horas-aula estabelecidos, além de participar integralmente dos períodos dedicados ao planejamento, à avaliação e ao desenvolvimento profissional; 
VI – colaborar com as atividades de articulação da escola com as famílias e a comunidade.
Contribuir para o desenvolvimento da proposta pedagógica dos estabelecimentos de ensino em que atuar; 
2) Elaborar planejamento anual de sua disciplina e trabalhar pelo seu cumprimento em consonância com a proposta pedagógica do estabelecimento de ensino, com os princípios norteadores das políticas educacionais da SEMED e com a legislação vigente para a Educação Nacional; Plano de Trabalho Docente • Dimensão conceitual É o documento elaborado por cada professor e, portanto, individual, pois ainda que os conteúdos da PPP sejam os mesmos para os professores da mesma disciplina e da mesma escola, cada professor possui uma maneira de trabalhar. Assim, é no PTD que o professor vai definir a abordagem que fará de determinado conteúdo, como fará, com quais recursos, quando fará e como se dará a verificação da aprendizagem por parte dos alunos. É nele que se registra o que se pensa fazer, como fazer, quando fazer, com que fazer e com quem fazer. Nesse sentido, podese dizer que o PTD é a sistematização das decisões tomadas pelo professor.
Elementos do PTD• Embora não haja um modelo definido de PTD, existem alguns elementos que nele devem ser contemplados, são eles: 
1) Periodicidade 
2) Conteúdos estruturantes, básicos e específicos 
3)Justificativa 
4) Encaminhamentos metodológicos 
5) Recursos didáticos 
6) Avaliação 
7) Referências bibliográficas
Ainda que, didaticamente, esta divisão acima se faça necessária, é importante que o professor consiga perceber a relação intrínseca entre todos os elementos, dando movimento ao plano!
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4 RELATO DA ANÁLISE DE MATERIAIS DIDÁTICOS DA ESCOLA
O material didático é uma importante ferramenta de apoio ao processo de ensino e aprendizagem, por contribuir para a prática docente dentro e fora da sala de aula, apoiando o estudante com propostas que introduzem e ampliam conhecimentos. Para que cumpra seu papel da forma mais eficiente, é fundamental que esteja alinhado aos documentos normativos da Educação Básica brasileira – como a Base Nacional Comum Curricular (BNCC) e as Diretrizes Curriculares Nacionais (DCNs) –, aos referenciais e currículos locais, além do Projeto Político-Pedagógico (PPP) escolar
· Cadernos de brochura 96 folhas
· Caixa de lápis de cor (24 lápis)
· Estojo de canetinhas (12 cores)
· Régua de 30 cm
· Lápis preto
· Caixa de massinha de modelar (SOFT – para atividade de ciências)
· Borrachas de boa qualidade
· Estojo Giz de cera
· Apontador com depósito
· Tesoura sem ponta
· Pasta com elástico fina transparente
· Estojo grande
· Tubos de cola bastão, grande
· Tubos de cola líquida, grande
· Pincéis chato nº 10 e 14
· Caixa de guache (6 cores)
· Avental plástico para pintura
· Plástico para carteira (azul) – ½ metro
· Dicionário Português (para o 2º semestre)
· Material Dourado Simples de EVA
· Calculadora simples para o 1º Semestre
· Pacote de dinheiro sem valor
· 02 – Telas 24X30 cm (enviar quando a professora solicitar)
Ao iniciarmos nossos estudos sobre materiais e equipamentos didáticos é muito importante que você compreenda o contexto pedagógico no qual eles estão inseridos. Em geral, os funcionários manuseiam e até mesmo “consertam” estes equipamentos. Mas está na hora desses materiais, velhos conhecidos de quem convive no ambiente escolar, serem compreendidos em todas as suas dimensões. Quem não conhece o quadro de giz, o mimeógrafo, as copiadoras e impressoras, os livros, didáticos e paradidáticos? Esses materiais e equipamentos, alguns mais prosaicos, como as carteiras da sala de aula e outros usados em nossas escolas, dependendo de sua concepção, de suas especificações, podem ser e podem não ser didáticos, podem ser ou não ser educativos
Os tipos de materiais didáticos, com base na Classificação Brasileira dos Recursos Audiovisuais, incluem:
· Recursos visuais: livros, álbuns, cartazes, exposição, fotografias, gravuras, mapas, gráficos, flanelógrafo, modelos, mural, museus, objetos, quadros, transparências, entre outros.
· Recursos auditivos: aparelho de som, discos, fitas cassete, CD, rádio, CD-ROM;
· Recursos audiovisuais: filmes, cinema, televisão, videocassete, DVD, computador, tablets, celulares, softwares e aplicativos.
Os materiais didáticos mais utilizados na educação brasileira, de acordo com o MEC, são:
· livros, álbum seriado, jornais, revistas, folders, cartazes, textos, mapas;
· desenhos, gravuras, gráficos, maquetes, ilustrações, histórias em quadrinhos;
· computadores, datashow, filmes, retroprojetor, slides, quadro, mural, modelos.
· 
5 PROPOSTA DE ATIVIDADE PARA ABORDAGEM DOS TEMAS CONTEMPORÂNEOS TRANSVERSAIS DA BNCC
A abordagem da contemporaneidade é uma busca pela melhoria da aprendizagem. Ao contextualizar o que é ensinado em sala de aula juntamente com os temas contemporâneos, espera-se aumentar o interesse dos estudantes durante o processo e despertar a relevância desses temas no seu desenvolvimento como cidadão. O maior objetivo dessa abordagem é que o estudante conclua a sua educação formal reconhecendo e aprendendo sobre os temas que são relevantes para sua atuação na sociedade 
	1-MATERIAIS DE APOIO
	(SIM)
	(NÃO)
	
	MEIO AMBIENTE
	(SIM)
	
	EDUCAÇÃO AMBIENTAL
	ECONOMIA
	(SIM)
	
	HISTÓRIA DE ECONOMIA
	SAÚDE
	(SIM)
	
	PSE, COMPONENTES E SAÚDE
	CIDADANIA E CIVISMO
	(SIM)
	
	FORMAÇÃO CIDADÃ
	MULTICULTURALISMO
	(SIM)
	
	PASSAPORTE CIDADÃO DO MUNDO
	CIÊNCIA E TECNOLOGIA
	(SIM)
	
	PROGRAMAS E APLICATIVOS
	2-EQUIPE MULTIDISCIPLINAR
	SIM
	NÃO 
	
	EXISTE NA ESCOLA?
	(SIM)
	
	PROFISSIONAIS QUALIFICADOS
	INTEGRANTES
	40
	
	
	ATRIBUIÇÕES
	40
	
	
6 RELATODA ENTREVISTA COM O PROFESSOR REGENTE
A professora Nazaré Rodrigues Dos Reis, pedagoga competente veio de uma família humilde, com isso enfrentando vários obstáculos financeiros, mas com muita luta conseguiu se formar em pedagogia. Atualmente com 25 anos de profissão se sente uma verdadeira guerreira que venceu na vida.
Durante as observações foi possível verificar as práticas pedagógicas da regente frente às diferenças dos alunos em sala. Em alguns momentos ela propunha atividades adaptadas e lúdicas para o estímulo da criatividade, exploração de habilidades, limites, potencialidades, a fim de trabalhar com as dificuldades de cada um. Como forma de reconhecimento das diferenças dos jovens e adultos , a docente utilizava estratégias para se aproximar deles, ou ainda, para entender seus sentimentos. A participante evidencia: Eu tento trabalhar muito com o olhar humano e tratando de forma concreta as dificuldades de cada um, aquele atendimento próximo mesmo. Eu faço dinâmicas pra poder entender os sentimentos deles, eu procuro saber o contexto e a história de cada um, vasculho, pesquiso na secretaria, em 34 documentos, nas próprias crianças e falando com as famílias, assim eu sei o contexto histórico de cada um deles (Dados da pesquisa – Entrevista com a docente, 2024). Pode-se observar o interesse da professora em conhecer a história de cada adulto por diferentes vias: documentos, conversas informais com os alunos e com as famílias. O conhecimento do contexto dos alunos e das suas vivências parece instrumentalizar sua atuação profissional e o estabelecimento de vínculos afetivos. Ao ser questionada sobre os principais desafios da prática pedagógica, a professora relata que as famílias estão adoecidas e por esse motivo, acabam transferindo a responsabilidade da educação dos jovens para a escola. Os principais desafios na prática pedagógica com o meu olhar, vejo famílias adoecidas, famílias que transferiram o papel de educar dos filhos transferiram para a escola. Elas transferiram tudo, os requisitos mais básicos dos jovens eles transmitiram para os professores e isso acaba nos adoecendo, porque a gente não tem esse papel, mas a gente acaba tendo que exercer e o sistema também. Vai uma série de coisas, falta de recursos na escola, recursos materiais e tantas coisas que limitam a gente e que ficamos limitadas de fazer. (Dados da pesquisa – Entrevista com a docente, 2024) A docente demonstra uma sensibilidade pedagógica e um olhar humanizado na educação. Ela acredita no ensino que se preocupa com o outro, com suas singularidades, potencialidades e na capacidade de cada educando. “É necessário que tenhamos um olhar abrangente ao estar de frente com outro ser humano, não focar nas limitações, mas dar condições de possibilidades para outras formas de educação
Esta pesquisa teve como objetivo geral compreender as percepções sobre o “outro” na prática pedagógica, tendo como referência as experiências vivenciadas no estágio curricular do curso de Pedagogia. Partindo deste propósito e, após a análise de dados, chegamos aos resultados da investigação que apontam que as práticas pedagógicas realizadas pela educadora eram mediadas por atitudes sensíveis, pelo olhar humanizado, pela alteridade e pelo respeito às diferenças. Durante a análise de dados ficou evidente que as experiências da trajetória de vida da professora regente influenciaram em sua formação como pedagoga e também na sua percepção sobre a importância de reconhecer as diferenças e da prática da alteridade em seu fazer pedagógico
O estudo trouxe contribuições a respeito do valor de um ensino humanizador, uma vez que percebeu-se o desenvolvimento em relação à autoestima, criatividade, autoconceito e, principalmente, confiança. Se o aluno não confia e acredita em seu potencial, a desmotivação pode ser decorrente durante seu processo de aprendizado. A interação, a participação e a sensibilidade da professora são de extrema importância para o avanço de cada educando, tornando assim uma 36 aprendizagem mais significativa e um ensino que trabalhe com as diferenças e singularidades de cada indivíduo.
7 RELATO DE REUNIÃO PEDAGÓGICA OU CONSELHO DE CLASSE
O Conselho de Classe, torna-se um espaço de reflexão pedagógica em que os pais, alunos e professores, demais envolvidos no processo pedagógico situam-se conscientemente no processo servindo para reorientar a ação pedagógica a partir de fatos apresentados e metas traçadas no Projeto Político Pedagógico. Não está nas possibilidades da escola mudar as características devida dos alunos ou de suas famílias, mas, a escola pode e deve mudar as formas e condições do serviço prestado conforme as características dos alunos. (PENIN, 1992, p.90) Dentre as funções da escola, cabe desenvolver um processo de inovação. É necessário que compreenda se a modificação atual através de uma educação reflexiva e participativa, em que a observação, reflexão, ação, possam transformar a estruturação do Conselho de Classe hoje apresentado nas escolas. Neste sentido, para atender à função social, a escola utiliza-se desta modalidade de Conselho de Classe, em que se constatam de forma comum as dificuldades no desenvolvimento do processo ensino-aprendizagem, no qual, através do diálogo, as pessoas se auxiliam para agir de forma coerente e inovadora, construindo coletivamente soluções, visando a alcançar maior sucesso educacional e consequente transformação dos envolvidos no processo. O trabalho educativo tem se mostrado difícil, quando deseja mostra balhar numa perspectiva de transformação. Uma educação voltada para uma ação reflexiva para a educação, destacando o Conselho de Classe Participativo, como estratégia para uma maior qualidade no processo educacional, abrindo-se espaços para que o diálogo em relação à aprendizagem aconteça entre os envolvidos e responsáveis. De acordo com Dalben:[...]o conselho de classe, como instancia na organização do trabalho escolar, tem uma razão de ser analisada à luz de suas origens. Tem-se como pressuposto que houve um processo histórico do qual resultou o tipo de relação atual, com base no qual os elementos dessa organização tem-se articulado. Portanto,orepensaraorganizaçãodotrabalhoescolarécondiçãoprincipal para a análise dos problemas vivenciados no interior da escola, que coletivamente se buscar á alternativas para que conduzam ao sucesso do aluno no ensino aprendizagem [...] (DALBEN; 2004 p.21).Nesse sentido, no âmbito escolar, os Conselhos de Classe são importantes estratégias, busca de alternativas para a superação dos problemas pedagógicos, comunitários e administrativos da escola com a participação de todos os envolvidos no processo ensino aprendizagem, construindo juntos propostas que permitam, a todos, agirem em conjunto, primando por uma mudança educacional .Para Sant Ana(1995:p.87-88):O Conselho de Classe é a atividade que reúne um grupo de professores da mesma série, visando em conjunto chegar a um conhecimento mais sistemático da turma, bem como acompanhar e avaliar o aluno individualmente, através de reuniões periódicas. A avaliação escolar e os Conselhos de Classe são elementos para a imprescindível mudança na luta pela democratização do espaço escolar. Precisamos de uma escola comprometida com os reais interesses da população, ou seja, que promova seu reconhecimento, valorização e conhecimento mútuo, o compromisso com a aprendizagem, o respeito às diferenças individuais, fortalecendo a igualdade de direitos e de condições à justiça, à liberdade, ao diálogo e, portanto, à democracia. Cremos que uma escola engajada na comunidade oportunizará a formação de um sujeito crítico e consciente para enfrentar os desafios que a vida lhe apresentará, contribuindo para a construção de um novo conhecimento, repensando a prática institucionalizada, como dever de contribuir para um ensino de qualidade. A transformação da educação escolar só será realizada por sujeitos auto reflexivos, esclarecidos e conscientes do seu papel social. Deste modo, refletindo sobre a validade dos atuais Conselhos deClasses, contribuiremos para que esse momento seja transformado, via investigação /dialógica como objetivo de atender à função social a que se destina a escola.
8 RELATO DO LEVANTAMENTO DE MATERIAIS DE APOIO ESPECÍFICOS PARA ABORDAGEM DOS TEMAS TRANSVERSAIS CONTEMPORÂNEOS
De acordo com o Ministério da Educação, que consta nos Parâmetros 
Curriculares Nacionais, a aplicação dos temas transversais Contemporâneos é
obrigatória. Esses temas são formados por valores e conceitos básicos de
democracia e cidadania e seguem questões necessárias para a sociedade
contemporânea.
Os assuntos como ética, saúde, meio ambiente, orientação sexual, trabalho e
consumo e a pluralidade cultural, economia, cidadania e civismo, são apenas
alguns dos assuntos relacionados diretamente com a sociedade. Esses temas
são de extrema importância já na educação infantil que faz parte dos primeiros
anos de vida da criança.
O uso de bons hábitos, regras dentro e fora de sala de aula, alimentação
saudável, cuidado com o meio ambiente, higiene, saúde, a importância do
respeito as culturas e etnias e também não podemos esquecer o uso das redes
sociais com responsabilidade são os principais temas abordados e trabalhados.
Esses e tantos outros assuntos que estimulam a aprendizagem e colaboram
para a formação dos alunos em seres melhores e mais conscientes estão
presentes nos planos de aula do Cmei. Essas atividades interdisciplinares,
estão relacionadas diretamente com o aluno e as famílias envolvidadas, por
isso são assuntos de alta relevância para a formação social do aluno. 
A instituição aborda esse conteúdo didático no dia a dia, porém, o
estabelecimento educacional não conta com uma equipe multiciplinar de apoio.
Os professores desenvolvem atividades com materiais que se encontram
disponíveis na própria Escola. O corpo docente procura diversificar essas
atividades incluindo em seu plano de aula, passeios e visitas investigativas
para que os alunos ficam de frente com a realidade desses temas tão presente
na vida de cada um.
A Coordenadora apontou para o fato de que tais temas são de suma
importância não somente para o processo cognitivo dos alunos, como também
para uma aprendizagem que venha agregar e impactar na vida futura deles
como cidadão que cumpre seu dever e que exige o que é seu por direito.
e é uma busca pela melhoria da aprendizagem. Ao contextualizar o que é ensinado em sala de aula juntamente com os temas contemporâneos, espera-se aumentar o interesse dos estudantes durante o processo e despertar a relevância desses temas no seu desenvolvimento como cidadão. O maior objetivo dessa abordagem é que o estudante conclua a sua educação formal reconhecendo e aprendendo sobre os temas que são relevantes para sua atuação na sociedade. Assim, espera-se que a abordagem dos Temas Contemporâneos Transversais (TCTs) permita ao estudante compreender questões diversas, tais como cuidar do planeta, a partir do território em que vive; administrar o seu dinheiro; cuidar de sua saúde; usar as novas tecnologias digitais; entender e respeitar aqueles que são diferentes e quais são seus direitos e deveres como cidadão, contribuindo para a formação integral do estudante como ser humano, sendo essa uma das funções sociais da escola. Já a transversalidade é um princípio que desencadeia metodologias modificadoras da prática pedagógica, integrando diversos conhecimentos e ultrapassando uma concepção fragmentada, em direção a uma visão sistêmica. Os TCTs não são de domínio exclusivo de um componente curricular, mas perpassam a todos de forma transversal e integradora. A Base Nacional Comum Curricular destaca a importância dos TCTs quando diz que é dever dos sistemas de ensino e escolas: Por fim, cabe aos sistemas e redes de ensino. Assim como as escolas, em suas respectivas esferas de autonomia e competência, incorporar aos currículos e às propostas pedagógicas a abordagem de temas contemporâneos que afetam a vida humana em escala local, regional e global, preferencialmente de forma transversal e integradora. (BRASIL, 2017, p. 19). (Grifo nosso).
Nesse sentido, os Temas Contemporâneos Transversais (TCTs) têm a condição de explicitar a ligação entre os diferentes componentes curriculares de forma integrada, bem como de fazer sua conexão com situações vivenciadas pelos estudantes em suas realidades, contribuindo para trazer contexto e contemporaneidade aos objetos do conhecimento descritos na Base Nacional Comum Curricular (BNCC). Dentre os vários pesquisadores que investigam e discorrem sobre a relevância e responsabilidade da educação, parece ser consenso que, para atingir seus objetivos e finalidades há que se adotar uma postura que considere o contexto escolar, o contexto social, a diversidade e o diálogo. Os TCTs na BNCC também visam cumprir a legislação que versa sobre a Educação Básica, garantindo aos estudantes os direitos de aprendizagem, pelo acesso a conhecimentos que possibilitem a formação para o trabalho, para a cidadania e para a democracia e que sejam respeitadas as características regionais e locais, da cultura, da economia e da população que frequentam a escola. Os Temas Contemporâneos Transversais, ou TCTs, estão dispostos em seis macroáreas temáticas, conforme a figura abaixo e são articulados pela Coordenação-Geral de Educação Ambiental e Temas Transversais da Educação Básica, no Ministério da Educação:
9 RELATO DO PROCESSO DE IMPLANTAÇÃO DA BNCC NA ESCOLA
A Base Nacional Comum Curricular (BNCC) é um documento que define as aprendizagens essenciais a serem trabalhadas nas escolas brasileiras de toda a Educação Básica, da Educação Infantil até o Ensino Médio. Ela tem como objetivo garantir o direito à aprendizagem e o desenvolvimento pleno de todos os estudantes. Por isso, é um documento importante para promover a igualdade no sistema educacional, colaborando para a formação integral e para a construção de uma sociedade mais justa, democrática e inclusiva.
Ao ter como objetivo nortear os currículos escolares a partir dessas perspectivas, a BNCC coloca em prática o que está previsto no artigo nove da Lei de Diretrizes e Bases da Educação (LDB) de 1996.
Segundo a LDB, cabe ao Governo Federal “estabelecer, em colaboração com os Estados, o Distrito Federal e os Municípios, competências e diretrizes para a Educação Infantil, o Ensino Fundamental e o Ensino Médio, que nortearão os currículos e seus conteúdos mínimos, de modo a assegurar formação básica comum”.
A Base Nacional Comum Curricular (BNCC) começou a ser elaborada em 2015, a partir de uma análise aprofundada dos currículos brasileiros realizada por 116 especialistas indicados por secretarias de educação e universidades. Neste período, começou um longo processo de mobilização nacional em torno da elaboração da BNCC.
Nos anos de 2015 e 2016, consultas públicas foram realizadas para ampliar a participação da população na construção da BNCC. A iniciativa fez com que mais de 12 milhões de contribuições – a maioria feita por professores – fossem enviadas ao Ministério da Educação (MEC).
Em 2017, considerando as versões anteriores do documento, o MEC concluiu a sistematização das contribuições e encaminhou uma terceira e última versão do texto ao Conselho Nacional de Educação (CNE), responsável por regulamentar o sistema nacional de educação e orientar a implementação da BNCC. O CNE ainda promoveu audiências públicas, que tiveram caráter consultivo, e resultaram em 235 documentos com contribuições e 283 manifestações orais.
No final 2017, o texto introdutório da BNCC, e as partes referentes à Educação Infantil e ao Ensino Fundamental, foi aprovado pelo CNE e oficializado pelo MEC. O currículo do Ensino Médio foi aprovado em 2018.
Sendo assim, a oficialização da BNCC estabeleceu para os sistemas e redes de ensino do país o desafio de implementar o documento curricular até o início de 2020. Após 2020, as redes de ensino têm o desafio de implementar e avaliaros currículos estabelecidos e as 10 competências gerais da BNCC.
Currículo escolar é um texto que reflete o que será ensinado em uma escola ou rede de ensino. Ele pode abranger desde os planos de aula usados pelos professores até a visão de educadores e da comunidade escolar sobre aspectos políticos e sociais que se relacionam com a educação das crianças e jovens.
Segundo documento do MEC,  “Currículo, Conhecimento e Cultura”, os debates para a criação de um currículo “incorporam, com maior ou menor ênfase, discussões sobre os conhecimentos escolares, sobre os procedimentos e as relações sociais que conformam o cenário em que os conhecimentos se ensinam e se aprendem”.
Atualmente, os debates sobre currículo envolvem a discussão sobre relações de poder de diversos atores, uma vez que sua elaboração está relacionada a escolhas e alguns conteúdos a serem, ou não, incluídos no documento. Nesse sentido, questões sociais e de identidade que promovam a equidade precisam ser tratadas como prioritárias nas propostas curriculares.
BNCC E CURRÍCULO
A Base Nacional Comum Curricular (BNCC) não é um currículo, mas sim um orientador curricular. Sendo assim, cabe às redes de ensino elaborarem seus currículos a partir dos critérios definidos pela BNCC e também pelo Regime de Colaboração entre cidades e estados.  Segundo o documento ressalta, “nesse sentido, espera-se que a BNCC ajude a superar a fragmentação das políticas educacionais, enseje o fortalecimento do regime de colaboração entre as três esferas de governo e seja balizadora da qualidade da educação”.
Com isso, para além de orientarem práticas pedagógicas a serem adaptadas  de acordo com a realidade de cada escola, os currículos estaduais e municipais funcionam como ferramenta de implementação e acompanhamento de políticas públicas educacionais.
Introdução curricular
Consiste na apresentação do documento, que traz itens como seus princípios gerais, visão de educação e estudante que se quer formar.
Campos de experiência do currículo (Educação Infantil)
Consiste na apresentação de recursos materiais, equipamentos e organização de tempos e espaços de ensino e aprendizagem.
Áreas do conhecimento (Ensino Fundamental e Ensino Médio)
Diz respeito à apresentação de pressupostos teórico-metodológicos, da organização curricular dos componentes de cada etapa do ensino, dos seus objetivos de aprendizagem, da organização dos objetos de conhecimento e habilidades e da concepção de avaliação.
Referências bibliográficas
Diz respeito à apresentação das referências (livros, artigos, documentos, filmes) utilizadas para a construção do currículo.
COM QUEM ELABORAR O CURRÍCULO ESCOLAR
A elaboração do currículo escolar pode acontecer de modo mais ou menos participativo. Geralmente, professores e gestores são consultados durante a elaboração do documento, e os estudantes também podem ser escutados como pessoas ativas nesse processo.
10 RELATO DA ANÁLISE DOS INSTRUMENTOS AVALIATIVOS UTILIZADOS PELO PROFESSOR
Entender os processos de aprendizagem e o desenvolvimento de todo estudante é fundamental para qualificar as práticas de sala de aula e atender as necessidades reais apresentadas por cada um, principalmente no contexto atual, pós período de escolas fechadas e ensino remoto ou híbrido. A coleção Avaliação Formativa se insere nesta conjuntura e visa contribuir para o entendimento da avaliação formativa como uma importante metodologia que, ao ser utilizada em sala de aula, contribui para os processos de aprendizagem.
Para que a escola tenha êxito no desenvolvimento pleno das crianças e jovens, sem deixar ninguém para trás, é necessário o avanço no atendimento às necessidades mais individualizadas, de seus processos de aprendizagem, desafios e identificação de progressos. Mas como trabalhar nessa direção em uma sala com 40 estudantes com conhecimentos, ritmos, problemáticas e contextos tão diversos? Essa pergunta é um tanto complexa para ser respondida em um texto e seria um tanto reducionista se tivesse essa pretensão diante da diversidade da educação brasileira.
Realizar avaliação formativa em sala de aula demanda mudanças de práticas dos professores no sentido de ampliarem sua função de ativadores da aprendizagem, serem exemplos de aprendizes junto aos estudantes, atuar de forma cooperativa e crítica, ser flexível, aberto para receber e proporcionar feedbacks que promovam o desenvolvimento do aluno. Por parte dos estudantes, é necessária uma mudança de postura para que sejam mais participativos e ativos diante da própria aprendizagem e dos pares, colaborativos e corresponsáveis pelo avanço do grupo. A gestão escolar, por sua vez, tem papel essencial na construção desse olhar sobre os processos de aprendizagem, mas mudanças na cultura escolar não são simples nem rápidas. 
O que é avaliar? Para quê avaliar? O texto De volta ao básico: definições e processos de avaliação, de Madalena Taras, contextualiza o sentido de avaliar e analisa criticamente alguns conceitos de avaliação. Perpassando por questões éticas sobre função e processo de avaliação a autora apresenta como a avaliação somativa (focada nos resultados) e formativa (focada no processo de aprendizagem) possuem funções complementares para um mesmo fim: auxiliar o desenvolvimento dos alunos. Esse texto demonstra a possibilidade de realização de uma avaliação formativa a partir do uso dos resultados da avaliação somativa. No entanto, as referências seguintes apresentam outra perspectiva: de que a avaliação formativa depende do planejamento de situações de aprendizagem amplas, desafiadoras e com metodologias de avaliação que permitam a reflexão e o avanço do estudante no processo.
O vídeo Avaliação formativa, de Cesar Nunes, trata de como a avaliação formativa pode assessorar os estudantes e gerar impacto na aprendizagem. Segundo o autor, essa avaliação permite um olhar cuidadoso e personalizado para cada aluno, no entanto, não é uma prática simples e isolada. Segundo o autor, os elementos para uma boa avaliação formativa são:
- Propiciar uma atividade aberta, provocativa e desafiadora, que permite o desenvolvimento do estudante e seu protagonismo;
- Deixar claro o que é esperado que seja desenvolvido pelos estudantes e qual a qualidade esperada, realizando diálogos e reflexões coletivas ou individuais ao longo do processo;
- Promover feedbacks construtivos que podem ser feitos pelo professor e/ou pelos pares. Um feedback construtivo parte da compreensão do contexto e de como o aluno pensa/pensou,valoriza o que está bom e apresenta sugestões e críticas positivas sobre o que pode ser melhorado em uma próxima vez;
- O quarto elemento é a autoavaliação. Por meio de reflexões o estudante poderá identificar seus avanços, aquilo que precisa avançar, o que poderia fazer diferente etc. Essa consciência faz parte da autoregulação da aprendizagem e leva ao desenvolvimento da autonomia intelectual.
Já o texto Trabalhando por dentro da caixa preta: avaliação para a aprendizagem na sala de aula de Paul Black et al, conta sobre os resultados de um projeto realizado com professores no intuito de ajudá-los a mudarem suas práticas e os estudantes a mudarem seu comportamento para que todos se tornassem mais ativos e compartilhassem a responsabilidade pelo processo de aprendizagem. 
  
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11 RELATO DA ANÁLISE DA ATUAÇÃO DA EQUIPE PEDAGÓGICA NO ACOMPANHAMENTO DA DISCIPLINA
Para realizar o acompanhamento pedagógico da melhor forma, os professores e coordenadores de ensino podem utilizar da tecnologia para registrar tudo o que acontece no cotidiano da escola. Por meio de anotações e registros, é possível perceber casos de alunos que precisam de auxílio com mais urgência. O importante é que o processo seja prático e ágil, pois assim a instituição educativa pode agir de forma mais eficiente sobre os problemas. 
Por meio do levantamento de índices, o diretor pode dar feedbacks para os pais dos alunos e aproximar cada vez mais as famílias da formação pedagógica e disponibilizar informaçõesmais precisas sobre as necessidades de cada estudante. Uma das principais funções do acompanhamento pedagógico é buscar os motivos da insegurança das crianças. Assim, os professores devem buscar por soluções que ajudem os alunos a amenizar seus pontos de fragilidade. Nesse sentido, é importante que a escola treine e invista na qualificação dos educadores para que consigam atender de forma cada vez mais individualizada e personalizada às demandas de aprendizagem. 
 Para isso, o aconselhável é que exista uma parceria entre pedagogos, professores e coordenadores para que a rede de apoio realmente funcione da melhor forma. Com as ferramentas adequadas, é possível aprimorar as estratégias e beneficiar tanto os estudantes quanto a atuação dos agentes escolares. 
 As ações do acompanhamento pedagógico devem ser elaboradas a partir da aplicação de metodologias e abordagens que sejam, de fato, significativas para a mudança da realidade dos alunos. Com isso, será possível auxiliar os estudantes em suas demandas e fazer a diferença no desempenho escolar de maneira positiva e eficaz
O Conselho de Classe e a Equipe Pedagógica são órgãos colegiados de gestão e dentro da organização do trabalho pedagógico se configura como espaço de análise da sua prática, frente aos resultados obtidos nas seções do Conselho de Classe ao longo do ano letivo. E de forma coletiva devemos propor ações de intervenções na busca de melhorias na aprendizagem dos alunos e da prática docente. Entretanto essa não tem sido a prática na maioria das escolas, precisando se rever e organizar o trabalho pedagógico, concretizando a relação aluno professor, de forma educativa e didática, não apenas como um momento de aprovação ou reprovação, considerando muitas vezes, práticas fragmentadas do trabalho pedagógico, porque durante o momento da discussão muitas são as análises feitas sobre as turmas e sobre o desempenho acadêmico dos alunos. Aprender na escola significa elaborar uma representação pessoal deste conteúdo, aproximando-se do mesmo com a finalidade de torná-lo próprio e, assim transformá-lo. Não se trata de uma apropriação do nada, mas a partir de experiências, interesses e conhecimentos prévios que possam dar sentido a essa apropriação, com a intencionalidade de modificar o conhecimento que já se possuía revê-lo e interpretá-lo de forma peculiar e apropriando-se do mesmo. Tornando-se necessário rever os conceitos e as concepções na práxis, para que planejamento e avaliação seja uma troca de experiência e haja maior interação entre aluno e professor, na busca do bem comum.
Para que planejamento e avaliação se tornem um processo único, há necessidade de definição dos objetivos, escolha de conteúdos pertinentes e atualizados, seleção de estratégias viáveis e eficazes, a determinação de critérios capazes de embasar soluções contínuas e válidas no processo ensinoaprendizagem. A Equipe Pedagógica precisa participar deste processo de tomada de decisões, durante o ano letivo, tendo como função subsidiar os professores, assessorar e colaborar no processo de ensino aprendizagem, propiciando momentos de debates e discussões. Contudo, apesar deste potencial e da minha experiência dentro da Equipe Pedagógica vem se constatando alguns problemas que desembocam e se revelam no Conselho de Classe, principalmente ao final do ano letivo, onde se evidenciam os resultados e são formuladas propostas para a superação dos problemas de aprendizagem, na busca de soluções e alternativas para as dificuldades que aparecem. Realimenta-se o planejamento, porém no próximo Conselho de Classe, novamente, os mesmos alunos apresentam os mesmos problemas como se os indicadores de resultados do Conselho de Classe anterior e suas decisões não tivessem subsidiado a condução do planejamento.
12 RELATO DA OBSERVAÇÃO
Foi possível observar a turma A da professora Nazaré, na sala 2 do turno noturno, na escola Ana Paula dos Santos e Santos as dúvidas dos alunos e a competência da docente, ao observar que os alunos tem uma certa dificuldade em aprender, a professora com muita paciência e competência explica o assunto de uma forma mais compreensiva e dedicada, com isso o aluno se interessa mais fazendo perguntas e focando no aprendizado. 
Para que planejamento e avaliação se tornem um processo único, há necessidade de definição dos objetivos, escolha de conteúdos pertinentes e atualizados, seleção de estratégias viáveis e eficazes, a determinação de critérios capazes de embasar soluções contínuas e válidas no processo ensino aprendizagem. A Equipe Pedagógica precisa participar deste processo de tomada de decisões, durante o ano letivo, tendo como função subsidiar os professores, assessorar e colaborar no processo de ensino aprendizagem, propiciando momentos de debates e discussões. Contudo, apesar deste potencial e da minha experiência dentro da Equipe Pedagógica vem se constatando alguns problemas que desembocam e se revelam no Conselho de Classe, principalmente ao final do ano letivo, onde se evidenciam os resultados e são formuladas propostas para a superação dos problemas de aprendizagem, na busca de soluções e alternativas para as dificuldades que aparecem. Realimenta-se o planejamento, porém no próximo Conselho de Classe, novamente, os mesmos alunos apresentam os mesmos problemas como se os indicadores de resultados do Conselho de Classe anterior e suas decisões não tivessem subsidiado a condução do planejamento.
13 PLANOS DE AULA
	 PLANO DE AULA
		ESCOLA
	ANA PAULA DOS SANTOS E SANTOS
	PROFESSOR REGENTE
	MARIA NAZARÉ RODRIGUES DOS REIS
	PROFESSOR ESTAGIÁRIO
	EGLA RODRIGUES DOS SANTOS
	DISCIPLINA
	MATEMATICA
	SÉRIE
	EJA 2 ETAPA
	TURMA 
	A
	PERÍODO 
	NOTURNO
	CONTEÚDO 
	ADIÇÃO E SUBTRAÇÃO DE NUMÉROS NATURAIS
	OBJETIVO
	INTERPRETAR E REOLVER SITUAÇÕES PROBLEMAS ENVOLVENDO A DIÇÃO E SUBTRAÇAO DE NÚMEROS NATURAIS
	METODOLOGIA
	COMPREENDER A RELAÇAO DE EQUIVALÊNCIA ENTRE AS OPERAÇÕES DE ADIÇÃO E SUBTRAÇÃO
	RECURSOS
	LIVROS, LOUSA, MARCADOR
	AVALIAÇÃO 
	A HABILIDADE EFO3MAO3 CONSISTE EM CONSTRUIR E UTILIZAR FATOS BÁSICOS DA ADIÇAO E DA SUBTRAÇAO PARA O CÁLCULO MENTAL
	REFERÊNCIA
	LIVRO DE MATEMÁTICA EJA EDUCAÇÃO DE JOVENS E ADULTOS
	
	 PLANO DE AULA
		ESCOLA
	ANA PAULA DOS SANTOS E SANTOS
	PROFESSOR REGENTE
	MARIA NAZARÉ RODRIGUES DOS REIS
	PROFESSOR ESTAGIÁRIO
	EGLA RODRIGUES DOS SANTOS
	DISCIPLINA
	MATEMATICA
	SÉRIE
	EJA 2 ETAPA
	TURMA 
	A
	PERÍODO 
	NOTURNO
	CONTEÚDO 
	UNIDADE, DEZENA E CENTENA
	OBJETIVO
	ESTABELECER RELAÇÃO ENTRE UNIDADE,DEZENA E CENTENA
	METODOLOGIA
	
	RECURSOS
	LIVRO, LOUSA E MARCADOR
	AVALIAÇÃO 
	EFO3MAO2 IDENTIFICAR CARACTERÍSTICAS DE NUMERAÇÃO DECIMA
	REFERÊNCIA
	LIVRO DE MATEMÁTICA EJA EDUCÇÃO DE JOVENS E ADULTOS
	 PLANO DE AULA
		ESCOLA
	ANA PAULA DOS SANTOS E SANTOS
	PROFESSOR REGENTE
	MARIA NAZARÉ RODRIGUES DOS REIS
	PROFESSOR ESTAGIÁRIO
	EGLA RODRIGUES DOS SANTOS
	DISCIPLINA
	LÍNGUA PORTUGUESA
	SÉRIE
	EJA 2 ETAPA
	TURMA 
	A
	PERÍODO 
	NOTURNO
	CONTEÚDO 
	NOME E PRONOME 
	OBJETIVO
	DESENVOLVER O RECIOCÍNIO LÓGICO, DIRECIONADO PARA O ESTUDO DOS NOMES E PRONOMES
	METODOLOGIA
	RECONHECER A FUNÇÃO DOS PRONOMES PARA A CONSTRUÇÃO DE SENTIDOS NAS DIFERENTES SITUAÇÕES COMUNICATIVAS
	RECURSOS
	QUADRO E PINCEL
	AVALIAÇÃO 
	EF35LP14 IDENTIFICAR EM TEXTOS E USAR NA PRODUÇÃO TEXTUAL PRONOMES.
	REFERÊNCIA
	Galves, Charlotte 2001. Ensaios sobre as gramáticas. Campinas: Editora da UNICAMP.
	 PLANO DE AULA
		ESCOLA
	ANA PAULA DOS SANTOS E SANTOS
	PROFESSOR REGENTE
	MARIA NAZARÉ RODRIGUES DOS REIS
	PROFESSOR ESTAGIÁRIO
	EGLA RODRIGUES DOS SANTOS
	DISCIPLINA
	LÍNGUA PORTUGUESA
	SÉRIE
	EJA 2 ETAPA
	TURMA 
	A
	PERÍODO 
	NOTURNO
	CONTEÚDO 
	SINAIS DE PONTUAÇÃO E ORTOGRAFIA
	OBJETIVO
	PERCEBER QUE UMA FRASE PODE SER LIDACOM DIVERSA ENTONAÇÃO DEPENDENDO DO SINAL DE PONTUAÇÃO
	METODOLOGIA
	ORGANIZAR INFORMAÇÕES REPRESENTADAS EM DIFERENTES FORMAS DE CONHECIMENTOS
	RECURSOS
	LIVROS, SITES, NOTBOOK, LOUSA E PINCEL
	AVALIAÇÃO 
	 IDENTIFICAR A PRESENÇA DOS PONTOS ESTUDADOS, PONTO FINA, VÍRGULA, DOIS PONTOS, INTERROGAÇÃO,EXCLAMAÇÃO, RETICÊNCIAS E ASPAS
	REFERÊNCIA
	. A pontuação e a constituição de sentidos: um estudo sob o viés bakhtiniano. Taubaté, 2009. Dissertação (Mestrado em Linguística Aplicada). Programa de Pós-Graduação em Linguística Aplicada, Universidade de Taubaté. USHER, Robin; EDWARDS, Richard. 
	 PLANO DE AULA
		ESCOLA
	ANA PAULA DOS SANTOS E SANTOS
	PROFESSOR REGENTE
	MARIA NAZARÉ RODRIGUES DOS REIS
	PROFESSOR ESTAGIÁRIO
	EGLA RODRIGUES DOS SANTOS
	DISCIPLINA
	EDUCAÇÃO FÍSICA
	SÉRIE
	EJA 2 ETAPA
	TURMA 
	A
	PERÍODO 
	NOTURNO
	CONTEÚDO 
	ATLETISMO
	OBJETIVO
	No desenvolvimento deste plano, propõe-se que os estudantes experimentem os elementos comuns dos esportes de marca que envolvem as habilidades motoras, correr, saltar, arremessar e lançar, e as capacidades físicas velocidade e potência muscular, no contexto dos esportes de marca.
	METODOLOGIA
	· Vivenciar as habilidades motoras de correr, saltar, lançar e arremessar e as capacidades físicas exigidas na experimentação de diferentes modalidades dos esportes de marca e de precisão.
	RECURSOS
	TÊNIS PARA CORRIDA E MARCHA, PESOS,DARDOS DE ALTO RENDIMENTO, COLCHÕES, BARREIRAS E OBSTÁCULOS
	AVALIAÇÃO 
	· EF12EF05 EF12EF06 Identificar as habilidades motoras de correr, saltar, lançar e arremessar em outras práticas corporais, bem como em atividades da vida diária.
	REFERÊNCIA
	E JESUS MANOEL, E. A abordagem desenvolvimentista da educação física escolar–20 anos: uma visão pessoal. Journal of Physical Education, v. 19, n. 4, p. 473-488, 2008.
	 PLANO DE AULA
		ESCOLA
	ANA PAULA DOS SANTOS E SANTOS
	PROFESSOR REGENTE
	MARIA NAZARÉ RODRIGUES DOS REIS
	PROFESSOR ESTAGIÁRIO
	EGLA RODRIGUES DOS SANTOS
	DISCIPLINA
	CIÊNCIA
	SÉRIE
	EJA 2 ETAPA
	TURMA 
	A
	PERÍODO 
	NOTURNO
	CONTEÚDO 
	ALIMENTAÇÃO SAUDÁVEL
	OBJETIVO
	CONHECER OS HÁBITOS DE ALIMENTAÇÃO SAUDÁVEL
	METODOLOGIA
	INICIOU UMA REFLEXÃO CRÍTICA A REPEITO DA ALIMENTAÇÕ SAUDÁVEL PARA QUE TODOS SE CONSCIENTIZEM DA IMPORTANCIA DE UMA ALIMENTAÇÃO SEM MUITO AÇUCAR, ÓLEO E SAL.
	RECURSOS
	PAPEL, CARTAZ, CARTOLINA, 
	AVALIAÇÃO 
	EFO5CIO8 ORGANIZAR UM CARDÁPIO EQUILIBRADO COM BASE NAS CARACTERÍSTICAS 
	REFERÊNCIA
	Referência: BRASIL. Ministério da Saúde . Guia alimentar para a população brasileira: promovendo a alimentação saudável.
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14 RELATO DA APRESENTAÇÃO DOS PLANOS DE aula AO PROFESSOR
Definir os conteúdos de ensino de forma coerente com o processo de aprendizagem dos alunos; decidir e preparar as ações que serão executadas, com acompanhamento e avaliação constante, para que seja otimizado o aproveitamento do tempo dos alunos na escola.
Dentro desse contexto, a metodologia do professor da EJA deve implicar num processo integrado, no qual os conteúdos das disciplinas devem ser trabalhados de forma interdisciplinar e contextualizados, possibilitando uma aprendizagem mais significativa.
A sugestão é que o professor mostre que o mais importante, no caso da alfabetização, é pensar sobre o sistema de escrita, o que inclui refletir e discutir sozinho e com os colegas quais letras usar e em que ordem, quais palavras são familiares e o que pode ser referência para escrever algo novo.
relato de experiência de uma professora de Língua Portuguesa em uma turma da EJA - Educação de Jovens e Adultos. A maioria dos currículos propostos para Educação de Jovens e Adultos apresenta situações de aprendizagem que não condizem com o dia a dia dos envolvidos. Pensando nisso, sentimos a necessidade de teorizar uma prática pedagógica exitosa que pudesse aliar o que é proposto no Currículo desta modalidade com os anseios e necessidades desse público, proporcionando uma aprendizagem significativa. Diante disso, nosso objetivo geral é apresentar o relato de experiência como instrumento formativo, pois se trata de um momento expressivo da prática docente, pois nele é possível perceber os movimentos de ação-reflexão necessários para o alinhamento e correção de rota durante a atividade didática. Como metodologia utilizamos o relato de experiência em formato de narrativa que descreve as experiências vividas pela professora, com o intuito de contribuir com a construção de conhecimento na sua área de atuação. Constatamos com esse trabalho que estimular a alfabetização dos adultos a partir da vivência dos próprios educandos, mediante a discussão de suas experiências de vida, levando em consideração o contexto presente na realidade desses alunos, é um caminho de sucesso para a aquisição da palavra escrita e da compreensão do mundo. 
Desde os anos 70, há registros de tentativas governamentais para garantir a alfabetização de jovens e adultos. Um exemplo dessa tentativa foi a implementação da Lei 5.692/71: o ensino supletivo. Abolido em 1985, no ensejo na Nova República, havia o MOBRAL - Movimento Brasileiro de Alfabetização e, em 1988, com a proclamação da Constituição Federal, instituiuse, então, a EJA - Educação de Jovens e Adultos como direito público, de acordo com o seu Artigo 4: O dever do Estado com a educação escolar pública será efetivado mediante garantia de: I – ensino fundamental, obrigatório e gratuito, inclusive para os que a ele não tiveram acesso na idade própria; II – progressiva extensão da obrigatoriedade e gratuidade do ensino médio; […]; VI – oferta de ensino noturno regular adequado às condições do educando; VII – oferta de educação escolar regular para jovens e adultos, com características e modalidades adequadas às suas necessidades e disponibilidades, garantindo-se aos que forem trabalhadores as condições de acesso e permanência na Escola; […] (BRASIL, 1988) Essa escola, dever do Estado, direito do educando, é formada por alunos e professores, a quem cabe o desafio de estabelecer vínculos e uma dinâmica com seus alunos a fim de promover a autonomia, a criatividade, a visão crítica e a competência para serem e estarem no mundo. Paulo Freire (1921-1997), educador e filósofo pernambucano, foi um dos precursores em favor da alfabetização de jovens e adultos que sempre lutou pelo fim da educação elitista, tendo como objetivo uma educação democrática e libertadora. Em sua filosofia, o autor estimula a alfabetização dos adultos a partir da vivência dos educandos, mediante a discussão de suas experiências de vida, através de palavras presentes na realidade dos alunos, para a aquisição da palavra escrita e da compreensão do mundo. Corroborando com o trabalho de Freire, temos a Lei 9394/96 que afirma em seu Artigo 37: “A educação de jovens e adultos será destinada àqueles que não tiveram acesso ou continuidade de estudos no ensino fundamental e médio na idade própria.” Neste trabalho, apresentamos o relato de experiência de uma docente de Língua Portuguesa que atuou com turmas de EJA em uma escola pública de Castanhal.
15 RELATO DA REGÊNCIA
O estágio supervisionado fornece ao acadêmico de licenciatura muitas experiências necessárias para sua futura vida profissional. É de suma importância que o acadêmico vivencie o que é a docência, o que é estar em sala de aula e como se dá o contato com os alunos durante as aulas. É importante desde já, que o acadêmico perceba que os alunos necessitam de aulas diferenciadas, com materiais didáticos que alustrem e complementem todo o conteúdo, além de experiências laboratoriais que chamem a atenção, fazendo com que o mesmo, se interesse pelas aulas e sinta-se mais perto do professor em sala de aula. É importante que o professor conquiste os alunos e tenha um bom relacionamento com os mesmos, já que isso é, também, um fator determinante para a aplicação de uma boa aula. A experiência de regência torna o acadêmico muito mais preparado para o mercadode trabalho além de aguçar seus sentidos no âmbito escolar.
A observação se torna importante, pois é dessa maneira que podemos conhecer a realidade dos alunos, professores e do ambiente escolar, além de perceber a metodologia utilizada pelo professor, os recursos utilizados, como vídeos, saídas a campo e laboratórios, afim de podermos usar tais ideias em prol a nosso futuro. Segundo Aguiar (2012), o estágio em forma de observação é o primeiro passo do acadêmico ao mundo escolar, onde ele pode organizar-se e situar-se no mesmo.
Na fase de observação, criou-se um vínculo com a turma observada, na qual, serão ministradas as aulas, de forma a cumprir a carga horária relacionada à regência de classe. A observação durante o estágio foi de suma importância, visto que ele oferece uma maior preparação ao envolvido que deseja seguir pela carreira docente (AGUIAR, 2012).
A regência de classe tornou-se fundamental, pois, segundo Scalabrini e Molinare (2010), propiciou ao aluno de licenciatura a observação, pesquisa, planejamento, execução e avaliação de todos os diferentes tipos de atividades pedagógicas. Nesta etapa, entramos em contato com a sala de aula de fato, e assim transmitimos conhecimentos aos alunos e por um momento, e fomos aqueles que fizeram a mediação entre o conhecimento e a realidade.
A observação se torna importante, pois é dessa maneira que podemos conhecer a realidade dos alunos, professores e do ambiente escolar, além de perceber a metodologia utilizada pelo professor, os recursos utilizados, como vídeos, saídas a campo e laboratórios, afim de podermos usar tais ideias em prol a nosso futuro. Segundo Aguiar (2012), o estágio em forma de observação é o primeiro passo do acadêmico ao mundo escolar, onde ele pode organizar-se e situar-se no mesmo.
Na fase de observação, criou-se um vínculo com a turma observada, na qual, serão ministradas as aulas, de forma a cumprir a carga horária relacionada à regência de classe. A observação durante o estágio foi de suma importância, visto que ele oferece uma maior preparação ao envolvido que deseja seguir pela carreira docente (AGUIAR, 2012).
A regência de classe tornou-se fundamental, pois, segundo Scalabrini e Molinare (2010), propiciou ao aluno de licenciatura a observação, pesquisa, planejamento, execução e avaliação de todos os diferentes tipos de atividades pedagógicas. Nesta etapa, entramos em contato com a sala de aula de fato, e assim transmitimos conhecimentos aos alunos e por um momento, e fomos aqueles que fizeram a mediação entre o conhecimento e a realidade.
Para Kenski (2007), a sociedade atual é movida pelas novas tecnologias e pelo avanço da tecnologia digital, comunicação e informação. Com isso, podemos dizer que a escola atual deve se moldar a esse novo tipo de sociedade, oferecendo aos alunos, acesso às tecnologias, para que com elas, possam buscar ferramentas para buscar novos caminhos ao conhecimento. Nesse contexto, a tecnologia busca a adequação das escolas, afim de facilitar o método de ensino-aprendizagem, tendo como alvo, o desenvolvimento educacional (SOUZA; CARVALHO; MARQUES, 2012).
Durante a observação, foi percebido que a ausência da disponibilidade do laboratório de informática para as outras turmas, além do E.M.I, gera uma deficiência quando se trata de trabalhos de pesquisa e aulas mais elaboradas. Nesse sentido, as turmas não têm acesso a tecnologia, sendo que muitos alunos teriam apenas esse acesso na escola, e isso acaba, de certa forma, interferindo no processo de aprendizagem.
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16 RELATO DA ANÁLISE DO REGIMENTO ESCOLAR
Qualquer atividade a ser realizada no interior da escola que visa o trabalho coletivo não é uma tarefa fácil, porque de fato as pessoas devem estar envolvidas e comprometidas, muito mais ainda quando se trata da construção do Regimento Escolar e do PPP da escola.
Contudo, para que se efetive essa construção, faz-se necessário não só a participação e envolvimento do gestor como de toda a comunidade escolar. Dessa forma, é indispensável a colaboração de todos os participantes no contexto e na elaboração destes documentos que devem ser vistos como balizadores do trabalho pedagógico e administrativo da escola. O grande desafio da gestão democrática está em fazer com que toda a comunidade escolar se mobilize em busca de uma escola que ofereça ensino qualitativo, tendo como princípio norteador o seu Projeto Político Pedagógico, o qual deve estar retratando fielmente a realidade da escola.
Partindo desse pressuposto, a escola deve ser entendida como um universo de transformações constantes, necessitando da interação de toda a comunidade escolar com objetivos de fazer com que esse espaço seja realmente utilizado para o devido processo de ensino e aprendizagem. Por este motivo tenho pautado o meu trabalho na preocupação de ouvir os demais participantes da comunidade escolar (professores, funcionários, estudantes e pais), a fim de obter uma avaliação de ideias e sugestões para um melhor desempenho escolar, pois a gestão democrática tem como maior objetivo o bom aproveitamento institucional. Entretanto, para garantir a participação de todos, algumas ações fazem parte da gestão democrática, entre elas: realização de reuniões esporádicas com os agentes de apoio com o intuito de estabelecer sempre um trabalho harmônico e com resultados mais satisfatórios na escola, a fim de fortalecer as relações de confiança e de comprometimento no trabalho. Quanto ao envolvimento específico dos pais, para incentivar maior participação deste segmento, também são feitas reuniões periódicas, por assembleias gerais, além de momentos específicos de discussões sobre vários assuntos pedagógicos, por turmas de alunos, para observar o que deve ser mantido ou mudado na organização da escola.
Com a equipe pedagógica são realizadas reuniões quinzenais e com os professores procuro, junto com a equipe pedagógica, interagir, constantemente, no horário destinado à hora atividade, reuniões pedagógicas e de Conselho de Classe. Aproveitamos estes momentos para troca de experiências, tomada de decisões e avaliação do trabalho pedagógico da escola. Tenho convicção de que é o compartilhamento da gestão na escola, distribuída entre todos os segmentos envolvidos, que vai caracterizar uma gestão democrática, capaz de atender às necessidades dos estudantes. Diante dessa perspectiva, o processo de ensino e aprendizagem torna-se mais amplo, pois além de construir conhecimentos também prepara para a vida pessoal e cidadã. Logo, para isso é preciso saber chamar, mas também envolver a família e a comunidade, respeitando opiniões, discutindo democraticamente ideias e aspirações, promovendo a realização de um trabalho integrado. Certamente, estes são requisitos indispensáveis ao exercício da liderança democrática e competente em gestão escolar. Penso que é preciso refletir sobre a participação da comunidade dentro da escola, num processo em que tenham o poder de decidir e agir, como sujeitos de sua história. É importante romper com o modelo tradicional de educação, por meio do incentivo da participação, do trabalho coletivo, da ação colegiada, da realização pelo bem comum.
A exemplo, estamos realizando algumas ações que considero mobilizadoras como os estudos que fundamentam a real importância do Regimento Escolar e do PPP da escola. A partir de tais estudos, está sendo possível estabelecer na escola, uma discussão permanente sobre o conteúdo destes documentos, utilizando-se de textos que sinteticamente conseguem proporcionar esse viés, objetivando o fundamental, uma vez que, muitos os desconhecem e por isso não os valorizam. Para tal intento, foram propostos estudos das Diretrizes Curriculares, Estatuto da Criança e do Adolescente, LDB, Deliberações em vigência, a Lei n. 11.465 (História e Cultura Afro-Brasileira, Africana e Indígena), Estatuto do Servidor Público, Estatuto do Magistério, a Constituição Federal entre outros documentos. Além do estudo da legislação educacional, foram realizadas discussões sobre a importância das instâncias colegiadase as suas funções, as quais se configuraram como subsídios para a reconstrução do Regimento e Projeto Político Pedagógico da escola.
Este trabalho foi realizado a partir de dinâmicas e oficinas que propiciaram interação entre os diversos segmentos da comunidade desdobrando discussões e sistematização de sugestões para uma melhor organização da escola. Foram aplicados, além disso, questionários para alunos e pais. Houve preocupação de não descobrir apenas o que eles definiriam como a problemática maior da escola, bem como quais são as suas características. A partir de então, foi possível definir um ponto fundamental de início para a reconstrução do PPP, inserindo a realidade da escola e ansiedades dos atores envolvidos no processo para a melhoria da qualidade de ensino.
17 RELATO DAS ENTREVISTAS COM A EQUIPE DIRETIVA
Para esse artigo a proposta teve como objetivo desvelar o papel social da equipe diretiva da escola pública contemporânea diante do fenômeno da indisciplina escolar e, especificamente, investigar que ações perfazem o papel social da equipe diretiva da escola pública quando este trata da indisciplina no ambiente escolar. Utilizou-se a pesquisa qualitativa, descritiva, direcionada a compreensão do fenômeno social no ambiente escolar, com coleta de dados por meio de observação e intervenção pedagógica. Os resultados confirmam que o papel social da equipe diretiva da escola pública contemporânea diante do fenômeno da indisciplina escolar implica no exercício de diferentes e de múltiplas ações. A essas ações determina amplo olhar sobre as ocorrências de indisciplina na escola, buscando elementos que contribuam para o seu conhecimento e que lhe confiram subsídios para a análise dos casos. O raio da ação da equipe diretiva da escola pública vai além do ambiente escolar quanto à função administrativa; coloca-se diretamente no âmago das questões que interessam ao conjunto da escola. Com isso a equipe diretiva da escola pública exerce o papel social na hora certa, quando requerido pelos professores, com os funcionários e com os alunos, como parte integrante e atuante na resolução dos problemas da escola. Palavras chave: Educação; Equipe diretiva; 
Partindo desse pressuposto, a escola deve ser entendida como um universo de transformações constantes, necessitando da interação de toda a comunidade escolar com objetivos de fazer com que esse espaço seja realmente utilizado para o devido processo de ensino e aprendizagem. Por este motivo tenho pautado o meu trabalho na preocupação de ouvir os demais participantes da comunidade escolar (professores, funcionários, estudantes e pais), a fim de obter uma avaliação de ideias e sugestões para um melhor desempenho escolar, pois a gestão democrática tem como maior objetivo o bom aproveitamento institucional. Entretanto, para garantir a participação de todos, algumas ações fazem parte da gestão democrática, entre elas: realização de reuniões esporádicas com os agentes de apoio com o intuito de estabelecer sempre um trabalho harmônico e com resultados mais satisfatórios na escola, a fim de fortalecer as relações de confiança e de comprometimento no trabalho. Quanto ao envolvimento específico dos pais, para incentivar maior participação deste segmento, também são feitas reuniões periódicas, por assembleias gerais, além de momentos específicos de discussões sobre vários assuntos pedagógicos, por turmas de alunos, para observar o que deve ser mantido ou mudado na organização da escola.
O objeto de estudo é o papel social da equipe diretiva da escola pública atual diante do fenômeno da indisciplina escolar e dedica-se a desvelar como se dá a construção deste papel. Compreende que a indisciplina escolar apresenta-se na contemporaneidade como um fenômeno que cada vez mais preocupa professores, pais, diretores e equipes pedagógicas das escolas, sejam estas públicas ou privadas e, em sua constatação, conforme os atores da escola, aparecem múltiplas conotações. Com relação às expectativas dos atores da escola quanto ao papel da equipe diretiva da escola pública, quando o assunto é a indisciplina escolar, Paro (1996b, p. 101) constatou que “a concepção tradicional é de que o diretor é alguém para se temer por ser a última instância disciplinar”. Esta constatação não advém da contemporaneidade, pois em registros de atas de escolas em décadas passadas é possível verificar que esta afirmação fundamenta-se em trajetórias institucionalizadas historicamente no processo de construção social das realidades escolares. O trabalho da equipe diretiva da escola, no passado, constituía-se em repassar informações, controlar, supervisionar e dirigir a escola de acordo com
18 RELATO DA OBSERVAÇÃO DA ORGANIZAÇÃO E SUPERVISÃO 
A escola, através destes dirigentes, cumpria sua função, moldava e coagia comportamentos, sendo considerado uma boa equipe diretiva aquela que cumprisse essas obrigações plenamente, de modo a garantir que jamais se fugisse ao estabelecido pelas normas das hierarquias superiores, representadas pelo Ministério da Educação, Secretarias de Estado de Educação, Representações Legais, Delegacias, Coordenadorias de Educação, entre outras instâncias oficiais. Cabe ressaltar que as tensões, as contradições e os conflitos não tinham lugar para reflexões ou discussões nos espaços escolares formais cotidianos: eram simplesmente eliminados ou ignorados. A escola era lugar harmônico. Por isso, a intenção é responder a questão: qual o papel social exercido pela equipe diretiva da escola pública com relação à indisciplina escolar? Especificamente aquela ocorrida durante a prática pedagógica do professor e trazida ao conhecimento do diretor da escola através destes ou da equipe pedagógica da escola. Objetiva-se portando, usando-se da intervenção pedagógica nas turmas elencadas, o desvelamento do papel social da equipe diretiva da escola pública contemporânea diante do fenômeno da indisciplina escolar e investigar que ações perfazem este papel quando este trata da indisciplina no ambiente escolar. A metodologia do estudo escolheu o cotidiano escolar como o espaço para a investigação; a opção metodológica foi de cunho qualitativo. A pesquisa é descritiva, direcionada à compreensão do fenômeno social no ambiente escolar da indisciplina. Para a coleta de dados foram distribuídos 15 ( quinze) questionários para os professores das referidas turmas e 16 (dezesseis) para os alunos das mesmas. Após a realização dos questionários, os dados coletados sofreram analise e as propostas sugeridas foram colocadas em prática, para posteriormente se proceder na aferição dos resultados. Para a análise dos dados obtidos na pesquisa foram observadas etapas denominadas de pólos cronológicos: a pré-análise; a exploração do material; o tratamento dos resultados, a inferência e a interpretação (BARDIN, 1977)
No tocante à conversa com o aluno, os relatos apontam que para os casos de indisciplina, esta é a primeira medida a ser tomada, isto também se constitui em ato pedagógico, pois bem disseram Berger e Luckmann (2002) que as instituições procuram preservar as suas definições das tentativas individuais de mudanças ao pretenderem ter autoridade sobre o indivíduo. Ao manter o professor como responsável pela resolução da ocorrência de indisciplina na escola, são observadas as inter-relações entre a instituição e suas normas, o professor e o seu trabalho, e o aluno como protagonista de um papel não isento de importância; a escola espera dele ações regradas e instituídas; o aluno espera da escola a similaridade de sua vida. Quanto ao uso das regras e regulamentos para a resolução de ocorrência de indisciplina na escola evidencia-se ainda mais a institucionalidade da escola na formatação e distribuição de normas de conduta por parte de seus membros. Este entendimento é reforçado pela perspectiva de Berger e Luckmann (2000, p. 38) quando os autores evidenciam que: Apreendo a realidade da vida diária como uma realidade ordenada. Seus fenômenos acham-se previamente dispostos em padrões que parecem ser independentesda apreensão que deles tenho e que se impõe a minha apreensão. A realidade da vida cotidiana aparece já objetivada, isto é, constituída por uma ordem de objetos que foram designados como objetos antes de minha entrada em cena. Assim, a expectativa da escola desde o momento em que o aluno assume o desempenho do papel de educando, é a de que ele também assuma as normas institucionais que essa escola impõe. O contrário é visto como indisciplina e a ela são dirigidas essas normas. Na escola, enquanto condição mantida sob regras e legislações, é verdadeira a compreensão de que a escola mantém controle sobre seus alunos, como respaldo daquilo que está institucionalizado.
19 ATA DE REUNIÃO PEDAGÓGICA E/OU ADMINISTRATIVA
O prof. Osmar Hélio cumprimentou a sala, informando que o objetivo da reunião é um breve 18 diálogo para socializar o que a gestão do Departamento tem pensado para o processo de transição da 19 chefia, com o auxílio da chefia cessante. O professor utilizou a ferramenta de Power Point para 20 apresentar o material em pauta, iniciando com um referencial teórico para convidar as partes a pensar 21 sobre o trabalho coletivo, considerando o que o Departamento tem em comum com a Coordenação do 22 Curso de Pedagogia. O professor pediu licença para alterar a ordem da pauta e iniciar socializando como 23 a gestão do Departamento tem pensado o trabalho no processo de transição para, em seguida, ouvir os 24 coordenadores sobre o curso de pedagogia em específico. Os professores concordaram com a alteração. 25 O prof. Osmar Hélio apontou que a gestão pensou em desenvolver um plano de trabalho básico para os 26 próximos três meses: outubro, novembro e dezembro, pegando o final de setembro, o qual chamou de 27 Pensando e construindo o DED com os “olhos” da Pedagogia, com o objetivo de compreender, a partir 28 das relações que existem no Departamento, o trabalho desenvolvido pelos docentes. O professor 29 apresentou o possível plano, traçado em acordo com o prof. Ivonaldo, socializando as três ações 30 principais do plano. Antes, o professor socializou, com o auxílio da secretária Bianca, o documento que 31 mostra a estrutura administrativo-pedagógica do Departamento. O professor perguntou se alguém tem 32 alguma contribuição a fazer sobre o documento apresentado. A profa. Valdenice disse que, se o 33 Departamento pretende publicar o documento no site, deve incluir as outras coordenações de curso com 34 que o Departamento trabalha, esclarecendo que a Coordenação do Curso não está diretamente ligada ao 35 Departamento, está ligada à Direção de Centro, e possui organização própria. A professora sugeriu que, 36 além das outras coordenações de curso, a estrutura deve acrescentar as comissões departamentais e retirar 37 os programas que fazem parte do arcabouço da Coordenação do Curso, como as coordenações de 38 estágios e de programas, aproveitando para informar que a Coordenação de TCC ainda não foi criada. 39 O prof. Osmar Hélio informou que o Departamento vai providenciar as alterações e socializar por e-mail 40 com a Coordenação, antes de disponibilizar o documento no site. O prof. Osmar Hélio passou para o 41 próximo ponto, que trata da construção de um relatório, no qual se possa registrar o quadro atual do 42 Departamento, considerando o tripé ensino, pesquisa e extensão, visando dar continuidade ao trabalho 43 que já vem sendo construído e que está em andamento no momento e visando fortalecer a estrutura 44 administrativo-pedagógica do Departamento. O professor informou que o Departamento está colhendo 45 algumas informações no próprio sistema da Universidade (Sigaa) e que o relatório é uma construção 46 coletiva da chefia anterior com a nova chefia, como uma forma de documentar de onde se está partindo 47 e para onde se pretende avançar. O professor avaliou que o relatório deve estar pronto até novembro, 48 quando poderá socializar com os demais professores, visando pensar possíveis ações. O prof. Osmar 49 Hélio informou que o outro ponto é o plano de atualização do site do Departamento, que já está em 50 andamento e que conta com a contribuição do prof. Ivonaldo e também da profa. Evelyn, que antecedeu 51 o prof. Ivonaldo na chefia departamental. O professor disse que a Coordenação do Curso de Pedagogia 52 tem uma seção específica no site do Departamento. Como último ponto, o professor considerou realizar 53 um diálogo com a Coordenação de Pedagogia, motivo da reunião, para socializar o plano pensado pela 54 gestão departamental para trabalhar em parceria com a Coordenação, se for do interesse de todos. 55 Posteriormente, um diálogo com os coordenadores de áreas e, por último, a reunião departamental, 56 prevista para novembro, quando terá um número maior de demandas. O professor disse que o ponto, 57 hoje, é voltar somente para o curso de pedagogia e perguntou se a Coordenação já possui um relatório 58 com informações que retratam o curso, como demandas de projetos, número de alunos cursando 59 atualmente e número de disciplinas ofertadas. A profa. Valdenice respondeu que não. O prof. Osmar 60 Hélio perguntou se os professores concordam com a criação do relatório. A profa. Valdenice ressaltou o 61 cuidado para não sair da área de gestão do Departamento. O prof. Osmar Hélio seguiu informando que 62 o relatório tem uma seção voltada para o ensino, considerando o Regimento do CCAE que estabelece 63 que é função do Departamento ter um olhar sobre o ensino que é ofertado pelo Departamento, tanto para 64 o curso de pedagogia, como para os outros cursos que demandam disciplinas do Departamento de 65 Educação. O prof. Osmar Hélio perguntou se a gestão da Coordenação aceita analisar a primeira versão 66 da seção de ensino no relatório e contribuir com possíveis apontamentos, correções ou acréscimos. A 67 coordenadora profa. Valdenice respondeu que sim. O prof. Osmar Hélio passou para o ponto de 68 atualização do site do Departamento, informando que a seção de ensino do curso de pedagogia precisa 69 ser atualizada com uma breve apresentação do curso, apresentando uma perspectiva histórica do curso 70 de pedagogia no Brasil e no Departamento de Educação do CCAE, os componentes curriculares, os 71 documentos específicos do curso, o colegiado e as coordenações que fazem parte da estrutura do curso. 72 A profa. Valdenice acrescentou os projetos de monitoria e os projetos de extensão que envolvem ensino. 73 O prof. Osmar Hélio informou que já existe seção no site com os projetos do departamento colhidos no 74 Sigaa. O prof. Joel disse que muitas dessas informações já estão disponibilizadas na página virtual do 75 curso de pedagogia, sugerindo que a página do departamento poderia inserir um link para direcionar para 76 a página do curso, de modo que as informações não fiquem repetitivas nas duas páginas. O prof. Osmar 77 Hélio considerou a ideia e perguntou se todos concordam. A secretária Bianca sugeriu inserir o link para 78 o site da Coordenação nos destaques da página do Departamento. O prof. Osmar Hélio seguiu falando 79 da seção do laboratório de pedagogia no site, explicando que o pensamento é o mesmo: se a coordenação 80 tiver alguma informação para disponibilizar, pode enviar. O prof. Osmar Hélio concluiu a pauta da 81 reunião, perguntando se alguém tem algo mais a acrescentar. A profa. Valdenice falou que a 82 Coordenação está com algumas demandas sobre as quais ela precisa consultar se podem ser atendidas 83 ad referendum, ou se será necessário antecipar a reunião departamental. Não havendo nada mais a ser 84 tratado, declarou-se encerrada a reunião, da qual eu, Bianca Leite Paiva, lavrei a presente ata, que dato 85 e assino, juntamente com os presentes.
20 RELATO DA OBSERVAÇÃO DA ROTINA DO SUPERVISOR/ORIENTADOR 
 
RELATO DA OBSERVAÇÃO DA ROTINA DO SUPERVISOR/ORIENTADOR
Na escola, o orientador educacional é um dos membros da equipe gestora, ao
lado do diretor e do coordenador pedagógico. Ele é o principal responsável pelo
desenvolvimento pessoal de cada aluno, dando suporte a sua

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