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* A arte de interpretar * Prof. Francisco Valverde FOP/UPE “Quem não sabe o que procura, não interpreta o que acha.” * Prof. Francisco Valverde FOP/UPE “Quem não sabe o que procura, não interpreta o que acha.” Claude Bernad * Prof. Francisco Valverde FOP/UPE Claude Bernard (Saint-Julien,12 de julho de 1813 Paris , 10 de fevereiro de 1878) * Prof. Francisco Valverde FOP/UPE “ O exame radiográfico é um momento estático de algo que está em franca dinâmica, ou seja, a imagem radiográfica está representando uma dada situação clínica que poderá ou não ser a mesma no futuro.” Claudio de Freitas * Prof. Francisco Valverde FOP/UPE * Prof. Francisco Valverde FOP/UPE Característica da Imagem radiográfica Representação em duas dimensões: ausência de profundidade; Visualização dos diferentes planos radiográficos em um único plano: estruturas sobrepostas. * Prof. Francisco Valverde FOP/UPE Vista Frontal * Prof. Francisco Valverde FOP/UPE Vista Lateral * Prof. Francisco Valverde FOP/UPE Vista Superior * Prof. Francisco Valverde FOP/UPE Característica da Imagem radiográfica Vista frontal Vista lateral * Prof. Francisco Valverde FOP/UPE Característica da Imagem radiográfica * Prof. Francisco Valverde FOP/UPE Para interpretar, é imprescindível: Embasamento em anatomia crânio-facial Técnicas radiográficas Patologia radiográfica * Prof. Francisco Valverde FOP/UPE Aspectos fundamentais na interpretação radiográfica Achado radiográfico Localização topográfica * Prof. Francisco Valverde FOP/UPE Cisto de Stafne * Prof. Francisco Valverde FOP/UPE Localização Topográfica É um referencial importante para que se possam elabora as possíveis hipóteses diagnósticas que compõem o diagnóstico diferencial * Prof. Francisco Valverde FOP/UPE Cisto de Stafne Cisto ósseo latente * Prof. Francisco Valverde FOP/UPE Cisto de Stafne Imagem radiolúcida ovalada ou arredondada, discretamente corticalizada, situada entre o canasl mandibular e a base da mandíbula, próximo ao ângulo mandibular, do lado direito. * Prof. Francisco Valverde FOP/UPE Aspectos fundamentais na interpretação radiográfica Localização topográfica de uma dada lesão, encontra-se melhor compreendida na reconstiuição tridimensional (3D). * Prof. Francisco Valverde FOP/UPE Aspectos fundamentais na interpretação radiográfica Prototipagem Imagens da web * Prof. Francisco Valverde FOP/UPE Prototipagem Biomédica O que é? É a confecção de um modelo, geralmente em acrílico, exatamente nas mesmas dimensões do órgão ou tecido original, obtido através de reconstruções em terceira dimensão de cortes tomográficos e de Ressonância Magnética. As reconstruções virtuais são encaminhadas à serviços especializados, que literalmente esculpem, de maneira automatizada, os tecidos desejados, de maneira a facilitar enormemente um planejamento cirúrgico. * Prof. Francisco Valverde FOP/UPE Prototipagem Biomédica Como obter um protótipo ? O primeiro passo consiste em definir a região anatômica de interesse, depois se realiza uma tomografia computadorizada para obtenção de uma imagem que é convertida para linguagem de leitura DICOM - Digital Imaging Communication in Medicine (ou Comunicação de Imagens Digitais em Medicina). Essa imagem DICOM é reconhecida pela máquina de prototipagem que irá reproduzir a peça anatômica tridimensional em tamanho e forma reais. * Prof. Francisco Valverde FOP/UPE Semiologia Radiográfica Aspecto clínico X Aspecto radiográfico * Prof. Francisco Valverde FOP/UPE Semiologia Radiográfica Vista Axial * Prof. Francisco Valverde FOP/UPE Controle e evolução de lesões ósseas O raio X é um “flash” na franca dinâmica de um processo patológico, pois, ao se avaliar a imagem radiográfica compatível com uma lesão, não podemos considerá-la como sendo uma imagem definitiva, na sua maturação algumas modificações podem acarretar alterações no padrão radiográfico. Exemplo: displasia periapical cementiforme * Prof. Francisco Valverde FOP/UPE Displasia Cementária Periapical Fase 2 - mista * Prof. Francisco Valverde FOP/UPE Determinação da vitalidade pulpar Teste elétrico (Neotest) * Prof. Francisco Valverde FOP/UPE Controle da cicatrização Área de reparação muito lenta Fibrose cicatricial Reparação * Prof. Francisco Valverde FOP/UPE Controle da cicatrização Lesão inicial * Prof. Francisco Valverde FOP/UPE Controle da cicatrização * Prof. Francisco Valverde FOP/UPE Controle da cicatrização Reparação * Prof. Francisco Valverde FOP/UPE Controle da Cicatrização Reparação * Prof. Francisco Valverde FOP/UPE Controle da cicatrização Fibrose cicatricial * Prof. Francisco Valverde FOP/UPE Controle da cicatrização Defeito de cicatrização fibrosa * Prof. Francisco Valverde FOP/UPE A exemplo do exame clínico, a leitura e interpretação da radiografia deve ser metódica e sistemática, ordenada e seqüencial. 1 - Região coronária 2 - Região radicular 3 - Região apical 4 - Região periodontal Esmalte Dentina Câmara Pulpar Dentina Canal radicular Ápice Periápice Ligamento (espaço) Cortical (Lâmina Dura) Osso alveolar Furca e crista óssea * Prof. Francisco Valverde FOP/UPE Característica da Imagem radiográfica Quadrante superior direito * Prof. Francisco Valverde FOP/UPE 1 2 3 4 5 6 Aspecto radiográfico das estruturas dentomaxilares * Prof. Francisco Valverde FOP/UPE Características da imagem radiográfica Radiolúcida (osteolítica) Ameloblastoma Radiopaca (condensante) Diferente do trabeculado ósseo vizinho Displasia fibrosa Mista (radiolúcida e radiopaca) Fibroma cementoossificante TOA Densidade * Prof. Francisco Valverde FOP/UPE Características da imagem radiográfica Densidade Radiolúcida * Prof. Francisco Valverde FOP/UPE Características da imagem radiográfica Densidade Radiolúcida * Prof. Francisco Valverde FOP/UPE Unilocular Multilocular Ovalado Arredondado Características da imagem radiográfica Forma * Prof. Francisco Valverde FOP/UPE Características da imagem radiográfica Lesão radiolúcida unilocular Forma * Prof. Francisco Valverde FOP/UPE Características da imagem radiográfica Lesão radiolúcida unilocular Forma * Prof. Francisco Valverde FOP/UPE Características da imagem radiográfica Lesão radiolúcida multilocular Forma * Prof. Francisco Valverde FOP/UPE Características da Imagem radiográfica Radiopaca Densidade * Prof. Francisco Valverde FOP/UPE Odontoma Complexo Aspecto macroscópico * Prof. Francisco Valverde FOP/UPE Características da Imagem radiográfica Lesão radiopaca Densidade * Prof. Francisco Valverde FOP/UPE Características da Imagem radiográfica Lesão mista Radiolúcido Radiopaco Densidade * Prof. Francisco Valverde FOP/UPE Características da Imagem radiográfica Lesão mista Densidade * Prof. Francisco Valverde FOP/UPE Características da Imagem radiográfica Mista Densidade * Prof. Francisco Valverde FOP/UPE Qual a densidade radiográfica desta imagem? * Prof. Francisco Valverde FOP/UPE Características da imagem radiográfica Regular Irregular Contornos * Prof. Francisco Valverde FOP/UPE Características da imagem radiográfica Regular Contornos * Prof. Francisco Valverde FOP/UPE Características da imagem radiográfica Irregular – Raios de Sol Contornos * Prof. Francisco Valverde FOP/UPE Características da imagem radiográfica Irregular Contornos * Prof. Francisco Valverde FOP/UPE Características da imagem radiográfica Radiopaca com contorno regular * Prof. Francisco Valverde FOP/UPE Como você classificaria a densidade e o contorno desta tomada radiográfica? * Prof. Francisco Valverde FOP/UPE Características da imagem radiográfica Definidos Corticalizados Reação óssea fisiológica normal Linha esclerose óssea uniforme Cisto periapical inflamatório TOA Limites * Prof. Francisco Valverde FOP/UPE Halo esclerótico A formação é um mecanismo protetor do corpo como resposta a uma patogenia; Indica que a lesão é crônica ou benigna. Esclerose marginal * Prof. Francisco Valverde FOP/UPE Cisto periapical inflamatório * Prof. Francisco Valverde FOP/UPE Halo esclerótico Esclerose marginal * Prof. Francisco Valverde FOP/UPE Características da imagem radiográfica Difusos (esfumaçados) Espículas ósseas = sarcoma osteogênico Aspectos de raios de sol Limites * Prof. Francisco Valverde FOP/UPE Características da imagem radiográfica Imagem radiopaca com limites imprecisos - vidro despolido Displasia Fibrosa Limites difusos * Prof. Francisco Valverde FOP/UPE Como você classificaria a densidade, contorno e o limite da lesão apresentada na tomada radiográfica abaixo? * Prof. Francisco Valverde FOP/UPE Características da imagem radiográfica Expandidas = lesão benigna Abauladas, podendo ou não adelgaçadas Cortical rompida = lesão maligna Osteogênese periostótica Crescimento ósseo localizado na superfície externa da cortical Osteomielite de Garrè (laminado em camada única) Alterações nas corticais ósseas * Prof. Francisco Valverde FOP/UPE Expansão vestibular Resulta de tumores benignos e cistos de crescimentos lentos; A maioria dos casos ocorre por vestibular (cortical mais fina). * Prof. Francisco Valverde FOP/UPE Características da imagem radiográfica Expansão da cortical vestibular * Prof. Francisco Valverde FOP/UPE Destruição de corticais Lesões malignas resultam em destruição das corticais, devido ao desenvolvimento rápido da lesão. * Prof. Francisco Valverde FOP/UPE Osteogênese periostótica Osteomielite de Garré “Casca de cebola” * Prof. Francisco Valverde FOP/UPE Osteogênese periostótica Osteomielite de Garré “Casca de cebola” * Prof. Francisco Valverde FOP/UPE Alterações nas Corticais Ósseas Tumores de Tecido mole Erosão * Prof. Francisco Valverde FOP/UPE Cuidado Quanto à interpretação diferencial, convém lembrar que existem reparos anatômicos que podem ser confundidos com lesões apicais. Forame Mentoniano Forame Incisivo * Prof. Francisco Valverde FOP/UPE Características da imagem radiográfica Reparos ou estrutura anatômicas vizinhas * Prof. Francisco Valverde FOP/UPE Características da imagem radiográfica * Prof. Francisco Valverde FOP/UPE 1 Características da imagem radiográfica * Prof. Francisco Valverde FOP/UPE Assoalho ou corticais do seio maxilar Assoalho da órbita Cavidade nasal Canal mandibular Reparos ou estrutura anatômicas vizinhas Características da imagem radiográfica * Prof. Francisco Valverde FOP/UPE Características da imagem radiográfica * Prof. Francisco Valverde FOP/UPE Canal dentário inferior * Prof. Francisco Valverde FOP/UPE Canal dentário inferior * Prof. Francisco Valverde FOP/UPE Características da imagem radiográfica Lesão benigna Crescem no interior do tecido ósseo, respeitando a integridade alveolo-dentária, podendo provocar deslocamento e reabsorção Lesão maligna Dentes mergulhados na massa tumoral (dentes flutuando) Elementos dentários * Prof. Francisco Valverde FOP/UPE Características da imagem radiográfica Lesão benigna – Deslocamento e Reabsorção * Prof. Francisco Valverde FOP/UPE Características da imagem radiográfica Lesão benigna – Deslocamento * Prof. Francisco Valverde FOP/UPE Características da imagem radiográfica Elementos dentários – Lesão maligna Dentes flutuando * Prof. Francisco Valverde FOP/UPE Existem lesões ósseas que, em seu aspecto radiográfico, imitam um grande número de padrões de imagens. Ameloblastoma; Cisto Ósseo Traumático; Displasia Fibrosa. Cuidado * Prof. Francisco Valverde FOP/UPE Características da imagem radiográfica Diagnóstico diferencial * Prof. Francisco Valverde FOP/UPE EFETUE : A listagem das lesões por sinais radiográficos semelhantes, que permitirá, pelo menos, evitar hipóteses diagnósticas improváveis. * Prof. Francisco Valverde FOP/UPE Características da imagem radiográfica Realizar todas as tomadas radiográficas necessárias * Prof. Francisco Valverde FOP/UPE SIGA O diagnóstico das lesões deverá sempre ser feito através do exame clínico, radiográfico e histopatológico. TRÍADE DE JAFFE * Prof. Francisco Valverde FOP/UPE Tríade de Jafe * Prof. Francisco Valverde FOP/UPE Semiologia Radiográfica A arte de Interpretar Por Francisco Valverde * * A importância da visualização em três diferentes planos pode ser considerada por meio de um objeto, como uma casa, por exemplo. Na vista frontal, poderíamos imaginar esta casa como um bloco único e uma chaminé. Em uma vista lateral, percebemos que a casa é composta por três conjuntos distintos, e que a chaminé, na realidade, é o telhado de uma torre, que está ligada a parte frontal da casa por um corredor. E ainda em uma vista superior, percebemos que este corredor não é reto, e sim que faz uma curva. * A importância da visualização em três diferentes planos pode ser considerada por meio de um objeto, como uma casa, por exemplo. Na vista frontal, poderíamos imaginar esta casa como um bloco único e uma chaminé. Em uma vista lateral, percebemos que a casa é composta por três conjuntos distintos, e que a chaminé, na realidade, é o telhado de uma torre, que está ligada a parte frontal da casa por um corredor. E ainda em uma vista superior, percebemos que este corredor não é reto, e sim que faz uma curva. * A importância da visualização em três diferentes planos pode ser considerada por meio de um objeto, como uma casa, por exemplo. Na vista frontal, poderíamos imaginar esta casa como um bloco único e uma chaminé. Em uma vista lateral, percebemos que a casa é composta por três conjuntos distintos, e que a chaminé, na realidade, é o telhado de uma torre, que está ligada a parte frontal da casa por um corredor. E ainda em uma vista superior, percebemos que este corredor não é reto, e sim que faz uma curva. * *
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