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TCC Tecnologias Assistivas

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TECNOLOGIA ASSISTIVA E INCLUSÃO
LIMA, Pâmela Caroline
REINALDIM, Nayanna
RESUMO
O presente trabalho tem como objetivo analisar os artefatos tecnológicos que são ferramentas de inclusão e valorização das potencialidades de pessoas com deficiências. Propõe refletir a aplicabilidades das Tecnologias Assistivas, e conhecer o papel do Atendimento Educacional Especializado (AEE) e das Salas de Recursos Multifuncionais (SRM) no contexto das Tecnologias Assistivas. Investigar como TAs podem colaborar para o desenvolvimento das potencialidades de pessoas com deficiências, de forma a superar as barreiras e limitações por meio dos recursos tecnológicos. A metodologia utilizada foi do tipo bibliográfica qualitativa, por meio de pesquisas em livros e revistas, procurando descrever as informações mais relevantes sobre o tema abordado. Através da pesquisa, tratando do contexto atual, podemos verificar o quanto os artefatos tecnológicos se mostram ferramentas de fundamental importância para a vida das pessoas portadoras de deficiência. Este estudo nos mostrou que as tecnologias assitivas são capazes de ampliar as potencialidades e de superar as barreiras de pessoas com limitações, possibilitando maior autonomia e abrindo novos e diferentes possibilidades em diversos âmbitos sociais.
Palavras – chave: Tecnologia Assistiva. Inclusão. Deficiência. 
INTRODUÇÃO
Nos tempos atuais falamos muito em tecnologia, vivemos rodeados dos mais variados recursos tecnológicos, as vezes sem perceber acabamos executando várias tarefas por meio desses recursos que a cada dia estão mais presentes em nosso cotidiano, e cada vez mais mostrando-se facilitadores em nosso dia a dia.
Primeiro, é importante pensar que as tecnologias refletem as mudanças sociais, culturais e econômicas por onde a sociedade passa. No contexto educacional, as tecnologias refletem as transformações e avanços tecnológicos. Por conta disso as tecnologias assistivas, surgem com a intenção de possibilitar acessibilidade e suprir necessidades, desprendendo-se da ideia tradicional sobre educação, ensino e aprendizagem. A acessibilidade tem sido possibilitada e ampliada de forma rica e impressionante por diversos tipos de tecnologias. 
Tempos atrás as pessoas que portavam algum tipo de deficiência eram de alguma forma excluída da sociedade, muito diferente da visão que temos hoje em que os sujeitos com deficiência ocupam um lugar social. Atualmente a sociedade pressupõe acessibilidade e igualdade de direitos a todos, dispondo de recursos acessíveis que possam possibilitar oportunidade de igualdade. 
Sendo assim, a escola deve desvincular-se da padronização acerca da aprendizagem e do desenvolvimento, e olhar os alunos de forma diferente da concepção anterior de sujeito, não excluindo, e sim considerando suas possibilidades e não suas limitações. Pensando assim, as tecnologias assistivas tem um papel fundamental no contexto atual, pois oferecem esse novo olhar a respeito das tais limitações, ou seja, ainda que a pessoa apresente limitações biológicas ou físicas, os artefatos culturais podem possibilitar o desenvolvimento de potencialidades, e ainda ampliar a aprendizagem.
Desta forma, ao analisar a teoria sociointeracionista, é possível ver ainda mais o valor das tecnologias assistivas, que valorizam as potencialidades dos sujeitos, distanciando-se da ideia de que os fatores orgânicos determinam o seu desenvolvimento.
Neste caso, diversos pontos devem ser repensados socialmente e educacionalmente, levando em consideração a interação social que determina o desenvolvimento, e considerando a aprendizagem significativa como ponto de partida. 
As tecnologias assistivas são essenciais no que se refere a educação especial, colaborando e forma muito significativa, colaborando no desenvolvimento das potencialidades das pessoas com deficiência, de forma a superar as barreiras e as limitações por meio desses recursos tecnológicos. Sendo assim, é de fundamental importância conhecer os conceitos e o contexto da educação especial, para que se possa realizar um trabalho em rede, capaz de superar as regras impostas pelo ensino tradicional, tornando o ensino e aprendizagem um processo de igualdade de direitos para todos, em que as falhas também são consideradas, e não exclusivamente as potencialidades. É nesse sentido que essa área da educação colabora para que a inclusão realmente aconteça, de maneira que o aluno possa utilizar a tecnologia a favor de sua aprendizagem, e consequentemente do seu desenvolvimento.
CONCEITOS E OBJETIVOS DAS TECNOLOGIAS ASSISTIVAS
	
CONCEITOS
Segundo as teorias socioculturais e socioenteracionalista, a limitação dá lugar as potencialidades, a deficiência dá lugar a valorização e importância as diferenças, a falha dá lugar a compensação. É possível anular o foco sobre as limitações, bem como as mediações culturalmente estabelecidas, através dos artefatos social e culturalmente construídos. As tecnologias assistivas surgiram com intuito de facilitar e possibilitar o desenvolvimento e a acessibilidade das pessoas com deficiência, abrindo novos caminhos para que ocorra a sua aprendizagem de forma significativa.
Para a Unesco (2007, p. 29) o conceito das tecnologias assistivas referem-se a “toda e qualquer ferramenta, recurso ou estratégia e processo desenvolvido e utilizado com a finalidade de proporcionar maior independência e autonomia à pessoa com deficiência”.
Já o Ministério da Ciência, Tecnologia e Inovação (MCTI) apresenta as tecnologias assistivas como:
Tecnologias que reduzam ou eliminem as limitações decorrentes das deficiências física, mental, visual e/ou auditiva, a fim de colaborar para a inclusão social das pessoas portadoras de deficiência e dos idosos. (MCTI citado por POKER; NAVEGA; PETITTO, 2012, p. 25).
OBJETIVOS 
O objetivo central das tecnologias assistivas é proporcionar inclusão social e qualidade de vida as pessoas com deficiências, porém é importante saber diferenciar as tecnologias assistivas e seus objetivos das demais tecnologias, especialmente no contexto educacional. Sendo assim, Bersch (2017, p. 12) nos esclarece:
Um aluno com deficiência física nos membros inferiores e que faz uso de cadeira de rodas, utilizará o computador com o mesmo objetivo que seus colegas: pesquisar na web, construir textos, tabular informações, organizar suas apresentações etc. O computador é para este aluno, como para seus colegas, uma ferramenta tecnológica aplicada no contexto educacional e, neste caso, não se trata de Tecnologia Assistiva. Qualquer aluno, tendo ou não deficiência ao utilizar um software educacional está se beneficiando da tecnologia para o aprendizado. (...) Quando então a tecnologia pode ser considerada Assistiva no contexto educacional? Quando ela é utilizada por um aluno com deficiência e tem por objetivo romper barreiras sensoriais, motoras ou cognitivas que limitam/impedem seu acesso às informações ou limitam/impedem o registro e expressão sobre os conhecimentos adquiridos por ele; quando possibilitam a manipulação de objetos de estudos; quando percebemos que sem este recurso tecnológico a participação ativa do aluno no desafio de aprendizagem seria restrito ou inexistente. (...) Podemos afirmar então que a tecnologia educacional comum nem sempre será assistiva, mas também poderá exercer a função assistiva quando favorecer de forma significativa a participação do aluno com deficiência no desempenho de uma tarefa escolar proposta a ele. Dizemos que é tecnologia assistiva quando percebemos que retirando o apoio dado pelo recurso, o aluno fica dificuldades de realizar a tarefa e está excluído da participação. (BERSCH, 2017, p. 12)
O DESENVOLVIMENTO CULTURAL DAS TAs
Na concepção sociocultural ou sociointeracionista, Vygotsky (1989, 1997, 2011), contrapõe a ideia de que somente os fatores orgânicos são determinantes para o desenvolvimento das pessoas, o autor considera a cultura como fator importante a ser considerado quando falamos em desenvolvimento e aprendizagem. Em seus estudos,Vygotski apresenta os caminhos diretos e indiretos, para a aquisição de conceitos e a constituição das funções psicológicas superiores. O caminho direto refere-se ao caminho natural, ou seja aquele que é esperado pelo meio. Já o caminho indireto, surge quando aparece obstáculos para se chegar a um resultado de forma natural, e com isso utiliza-se esses instrumentos, que o autor chama de compensação.
Nesse sentido, se analisarmos uma criança com deficiência, o seu desenvolvimento natural é limitado pelos fatores orgânicos, enfrentando alguns obstáculos, de modo que outros caminhos deverão ser acessados. 
Sempre e em todas as circunstâncias, o desenvolvimento complicado pela deficiência, constitui um processo criador (orgânico e psicológico) de construção e reconstrução da personalidade da criança, sobre a base da reorganização de todas as funções de readaptação, da formação de novos processos, quer dizer, supereestruturadores, substituidores e equilibradores, originados pela deficiência, e do surgimento de novas vias de acesso para o desenvolvimento. (VYGOTSKY, 1989, p. 7)
ORGANIZAÇÃO DO ESPAÇO ESCOLAR PARA O USO DAS 
TECNOLOGIAS ASSISTIVAS
Segundo Galvão Filho (2012, p. 4), “no ambiente escolar a tecnologia assistiva, possibilita ao aluno com deficiência a ampliação e a oportunidade de realizar atividades planejadas e necessárias, possibilitando a participação do aluno com deficiência nas diferentes atividades desenvolvidas na escola, vinculadas aos objetivos educacionais”.
Desta forma, no contexto inclusivo existe diversas formas de aprendizagem, muitos meios e possibilidades de ensino, levando sempre em consideração que cada ser é único e que o foco da aprendizagem devem ser as potencialidades, respeitando o tempo de cada um.
Deve-se considerar a valorização das potencialidades de cada um, momentos diferenciados de aprendizagem, o aluno como protagonista do processo de aprendizagem, o papel do professor enquanto sujeito mediador e o acesso aos espaços e ao currículo.
Pensar em uma ideia de inclusão, requer despertar um novo olhar acerca da estrutura de ensino, desvinculando-se do ensino tradicional, tendo uma nova visão não só no que se refere aos aspectos físicos, mais reconhecendo e valorizando as diferenças.
	
O ATENDIMENTO EDUCACIONAL ESPECIALIZADO (AEE)
O AEE tem caráter pedagógico, ocorrendo em horário contra turno ao do ensino regular, como parte da escolaridade. Deve ocorrer, prioritariamente, nos espaços das Salas de Recursos Multifuncionais. Segundo o Decreto n. 7.611 de 2011 (Brasil, 2011), o AEE refere-se a um: 
Conjunto de atividades, recursos de acessibilidade e pedagógicos organizados institucional e continuamente, prestado das seguintes formas: I – complementar à formação dos estudantes com deficiência, transtornos globais do desenvolvimento, como apoio permanente e limitado no tempo e na frequência dos estudantes às salas de recursos multifuncionais; ou II – suplementar à formação de estudantes com altas habilidades ou superdotação.
Deve ainda, estar conectado com a família e a escola, considerando de fundamental importância para a efetivação desse contexto, que professores, pedagogos e gestores tenham uma formação sólida. 
O atendimento educacional especializado deve ser garantido desde a primeira infância, para que as crianças possam usufruir da acessibilidade física e pedagógica dos brinquedos, dos imobiliários, utilizando as tecnologias assistivas como um recurso que agrega estratégias de acessibilidade as pessoas.
O Decreto n. 7.611/2011, no art. 3.º (Brasil, 2011, grifo nosso), informa que os objetivos do AEE são:
I – prover condições de acesso, participação e aprendizagem no ensino regular e garantir serviços de apoio especializados de acordo com as necessidades individuais dos estudantes; II – garantir a transversalidade das ações da educação especial no ensino regular; III – fomentar o desenvolvimento de recursos didáticos e pedagógicos que eliminem as barreiras no processo de ensino e aprendizagem; e IV – assegurar condições para a continuidade de estudos nos demais níveis, etapas e modalidades de ensino.
Na escola, o AEE deve ser parte integrante do projeto político pedagógico. Para isso, devemos levar em conta algumas observações na sua organização, sendo que para cada área existem orientações especificas.
Desta forma, tem-se algumas orientações para o trabalho em cada área. Abaixo estão algumas orientações determinadas pelo Ministério da Educação:
• Deficiência intelectual: 
“Em relação aos aspectos motores, é importante que o professor observe se o aluno é capaz de manipular objetos de diferentes texturas, formas e tamanho, se ele é capaz de pegar no lápis para pintar, desenhar, bem como para fazer o traçado das letras. [...] O fato de apresentar dificuldade motora não impede o aluno de participar de atividades de escrita ou de pintura, pois são muitas as possibilidades que o aluno pode ter para expressar sua representação do mundo. O computador se constitui em um recurso importante para expressão do aluno, além de outros recursos que o professor pode lançar mão para permitir a manifestação do conhecimento da criança. Estes recursos podem ser utilizados por ocasião da avaliação do aluno. [...] Para potencializar o desenvolvimento e a aprendizagem do aluno com deficiência intelectual, o professor poderá usar recursos de baixa e alta tecnologia, selecionar e produzir materiais” (GOMES ET AL., 2010, p. 9-10). 
• Deficiência visual: Há uma diversidade de recursos e tecnologias assistivas que poderão ser utilizadas pelos alunos com deficiência visual, por exemplo:
 	“O professor pode usar luminária portátil, localizada próxima ao aluno, quando a iluminação não for suficiente. Para aqueles que apresentam fotofobia, uma cortina pode evitar a incidência ou o excesso de luz”. (GOMES ET AL., 2010, p. 13).
Quanto ao uso do computador, este “possui aplicativos e recursos que permitem atender às necessidades de cada pessoa no que se refere à ampliação, ao contraste, à edição de texto e à leitura via áudio.” (GOMES ET AL., 2010, p. 15).
Também são sugeridos livros em formato acessível, recursos de áudio descrição, TV e teatro. (DOMINGUES ET AL., 2010).
Cabe destacar que, como há nesta área uma infinidade de recursos de Tecnologias Assistivas, ao professor que atuará nessa área, cabe conhecer e saber utilizar esses recursos, pois terá grande responsabilidade na mediação do conhecimento e da aplicabilidade desses recursos para o aluno. 
• Surdez: O AEE nessa área deve promover o acesso a duas línguas: Libras (Língua Brasileira de Sinais) e língua portuguesa, constituindo-se a partir de uma proposta bilíngue (Libras como primeira língua e língua portuguesa como segunda). Por isso, o uso das tecnologias nesse contexto deverá priorizar essa proposta. Por isso, deve ser promovido: 
“Identificação, organização e produção de recursos didáticos acessíveis a serem utilizados para ilustrar as aulas na sala de aula comum e no AEE, além de estratégias de dramatização, pantomima e outras que contribuem com construção de diferentes conceitos. Os recursos visuais são essenciais, uma vez que a língua de instrução do AEE é Libras. Portanto, as salas de recursos multifuncionais devem ter muitos materiais visuais dispostos em murais, livros, painéis, fotos sobre os conteúdos e outros. A produção desses recursos, pelos professores e alunos, é primordial para a compreensão dos conteúdos curriculares em Libras, enriquecendo a aula e tornando-a mais atraente e representativa”. (ALVEZ, 2010, p. 14) 
• Altas habilidades/superdotação: No AEE para altas habilidades/superdotação devem ser promovidas atividades de enriquecimento curricular. Por isso, o uso das tecnologias nesse contexto é primordial, devendo-se: “Expandir o acesso do aluno a recursos de tecnologia, materiais pedagógicos e bibliográficos de sua área de interesse”. Além disso, os professores, “em atuação conjunta deverão investir em condições acessíveis para favorecimento de habilidades,propiciando um espaço plural para sugestões, exercício da criticidade, participação com autonomia e criatividade”. (DELPRETTO, 2010, p. 23).
SALAS DE RECURSOS MULTIFUNCIONAIS
As salas de recursos multifuncionais(SRM) estão relacionadas ao espaço físico em que serão realizados os Atendimentos Educacionais Especializados, sabendo que ao se tratar do contexto inclusivo o AEE deve obrigatoriamente ser oferecido no espaço do ensino regular. Segundo Alves et al. (2006), ao propor a implementação das SRM, o Ministério da Educação pressupõe o apoio aos “sistemas de ensino na oferta do atendimento educacional especializado de forma complementar ou suplementar ao processo de escolarização” (ALVES ET AL., p. 12), constituindo-se como espaço privilegiado para o uso das tecnologias assistivas.
As SRM são (SARTORETTO; BERSCH, 2017): 
Espaços físicos localizados nas escolas públicas onde se realiza o Atendimento Educacional Especializado – AEE. [...] possuem mobiliário, materiais didáticos e pedagógicos, recursos de acessibilidade e equipamentos específicos [...] local apropriado para o aluno aprender a utilização das ferramentas de tecnologia assistiva, tendo em vista o desenvolvimento da autonomia. 
Esses espaços têm como objetivo apoiar os sistemas de ensino na 
Organização e a oferta do Atendimento Educacional Especializado – AEE, prestado de forma complementar ou suplementar aos estudantes com deficiência, transtornos globais do desenvolvimento, altas habilidades/superdotação matriculados em classes comuns do ensino regular, assegurando-lhes condições de acesso, participação e aprendizagem. (BRASIL, 2018).
É importante ressaltar, que cada espaço é propiciado conforme a realidade de cada escola e seu contexto. Entretanto, é importante é importante levar em consideração que o Ministério de Educação oferece um Programa de Implementação em que diferentes recursos de tecnologias assistivas são oferecidos. 	No início da implementação, as listas de recursos das salas de recursos multifuncionais eram listadas a seguir.
EQUIPAMENTOS
02 Microcomputadores
01 Laptop
01 Estabilizador
01 Scanner
01 Impressora Laser
01 Teclado com colmeia
01 Acionador de pressão
01 Mouse com entrada para acionador
MOBILIARIOS 
01 Mesa redonda
04 Cadeiras
01 Mesa para impressora
01 Armário
01 Quadro branco
02 Mesas para computador
02 Cadeiras 
MATERIAIS DIDATICO/PEDAGÓGICOS
01 Material dourado
01 Esquema corporal
01 Bandinha rítmica
01 Memoria de numerais I
01 Tapete alfabético encaixado
01 Software de comunicação alternativa
01 Sacolão criativo monta tudo
01 Quebra cabeça – sequência logica
01 Dominó de associação de ideias 
01 Dominó de frases 
01 Dominó de animais em libras
01 Dominó de frutas em libras 
01 Dominó tátil
01 Alfabeto Braille
01 Kit de lupas manuais 
01 Plano inclinado – suporte para leitura
01 Memória tátil
RECURSOS ESPECÍFICOS PARA DEFICIÊNCIA VISUAL
01 impressora braile – pequeno porte
01 Maquina de datilografia braile
01 Reglete de mesa
01 Punção
01 Soroban
01 Guia de assinatura
01 Kit de desenho geométrico
01 Calculadora sonora 
Nas SRM, são proporcionados serviços de acesso a recursos de acessibilidade, para possibilitar a valorização das potencialidades e desenvolver suas práticas, superando as limitações. As salas de recursos multifuncionais” contribuem para o máximo desenvolvimento acadêmico e social do aluno e incentiva o desenvolvimento inclusivo da escola” (BRASIL, 2015, p. 2).
Além disso, é importante o trabalho em equipe, dos profissionais juntamente com a família e a sala de aula regular, pois o acesso e uso das tecnologias assistivas devem seguir com o aluno nas salas comuns, e também quando necessário ao seu contexto familiar.
OS SERVIÇOS DE EDUCAÇÃO ESPECIAL
Os serviços de educação especial, como modalidade de ensino, são lugares privilegiados para uso da tecnologia assistivas, sendo assim, podemos observar a importância de não somente os profissionais da área, mais também todos os envolvidos no contexto inclusivo, que todos conheçam a função e a aplicabilidade dos artefatos tecnológicos.
O trabalho em equipe proporciona maiores possibilidades de desenvolvimento, já que cada profissional poderá interferir, cada um com seu olhar especifico, focando nas potencialidades e diferentes formas de ensino. Porém, não é suficiente somente conhecer as TA, é importante saber de forma utilizar cada recurso nas diferentes áreas, e ter em mente os objetivos e o planejamento que é essencial.
As TA devem se estender por todo o contexto escolar e as outras áreas que prestam atendimento ao educando. Desta forma, muitas potencialidades poderão ser alcançadas através das TAs, exigindo o máximo de envolvimento da equipe multidisciplinar e o olhar de cada profissional.
AS TAs NAS DIFERENTES ÁREAS DA EDUCAÇÃO ESPECIAL
 Antes de mais nada, sobre as TAs, é preciso considerar o trabalho desenvolvido e a avaliação multidisciplinar, onde cada profissional precisa conhecer as especificidades dos alunos, colaborando juntamente com a equipe, para o uso funcional dessas tecnologias e um trabalho significativo.
O uso desses artefatos, antes de mais nada, devem ser escolhidos levando em conta as necessidades especificas de cada usuário, a faixa etária, diferenças individuais e o contexto social.
No contexto escolar, observa-se muitas vezes o trabalho do professor isolado, ou do professor de educação especial. No entanto, há outros profissionais que podem estar envolvidos no processo de desenvolvimento do aluno, por exemplo, o psicopedagogo. Para isso, é preciso que haja interação entre as áreas, para que tracem juntos objetivos que levem ao desenvolvimento do aluno, levando em conta o processo de mediação.
Para Vigotsky (1998), os artefatos das TA contemplam a visão sociointeracionista defendida por ele. O autor aponta os recursos culturais desenvolvidos pelo homem como determinantes no processo de desenvolvimento cognitivo, sendo que estes recursos atuem nas funções superiores. Assim, para o autor:
O uso de meios artificiais – a transição para a atividade mediada – muda, fundamentalmente, todas as operações psicológicas, assim como o uso de instrumentos amplia de forma ilimitada a gama de atividades em cujo interior as novas funções psicológicas podem operar. Nesse contexto, podemos usar o termo função psicológica superior, ou comportamento superior com referência à combinação entre o instrumento e o signo na atividade psicológica. (VIGOTSKY, 1998. p. 73)
Nesse sentido, um dos primeiros fatores a ser considerado pelos profissionais que atuam na educação inclusiva, é o uso dos artefatos como elementos de compensação para a superação das limitações.
TA E DEFICIÊNCIA FISICA
Antes de mais nada, é importante entender um pouco mais sobre a deficiência, no que se refere ao seu conceito, temos a seguinte definição:
Alteração completa ou parcial de um ou mais segmentos do corpo humano, acarretando o comprometimento da função física, apresentando-se sob a forma de paraplegia, paraparesia, monoplegia, monoparesia, tetraplegia, tetraparesia, triplegia, triparesia, hemiplegia, hemiparesia, amputação ou ausência de membro, paralisia cerebral, membros com deformidade congênita ou adquirida [...]. (BRASIL, 1999, art. 4°).
A deficiência física se refere ao comprometimento do aparelho locomotor que compreende o sistema osteoarticular, o sistema muscular e o sistema nervoso. As doenças ou lesões que afetam quaisquer desses sistemas, isoladamente ou em conjunto, podem produzir quadros de limitações físicas de grau e gravidades variáveis, segundo os segmentos corporais afetados e o tipo de lesão ocorrida (ALVES, 2006, p. 28).
Observa-se que a deficiência física pode comprometer o desenvolvimento motor em maior ou menor grau, dependendo da lesão. Levando em conta esse comprometimento que devem ser observadas as TA aplicáveis em cada caso, de modo a complementar ou suprir os movimentos que se acham limitados, auxiliando na execução das atividades.
As órtesese as próteses são exemplos de tecnologias que visam substituir ou corrigir um membro.
Órteses são aparelhos destinados a suprir ou corrigir a alteração morfológica de um órgão, de um membro ou de um segmento de um membro, ou a deficiência de uma função. Próteses, por sua vez, são aparelhos ou dispositivos destinados a substituir um órgão, um membro ou parte de um membro destruído ou gravemente acometido.
Essas tecnologias já são utilizadas a muito tempo.
No entanto, atualmente existem diversas outras tecnologias disponíveis, que podem auxiliar no contexto educacional. O contexto escolar, tendo em vista a acessibilidade e a inclusão, devem propiciar ações que oportunizem o uso das tecnologias assistivas, que podem ser mais simples ou mais complexas.
Mesas e cadeiras adaptadas são artefatos que acabam por diminuir ou eliminaras barreiras enfrentadas pelo aluno, possibilitando o desenvolvimento de suas capacidades, da mesma forma que um livro digital pode ser usado em casos de limitação motora.
Esses recursos podem ser de alto ou de baixo custo. Por exemplo, uma simples tesoura adaptada também pode facilitar a execução de uma tarefa para quem apresenta dificuldade motora, auxiliando na resolução de problemas funcionais, que também pode ser denominada de Ajudas Técnicas.
Estas podem ser definidas como “produtos, instrumentos e equipamentos ou tecnologias adaptados ou especialmente projetados para melhorar a funcionalidade da pessoa portadora de deficiência ou com mobilidade reduzida, favorecendo a autonomia pessoal, total ou assistida.” (art.61 do decreto 5.296/04), ou seja, dizem respeito às TA.
É preciso que haja conhecimento por parte do profissional acerca das limitações de cada aluno, para fazer uso das TA de forma adequada, tendo um olhar diferenciado em relação as estratégias de aprendizagem e desenvolvimento.
TA E AS DEFICIENCIAS VISUAIS 
Os recursos das TAs beneficiaram muito a área de deficiência visual. Para que haja eficácia no uso desses recursos é preciso haja um vasto conhecimento sobre o grau dessa deficiência, pois é a partir do grau que é planejada a definição desses recursos.
Sendo	 assim, é importante saber diferenciar a cegueira da baixa visão.
Sá, Campos e Silva (2007, p. 15), definem o seguinte conceito de cegueira: “uma alteração grave ou total de uma ou mais das funções elementares da visão que afeta de modo irremediável a capacidade de perceber cor, tamanho, distância, forma, posição ou movimento em um campo mais ou menos abrangente.”. No mesmo documento as autoras também definem a baixa visão:
A definição de baixa visão (ambliopia, visão subnormal ou visão residual) é complexa devido à variedade e à intensidade de comprometimentos das funções visuais. Essas funções englobam desde a simples percepção de luz até a redução da acuidade e do campo visual que interferem ou limitam a execução de tarefas e o desempenho geral. Em muitos casos, observa-se o nistagmo, movimento rápido e involuntário dos olhos, que causa uma redução da acuidade visual e fadiga durante a leitura. (SÁ; CAMPOS; SILVA, 2007, p. 16).
Segundo a Organização Mundial de Saúde (OMS), é considerado portador de cegueira o indivíduo com acuidade visual desde 3/60 (0,05), no melhor olho e melhor correção óptica possível, até ausência de percepção de luz, ou correspondente perda de campo visual no melhor olho com a melhor correção possível. A definição de visão subnormal corresponde à acuidade visual igual ou menor do que 6/18 (0,3) mas, igual ou maior do que 3/60 (0,05) no melhor olho com a melhor correção possível.
Para relacionar as tecnologias de acordo com cada comprometimento é preciso conhecer as diferenças, que podem ser divididas conforme a exemplificação de Bersch (2013): 
• Naturais: aquelas produzidas a partir de elementos da natureza, devidamente ressignificados e transformados com um objetivo bem definido (exemplo: utilização de um graveto e de um galho, de diâmetros diferentes, para auxiliar a conceituação de grosso e fino.
• Pedagógicas: relacionadas a dispositivos (sofisticados ou não), que podem ser confeccionados por pais, professores e profissionais envolvidos, a fim de subsidiar a aprendizagem.
• Tecnológicas: referem-se a dispositivos mais sofisticados (gravadores, computadores, scanners, impressoras em Braille etc).
• Culturais: livros gravados (cassete e CD) ou em Braille.
Podemos observar brevemente algumas dessas tecnologias:
Bengala
É importante considerar, que por mais simples que pareça o uso da bengala, é algo bem complexo, pois existem contextos de uso diferentes, além de uma diversidade de modelos. Por isso, é preciso passar por um processo chamado de orientação e mobilidade, ou seja, a pessoa cega precisa aprender a utilizar essa tecnologia.
A explicação fica mais clara nos trechos abaixo trazidos por Weid (2015, p. 946-949):
 A introdução e as técnicas de uso da bengala longa são apresentadas para a pessoa cega nos treinamentos de Orientação e Mobilidade (OM). No caso da criança que nasce cega [sic] é indicado desde cedo o desenvolvimento de atividades conhecidas como “pré-bengala”, que envolvem experiências preliminares com o objetivo de facilitar a compreensão do uso e a posterior manipulação eficiente da bengala. [...] A bengala, em uma metáfora perceptiva, é comparada ao prolongamento do braço e das mãos, ao sentido do tato – as oscilações, interrupções e variações do caminho são transmitidas pela ponta e pelo cabo da bengala às mãos do cego e, através dela, é como se o seu tato se estendesse ao chão. Mas a bengala também recebe, nessa articulação antropomórfica, habilidades “visuais” privadas ao indivíduo que a manipula – ela “vê” o obstáculo, “vê” a altura do degrau. Para que se chegue até lá, para que esse híbrido corpo-bengala adquira tais capacidades, é preciso passar por um processo de treinamento físico, de incorporação, no qual é fundamental aprender técnicas e segui-las, desenvolver uma habilidade. Mas é necessário, ainda, desenvolver uma relação de confiança corpo-dispositivo: descobrir, pela prática e pela experiência pessoal, que essa hibridização pode ser útil.
MATERIAIS EM BRAILLE
O sistema braille é utilizado até nos dias atuais no processo de leitura e escrita por pessoas cegas, e foi inventado por Louis Braille em 1825.
Gil (2000, p. 43) descreve seu funcionamento da seguinte forma: 
O sistema braille, inscrito em relevo, é explorado por meio do tato. Cada ‘cela’ é formada por um conjunto de seis pontos, permitindo 63 diferentes combinações para obter todos os sinais necessários à escrita: letras do alfabeto, sinais de pontuação, maiúsculas e minúsculas, símbolos de Matemática, Física, Química e notação musical. Os seis pontos são dispostos em duas colunas, com três pontos em cada uma, formando um retângulo, ou ‘cela’ de 6 milímetros de altura por 2 de largura. Para facilitar sua identificação, os pontos são numerados.
RECURSOS ÓPTICOS PARA BAIXA VISÃO 
Os recursos ópticos para baixa visão são aqueles que ajudam a melhorar a deficiência visual, proporcionando acessibilidade, como por exemplo as lupas, lunetas, lentes, telescópios e outros.
 TECNOLOGIA ASSIATIVA E A SURDEZ
Por muito tempo, na antiguidade as pessoas surdas eram excluídas da sociedade em consequência da deficiência, de modo que sua interação com social era restrita pela comunicação oral, tendo essas pessoas que se adaptar nos padrões estabelecidos. Hoje, sabemos que a cultura, as diferentes identidades devem ser levadas em conta nessa área.
Sendo assim, pensando no contexto das TAs para surdos, podemos observar a evolução em torno da acessibilidade, da comunicação e do acesso a informação.
A deficiência auditiva é a perda da sensibilidade aos sons produzida por algum problema no sistema auditivo, podendo ser uni ou bilateral, de grau moderado a profundo, de tipo condutiva, neurossensorial ou mista. Esses fatores poderão definir o tipo de TA quando se trata de reabilitação.
Podemos tomar o conceito trazido pelo Decreto n. 5.626, de 22 de dezembrode 2005 (BRASIL, 2005, p. 1), no que se refere aos aspectos sociais, pedagógicos e inclusivos, no seu art. 2º, refere pessoa surda como “aquela que, por ter perda auditiva, compreende e interage com o mundo por meio das experiências visuais, manifestando sua cultura principalmente pelo uso da Língua Brasileira de Sinais – LIBRAS.”. Nesse sentido, ampliam-se as possibilidades de recursos disponíveis, como o aparelho de amplificação individual (AASI) e o implante coclear que possibilitam a acessibilidade nos mais diversos contextos.
O aparelho de amplificação sonora individual (AASI) funciona da seguinte maneira: “converte o sinal sonoro, como o som de fala, em um sinal elétrico. O circuito do aparelho manipula o sinal elétrico e o converte novamente em um sinal acústico, encaminhando o som amplificado, através do molde auricular, para o conduto auditivo externo do deficiente auditivo.” (MEC, 2006, p. 24). É preciso considerar que como o nome já diz, este aparelho não garante a compreensão da palavra falada, ele apenas amplifica os sons, por exemplo no caso de uma pessoa que tem perda auditiva severa ou profunda.
Já o implante coclear é uma prótese que ativa as terminações nervosas na cóclea, que está localizada no nervo auditivo, sendo indicada para pessoas com perda auditiva profunda. Cabe considerar que apenas a intervenção cirúrgica não é suficiente para a aquisição da linguagem oral, é preciso que haja um trabalho intensivo de reabilitação auditiva, além de aspectos particulares de cada sujeito.
METODOLOGIA
Para a realização do trabalho presentado sobre Tecnologia Assistiva e inclusão, foram utilizadas pesquisas bibliográficas em livros e revistas, a abordagem metodológica quantitativa visou apresentar de forma descritiva recursos tecnológicos, que são utilizados para uma maior independência de pessoas com limitações, analisando o desenvolvimento das potencialidades adquiridas através da TAs.
CONSIDERAÇÕES FINAIS
O trabalho apresentado nos traz ricas informações dos mais variados recursos tecnológicos, que estão cada vez mais presentes em nosso dia a dia.
Como vimos, antigamente, as pessoas com algum tipo de deficiência eram excluídas da sociedade por conta das suas limitações, sendo consideradas pessoas incapazes de ocupar um lugar na sociedade.
Hoje, já vemos o quanto essa ideia mudou, temos uma visão diferente, e as tecnologias assitivas surgiram para oferecer um novo olhara respeito das tais limitações ainda que o indivíduo apresente dificuldades físicas ou biológicas. Os recursos possibilitam o desenvolvimento das potencialidades.
Sendo assim, observamos a importância das TAs na inclusão social e na qualidade de vida das pessoas com deficiência.
No ambiente escolar, a tecnologia assistiva possibilita a participação do aluno com deficiência em diversas atividades desenvolvidas, proporcionando diferentes formas de aprendizagem, levando sempre em consideração o ritmo e o tempo de cada um, sabendo que cada ser é único.
As salas de Recursos Multifuncionais (SRM) onde se realiza o atendimento educacional especializado(AEE), são obrigatoriamente oferecidos nos espaços do ensino regular, oferecidos gratuitamente de forma a complementar ou suplementar o ensino aos estudantes com deficiência, contribuindo para o máximo desenvolvimento acadêmico e social, incentivando a inclusão.
Desta forma, podemos observar a importância dos profissionais da área e de todos os envolvidos em relação ao conhecimento, na aplicação e na função doa artefatos tecnológicos, para proporcionar maiores possibilidades de desenvolvimento, cada profissional com seu olhar especifico, focando nas potencialidades e diferentes formas de ensino.
Neste estudo, concluímos que as pessoas com deficiência podem usufruir dos mais variados recursos tecnológicos em favor da ampliação das potencialidades, diminuindo as suas limitações e superando barreiras. As tecnologias assistivas se mostram artefatos tecnológicos de fundamental importância, possibilitando maior autonomia e abrindo diferentes caminhos e possibilidades em diversos ambientes.
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