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Detecção de Incêndios Florestais PROF. BRUNO A. F. DE MENDONÇA Detecção de Incêndios Florestais Também denominada de vigilância ou monitoramento, pode ser fixa, móvel ou auxiliar O grau de sofisticação pode variar : Desde o uso de animais de montaria até o de aeronaves ou satélites na vigilância móvel; Emprego de abrigos em pontos estratégicos até o de torres equipadas com sistemas automáticos de detecção, como sensores infravermelhos e câmaras de vídeo, na vigilância fixa e; Participação da sociedade civil, na vigilância auxiliar. Divisão de Tecnologia da Informação (DiTI) lança o aplicativo: E-193 Comunitário. Permite interação entre a comunidade e os colaboradores do serviço operacional do CBMSC, possibilitando o compartilhamento de informações sobre as solicitações de emergência. Aplicativo para smartphones Detecção de Incêndios Florestais Pode ser uma operação determinante no sucesso das operações de controle dos incêndios florestais. Detecção rápida possibilita que ações de combate sejam implementadas logo no início do foco do fogo. A maioria dos incêndios torna-se de fácil controle se o primeiro ataque for realizado nos primeiros minutos. Sabe-se que em um plano de proteção, após o início de um incêndio florestal, a preocupação fundamental de quem toma a decisão de debelar o fogo deve ser o tempo para o primeiro ataque, ou seja, o tempo que as equipes vão gastar desde o conhecimento do início do sinistro até iniciar o combate propriamente dito. Detecção de Incêndios Florestais Monitoramentos dos focos de incêndio Fixo – torres de observação Destacam-se na defesa dos povoamentos florestais Podem ter altura variada colocadas estrategicamente de modo a permitir a observação do povoamento florestal visando a detecção de incêndios, pois dependem das condições topográficas para que se tenha o maior alcance de observação, podendo alcançar 50 metros de altura Podem ser construídas de madeira, aço ou concreto. São equipadas com binóculos, sistemas de comunicação (rádio, telefone ou satélite) e com instrumentos para aferição de ângulos horizontais (goniômetro) Detecção de Incêndios Florestais Monitoramentos dos focos de incêndio Fixo – torres de observação A distância máxima entre duas torres é de cerca de 15 km e cada uma pode cobrir de 15 a 18.000 ha. Ao se instalar uma rede de torres, não é necessária uma visibilidade de 100% da área. Uma cobertura de cerca de 70% da área florestada já é suficiente e economicamente viável. As informações sobre a torre e o rumo de visada do foco de incêndio são enviadas para a central de controle, que ao processá-las determinará a distancia de cada torre para o foco do incêndio, localizando-o no mapa ou planta plani- altimétrica, e identificando a melhor rota para alcança-lo. Detecção de Incêndios Florestais Monitoramentos dos focos de incêndio Fixo – torres de observação Sistemas de Comunicação: Torres seriam quase inúteis sem um bom sistema de comunicação Permite a possibilidade de rápida comunicação com o escritório central ou o comando de operações de combate, para informar as ocorrências de fogo. O operador da torre deve comunicar informando o azimute e outras características da coluna de fumaça. Aparelhos: Rádio transmissor-receptor (VHF) - exige carregamento periódico de bateria (gerador movido a gasolina ou energia solar, porém é mais flexível e permite comunicação simultânea com a central, equipe móvel ou outras torres equipadas) Telefone (baixo custo de manutenção e maior na instalação). Detecção de Incêndios Florestais Monitoramentos dos focos de incêndio Fixo – sistema remoto de observação Detecção de Incêndios Florestais Monitoramentos dos focos de incêndio Móvel: Patrulhamento terrestre Patrulhamento aéreo Monitoramento Orbital Detecção de Incêndios Florestais Monitoramentos dos focos de incêndio Móvel: Patrulhamento terrestre O patrulhamento terrestre pode ser realizado com qualquer tipo de veículos: automóveis, motocicleta, bicicletas ou mesmo tração animal, dependendo da finalidade e das condições locais Detecção de Incêndios Florestais Monitoramentos dos focos de incêndio Móvel: Patrulhamento aéreo O patrulhamento aéreo é usado quando o índice diário de perigo de fogo é bastante alto e a visibilidade em nível terrestre torna-se deficiente para observações através das torres ou do patrulhamento terrestre Detecção de Incêndios Florestais Monitoramentos dos focos de incêndio Móvel: Patrulhamento aéreo V.A.N.T. - Veículo Aéreo Não Tripulado (ou drone) Detecção de Incêndios Florestais Monitoramentos dos focos de incêndio Móvel: Monitoramento orbital Para países de grande extensão territorial, como o Brasil, o monitoramento dos incêndios florestais, a nível internacional e em escalas regionais, através de imagens de satélites é o meio mais eficiente e de baixo custo, quando comparado com os demais meios de detecção (desde 1998). Detecção de Incêndios Florestais Monitoramentos dos focos de incêndio Móvel: Monitoramento orbital É o monitoramento de incêndios florestais e queimadas pela utilização dos dados provenientes das observações de satélites artificiais, que podem detectar focos de incêndios, e utilizam um série de processamentos utilizando as bandas do infravermelho termal. Estes dados estão disponíveis, diariamente, nos sites apropriados. INPE – Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais Monitoramento de queimadas e incêndios por satélites em tempo quase-real São utilizados todos os satélites que possuem sensores óticos operando na faixa termal-média de 4um e que o INPE consegue receber. Espectro eletromagnético Sensoriamento Remoto O que é Sensoriamento Remoto? É uma tecnologia que permite obter imagens e outros tipos de dados, da superfície terrestre, através da captação e do registro da energia refletida ou emitida pela superfície. Sensores Remotos São equipamentos que captam e registram a energia refletida ou emitida pelos elementos da superfície terrestre. Podem ser instalados em plataformas terrestres, aéreas e orbitais. As câmaras fotográficas, câmaras de vídeo, radiômetros, sistemas de varredura e os radares são exemplos de sensores. Podem ser ATIVOS ou PASSIVOS Sensores Passivos Capturam a energia eletromagnética refletida do Sol, após interação com os objetos da superfície e atmosfera Satélites, máquinas fotográficas Sensores Ativos Emitem sua própria fonte de energia, em comprimento de ondas de rádio e captam a energia refletida Ex: LiDAR e radar Reflectância espectral Consiste nos diferentes intervalos de comprimento de onda que cada sensor consegue obter informações, ou seja, o número de bandas. As características espectrais da vegetação, solo e água, são de grande interesse e constituem elementos fundamentais para a interpretação de sensoriamento remoto. Resolução espacial →Refere-se a capacidade de um sensor em enxergar ou distinguir objetos da superfície. → Pode ser definida como o menor elemento ou superfície distinguível por um sensor. Exemplo, o sensor do LANDSAT possui 30m de resolução, isso significa dizer que capacidade de distinguir objetos que medem 30 metros ou mais. Isto equivale a 900m2 é a menor área que o sensor consegue enxergar. d a b c Imagem de uma face da terra, obtida do satéliteGOES (a); imagem do Rio de Janeiro, obtida pelo TM-LANDSAT-5(b); fotografia aérea da praia de Ipanema, obtida de aeronave (c). Os Satélites Meteorológicos Imagens do Satélite GOES-8 em 19 e 20 de agosto/2002. Podemos observar que as nuvens associados à frente fria deslocando-se lentamente na região Sul do Brasil. Satélites Meteorológicos Difere dos demais satélites, por atuarem na região do infravermelho termal. Altitude mais elevada, e resolução varia de 1 a 8 km. Satélites Meteorológicos Os dados transmitidos pelos satélites meteorológicos podem ser convertidos em imagens ou processados na forma digital. A qualidade desses dados depende das características do satélite utilizado. Essencialmente existem dois tipos de satélites meteorológicos: os geoestacionários e os de órbita polar. Os geoestacionários tem a mesma velocidade de rotação da Terra e os de órbita polar orbitam em um plano quase perpendicular ao equador, mantendo sempre o mesmo ângulo com o sol. Satélites Meteorológicos GEOESTACIONÁRIOS (ou Geosíncronos) Fornecem imagens de uma mesma região geográfica, a cada 30 min., no canal visível durante o dia, e no espectro infravermelho dia e noite. O menor elemento de área (resolução espacial) detectado pelos satélites varia de 1 km até 8 km. Orbitam no plano equatorial da Terra a cerca de 36.000km de altura sobre um ponto fixo na superfície terrestre. Período orbital coincide com a rotação da Terra, e o satélite parece estar estacionado sobre o mesmo ponto no equador. Satélites Meteorológicos GEOESTACIONÁRIOS (ou Geosíncronos) Os satélites geoestacionários medem em tempo real, significando que eles transmitem fotografias para estações de recepção em Terra. Uma sucessão de imagens desse satélite pode ser mostrada em sequencia para produzir um filme mostrando movimentos de nuvens. Isto possibilita aos meteorologistas monitorar a evolução dos sistemas meteorológicos. A direção e velocidade do vento também podem ser determinadas monitorando-se os movimentos de nuvens. Satélites Meteorológicos GEOESTACIONÁRIOS (ou Geosíncronos) Exemplos: GOES-EAST (norte americano); monitora a América do Norte e América do Sul GOES-WEST(norte americano); monitora o Oceano Pacífico Leste METEOSAT (europeu); monitora a Europa e África GMS (japonês); monitora o Japão e Austrália e o oceano Pacífico Oeste FENGYUN-2 (chinês); monitora a China e Oceano Índico ELEKTRO (russo); monitora a Ásia Central e Oceano Índico KALPANA (índia); monitora Índia e Oceano Índico Satélites Meteorológicos ÓRBITA POLAR Satélites Meteorológicos ÓRBITA POLAR Seguem aproximadamente os meridianos, passando sobre os pólos norte e sul em cada revolução. Tipicamente, esses satélites são colocados numa órbita síncrona com o sol, numa altura entre 700 a 850 Km, com período orbital de cerca de 100 minutos. Como a Terra gira para leste abaixo do satélite, cada passagem monitora uma área a oeste da passagem anterior. Têm a vantagem de fotografarem nuvens diretamente abaixo deles. Desta forma, podem fornecer informações detalhadas sobre tempestades, sistemas de nuvens, queimadas e cobertura vegetal. Satélites Meteorológicos ÓRBITA POLAR (ou Heliosíncronos) Mantêm constante a sua posição angular relativa ao sol A observação da Terra a partir destes satélites é feita, sobre uma mesma região, em passagens que se repetem a cada seis horas, alternadamente, quando se dispõe de dois satélites. Atualmente carregam inúmeros sensores para medir variáveis meteorológicas, tais como temperatura, umidade e ozônio, fornecendo informações importantes para os meteorologistas, agricultores, pescadores e pilotos. Satélites Meteorológicos ÓRBITA POLAR (ou Heliosíncronos) Exemplos: Estados Unidos (NOAA, QuickSCAT, Terra, AQUA) Rússia (Meteor) China (Fengyun-1). Permitem coberturas globais com um único satélite. AQUA – Instrumentos a bordo 6 instrumentos para estudos da água na superfície e atmosfera terrestre: AIRS (Atmospheric Infrared Sounder): mede a temperatura e umidade atmosféricas, além da temperatura da terra e da superfície dos oceanos. AMSR-E (Advanced Microwave Scanning Radiometer-EOS): mede as propriedades das nuvens, temperatura superficial do oceano, temperatura do vento, fluxo de energia radioativa, superfície da água, gelo e neve. Provido pela NASDA (Agência Nacional de Desenvolvimento Espacial) do Japão. AMSU-A (Advanced Microwave Sounding Unit): mede a temperatura e a umidade atmosférica. CERES (Clouds and the Earth's Radiant Energy System): mede o fluxo de energia radioativa. HSB (Humidity Sounder for Brazil): Equipamento de banda VHF para medir umidade atmosférica. Provido pelo INPE (Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais) do Brasil. MODIS (Moderate Resolution Imaging Spectroradiometer): também mede propriedades das nuvens e fluxos de energia radioativa, além de propriedades das partículas do aerossol; mede áreas cobertas e áreas usadas,incêndios e vulcões. O instrumento também se encontra a bordo do Terra. Satélite Terra 5 sensores remotos designados para monitorar o meio- ambiente da Terra e suas mudanças climáticas: ASTER (Advanced Spaceborne Thermal Emission and Reflection Radiometer) CERES (Clouds and the Earth's Radiant Energy System) MISR (Multi-angle Imaging SpectroRadiometer) MODIS (Moderate-resolution Imaging Spectroradiometer) MOPITT (Measurements of Pollution in the Troposphere) MODIS (Moderate-Resolution Imaging Spectroradiometer) É um instrumento científico lançado na órbita da Terra pela NASA em 1999 a bordo do satélite TERRA (EOS AM), e em 2002 a bordo do satélite AQUA. Objetivos: Temperatura da superfície (solo e oceano) e detecção de incêndio; Cor do oceano (sedimento, fitoplâncton); Mapas da vegetação global e detecção de mudanças; Características da nuvem; Concentrações de aerossóis Land Surface Reflectance (VNP09_NRT) Active Fire data / Thermal Anomalies (VNP14IMG_NRT) and Gridded Land Surface Reflectance (VNP09GA_NRT) Pixel de 375 metros Visible Infrared Imaging Radiometer Suite - VIIRS Bandas Comp. onda (µm) Usos principais M1 0.402-0.422 Ocean ColorAerosols M2 0.436-0.454 Ocean ColorAerosols M3 0.478-0.498 Ocean ColorAerosols M4 0.545-0.565 Ocean ColorAerosols I1 0.600-0.680 Imagery M5 0.662-0.682 Ocean ColorAerosols M6 0.739-0.754 Atmospheric Correction I2 0.846-0.885 NDVI M7 0.846-0.885 Ocean ColorAerosols M8 1.230-1.25 Cloud Particle Size M9 1.371-1.386 Cirrus/Cloud Cover I3 1.580-1.640 Binary Snow Map M10 1.580-1.640 Snow Fraction M11 2.225-2.275 Clouds I4 3.550-3.930 Cloud Imagery M12 3.660-3.840 Sea surface temperature (SST) M13 3.973-4.128 SSTFires M14 8.400-8.700 Cloud Top Properties M15 10.263-11.263 SST I5 10.500-12.400 Cloud Imagery M16 11.538-12.488 SST Todos aqueles que possuem sensores óticos operando na faixa termal-média de 4um e que o INPE consegue receber. São processadas operacionalmente, na Divisão de Satélites e Sistemas Ambientais - DSA as imagens AVHRR (Advanced Very High Resolution Radiometer) dos satélites polares NOAA-15, NOAA-16, NOAA-18 e NOAA-19, as imagens MODIS dos satélites polares NASA TERRA e AQUA, as imagens dos satélites geoestacionários GOES-12, GOES-13 e MSG-2. Cada satélite de órbita polar produz pelo menos um conjunto de imagens por dia, e os geoestacioários geram algumas imagens por hora,sendo que no total o INPE processa mais de 100 imagens por dia especificamente para detectar focos de queima da vegetação. As recepções são feitas nas estações de Cachoeira Paulista, SP (próximo à divisa com o RJ) e de Cuiabá, MT. Satélites utilizados no INPE Figura: Distribuição de focos de calor e a precipitação média no período estudado Figura: Mapa de Kernel dos focos de calor para a Amazônia Ocidental Figura: Mapas de pluviosidade média anual para a Amazônia Ocidental. Figura: Gráfico de dispersão entre o número total de focos de calor e a precipitação anual média Conclusões • O método de exclusão de pontos utilizados mostrou-se eficiente para os dados de focos de calor. • Cerca de 66% dos focos disponibilizados pelo INPE com todos os satélites durante o período estudado são redundantes e revelam a importância e influência dos diferentes satélites utilizados neste tipo de análise. • O satélite NPP-375 tem enorme potencial nesta análise, tendo em vista a melhor resolução, que implica em um maior número de redundâncias de modo geral. • A quantidade de focos de calor apresentou uma correlação significativa com a variável chuva e indicou ainda relação com eventos El-Nino. • O estudo é importante, pois coloca em evidência a vulnerabilidade do ecossistema amazônico diante da ocorrência dos incêndios e das mudanças climáticas. • O trabalho ajuda a delinear as áreas da Amazônia Ocidental mais vulneráveis à seca e aos incêndios que dela resultam. Risco de incêndio e de focos de queimadas Risco de incêndio e de focos de queimadas Risco de incêndio e de focos de queimadas Risco de incêndio e de focos de queimadas Risco de incêndio e de focos de queimadas Risco de incêndio e de focos de queimadas Risco de incêndio O princípio do Risco de Fogo (RF) é o de que quanto mais dias seguidos sem chuva em um local, maior o risco de queima da sua vegetação. Adicionalmente, são incluídos no cálculo os efeitos do tipo da vegetação e do ciclo natural de seu desfolhamento, da temperatura máxima e umidade relativa mínima do ar diária, assim como a presença de fogo na área de interesse. O RF observado resulta de dados meteorológicos reais coletados em estações de superfície, inferidos entre elas por meio de técnicas de interpolação. O RF futuros são calculados a partir das previsões com resolução espacial de 20 km do modelo numérico global de previsão de tempo Brazilian Global AtmosphericModel (FIGUEROA et al., 2016) Satélites de órbita polar: fogo com cerca de 1 ha de extensão, ou maior, poderá detectada. Satélites geoestacionários, a 25 mil km de distância: A frente precisa ser maior tamanho para ser localizada. Entretanto, como o elemento de resolução espacial (“píxel”) do satélite tem 1 km x 1 km ou mais, uma queimada de algumas dezenas de m2 será identificada como tendo pelo menos 1 km2. Nos satélites geoestacionários, onde o píxel tem 4km x 4km, esta pequena queimada passará a ser indicada por uma área de 16km2 ou mais. O sistema detecta a existência de fogo na vegetação sem ter condições de avaliar o tamanho da área que está queimando ou o tipo de vegetação afetada. Características importantes Condições que impedem ou prejudicam a detecção das queimadas Fogo em áreas com menos de 1ha; Fogo apenas no chão de uma floresta densa, sem afetar a copa das árvores; Nuvens cobrindo a região (atenção - nuvens de fumaça não atrapalham!) Queimada de pequena duração, ocorrendo entre as imagens disponíveis; Satélites diferentes podem detectar o mesmo incêndio em posições diferentes, em razão da resolução espacial distinta Pode confundir com usinas siderúrgicas, e/ou solos ou rochas expostas ricos em minério de ferro(???) O monitoramento de queimadas em imagens de satélites é particularmente útil para regiões remotas sem meios intensivos de acompanhamento, condição esta que representa a situação geral do País. Para uma área com torres de observação guarnecidas continuamente e mantendo comunicação direta com brigadas de combate de fogo, os dados de satélite têm interesse marginal. APLICAÇÃO