Buscar

Trabalho de incendios real

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes
Você viu 3, do total de 11 páginas

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes
Você viu 6, do total de 11 páginas

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes
Você viu 9, do total de 11 páginas

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Prévia do material em texto

ANÁLISE DOS PRINCIPAIS ÍNDICES DE PERIGO DE 
INCÊNDIOS FLORESTAIS NO MUNICÍPIO DE XANXERÊ, 
SANTA CATARINA. 
Mariah Filippin Moraes Rosa, Nicole Dranka da Maia 
 
RESUMO 
Este trabalho foi desenvolvido com objetivo de avaliar o desempenho dos índices de perigo de FMA, 
FMA+, Angstron e Nesterov no município de Xanxerê (oeste de Santa Catarina), de modo a sugerir o 
melhor índice a ser usado na região. Para a realização deste trabalho, foram usados dados meteorológicos 
diários (temperatura, precipitação e umidade relativa) de um período de três meses. Os dados 
meteorológicos foram obtidos da rede de estações convencionais do Instituto Nacional de Meteorologia 
(INMET), estação A858. Em seguida, foram calculados os índices de perigo de incêndios. O índice 
Nesterov (G) foi o que apresentou maior risco de incêndios para a região, e o mês 3 apresentou valores de 
risco muito alto de incêndio, em relação aos demais meses, sendo considerado, então, o índice de Nesterov 
ideal para região ou períodos em que tem eventos de chuva e quando ocorrem temperaturas mais quentes. 
 
INTRODUÇÃO 
A biodiversidade é um dos aspectos mais importantes das áreas protegidas 
naturais, e neste contexto os incêndios florestais têm um efeito extremamente negativo 
nos ecossistemas em que sua ocorrência não é natural. A perda de habitats e a consequente 
diminuição da diversidade da flora e fauna podem ser devastadoras. Sendo assim, é de 
suma importância avaliar os riscos de incêndios nesses locais, e fazer um planejamento 
de ações preventivas e de minimização de danos em relação a ocorrência de incêndios 
florestais (MEDEIROS; FIEDLER, 2003). 
Nas áreas de florestas, o fogo se tornou um dos principais agentes causadores de 
prejuízos tanto para a sociedade quanto para o meio ambiente, devastando a fauna e a 
flora, causando prejuízos financeiros às empresas, governo e sociedade. A sociedade 
também tem sofrido consequências com a ação dos incêndios florestais, por meio da perda 
de seus bens e até mesmo com perda de vidas (SILVA, 2017). 
 Incêndios florestais ocorrem devido à combinação de diversos fatores ligados ao 
fenômeno da combustão, fatores esses que podem variar conforme o ambiente, 
influenciando de diferentes formas a combustão, resultando em diferentes formas de 
ocorrência e propagação, em função das características do ambiente (BATISTA, 2000). 
Conhecer as causas dos incêndios possibilita, de forma objetiva, trabalhar com a 
prevenção e redução das fontes de fogo, melhorando os gastos com a proteção das 
florestas. A eficiência do combate a incêndios pode ser dimensionada através da 
classificação dos incêndios por classe de tamanho (SANTOS; SOARES; BATISTA, 
2006). 
Os incêndios florestais são significativamente afetados pela variação climática e 
outras variáveis meteorológicas como temperatura, vento, precipitação e umidade 
relativa. Por isso, apenas a partir de informações exatas pode-se identificar a ação do fogo 
em uma região (SANTOS; SOARES; BATISTA, 2006). 
Este trabalho teve como objetivo principal avaliar o desempeno dos índices de 
perigo de FMA, FMA+, Angstron e Nesterov nas condições do município de Xanxerê, 
oeste de Santa Catarina, no período de 3 meses. 
 
 
MATERIAL E MÉTODOS 
 
Os dados meteorológicos da cidade de Xanxerê, localizada no estado de Santa 
Catarina, foram obtidos da rede de estações convencionais do Instituto Nacional de 
Meteorologia (INMET), estação A858. A análise realizada foi no período de 3 meses, 
iniciando no dia 01/01/2021 até no dia 31/03/2021. Os dados utilizados foram: hora da 
medição de precipitação total, temperatura do ar do bulbo seco, umidade relativa do ar, a 
velocidade do vento e também a pressão máxima. Sendo assim, com os dados obtidos, foi 
calculado alguns índices para determinar o perigo de incêndio na região. 
 
Índices de perigo de incêndios: 
 
Fórmula de Monte Alegre (FMA): é um índice cumulativo, utiliza apenas a 
umidade relativa do ar às 13h e a precipitação para calcular o risco de incêndio (SOARES, 
1973). Sendo que o índice está sujeito a restrições de precipitação, conforme demonstra 
no Quadro 1. 
 (1) 
Onde: FMA = Fórmula de Monte Alegre; H = umidade relativa do ar (%), medida às 13 horas; n = número 
de dias sem chuva maior ou igual a 13,0 mm. 
 
A interpretação do grau de perigo estimado pela Fórmula de Monte Alegre (FMA) 
é realizada por meio de algumas restrições conforme demonstra no Quadro 1, o qual 
é interpretado pelas classes de perigo do Quadro 2. 
 
Fórmula de Monte Alegre Modificada (FMA+): A fórmula (FMA+) inclui a 
velocidade do vento, além disso, é um índice também cumulativo e seus dados são obtidos 
às 13hs e também está sujeito às restrições de precipitação, conforme demonstrado no 
Quadro 1, e o grau de perigo está demonstrado no Quadro 2. 
 
 
 (2) 
Onde: FMA+ = Fórmula de Monte Alegre Alterada; H = umidade relativa do ar (%), medida às 13 horas; 
n = número de dias sem chuva maior ou igual a 13,0 mm; v = velocidade do vento em m/s, medido às 13 
horas; e = base dos logaritmos natural (2,718282). 
 
Índice de Angstron (B): Trata-se de um índice não-acumulativo, desenvolvido 
na Suécia, e baseia-se fundamentalmente na temperatura e na umidade relativa do ar, 
ambos medidos diariamente às 13hs (Angström, 1949). As restrições e interpretação do 
índice de Angstron (B) está demonstrado nos Quadros 1 e 2. 
 
 
 (3) 
 
Onde: B = índice de Ängstrom; H = umidade relativa do ar (%); T = temperatura do ar (°C). Quando o 
valor de “B” for menor do que 2,5 há perigo de incêndio (B < 2,5 = perigo). 
 
Índice de Nesterov (G): Este índice, também cumulativo, foi desenvolvido na ex-
União das Repúblicas Socialistas Soviéticas e aperfeiçoado na Polônia, o qual utiliza a 
temperatura e o déficit de saturação do ar, ambos medidos diariamente às 13h (Nesterov, 
1949). As restrições e interpretação do índice de Nesterov (G) está demonstrado nos 
Quadros 1 e 2. 
 
 
 (4) 
 
Onde: G = Índice de Nesterov; di = déficit de saturação do ar em milibares; Ti = temperatura do ar em Cº; 
n = número de dias sem chuva (maior que 10 mm). 
 
Já em relação ao déficit de saturação do ar é calculado pela equação: 
 
 (5) 
 
Onde: di = déficit de saturação do ar em milibares; E = pressão máxima de vapor d´água em milibares; H 
= umidade relativa do ar em %. 
 
Quadro 1 - Restrições seguidas para os cálculos de cada tipo de índices: 
 
 
 
Quadro 2 – Classes de perigo de incêndio: 
 
 
 
Todos os índices foram calculados utilizando o software Excel 2019, e a partir dos 
resultados, foram comparados com os quadros 1 e 2 para a interpretação dos dados e 
riscos de incêndio na área de Xanxerê. 
 
 
RESULTADOS E DISCUSSÃO 
 
Para os índices calculados com a série de dados de Xanxerê – SC foi possível criar 
quatro tabelas indicando as classificações de risco de incêndios no decorrer dos três 
meses, a qual foi feita a análise (01/01/2021 até no dia 31/03/2021). 
 
Tabela 1 – Resultados dos 3 meses da fórmula de Monte Alegre (FMA): 
 
 
 MONTE ALEGRE (FMA) 
 
FMA (1ºmês) Classificação FMA (2ºmês) Classificação FMA(3ºmês) Classificação 
 
0,0 
1,4 
3,1 
3,4 
2,8 
2,2 
2,4 
2,8 
3,0 
2,8 
2,8 
2,6 
2,3 
2,6 
NULO 
PEQUENO 
MÉDIO 
MÉDIO 
PEQUENO 
PEQUENO 
PEQUENO 
PEQUENO 
PEQUENO 
PEQUENO 
PEQUENO 
PEQUENO 
PEQUENO 
PEQUENO 
1,1 
1,4 
1,2 
1,0 
1,4 
1,3 
1,5 
1,8 
1,5 
1,6 
1,3 
1,2 
1,3 
1,4 
PEQUENO 
PEQUENO 
PEQUENO 
PEQUENO 
PEQUENO 
PEQUENO 
MÉDIO 
MÉDIO 
PEQUENO 
MÉDIO 
PEQUENO 
PEQUENO 
PEQUENO 
PEQUENO 
1,4 
1,4 
1,2 
1,0 
1,0 
1,0 
1,3 
1,3 
1,3 
1,4 
1,6 
1,6 
1,8 
1,8 
PEQUENO 
PEQUENO 
PEQUENO 
PEQUENO 
PEQUENO 
PEQUENO 
PEQUENO 
PEQUENO 
PEQUENO 
PEQUENO 
PEQUENO 
MÉDIO 
MÉDIO 
MÉDIO 
2,8 
2,8 
2,3 
2,1 
2,2 
2,4 
2,4 
2,2 
2,2 
2,3 
2,2 
2,1 
2,2 
2,6 
2,0 
2,3 
2,4 
 
PEQUENO 
PEQUENO 
PEQUENO 
PEQUENO 
PEQUENO 
PEQUENO 
PEQUENO 
PEQUENO 
PEQUENO 
PEQUENO 
PEQUENO 
PEQUENO 
PEQUENO 
PEQUENO 
PEQUENO 
PEQUENO 
PEQUENO 
 
1,2 
1,2 
1,3 
1,9 
1,4 
1,4 
1,5 
1,7 
1,6 
1,1 
1,3 
1,5 
1,4 
1,4 
 
PEQUENO 
PEQUENO 
PEQUENO 
MÉDIO 
MÉDIO 
PEQUENO 
PEQUENO 
MÉDIO 
MÉDIO 
PEQUENO 
PEQUENO 
PEQUENO 
PEQUENO 
PEQUENO 
 
1,6 
1,6 
1,2 
1,4 
1,6 
1,5 
1,4 
1,4 
1,3 
1,6 
1,9 
1,0 
1,1 
1,0 
1,0 
1,2 
1,2 
 
MÉDIO 
MÉDIO 
PEQUENO 
PEQUENO 
PEQUENO 
MÉDO 
PEQUENO 
PEQUENO 
PEQUENO 
PEQUENO 
MÉDIO 
PEQUENO 
PEQUENO 
PEQUENO 
PEQUENO 
PEQUENO 
PEQUENO 
 
 
Tabela 2 – Resultados dos 3 meses da fórmula de Monte Alegre Modificada 
(FMA+): 
 
 
 MONTE ALEGRE MODIFICADA (FMA+) 
 
 FMA+ (1ºmês) Classificação FMA+ (2ºmês) Classificação FMA+ (3ºmês) Classificação 
 
0,0 
1,5 
3,3 
3,7 
3,1 
2,4 
2,6 
3,0 
3,2 
3,1 
3,2 
2,9 
2,6 
2,8 
3,1 
3,3 
2,7 
2,2 
2,4 
2,7 
NULO 
NULO 
PEQUENO 
PEQUENO 
PEQUENO 
PEQUENO 
PEQUENO 
NULO 
PEQUENO 
PEQUENO 
PEQUENO 
PEQUENO 
PEQUENO 
PEQUENO 
PEQUENO 
PEQUENO 
PEQUENO 
PEQUENO 
PEQUENO 
PEQUENO 
2,4 
2,6 
2,9 
2,5 
2,7 
3,1 
3,1 
3,5 
3,6 
3,4 
3,1 
2,7 
2,8 
3,0 
2,8 
2,6 
2,8 
3,5 
3,5 
3,0 
PEQUENO 
PEQUENO 
PEQUENO 
PEQUENO 
PEQUENO 
PEQUENO 
PEQUENO 
PEQUENO 
PEQUENO 
PEQUENO 
PEQUENO 
PEQUENO 
PEQUENO 
NULO 
PEQUENO 
PEQUENO 
PEQUENO 
PEQUENO 
PEQUENO 
NULO 
3,3 
3,2 
2,8 
2,5 
2,3 
2,1 
2,3 
2,8 
2,9 
2,9 
3,2 
3,4 
3,6 
3,8 
3,6 
3,6 
3,2 
2,9 
3,3 
3,5 
PEQUENO 
PEQUENO 
PEQUENO 
PEQUENO 
PEQUENO 
PEQUENO 
PEQUENO 
PEQUENO 
PEQUENO 
PEQUENO 
PEQUENO 
PEQUENO 
PEQUENO 
PEQUENO 
PEQUENO 
PEQUENO 
PEQUENO 
PEQUENO 
PEQUENO 
PEQUENO 
2,6 
2,4 
2,4 
2,5 
2,4 
2,3 
2,6 
2,6 
2,2 
2,5 
2,6 
 
PEQUENO 
PEQUENO 
PEQUENO 
PEQUENO 
PEQUENO 
PEQUENO 
PEQUENO 
PEQUENO 
PEQUENO 
PEQUENO 
PEQUENO 
 
3,1 
3,5 
3,7 
2,9 
2,5 
3,0 
3,3 
3,3 
 
PEQUENO 
PEQUENO 
PEQUENO 
PEQUENO 
PEQUENO 
NULO 
PEQUENO 
PEQUENO 
 
3,3 
3,0 
2,8 
3,1 
3,7 
3,1 
2,3 
2,3 
2,2 
2,4 
2,7 
 
PEQUENO 
NULO 
PEQUENO 
PEQUENO 
PEQUENO 
PEQUENO 
PEQUENO 
PEQUENO 
PEQUENO 
PEQUENO 
PEQUENO 
 
 
 
 
 
 
 
 
Tabela 3 – Resultados dos 3 meses da fórmula de Angstron (B): 
 
 
ANGSTRON (B) 
 
B (1ºmês) Classificação B (2ºmês) Classificação B (3ºmês) Classificação 
 
3,69 
3,89 
3,25 
3,36 
5,00 
5,16 
3,86 
3,76 
3,40 
4,00 
3,35 
5,39 
4,18 
4,15 
3,59 
4,29 
5,53 
5,48 
4,84 
4,51 
4,84 
MÉDIO A BAIXO 
MÉDIO A BAIXO 
MÉDIO A BAIXO 
MÉDIO A BAIXO 
MÉDIO A BAIXO 
MÉDIO A BAIXO 
MÉDIO A BAIXO 
MÉDIO A BAIXO 
MÉDIO A BAIXO 
MÉDIO A BAIXO 
MÉDIO A BAIXO 
MÉDIO A BAIXO 
MÉDIO A BAIXO 
MÉDIO A BAIXO 
MÉDIO A BAIXO 
MÉDIO A BAIXO 
MÉDIO A BAIXO 
MÉDIO A BAIXO 
MÉDIO A BAIXO 
MÉDIO A BAIXO 
MÉDIO A BAIXO 
5,11 
3,92 
4,50 
5,84 
4,38 
4,79 
3,97 
3,12 
3,68 
3,65 
4,60 
4,73 
4,28 
4,01 
4,85 
4,75 
4,40 
3,33 
4,23 
3,89 
3,52 
MÉDIO A BAIXO 
MÉDIO A BAIXO 
MÉDIO A BAIXO 
MÉDIO A BAIXO 
MÉDIO A BAIXO 
MÉDIO A BAIXO 
MÉDIO A BAIXO 
MÉDIO A BAIXO 
MÉDIO A BAIXO 
MÉDIO A BAIXO 
MÉDIO A BAIXO 
MÉDIO A BAIXO 
MÉDIO A BAIXO 
MÉDIO A BAIXO 
MÉDIO A BAIXO 
MÉDIO A BAIXO 
MÉDIO A BAIXO 
MÉDIO A BAIXO 
MÉDIO A BAIXO 
MÉDIO A BAIXO 
MÉDIO A BAIXO 
3,83 
4,15 
4,82 
5,68 
5,54 
5,85 
4,18 
4,21 
4,20 
4,46 
3,70 
3,47 
2,91 
2,90 
3,17 
3,20 
4,52 
4,06 
3,48 
3,54 
3,87 
MÉDIO A BAIXO 
MÉDIO A BAIXO 
MÉDIO A BAIXO 
MÉDIO A BAIXO 
MÉDIO A BAIXO 
MÉDIO A BAIXO 
MÉDIO A BAIXO 
MÉDIO A BAIXO 
MÉDIO A BAIXO 
MÉDIO A BAIXO 
MÉDIO A BAIXO 
MÉDIO A BAIXO 
MÉDIO A BAIXO 
MÉDIO A BAIXO 
MÉDIO A BAIXO 
MÉDIO A BAIXO 
MÉDIO A BAIXO 
MÉDIO A BAIXO 
MÉDIO A BAIXO 
MÉDIO A BAIXO 
MÉDIO A BAIXO 
5,61 
4,72 
5,03 
5,63 
5,46 
4,61 
5,70 
5,59 
4,50 
5,02 
 
MÉDIO A BAIXO 
MÉDIO A BAIXO 
MÉDIO A BAIXO 
MÉDIO A BAIXO 
MÉDIO A BAIXO 
MÉDIO A BAIXO 
MÉDIO A BAIXO 
MÉDIO A BAIXO 
MÉDIO A BAIXO 
MÉDIO A BAIXO 
 
3,05 
3,10 
5,15 
4,24 
3,66 
3,98 
3,87 
 
MÉDIO A BAIXO 
MÉDIO A BAIXO 
MÉDIO A BAIXO 
MÉDIO A BAIXO 
MÉDIO A BAIXO 
MÉDIO A BAIXO 
MÉDIO A BAIXO 
 
3,91 
4,33 
3,31 
2,62 
5,71 
5,29 
5,73 
5,99 
5,34 
5,21 
 
MÉDIO A BAIXO 
MÉDIO A BAIXO 
MÉDIO A BAIXO 
MÉDIO A BAIXO 
MÉDIO A BAIXO 
MÉDIO A BAIXO 
MÉDIO A BAIXO 
MÉDIO A BAIXO 
MÉDIO A BAIXO 
MÉDIO A BAIXO 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Tabela 3 – Resultados dos 3 meses da fórmula de Nesterov (G): 
 
 
NESTEROV (G) 
 
 G (1ºmês) Classificação G (2ºmês) Classificação G (3ºmês) Classificação 
 
150,31 
279,20 
434,67 
582,56 
632,66 
665,00 
805,51 
961,84 
1140,41 
1268,86 
1453,56 
745,10 
855,58 
962,53 
1115,15 
1216,28 
1220,75 
1236,83 
1296,82 
1380,04 
NULO 
NULO 
PEQUENO 
MÉDIO 
MÉDIO 
MÉDIO 
MÉDIO 
MÉDIO 
ALTO 
ALTO 
ALTO 
MÉDIO 
MÉDIO 
MÉDIO 
ALTO 
ALTO 
ALTO 
ALTO 
ALTO 
ALTO 
1432,45 
1565,92 
1647,71 
1647,71 
1723,09 
1782,60 
1886,21 
2033,00 
2160,12 
2290,36 
2364,83 
2431,61 
2530,18 
2649,49 
2709,66 
2775,70 
2863,85 
2990,50 
3087,80 
3207,61 
ALTO 
ALTO 
ALTO 
ALTO 
ALTO 
ALTO 
ALTO 
ALTO 
ALTO 
ALTO 
ALTO 
ALTO 
ALTO 
ALTO 
ALTO 
ALTO 
ALTO 
ALTO 
ALTO 
ALTO 
4388,79 
4497,02 
4557,40 
4564,74 
4576,62 
4576,62 
4684,08 
4788,49 
4892,55 
4967,20 
5075,73 
5226,25 
5419,98 
5626,23 
5807,35 
5993,09 
6079,53 
6189,95 
6342,41 
6489,18 
MUITO ALTO 
MUITO ALTO 
MUITO ALTO 
MUITO ALTO 
MUITO ALTO 
MUITO ALTO 
MUITO ALTO 
MUITO ALTO 
MUITO ALTO 
MUITO ALTO 
MUITO ALTO 
MUITO ALTO 
MUITO ALTO 
MUITO ALTO 
MUITO ALTO 
MUITO ALTO 
MUITO ALTO 
MUITO ALTO 
MUITO ALTO 
MUITO ALTO 
1439,54 
1455,82 
1522,39 
1569,83 
1577,67 
1593,75 
1667,40 
1254,33 
1258,59 
1339,99 
1391,28 
 
ALTO 
ALTO 
ALTO 
ALTO 
ALTO 
ALTO 
ALTO 
ALTO 
ALTO 
ALTO 
ALTO 
 
3360,23 
3545,51 
3745,58 
3782,62 
3885,68 
4023,32 
4138,52 
4257,97 
 
ALTO 
ALTO 
ALTO 
ALTO 
ALTO 
MUITO ALTO 
MUITO ALTO 
MUITO ALTO 
 
6621,76 
6753,83 
6850,30 
7027,45 
7251,99 
7262,10 
7290,50 
7294,19 
7294,19 
7328,82 
7369,24 
 
MUITO ALTO 
MUITO ALTO 
MUITO ALTO 
MUITO ALTO 
MUITO ALTO 
MUITO ALTO 
MUITO ALTO 
MUITO ALTO 
MUITO ALTO 
MUITO ALTO 
MUITO ALTO 
 
 
 A partir dos resultados expostos na tabela, é possivel observar que o índice 
Nesterov (G), foi o que apresentou maior risco de incêndios para a região. Portanto foi o 
único índice, em relação aos demais, que apresentou alto risco de ocorrência de incêndio, 
os quais os demais índices como o de monte alegre, o monte alegre modificada e 
Angstron, apresentaram apenas risco pequeno, médioou nenhum risco. 
 Quanto ao índice de Nesterov (G), o mês 3 apresentou valores de risco muito alto 
de incêndio, em relação aos demais meses, isto se dá ao fato da climatização, do tempo, 
da precipitação, da pressão máxima. Portanto, este foi o mês, o qual teria que ficar em 
alerta, e tomarem decisões corretas, como por exemplo, a vigilância preventiva deve ser 
intensificada, aumentando o período de operação de torres e vigilância móvel. Sendo 
assim, a principal técnica que é utilizada quando o risco é alto seria o contra-fogo 
combinado com bombeamento de água, são os únicos meios efetivos. 
 Ao comparamos o presente trabalho com o de Borges et al. (2011), avaliando o 
desempenho de três índices (FMA, FMA+ e Nesterov) no norte do estado de Espírito 
Santo, encontraram que o FMA demostrou pior desempenho em relação ao índice de 
Nesterov, ou seja, o mesmo ocorreu no presente trabalho. Entretanto, a localização, 
chuva, temperatura, pressão máxima, esses fatores interferem em todos os índices 
calculados. 
 É de suma importância observamos alguns aspectos para a região em que se 
trabalha, pois a utilização de um índice inadequado para a região pode relatar baixo índice 
quando na verdade já tem risco de incêndio. Assim, podemos dizer que o índice 
de Nesterov, é ideal para região ou períodos em que tem eventos de chuva e quando 
ocorrem temperaturas mais quentes. Já em relação, monte alegre, monte alegre 
modificada são mais aplicáveis em regiões onde há mais eventos de chuva, uma vez que 
para os cálculos utilizam esses dados para seus resultados e por fim o índice de Angstron 
é mais aplicado em regiões onde não há muito evento de chuva e é mais quente. 
 
CONCLUSÃO 
 
 
O índice Nesterov (G) apresentou maior risco de incêndios para a região em relação aos 
demais, que apresentaram apenas risco pequeno, médio ou nenhum risco. 
O índice de Nesterov (G), no mês 3 apresentou valores de risco muito alto de incêndio, 
em relação aos demais meses, sendo então, este mês, o qual necessita-se ficar em alerta, 
adotando medidas preventivas. 
O índice de Nesterov é o mais indicado para região ou períodos em que se tem eventos 
de chuva e quando ocorrem temperaturas mais quentes. Já em relação ao monte alegre e 
monte alegre modificada são índices mais aplicáveis em regiões onde há mais eventos de 
chuva, e o índice de Angstron é mais aplicado em regiões onde não há muito evento de 
chuva e são mais quentes. 
 
 
 
 
 
 
REFERÊNCIAS 
BATISTA, A. C. Mapas de risco: uma alternativa para o planejamento de controle de 
incêndios florestais. Floresta. v. 30, n. 1/2, p. 45 – 54, 2000. 
BORGES, T. S. et al. Desempenho de alguns índices de risco de incêndios em plantios 
de Eucalyptus no norte do Espírito Santo. Floresta e Ambiente, Rio de Janeiro, v. 18, 
n. 2, p. 153-159, 2011. 
 
MEDEIROS, M. B. FIEDLER, N. C. Incêndios florestais no parque nacional da Serra da 
Canastra: desafios para a conservação da biodiversidade. Ciência Florestal, Santa Maria, 
v. 14, n. 2, p. 157-168, dez. 2003. 
SANTOS, J. F.; SOARES, R. V.; BATISTA, A. C. Perfil dos incêndios flores tais no 
Brasil em áreas protegidas no período de 1998 a 2002. Floresta, Curitiba, PR, v. 36, n. 1, 
jan./abr. 2006. 
SILVA, F. A. Análise do risco de incêndio florestal em um povoamento de Eucalyptus 
dunnii maiden. (Myrtaceae) na fazenda São Jorge, município de Piraí do Sul – PR. 
2017. Trabalho de conclusão de curso de especialização (especialista em engenharia e 
segurança do trabalho) - Universidade Tecnológica Federal do Paraná, Ponta Grossa, 
2017. 
SOARES, R.V.; PAZ, G. Uma nova fórmula para determinar o grau de perigo de 
incêndios florestais na região centro-paranaense. Floresta, Curitiba, v. 4 n. 3, p. 15-25, 
1973.

Outros materiais