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geologia urbana

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Regente. Desejo J.J. Mechequene, Lic
Assistente . Zamundine Cafuro, Lic
 Docente: .Desejo Joao Jeronimo Mechequene
 Seriação: semestral
 Horário/carga horária: 80 horas
Terça Feira
3ª F – 7h:00-7:50min; 7h:55min-8h:45min;
Quinta Feira
4ª F- 10h: 10min-11h:00; 11h:05min- 11h:55min; 12h:00-12h:50min
 Objectivos da cadeira:
 Conhecer a importância da informação geológica e da 
caracterização do meio físico no processo de planejamento
urbano;
 conhecer as causas e mecanismos que operam os principais
acidentes geológicos urbanos, 
 Saber avaliar o comportamento dinâmico de maciços rochosos
 Saber dimensionar uma pedreira e elaborar um projecto de pedreira 
 2 prova teóricas (40%)
 1trabalho prático -Campo (30%).
 1 trabalho teórico (20%)
 Participação na sala de aula 5%
 Pontualidade 2% 
 Falta 3 %
Conteudos:
Parte I- Geologia Urbana( Acidentes geológicos)
 Acidentes Geológicos relacionados a dinâmica
interna
 Acidentes Geológicos relacionados a dinâmica
externa
 Legislação aplicada ao planeamento urbano
 Analise Vulnerabilidade de um acidente geologico
 Teste 1
Parte II- Mina ( dimensionamento de pedreira e 
escavações de maciços rochosos )
 Critérios de escavabilidade de maciços (Método de
escavação);
 Tipos de explosivos e suas aplicações geotécnicas
no desmonte dos maciços rochosos ;
 Dimensionamento de diagramas de fogo;
 organização e planeamento de uma pedreira ;
 Projecto de uma pedreira ;
 Teste 2
Contextualização da geologia Urbana
A segunda metade do XX é marcada por um intenso
e acelerado processo de urbanização do espaço
urbano.
Processo este que causa grandes mudanças na
organização sócio-espacial e consequentemente
surgem vários problemas originados pelo inchaço
populacional e pela expansão do espaço urbano.
Urbanização vs Riscos geológicos 
A migração para as cidades tem contribuído no rápido
processo de urbanização e consequentemente cria
problema de inchaço populacional nas cidades.
Nesta onda migratória de busca de melhores condições
de vida proporciona a ocupação dos espaços urbanos de
forma rápida e desordenada, não havendo, assim, um
planejamento prévio para ocupação do solo urbano
meio ambiente urbano
HERZER & GUREVICH (1996) citado por (Nogueira, 2006) definem o
meio ambiente urbano como o conjunto das diferentes relações
estabelecidas entre a sociedade e o meio físico construído, que
acontecem em um determinado espaço territorial, que é a cidade.
METZGER (1996) (Nogueira, 2006 citado por diferencia-o do meio
ambiente natural pelo facto de que a cidade produz um meio ambiente
que lhe é próprio, em grande parte construído, alterando o meio
ambiente global
Risco e perigo 
Para compreender que o desastre “não é
natural” é importante considerar os elementos
do risco.
O risco é uma função da ameaça (um ciclone,
um terremoto, a cheia de um rio, ou o fogo), da
exposição de pessoas e bens a essa ameaça, e
das condições de vulnerabilidade das
populações e bens expostos
Causas de risco em uma Cidade 
 O crescimento das populações e o aumento de sua
densidade, o que interfere diretamente nos solos e nos
serviços, ampliando as ocupações de planícies costeiras,
ao longo de encostas instáveis, e das áreas de risco.
 A concentração de recursos nas cidades, ausência de
fiscalização, incapacidades no governo local, incluindo
ordens pouco claras para acções de resposta e de
redução de riscos.
Cont…..
 A gestão dos recursos hídricos, falta de sistemas de
drenagem e despejo de resíduos sólidos, estes factores
causam situações emergências sanitárias, inundações e
deslizamentos.
 A deterioração da infraestrutura e padrões de construção
inseguros, que podem levar ao colapso das estruturas.
 .
Tendência de crescimento de riscos 
 Em muitas partes do mundo, os riscos associados às
ameaças climáticas estão no topo (o risco de perdas
econômicas também está no topo, apesar do registro de
poucas mortes).
 O número e intensidade de inundações, secas,
deslizamentos e ondas de calor pode ter um impacto maior
nos sistemas urbanos e nas estratégias de resiliência
Cidade Resiliente a Desastres 
 Cidade resiliente é um local onde os desastres são
minimizados e onde:
 A População vive em residências e comunidades com
serviços e infraestrutura organizados
 As Populações obedecem o padrões de segurança e
códigos de construção;
 HÁ Ausência de ocupações irregulares construídas
em planícies de inundação ou em encostas íngremes
por falta de outras terras disponíveis.
Cidade Resiliente a Desastres 
 Possui um governo local competente, inclusivo e
transparente que se preocupa com uma urbanização
sustentável ;
 É onde as autoridades locais e a população
compreendem os riscos que enfrentam e desenvolvem
processos de informação local ;
 Preocupa-se em antecipar e mitigar o impactos dos
desastres, incorporando tecnologias de
monitoramento, alerta e alarme para a proteção da
infraestrutura, dos bens comunitários e individuais
Prioridades de acção na prevenção de 
riscos geológicos e ambientais 
 Construção da capacidade institucional: Garantir que
a redução de riscos de desastres seja uma prioridade
nacional e local com forte base institucional para sua
implantação.
2. Conhecer os próprios riscos: Identificar, avaliar e
monitorar os riscos de desastres e melhorar os alertas e
alarmes.
3. Construir conhecimento e sensibilização: Utilizar
conhecimento, inovação e educação para construir uma
cultura de segurança e resiliência em todos os níveis.
Estratégias para construir cidades 
resilientes. 
Colocar em prática acções de organização e
coordenação para compreender e aplicar
ferramentas de redução de riscos de desastres, com
base na participação de grupos de cidadãos e da
sociedade civil.
os departamentos devem compreender o seu papel
na redução de risco de desastres e preparação.
Cont…
Criar um orçamento para a redução de riscos de desastres e
forneça incentivos para proprietários em
áreas de risco, famílias de baixa renda,comunidades,
empresas e setor público para investir na redução dos riscos
que enfrentam .
Manter os dados sobre os riscos e vulnerabilidades 
actualizados
Cont..
Investir e manter uma infraestrutura para redução de risco, com
enfoque estrutural, como por exemplo, obras de drenagens para
evitar inundações;
Avalie a segurança de todas as escolas e centros de saúde e
atualize tais avaliações conforme necessário
Aplicar e impor regulamentos realistas, compatíveis com o risco
de construção e princípios de planejamento do uso do solo. l
 Investir programas de educação e treinamento sobre a
redução de riscos geológicos e hidrológicos. Isso pode ser feito
nas escolas e comunidades.
 Proteger os ecossistemas e barreiras naturais para mitigar
inundações, tempestades e outros perigos a que a cidade seja
vulnerável.
Identificar áreas seguras para cidadãos de baixa renda e
desenvolver a urbanização dos assentamentos informais, sempre
que possíve
Desenvolver parcerias com universidades locais,
nacionais e internacionais, ONGs ou organizações
técnico científicas que possam contribuir com dados e
pesquisas.
Que história e esta? 
 Enquanto as cidades não tiverem um claro
entendimento do risco que enfrentam, o planejamento
para redução de riscos de desastres poderá ser
ineficaz.
 As análises e avaliações de risco são requisitos
essenciais para o processo de decisão, priorização de
projectos, planejamento para as medidas de redução
de risco. Assim, é possível identificar as áreasde alto,
médio ou baixo risco a partir das vulnerabilidades
Componentes básicos de uma avaliação 
de risco 
 • Avaliação de capacidades: identificar as 
capacidades e recursos disponíveis institucionalmente e 
em municípios ou distritos vizinhos.
• Identifique acções corretivas e planos de redução de 
riscos 
 • Avaliação de ameaças: estabeleça um mapa das 
ameaças, sua localização, intensidade e probabilidade 
(inclua eventos naturais, tecnológicos e humanos).
Cont…
Avaliação de vulnerabilidades: determine o grau de
vulnerabilidade e exposição a uma ameaça a que a
população, os setores de desenvolvimento, a
infraestrutura .
Os projectos de planejamento urbano devem considerar.
Mapeie e trabalhe com populações em áreas de alto risco.
Desenvolver a resiliência de novas 
infraestruturas 
Estabeleça um critério mínimo e padrões de resiliência
e segurança, como parte dos projetos urbanos.
• Investir, projectar e construir novas infraestruturas
sustentáveis em locais apropriados e com um alto
padrão de resiliência às ameaças e às mudanças
climáticas.
cont
 Hospitais e escolas devem ser construídos a partir
de altos padrões de resiliência, suas vias de acesso
devem permanecer abertas,
 Bem como o fornecimento de água, energia
elétrica e telecomunicações, que, para garantir a
continuidade de suas operações, não podem ser
interrompidos.
cont
Criar um plano de acção para avaliar e reduzir
vulnerabilidades e riscos em unidades escolares e de
saúde já existentes.
Promover incentivos para formalizar parcerias com
instituições privadas.
Aplicar e fazer cumprir os códigos e regulamentações
para construções sensíveis ao risco
Criar regulamentos municipais incluam códigos
de construção que determinem padrões para
localização, projecto e construção com o objetivo de
minimizar o risco de desastres e garantir sua
aplicação pelo investimento de capacidades
Você entendeu a aula ?
Então vamos fazer um 
Exercício básico 
Intervalo gente 
Riscos geodinâmicos internos
 Terremotos;
 Erupções vulcânicas ou fenômenos do tipo 
“tsunamis”, 
 Maremotos e tufões. 
 Inundações,
 Afundamento carstico,
 Movimentos de massa 
 rastejo escorregamentos
 queda de blocos e tombamentos
 corridas demassa
 Erosao 
 Expansao e contracao do solo 
 Colapso do solo
 Poluicao das águas
Acidentes costeiros :
• Erosao costeira 
• Adensamento do solo
• Assoreamento e 
drenagens 
Um sismo é uma vibração, por vezes violenta, da superfície da Terra em 
consequência de libertação de energia na crusta terrestre 
Esta energia pode ser gerada por:
uma desloção súbita de segmentos da crusta,
uma erupção vulcânica ou 
acções humanas (explosões nucleares, desabamento de minas, etc). 
Moçambique é atravessado por uma
zona de separação de placas que vem
desde o Mar Vermelho até ao Oceano 
Índico 
RIFT ESTE-AFRICANO
Bem desenvolvido
Em formação
Sob a Placa Africana há correntes de convexão
divergentes que estão a puxar a placa para E e W,
provocando forças de sentidos opostos que estão
a separar a placa no sentido aproximado N-S. 
Mar Vermelho
Djibuti
Urema
Sul de Moçambique
Estes três diagramas mostram que o
rift está a abrir a partir do norte em direcção ao sul 
A tendência evolutiva será de continuação de abertura para sul
com a formação dum mar a partir do Djibuti
MANIFESTAÇÕES DO RIFT EM FUNÇÃO DO ESTÁGIO DE EVOLUÇÃO:
Estágio 3
(Mar Vermelho)
Estágio 2
(Djibuti-Urema)
Estágio 1
(S de Moçambique)
Oceano Sismos Águas Termais Vulcões
ANÁLISE DAS CAUSAS GEOLÓGICAS DE SISMOS EM MOÇAMBIQUE
Tecnologias actuais de imagem permitem detectar estas estruturas escondidas.
quantidade de energia libertada por um sismo
Magnitudes Efeitos do Sismo
<3.5 É registado, mas geralmente não se sente.
3.5-5.4 Muitas vezes sentido, raramente causa danos.
5.5-6.0 Danos menores em edifícios bem construídos 
Pode causar prejuízos grandes em edifices de 
baixa qualidade.
6.1-6.9 Pode ser destrutivo em áreas até 100 km de raio.
7.0-7.9 Sismo forte. Pode causar sérios danos em áreas 
muito grandes.
>8 Grande Sismo. Pode causar danos muito sérios 
numa area de quilómetros de raio.
A prevenção dos terremotos é impossível, mesmo nas regiões muito activas. 
O que se pode e se deve fazer é uma avaliação da ameaça ou do risco/perigo. 
Tal avaliação tem vários passos:
 encontrar as falhas geológicas e estimar a sua actividade; 
 com dados geológicos e sismológicos, fazer modelo de ocorrência de sismos
 fazer um modelo de previsão de movimentos do terreno que resultam dum sismo;
 combinar todos estes elementos num modelo de avaliação de perigo sísmico
Magnitude Nr de Sismos por Ano
3.0-3.9 50,000
4.0-4.9 6,000
5.0-5.9 800
6.0-6.9 120
7.0-7.9 18
>8.0 1
Prevenção de Sismos
 tarefa bastante complicada,
 exige capacidade de investigação  equipamentos.
Avaliação dos riscos e perigos sísmicos
monitoração constante das
estruturas geológicas activas
:Riscos de Tsunamis
afiliação em organismos internacionais de 
alerta sísmico
Mapeamento à escala 1:250.000 Mapeamento de maior detalhe
Rede de sismógrafos mais densa
 permitem registar sismos que não são sentidos pelo Homem,
 importantes para se avaliar o grau de actividade sísmica
MANTER A CALMA E A SERENIDADEDentro de casa:
 Nunca se deve sair de casa durante o sismo.
 Não utilizar os elevadores. 
 Procurar locais mais resistentes a desabamentos dentro das casas: 
 Afastar de locais que apresentem riscos de queda: 
 Desligar-se o gás.
 Proteger-se cabeça e olhos com objecto resistente ou com as mãos.
vãos das portas
os cantos das salas
debaixo de mesas e camas.
janelas, espelhos,
móveis, chaminés
e candeeiros.
Para hoje 
É tudo.

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