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FORMAÇÃO PROFISSIONAL: Atuação do Pedagogo na Educação Infantil

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FORMAÇÃO PROFISSIONAL: 
Atuação do Pedagogo na Educação Infantil 
Cibely Silva Baldança
Cidinei E. Cardoso
Débora da Silva Valente
Tutor Externo: Prof. Patricia Pontes
Centro Universitário Leonardo da Vinci - UNIASSELVI
Pedagogia (1632) – Disciplina
26/o6/2017
RESUMO
A interação social em situações diversas é umas das estratégias mais importantes do educador para a promoção de aprendizagem pelas crianças. Desta forma, cabe ao educador propiciar situações de conversa, brincando, educando, cuidando e desenvolvendo através de aprendizagens orientadas que garantam a troca entre as crianças, de forma a que possam comunicar-se e expressar-se, demonstrando seus modos de agir, de pensar e de sentir, em um ambiente acolhedor e que propicie a confiança e a auto-estima. A existência de um ambiente acolhedor, não significa eliminar os conflitos, disputas e divergências presentes nas interações sociais, mas presume que o educador forneça elementos afetivos e de linguagem para que a criança aprenda a conviver em grupo e sociedade. Que a qualidade da Educação Infantil esta diretamente relacionada a fatores como compromisso, dedicação e disposição para viver e ouvir as crianças.
 
 
Palavras-chave: Pedagogo, Educação Infantil, Cuidar e Educar.
1 INTRODUÇÃO
O presente artigo vislumbra o tema Formação Profissional, seguido da vertente a Atuação do
Pedagogo na Educação infantil, apontando o seguinte subtítulo: Os Princípios fundamentais da Educação Infantil (Cuidar, educar, brincar e aprender∕ desenvolver).
As pessoas estão cada vez mais à procura por empregos que ofereçam melhores salários e reconhecimento, em virtude do maior acesso à informação e estudos os trabalhadores disputam as vagas de trabalho em condições de igualdade dentro de suas formações, fazem com que esse mercado se torne altamente competitivo, uma vez que a cada vaga de emprego oferecida, muitos candidatos apresentarão não só os pré-requisitos mínimos exigidos como também, os seus diferenciais para a candidatura da mesma. 
Este paper discute a Atuação do Pedagogo na Educação Infantil, onde o pedagogo é um dos mobilizadores da escola, pois é ele o responsável para organizar e mobilizar todos que compõe a Escola e o meio social da comunidade onde está instalada. Suas funções são desenvolvidas em vários aspectos como os pedagógicos que se interligam nas atividades, planejamento das aulas, avaliações, recursos didáticos, orientação de projetos escolares, atendimento aos alunos com dificuldades, procurando e resolvendo a causa das dificuldades sejam elas familiares, intelectuais, escolares até relação professor x aluno, aluno x aluno, aluno x escola, escola x família. Nos aspectos operacionais relacionados à organização de eventos comemorativos, projetos, preenchimento de pautas em relação à legislação, regulamentação Projeto Político Pedagógico. E os subjetivos que diz respeito à motivação dos alunos e interferindo a relação de indisciplina. Onde o pedagogo é um supervisor, orientador e administrador escolar em que não se trabalha sozinho e sim com a equipe escolar como professor, auxiliares, gestor, secretários, então todos em conjunto formando um grande circulo para a melhoria da Educação.
2 Atuação do pedagogo na Educação Infantil
Na França, durante o século XVIII, teve inicio as instituições de educação infantil, devido à situação de pobreza, abandono e maus-tratos de crianças pequenas, cujos pais trabalhavam em fábricas, fundições e minas, criadas pela Revolução Industrial. Todavia, os objetivos e formas de tratar as crianças dos extratos sociais mais pobres da sociedade não eram consensuais. Setores da elite defendiam a idéia de que não seria bom para a sociedade como um todo, que se educasse as crianças pobres, era proposta a educação da ocupação e da piedade. 
Por longos períodos, as instituições infantis, incluindo as brasileiras, organizavam seu espaço e sua rotina diária em função de idéias de assistência, de custódia e de higiene da criança. A década de 1980 passou por um momento de ampliação do debate a respeito das funções das instituições infantis para a sociedade moderna, que teve início com os movimentos populares dos anos 1970.
A partir desse período a Educação Infantil teve suas característica e peculiaridades próprias que dizem respeito ao desenvolvimento de atividades, com as crianças de zero a seis anos, ligadas ao cuidado e à educação dessas crianças de forma planejada.
A Educação Infantil é a primeira etapa da Educação Básica e tem como finalidade o desenvolvimento integral da criança de zero a cinco anos de idade em seus aspectos físico, afetivo, intelectual, lingüístico e social, complementando a ação da família e da comunidade (Lei nº 9.394/96, art. 29).
A criança, no processo de educação, é sujeito histórico e de direitos. Nas instituições de Educação Infantil, ela desenvolve-se pelas relações e práticas educativas e pelas interações estabelecidas com adultos e crianças de diferentes idades. Essas práticas e interações fundamentam-se na indivisibilidade entre o cuidar e o educar e na valorização do brincar como meio de expressão e de crescimento da criança.
Segundo as Diretrizes Curriculares Nacionais, creches e pré-escolas constituem-se, portanto, em estabelecimentos educacionais públicosou privados que educam e cuidam de crianças de zero a seis anos de idade por meio de profissionais com a formação específica, legalmente determinada. Superam-se, assim, as funções de caráter de cunho unicamente de assistência social.
É na primeira infância onde é a etapa de vida que apresenta características de aprendizagem específicas e únicas, conhecer e refletir este processo é um desafio constante do profissional de educação infantil que diariamente interage com crianças até aos seis anos de idade.
A escola de Educação Infantil é para as crianças muito mais que um local de recreação. É um espaço lúdico, de socialização, de troca, de desenvolvimento emocional e físico. Oferecendo condições para que realmente seja uma criança, ativa e questionadora, sem impor limites a sua curiosidade. Assim, aos poucos, no contato com outras crianças da mesma faixa etária ela vai construindo valores e aprendendo a respeitar os sentimentos, idéias, atitudes e direitos dos outros.
Desenvolvendo suas capacidades de maneira heterogênea, a educação infantil tem por função criar condições para o desenvolvimento integral de todas as crianças. Considerando, também, as possibilidades de aprendizagem que apresentam nas diferentes faixas etárias através de uma atuação que propicia o desenvolvimento de capacidades envolvendo aquelas de ordem física, afetiva, cognitiva, ética, estética, de relação interpessoal e inserção social.
O educador que trabalha na Educação Infantil terá de ter a consciência em cuidar e educar, através de cuidados básicos e até em conhecimentos específicos, para desenvolver um processo de aprendizagem de acordo com a faixa etária da criança. Tendo também a necessidade de buscar novas informações para desenvolver um bom trabalho pedagógico para a turma.
Conforme Freire (1996), o professor deve ter a disponibilidade e a coragem para estudar, sendo que é a partir desta construção que ele se torna um pensador e criador de novas práticas educativas. Isso se faz necessário uma formação inicial que realmente atenda às necessidades dos educandos da educação infantil, que ainda é tratada como “apêndice” no corpo da educação básica.
Compreendemos que todo o professor deve ser um profissional de espírito crítico e investigador, que ele seja sempre um pesquisador, que levante hipóteses sobre as teorias e práticas construídas, que busque tirar dúvidas, que sugira coisas novas e que não se limite às práticas repetitivas, desprovidas de resultados, mas especialmente aquele que exerce a docência na Educação Infantil.
2.1 Princípios fundamentais da Educação Infantil
A Educação Infantil fundamenta-se sobre quatro princípios básicos: Cuidar, educar, brincar e aprender∕ desenvolver. Esses princípios são trabalhados em conjunto no desenvolvimento da criança. Portanto, são indispensáveis, relacionando-se em maior ou menor escala no seu cotidiano.
EDUCAR
 
 
 
CRIANÇA
BRINCAR
APRENDER ∕ 
DESENVOLVER
CUIDAR
2.1.1 Educar
É proporcionar o entendimento e a compreensão das regras de vivência. É preparar a criança para a vida, participar da formação da sua personalidade, exploração de ambiente e aquisição de novos conhecimentos.
Educar compreende também auxiliar a autonomia gradual das ações infantis, estimulando a superação de desafios. É de suma importância o papel do educador como medidor entre o mundo real a ser conhecido e a bagagem de conhecimentos que cada criança já possui desde seu nascimento. Esses conhecimentos prévios podem e devem ser utilizados de maneira favorável no processo de aprendizagem.
Significa também, propiciar situações de cuidados, brincadeiras e aprendizagens orientadas de forma integrada e que possam contribuir para o desenvolvimento das capacidades infantis de relação interpessoal, de ser e estar com os outros em uma atitude básica de aceitação pelas crianças, ao conhecimento mais amplo da realidade sócio cultural. A educação pode auxiliar o desenvolvimento das capacidades de apropriação e conhecimento das potencialidades corporais, afetivas, emocionais, estéticas e éticas.
A equipe pedagógica deve se atentar para oferecer para as crianças pequenas situações que envolvam ações educativas e de cuidados. As instituições infantis devem ser espaços nos quais as crianças possam aprender, crescer, desenvolver-se, sempre sob o olhar atento dos adultos. A associação entre educar e cuidar irá permitir que as crianças possam, de fato, desenvolver-se em seus múltiplos aspectos.
2.1.2 Cuidar 
A base do cuidado humano é compreender como ajudar o outro a se desenvolver como ser humano. Cuidar significa valorizar e ajudar a desenvolver capacidades. Cuidar de uma criança em um ambiente escolar significa compreendê-lo como parte integrante da educação.
O cuidado se deve considerar, principalmente, as necessidades das crianças, que quando observadas, ouvidas e respeitadas, podem dar pistas importantes sobre a qualidade do que estão recebendo. Para se atingir os objetivos dos cuidados com a preservação da vida e com o desenvolvimento das capacidades humanas é necessário que as atitudes e procedimentos estejam baseados no desenvolvimento biológico, emocional, e intelectual das crianças, levando em consideração as diferentes realidades socioculturais.
Há atividades básicas que as crianças pequenas ainda não conseguem realizar sozinhas e que garantem a sua sobrevivência, como a questão da alimentação, da higiene, do vestuário e que necessitam do auxílio de um adulto para realizá-las. O cuidado nas crianças maiores deve ser compreendido como ajuda ao desenvolvimento de sua capacidade, devendo existir um vinculo entre as ações de cuidado e as ações pedagógicas nas atividades desenvolvidas de forma educativa.
A postura de quem cuida seus gestos, expressões são fundamentais na relação com quem é cuidado. Toda criança precisa de cuidados por ser frágil e dependente, mas o educador infantil não pode ser somente um espaço para cuidar. Neste espaço está incluído o processo de educar, propiciando a criança múltiplos conhecimento.
 Assim, cuidar da criança é sobre tudo dar atenção a ela como pessoa que está num contínuo crescimento e desenvolvimento, compreendendo sua singularidade, identificando e respondendo às suas necessidades.
Vemos que esta resposta nos mostra uma perspectiva de cuidar educando que engloba todas as ações dentro de um espaço educativo de Educação Infantil. Como salienta as Diretrizes Curriculares para Educação infantil (2009, p.10) ao afirmar que:
Educar cuidando inclui acolher, garantir a segurança, mas também alimentar a curiosidade, a ludicidade e a expressividade infantis. Educar de modo indissociado do cuidar é dar condições para as crianças explorarem o ambiente de diferentes maneiras (manipulando materiais da natureza ou objetos, observando, nomeando objetos, pessoas ou situações, fazendo perguntas etc.) e construírem sentidos pessoais e significados coletivos, à medida que vão se constituindo como sujeitos e se apropriando de um modo singular das formas culturais de agir, sentir e pensar. Isso requer do professor ter sensibilidade e delicadeza no trato de cada criança, e assegurar atenção especial conforme as necessidades que identifica nas crianças.
A citação acima garante que a criança é acima de tudo dar atenção a ela como pessoa que está num contínuo crescimento e desenvolvimento, compreendendo sua singularidade, identificando e respondendo às suas necessidades.
2.1.3 Brincar
A brincadeira é uma linguagem infantil que mantém um vínculo essencial com aquilo que é o “não-brincar”. Se a brincadeira é uma ação que ocorre que no plano da imaginação isto implica que aquele que brinca tenha o domínio da linguagem simbólica. Para brincar é preciso apropriar-se de elementos da realidade imediata de tal forma a atribuir-lhes novos significados. Essa peculiaridade da brincadeira ocorre por meio da articulação entre a imaginação e a imitação da realidade. Toda brincadeira é uma imitação transformada, plano dasemoções e das idéias, de uma realidade anteriormente vivenciada.
No ato de brincar, os sinais, os gestos, os objetos e os espaços valem e significam outra coisa daquilo que aparentam ser. Ao brincar as crianças recriam e repensam os acontecimentos que lhes deram origem, sabendo que estão brincando. Favorecendo na formação do ser humano, as crianças se integram no meio social, aprendendo a se relacionar, emprestar e esperar sua vez, as primeiras regras, conceitos, imitar e assim por diante. A criança explora o mundo na companhia de outro.
As brincadeiras favorecem a auto-estima das crianças, auxiliando a superar suas aquisições de forma lúdica e criativa. É um instrumento que a criança utiliza para se expressar através da criatividade, imaginação e imitação. Esses elementos são fundamentais para a criança desenvolver seus relacionamentos com outras pessoas: sobre o eu e o outro. Brincar não é somente um divertimento, uma recreação, mas um momento onde a criança encontra possibilidades de construir sua identidade.
O papel do educador como observador é essencial durante as brincadeiras e atividades em grupo. O brincar possibilita a ele uma amplitude de descobertas, soluções de problemas importantes entre as crianças de sua turma, utilizando-se das situações envolvidas nas brincadeiras.
Vygostski (1988) deixa claro que, nos primeiros anos de vida, a brincadeira é a atividade predominante e constitui fonte de desenvolvimento ao criar zonas de desenvolvimento proximal. Ao prover uma situação imaginativa por meio da atividade livre, a criança desenvolve iniciativa, expressa seus desejos e internaliza as regras sociais.
Entretanto, algumas reflexões acerca do papel do brincar e seu jeito da criança ver o brinquedo: objeto que ensina, que acalma, que permite criações, que pode ser quebrado, que deve ser preservado, que educa; daí nasce o uso que elas fazem deste material. Desse ponto, a importância da formação de educadores nesta área; é a partir de discussões sobre todos os aspectos do brincar e dos brinquedos que podemos esclarecera significação do brincar no mundo infantil e o papel que tem o adulto junto à criança envolvida nessa atividade.
2.1.4 Aprender ∕Desenvolver
A criança aprende e se desenvolve desde o seu nascimento. Nos primeiros meses exige cuidados mínimos de higiene e alimentação, relacionados principalmente, ao aspecto físico, além da atenção e do carinho.
Para que se sinta feliz e queira aprender, o educador visa a reconhecer que cada criança é única, rica, com potencial para construir o seu conhecimento a partir das suas ações, sendo assim, cada uma tem seu tempo, seu ritmo para aprender e se desenvolver. Aprendem através da interação com o meio no qual esta inserida, e cabe aos educadores a interação e mediação dos conhecimentos. 
Referir-se sobre aprendizagem na primeira infância é refletir sobre a sua relação com o desenvolvimento humano. Segundo Dias e Correia (2012), para haver aprendizagem é necessário que o indivíduo tenha atingido determinado nível de desenvolvimento e, a medida que o indivíduo aprende , vão ocorrendo mudanças progressivas e cumulativas na sua estrutura, pensamentos e comportamento que estimulam o seu processo de desenvolvimento.
O desenvolvimento é o processo que resulta de mudanças que ocorre ao longo da vida. Aprendizagem é a capacidade original, progressiva e contínua de se adaptar ao meio ambiente. Colocamos em ação cotidianamente para adquirir conhecimentos, capacidades, atitudes que levam à modificação relativamente permanente do comportamento que resultam da prática ou da experiência.
Observamos professores preocupados em ensinar a ler e a escrever, deixando o lúdico esquecido, trabalhando de forma tradicional, apenas com a reprodução de pequenas palavras, quando o professor de Educação Infantil deve ensinar a ler e a escrever de forma lúdica. E que por esta razão, espaços adequados ao brincar não são organizados, e esta atividade termina por ser tomada como “momento livre”, desprezando assim seu caráter educacional, cuja natureza é repleta de estímulos para observar, intervir e conhecer o universo infantil.
A criança enquanto ser ativo experimenta através do seu corpo, assim constrói o seu conhecimento, ela aprende fazendo, estruturando os sentidos, ações e sentimento. Ela observa, alcança, agarra, leva à boca, cheira, manipula, imita as pessoas ou objetos que lhe despertem a atenção. A criança aprende mais depressa se puder observar e imitar os seus pais e irmãos, pois é na primeira infância que é fundamental a participação da família com a criança em atividades com envolvimento mútuo. Seus conhecimentos provêm da imitação de alguém ou de algo conhecido, de uma experiência vivida na família ou em outros ambientes, do relato de um colega ou de um adulto, de cenas assistidas na televisão, no cinema ou narradas em livros. 
Para relacionar positivamente a escola e família é necessário da articulação do educador e todos os profissionais envolvidos na área da Educação Infantil com a família da criança, através de reuniões pedagógicas em geral e individual, festa da família, convite para a família em atividades propostas pela Unidade Educativa, pois quanto menor for a criança mais será necessário a colaboração integral do educador e da família para desenvolver globalmente e harmoniosamente o processo de aprendizagem da criança na área da Educação Infantil.
3 CONSIDERAÇÕES FINAIS
Observa-se em tudo que foi pesquisado, que os gestos expressam grande parte da afetividade entre educador e criança. Que o incentivo e o apoio do educador durante as atividades são muito importantes, no caso da Educação Infantil, ocorre em vários momentos, para a conquista da sua autonomia. Ex: no desfralde, na alimentação entre outros. Sendo que o educador tem um papel fundamental nessa fase da educação infantil, que é um suporte pra vida escolar da criança.
Incentivar e apoiar a criança durante as atividades pedagógicas é muito importante para a auto-estima. Encorajar, envolver e ajudar a criança no sentido de fornecer elementos, demonstra que o educador tem uma preocupação com a execução e bem estar da criança do que com o resultado final. 
Para que as práticas pedagógicas atendam aos aspectos fundamentais do desenvolvimento da criança, que contemplem a integração real entre o cuidar e o educar, o professor deve caminhar para além de sua formação profissional. Assim sendo, constituir num real a necessidade de acender em sua consciência o desejo de estudar, de ser um pesquisador, de ser não o “melhor educador”, mas ser o melhor em sua realidade e desenvolver o desejo de querer fazer a diferença, de ser útil, fazendo a sua parte a contribuição na vida da criança.
REFERÊNCIAS
Craidy, Carmem Maria. O educador de todos os dias: Convivendo com crianças de 0 a 6 anos. 6. Ed. Mediação, 2001.
FREIRE, Paulo. Pedagogia da Autonomia: Saberes necessários à pratica educativa. 15. Ed. São Paulo: Paz e Terra, 1998.
Lei de Diretrizes Curriculares para Educação infantil, 2009.
OLIVEIRA, Z. de M. R. Educação infantil: muitos olhares. 8. ed. São Paulo: Cortez, 2008.

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