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Apostila de Sexologia

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Introdução
Quando se pensa em sexologia logo vem à mente a fisiologia humana dos aparelhos reprodutores, suas finalidades e funcionalidades na relação humana.
No entanto a partir da sexualidade num sentido mais amplo, deixou-se de analisar o sexo apenas biologicamente.
Foi com o crescimento do saber na área de ciências humanas: especializações da psicologia e da medicina, valorizando o indivíduo enquanto ser que sente, que deseja, que anseia, que se frustra, que se angustia que pensar em sexologia passou a ser pensar no sexo como mecanismo psico-neuro-endócrino de relação humana.
A formação da identidade sexual humana se dá nos seguintes níveis:
Biológico - que é ao nascer com a determinação do sexo biológico;
Psicológico - com a tomada de consciência e a o social - com o aprendizado dos papéis sociais (sexuais).
Fique atento nas relações desses níveis, pois é o mesmo ser, desafiado a se compreender em várias etapas de sua vida. 
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1 - fisiologia sexual do ser humano
A reprodução sexual é um complexo processo de propagação da espécie que, pelo encontro de gametas geneticamente diferentes, possibilita grande variabilidade nas populações. 
Essa variabilidade genética aumenta as chances de adaptação da espécie a diferentes meios. 
Sendo, portanto, importante fator evolutivo.
2 - Sistema Reprodutor
2.1 - Masculino
O sistema masculino é menos complexo que o feminino, apresenta: 
Dois testículos protegidos numa bolsa escrotal, 
Dois canais chamados deferentes, 
Duas vesículas seminais, 
Próstata 
Pênis.
A formação das células de reprodução, chamadas de gametas acontece nos testículos, mais especificamente, nos pequenos canais chamados túbulos seminíferos.
Os espermatozóides são encaminhados dos túbulos seminíferos para os epidídimos, sendo ali armazenados, seguindo pelos epidídimos temos os canais deferentes que se ajuntam na base do pênis onde se encontram as vesículas seminais, vesículas estas que associada à próstata são responsáveis por um líquido de manutenção da vida dos espermatozóides.
O produto final expelido pela uretra é chamado sêmen ou esperma, formado pelos espermatozóides mais o líquido seminal e o prostático.
O volume considerado normal numa ejaculação é de aproximadamente 3,5 ml, contendo cerca de 300 a 400 milhões de espermatozóides.
A produção do esperma é contínua e por toda a vida do homem, ainda que possa acontecer uma pequena redução com a idade avançada.
2.2 - Feminino
O sistema reprodutor feminino é formado por:
Dois ovários,
Duas tubas uterinas (antigas trompas), 
Dois ovidutos,
O útero
E a vagina. 
Externamente há dois grandes e dois pequenos lábios. 
Acima da abertura vaginal ficam o meato ou a abertura da uretra e o clitóris que, quanto à origem, correspondem a uma glândula peniana não desenvolvida.
2.2.1 - Conduto vaginal
O Conduto vaginal começa após os pequenos lábios e termina junto ao colo do útero. 
Possui uma variação em tamanho, de mulher para mulher, que vai de 7,5 a l2;5 cm de comprimento.
O Conduto vaginal tem a forma de um tubo achatado, pois as paredes se tocam. 
A elasticidade do conduto vaginal possui uma capacidade de expansão que permite que se ajuste a qualquer espessura do pênis.
Sua expansão maior ocorre durante o parto e após algum tempo ela retorna ao estado anterior. 
Durante a excitação aparecem pequenas gotas de fluido lubrificante sobre a parede vaginal. 
Estas gotas são um indicio de excitação e ocorrem no sentido de facilitar o processo de penetração. 
Em estado de excitação os vasos sangüíneos das paredes vaginais enchem-se de sangue aumentando sua sensibilidade e possibilitando satisfação para a mulher.
O conduto vaginal possui a propriedade de limpar-se por si mesmo, portanto lavagens regulares são dispensáveis. 
A não ser quando indicadas pelo médico, pois eliminam as substâncias naturais que protegem e mantém a vagina limpa.
2.2.2 – Colo do útero
O Colo do útero é a parte mais estreita do útero localizada e em contato com a extremidade final do conduto vaginal. 
Possui uma abertura muito pequena por onde passa o fluido menstrual, mas sua elasticidade permite a passagem do bebê durante o parto.
Por esta pequena abertura é que os espermatozóides passam na tentativa de fecundação. 
2.2.3 - Útero
O útero tem o formato de uma pêra com a parte mais estreita voltada para baixo. Mede de 7,5 a l0 cm. de comprimento por mais ou menos 7,5 cm. de largura. 
Durante a gravidez chega a medir 27 a 30 cm. de comprimento. As paredes uterinas são muito espessas e de grande elasticidade pois elas abrigam o feto durante seu crescimento e após o parto retomam suas medidas anteriores.
2.2.4 - Ovário
O ovário é revestido por um epitélio germinativo. Logo abaixo dele ficam milhares de pequenas estruturas esféricas, os folículos ovarianos, que, na puberdade, reduzem-se a cerca de 400. 
Durante a vida fértil da mulher, amadurece normalmente apenas um folículo com um óvulo a cada 28-30 dias, produzindo geralmente apenas um óvulo. 
À medida que cada folículo amadurece, ele aumenta muito de volume, ficando seu único óvulo no interior de uma cavidade cheia de líquido folicular, aquoso, rico em proteínas, enzimas e hormônios. 
Pela crescente pressão interna desse líquido, o folículo rompe-se, ocorrendo a brusca expulsão do óvulo, que cai na tuba uterina, onde, poderá ser fecundado por um espermatozóide. 
A expulsão do óvulo é a ovulação, que acontece uma vez, no meio do ciclo menstrual, mais ou menos no 14o dia após a eliminação do fluxo menstrual.
No ponto de ruptura do folículo, na parede do ovário, as células foliculares formam um tecido de cicatrização de função endócrina, o chamado corpo lúteo (corpo amarelo). 
Se não houver fecundação, o corpo lúteo desgenera após cerca dez dias. Havendo fecundação e posteriormente implante do zigoto no últero, o corpo amarelo cresce muito e permanece alguns meses produzindo a progesterona, que é o homônio da gravidez.
2.2.5 – Ciclo mestrual
A atividade do ovário é cíclica, mensal e, durante os ciclos, há uma interação hormonal, entre ele, a hipótese e a útero, preparando-se este último para a possível implantação de um embrião. 
A parede uterina é formada basicamente por uma espessa camada de musculatura lisa, o miométrio, que sofre grande hipertrofia na gravidez e é responsável pelas contrações durante o parto. 
O endométrio, voltado para a cavidade interna ou luz do útero, apresenta uma mucosa e uma camada de tecido implantado no início da gravidez.
O ciclo menstrual compreende um período de 28 a 30 dias, durante o qual se origina um óvulo (ovócito II), que, não sendo fecundado, será expulso junto com secreções, sangue e restos do endométrio, que se desprende da parede uterina, constituindo o fluxo menstrual.
Caso haja fecundação do óvulo, o zigoto formado (ou a blátula) se implanta no endométrio, que se continua desenvolvendo para garantir a fixação menstrual.
Nos primeiros 14 dias do ciclo (fase folicular), a hipótese, através do FSH, estimula a maturação de um folículo ovariano. Este, durante o processo, produz estrógenos, hormônios que chegam ao útero através do sangue e promovem o crescimento de endométrio. 
No 14o dia, ocorre a ovulação, e nos 14 dias finais do ciclo (fase lútea) a hipótese produz alta taxa de hormônios luteinizante (LH), que estimula o desenvolvimento do corpo amarelo. 
Esse tecido endócrino produz então a progesterona, o hormônio da gravidez, que continua estimulando o crescimento do endométrio, preparando-o para receber o zigoto . 
O aumento da taxa de progesterona atua sobre a hipótese, inibindo a produção do LH. Assim, o corpo amarelo degenera, cai a taxa de progesterona e ocorre o desprendimento do endométrio, eliminando com fluxo menstrual.
2.2.6 –Menarca
É a denominação do inicio dos ciclos menstruais da menina, sua primeira menstruação.É sempre muito importante que os pais conversem como a filha esclarecendo sobre esta ocorrência, pois ela é um dos pontos mais importantes da vida de uma garota.
A menarca representa, além do aspecto biológico que coloca a mulher em condições de gerar um filho, uma mudança psicológica de suma importância em sua estruturação.
Uma garota bem orientada e que receba esta mudança de maneira natural, estará mais bem integrada consigo e portanto mais adequada a assumir esta nova etapa da vida.
Quando uma mãe orienta uma filha em relação á menstruação, deve ter o cuidado de não transmitir conceitos negativos tais como: noções extremadas sobre a necessidade de " higiene especial " durante a menstruação que podem criar a idéia de uma "coisa suja"; noções de que em estando menstruada deve ter cuidados especiais em sua atividade diária, criando assim alterações no seu relacionamento com o meio. Durante a menstruação a mulher pode realizar qualquer atividade que realize em não estando menstruada.
2.2.7 – Ciclo mestrual e fecundação
Após a ovulação, o óvulo permanece em condições de ser fecundado por um período de dois dias. 
Por outro lado, os espermatozóides, chegando pela relação sexual (cópula) ao útero, podem também sobreviver por dois ou três dias. Assim, se a relação sexual ocorre num período de alguns dias antes ou depois da ovulação, há grande probalidade de fecundação. 
Esse é o chamado período fértil do ciclo. Como a ovulação acontece mais ou menos no 14o dia após o fluxo menstrual, o período fértil fica mais ou menos entre o 10o e o18 dia a partir da menstruação.
Se a cópula acontece poucos dias antes ou depois da menstruação haverá pouca probalidade da fecundação, falando-se em período estéril do ciclo. Esses cálculos são, no entanto, valores médios, sujeitos a variações, mesmo porque nem sempre os ciclos ocorrem a regularidade esperada.
2.2.8 – Regulação Hormonal na gravidez
Até aqui mencionamos apenas os principais aspectos do ciclo menstrual e sua relação com os hormônios quando não há fecundação. 
Quando o óvulo é fecundado, surgem novas interações hormonais, e o organismo materno sofre grandes transformações, preparando-se para a gravidez. Nesse caso é fundamental a ação da progesterona. 
A progesterona inibe a secreção de FSH e, consequentemente, a maturação de novos folículos. O corpo lúteo passa a ser estimulado por outro hormônios produzido pela placenta, a gonadotrofina coriônica (HCG). O então chamado corpo lúteo gravídico desenvolve-se muito, produzindo altos níveis de progesterona, que age:
nas glândulas mamarias, causando hipertrofia de suas regiões secretoras;
inibindo as contrações uterinas;
no desenvolvimento da placenta.
Um teste precoce da gravidez é possível pela detecção de gonadotrofia coriônica no plasma sangüíneo da mulher, pois esse hormônio aparece no sangue cerca de uma semana após a implantação do zigoto na parede uterina.
Outro sinal da gravidez é a suspensão das menstruações, pois a progesterona inibe a secreção do FSH, impedindo a maturação de novos folículos ovarianos.
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3 - Ampliando o Conceito
Pênis e vagina são com certezas componentes da sexualidade, porém outros componentes transcendem a fisiologia genital.
A hiper-valorização da genitália masculina, muitas vezes, colocada até como “documento de identidade”, e a conotação negativa aos genitais femininos são posturas que podem mais tarde gerar conflitos.
A mídia alimenta alguns mitos ligados à sexualidade, entre esses mitos está o mito da sexualidade ligado à genitália, ou a uma parte do corpo, dificultando a percepção do indivíduo como ser erótico como “um todo”. 
As diferenças que o homem e a mulher convivem com a sexualidade se definem como um dos fatores que dificultam a satisfação sexual.
A relação a dois é a disposição de se viver a harmonia da sexualidade de forma compartilhada.
Podemos afirmar até que o homem, através do corpo, “descobre” o amor. 
A mulher “enxerga” mais as afinidades do espírito, a simpatia, a delicadeza, o carinho e, através deles, se descobre amando. Estas posições ambíguas geram inseguranças e separações. 
“Amor é dado de graça, é semeado no vento, na cachoeira, no eclipse.
 Amor foge a dicionários e a regulamentos vários... 
Amor não se troca... Porque amor é amor a nada, feliz e forte em si mesmo...” (Carlos Drumonnd de Andrade)
Verifique abaixo as diferentes formas dos sentimentos ligados ao comportamento erótico do homem e da mulher.
O termo erótico é relativo ao amor, inspirado pelo amor, que tem caráter de lirismo amoroso. 
4 - Comportamento Erótico Humano
Visão masculina e feminina do erotismo
	
MASCULINA
Centraliza o exercício da sexualidade na ereção;
VISÃO PARCIAL
Ereção = Plenitude
Vagina = Alvo
Interesse instantâneo ( que desaparece após a “EJACULAÇÃO”. 
Prazer inicia com visão do próprio membro ereto;
Maior estímulo VISÃO;
Evidencia mais a GENTILIDADE;
Orgasmo é orgasmo;
Orgasmo é quantitativo. 
	
	
FEMININA
Deseja ser considerada, admirada e acariciada como um todo;
VISÃO TOTAL
 Corpo todo. 
Desejo contínuo ( Permanece após o orgasmo;
Afeto (emoção, ternura, sinceridade, doçura) estimula o erotismo;
Maior estímulo TOQUE;
A SEXUALIDADE é maior;
Orgasmo é avaliado em relação ao antes e ao depois;
Orgasmo é qualitativo;
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5 – Nível de satisfação
5.1 - Como satisfazer uma mulher
Acaricie-a, massageie-a, cante, dê suporte, alimente, dê banho, ria, estimule, console, abrace, excite, pacifique, proteja, ligue, corresponda, antecipe, perdoe, sacrifique-se, assessore-a, deixe, volte.
Divirta-se, mostre charme, mostre igualdade, fascine, respeite, implore, ignore, defenda, faça plano, concerte, enfatize, faça serenata, cumprimente, dengue, se banhe, se barbeie, se perfume, elogie.
Acredite, santifique, ajude, reconheça, seja educado, atualize-se, aceite, peça, escute, entenda, leve, acalme, mate por ela, morra por ela, sonhe como ela, prometa, entregue, se comprometa, eleve, alivie, sirva, salve, dobre, lave, passe, guarde e ajoelhe. 
Volte ao começo e faça tudo de novo.
5.2 - satisfazer uma homem
APAREÇA NUA.
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ESTÍMULO – SENTIDOS 
CORTEX
(Neurotransmissor – Aminoácidos Excitatório)
SISTEMA LIMBICO
(Análise do estímulo) 
SELECIONA 
CORTEX
ANALISA 
 DESCONFORTO
PRAZER
								Bloqueio
HIPOTÁLAMO 
HIPÓFISE				Formação Reticular
(Hormônios/Excitação)
						Catecolaminas
(euforia e excitação)
Neurotransmissores (Dopamina, adrenalina e Noradrenalina)
			ENDORFINA
(bem-estar)
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6 - Mecanismos de Formação das disfunções sexuais
 através de mitos
MITOS 
(Ex: “O homem não falha”)
Personalidade susceptível 
Fracasso ocasional 
NÃO ELABORAÇÃO DA FALHA CONVENCIONAL 
NAS PRÓXIMAS RELAÇÕES TENSÃO, EXPECTATIVA, FOCALIZAÇÃO NA SITUAÇÃO INCOMPETENTE
INSENSIBILIDADE E ANESTESIA DAS SENSAÇÕES ERÓTICAS RESPONSÁVEIS PELA EXCITAÇÃO SEXUAL 
MANUTENÇÃO DO FRACASSO 
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7- Atitudes Heterogênicas em relação às Disfunções Sexuais
Menosprezo à queixa
Reforço da dificuldade
Cobrança da parceria
Informações sem base científica e/ou reforço dos mitos e crendices
Sugestões 
Separação do casal 
Relação extra-conjugal
Uso de afrodisíacos 
Uso de androgênicos
Sem critérios
Colpopetineoplastia para melhorar o desempenho 
Ajuda na “prática”. 
8 - Principais Causas das Disfunções Sexuais
8.1 - Comportamentais:
8.1.1 - Vivências sexuais destrutivas:
Estupro (deixa marcas negativas);
Relacionamento incestuoso
 (causando: terror, ódio, culpa, vergonha, aversão ao sexo);
Primeiras relações sexuais desastrosas
Ser surpreendidoe reprimido no ato sexual e no auto-erotismo (masturbação);
Experiências infantis desastrosas / proibições infantis;
Ser criticado (a) pelo desempenho sexual;
Doenças sexualmente transmissíveis – AIDS;
Gravidez indesejada
Experiências traumáticas de partos;
Circunstâncias de inibição;
Conceito religioso de que a sexualidade está ligado ao pecado. 
8.1.2 - Fatores circunstanciais:
Choques econômicos;
Problemas familiares (separações, brigas, etc.);
Falta de privacidade;
Ignorância sexual (desconhecimento, da anatomia e do funcionamento dos órgãos genitais); 
Práticas de técnicas sexuais inadequadas (pobres insensíveis e insuficientes);
Iatrogenias;
Estresse-depressão;
Preocupações exageradas levando à dificuldade de concentração nas atividades sexuais. 
8.1.3 - Fatores ciáticos ou relacionais: 
Hostilidade e raiva do parceiro (a);
Lutas pelo poder com o objetivo de controlar o parceiro (a);
Decepções com o parceiro (a) gerada pelo fantasma de um “parceiro ideal”;
Medo de ser rejeitado (a);
Emprego de técnicas sexuais insatisfatórias;
Falta de assertividade; 
Vícios de fumo, drogas e álcool gerando discórdia – agressividade;
Intolerância;
Ciúmes;
Habituação: local, jogos sexuais, hora e dia determinados.
8.2 - Masturbação
A masturbação é uma estimulação dos órgãos genitais. A maioria dos homens se masturba com a mão, enquanto alguns friccionam o pênis contra a superfície da cama. 
A maior parte das mulheres se masturba esfregando o clitóris com os dedos, num movimento de rotação ritmicamente. 
Algumas mulheres cruzam as pernas, apertando e relaxando os músculos das coxas ritmicamente. 
Há quem use um vibrador ou um jato d’água sobre o clitóris ou pênis para se masturbar. 
A freqüência com que as pessoas se masturbam varia de várias vezes por dia a uma vez por ano, porém a maior parte das pessoas normais se vale desta prática algumas vezes. 
Conforme os gêneros há diferença na freqüência masturbatória. Quase todos os homens – 95% - se masturbam, e o fazem com mais freqüência durante a adolescência. 
A medida que o homem envelhece, suas necessidades ejaculatórias e sua tendência para se masturbar decrescem, porém, a masturbação é normal durante a vida. 
Mesmo quando se dispõe de uma parceira, a masturbação ocasional é um fenômeno normal. 
Kimsey descobriu que 40% das mulheres normais se masturbam. Certas moças começam a se masturbar durante a infância e a adolescência, porém outras só descobrem que são capazes de proporcionar prazer ao próprio corpo, depois de tem uma experiência sexual como um parceiro.
Assim a masturbação feminina alcança o seu apogeu mais tarde na vida, provavelmente entre os 30 e os 40 anos. 
Durante muito tempo, a masturbação foi considerada pecaminosa e nociva. Alguns grupos religiosos encaravam a masturbação como um pecado cardeal. 
Para o público em geral, e também para os médicos, a masturbação representava algo extremamente perigoso, provocando loucura, câncer, fraqueza geral, cegueira, esterilidade, deficiência mental, impotência, morte e crescimento de cabelos na palma da mão! 
As “curas” para a masturbação incluíam a colocação do paciente em uma “camisa de força e /ou a remoção cirúrgica do clitóris”. Hoje sabemos que a maioria das pessoas normais se masturba e que longe de causar qualquer mal, a masturbação pode ser uma experiência construtiva. 
Agora, a maioria das autoridades acredita ser normal que homens e mulheres se masturbem durante toda a vida, mesmo quando se dispõe de um parceiro sexual. 
Com efeito, o auto-estímulo pode constituir uma parte agradável do ato de amor quando se pratica juntamente com um companheiro ou uma companheira. 
Há pessoas, no entanto, que se masturbam compulsiva e excessivamente. Essas pessoas estão sofrendo de ansiedade e empregam a masturbação como um tranqüilizante. Não é a masturbação que lhes faz mal, é a sua ansiedade. 
Há pessoas que se masturbam por medo de praticar o sexo com um parceiro ou uma parceira. Uma vez mais, contudo, o problema é o medo do parceiro ou parceira e não a masturbação. 
A masturbação, na verdade, só oferece um perigo: o sentimento de culpa e de vergonha que algumas pessoas experimentam a seu respeito. 
Se você se sente culpado devido às masturbação, se está em conflito por pratica-la, e preocupado com as fantasias sexuais que a acompanharam, esses sentimentos negativos podem se associar com todos os seus pensamentos sexuais, e isso, sem dúvida, não é muito bom para a sua vida sexual. 
8.3 - Fantasias sexuais
É impossível falar de masturbação sem mencionar, também, as fantasias sexuais, pois a maioria das pessoas criam imagens eróticas mentais enquanto estão se estimulando. 
Quando um bebê toca pela primeira vez os seus órgãos genitais, provavelmente não está pensando em nada. No entanto, assim que nossos cérebros amadurecem o bastante para que possamos formar pensamentos e imagens, geralmente a masturbação se faz acompanhar de fantasias. 
Em outras palavras, as pessoas criam histórias ou imaginam quadros sexuais ou cenários erótico, enquanto estão se excitando. 
Há pessoas que em vez de usar a imaginação olham para figuras eróticas. Certas revistas dedicam-se a prover imagens sexuais muitas vezes usadas para a masturbação. 
O Conteúdo da fantasia sexual varia da simples imagem de uma pessoa nua, ou apenas dos órgãos genitais, até tramas complicadas que envolvem seduções, ilhas desertas, salvamentos heróicos, escravidão, orgias, grupos, atividades homossexuais, e assim por diante. 
Já mencionei que certas pessoas tem fantasias sexuais que parecem “pervertidas” ou doentias. Essas fantasias podem preocupá-las, e fazer com que elas achem que estão perturbadas ou se sintam envergonhadas. 
Na sua maioria, homens e mulheres perfeitamente sadios e normais apreciam as fantasias sexuais, não apenas durante a masturbação, mas também quando estão compartilhando o sexo com um parceiro ou parceira. 
O conteúdo da fantasia não é tão importante quanto as pessoas pensam. 
As fantasias atuam como uma espécie de tranqüilizante, porque servem de distração das ansiedades passageiras que podem ocorrer durante o ato de amor, prejudicando-o. 
Assim, as fantasias podem aprimorar a experiência sexual. Eis por que, às vezes, ensinamos os pacientes a usarem a fantasia na terapia sexual. 
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8 - FASES DE DESENVOLVIMENTO DA LIBIDO
INSTITNTO ( TEM O DESEJO AGE, E SE SENTE SUPRIDA.
PEVERSO POLIMORFO – A CRIANÇA tem o CORPO todo EROTIZADO (EROS) SENSÍVEL ao TOQUE, a excitação da criança é em todo corpo, no desenvolvimento que ele vai centralizando em algumas partes do corpo. 
PULSÃO vem do alemão TRIEB ( é a ponte entre meu PSIQUICO e o SOMÁTICO – corpo (que é o INSTITNTO).
PULSÃO tem por característica a PLASTICIDADE
Libido (A libido é, portanto, uma energia voltada para obtenção de prazer) está dentro da PULSÃO
1º - PULSÃO de AUTO-CONSERVAÇÃO
2º - PULSÃO SEXUAL (são numerosas as fontes)
Destinos = nem sempre consegue satisfazer
1º – TRANSFORMAÇÃO em seu CONTRÁRIO ( exemplos: SADISMO (agressividade) , MASOSQUISMO (eu sou objeto para o outro agredir, mas também posso ter prazer – gozo, me identifico com o sádico) , VOYERISMO, EXIBICIONISMO, 
1.1 – INVERSÃO de CONTEÚDO
A – AMOR x ÓDIO (típico da paranóia), 
B – AMAR x SER AMADO 
C – AMOR / ÓDIO x INDIFERENÇA (MEGALOMANIA)
2º – REDIRECIONAMENTO CONTRA a PRÓPRIA PESSOA, 
3º – RECALQUE, 
4º – SUBLIMAÇÃO
Características da PULSÃO: 
Exerce uma força constante, impossível de ser eliminada
E do interior do organismo (é interna)
 ( DESCARGA no OBJETO 
FONTE
PRESSÃO (AGRESSIVIDADE -- quantidade de energia envolvida)
4 termos definidos da PULSÃO: 
PRESSÃO ( fica sempre exigindo SATISFAÇÃO, ela busca sempre PRAZER
META
OBJETO
FONTE ( ela nasce no organismo
A LIBIDO é a energia afetivaoriginal que sofrerá progressivas organizações durante o desenvolvimento cada uma das quais suportada por uma organização biológica emergente no período. 
Cada nova organização da libido, apoiada numa zona erógena corporal, caracteriza uma fase de desenvolvimento. Podemos definir uma fase de desenvolvimento como “a organização da libido, em torno de uma zona erógena, dando uma fantasia básica e uma modalidade de relação de objeto”. 
A libido é, portanto, uma energia voltada para obtenção de prazer. 
Nesse sentido que a definimos como uma energia sexual, num sentido amplo, e que se caracterizaremos cada fase de desenvolvimento infantil como uma etapa psicossexual de desenvolvimento. 
Estamos especificando que a sexualidade não é vista pela psicanálise em seu sentido restrito usual, mas abarca a evolução de todas as ligações afetivas estabelecidas desde o nascimento até a sexualidade genital adulta. 
Por definição todo vínculo de prazer é erótico ou sexual. 
Ao organizar-se progressivamente em torno de zonas erógenas definidas, libido caracterizará três fases de desenvolvimento infantil. 
A fase oral, a fase anal, e fase fálica, um período intermediário sem novas organizações, o período de latência, e uma fase final de organização adulta, a fase genital. 
Para a compreensão do processo apresentaremos um relato descritivo das fases de desenvolvimento propostas por Freud. Isto nos ajudará a caracterizar os momentos evolutivos de um desenvolvimento normal.
Estágio Pré-Edipiano 
 É o estágio que vai do zero até 04 anos. Dentro dele se encontram as fases oral, anal e fálica.
FASE ORAL - (0 até 1-2 anos)
Nesta fase, o interesse primário do infante está concentrado em sua boca e o que ele pode realizar assim o levar tudo à boca e o sugar, adquirem a maior importância. 
Um pouco mais, quando já dispõe de dentes, o morder também passa a ter uma grande expressão.
Os sons e os movimentos da boca passam a ser altamente gratificantes, como:
cuspir, 
balbuciar, 
babar. Há também, um desejo de colocar tudo na boca.
Nesta fase os objetos, as pessoas, não são inicialmente reconhecidos e o seio é o objeto desejado (que dizemos ser um objeto parcial, vez que a mãe não é como pessoa).
Ele se considera o centro do mundo, para aprender, mais tarde, que não é tudo, que o seio é separado dele e que está na mãe e que pode ser removido, mesmo que ele não queira que isso aconteça. Mais tarde ainda, descobre a custa de muitas frustrações, que o mundo não está sob seu controle.
Das experiências citadas, o indivíduo aprende que as limitações do seu próprio corpo e que é uma entidade completamente separada, surgindo, então, com o conceito de entidade separada, o ego original, que é, diz-se, um ego-corpo.
São da fase oral os elementos básicos de muitos impulsos parciais, que poderão se manifestar em uma fase qualquer, inclusive na adulta, como:
o beber em excesso, 
o falar em excesso, 
o comer em excesso; 
o agredir com palavras, (correspondendo ao morder), 
como xingar humilhar com palavras, 
fazer gozações - Chistes, 
ser sarcástico; 
ser passivamente protegido ( o mesmo que ser alimentado como uma criança); 
engolir uma pessoa, que é o mesmo que devorar alguma coisa. 
O oposto também presume um caráter oral: a frugalidade no comer, correspondendo a relutância em falar.
FASE ANAL - (01 até 3 anos)
Nesta fase, as energias libidinais centralizam-se na retenção a expulsão das fezes e muita atenção é direcionada ao controle do esfíncter anal (treinamento higiênico) e neste ato, estão envolvidos um grande prazer e um marcante sentimento de realização.
Constituem, também, experiências gratificantes, controlar seu próprio corpo e os pais, agradando-os, aborrecendo-os ou preocupando-os, por meio do controle do esfíncter. Aliás, as raízes da ulterior conduta obsessivo-compulsiva, em que a muito de refrear, controlar, liberar, relacionam-se, diretamente, com as ações que caracterizam a fase anal. 
Do mesmo modo a capacidade de sujar alguém e de, com isso, sentir um grande prazer. Nesta fase manifesta-se, também, o fenômeno que poderá vir a caracterizar alguém: 
a ambivalência, que é a simultaneidade de sentimentos antagônicos (amor e ódio), correspondendo ao forte desejo de reter e expelir fezes.
É uma fase de desenvolvimento, também, narcisista e auto-erótica.
O VALOR SIMBÓLICO DOS ANAIS 
Dentre os produtos que a criança elabora , as fezes assumem um lugar central na fantasia infantil. 
São objetos que vêm de dentro do próprio corpo, que são de certa forma, partes da própria criança. 
São objeto que geram prazer ao serem produzidos. durante o treino de esfíncteres, as fezes são dadas aos pais como prendas ou recompensas. 
Se o ambiente e hostil. São recusadas. A nós adultos, pode parecer ingênuo enfatizar tanto o valor psicológico das fezes. 
Pois bem observemos uma mãe ensinando a criança a utilizar o “troninho“ ela elogia o esforço da criança, incentiva, torce para que ela consiga e, quando o produto finalmente vem, é recebido com honrarias; canta-se “parabéns“ e “pique-pique“ para cocô. 
Todo este processo é vivido por nós como absolutamente normal.
Quando o desenvolvimento é normal, ou seja, quando a criança ama sente que é amada pelos pais, cada elemento que a criança produz é sentido como bem valorizado. 
O sentimento básico que fica estabelecido a levará em todas as etapas posteriores da vida sentir que ela é adequada e que seus produtos são bons; portanto estará sempre livre e estimulada a produzir. 
Temos visto vários livros correlacionado fase anal com capacidade artística. Isto é só uma parte do processo. 
Sentimento de que o que produzimos é bom é necessário para todas as relações produtivas que estabelecemos com o mundo. 
Produzimos no trabalho, e temos de sentir que nosso produto é bom. produzimos filho e temos de sentir que nosso produto é bom. 
Só poderemos criar se houver um sentimento interior de que nossos produtos são bons.
É um processo anormal a criança por coisas no mundo, como também é normal discriminar quando e para quem dá seus produtos. mas pode ocorrer que as relações de angústia predominem sobre as relações de amor os primeiros produtos infantis não são mais objetos de valor, mas se constituem em armas destrutivas que agridem o mundo toda vez em que são que produzidos. 
Por exemplo, em uma mãe neurótica que entra em pânico toda vez que a criança suja fraldas ou que por não suportar barulho, obriga a criança ao silêncio. 
Isto concretiza para a criança a fantasia de que seus produtos são maus e destrutivos. 
É uma defesa usual expelir tudo que há em nós e que sentimos que é mau. 
Atiramos então nossos produtos destrutivos no mundo e, como depositário de agressões, o mundo se tornará mau e destruidor. 
A projeção dos maus produtos sempre cria um mundo perseguidor. 
A paranóia é a primeira filha do fracasso em estabelecer a colocação dos produtos infantis do mundo.
A neurose obsessiva é a segunda conseqüência no fracasso do desenvolvimento da fase anal. 
Se os produtos foram projetados numa estrutura paranóica, na estrutura obsessiva são retidos e controlados. 
Se os produtos geram angústias “necessito exercer um grande controle sobre o que posso liberar e sobre as pessoas para quem liberarei minha produção“. 
O amor e o afeto vão progressivamente cedendo terreno à temática do controle e da organização, até que um mundo, que deveria ser estruturado sobre o afeto, seja substituído por um mundo frio e formal. 
O obsessivo torna-se afetivamente desativado, robotiza-se nas ritualizações frias e formais e torna-se incapaz de criar.
FASE FÁLICA - (03 até 05 anos)
Nesta fase o pênis ou o clitóris entram no foco das energias libidinais. Os meninos se divertem com a capacidade de direcionar o jato de urina, sentem prazer no toque no membro e se interessam pelo fato de as meninas não o possuírem.Aí se encontra a raiz da preocupação com a força, com a competição, com o poder, com o desejo de ser maior, mais poderoso, mais importante. 
A fase fálica é, inicialmente, auto-erótica, mas, gradualmente, o interesse se desvia para o genitor do sexo oposto.
 Estágio Edipiano - (estágio que vai dos 03-04 até 06-07 anos) 
É o estágio mais importante do desenvolvimento da personalidade. 
É nele que a criança desenvolve um grande interesse pelo genitor do sexo oposto e conseqüentemente, um forte sentimento de rivalidade em relação ao genitor do mesmo sexo, com o desejo de deslocar este.
Durante este tempo, a criança aprende que seus desejos sexuais são proibidos, apresentando sentimentos de amor e ódio em relação ao genitor do mesmo sexo. Isso leva os sentimentos de ansiedade e culpa, bem como de medo de punição pelo crime.
Nos meninos, essa fantasia grandemente inconsciente), toma a forma de medo de castração. Nas meninas, há o medo de uma mutilação genital, o que seria um agravamento, num ser que já se sente inferiorizada a vista do fato de não possuir pênis. 
Posteriormente a mulher desenvolve o que Freud chamou de inveja do pênis, que se manifesta como um desgosto pelos privilégios masculinos. 
Podendo, parcialmente, explicar a tendência evidenciada por algumas mulheres em competirem com os homens, quanto ao posicionamento social e quanto as oportunidades de dirigir instituições, de exercer lideranças.
COMPLEXO DE ÉDIPO
Um oráculo anunciou a Laio, rei de Tebas e a rainha Jocasta, que seu próprio filho o mataria e se casaria com a mãe. O rei, assustado, ordenou que levassem o filho, Édipo, para longe da cidade. O menino foi criado por outro rei, cresceu forte e sábio, até que um dia encontrou um homem em uma estrada, teve com ele uma briga e o matou. Era seu pai. Édipo chega a Tebas, a cidade se encontra ameaçada por um monstro, a esfinge, que devora todo aquele que não consegue resolver seus enigmas. Qual é o animal que tem 4(quatro) pés ao amanhecer, 2(dois) ao meio-dia 3(três) ao anoitecer? – Édipo responde – O homem, em cuja infância engatinha, anda ereto, sobre dois pés, na maturidade e ao envelhecer toma a ajuda de uma bengala. A esfinge é derrotada e se joga no mar. Édipo torna-se rei de Tebas e se casa com a rainha Jocasta, sem saber que se tratava de sua própria mãe. Tiveram filhos e foram felizes, até que descobriram a verdade e a tragédia se consumou. Édipo fura seus olhos e Jocasta se enforca.
Formação do Superego.
A intensidade do medo de castração torna-se tão intensa e intolerável, que a criança é obrigada a render-se ante um rival muito poderoso e a desistir dos seus desejos em relação ao genitor do sexo oposto, pelo que reprime os seus sentimentos sexuais. 
Ao renunciar aos sentimentos agressivos em relação ao genitor do mesmo sexo e sexual em relação ao do sexo oposto, a criança identifica-se com partes de cada genitor, tornando-as parte de si mesma, parte essa, que vai formar o Superego da criança.
Como Superego, tem-se que é o que a criança internaliza, tomando de cada genitor, desde que seja classificado como valor moral e como ideal. Uma porção do Superego será a parte que estabelece o que seja certo ou errado. A outra parte, que é o chamado Ego-Ideal, é composto pelas características elevadas que todos devem portar, para se tornar digno dos elogios e da aprovação geral. Superego é, principalmente, uma parte inconsciente da psique.
 O conflito edipiano: a resolução.
Tanto na resolução do conflito edipiano, quanto na formação do Superego, no menino, dá-se algo como se fora o seguinte quadro: não há como eu ter minha mãe só para mim, mas eu posso fazer com que uma parte dela (no caso os ideais, as inclinações, os critérios de julgamento) se torne parte de mim, assim sendo, eu a possuirei de um modo seguro.
Do meu pai, a quem amo e odeio (e por isso mesmo temo), não posso me livrar, mas para que ele não mais me venha a castrar, eu vou me tornar como ele ( adotando partes dos seus princípios morais e valores) e aí então ele gostará de mim e não será mais perigoso para mim.
Vejamos, agora, como a coisa se dá em relação às meninas. A atração da menina pelo pai é, também, denominada de edipiana (os Junguianos dizem Complexo de Electra, nós nunca). A resolução da situação é muito mais complexa para a menina do que para o menino, pois este, a despeito de ter de desistir de sua ligação com a mãe, normalmente, quando maduro, vem a contrair uma ligação com uma mãe, substituta, a esposa. Já a menina, que começa ligada à mãe, sente-se atraída pelo pai na fase edipiana, odeia a mãe, quer ter o pai só para si, mas acaba por desistir, compensando-se com o propósito de vir a ter um homem seu. Mas acontece que uma mulher sadia, não é capaz, como o homem, de encontrar substituição para a ligação infantil, pelo que, é levada a compensar-se propondo-se ela mesma a vir ter um filho, tornar-se mãe e assim realizar uma satisfatória relação mãe-filho.
Não sendo o período edipiano satisfatoriamente resolvido, podem ocorrer algumas variações de alterações afetivas:
a excessiva identificação com o genitor do sexo oposto, pode estar associada ao desenvolvimento de características femininas (homossexuais) no menino, ou mesmo nas meninas.
O medo do genitor do sexo oposto, pode prejudicar a capacidade individual em lidar com pessoas deste sexo em fase ulterior da vida.
Um estágio edipiano parcialmente solucionado, pode resultar num superego mal formado ou mesmo deficiente, o qual pode vir a ser determinante de alterações sociopáticas do caráter e das neuroses.
Até onde se sabe, parece que mesmo as psicoses, podem provir de problemas edipianos precoces.
Causas de uma solução não satisfatória do Estágio Edipiano: 
acesso ao período edipiano com conflitos na fase oral, anal ou fálica, que são do período pré-edipiano, trazendo para o período novo, alguém sem energia suficiente para enfrentar as novas circunstâncias;
a ausência de um dos genitores ( sem, também, haver um substituto à altura), devido a divórcio ou qualquer outro tipo de separação;
severa psicopatologia da parte de um dos genitores, dos tipos, por exemplo, ser um deles excessivamente sedutor, ou cruel, ou ameaçador, ou daquele que vive a rejeitar, ou inconsciente, ou inseguro, ou em constantes transformações, ou frio etc.
severos defeitos no Superego, como um pai efeminado, poderá vir a ser determinante de uma confusa identificação com tal genitor, que pode resultar numa formação supergoica instável, inconsciente e não-razoável. Ao fim do Estágio Edipiano, instala-se o princípio do que Freud chamou de fase genital. Em que o interesse primário passa a ser a experiência genital, isto é, a tendência em vir a unir os órgãos genitais com o sexo oposto: é a atração direcionada à outra pessoa, um redirecionamento objetal, que significa a ultrapassagem da fase auto-erótica, como até então, o era, na última fase, fálica.
O período de Latência - (Este é o período que vai dos 7-12 até aos 14 anos)
A característica desta fase é a repressão das fantasias e das atividades sexual. As mães costumam relatar uma às outras, que a partir dos 7, as crianças, especialmente os meninos ficam mais mansinhos. Na verdade o que ocorre é que elas, as crianças, acessão a um período de consciência sexual. Com a representação do Édipo, a energia da libido fica temporariamente deslocada dos seus objetivos sexuais. Dizemos que houve de início a repressão da energia sexual. 
Como esta energia é permanentemente gerada, ela não pode ser simplesmente eliminada ou reprimida. É preciso que ela seja canalizada para outra finalidades. estando os fins eróticos vedados, ela é canalizada para o desenvolvimento intelectual e social da criança. 
A este processo canalizar uma energia inicialmente sexual em uma energia mobilizadora chamamos de realizações socialmente produtivas de sublimação. Ao período que sucede a fase fálica, chamamos de período de latência. O períodode latência caracteriza-se pela canalização das energias sexuais para o desenvolvimento social, através das sublimações. No período de latência não é portanto, uma fase: não há nova organização de zona erógena, não há nova organização de fantasias básicas e nem novas modalidades de relações objetais. 
( É um período intermediário entre genitalidade infantil (fase fálica) e a adulta (fase genital). 
( A sexualidade, permanece reprimida durante estes período, aguarda a eclosão da puberdade para ressurgir. Enquanto a sexualidade permanece dormente, as grandes conquistas da etapa situar-se-ão nas realizações intelectuais e na socialização.
Puberdade e Início da Adolescência 
(período que vai dos 12-15 até os 18 anos)
( Começa, de forma súbita uma atividade endocrinológica intensa no organismo, que vai resultar numa exacerbação da libido. 
( É a partir daí, que o indivíduo retoma, de forma muito acelerada, as fases do desenvolvimento sexual, já que vem de sair da consciência que caracteriza o Período de Latência, que, na realidade, foi uma interrupção do desenvolvimento sexual intenso experimentado durante os estágios pré-edipiano e edipiano. 
( Observa-se nesta fase uma tendência para uma reedição dos impulsos orais, anais e fálicos e um misto de interesse sexual e de conflitos com os pais, como na fase edipiana.
Adolescência final e Adulto Jovem.
Neste período, a partir dos 16-18 anos e pelo resto da vida. ( Podem ser observados os chamados pontos de fixação, que são correspondentes às fases não solucionadas, ou pelo menos não satisfatoriamente solucionadas, que determinam a existência de um indivíduo adulto, que passa um quadro de imaturidade em algumas áreas do seu caráter, de sua identificação sexual, de seu equilíbrio afetivo, suas tendências a regredir ante o stress, sua incapacidade de formar um relacionamento estável, suas eleições sexuais ( não somente as homossexuais em qualquer grau) e pelas evidentes indicações de eclosão de um comportamento neurótico.
FASE GENITAL 
Ao perguntarem a Freud, em sua velhice – quando já tinha realizado praticamente toda sua obra pessoal – como definiria um homem adulto normal, ele respondeu apenas que o homem era aquele que é capaz de “amar e trabalhar “. Alcançar a fase genital constitui, para psicanálise, atingir o pleno desenvolvimento do adulto normal. 
É ser o homem que começou a surgir quando a criança vai progressivamente introjetando e elaborando o mundo. As adaptações biológicas e psicológicas foram realizadas. Aprendeu a amar e a competir. Discriminou seu papel sexual. Desenvolveu-se intelectual e socialmente. Agora é a hora das realizações. É capaz de amar num sentido genital amplo. É capaz de definir um vínculo heterossexual significativo e duradouro. Sua capacidade orgástica é plena, e o prazer dela oriundo será componente fundamental de sua capacidade de amar. A perturbação na capacidade orgástica é uma tônica dos neuróticos. Os indivíduos normal não só se realizará na genitalidade específica, como o fará num sentido amplo. 
A perpetuação da vida é a finalidade ultima da pessoa. Procriará e os filhos serão fonte de prazer, sublimará e como frutos paralelos, será capaz de trabalhar e produzir. Produzir é, num sentido amplo, sublimação do gerar. A obra social é devida da genitalidade, estabelecer filiações significativas com profissões, partidos políticos, ideologias religiosas, correntes estéticas, são sublimações da sua capacidade de amar, de estabelecer um vínculo maduro nas relações naturais homem mulher.
A questão da Fixação e da Regressão.
No tópico há referências a estes pontos, que, por serem importantes, merecem comentários. As dificuldades que podem conduzir ao quadro de fixação, são, geralmente, desencadeadas por:
uma severa frustração ocorrida numa fase anterior: um desmame precoce, por exemplo;
uma super gratificação: o uso excessivo e prolongado de amamentação, de uso de mamadeiras, chupetas, de chupar dedos, de tolerância ao não cumprimento de hábitos higiênicos etc;
de acentuadas diferenças comportamentais entre os pais, durante o período de treinamento da evacuação, muito particularmente quando tudo é feito de forma que haja ingentes esforços para se alcançar resultados, seguidos de total relaxamento, ou então o do tipo agora a coisa é com você, eu não me meto mais nisso... 
 
Quanto à regressão, define-se como um retorno à conduta característica de uma fase anterior (mas não, necessariamente, a imediatamente anterior), ante um eventual enfrentamento de uma situação estressante.
 Seria o caso de um menino, já pelo seus 6,7 anos, treinado com sucesso nos hábitos higiênicos, voltar a urinar na cama, ou nas calças, o que marcaria uma regressão à fase anal. Interessante, porém, é que o simples fato de haver uma regressão, significa que há um ponto de fixação, no mínimo parcial, que levou o menino a regredir ao anal, especificamente e não ao oral, por exemplo.
Para explicar o quadro de regressão, Freud apresentou uma analogia bastante didática:
Suponhamos que um exército avance, dispondo de uma tropa composta por um bom número de soldados. A medida que avance, vai conquistando cidades e para dominá-las, o comandante vai deixando parcelas da tropa em cada ponto que capturou. O número de soldados ocupantes da posição variará em função da maior ou menor dificuldade encontrada na conquista da cidade. Assim, quanto maior a oposição, maior será o número de soldados que deixará para trás (em termos psicanalíticos, estão aí os pontos de fixação). 
O fato porém, é que mesmo sendo um sucesso o avanço, por ser coroado de êxitos, ao chegar ao fim da campanha, a tropa inicial já estará bastante desfalcada, pelo que, ante uma eventual batalha em que tenha inesperadamente de se empenhar, quando já parecia que todos os seus problemas haviam terminado, o comandante não terá alternativa, senão recuar (em termos psicanalíticos, está aí a regressão) e recuar para onde deixou um maior número de soldados, que, por sua vez, será sempre o lugar que conquistou em função de grandes dificuldades com que se deparou.
 Em termos psicanalíticos, a tropa corresponde à energia psíquica que se despende no enfrentamento das situações que possam significar dificuldades.
10 - CONCLUSÃO
O grande desafio sócio-educacional que enfrenta a família, a escola, entre outros segmentos ligados ao bem-estar do ser humano e a qualidade de vida, é o educar, ou talvez deva se dizer, reeducar a sexualidade do indivíduo. 
A história se desenvolve sócio-político-economicamente ligada às mudanças do indivíduo enquanto microcosmos e macrocosmos: isto é, micro – quando se relaciona consigo mesmo; macro – quando se relaciona com o outro e com as demais coisas existentes. 
Pensando na psicanálise ligada à descoberta da sexualidade como o próprio sentido da vida, ou seja, o instinto de sobrevivência expresso por um bebê sugando o leite materno sendo associado prazer da sexualidade: Temos então que o microcosmo humano é essencialmente ligado à harmonia entre o “ser sexualizado” diferente de “sexuado” e o “ser social”. 
As transformações sociais levam as pessoas à uma discussão no campo da sexualidade no que diz respeito até mesmo da conceituação: O que é a sexualidade humana? 
Estas mudanças na fisionomia cultural no que concerne a sexualidade têm se caracterizado pela permissividade, sem a contrapartida da consciência de que o uso indiscriminado do sexo, pode determinar problemas sexuais, responsáveis em grande parte por lesões profundas na estabilidade e na felicidade do indivíduo e da família. 
Ninguém pode negar que atualmente, com menor inibição, as crianças têm procurado aprender mais sobre a sua sexualidade. 
Temos que nos conscientizar de que a criança inicia seu aprendizado sexual desde o primeiro dia de vida, e os pais são a principais fontes da sua educação psico-afetiva.
Cada toque, carícia, beijo, sorriso dirigido àcriança, não é recebido apenas como uma estimulação mecânica, estes gestos dizem à criança como ela é atraente, respeitada, valorizada e digna de ser querida. É a construção e promoção da auto-estima. 
Os bebês e as crianças pequenas logo descobrem que suas mãos podem ser fontes de agradáveis sensações genitais. 
Acontece que, com freqüência, os pais que vêem uma criança tocando a própria genitália, ficam alarmados e dizem coisas como: “pára com isto. Isto é feio é indecente”. Em vez de simplesmente explicarem com calma e carinho, que pôr a mão ali, é sem dúvida gostoso, mas é algo que não deve ser feito em público. 
Freud advertiu que as necessidades eróticas de uma criança deviam ser respeitadas e que ela não poderia ser induzida a sentir-se culpada ou mesmo assustada. 
Percebe-se aí a importância da participação efetiva da família na Educação Sexual da criança e do adolescente, compartilhando as suas vivências, mostrando que a relação homem, mulher não é uma relação de disputa e sim de troca. 
Pois todos desejam e procuram um cônjuge que seja sexualmente capaz, mas poucos na educação de um filho para que se torne eroticamente capaz. 
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Bibliografia
ALVES, R. – O retorno e terno. Editora Papirus, Campinas 1996. 
BIANCO, F. – Manual diagnóstico das doenças em Sexologia. 
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CHAUÍ, Marilena. Repressão Sexual. 7ª Edição, Brasileirense, São Paulo, 1984
Enciclopédia Moderna Sexual, Professor Flávio A. Pereira
GASQUES, Jerônimo. Juventude: amor e sexo, por uma afetividade dialogante, 2ª Edição, Vozes, Petrópolis, 1991. 
GOMES, Martins. Coração e Sexualidade. Uma viagem para Deus, para o coração e para o outro. 2ª Edição, Brasília, 1995.
GREEN, André. O complexo de Castração. 1ª Edição. Imago, Rio de Janeiro, 1991. 
IRAJÁ, Hernani. Psicoses do Amor. Edições de Ouro; da 
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Marco Antônio e outros. – Sexologia. volumes I e II. Editora LÊ, Belo Horizonte 1997 e 1998
MURARO, Rose Marie. Sexualidade, libertação e fé. 1ª Edição, Petrópolis, Rio de Janeiro, 1985
KAPLAN, H.S. - Enciclopédia básica de educação sexual. 
Editora Record, Rio de Janeiro 1983. 
KUSNETZOFF, J.C. – A mulher sexualmente feliz. Editora Nova Fronteira, Rio de Janeiro 1983. 
LOPES GP, CARVALHO M.A et al. – Patologia e Terapia Sexual. 
 Editora MEDSI, Rio de Janeiro, 1994. 
MACHADO J.C.F. – Amor e Mudança. Editora Fênix, Belo Horizonte 1996. 
MCARTY, B. – O que você (ainda) não sabe sobre a Sexualidade Masculina. Summus Editorial, São Paulo, 1981.
ORTH, Edgar. Educação Sexual da Criança. 11ªEdição, Editora Vozes, Petrópolis, Rio de Janeiro, 1971 
QUARTANA, Mariele. Educação Sexual. 4ª Edição, Editora Cidade Nova, São Paulo, 1984 
RIBEIRO, Marcos. Sexo sem Mistério. 3ª Edição, Editora Saraiva, São Paulo, 1996. 
SNOEK, Jaime. Ética Sexual e Matrimonial, Vozes, Petrópolis 1976.
Ensaio de Ética Sexual. Edições Paulinas, São Paulo,
1981
VIDAL, Marciano. Moral do amor e da Sexualidade. 2ª Edição, Edições Paulinas, São Paulo, 1978. 
WHRITE, John. Eros e Sexualidade. ABU Editora S/C, 1ª Edição, São Paulo, 1994. 
Caderno: Afetividade e Sexualidade na Educação – Um novo olhar Condensado sobre a experiência de vários autores e coordenadores do Programa de Educação Afetivo-Sexual nas Escolas Estaduais, entre eles Marco Antônio Martins de Carvalho. 
Publicado pela Secretaria de Estado da Educação de Minas Gerais e Fundação Odebrecht, Belo Horizonte 1998. 
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ANEXO 1
Dinâmica: 
Perfil do Agente Multiplicador em Orientação Afetivo-Sexual.
Numerar a Segunda coluna de acordo com a primeira: 
Competência
Maturidade Psico-Sexual
Empatia
Ausência de preconceitos
Ética
Flexibilidade
Assertividade
( ) Capacidade de perceber o que sentiria caso se estivesse na situação e circunstância experimentada por outra pessoa. 
( ) Habilidade em não julgar o comportamento sexual do outro. 
( ) Comportamento que torna a pessoa capaz de afirmar sem ansiedade indevida, de expressar sentimentos sinceros sem constrangimento e de exercitar os seus próprios direitos sem negar os alheios. 
Saber dizer SIM, saber dizer NÃO, saber escutar o SIM, saber escutar o NÃO. 
( ) Capacidade de esclarecer e educar. 
( ) Habilidade na escolha e ajustamento de uma atitude técnica mais adequada para o caso específico. 
( ) Não utilização do outro para gratificações neuróticas – fantasias de onipotência e conquistas sexuais. 
( ) É o estar bem, isto é, ajustado consigo mesmo e praticamente seguro de sua sexualidade. 
Escolher 3 qualificações, em ordem decrescente de prioridade do agente multiplicador em Orientação Afetivo-Sexual, 
( ), ( ), ( ). 
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ANEXO 2
Pesquisa “Perfil do Adolescente”
(não é necessário colocar o seu nome)
Idade: _________ 					Sexo: ( ) M ( ) F
Escolaridade: _________________________ Bairro: ___________________
Cidade: _______________________________________________________
Com quem você acostuma trocar idéias sobre assuntos relacionados a sexo? (Marque apenas 1 alternativa). 
( ) pai	 	( ) professores 
( ) mãe		( ) religiosos 
( ) amigos	( ) outros	 Quais? ​​​​​_________________________
2. Com quem você GOSTARIA de conversar sobre sexo? (pode marcar mais de uma alternativa)
( ) pais		( ) professores
( ) religiosos	( ) orientadores educacionais
( ) psicólogos	( ) amigos
( ) médicos	 ( ) outros 
3. Você gostaria que as explicações fossem dadas: 
( ) individualmente		( ) em grupos só de moças
( ) em grupo só de rapazes	( ) em grupos mistos. 
4. Assinale o que você mais gostaria de saber sobre o funcionamento do aparelho genital. (pode marcar mais de uma alternativa)
( ) masturbação		( ) frigidez			( ) menstruação
( ) impotência 		( ) excitação sexual	( ) ejaculação precoce
( ) ejaculação		( ) vaginismo		( ) orgasmo 
5. Você acha que a masturbação é: 
(pode marcar mais de uma alternativa)
( ) prejudicial a saúde		( ) pode deixar a mulher “frígida”. 
( ) pecado 			 ( ) pode deixar o homem “impotente”
( ) natural para homens	 ( ) pode deformar os órgãos genitais (vagina e pênis)
( ) natural para mulheres	( ) pode tirar a virgindade da mulher. 
( ) natural para ambos os sexos
6. A quem cabe prevenir a gravidez? 
( ) ao homem		( ) a ambos		( ) à mulher
7. Qual o método para evitar a gravidez que você acha mais adequado para o adolescente usar?
( ) a camisinha		( ) o DIU		( ) a pílula
( ) o espermaticida	( ) o diafragma	( ) não sei. 
8. Você se preocupa em utilizar algum método anticoncepcional quando se relaciona sexualmente com alguém? 
( ) sempre ( ) às vezes ( ) não ( ) não me relaciono sexualmente. 
9. Você pensa que relação sexual é: 	(pode marcar mais de uma alternativa). 
( ) algo que provoca medo		( ) ato proibido		( ) ato de amor
( ) modo de reproduzir		( ) busca de prazer 	( )ato repugnante
( ) algo que provoca curiosidade
10. Quando a mulher é virgem e tem sua primeira relação sexual, aparece sangramento? 
( ) sim	( ) às vezes	( ) não	( ) não sei
11. A mulher pode engravidar sem ser penetrada (mesmo sendo “virgem”)? 
( ) sim ( ) não sei ( ) não 
12. Quem você acha que tem mais necessidade sexual? 
( ) o homem	 ( ) não há diferença	( ) a mulher 
13. Se você tivesse uma “doença sexualmente transmissível” a quem você procuraria primeiro? 
( ) a mãe		( ) um farmacêutico( ) o pai	( ) um médico
( ) um amigo	( ) não sei	( ) o centro de saúde 	( )Outro: quem? ______
14. O uso de drogas melhora a sexualidade? 
( ) não 	( ) não sei	( ) sim; qual?________________
15. Você acha que o medo da AIDS faz com que as pessoas diminuam a freqüência das relações sexuais? 
( ) sim		( ) não sei 		( ) não
16. Você acha que a camisinha previne contra a AIDS? 
( ) sim ( ) às vezes ( ) não ( ) não sei
17. Você acha que uso da camisinha diminui o prazer sexual? 
( ) sim		( ) não sei		( ) não 
18. Você acha que o tamanho do pênis influencia no prazer da mulher? 
( ) sim		( ) não sei		( ) não 
19. Como você definiria sexualidade? 
( ) funcionamento do pênis e da vagina ( ) não sei 
( ) comunicação, afeto e carícias ( ) Outros; Quais ___________
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