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Farmacologia_1_UNIP_2019_1-3

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1 
Farmacologia 
 
 
 
 
 
 
 
 
Ciência que estuda os fármacos e como estes 
afetam os sistemas biológicos. 
Farmacocinética e Farmacodinâmica 
 “A prescrição de medicamentos é 
de competência médica, porém os 
demais profissionais da saúde devem 
ter conhecimento suficiente para 
compreender e, assim, contribuir 
para a recuperação do doente.” 
Saberes e Práticas, 2006 
2 
• FÁRMACO: toda substância de estrutura química 
definida e utilizada para modificar o sistema fisiológico 
ou estado patológico para o beneficio do organismo 
• MEDICAMENTO: segundo a OMS é toda substância ou 
associação de substâncias utilizadas para modificar o 
sistema fisiológico para o beneficio do organismo. 
• REMÉDIO: termo amplo que inclui substâncias, 
produtos, plantas, procedimentos e etc... Com a 
intenção de combater dor e doença. Não existe 
necessidade de comprovação cientifica de sua eficiência 
e segurança. 
• DROGA: matéria-prima mineral, vegetal ou animal da 
qual se pode extrair princípios ativos. 
 
Definições 
Formulações 
 
 
• Adjuvante: substância que favorece a ação do 
principio ativo e/ou favorecer determinadas 
características. 
 
• Corretivo ou edulcorante: substância para 
corrigir sabor. 
 
• Veículo (líquido) ou excipiente (sólidos): meio no 
qual o principio ativo se dissolve. 
 
3 
Terminologia 
 
Posologia: estudo das doses necessárias 
 
Dose: ‘quantidade’ do fármaco que deve ser 
administrada. 
 
Dosagem: estabelece quantas doses devem ser 
administradas no dia e o número de dias 
(período). 
 
Fases da ação dos fármacos 
 
Fase Farmacêutica: Liberação até absorção do 
medicamento. 
 
Farmacocinética: ‘Caminho’ percorrido pelo 
medicamento no organismo. 
 
Farmacodinâmica: O mecanismo de ação dos 
fármacos, onde ocorre a ação dos fármacos e a 
resposta do organismo ao fármaco. 
4 
Vias de Administração 
 
A absorção é definida como a passagem de um fármaco de 
seu local de administração para o plasma. 
5 
6 
Farmacocinética 
• A ciência que estuda a dinâmica dos 
fármacos nos sistemas biológicos, que 
envolve a absorção, a distribuição, o 
metabolismo e a eliminação. 
 
7 
Absorção 
• “É preciso levar os medicamentos ao 
organismo do paciente” 
• Características dos fármacos que afetam a 
absorção: 
• Peso molecular, ionização, solubilidade e 
formulação. 
• Fatores que afetam a absorção relacionados 
com os pacientes: 
• Via de administração, pH gástrico, 
conteúdo do digestório. 
Tempo para a Concentração Pico 
0
10
20
30
40
50
60
70
80
90
100
0 5 10 20 30 60 120 180
minutes
co
nc
en
tr
at
io
n
IV
Oral
Retal
8 
É a fração do fármaco administrado que atinge a circulação 
sistêmica. 
É expressa como a fração do fármaco administrado que tem 
acesso a circulação sistêmica na forma quimicamente 
inalterada. 
Quantidade de fármaco disponível no organismo para 
utilização. 
Absorção adequada não garante biodisponibilidade, devido 
alguns fármacos serem biotransformados, no fígado, antes 
de atingirem a circulação geral. (Metabolismo de primeira 
passagem). 
Influência: Resposta clínica, escolha de doses e vias de 
administração. 
BIODISPONIBILIDADE 
Distribuição 
• Permeabilidade da Membrana 
• Atravessar as membranas até ao local de ação 
• Proteínas plasmáticas de ligação 
• fármacos ligados não atravessam membranas 
• desnutrição = albumina =  fármaco livre 
• Lipofilicidade da fármaco 
• fármacos lipofílicos acumulam-se no tecido 
adiposo. 
• Volume de distribuição 
9 
Distribuição Pediátrica 
• Composição Corporal 
•  água total e fluido extracelular 
•  tecido adiposo e músculo esquelético 
• Ligação às Proteínas 
• albumina, bilirrubina, 1-ácido glicoproteína 
• Ligação aos Tecidos 
• Variações da composição 
Metabolismo 
• Fármacos e toxinas são agentes estranhos 
ao organismo 
• Fármacos podem ser metabolizados nos 
pulmões, sangue e fígado 
• O organismo converte os fármacos em 
formas menos ativas e aumenta a sua 
hidrossolubilidade para melhorar a 
eliminação 
10 
Metabolismo 
• Fígado – principal via do metabolismo das 
fármacos 
• Fígado pode também converter pró-fármacos 
(inativos) na sua forma ativa 
• Tipos de reações 
• Fase I (sistema do Citocromo P450) 
• Fase II 
 
11 
Reações de Fase I 
• Sistema do Citocromo P450 
• Localizado no retículo endoplasmático dos 
hepatócitos 
• Através de cadeia transportadora de elétrons, 
o fármaco liga-se ao sistema CYP450 e entra 
em oxidação ou redução 
• Indução enzimática 
• Interações de fármacos 
 
12 
Tipos de Reações de Fase I 
• Hidrólise 
• Oxidação 
• Redução 
• Desmetilação 
• Metilação 
• Metabolismo da Álcool-desidrogenase 
Reações de Fase II 
• Grupo Polar é conjugado com a fármaco 
• Resulta no aumento da polaridade do 
fármaco 
• Tipos de Reações 
• conjugação da glicina 
• conjugação glicuronídio 
• conjugação do sulfato 
 
13 
Eliminação 
• Pulmonar = ar expirado 
• Bile = fezes 
• circulação enterohepática 
• Renal 
• filtração glomerular 
• reabsorção tubular 
• secreção tubular 
Eliminação Pediátrica 
• Filtração Glomerular ‘amadurece’ com a idade, 
valores dos adultos atingidos aos 3 anos de idade 
• Recém-nascido = fluxo sanguíneo renal, filtração 
glomerular e função tubular diminuídas, o que atrasa 
a eliminação das fármacos 
• Aminoglicosidos, cefalosporinas, penicilinas = 
intervalo entre doses superior 
14 
Princípios Farmacocinéticos 
• “Steady State” – Estado de Equilíbrio: quantidade de 
fármaco administrado é igual a quantidade de 
fármaco eliminada dentro de um intervalo de doses, 
resultando num patamar ou nivel sérico do fármaco 
constante 
• Fármacos com meia-vida curta atingem o “steady 
state” rapidamente; fármacos com meia-vida longa 
demoram dias a semanas a atingir o “steady state” 
Farmacocinética “Steady State” 
• Meia-Vida = tempo 
necessário para as 
concentrações no 
plasma diminuírem em 
metade (50%) 
• 4-5 t1/2 para atingir o 
“steady state” 
0
10
20
30
40
50
60
70
80
90
100
% 
steady 
state
1 2 3 4 5
Meia-vida
15 
Farmacocinética Linear 
• Linear = a velocidade 
de eliminação é 
proporcional à 
quantidade de fármaco 
presente 
• Aumento da dose 
resulta num aumento 
proporcional dos níveis 
plasmáticos da fármaco 
0
20
40
60
80
100
120
dose
c
o
n
c
e
n
tr
a
ti
o
n
Farmacocinética Não Linear 
• Não linear = a velocidade de 
eliminação é constante 
independentemente da 
quantidade de fármaco 
presente 
• Aumentos de dosagem 
aumentam a saturação dos 
locais de ligação e resulta em 
aumento/diminuição não-
proporcionais dos níveis da 
fármaco 
0
5
10
15
20
25
30
35
40
45
50
dose
c
o
n
c
e
n
tr
a
ti
o
n
16 
Cinética Michaelis-Menten 
• Segue uma cinética linear 
até as enzimas estarem 
saturadas 
• Enzimas responsáveis 
pelo metabolismo 
/eliminação tornam-se 
saturadas resultando em 
aumento não 
proporcional dos níveis 
da fármaco 
0
5
10
15
20
25
30
dose
co
n
ce
n
tr
a
ti
o
n
phenytoin
Populações de Doentes Especiais 
• Doença Renal: metabolismo hepático igual, volume 
de distribuição igual/aumentado e eliminação 
prolongada   intervalo doses 
• Doença Hepática: eliminação renal igual, volume de 
distribuição igual/aumentado, velocidade de 
metabolismo enzimáticomais lento   dosagem,  
intervalo doses 
• Doentes com Fibrose Cística: metabolismo/ 
eliminação aumentado, volume de distribuição maior 
  dosagem,  intervalo doses 
17 
18 
Farmacogenética 
• Ciência que avalia as variações 
geneticamente determinadas nos pacientes e 
o efeito resultante na farmacocinética e 
farmacodinâmica dos fármacos 
• Útil para identificar falências terapêuticas e 
toxicidade não-antecipada 
19 
Farmacodinâmica 
• Estudo dos processos bioquímicos e 
fisiológicos que seguem a ação das fármacos 
• Mecanismo de ação da fármaco 
• Interação fármaco - receptor 
• Eficácia 
• Perfil de segurança 
Farmacodinâmica 
• “O que um fármaco faz ao organismo” 
 
• Nível celular 
• Geral 
20 
Farmacodinâmica 
Nível Celular 
Ações do fármaco 
• A maioria dos fármacos ligam-se a 
receptores celulares 
 
• Iniciam reações bioquímicas 
• Efeito farmacológico é devido a alteração de um 
processo fisiológico intrínseco e não a criação de 
um novo processo. 
21 
Receptores dos fármacos 
• Proteínas ou glicoproteínas 
 
• Presentes na superfície celular, numa organela 
dentro da célula ou no citoplasma 
• Número finito de receptores numa dada célula 
• Respostas mediadas pelos receptores até um 
patamar (saturação de todos os receptores) 
Receptores dos fármacos 
• Ação ocorre quando o fármaco se liga ao 
receptor e a ação pode ser: 
• Canal iônico (aberto ou fechado) 
• Segundo mensageiro é ativado 
• cAMP, cGMP, Ca++, inositol fosfatos, etc. 
• Inicia uma série de reações químicas 
• Normal função celular é fisicamente inibida 
• Função Celular é “ligada” 
22 
Fármacos Estruturalmente Específicos 
• Modelo chave-fechadura: 
• Biomacromolécula = Fechadura 
• Sítio de ligação = Buraco da fechadura 
• Micromoléculas = Chaves / Ligantes: 
 – Chave original: agonista natural, endógeno, ou 
substrato natural de uma enzima. Leva à resposta biológica. 
 – Chave modificada: semelhante à chave original. 
Agonista modificado, sintético ou natural, complementar ao 
sítio receptor. Leva à resposta biológica similar ao agonista 
natural. 
 – Chave falsa: propriedades estruturais mínimas para 
que tenha acesso à fechadura, mas não permite a abertura 
da porta. Antagonista, sintético ou natural. Se liga ao 
receptor mas não é capaz de promover resposta biológica, 
bloqueando a ação do agonista endógeno ou modificado. 
Modelo chave-fechadura e reconhecimento ligante-receptor 
Fonte: Barreiro, E. J.; Fraga, C. A. M.; Química Medicinal: as bases moleculares da ação dos fármacos, Artmed Ed. Ltda: Porto Alegre, 2001. 
23 
• Etapas importantes na interação F – R 
 
• Afinidade: 
• capacidade da micromolécula (fármaco) em 
complexar com o sítio de ação 
• Refere-se à força de ligação entre a 
fármaco e o receptor 
• Número de receptores ocupados está 
relacionado com o balanço entre a fármaco 
livre e ligado 
 
• Cinética da interação F-R 
 Ligante – Receptor 
 
 L + R ↔ LR 
 
• Atividade intrínseca ⇨ resultante dessa 
interação. É a resposta biológica obtida. 
• Pode ser expressa em termos de 
eficácia intrínseca ‘ε’ 
 
24 
Alteração 
conformacional 
Alterações 
intracelulares 
Efeito 
farmacológico 
Receptores dos fármacos 
• Agonista 
• fármacos que alteram a fisiologia de uma célula 
por ligação a receptores da membrana plasmática 
ou receptores intracelulares 
• Agonista Parcial 
• Um fármaco que não produz o efeito máximo 
mesmo quando todos os receptores estão 
ocupados 
25 
Receptores dos fármacos 
• Antagonistas 
• Inibem ou bloqueiam respostas causadas pelos 
agonistas 
• Antagonista Competitivo 
• Compete com um agonista para os receptores 
• Altas doses de um agonista podem geralmente 
sobrepor-se ao antagonista 
Receptores dos fármacos 
• Antagonista Não Competitivo 
• Liga-se a um local diferente do domínio de ligação 
do agonista 
• Induz uma mudança de conformação no receptor, 
de modo que o agonista não “reconhece” mais o 
seu local de ligação. 
• Altas doses do agonista não se sobrepõem ao 
antagonista nesta situação 
26 
Receptores dos fármacos 
• Antagonista Irreversível 
• Liga-se permanentemente ao local de ligação do 
receptor, portanto não consegue ser ultrapassado 
pelo agonista 
Classificação dos fármacos: 
 
 Agonista plenos → AI = 1 
Agonistas parciais → 0 < AI < 1 
Antagonistas → AI = 0 
27 
28 
29 
Farmacodinâmica 
Definições 
30 
Definições 
• Eficácia 
• Grau de capacidade do fármaco produzir a 
resposta desejada 
• Potência 
• Quantidade do fármaco necessária para produzir 
50% da resposta máxima que o fármaco é capaz 
de induzir 
• Usado para comparar compostos dentro das 
mesmas classes de fármacos 
Definições 
• Dose Efetiva 50% (DE50) 
• Concentração do fármaco que induz um efeito 
clínico específico em 50% de indivíduos 
 
• Dose Letal 50% (DL50) 
• Concentração do fármaco que induz morte em 
50% de indivíduos 
31 
Definições 
• Índice Terapêutico 
• Medida de segurança de um fármaco 
• Calculado: DL50/DE50 
• Margem de Segurança 
• Margem entre as doses terapêutica e letal de um 
fármaco 
Relação Dose-Resposta 
• As respostas induzidas pelos fármacos não 
são fenômenos “ tudo ou nada” 
• Aumento da dose pode: 
• Aumentar a resposta terapêutica 
• Aumentar o risco de toxicidade 
32 
Reações Adversas a Medicamentos (RAM) 
• Segundo a Organização Mundial de Saúde (OMS): 
“evento nocivo, não intencional, que ocorre com 
doses de fármacos normalmente prescritas para 
profilaxia, diagnóstico, terapia ou modificação de 
funções fisiológicas”. 
• Também conhecida como efeito indesejável ou 
doença iatrogênica 
• Sobredose (overdose) e abuso de drogas não 
fazem parte desse conceito. 
RAM’s - intensidades 
• Leve – quando não requer tratamento específico e não 
leva à suspensão do fármaco. 
• Moderada – quando exige modificação da terapêutica, 
sem suspensão do fármaco. Pode exigir tratamento 
específico. 
• Grave – quando ameaça a vida do paciente; é 
potencialmente fatal, requer interrupção do tratamento, 
prolongar permanência hospitalar, hospitalização. 
Requer intervenção para prevenção de incapacidade ou 
dano permanente. 
• Letal – quando contribui direta ou indiretamente para a 
morte do paciente. 
33 
BARROS, E; BARROS, H.M.T. 
Medicamentos na Prática Clínica. Artmed, 
2010. Pg. 87 
Classificação dos mecanismos as RAM’s 
• Efeito colaterais – inerentes à própria ação farmacológica 
do medicamento, mas de aparecimento indesejável, por 
se expressarem em outro órgão que não o desejado para 
ação terapêutica. Ex: sonolência com benzodiazepínicos 
quando utilizados como ansiolíticos. 
• Efeitos secundários – devidos a uma característica de 
ação não relacionada à ação farmacológica principal do 
medicamento. Ex: manchas no esmalte dos dentes pelo 
uso de tetraciclinas em crianças. 
• Idiossincrasia – reações nocivas por hipersensibilidade 
peculiar a um fármaco por polimorfismo genético. 
• Pseudoalergia – reação similar à alergia, mas não mediada 
pelo sistema imune. 
34 
Classificação dos mecanismos as RAM’s 
• Hipersensibilidade alérgica – reação claramente não 
relacionada à dose administrada, envolvendo o 
sistema imunológico. Ex: anafilaxia 
• Tolerância – após administração repetida, contínua 
ou crônica de um fármaco ou droga na mesma dose, 
gera diminuição progressiva da intensidade dos 
efeitos farmacológicos. Gerar necessidade de 
aumento de dose para obtenção do efeito inicial.• Intolerância ou sensibilidade – doses menores do 
que as usuais produzem as respostas antecipadas. 
Referências Bibliográficas 
• BARROS, E; BARROS, H.M.T. Medicamentos na 
Prática Clínica. Artmed, 2010. 
• GOODMAN, GILMAN. As Bases Farmacológicas da 
Terapêutica. 10ªed. Rio de Janeiro: Mc Graw Hill, 
2006. 
• KATZUNG, B. G. Farmacologia: básica e clínica. 
9.ed. Rio de Janeiro: Guanabara Koogan, 2006. 
• RANG, H. P.; DALE, M.M. Farmacologia. 6.ed. Rio 
de Janeiro: Guanabara Koogan, 2008. 
• SILVA, P. Farmacologia. 7.ed. Rio de Janeiro: 
Guanabara Koogan, 2006.

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