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Farmacologia e Terapeutica I

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Farmacologia Geral 
Fármacos “todos os agentes capazes de modificar funções nos seres vivos”. Esta definição 
muito genérica é da mesma forma abrangente, e leva-nos até à célula, estrutura altamente 
organizada, com uma função definida no corpo humano, e cuja funcionalidade pode estar 
alterada, deixando de representar um papel ativo na complexa máquina que é o organismo 
humano. No fundo, pretende-se que o fármaco, (molécula química), atue na célula ou 
estrutura alvo, corrija a sua funcionalidade, normalizando-a. 
A abordagem terapêutica, pressupõe: 
o Realização de uma boa história clínica 
o Realização de um diagnós.co correto 
o Estabelecimento de um esquema terapêutico adequado 
o Existência de medicamentos disponíveis para a patologia em causa 
o Uso racional do medicamento, em concentração e tempos adequados 
o Avaliação beneficio/risco (presença de eventuais efeitos secundários) 
o Avaliação da eficácia terapêu.ca por reavaliação do doente 
o Esta reavaliação poderá levar a uma adaptação do esquema terapêutico 
Objetivos: O sucesso terapêu.co no tratamento de doenças depende de bases farmacológicas 
que permitam a escolha e administração do medicamento de forma científica e racional, tendo 
em conta os objetivos pretendidos. 
O estabelecimento de esquemas posológicos padrão e seus ajustes dependem de situações 
como: 
o Condições fisiológicas: Idade, sexo, peso corporal, gestação 
o Hábitos do paciente: tabagismo, ingestão álcool, obesidade 
o Doenças: Insuficiência renal, hepática, respiratória, infecções, queimaduras, febre, 
anemias, etc 
o Influência dos diferentes fatores inerentes ao doente 
 
Faça uma pesquisa e responda a cada um destes itens, face à sua eventual influência na ação 
dos fármacos no organismo: justificando cada uma das respostas, positivas ou negativas 
o Idade, sexo, peso corporal, gestação 
o Tabagismo, ingestão álcool, obesidade 
o Insuficiência renal, hepá.ca, respiratória, infeções, 
o Queimaduras, febre, anemias, etc. 
Fármaco é definido como todo o agente químico/biológico capaz de modificar as ações dos 
seres vivos ações farmacológicas 
o Medicamentos 
o Meios químicos de diagnóstico 
o Tóxicos ou veneno 
Medicamento: Fármaco utilizado com fins terapêuticos (curativo ou proliferativo) e pode 
conter efeitos colaterais (efeito secundário). 
 
- Quanto à origem: 
o Naturais (mineral, vegetal e animal) 
o Semissintéticos (medicamento de origem natural ao qual se retira, acrescenta ou 
substituem grupos químicos) 
o Sintéticos (produzido por síntese em laboratório) 
 – Quanto ao modo de ação 
o Organotrópicos (ação direta sobre o organismo) 
o Etiotrópicos (ação direta sobre agentes patogénicos (vírus, bactérias, fungos, 
protozoários, helmintas) 
Podem ter: 
o Vertente curativa (terapêutica) 
o Vertente profilática (evita certas situações patológicas) 
Os medicamentos podem ser identificados por três nomes diferentes: 
1. Nome químico 
2. Nome genérico 
3. Nome comercial 
 
A Farmacologia é uma ciência que estuda os fármacos em aspetos muito variados: 
o Farmacognosia: estuda a origem, conservação, identificação e análise química dos 
fármacos que provêm dos reinos animal e vegetal. 
o Farmácia: estuda a preparação, conservação e análise dos medicamentos 
o Farmacodinamia: estuda as ações farmacológicas e os seus mecanismos (o que o 
fármaco faz ao organismo). 
o Farmacocinética: estuda a absorção, distribuição, metabolização e excreção dos 
fármacos (o que o organismo faz ao fármaco). 
o Farmacogenética: estudo da influência dos fatores genéticos sobre a farmacodinamia, 
farmacocinética e toxicologia de fármacos, e das eventuais modificações genéticas 
induzidas por fármacos. 
o Toxicologia: estudo das ações tóxicas dos fármacos. 
o Galénica/tecnologia farmacêutica: Preparação de medicamentos em formas que 
permitam a sua administração aos doentes da maneira mais útil e cómoda. 
Farmacologia: disciplina que engloba o conhecimento da história, origem, das propriedades 
físico-químicas, efeitos bioquímicos e fisiológicos, mecanismos de ação, absorção, distribuição, 
metabolismo e excreção, usos terapêuticos e outros, dos fármacos. 
 
Medicamento: Forma farmacêutica. Matérias primas: 
o Substância ativa 
o Excipientes 
o Formas farmacêuticas sólidas – Pós, grânulos, comprimidos, drageias, pastilhas, 
cápsulas, supositórios e óvulos 
o Formas farmacêuticas semi-sólidas – Pomadas, cremes, geles, pastas, emplastros 
o Formas farmacêutica líquidas (Soluções, suspensões, emulsões) – Gotas colírios, 
colutórios, xaropes, loções, etc 
Ciclo geral dos fármacos no 
organismo: 
o Biofarmacêutica: envolve 
todo o conjunto de 
mecanismos que decorrem 
desde a administração do 
fármaco até ao momento 
da sua absorção 
o Farmacocinética: ADME 
o Farmacodinâmica: 
relacionada com a resposta 
farmacológica e com o 
efeito terapêutica. 
 
 
o Farmacodinâmica: “O que o 
fármaco faz ao organismo” Estudo das ações farmacológicas e seus mecanismos 
o Farmacocinética – “O que o organismo faz ao fármaco” 
o Processo dinâmico, que se pode dividir em duas fases 
o L+A = Incorporação Resulta da conjugação de 2 processos: 
✓ Libertação do fármaco a partir da forma farmacêutica 
✓ Absorção (descreve a rapidez e a extensão com que um fármaco abandona o 
local de administração) 
o D + M + E = Disposição Resulta da conjugação de 3 processos: 
✓ Distribuição 
✓ Metabolismo 
✓ Excreção 
Biodisponibilidade: fração da dose administrada que atinge o seu local de ação. 
 
 
 
 
 
 
 
 
o Área de absorção 
o Tempo de contato 
o Intimidade de contato 
o Intensidade de irrigação 
o Espessura da estrutura absorvente 
Farmacocinética: Distribuição 
o A distribuição dos fármacos depende – Perfusão sanguínea do órgão alvo – Difusão a 
outros órgãos 
o Permeabilidade das membranas 
o Natureza e propriedades do fármaco – pKa, peso molecular, lipossolubilidade, ligação 
às proteínas plasmáticas 
o Existem 3 locais de distribuição: Plasma/Líquido intersticial/intracelular 
o Ligação dos fármacos às proteínas plasmáticas: – É importante porque permite: 
✓ o transporte e distribuição 
✓ depósito e manutenção dos níveis de fármaco 
o É um fenómeno difícil de estudar por: 
✓ a ligação às proteínas plasmáticas diferir com a espécie animal em estudo 
✓ variação dos métodos laboratoriais 
Casos especiais: 
o SNC / barreira hematoencefálica 
✓ Sangue 
✓ Líquido cefalorraquidiano 
o Feto / barreira placentária 
o Leite materno / glândula mamária 
o Redistribuição - representa uma movimentação especial dos fármacos altamente 
lipofílicos –> situações de desequilíbrio fisiológico 
o Compreende qualquer alteração da estrutura química sofrida pelo fármaco no 
organismo. 
o Essa alteração dá origem a metabolito(s). 
o Os metabolitos são geralmente moléculas mais hidrossolúveis, o que facilita a 
excreção. Têm geralmente mais polaridade, mais grupos hidrofílicos e maior 
dimensão, dificultando a sua distribuição para fora do espaço intravascular e 
facilitando a sua excreção. 
 
A. Fase I 
o Oxidação 
o Redução 
o Hidrólise 
Implica alteração ou exposição de grupos 
funcionais, com aumento de polaridade 
 
 
B. Fase II 
o Conjugação leva à formação de 
conjugados com os grupos 
funcionais expostos, com aumento 
do tamanho da molécula 
Fatores que podem influenciar a biotransformação: 
o Fatores genéticos, com polimorfismos em reações de oxidação e conjugação 
o Indução ou inibição de enzimas metabolizantes 
o Doenças hepáticas 
o Má nutrição 
o Idade 
O metabolismo ocorre: 
o Sistema microssomial hepático 
✓ para realizar a oxidação dos fármacos necessita da presença de NADPH e 
oxigénio 
✓ a formação do citocromo P-450 desempenha papel principal na oxidação dos 
fármacos 
o Intestino delgado 
o Sangue e outros órgãos. 
o Via renal – Filtração glomerular (não seguida de reabsorção) 
✓ Secreção tubular 
o Via biliar 
✓ Circulação entero-hepática 
o Excreção pulmonar 
o Excreçãoglândulas exócrinas 
✓ Glândula mamária 
: 
“Todo o estudo sistemá.co com medicamentos realizado em seres humanos, quer em doentes 
quer em voluntários sãos, com o objetivo de investigar ou verificar os efeitos terapêuticos e 
reações adversas do produto em investigação e, ainda, estudar a sua absorção, distribuição, 
metabolismo ou biotransformação e excreção, de modo a se poder tirar conclusões sobre a 
sua eficácia e segurança.” 
Fase 1 
o Estudos iniciais (no Homem) 
o Pode incluir participantes 
saudáveis e/ou doentes (±20-100 
indivíduos) 
o Avaliação preliminar de segurança 
o Determinar o perfil 
farmacocinético e 
farmacodinâmico da substância 
ativa 
Fase 2 
o Demonstração de atividade 
o Avaliação da segurança a curto 
prazo da substância a.va em 
doentes com a patologia ou 
situação para a qual a substância é 
indicada 
o Determinação da dose/regime 
adequado 
o Maior número de participantes 
(±100-200 indivíduos) 
Fase 3 
o Ensaios realizados num número de doentes ainda maior (±1000-6000 indivíduos) 
o Realizam-se antes do fármaco ser comercializado 
o Determinar o balanço da eficácia/segurança a curto e longo prazo 
o Determinar o valor terapêu.co global e relativo 
o Determinar o padrão e o perfil das reações adversas mais frequentes 
Fase 4 
o Estudos realizados após a introdução no mercado do medicamento acabado 
o Permitem obter informação adicional acerca dos riscos e benefícios do uso do fármaco 
em causa bem como otimizar a sua utilização 
o Deteção de reações adversas raras 
 
o Medicamento ou processo sem ação específica
o O efeito placebo é atribuído às expectativas relativas a qualquer regime terapêutico 
que os doentes esperam ter efeito
portal RAM é uma plataforma que permite a recolha de informação sobre suspeitas de 
reações adversa a medicamentos. 
 
Fatores de Risco 
o Polimedicação 
o Idade do doente – IDOSOS: 
✓ Dificuldade em seguir o regime de tratamento por incompreensão ou 
esquecimento 
✓ Polimedicação (média 10 a 13 drogas por idoso) 
✓ Aumento da hipersensibilidade – ▼ absorção ▼ metabolização hepática ▼ 
fluxo renal ▼ massa muscular – ▲ tecido adiposo 
o Género 
o Doenças de Base 
o Raça e polimorfismo genético 
ação dos 
fármacos pode ser: 
o mediada por recetor 
o não mediada por recetores 
o Mecanismos inespecíficos 
o Fenómenos físico-químicos 
o Interação com pequenas moléculas (ex. Ligação com metais pesados) 
o Interação com enzimas (ex. sulfonamidas) Incorporação em grandes moléculas (ex. 
o Agentes anti-cancerígenos - análogos de purinas e pirimidinas) 
o Efeitos não específicos (ex. Perturbação da membrana pelos anestésicos gerais) 
o Componente macromolecular funcional do organismo, envolvido direta e 
especificamente na sinalização química entre células e/ou dentro de uma mesma 
célula. 
o Um fármaco é potencialmente capaz de alterar a taxa a que uma reação orgânica se 
processa 
o Ação de um fármaco sobre um recetor - modula funções ou não cria efeitos (bloqueio 
do recetor) 
o Agonista: modula funções 
o Antagonista: bloqueia recetores 
 
o Sensibilidade - O recetor poderá ser mais ou menos sensível a um Fármaco. No caso de 
ser muito sensível ao Fármaco, uma baixa concentração do mesmo, originará 
estimulação do recetor 
o Seletividade - O recetor apenas consegue ser estimulado por um conjunto de 
Fármacos para os quais é seletivo 
o Saturabilidade - Existe um número constante de recetores funcionais, que podem ser 
ocupados. 
o Especificidade - A resposta da estimulação de um determinado recetor é sempre a 
mesma, pois a resposta é determinada pelo mecanismo de transdução que é posto em 
marcha e não pela molécula ligada ao recetor. 
o Denominados recetores ionotrópicos 
o Participam principalmente na transmissão rápida 
o Proteínas oligoméricas dispostas ao redor de um canal. 
o A ligação do fármaco ao recetor leva à abertura do canal iónico alterando o potencial 
de membrana. A ligação do ligando e a abertura do canal ocorrem em milissegundos. 
o A proteína G é uma proteína de membrana que consiste em três subunidades (α,β,γ), 
em que a subunidade α possui atividade GTPase. 
o Existem vários tipos de proteína G, que interagem com diferentes recetores e 
controlam diferentes vias metabólicas. 
o Duas vias chave são controladas por recetores através de proteínas G: a Via da 
adenilato ciclase/cAMP e Via da fosfolipase C/trifosfato de inositol/diacilglicerol 
o Ex: Recetores muscarínicos e recetores adrenérgicos 
o Habitualmente ligados a tirosina – quinase 
o A ligação de um agonista a este recetor, leva a uma alteração da sua conformação, 
alteração essa que é necessária para a expressão da sua atividade enzimática. 
o A ligação estabiliza a conformação compatível com a auto-fosforilação do recetor. 
o A forma ativa do recetor é a forma fosforilada. 
o Ex: recetores para a insulina 
 
o Substâncias lipofílicas capazes de atravessar a membrana citoplasmática podem ativar 
recetores intracelulares. 
o Controlam a transcrição génica 
o Os efeitos são habitualmente produzidos em consequência da síntese alterada de 
proteínas e, portanto, de início lento. 
o Ex: Recetores para esteroides sexuais, mineralocorticoides, glucocorticoides e 
hormonas tiroideias 
o Ligando que se associa aos recetores, alterando a proporção dos que se encontram 
ativados 
o O complexo fármaco - recetor gera uma resposta biológica 
Podem ser: 
o Agonista total: capazes de produzir uma resposta máxima - num determinado tecido - 
em condições definidas. Um agonista total num tecido pode ser agonista parcial 
noutro tecido. 
o Agonista parcial: num determinado tecido, em condições definidas, não consegue 
produzir uma resposta máxima como a produzida por outro agonista que atue nos 
mesmos recetores, mesmo que se encontre numa concentração suficientemente 
elevada para permitir a ocupação de todos os recetores. 
 
 
 
 
o Agonista Inverso/Negativo: possui 
afinidade para o recetor, mas efeito 
oposto daquele que outros agonistas têm, 
nos mesmos recetores. Diminuem o nível 
de ativação constitutiva - têm uma 
atividade intrínseca negativa. 
 
 
 
 
 
 
: 
o Proporção de recetores ocupados nº de recetores ocupados nº total de recetores. 
 
: 
o Descreve a tendência recíproca entre o fármaco e o recetor 
o Uma elevada afinidade traduz-se numa elevada ocupação dos recetores, mesmo com 
baixas concentrações de fármaco 
o A localização da curva ao longo do eixo das abcissas permite tirar conclusões acerca da 
afinidade de um agonista 
o Capacidade de um agonista, uma vez ligado ao recetor, produzir uma resposta 
o Depende do fármaco e do tecido 
o AGONISTAS TOTAIS = 1 
o AGONISTAS PARCIAIS ] 0 , 1 [ 
o ANTAGONISTAS = 0 
Eficácia intrínseca 
o Capacidade de um só complexo fármaco-recetor produzir uma determinada resposta 
biológica. Depende apenas do fármaco e da sua interação com o recetor. 
 
o Dose eficaz 50 – Dose de fármaco necessária para produzir um efeito específico em 50 
% dos indivíduos. 
o Dose letal 50 – Dose de fármaco necessária para produzir a morte em 50 % dos 
indivíduos. 
o Índice terapêutico – Razão entre LD50 e ED50 
o Quanto maior for o índice terapêutico, mais seguro será o fármaco para o uso clínico. 
 
 
 
o A inclinação da curva refere-se à velocidade 
com que o efeito aumenta, com o aumento da 
dose. 
o Se a curva for muito inclinada, indica-nos que, 
a um pequeno aumento da dose, corresponde 
um grande aumento do efeito (escassa 
margem de segurança) 
 
o Fármaco que reduz o efeito produzido por um outro fármaco, geralmente um agonista
o Isoladamente não produz qualquer efeito.
Antagonista competivo: 
o Agonista e antagonista ligam-se ao mesmo recetor de forma mutuamente exclusiva
✓ competem para o mesmo local de ligação
✓ ligam-se a diferentes locais do recetor que se sobrepõem parcialmente 
✓ ligam-se a diferentes 
locais do recetor, mas a 
ligação do antagonista 
promove alterações no 
local de ligação do 
agonista, impedindoa 
sua acção.
Antagonismo reversível: 
o ligação reversível do antagonista 
o é possível reverter o antagonismo por aumento da concentração do agonista 
Antagonista irreversível: 
o ligação irreversível do antagonista 
o na ausência de recetores de reserva, o aumento da concentração do agonista não 
reverte o antagonismo 
Antagonista não competitivo: 
o Agonista e antagonista podem ligar-se (ao mesmo recetor) em simultâneo 
o A ligação do antagonista reduz ou impede a ação do agonista 
Antagonismo químico: 
o antagonista interage quimicamente com o agonista - impede a ligação do agonista ao 
recetor 
Antagonismo fisiológico: 
o o antagonista interfere na resposta produzida após ligação do agonista ao recetor 
o produz um efeito oposto ao do agonista, por mecanismos diferentes 
Antagonismo farmacocinético: 
o O antagonista faz diminuir a concentração do agonista no seu local de ação por alteração 
da sua farmacocinética 
o A varfarina é metabolizada pela enzima citocromo P 450 
o O Fenobarbital aumenta a atividade desta enzima 
o O Fenobarbital aumenta a velocidade de metabolização da varfarina 
 
o O número de recetores pode variar 
o Um aumento do número de recetores é chamado UPREGULATION 
o Uma diminuição do número de recetores é chamada DOWNREGULATION 
 
o Uma hipoestimulação prolongada no tempo (uso prolongado de um antagonista), pode 
levar a um aumento do número e densidade dos recetores 
o O uso de um agonista depois da retirada súbita de um antagonista, pode levar a uma 
resposta exagerada (devido ao grande número de recetores entretanto expressos) 
 
o Uma hiperestimulação prolongada no tempo (estimulação crónica), pode levar a uma 
diminuição do número de recetores. 
o Forma de proteção do organismo contra uma excessiva exposição a um agonista 
(mecanismo de tolerância) 
 
A avaliação do tempo de latência, duração e intensidade de ação dos xenobióticos conduz à 
observação de uma importante realidade acerca do efeito farmacológico: a sua variabilidade. 
 
Principais formas de avaliarmos os efeitos dos fármacos: 
o Tempo de Latência 
o Duração do Efeito 
o Intensidade do Efeito 
 
o Variação farmacocinética: A concentração do fármaco no local de ação é diferente do 
normal e ocorre por diferenças na absorção, distribuição, metabolização e/ou 
excreção do fármaco. 
o Variação farmacodinâmica: O organismo responde de forma diferente à concentração 
normal de fármaco. 
o Quantitativas: A intensidade ou a duração do efeito é alterada. 
o Qualitativas: O(s) efeito(s) do fármaco é diferente do efeito terapêutico esperado – 
Reações Idiossincrásicas, geralmente causadas por diferenças genéticas ou 
imunológicas. 
o Intrínsecas: “Não-modificáveis” 
✓ DEMOGRÁFICAS: idade, peso e superfície corporais, sexo, etnia. 
✓ GENÉTICAS: CYP2D6, CYP2C19, CYP3A4, n-acetiltransferases (NAT2), etc. 
✓ (PATO-) FISIOLÓGICAS: variações circadianas, função/insuficiência renal e/ ou 
hepática, outras doenças. 
 
 
o Extrínsecas: Modificáveis 
✓ AMBIENTAIS / CULTURAIS: hábitos tabágicos, exposições ambientais, dieta, 
etc. 
✓ POLIMEDICAÇÃO 
✓ OUTROS FATORES: formas farmacêuticas, regimes de administração, interação 
com alimentos, efeito placebo, etc. 
 
Diferenças fisiológicas: 
o Aumento volume plasmático e extravascular. 
o Diminuição da razão albumina/globulina. 
o Estado de hipercoagulabilidade. 
o Aumento fluxo sanguíneo renal e taxa filtração glomerular 
o Aumento débito cardíaco (32%). A PA deve manter-se normal. 
o Diminuição da acidez e motilidade GI. 
o Diminuição metabolização microssomal hepática. 
 
Fatores de toxicidade dos fármacos (F) 
o Período da gestação 
o Fatores genéticos 
o Fatores fisiológicos maternos (idade, estado nutricional, equilíbrio hormonal) 
o Estrutura química e cinética do F 
o Afinidade do F para determinado órgão ou sistema 
o Posologia 
o Duração do tratamento 
 
Farmacocinética fetal 
o Barreira hematoencefálica pouco desenvolvida 
o Imaturidade metabólica 
o Imaturidade renal (eliminação fundamentalmente placentária) 
o Reduzida ligação dos F às proteínas plasmáticas 
 
Teratogenia 
o Alterações morfológicas, bioquímicas e/ou comportamentais induzidas por agentes 
exógenos em qualquer fase da gestação. 
o Essas alterações poderão ser detetadas em qualquer altura da vida do indivíduo. 
o Os efeitos teratogéneos poderão manifestar-se só mais tarde, caso das alterações de 
comportamento, défice do QI, atraso mental. 
o Anomalia congénita – defeito morfológico ou funcional evidente à nascença (e não 
causado por traumatismo obstétrico). 
 
Classificação do potencial teratogéneo: 
A. Estudos controlados em mulheres não demonstraram risco para o feto no 1º trimestre 
(e não há evidência de risco nos outros trimestres), e a possibilidade de risco fetal 
parece remota 
B. Estudos em animais não demonstraram risco fetal, mas não há estudos controlados 
em mulheres grávidas OU estudos em animais demonstraram efeitos adversos que 
não foram confirmados em estudos controlados em mulheres no 1º trimestre (e não 
existe evidência de risco nos seguintes trimestre) 
C. Estudos em animais demonstraram efeitos adversos no feto e não há estudos 
controlados em mulheres OU não estão disponíveis estudos em mulheres nem em 
animais. 
D. Existe evidência de risco fetal em humanos. 
X. Estudos em animais ou em humanos demonstraram malformações fetais OU existe 
evidência de risco fetal com base em estudos em humanos. 
 
NÃO ESQUECER: 
o Evitar a utilização de fármacos teratogéneos ou fetotóxicos. 
o Não usar fármacos novos em grávidas. 
o Desaconselhar a automedicação não orientada. 
o Não esquecer possíveis efeitos indiretos de fármacos administrados à grávida. 
o Investigar a possibilidade de gravidez na administração de fármacos a mulheres em 
idade fértil. 
o Todo o tempo de gravidez é suscetível à teratogenicidade e à ação tóxica de fármacos. 
 
o Nos extremos da vida há maior risco de variações na sensibilidade farmacodinâmica, 
com desenvolvimento de reações idiossincrásicas. 
o As diferenças fisiológicas na criança e as (pato)fisiológicas no idoso condicionam a 
farmacocinética dos fármacos, originando geralmente efeitos mais intensos e 
prolongados. 
 
o A variabilidade inter-individual das crianças é elevada. 
o Os processos fisiológicos sofrem grandes e rápidas modificações durante a maturação 
biológica. 
o Estudos farmacocinéticos têm condicionalismos éticos. 
 
Dificuldade na determinação de doses pediátricas 
 
Classificação dos grupos etários: 
o Prematuro – nascido antes das 36 semanas e com idade inferior a 1 mês. 
o Recém-nascido (neonato) – até aos 28 dias, grande imaturidade fisiológica. 
o Lactente - > 1 mês e < 12 meses de idade. 
o 1ª Infância – até aos 2 anos. Grandes alterações da composição corporal. 
o 2ª Infância - > 2 anos e < 6 anos de idade. 
o 3ª Infância – Dos 6 aos 12 anos (puberdade) 
o 
Diferenças farmacocinéticas 
Absorção oral 
o pH gástrico mais elevado fármacos ácidos fracos (ex. fenobarbital) têm que ser 
administrados em doses orais >s. 
o Reduzida produção de ácidos biliares. 
o Elevado esvaziamento gástrico e do peristaltismo. 
o Mecanismos de absorção (activos e passivos) são mais lentos, níveis plasmáticos 
máximos atingidos lentamente. 
o Imaturidade enzimática e alterações da microflora provocam diferenças na 
biodisponibilidade dos fármacos. 
Absorção percutânea aumentada 
o Estrato córneo mais fino 
o Elevada perfusão cutânea 
o Elevado grau de hidratação 
o Superfície corporal relativa >>> adulto 
o Ex. Administração continuada de corticosteróides tópicos pode desencadear efeitos 
tóxicos sistémicos (síndrome de Cushing). 
 
Distribuição 
o Teor de água corporal elevada - fármacos hidrossolúveis (mais usados em Pediatria) 
têm Vd > 
o Concentrações plasmáticas < - percentagem de fármaco livre é maior. Além disso a 
bilirrubina desloca o fármaco ligado para a forma livre, ativa. 
o Barreira Hematoencefálicaincompleta - toxicidade central de diversos fármacos 
(sedativos, analgésicos, tetraciclinas...) 
 
Metabolização 
o Imaturidade microssomal hepática leva a aumento do tempo de semivida dos 
fármacos. 
o Ex. Cafeína - no adulto T1/2 é 4 horas, no recém-nascido é de 4 dias! 
o Diazepam - no adulto T1/2 é 24 a 48 horas, na criança é de 40-100 horas! 
o Cloranfenicol – síndrome do bebé cinzento. 
 
Eliminação 
o Renal - Prematuro tem uma elevada imaturidade renal. Função renal desenvolve-se 
progressivamente até aos 7-12 meses, em que é atingida a maturidade. 
o Hepática - Imaturidade na capacidade metabólica, por diminuta actividade enzimática, 
conjugação e excreção biliar. 
 
Diferenças fisiológicas 
o Aumento do tecido adiposo – 14 a 30% no 33 a 48% na 
o Diminuição da massa muscular e densidade óssea 
o Diminuição do volume plasmático e da água total 
o Diminuição da concentração de albumina plasmática (principalmente na doença 
crónica ou má alimentação) 
o Diminuição da função renal e da função hepática 
o Diminuição do fluxo sanguíneo, débito cardíaco 1% ao ano 
o Diminuição da sensibilidade dos barorrecetores e termorrecetores 
o Aumento do pH gástrico 
o Diminuição da motilidade GI 
o Diminuição área de absorção 
 
As mudanças fisiológicas provocadas pelo envelhecimento condicionam alterações 
farmacocinéticas e farmacodinâmicas 
 
15% de admissões de idosos nos hospitais são devidas a efeitos não esperados dos fármacos! 
Absorção 
 
 
Distribuição 
o Vd de fármacos hidrossolúveis diminui -> Aumento intensidade do efeito 
o Vd de fármacos lipossolúveis aumenta -> Aumenta duração do efeito 
(ex. benzodiazepinas) 
 
Relação albumina/globulina 
o Fármacos que se ligam à albumina (ex. diazepam, fenitoína, varfarina) -> aumenta a 
fração livre -> aumenta intensidade de efeito 
o Fármacos que se ligam à α1-globulina (ex. bloqueadores β adrenérgicos) -> diminui 
fração livre -> diminui intensidade de efeito 
 
Metabolismo 
o atividade das enzimas microssomais hepáticas diminui com a idade -> aumenta tempo 
semi-vida -> aumenta a duração do efeito 
 
Eliminação 
o O ritmo de filtração glomerular decai a partir dos 20 anos, para cerca de 25% aos 50 
anos e 50% aos 75 anos 
 
Perda de apetite ou sono, arritmia, confusão, pesadelos, diarreia Sintomas de 
intoxicação digitálica 
o O idoso tem resposta diminuída ao stress; a regulação dos níveis sanguíneos de 
glicose, pH, pressão, frequência de pulso e consumo de oxigénio é deficiente. 
o Alterações da homeostasia podem levar a aumento da sensibilidade aos fármacos e 
surgimento de efeitos adversos. 
o Sensibilidade diminuída dos barorrecetores - menor adaptação aos anti-hipertensores. 
Apresenta com frequência hipotensão postural. 
o Sensibilidade diminuída dos termorrecetores - suscetível de sofrer hipotermia, 
provocada, por ex., por barbitúricos e antidepressivos. 
o Sensibilidade aumentada e alterada dos recetores do SNC - por ex., é frequente os 
depressores do SNC desencadearem respostas paradoxais – confusão, delírio, 
agitação. 
o Sensibilidade diminuída dos recetores β adrenérgicos - diminuição da estimulação 
miocárdica simpática. 
 
o Sensibilidade aumentada a fármacos com acção anticolinérgica - (ex. certos anti-
histamínicos, antiespasmódicos, antidepressivos tricíclicos…) 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Tópica ou local – quando se pretende um efeito do fármaco numa área mais ou menos 
localizada. 
Sistémica – quando se pretende que um fármaco atinja a corrente sanguínea, que depois o vai 
distribuir aos seus locais de ação. 
o Vias Entéricas - vias de administração em que a absorção se faz através da parede do 
tubo digestivo (oral, sublingual e retal) 
o Vias Parentéricas - vias de administração em que a absorção e processa fora do tubo 
digestivo ou em que não há absorção (endovenosa, intramuscular, subcutânea, 
inalatória e dérmica) 
o Outras vias: via intra-óssea, via intratecal, vias de administração tópica: cutânea, intra-
articular, intra-pleural, peritoneal, intra-arterial, intracardíaca, ocular… 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Via de administração influencia: 
o Biodisponibilidade 
o Intensidade do efeito 
o Duração do efeito 
 
A. Líquidas Administração: 
Oral 
Nasal 
Oftálmica 
Otológica 
Retal 
Vaginal 
 
Injetáveis Administração: 
Endovenosa 
Intramuscular 
Subcutânea 
 
B. Sólidos 
 
Via oral 
VANTAGENS 
1. Administração mais cómoda 
2. Mais económica 
3. Permite a auto-administração 
4. Absorção satisfatória para uma gama extensa de fármacos 
5. Em caso de sobredosagem pode-se retirar o medicamento por lavagem gástrica ou 
vómito. 
DESVANTAGENS 
1. Necessidade de colaboração do doente 
2. Tempo de latência 
3. Dificuldade ou impossibilidade de administração de fármacos irritantes em 
tratamentos longos ou em patologias inflamatórias gastrointestinais 
4. Possibilidade de inativação dos fármacos pelo conteúdo do tubo digestivo 
5. Efeito de 1ª passagem (metabolização intensa pelo fígado antes de o fármaco atingir a 
circulação sanguínea) 
 
Via sublingual 
VANTAGENS 
1. Comodidade de administração 
2. Permite a auto-administração 
3. Absorção rápida de fármacos com moléculas pequenas ou muito lipossolúveis – útil 
em situações de emergência (crise de angina de peito) 
4. Não está sujeita ao efeito de 1ª passagem 
 
DESVANTAGENS 
1. Sabor desagradável de grande parte dos medicamentos 
2. Alguns medicamentos são demasiado irritantes para poderem ser administrados por 
esta via 
3. Exige a colaboração do doente 
 
Via retal 
VANTAGENS 
1. Reduz o efeito de 1ª passagem 
2. Útil em crianças pequenas, em doentes inconscientes ou em doentes com vómitos 
 
DESVANTAGENS 
1. Menor área de absorção do que na via oral 
2. Absorção irregular, prejudicada pela presença de fezes 
3. Impossibilidade de administração de alguns fármacos com características irritantes 
 
Via endovenosa 
VANTAGENS 
1. Obtenção imediata das concentrações sanguíneas máximas do medicamento 
2. Utilização de medicamentos que se absorvem mal por outras vias mais cómodas ou 
que são parcialmente destruídos antes de serem absorvidos 
3. Administração de grandes quantidades de líquidos (em perfusão) 
4. Controlo da administração de medicamentos com pequena margem de segurança 
 
DESVANTAGENS 
1. Só podem ser administradas soluções aquosas 
2. Implica a existência de pessoal especializado para praticar a injeção 
3. Risco de contaminação com as seringas convencionais 
4. Risco de embolismo 
 
Via intramuscular 
VANTAGENS 
1. Absorção relativamente rápida 
2. Não sofre efeito de 1ª passagem 
3. Permite a administração injetável de suspensões 
4. Pode-se condicionar a velocidade de absorção – utilização de suspensões injetáveis 
que funcionam como depósitos 
 
DESVANTAGENS 
1. Irritação local 
2. Dor no local da injeção 
3. Formação de abcessos assépticos 
4. Impossibilidade de auto-administração 
5. Impossibilidade de administração de grandes volumes de líquidos 
6. Risco de infeção local 
 
Via subcutânea 
VANTAGENS 
1. Não sofre efeito de 1ª passagem 
2. Permite a administração injetável de suspensões ou de soluções oleosas 
3. Permite a administração de quantidades apreciáveis de líquido 
4. Permite a auto-administração (ex: insulina nos diabéticos) 
5. É pouco dolorosa 
 
DESVANTAGENS 
1. Absorção muito lenta 
2. Muito baixa tolerância de medicamentos irritantes 
Via inalatória 
VANTAGENS 
1. Rápida absorção do fármaco 
2. Não sofre efeito de 1ª passagem 
3. Permite a atuação ao nível da árvore traqueobrônquica 
 
 DESVANTAGENS 
1. Intolerância de medicamentos irritantes 
2. Necessidade de colaboração do doente (ou então de recorrer a uma caixa de oxigénio) 
3. Aparecimento rápido de efeitos sistémicos indesejáveis, quando se utiliza esta via para 
uma ação local do fármaco 
 
Vias de administração tópicas 
DESVANTAGENS 
1. Possibilidade de efeitos irritanteslocais 
2. Possibilidade de sensibilização alérgica local e geral 
3. Possibilidade de efeitos sistémicos por absorção significativa e, até, de intoxicações 
agudas 
Via percutânea ou transdérmica 
VANTAGENS 
1. Permite obter níveis sanguíneos eficazes durante muito tempo após a administração, 
sem grandes picos de concentração causadores de efeitos laterais 
2. Não sofre efeito de 1ª passagem 
 
 
o Dose, forma farmacêutica, via de administração 
o Resultantes da administração repetida do fármaco: 
✓ Desenvolvimento de resistências, tolerância ou reações alérgicas 
o Interações farmacológicas: 
✓ Química ou física 
✓ Absorção GI 
✓ Ligação às proteínas 
✓ Metabolismo (inibição ou estimulação) 
✓ Excreção (pH, transportadores específicos) 
✓ Recetores (potenciação, antagonismo, sinergia, etc.)

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