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Fisioterapia na gestação, parto e pós-parto Ft. Naila Stabilini Fisioterapia na Saúde da Mulher - Unidade 2 Unidade 2 Seção 2.1 – Fisiologia e fisiopatologia gestacional Seção 2.2 – Avaliação e atuação fisioterapêutica na gestação Seção 2.3 – Avaliação e atuação fisioterapêutica no trabalho de parto e puerpério Avaliação e atuação fisioterapêutica na gestação Seção 2.2 Avaliação Avaliação Queixas álgicas / desconfortos Perda urinária / Urgência miccional Alterações posturais Alterações da marcha / marcha antálgica Músculos do Assoalho Pélvico Assoalho Pélvico na Gravidez e Parto Esfíncteres estriado uretral e anal + Centro tendíneo Posicionamento correto dos órgãos pélvicos Manutenção da continência urinária e fecal Fortalecimento dos MAP na Gravidez Solicitar atestado médico à gestante; Início após 12ª semana; Término por volta da 36ª semana. Últimas semanas de gestação devem ser reservadas para o preparo final do assoalho pélvico 75% das gestantes apresentam IUE Toque vaginal Fornece a graduação da força muscular e movimento que está sendo realizado. Deve ser evitado, priorizando a visualização do movimento. Palpação incorreta pode predispor à infecção vaginal. Toque vaginal Quando e como pode ser feito: Bolsa amniótica íntegra; Profundidade dos dedos do terapeuta não deve ultrapassar a falange intermédia. Fortalecimento dos MAP Contrações rápidas e sustentadas; Aumentar as séries de acordo com a tolerância da gestante; Enfatizar a importância dos exercícios domiciliares. Massagem Perineal Iniciar por volta da 35ª semana; Auxilia a expansão tecidual no período expulsivo; flexibilidade e resistência MAP Minimizar as chances de lesão; Minimizar a dor pós parto. Instruções Lavar as mãos Unhas curtas Local privado Pelve apoiada e joelhos fletidos Lubrificante íntimo 10 minutos 3 vezes/semana Técnica Requer cuidados Boa capacidade de compreensão Cuidados básicos de higiene Contato direto com o Obstetra Possíveis contraindicações relativas ou absolutas Atividade física Gestantes que já praticavam atividade física antes de engravidar, podem dar sequência à atividade, porém com adaptações. Caso contrário, a atividade física deve começar após as 12 semanas. Atividade física Recomendada para mulheres sedentárias ou não, inclusive para as hipertensas e diabéticas, pois auxilia na diminuição de até 54% do risco de pré-eclâmpsia e 50% do risco de diabetes gestacional. Prevenção do ganho excessivo de peso e da estabilização dos níveis pressóricos e de açúcar no sangue. Outros benefícios da atividade física são o controle da ansiedade e a redução de sintomas indesejáveis durante a gravidez, como câimbras, edema e fadiga. Atividade física Atividade física Atividade física Sem manobra de Valsalva Medidas Preventivas Postura deitada Medidas Preventivas Transição deitada - sentada Medidas Preventivas Medidas Preventivas Postura sentada Medidas Preventivas Medidas Preventivas Evitar Permanecer longos períodos na mesma posição; Subir em escadas ou cadeiras; Usar salto alto; Erguer ou carregar peso; Empurrar móveis; Movimentos repetitivos. Novas Abordagens Medicina alternativa complementar “Conjunto de práticas de saúde que não fazem parte da nossa tradição ou não estão integradas ao sistema dominante de saúde” OMS, 2002 Medicina Alternativa Complementar Acupuntura Ioga Massagem Meditação Hipnose Vitaminas Quiropraxia Aromaterapia Homeopatia Fitoterapia Medicina Natural Técnicas de relaxamento Hatha Yoga Pavana Muktasana Hatha Yoga Swangasana Preparo Pré-natal A gestante seja preparada para o parto e a maternidade; tal preparo deve iniciar-se no pré-natal. Orientações referentes ao processo gestacional, modificações corporais e emocionais, trabalho de parto, parto e puerpério, cuidados com o recém nascido e amamentação. Preparo para a gravidez Visa à promoção da gestação saudável; Prevenção e/ou minimização de: Desconfortos decorrentes do estado gravídico; Incidência de algumas condições patológicas. Desconfortos: Algias pélvicas e lombares / Incontinência Urinária Condições patológicas: DHEG / Pré-eclâmpsia / DMG American College of Obstetricians and Gynecologists (ACOG) GUIA SOBRE EXERCÍCIOS PARA GESTANTES: A partir 12 semanas Não existe contraindicação clínica Ao menos 30 min/dia Intensidade moderada FC entre 60 a 70% da FC máx (220-idade) Exercícios leves e moderados melhoram o preparo físico materno, NÃO havendo evidências de prejuízos para o feto. Deve-se garantir que a intensidade, duração e frequência inicial sejam iguais ou menores à que já estava acostumada antes da gravidez. Contraindicações absolutas Cardiopatias Doenças pulmonares obstrutivas Incompetência istmo cervical TPP Gestação múltipla com risco de TPP e parto Sangramento persistente no 2º e 3º trimestre Placenta prévia após 26 semanas Ruptura de membranas (Bolsa rota) Pré-eclâmpsia ou DHEG Contraindicações relativas Arritmia cardíaca Bronquite crônica Anemia grave Diabetes controlada Subpeso ou obesidade mórbida Estilo de vida extremamente sedentário Tabagismo Restrição do crescimento fetal Hipertensão controlada Limitações ortopédicas Sinais de ALERTA para interrupção Sangramento Dispneia Tontura Cefaleia Dor no peito Fraqueza muscular Dor ou edema na panturrilha TPP Diminuição do movimento fetal Perda de líquido amniótico Referências BARACHO, E. Fisioterapia aplicada à Obstetrícia, Uroginecologia e aspectos da Mastologia. 4.ed. Rio de Janeiro: Guanabara Koogan, 2007 FERREIRA, C. H. J. Fisioterapia na Saúde da Mulher: Teoria e Prática. 1.ed. Rio de Janeiro: Guanabara Koogan, 2011 MARQUES, A. A.; SILVA, M. P. P.; AMARAL, M. T. P. Tratado de Fisioterapia em Saúde da Mulher. São Paulo: Roca, 2011 MORENO, A. L. Fisioterapia em Uroginecologia. São Paulo: Manole, 2009 Obrigada! naila.stabilini@anhanguera.com
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