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Naturopatia e Fitoterapia: Cura pela Natureza

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Naturopatia
Componentes: Adriana Oliveira, Sara Morais, Saara Cerqueira, Laís Araújo, Laís Vitória e Vanessa Santos.
Naturopatia
A naturopatia é um segmento da medicina que acredita na cura por meio da natureza.
É a forma de cura que o próprio corpo e a mudança do indivíduo no seu estilo de vida, para focar na prevenção de possíveis doenças. 
Os naturopatas utilizam vitaminas e suplementos naturais no tratamento, além da Medicina Tradicional Chinesa, técnicas de relaxamento e remédios à base de plantas.
Naturopatia - Origem
A técnica foi criada por volta do século 18 ou 19, mas foi ganhando mais notoriedade quando o alemão Benjamin Lust levou essa fórmula de cura para os Estados Unidos em 1909 e decidiu fundar uma escola que implementou o uso de curas naturais, com hábitos de higiene e intestinais para auxiliar na saúde de um indivíduo. 
A popularidade desta técnica só ganhou popularidade mesmo em 1960, e foi ganhando cada vez mais, até os dias atuais. 
O profissional irá perguntar sobre seus hábitos: alimentação, stress, estilo de vida. Após esse primeiro contato o naturopata, dependendo do caso, irá solicitar alguns exames tradicionais, como por exemplo, o exame para verificar como funciona o aparelho digestivo do paciente.
Naturopatia - Ramos
Acupuntura
Aromaterapia
Auriculoterapia
Ayurveda
Cromoterapia
Eletroacupuntura
Fitoterapia
Massoterapia
Medicina Chinesa
Naturologia
Radiestesia
Reflexologia
Reiki
Shantala
Shiatsu
Terapia Floral
Terapias Alternativas
Terapias Naturais
Naturopatia - Fitoterapia
Conjunto das técnicas de utilização dos vegetais no tratamento das doenças e na recuperação da saúde.
É considerado fitoterápico toda preparação farmacêutica (extratos, tinturas, pomadas e cápsulas) que utiliza como matéria-prima partes de plantas, como folhas, caules, raízes, flores e sementes, com conhecido efeito farmacológico.
Disponível em: https://www.uninassau.edu.br/noticias/uninassau-realiza-o-iii-bate-papo-farmaceutico-sobre-fitoterapia
Importância da Fitoterapia no
Brasil e no Mundo
O Brasil inclui-se entre os países de maior biodiversidade mundial, abrigando cerca de 50 mil espécies de plantas superiores, distribuídas em grandes biomas, aparecendo a Amazônia com 25-30 mil espécies, a Mata Atlântica com 16 mil, o Cerrado com 7 mil e as demais espécies distribuídas na Caatinga e na Floresta Subtropical.
Apenas uma pequena parcela tem sido pesquisada cientificamente quanto ao seu potencial de produção de fármacos.
O Brasil é o 7° mercado consumidor de medicamentos e a maioria da sua população não dispõe de recursos financeiros para tratar da saúde.
Com relação ao mercado de fitoterápicos, no Brasil, de 1999 para 2000, as vendas aumentaram 15%, enquanto o mercado de sintéticos cresceu apenas 3 a 4%.
O magnetismo da lua
Não são apenas as marés, o clima e a fertilidade da mulher que sofrem a influência da Lua. 
Quem lida com plantas sabe o quanto é fundamental considerar os ciclos lunares.
Disponível em: https://www.growroom.net/board/topic/50797-influ%C3%AAncia-das-fases-da-lua-na-germina%C3%A7%C3%A3o-de-sementes/page/2/?tab=comments#comment-1337027
O magnetismo da Lua - Lua nova
Este é o período em que as plantas renovam suas propriedades e seu princípio ativo.
 Boa fase para colher tanto plantas cuja ação exerce efeitos psíquicos, como as que são aplicadas nos casos de feridas externas, purulentas, em úlceras ou cortes com hemorragia.
Disponível em: https://www.isasimionato.com.br/lua-nova-em-escorpiao/
O magnetismo da Lua - Lua cheia
Nesta fase, o princípio ativo ou mineral das plantas atinge sua maior concentração. 
É um período excelente para a colheita, quando se quer obter preparados de ação muito potente.
Disponível em: https://www.greenme.com.br/significados/6717-lua-significados
O magnetismo da Lua - Quarto crescente
Nesta fase, as propriedades e o princípio ativo estão se elevando. 
É um momento adequado para a colheita de plantas que serão usadas nos casos de anemia, fraqueza, na convalescença, no pós-parto e nas doenças terminais.
Disponível em: https://www.omegawatches.com/pt/planet-omega/moon-mystery
O magnetismo da Lua - Quarto minguante
Nessa fase o princípio ativo começa a decrescer.
Trata-se de um bom momento para a colheita e o uso de plantas muito tóxicas, quando se pretende reduzir o seu efeito geral, como as ervas que reduzem inflamações e tumores e as que facilitam as eliminações.
Disponível em: https://www.greenme.com.br/significados/6717-lua-significados
Princípios ativos
A fitoquímica (química dos vegetais), que se encarrega de estudar estas substâncias ativas, a sua estrutura, a sua distribuição na planta, as suas modificações e os processos de transformação que se produzem no decurso da vida da planta, durante a preparação do remédio vegetal e no período de armazenagem. 
A fitoquímica está em ligada com a farmacologia (estudos dos efeitos das substâncias medicinais sobre o organismo humano, do mecanismo e da velocidade da sua ação, do processo de absorção e eliminação, das suas indicações, do uso contra determinadas doenças). 
Princípios ativos
As substâncias ativas das plantas medicinais são de dois tipos: os produtos do metabolismo primário (essencialmente sacarídeos), substâncias indispensáveis à vida da planta que se formam em todas as plantas verdes graças à fotossíntese;
O segundo tipo de substâncias é composto pelos produtos do metabolismo secundário, ou seja, processos que resultam essencialmente da assimilação do nitrogênio.
Estes produtos parecem serem inúteis à planta, mas os seus efeitos terapêuticos, são notáveis. 
Princípios ativos
A natureza química da droga é determinada pelo seu teor em substâncias pertencentes aos seguintes grupos principais: 
Alcaloides
Glicosídeos
Saponinas
Princípios amargos
Taninos
Substâncias aromáticas
Óleos essenciais e terpenos 
Óleos gordos
Mucilagens vegetais
Antissépticos vegetais.
Princípios ativos - Alcalóides
Os alcalóides são compostos nitrogenados complexos de natureza básica;
Capazes de produzir poderosos efeitos fisiológicos. 
São, na maior parte dos casos, venenos vegetais muito ativos, dotados de uma ação específica.
Segundo a suacomposição química e, sobretudo, a sua estrutura molecular, os alcalóides podem ser divididos em vários grupos.
Princípios ativos - Alcalóides
Fenilalaninas: capsicina da pimenta, colquicina do cólquico.
Alcalóides isoquinoleicos: morfina.
Alcalóides quinoleicos: caule folhoso da arruda comum.
Alcalóides piridínicos e piperidínicos: ricinina do rícino conina (veneno violento) da cicuta.
Alcalóides derivados do tropano: escopolamina e atropina da beladona;
Alcalóides esteróides: raiz do veratro, doce-amarga, aconito (aconitina).
Princípios ativos - Glicosídeos
Os glicosídeos são produtos do metabolismo secundário das plantas.
O efeito terapêutico é determinado pela segunda parte, a mais ativa, designada aglícono.
Princípios ativos - Glicosídeos
Segundo a composição química, distinguem-se vários grupos de glicosídeos:
Tioglucosídeos: contêm enxofre organicamente ligado e são característicos, por exemplo, da família das brassicáceas. 
Glicosídeos derivados do ácido cianídrico: formados por um composto cianídrico ligado a um açúcar. A ação enzimática decompõe-nos (na saliva humana) em ácido cianídrico livre, que é um veneno (amêndoas amargas, flor de sabugueiro).
Glicosídeos antraquinônicos: são geralmente pigmentos cristalinos bastante lábeis. Têm uma ação laxativa 6 a 8 horas após a sua absorção (rizoma do ruibarbo, casca do amieiro).
 Cardioglucosídeos (glucosídeos da digital): substâncias muito importantes que regulam a atividade cardíaca em doses infinitesimais. Conforme a sua estrutura química, são divididos em cardenólidos e em bufadienóis.
Glucosídeos fenólicos: pertencem a um grupo de substâncias com efeitos e também um aroma muito característico. São por isso classificadas entre as substâncias aromáticas (derivados salicílicos da casca de salgueiro).
Princípiosativos – Saponinas
As saponinas são muito comuns nas plantas medicinais. 
Do ponto de vista químico, caracterizam-se por um radical glucídico (glicose, galactose) ligado a um radical aglícono.
 A sua propriedade física principal é reduzir a tensão superficial da água. 
Proporcionam a hemólise dos glóbulos vermelhos (eritrócitos), isto é, libertam a sua hemoglobina, o que explica o efeito tóxico de algumas delas, tornando-as impróprias para consumo.
As saponinas irritam as mucosas, provocam um relaxamento intestinal, aumentam as secreções mucosas dos brônquios (expectorantes): raiz de alcaçuz e de saponária. 
São também usadas como diuréticos e desinfetantes das vias urinárias.
 A raiz de ginseng (Panax ginseng), originária da China, Coréia e regiões extremo-orientais da União Soviética, é rica em saponinas.
Princípios ativos – Princípios amargos
Estas substâncias apresentam um gosto amargo, excitam as células gustativas, estimulam o apetite e aumentam a secreção dos sucos gástricos.
 A farmacologia agrupa, sob o nome de princípios amargos, as substâncias vegetais terpênicas susceptíveis de libertar azuleno, assim como glucosídeos de diversas estruturas bioquímicas. 
O primeiro grupo engloba, por exemplo, os sucos amargos do absinto e do cardo-santo.
 O segundo grupo é o mais comum: reúne os sucos das gencianáceas (genciana, trifólio), da centáurea, entre outros.
Princípios ativos – Taninos
O interesse medicinal reside na sua natureza adstringente: possuem a propriedade de coagular as albuminas das mucosas e dos tecidos, criando uma camada de coagulação isoladora e protetora, cujo efeito é reduzir a irritabilidade e a dor, deter os pequenos derrames de sangue. 
As decocções e as outras preparações à base de drogas ricas em taninos são usadas, na maior parte dos casos, externamente contra as inflamações da cavidade bucal, catarros, bronquite, hemorragias locais, queimaduras e frieiras, feridas, inflamações dérmicas, hemorróidas e a transpiração excessiva.
No uso interno, são úteis em caso de catarro intestinal, diarréia, assim como antídoto nos envenenamentos por alcalóides vegetais.
O ácido tânico, tirado das galhas do carvalho, é usado em farmácia. Emprega-se igualmente a casca de carvalho, as folhas de nogueira, as folhas e os frutos de mirtilo, as folhas de framboeseiro entre outros.
Princípios ativos – Os óleos essenciais e terpenos
Os óleos essenciais são líquidos voláteis, refringentes, de odor característico.
Formam-se num grande número de plantas como subprodutos do metabolismo secundário.
Os óleos essenciais são extraídos de plantas frescas ou secas mediante destilação por vapor de água, extração pura e simples ou outras técnicas (por pressão, por absorção de gorduras em perfumaria, etc).
Do ponto de vista químico, trata-se de misturas extremamente complexas. 
A medicina recorre a substâncias extraídas dos óleos essenciais (mentol, cânfora).
O uso farmacêutico dos óleos essenciais fundamenta-se nas suas propriedades fisiológicas: o perfume e o gosto; o efeito irritante sobre a pele e as mucosas; as propriedades desinfetantes e a ação bactericida.
Princípios ativos – Os óleos gordos
São óleos vegetais líquidos à temperatura ambiente.
O frio torna-os turvos e os faz coagular, são insolúveis na água, mas solúveis em solventes orgânicos (clorofórmio, acetona, por exemplo). 
Entre os óleos não sicativos, pode citar-se o azeite e o óleo de amêndoas, entre os semi-sicativos, o óleo de amendoim, de girassol e de colza. O óleo de linho e de papola são sicativos. 
O óleo de rícino é fortemente laxante. 
Os óleos gordos são utilizados tanto na fabricacão de remédios, como para fins alimentares e industriais.
Princípios ativos - Mucilagens vegetais
São misturas amorfas de polissacarídeos que formam na presença de água fortemente viscosos. 
Com água fria, as mucilagens engrossam e formam gels, com água quente dissolvem-se e formam soluções coloidais que se gelificam de novo ao arrefecer.
Nas plantas, estas substâncias servem de reservatórios, por conta da sua capacidade de reter a água. 
Nas infusões e decocções, as mucilagens das plantas medicinais têm como efeito reduzir irritação física ou química. 
Exercem assim uma ação favorável contra as inflamações das mucosas, das vias respiratórias e digestivas, atenuam as dores das contusões, amaciam a pele quando são aplicados cataplasmas. 
Reduzem o peristaltismo intestinal, e o seu efeito de absorção age favoravelmente em casos de diarréia.
Princípios ativos - Antissépticos vegetais
São substâncias antibióticas produzidas pelos vegetais superiores, exercendo uma ação antimicrobiana de largo espectro, na maior parte dos casos instáveis e voláteis. 
Atuam mesmo em aerossol, por via respiratória. 
Existem no alho, na cebola, na mostarda, no sabugueiro, etc.
Classificação Alquímica - As plantas da Lua
Em geral de aparência bizarra, brancas ou de cores claras, as plantas influenciadas pela Lua possuem folhas grandes ou então pequenas e abundantes.
São frias, narcóticas e desestimulantes sexuais; de gosto insípido, não costumam desprender aromas fortes.
Classificação Alquímica - As plantas da Lua
Abóbora: Cozida em água, e comida durante alguns dias, é útil contra a bronquite. As sementes tostadas, mastigadas em jejum durante vários dias, combate as lombrigas e solitárias.
Agrião: Como alimento, tem efeito depurativo. A destilação da água presente na planta é um bom remédio contra as micoses e a sarna.
Aveia: Em cataplasma, melhora as dores reumáticas.
Disponível em: https://radioaratiba.com.br/agriao/
Classificação Alquímica - As plantas da Lua
Bananeira: O sumo é de grande poder cicatrizante no caso de cortes com hemorragia, inclusive com efeito antibiótico.
Couve: As sementes são vermífugas; o chá das folhas combate as inflamações do estômago. A couve de cor vermelha é útil na febre amarela, como chá, e nos furúnculos, aplicada externamente.
Lírio-branco: A água das folhas alivia as queimaduras e clareia a pele, eliminando as manchas. A água destilada da raiz diminui as dores oculares.
Disponível em: https://www.vivadecora.com.br/revista/lirio/
Referências bibliográficas
https://www.guiadacarreira.com.br/cursos/medicina-alternativa-entenda-sobre-cursos-dessa-area/
Ahmed, M. S. et. al. High-performance liquid chromatographic separation and quantitation of meytansinoids in Maytenus ilicifolia. Journal of Chromatography, Amsterdan, v. 213, n. 2, p. 340-344, 1981.
Almeida, Edvaldo Rodrigues de. Plantas Medicinais Brasileiras – Conhecimentos populares e científicos. Hemus Editora Limitada. São Paulo Araújo, A. Á. de. Principais gramíneas do Rio Grande do Sul. Porto Alegre: Sulina, 1971.
Boldrini, I. J; Bossle, W. P. Composição botânica dos campos naturais da Estação Exp. Zootécnica de Tupanciretã da Secretária da Agricultura do Rio Grande do Sul: relação ilustrada de gramíneas (parte II). Anuário Técnico do Instituto de Pesquisas Zootécnicas “Francisco Osório”, Porto Alegre, v. 5, t. 2, dez. 1978. BRILHO, C.

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