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2018_03_29_15_50_45_PRINCIPAIS TÉCNICAS COGNITIVAS E COMPORTAMENTAIS - MICHELLE DELUCHI - IMPRESSÃO

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26/09/2017
1
Principais Técnicas Cognitivas e Comportamentais
Michelle Deluchi
Objetivo
• Principais técnicas cognitivas e 
comportamentais
26/09/2017
2
Pressupostos Básicos das TCC´s
1. A cognição afeta as emoções e os comportamentos;
2. A cognição é passível de ser monitorada e alterada;
3. Modificando as cognições (crenças e
processamento de informações) podemos 
modificar as emoções e os comportamentos. Comportamento
Emoção
Cognição
(Beck et al, 1997)
Terapia Cognitivo – Comportamental 
Pensamentos 
Automáticos
Crenças 
Intermediárias
Crenças centrais
Cognições:
• Identificar
• Examinar
• Modificar 
Reestruturação 
Cognitiva
Regras
Desamparo
Desamor
Desvalor
26/09/2017
3
Crenças Centrais 
Não sou bom o suficiente 
Sou impotente
Sou fraco
Sou vulnerável
Sou incompetente
Estou sem saída
Sou inadequado
Sou ineficiente
Sou um fracasso
Sou desrespeitado
Não chego à altura dos 
outros
Desvalor
Eu não sou capaz de ser 
amado.
Eu não sou capaz de ser 
querido.
Eu sou indesejável.
Eu não sou atraente.
Eu não tenho valor.
Eu serei rejeitado.
Eu serei abandonado.
Eu não mereço ter 
alguém.
Desamor
Eu sou desamparado.
Eu sou impotente.
Eu sou fraco.
Eu sou vulnerável.
Eu sou carente.
Eu estou sem saída.
Eu sou inadequado.
Eu sou incompetente.
Eu sou defeituoso.
Desamparo
Modelo Cognitivo
Situação
Pensamentos 
Automáticos
Reações
Emocionais 
Físicas
Comportamentais
Pressupostos 
Subjacentes
Crenças 
Nucleares
(Knapp et al, 
2004)
26/09/2017
4
Técnicas
Técnicas
Contexto
Metas
Conceitua-
lização
� Ferramentas
� Coletar informações
� Criar e expandir a 
conceituação do caso
� Abordar questões de 
maneira mais eficiente
� Aprofundar 
relacionamento com o 
paciente
Técnicas
• “Terapia da técnica” 
– Técnicas diferentes para pessoas ou situações diferentes 
• Cognitivas / Comportamentais
Comporta-
mentais
Cognitivas
26/09/2017
5
Técnicas
• A técnica só é bem aplicada quando vínculo e confiança estão 
consolidados:
– Confiança do paciente no terapeuta
– Confiança do terapeuta nas técnicas 
• Conhecimento e prática são fundamentais para aplicação
• Paciente tem papel ativo no processo
26/09/2017
6
Técnicas cognitivas
“O que perturba o ser humano não são os 
fatos, mas a interpretação que ele faz dos 
fatos.”
Epictetus
26/09/2017
7
Psicoeducação
• Informações sobre a TCC, o tratamento, transtorno ou qualquer aspecto 
importante da vida do paciente
• Explicação = alívio (correção de interpretações equivocadas)
• Folhetos explicativos, artigos de revistas, páginas da internet com 
informações científicas sérias. 
• Melhora a motivação para a mudança e estimula a participação pró-ativa 
do paciente na recuperação.
Técnica A-B-C
• Albert Ellis (1962)
• Psicoeducação para o paciente no modelo cognitivo: identificação das 
situações que ativam pensamentos os quais geram diferentes reações 
emocionais, físicas e comportamentais
• Modelo A-B-C
– A- eventos ativadores
– B – crenças
– C – consequências (emocionais, comportamentais ou físicas)
26/09/2017
8
A- Evento Ativador B - Crença C – Consequência 
Sentimentos
C – Consequência 
Comportamento
Escuto um barulho 
na janela de casa
Alguém está 
tentando entrar 
pela janela
Medo Me tranco no 
quarto
Escuto um barulho 
na janela de casa
O vento está muito 
forte e essa janela 
não está bem presa
Irritação Tento trancar a 
janela com algo
Sinto o coração
batendo rápido
Sinto o coração
batendo rápido
A- Evento Ativador B - Crença C – Consequência 
Sentimentos
C – Consequência 
Comportamento
Escuto um barulho 
na janela de casa
Alguém está 
tentando entrar 
pela janela
Medo Me tranco no 
quarto
Escuto um barulho 
na janela de casa
O vento está muito 
forte e essa janela 
não está bem presa
Irritação Tento trancar a 
janela com algo
Sinto o coração
batendo rápido
Estou tendo um 
ataque cardíaco
Medo, pavor Vou a emergência 
de um hospital
Sinto o coração
batendo rápido
Subi a escada 
rápido demais
Arrependimento Começo a subir 
mais devagar 
26/09/2017
9
Registro de Pensamentos Disfuncionais (RPD)
• Criado por Beck et al (1979)
• Forma de monitorar pensamentos e consequentes reações físicas e 
emocionais
• Modificado por Greenberger e Padeski (1995) acrescentando as colunas 
de evidências
• Baseada no modelo A-B-C
Objetivos do RPD
• Identificação de pensamentos disfuncionais 
• Identificação emoções 
• Identificação da relação entre pensamentos e emoções
• Identificação de distorções cognitivas 
• Exame das evidências
• Busca de respostas alternativas e adaptativas
26/09/2017
10
RPD – 7 colunas
Situação Pensamento Emoção Evidências
que apoiam
Evidências 
que não 
apoiam
Resposta
Adaptativa
Emoção
(Estado de 
humor 
agora)
(O que 
aconteceu? 
Quando? 
Onde? Com 
quem?)
(O que estava 
passando pela 
sua cabeça
nesse 
momento?)
• Escolha o 
pensamento 
que mais 
incomodou
• Avalie o 
quanto você 
acredita 
nesse 
pensamento 
(0-100%)
(O que você 
sentiu? Meça 
de 0-100%)
(Quais as
evidências a 
favor do 
pensamento?)
(Quais as
evidências 
contra o 
pensamento?)
(Há 
explicações 
alternativas
para ver essa 
situação? 
Meça de 0-
100%)
(Como você se 
sente? Qual 
intensidade 
das emoções 
(0-100%)?)
(Padesky & Greenberger, 2008)
Situação Pensamento Emoção Evidências que 
apoiam
Evidências que 
não apoiam
Resposta
Adaptativa
Emoção
(Estado de 
humor 
agora)
Apresentação
do trabalho 
final da 
disciplina para 
colegas e 
professor
Todos sabem 
mais do que 
eu
Ninguém vai 
entender 
nada do que 
eu explicar
Eu sou um 
fracasso em 
tudo que eu 
faço
(100%)
Nervosismo
Ansiedade 
(90%)
Eu tenho 
vergonha na 
hora de 
apresentar 
trabalhos e fico 
muito nervoso
Eu não consigo 
gravar tudo 
que preciso 
falar
Não tiro boas 
notas nas 
apresentações
As vezes que
ensaiei 
bastante, não 
me sai tão mal 
nas 
apresentações
Não sou bom 
em apresentar, 
mas escrevo 
muito bem
Se eu usar as 
técnicas de 
relaxamento, 
posso estra 
menos nervoso 
na hora e me sair 
melhor
Vou fazer o 
melhor possível
Não sou muito 
bom apresentar, 
mas não é 
verdade que sou 
um fracasso em 
tudo (90%)
Ansiedade 
(40%)
26/09/2017
11
Técnicas associadas ao RPD
• Identificação de pensamentos disfuncionais
– Paciente monitora e identifica os pensamentos negativos que lhe 
ocorrem
• Distorcidos
– Ex: Se meu relacionamento acabar, vai ser o fim da minha vida 
amorosa
• Acurados, mas com conclusão distorcida
– Ex: Minha namorada está quieta hoje, acho que ele não me ama 
mais.
Não estudei 
muito, com 
certeza todos 
sabem mais 
do que eu
Eu sou um 
fracasso em tudo 
que eu faço
Técnicas associadas ao RPD
• Identificação das emoções
– Paciente monitora as emoções que estão associadas aos seus 
pensamentos.
Pensamento Emoção
Ninguém vai entender 
nada do que eu 
explicar
Nervosismo
Ansiedade 
26/09/2017
12
Técnicas associadas ao RPD
• Avaliação do grau de emoção associada ao pensamento e avaliação do 
grau de crédito no pensamento
– Continuum – 0 a 100
Pensamento Emoção
Ninguém vai 
entender 
nada do que 
eu explicar
(90%)
Nervosismo
Ansiedade 
(90%)
Exame de Evidências
– Verificar as evidências pró e contra seu pensamento e buscar 
interpretações alternativas, racionais e mais adequadas
– Verificar possíveis problemas em relaçãoa qualidade ou relevância das 
evidências
• Limite de informações
• Qualidade e confiabilidade das emoções 
• Lógica dos pensamentos 
26/09/2017
13
Pensamento Evidências que 
apoiam
Evidências que não 
apoiam
Resposta Adaptativa
Eu sou um fracasso 
em tudo que eu faço
(100%)
Eu tenho vergonha 
na hora de 
apresentar trabalhos 
e fico muito nervoso
Eu não consigo 
gravar tudo que 
preciso falar
Não tiro boas notas 
nas apresentações
As vezes que ensaiei 
bastante, não me sai 
tão mal nas 
apresentações
Não sou bom em 
apresentar, mas 
escrevo muito bem
Talvez meus colegas 
saibam tanto quanto 
eu
Se eu usar as 
técnicas de 
relaxamento, posso 
estra menos nervoso 
na hora e me sair 
melhor
Vou fazer o melhor 
possível
Não sou muito bom 
apresentar, mas não 
é verdade que sou 
um fracasso em tudo 
(90%)
Exemplo
Situação Pensamento Emoção Evidências
que apoiam
Evidências 
que não 
apoiam
Resposta
Adaptativa
Emoção
(Estado de 
humor agora)
Fui demitido Nunca mais 
vou conseguir 
uma boa vaga 
de emprego 
na vida
Ansiedade 
(100%)
Raiva (90%)
Tristeza 
(100%)
O mercado 
está difícil
Fui demitido 
desse 
trabalho que 
era muito 
bom
Consegui esse 
emprego bom
Essa 
experiência
valorizou meu 
currículo
Não fui 
demitido por 
ser um mal 
profissional, 
mas sim 
porque a 
empresa está 
com 
dificuldades 
financeiras
Pode não ser 
fácil e rápido, 
mas sou
capaz de 
conseguir 
uma nova 
vaga boa de 
trabalho
Ansiedade 
(70%)
Raiva (50%)
Tristeza(60%)
26/09/2017
14
Categorização das Distorções 
Cognitivas
 Catastrofização - Pensar no pior desfecho possível, sem considerar outros. 
Acreditar que irá ocorrer algo insuportável e intolerável.
 “Eu nunca mais vou conseguir uma boa vaga de emprego na vida. É o fim da 
minha carreira”
– Abstração Seletiva – (visão em túnel, filtro negativo) – uma parte negativa 
a situação é o foco da atenção enquanto todo restante positivo é ignorado. 
• “Acho que minha aula não foi boa pois vi que um aluno passou todo tempo no 
celular.”
Categorização das Distorções Cognitivas
– Adivinhação: Expectativas negativas estabelecidas como fatos. Antecipar 
problemas que talvez não venham a existir. 
• “Ela não vai querer namorar comigo”
– Pensamento dicotômico: Ver a situação como ‘tudo ou nada’. 
• “Se eu não conseguir apresentar perfeitamente e não esquecer de nada, sou um 
fracasso em apresentar trabalhos”.
– Ditadura dos deverias (Imperativos): Interpretar os eventos em termos de 
como as coisas deveriam ser. Demandas impostas a si e aos outros. 
• “Eu não deveria estar aqui agora, deveria estar estudando”
26/09/2017
15
Categorização das Distorções Cognitivas
– Personalização: Atribui a si culpa desproporcional por eventos negativos. 
• “Você passou o dia triste, não devo ter sido uma boa companhia”.
– Raciocínio Emocional: Acreditar que sentimentos são fatos. Deixar 
sentimentos guiarem a interpretação da realidade. 
• “Eu sinto que aquela mulher não é confiável”.
– Leitura mental: Presumir, sem evidências, que sabe o que os outros estão 
pensando. 
• “Ela me acha burro”
Categorização das Distorções Cognitivas
• Rotulação: colocar um rótulo global, em vez de rotular o comportamento 
específico
– “Ele é burro”.
• Desqualificação do positivo: qualidades são desvalorizadas pois conflitam 
com a visão negativa
– “Eu só consegui passar porque a prova estava fácil”
• Vitimização: considera-se injustiçado – dificuldade em se responsabilizar
– “Faço tudo por eles e eles me tratam assim”
26/09/2017
16
Categorização das Distorções Cognitivas
• E se? – série de perguntas ‘e se?’ e não satisfazer-se com a resposta
– “Sim, mas e se eu ficar nervoso?”
• Comparações injustas – utilização de padrões irrealistas
– “Eu não sabia tanto quanto o pessoal do 5º semestre”
• Foco no julgamento – avaliação negativa de si e dos outros 
– “Se eu apresentar, com certeza vão rir de mim”
• Supergeneralização: Perceber em um evento específico um padrão 
universal 
– “Todos meus amigos irão trair a minha confiança”
Categorização das Distorções Cognitivas
– Catastrofização
– Abstração Seletiva
– Adivinhação
– Pensamento Dicotômico
– Ditadura dos Deverias
– Personalização
– Raciocínio Emocional
– Leitura Mental
– Supergeneralização
– Rotulação
– Desqualificação
– Vitimização
– E se?
– Comparações injustas
– Foco no julgamento
Todos sabem 
mais do que eu
Ninguém vai 
entender nada 
do que eu 
explicar
Eu sou um 
fracasso em 
tudo que eu 
faço
26/09/2017
17
ATIVIDADE
• Correlacione as colunas:
Pensamento Automático Distorção Cognitiva
1. “Ela pensa que eu sou um fracasso”
2. “Seria o fim se eu falhasse”
3. “Ela não presta”
4. “O casamento terminou por minha 
culpa”
5. “E se eu não conseguir?”
6. “Se eu tentar jogar, vão rir de mim”
( ) Enfoque no julgamento
( ) Rotulação
( ) Leitura de mente
( ) Catastrofização
( ) E se...?
( ) Personalização
Construção de Hipóteses Alternativas
• Examinar tantas hipóteses alternativas quanto possível
• “Há explicações alternativas para a situação que está sendo examinada? 
Há outras hipóteses possíveis para o fato?”
• Exemplo: Meu chefe está sério e calado.
26/09/2017
18
Ressignificação
• Ajuda o paciente a produzir uma resposta mais racional aos eventos
– Exemplo: coração acelerado após subir uma escada
Advogado de Defesa
• Pensamento automáticos acusam de perdedor, fracassado, preguiçoso.
• Seu papel é o de advogado de defesa, que precisa:
– Contestar as evidências
– Contestar a lógica dos argumentos da acusação
– Contestar a percepção de testemunhas de acusação e valorizar a percepção de 
testemunhas de defesa
• Papel do advogado não é julgar, mas disponibilizar o maior número de 
dados sobre os fatos para o júri.
26/09/2017
19
Situação em Perspectiva
• Examinar a situação ao logo de continuum
• “Se 100 for o pior que poderia acontecer na situação, o que seria 100? E 0 
seria o quê?”
• “Daqui a um ano (um mês, 10 anos), que importância isto terá na sua 
vida?”
Máquina do Tempo
• Própria pessoa
– Recuar ou avançar no tempo
– Melhorar perspectiva em relação ao problema atual.
– Preocupações em perspectiva
• Envolvendo outras pessoas:
– O que as pessoas estarão pensando de você em uma semana, um 
mês, um ano.
26/09/2017
20
Role Play
• Pode estar associada a muitas outras técnicas
• Paciente X terapeuta
• Emocional X racional
• THS
• Cadeira vazia
Análise de Custo X Benefício
Continua a comer como antes Mudar meu hábito alimentar
Benefícios
Sair mais com amigos
Não me privar de 
pequenos prazeres
Não me preocupar com 
dieta
Custos
Ter momentos de alegria 
seguidos de tristeza
As roupas que eu gosto 
não ficam bem
Me preocupar com peso, 
controle, etc..
Ficar com baixa 
autoestima
Sentir vergonha do meu 
corpo
Benefícios
Me sentir melhor
Dormir melhor
Me sentir bonito, 
atraente
Ficar saudável, poder 
fazer exercício
Encarar o problema
Custos
Me privar das coisas que 
gosto
Jantar menos fora
Mudar a rotina
Festejar de forma 
diferente
Mudar um padrão de 
vida
26/09/2017
21
Consequências imediatas Consequências posteriores
Positivas Negativas Positivas Negativas
Perder peso
Não perder 
peso
Conclusões
Eu quero melhorar e perder o peso porque:
• Vou ser saudável 
• Não vou mais precisar dar desculpas em situações que envolvem comida
• Vou voltar a me gostar nas fotos
Plano de Ação
Objetivo: Emagrecer 
Medidas a 
serem tomadas
Data para 
começar
Possíveis 
problemas
Estratégias para 
solucionar os 
problemasProgresso
Fazer atividade 
física
Fim de semana Como vou 
caminhar na 
rua, dias de 
chuva podem 
atrapalhar
Procurar 
atividades 
físicas 
alternativas 
para fazer em 
casa 
25/09 – fiz
26/09 – pensei
em não ir, mas 
Ana foi comigo
27/09 – choveu. 
Pulei corda em 
casa
Mudar minha 
alimentação
26/09/2017
22
Reatribuição
• Culpa x responsabilidade
• Buscar explicações alternativas relacionadas a sua responsabilidade 
• Cada evento é justificado pelo acúmulo de vários fatores
– listar possíveis causas 
– “fatiar a torta” utilizando-se da listagem das causas 
– determinando a porcentagem de participação de cada razão
Reatribuição
26/09/2017
23
Teste Histórico
• Levantamento retrospectivo de pessoas e situações que poderiam 
desconfirmar as crenças.
• Exemplo: crença = FRACASSO
• situações de fracassos X situações de conquistas
Cartões de enfrentamento
• Produzidos de forma colaborativa 
• Devem estar sempre ao alcance das mãos
• 3 objetivos específicos: 
– estratégias comportamentais para enfrentar situações diVceis
– modelo de auto instrução para a moWvação 
– respostas adaptativas a um pensamento automático
26/09/2017
24
Cartões de enfrentamento
Já estou em 
tratamento 
há 5 meses 
e já 
eliminei 10 
quilos. Me 
sinto muito 
melhor 
comigo 
mesmo. 
Vale a pena 
seguir o 
plano!
A 
vontade 
de comer 
vem e 
passa. 
Aguente 
firme.
Eu gosto 
mais de 
mim do 
que dessa 
comida.
Ou me privo 
de comer o 
que quero, 
na hora que 
quero, ou 
me privo das 
vantagens 
de estar 
mais magra. 
(Beck, 2011)
Seta descendente 
• Buscar significados dos pensamentos e despotencializar os pensamentos 
negativos
– O que um pensamento significa para o paciente = crenças intermediárias
– O que um pensamento significa sobre o paciente = crenças centrais
• Forma de acesso aos medos subjacentes (pressupostos)
– O que aconteceria se fosse verdade?
– O que significa isso para você?
– Se seu pensamento for verdadeiro, por que isso incomodaria?
26/09/2017
25
O que você 
acha que acha 
que 
acontecerá?
Nunca mais vou 
conseguir uma boa 
vaga de emprego 
na vida
E o que significaria 
para você não 
conseguir um bom 
emprego?
Não teria onde 
mostrar o meu 
valor
26/09/2017
26
E se isso 
acontecer?
Vou passar 
vergonha, vou 
envergonhar 
minha família
E se isso 
acontecer, 
significa 
que... 
Vai confirmar para 
todos que sou alguém 
incompetente, que só 
consegue coisas 
medíocres.
26/09/2017
27
Porque confirma que 
eu sou um fracasso 
em tudo. Sem um 
bom trabalho, não 
tenho valor. 
E isso 
incomodaria 
por que?
Pressuposto: Se 
eu não tiver 
sempre um 
trabalho de 
destaque, não 
serei valorizada 
pelos outros.
Nunca mais vou conseguir uma boa vaga de 
emprego na vida
Não terei onde mostrar o meu valor
Vou passar vergonha, vou envergonhar minha 
família
Vai confirmar para todos que sou alguém 
incompetente, que só consegue coisas medíocres.
Sou um fracasso em tudo. Sem um bom trabalho, 
não tenho valor. 
26/09/2017
28
Pensamento: Não vou conseguir conversar com 
nenhuma guria na festa hoje
O que você acha que irá acontecer ? 
– Ninguém vai me querer
Se isso acontecer, significa que...?
– Sou um fracassado 
Se for um fracassado, isso significa que...? 
– Jamais vou conseguir namorar 
alguém e estarei sempre sozinho
Se estiver sempre sozinho, isso o incomodaria 
porque...? - Não conseguirei ser feliz. 
Preciso de alguém comigo para se feliz. 
Descoberta Guiada e Questionamento 
Socrático
• Busca respostas racionais e conclusões realistas sobre a melhor forma de agir
• Questionamentos – formulação socrática - perguntas com respostas abertas
• Entender o problema, explorar possíveis soluções e desenvolver um plano para 
lidar com as dificuldades.
– Perguntas básicas:
• Quais as evidencias reais a favor desse pensamento? Quais as evidencias contra?
• Poderia haver outra explicação ou hipótese?
• Se o pensamento for verdadeiro, o que de pior pode acontecer? Como você lidaria com 
isso? O que de melhor poderia acontecer? Qual o resultado mais provável?
• O que você deveria fazer a esse respeito?
• Qual a consequência de você acreditar nesse pensamento? O que poderia fazer para 
modificar esse pensamento?
26/09/2017
29
“Não sou uma boa mãe pois gritei com meu filho ontem”
• O que é mesmo ser uma boa mãe?
• Dessas características que você falou, quais você possui?
• Quem você considera uma boa mãe? Por que?
• O que uma boa mãe faz após ter gritado com seu filho e estar se sentindo 
mal com isso?
Knapp et al (2004)
Curtograma
Curto e faço Não curto e faço
Curto e não faço Não curto e não faço
26/09/2017
30
Curtograma
Curto e faço Não curto e faço
Comer
Escrever
Relatórios
Reuniões
Curto e não faço Não curto e não faço
Dançar
Viajar
Ir em shows
Técnicas comportamentais
26/09/2017
31
Estabelecimento de agenda
• Roteiro a ser seguido: 
– verificação do humor;
– atualizações/tópicos que o paciente deseja abordar;
– verificar a tarefa de casa;
– Abordagem dos tópicos
– resumo/ feedback;
– orientar nova tarefa de casa- se houver.
Auto monitoramento
• Monitorar, por um período, quantas vezes se engaja em um 
comportamento específico, pensamento depressiogênico ou em 
determinada emoção.
• Tema de casa – monitorar na semana
• Possibilita:
– Ver como o tempo é utilizado
– Variações de humor
– Aumento da consciência do paciente sobre as suas ações
26/09/2017
32
Planilha de Auto monitoramento
Hora Segunda Terça Quarta Quinta Sexta Sábado Domingo
13-14 Dormir Almoçar
com a Ana 
4/9
14-15 Dormir Caminhar 
2/8
15-16 Dormir 
10/ 3
Monitorar:
( ) Humor ( ) Previsão de prazer e habilidade
( ) Pensamento ( ) Prazer e habilidade obtido
( ) Comportamento
João, estou vendo que na sua planilha que você avaliou 
‘dormir’ lhe trouxe prazer 3 e que ‘almoçar com a Ana’ lhe deu 
prazer 9. Que conclusões podemos tirar disso?
Auto monitoramento
Data e hora O que consumiu? Lugar * Purga 
(V,L,D)
Contexto e 
comentário
8h 1 Pão com requeijão
Café preto sem açúcar
cozinha * Devia ter tomado só 
o café
10h40 1/2 maçã quarto Ok, me segurei
13h 3 fatias pizza, 2l refrigerante 2 
pratos de macarrão, metade 
da torta de limão, 2 barras de 
chocolate, 
1 pacote de bolacha
sala *
*
*
*
*
*
V
L
Eu não consigo parar. 
Eu me odeio. Tenho 
nojo de mim. 
Estraguei tudo
23h 1 xícara chá cozinha Eu sou um lixo
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Programação de Atividades
• Após monitorar, prescrever atividades diárias que tragam recompensas
– Exemplo: Fazer bolo
• Colocar ao lado da atividade prevista uma nota de zero a 10 para prazer e 
habilidade esperados. 
• Paciente anota as atividades que efetivamente realizou e a nota do prazer 
e habilidade de fato obtidos. 
• Tempo deve ser estrategicamente preenchido e monitorado
• Como ocupar o tempo com outras atividades? (dependência química, 
obesidade, aposentados, desemprego, etc.) 
• Tarefas de baixo custo: atividade física, ler um livro, lavar o carro/casa, 
cozinhar, levar os filhos em um parque, caminhadas, etc.
Resolução de Problemas:
– Identificar o problema
– Pensar em diversas soluções possíveis
– Examinar prós e contras de cada alternativa
– Escolher a melhor solução disponível
– Colocá-la em prática
– Avaliar a efetividade e adequação da solução escolhida.
– Se necessário, promover modificações e colocá-las em prática 
novamente
Problema: Um amiga 
marcou a comemoração 
da formaturaem uma 
churrascaria com rodízio. 
Estou com muito medo 
de perder o controle e 
todo mundo ver o 
quanto eu como. 
Problema: Tenho que 
apresentar meu TCC na 
próxima semana e 
estou com muito medo 
de não conseguir.
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Distração
• Distração – manejo da ansiedade e fissura
• Listam atividades prazerosas ou de fácil execução, anotando-as em um 
cartão de enfrentamento.
• Paciente a ler o cartão e executar a tarefa que escolheu sempre que 
perceber estados emocionais negativos ou estiver em situações de alto 
risco. 
• Atividades listadas podem ser jogos de celular, atenção a qualquer outra 
situação a sua volta e descrição detalhada desta para si mesmo, definição 
de um tema e desenvolvimento de uma conversa com alguém que esteja 
próximo ou ligar ou enviar mensagens de texto para um amigo.
Respiração Diafragmática
• Período de 2 a 3 minutos.
• Respiração lenta e profunda.
• Percepção corporal.
• Utilização do diafragma.
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Relaxamento Muscular Progressivo
• Objetivo – perceber a diferença entre tensão e relaxamento.
• Sentados, respirar profundamente por alguns instantes.
• Esticar cada grupo muscular na sequencia, mantendo a tensão por cerca 
de 5 segundos antes de soltar.
Antebraço Pescoço
Tórax Coxas
Parte superior do braço Lábios
Ombros Barriga
Panturrilha Testa
Após finalizar, respirar profundamente e reiniciar a sequencia
Feche os olhos e conte de 5 até 1 , marcando a contagem com a expiração
Por fim, reverta a contagem e abra os olhos aos chegar no 5. 
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Inundação
• Exposição prolongada e intensa ao estímulo fóbico – até que haja o 
decréscimo da ansiedade
• Pode ser imaginária
• Utilizada em fobias, TOC e TEPT
Dessensibilização Sistemática
• Criar junto com o paciente uma hierarquia de situações temidas
• Treino em técnicas de relaxamento 
• Planejamento de exposição gradual as situações temidas
• Iniciar exposição imaginária, seguida de respiração diafragmática
• Pareamento de eventos eliciadores de ansiedade com o relaxamento e 
técnicas de distração
• Permanência na situação é fundamental para a habituação. 
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Atividade
• Construir escala de hierarquia
Jogar 
alimento para 
o cachorro
Ir na casa de um 
amigo que deixa o 
cachorro solto na 
sala
Ouvir latidos 
de cachorro
Fazer carinho 
em um 
cachorro
Deixar um 
cachorro me 
cheirar
Cachorro solto 
do outro lado da 
rua
Passar pelo mesmo 
lado da rua de um 
cachorro na coleira 
passeando com seu 
dono
Passar no mesmo 
lado da rua onde 
tenha um cachorro 
latindo atrás de uma 
grade, dentro do 
pátio da casa 
Situação Medo (nível)
Ouvir latidos de cachorro 4
Passar no mesmo lado da rua onde tenha 
um cachorro latindo atrás de uma grade, 
dentro do pátio da casa 
6
Passar pelo mesmo lado da rua de um 
cachorro na coleira passeando com seu 
dono
6,8
Cachorro solto do outro lado da rua 7
Ir na casa de uma amigo que deixa o 
cachorro solto na sala
8,5
Jogar alimento para o cachorro 9
Deixar o cachorro me cheirar 9,5
Fazer carinho em um cachorro 10
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Economia de Fichas
• Condicionamento Operante - a resposta gera uma consequência e esta 
consequência afeta a sua probabilidade de ocorrer novamente
• Objetivo: modificação de comportamentos indesejáveis e aumento de 
repertório comportamental desejável.
• Público: doentes mentais crônicos, crianças, tricotilomania, dependência 
química, etc.
• Reforçadores secundários na forma de objetos – prêmio a longo prazo
• Reforços imediatos, além do reforço social, com incentivo de acúmulo de 
pontos
• Antes de iniciar:
– Realizar contratação ( também com os responsáveis pela monitoria, se 
houver)
– Especificar o comportamento que se deseja mudar
– Estabelecer os comportamentos desejáveis
– Hierarquizar os comportamentos para pontuação
– Ajustar expectativas 
– O controle deve ser diário e reforçado por reforço social
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Comportamento objetivo para semana Quantidade de pontos
Deitar para dormir, sem brigas, no horário 
combinado
7 pontos
Recolher seu prato da mesa após jantar 6 pontos
Fazer os temas de casa, sem brigas, no 
horário combinado,
5 pontos
Organizar a mochila para o dia seguinte 4 pontos
Escovar os dentes antes de dormir 2 pontos
Premiação Pontos na semana
Brincar 1h com o pai e a mãe juntos 50 pontos 
Jogar 1h de videogame 70 pontos
O almoço de sábado ser sua comida 
preferida
90 pontos
Ir no cinema 110 pontos
Ir no jogo de futebol com o pai 140 pontos
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Segunda Terça Quarta Quinta Sexta Sábado Doming
o
Deitar para 
dormir, sem 
brigas, no 
horário 
combinado
Organizar a 
mochila 
para o dia 
seguinte
Treinamento de Inoculação do 
Estresse 
• Treinar o indivíduo na vivência antecipada de uma situação estressante –
desenvolver recursos pessoais de enfrentamento na situação real
• Ressignificação de memória traumática - Domínio sobre seus medos, ensinando 
uma série de habilidades de enfrentamento a situação temida 
Etapas: 
1. Preparação : Psicoeducação sobre a origem da ansiedade e o modelo cognitivo, 
enfatizando a importância dos pensamentos sobre as emoções e 
comportamentos. 
2. Treinamento de habilidades de enfrentamento: relaxamento muscular, controle 
de respiração, dramatização e auto diálogo. Antecipação da situação e/ou 
descrição do evento estressante - elevando os graus de ansiedade. Prática das 
suas habilidades gradativamente. Utilizar a substituição de pensamento por um 
mais adaptativo. 
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Ensaio Comportamental
• Dramatizar na seção o comportamento que pretende ter fora
• Exemplo: entrevista de emprego
Exposição gradual 
– Dividir uma tarefa em diversas etapas, acompanhar o planejamento e a 
execução de cada passo (proporcional aos seus recursos e que represente 
algum desafio)
• Ex: ir o no parque com um amigo que não utiliza drogas – examinar o resultado e os PA’s 
envolvidos
– Organizadas em graus de dificuldade (exposição e treino de habilidades de 
enfrentamento)
– Aumento da auto eficácia
– Treino de habilidades
– Experimentos comportamentais
• Testar pensamentos e crenças sobre o uso de drogas
• Escolha da crença; planeja o experimento; implementação; avaliação dos resultados e 
possibilidade de modificação da crença. Exemplo: “jamais vou me divertir em uma festa sem 
álcool” ou “vou perder todos os meus amigos se parar de fumar (maconha)”
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Modelagem
• Terapeuta serve como exemplo 
• Exemplo: Auto Revelação Limitada
Exposição e Prevenção de Respostas
• Muito utilizada no TOC
• Confrontar o estímulo temido
• Exemplo: chinelos desalinhados
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Conceitualização 
Cognitiva
Referências
CABALLO, V. E. Manual de Técnicas de Terapia e Modificação do 
Comportamento. Santos, 1996.
GREENBERGER, D.; PADESKY, C. A. A mente vencendo o humor: mude como 
você se sente, mudando o modo como você pensa. Porto Alegre: Artmed, 
1999. 
KNAPP, P. Terapia Cognitivo Comportamental na Prática Psiquiátrica. Porto 
Alegre: Artmed, 2004.
LEAHY, R. L. Técnicas de terapia cognitiva: manual do terapeuta. Porto Alegre: 
Artmed, 2006.
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Obrigada!
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Michelle Deluchi
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