Baixe o app para aproveitar ainda mais
Prévia do material em texto
O que é Direito Tributário? É o conjunto de normas jurídicas que regem a relação entre o fisco e o contribuinte, decorrentes da atividade financeira do Estado no que se refere à obtenção de receitas. As normas gerais do Direito Tributário, no Brasil, são as estabelecidas pelo Código Tributário Nacional (CTN) que, em termos gerais, o direito tributário se resume em tributos que se classifica em cinco diferentes tributos: impostos, taxas, contribuições de melhoria, empréstimos compulsórios e contribuições para fiscais. Imposição Tributária: Conjunto de todos os tributos cobrados no país, e de todo o conjunto de regras jurídicas que disciplinam o exercício do poder impositivo pelos diversos órgãos aos quais a Constituição atribui competência tributária. Plano Internacional: Representa a nação em suas relações com as outras nações; Plano Interno: Tem o poder de governar todos os indivíduos que se encontrem no seu território. Classificação das competências: Competência comum: se refere às taxas e contribuições de melhoria, que podem ser instituídas e cobradas por qualquer ente político. Competência privada: refere-se aos impostos, a CF faz referência a cada um dos impostos de competência exclusiva da União, dos Estados, do Distrito Federal e dos Municípios. Apenas a União pode cobrar o Imposto de Renda, assim como somente, assim como somente os Estados e o Distrito Federal podem cobrar o IPVA e somente os Municípios podem cobrar IPTU. Competência residual: Estabelece que a União pode criar outros impostos além dos descritos no art. 153 da CF. A competência residual somente pode ser criada por lei complementar. Serão não cumulativos, como o ICMS e IPI, permitindo o abatimento dos valores pagos nas operações anteriores, e não terão fato gerador ou base de cálculo próprio de outro imposto já existente. Competência Tributária: A Constituição Federal não elabora tributos, somente delega competência para que os entes políticos o criem através de leis próprias. Logo podemos dizer que, competência tributária nada mais é que do que o poder que a União, Estados, Municípios e Distrito Federal têm de criar tributos por meio de leis, obedecendo aos limites estabelecidos pela Carta Constitucional. Todos têm, dentro de certos limites, o poder de criar determinados tributos e definir o seu alcance, obedecidos os critérios de partilha de competência estabelecidos pela Constituição Princípio da legalidade: O princípio da legalidade constitui limitação ao poder de tributar, portanto, é uma garantia concedida pela Constituição Federal ao contribuinte, de forma a protegê-lo contra os arbítrios do Estado. Este princípio é vedado à União, Estados, Distrito Federal e Municípios, exigir ou aumentar tributo sem lei que o estabeleça (exigir significa instituir, criar). Decorre do princípio da legalidade contido no art. 5º, II da Constituição, que determina que somente a lei pode obrigar alguém a fazer ou deixar de fazer algo. Logo, somente a lei pode obrigar a pagar um tributo. Trata-se de lei em sentido estrito, aquela que obedece aos critérios formais e materiais, ou seja, a que é elaborada pelo Poder competente, que segue todo o rito constitucional. Princípios constitucionais tributários: Princípios constitucionais tributários fixam diretrizes para o legislador e aplicador do direito, de maneira que as normas devem ser produzidas, interpretadas e aplicadas em sua conformidade. Princípio da anterioridade: Este princípio estabelece que os entes tributastes não podem exigir tributos no mesmo exercício financeiro em que estes foram criados ou majorados. Assim sendo, um tributo só poderá ser cobrado pelo Fisco no ano seguinte àquele em que a lei que o criou fora promulgada. Princípio da irretroatividade: O princípio da irretroatividade proíbe que os entes cobrem tributos em relação a fatos geradores ocorridos antes do início da vigência da lei que os houver instituído ou aumentado. Portanto, determina a irretroatividade da lei tributária. Em outras palavras: a lei nova que institua ou aumente tributos somente é aplicada aos fatos geradores futuros. Impostos: Incidem, por exemplo, sobre a propriedade de imóvel urbano (IPTU), a disponibilidade de renda (Imposto sobre a Renda), a propriedade de veículo automotor (IPVA), entre outros. Taxas: As taxas decorrem de atividades estatais, tais como os serviços públicos ou do exercício do poder de polícia! Exemplos: Taxa de licenciamento de veículos. Contribuições de melhoria: As contribuições de melhoria se originam da realização de obra pública que implique valorização de imóvel do contribuinte. Exemplo: Benfeitorias no entorno do imóvel residencial. IPI: O IPI é o Imposto sobre Produtos Industrializados, ele incide nos produtos industrializados, nacionais e estrangeiros. ICMS: O ICMS é de competência dos Estados e do Distrito Federal. O Imposto sobre Circulação de Mercadorias e Serviços é um tributo estadual que incide sobre produtos de diferentes tipos, desde eletrodomésticos a chicletes, e que se aplica tanto a comercialização dentro do país como em bens importados. Este imposto é cobrado de forma indireta, ou seja, seu valor é adicionado ao preço do produto comercializado ou do serviço prestado. Ao vender uma mercadoria ou realizar alguma operação em que se aplique o ICMS, é efetuado o fato gerador quando a titularidade deste bem ou serviço passa para o comprador. O imposto é não-cumulativo e qualquer pessoa é contribuinte. Empréstimos compulsórios: Têm por finalidade buscar receitas para o Estado a fim de promover o financiamento de despesas extraordinárias ou urgentes, quando o interesse nacional estiver presente. (Governo empresa dinheiro para ele mesmo). Imposto de Renda: É um tributo cobrado anualmente pelo governo federal sobre os ganhos de pessoas e de empresas. Seu valor é pago de acordo com os rendimentos declarados, de forma que os cidadãos com renda maior pagam mais impostos, enquanto aqueles com renda menor pagam menos. Como o IR é uma tributação aplicada para cidadãos e companhias, ele se divide em duas categorias: o Imposto de Renda Pessoa Física (IRPF) e o Imposto de Renda Pessoa Jurídica (IRPJ). Alíquotas: São valores utilizados para calcular qual será o valor de determinado tributo a ser pago pela empresa, como impostos, taxas e contribuições. Imposto sobre importação: É um imposto federal, ou seja, foi instituído pela União e é cobrado por ela, este imposto incide sobre a importação de mercadorias provenientes do exterior e sobre a bagagem de viajante procedente de outro país. Além da arrecadação, o II tem o objetivo de melhor controlar a balança comercial, aumentando ou diminuindo suas alíquotas. Se uma mercadoria estrangeira chega a um território nacional já com o prazo certo para retornar ao exterior, o tributo não é lançado. Imposto sobre exportação: È um tributo federal regido pelo decreto-lei nº 1.578, de 11 de outubro de 1977. Segundo a legislação, o fator gerador para o tributo é à saída do produto do território nacional. O responsável pelo pagamento do imposto é o próprio exportador e ele terá um prazo de até 15 dias a partir do registro da declaração para despacho aduaneiro. No entanto, o embarque só é autorizado após confirmação do pagamento. Atualmente, existem três tipos de produtos que estão sujeitos ao imposto de exportação: Cigarros contendo fumo e tabaco; Couros e peles; Armas e munições, bem como suas partes e acessórios. Contribuições de melhoria: As contribuições de melhoria se originam da realização de obra pública que implique valorização de imóvel do contribuinte. Exemplo: Benfeitorias no entorno do imóvel residencial!
Compartilhar