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2019622_215914_EXAME+NEUROLÓGICO-convertido (4)

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EXAME 
NEUROLÓGICO
Professora Juliana Mitre da Silva
Cariacica - 2019
OBJETIVOS DAS APRENDIZAGEM:
• ANAMNESE NEUROLÓGICA
• AVALIAÇÃO RESUMIDA DO ESTADO MENTAL
• DISTÚRBIOS DAS FUNÇÕES CEREBRAIS 
SUPERIORES
• INSPEÇÃO E AVALIAÇÃO DO NÍVEL DE 
CONSCIÊNCIA
• INPEÇÃO E AVALIAÇÃO DAS PUPILAS, DA COLUNA, 
DO EQUILÍBRIO, DA FUNÇÃO MOTORA, DA 
FUNÇÃO SENSITIVA, DA FUNÇÃO CEREBELAR 
(COORDENAÇÃO), DOS REFLEXOS SUPERFICIAIS E 
PROFUNDOS E DOS NERVOS CRANIANOS
ANAMNESE NEUROLÓGICA
• HISTÓRIA ATUAL: 
- Início e modo de instalação dos sintomas e 
evolução;
- Surtos, enxaquecas, histeria;
- Alterações do ritmo do sono;
- Perdas de consciência;
- Possíveis acidentes e traumatismos;
- Cirurgias;
- Parasitoses;
- Alergias;
- Doenças venéreas
ANAMNESE NEUROLÓGICA
• HISTÓRIA PESSOAL:
- Condições de habitação e alimentação 
(avitaminoses);
- Vícios, trabalho e condições emocionais;
• HISTÓRIA PREGRESSA:
- Investigar patologias hereditárias: esclerose 
tuberosa, degeneração muscular progressiva, coreia 
de Huntington, doença de Wilson, entre outras.
AVALIAÇÃO DO ESTADO MENTAL
•A avaliação resumida das
funções psíquicas faz parte do
exame neurológico, devendo-se
avaliar a orientação alopsíquica,
a memória e a linguagem.
A pontuação normal deve estar entre 27 e 30.
Pontuações abaixo de 23 são consideradas anormais.
DISTÚRBIOS DAS FUNÇÕES 
CEREBRAIS SUPERIORES
• DISTÚRBIO DE LINGUAGEM: é o principal dentro desse
grupo, e afeta a comunicação do indivíduo com o
mundo ao seu redor.
Exemplo: alterações relacionadas à fala tais como
DISLALIA (Lesão de palato), DISARTRIA (lesão dos nervos
cranianos VII, IX, X e XII)
• Obs1: DISLEXIA é a dificuldade em aprender a ler
• Obs 2: AFASIA é a incapacidade de expressão da 
linguagem
DISTÚRBIOS DAS FUNÇÕES 
CEREBRAIS SUPERIORES
• GNOSIAS: Significam capacidade de
reconhecimento. A sua ausência dá-se o nome de
AGNOSIAS.
Exemplos: AGNOSIA AUDITIVA (incapacidade de
reconhecimento de som), AGNOSIA DE VISÃO
(cegueira cortical ou psíquica), ESTEREOAGNOSIAS
(incapacidade de reconhecer objetos colocados na
mão, dentre outros);
• APRAXIAS: significam a incapacidade de atividade
gestual consciente (Ex: desenhar, bater palmas,
segurar a orelha, etc.)
AVALIAÇÃO DO NÍVEL DE 
CONSCIÊNCIA
• O fenômeno da consciência é dividido em dois
componentes: o despertar e o conteúdo de
consciência.
DESPERTAR: Capacidade de abrir os olhos e de
despertar, indica estado de alerta ou de vigília da
pessoa examinada.
CONTEÚDO DE CONSCIÊNCIA: Abrange o conjunto
integrado e dinâmico de funções metais que permite
o indivíduo estar ciente de si, perceber e interagir
com o meio ambiente.
AVALIAÇÃO DO NÍVEL DE 
CONSCIÊNCIA
• O despertar e o conteúdo de consciência são 
avaliados por meio das respostas de perceptividade, 
e reatividade respectivamente.
PERCEPTIVIDADE: Relacionada à função cortical. A
avaliação é feita por meio das respostas que envolvem
mecanismos de aprendizagem (tais como gestos e
palavras)
REATIVIDADE: A avaliação de reatividade é realizada
quando há perda de consciência. A reatividade pode
ser: inespecífica, à dor ou vegetativa.
AVALIAÇÃO DO NÍVEL DE 
CONSCIÊNCIA
• Estímulos auditivos/verbais e táteis
• Obs1: Na ausência de estímulos auditivos e verbais,
aplica-se o estímulo tátil
• Obs2: O estímulo doloroso deve ser o último a ser
aplicado
• Obs3: O estímulo doloroso inicia-se pela compressão
do leito ungueal, supraorbital e trapézio
• Obs3: A aplicação do estímulo doloroso por meio da
compressão do esterno não é consenso na literatura.
RESPOSTAS MOTORAS
• As respostas motoras podem ser consideradas
apropriadas, inapropriadas ou ausentes;
• Respostas inapropriadas: DECORTICAÇÃO E
DECEREBRAÇÃO;
https://www.youtube.com/watch?v=gnifEzlJrTQ
https://www.youtube.com/watch?v=5LAxVwTDlS4
• Obs: Arreflexia
AVALIAÇÃO DO NÍVEL DE 
CONSCIÊNCIA
AVALIAÇÃO DO NÍVEL DE 
CONSCIÊNCIA
• A pontuação na ECG varia de 3 a 15, sendo que os
escores mais elevados indicam melhores condições;
• A pontuação 15 indica que o córtex e o tronco
cerebral estão preservados;
• A pontuação que indica o coma é < ou = 8;
• A pontuação 3 indica um paciente aperceptivo ou
arreativo, está relacionado à distúrbios do tronco
cerebral, sendo sugestivo de morte encefálica;
• Na ECG a redução de até dois pontos significa que a
condição do paciente está se deteriorando, e a
redução de três ou mais pontos indica deterioração
grave.
AVALIAÇÃO DO NÍVEL DE 
CONSCIÊNCIA
• Com a aplicação da ECG, é possível avaliar o nível de
consciência por meio da obtenção de respostas
relacionadas tanto à perceptividade quanto à
reatividade do paciente.
• A avaliação do paciente com alteração do nível de
consciência deve ser seguida da avaliação das
pupilas, dos movimentos oculares extrínsecos, do
padrão respiratório e do padrão das respostas
motoras
• Obs: Relembrar as alterações da pupila.
INSPEÇÃO
• Deve ser realizada na posição em pé, sentado ou no 
leito.
• Pode ser observado na inspeção:
- Hemiplegias e paraplegias
- Sinal da mão caída ou em gota, mão semiesca ou pé 
equino
Lesão do nervo radial
INSPEÇÃO
Lesão do nervo 
mediano
Lesão do nervo
fibular
INSPEÇÃO
Caracterizada pela 
hiperextensão da 
cabeça, pela flexão das 
pernas sobre as coxas e 
pelo encurvamento do 
tronco com 
concavidade para a 
frente
Típica de irritação meníngea
POSIÇÃO EM GATILHO
INSPEÇÃO
Derivado das palavras
opisthen (para trás) e
tonus (tensão), constitui
atitudes decorrentes da
contratura da musculatura
lombar, observadas nos
casos de tétano e
meningite.
Derivado de emprosthen
(para diante) e tonus
(tensão), é o contrário do
opistótono, ou seja, o
corpo do paciente forma
uma concavidade voltada
para diante. Pode ser
observada no tétano e
doenças cerebelares.
INSPEÇÃO
INSPEÇÃO
• Avaliar também expressão facial
- Face inexpressiva ou congelada (característica do
parkinson)
- Face inexpressiva com choro ou riso imotivados
(característica das paralisias pseudobulbares)
• Avaliar a pele
- “Manchas café com leite” (comum em indivíduos
com neurofibromatose)
INSPEÇÃO
• Tremores: podem ser decorrentes de alterações do
sistema nervoso autonômo, exemplos:
- Tremor parkinsoniano: é lento e regular,
desaparece com o movimento e volta após um
período de latência.
- Tremor intencional ou cerebelar, de movimento
e/ou atitude: inicia ao desencadear um movimento
ou pensar em fazê-lo. Em geral, acomete todo um
membro e não somente os dedos ou a mão.
- Mioclonia: é uma contração brusca e involuntária de
um ou mais músculos, sem deslocamento do
segmento.
AVALIAÇÃO DA COLUNA 
CERVICAL E LOMBOSACRA
• Rigidez de nuca: indica comprometimento
meningorradicular. A prova é positiva quando há
resistência à flexão passiva da cabeça e até retração,
por hipertonia dos músculos cervicais posteriores
AVALIAÇÃO DA COLUNA 
CERVICAL E LOMBOSACRA
• Sinal de Kerning: é pesquisado colocando-se o
paciente em decúbito dorsal, flexionando a coxa
sobre a bacia, em ângulo reto, e, depois, realizando
extensão da perna sobre a coxa, observando-se
resistência, limitação e dor com a manobra. É
positiva quando o paciente referir dor ao longo do
trajeto do nervo isquiático e tentar impedir o
movimento.
AVALIAÇÃO DA COLUNA 
CERVICAL E LOMBOSACRA
• Sinal da nuca de Brudzinski: é evidenciado quando
a flexão da nuca determina flexão involuntária das
pernas e das coxas e expressão fisionômica de dor.
http://www.youtube.com/watch?v=Zwmmqeg1HCI
NERVOS RAQUIDIANOS
• Quatro nervos devem ser examinados em seu
trajeto periférico pelo método palpatório: cubital,radial, fibular e auricular, pois algumas patologias
(neurite intersticial, hanseníase) acometem esses
nervos, espessando-os
TESTE DO EQUILÍBRIO
• Estático: Deve-se solicitar ao paciente que fique de
pé, com os pés unidos e as mãos juntas à coxa, olhos
abertos e, depois, fechados.
- Sinal de Romberg positivo: quando, ao fechar os
olhos, o paciente oscila e cai sem direção;
Lesão cerebelar: o paciente oscila e cai para o lado da
lesão;
Lesão do sistema vestibular: ocorre queda para o lado
da lesão após um período de laten̂cia;
Lesão Vertebrobasilar: comum em pacientes idosos
manifesta-se como queda para trás.
TESTE DO EQUILÍBRIO
• OBS1: ASTASIA – Impossibilidade de se manter de pé.
• OBS2: ABASIA – impossibilidade de andar.
• DINÂMICO: Solicitar ao paciente que caminhe
normalmente e, depois, pé ante pé. A princípio, em
marcha normal; depois, nas pontas dos pés; e, enfim,
nos calcanhares, andar rapidamente, voltar
rapidamente, ir para a frente e para trás. Esta última
manobra deve ser usada em caso de suspeita de lesão
vestibular, para a verificação da formação da “estrela de
Babinski”, ou marcha em estrela. Quando o paciente
caminha de frente e de costas com os olhos fechados,
descreve uma figura semelhante a uma estrela.
TIPOS MAIS REPRESENTATIVOS DE 
ABASIAS / TESTES MOTORES
• http://www.youtube.com/watch?v=37G_SwTxOJk
AVALIAÇÃO MOTORA
• O exame do sistema motor inclui a avaliação do
tônus e da forca̧ muscular.
• TÔNUS MUSCULAR: O tônus pode ser considerado
como o estado de tensão a que estão submetidos os
músculos tanto em repouso quanto em movimento.
As alterações no tônus incluem flacidez, rigidez e
espasticidade.
OBS1: Hipotonia: observam-se achatamento das massas
musculares, consistência muscular diminuída, com passividade e
extensibilidade aumentadas.
OBS2: Hipertonia: consistência muscular está aumentada, a
passividade diminuída e a extensibilidade aumentada.
OBS3: Hipotonia e Hipertonia devem ser graduadas em leve,
moderada ou acentuada.
AVALIAÇÃO MOTORA
• FORÇA MUSCULAR: A avaliação da função motora
mede a forca̧ dos membros superiores e inferiores,
com a finalidade de verificar a dependência ou
independência do paciente para realizar atividades
diárias. Durante a avaliação, um membro é sempre
comparado com o seu par contralateral. O
comprometimento da força é denominado de
fraqueza ou paresia.
• OBS1: Paralisia ou plegia: ausência de força
• OBS2: Hemiparesia x hemiplegia
• OBS3: Paraplegia x Tetraplegia
AVALIAÇÃO DA FUNÇÃO 
SENSITIVA
• As sensações somáticas são classificadas em três
tipos fisiológicos:
- (1) sensações mecanorreceptivas que incluem as
sensações de tato e posição do corpo,
- (2) sensações termorrecepitivas que detectam frio e
calor e a
- (3) sensação a dor ativada por qualquer fator que
lesione o corpo.
O exame da sensibilidade superficial inclui o tato, a
dor e a temperatura.
AVALIAÇÃO DA FUNÇÃO 
SENSITIVA
• OBS1: ANALGESIA: ausência de sensação de dor;
• OBS2: ANESTESIA: ausência de sensibilidade, sendo
utilizada com mais frequência para a perda da
sensibilidade tátil;
• OBS3: PARESTESIA: sensação de formigamento ou
adormecimento referida pelo paciente.
AVALIAÇÃO DOS REFLEXOS 
SUPERFICIAIS
• REFLEXO CUTÂNEO-PLANTAR:
• REFLEXO CUTÂNEO-ABDOMINAL:
AVALIAÇÃO DOS REFLEXOS 
PROFUNDOS
• AXIAIS DA FACE
- Glabelar
http://www.youtube.com/watch?v=tPdfGGBqeSU
- Orbicular dos lábios
- Mandibular ou massetérico
https://www.youtube.com/watch?v=6IzwBuDCFmc
• MEMBROS SUPERIORES E INFERIORES
http://www.youtube.com/watch?v=ncRv3M2eO6A
AVALIAÇÃO DOS PARES 
CRANIANOS
• I PAR – NERVO OLFATÓRIO (SENSITIVO)
Responsável pelo sentido da olfacã̧o. Origina-se de
células situadas na mucosa nasal. Durante o exame
físico, devem-se observar possíveis obstruções das
vias nasais, como, por exemplo: desvio de septo,
fratura e presenca̧ de secreção.
Com os olhos fechados, o paciente deve identificar
odores familiares (café, cravo-da-Índia, limão,
sabonete). Cada narina deve ser testada
separadamente.
Hiposmia é a redução da olfação e;
Anosmia é a ausência da olfação.
AVALIAÇÃO DOS PARES 
CRANIANOS
• II PAR – NERVO ÓPTICO (SENSITIVO)
Responsável pela visão.
Campo visual nasal
Campo visual 
temporal
AVALIAÇÃO DOS PARES 
CRANIANOS
Para avaliar o campo visual, o paciente deve cobrir um
dos olhos, fixando seu olhar no nariz do examinador.
Este, por sua vez, move o seu dedo na frente do
paciente, do campo temporal ao campo nasal. O
paciente deverá informar quando estiver visualizando
o dedo do examinador.
Hemianopsia = hemicegueira
Amaurose = perda total de visão e pode ser unilateral
ou bilateral
AVALIAÇÃO DOS PARES 
CRANIANOS
AVALIAÇÃO DOS PARES 
CRANIANOS
• III, IV E VI NERVOS CRANIANOS – OCULOMOTOR, 
TROCLEAR E ABDUCENTE. (Motores)
São responsáveis pelos movimentos dos olhos.
Para avaliar pede-se ao paciente para seguir o dedo do
examinador em movimento, para o lado, para cima e para
baixo. Dessa forma, examinam-se os movimentos do globo
ocular, os movimentos conjugados (movimentos
simultâneos de ambos os olhos) e a presenca̧ de nistagmo
(tremor do globo ocular), testam-se os reflexos pupilares .
Para testar o reflexo córneo-palpebral, deve-se encostar
delicadamente uma gaze na superfície temporal de cada
córnea, enquanto o paciente olha para cima. A resposta
esperada é o piscar de olhos e o lacrimejamento.
AVALIAÇÃO DOS PARES 
CRANIANOS
• V PAR – TRIGÊMIO (Nervo misto: motor e sensitivo)
Para verificar a sensibilidade, o examinador deve
instruir o paciente a fechar os olhos. Com uma gaze,
toca a fronte do indivíduo, seu queixo e a face lateral
do rosto, comparando sempre as duas metades do
rosto. O paciente deve descrever que tipo de toque
lhe está sendo feito.
Para a realização do teste da função motora do nervo
trigêmeo, o examinador deve pedir ao paciente para
que abra a boca amplamente e, usando as mãos, deve
tentar fechá-la.
AVALIAÇÃO DOS PARES 
CRANIANOS
• VII PAR – NERVO FACIAL (Motor e sensitivo)
O examinador avalia a simetria dos movimentos
faciais enquanto o paciente sorri, assobia, franze as
sobrancelhas e cerra as pálpebras.
Testa-se, ainda, a diferenciação entre doce e salgado,
examinando, dessa forma, a sensibilidade gustativa da
língua.
As lesões do nervo facial são caracterizadas por
hemiparesia facial, desvio da comissura dos lábios
para o lado contralateral e o não fechamento da
pálpebra.
AVALIAÇÃO DOS PARES 
CRANIANOS
• VIII PAR – NERVO VESTIBULOCLOCLEAR (Sensitivo e
Motor)
O nervo vestibulococlear tem duas porções distintas:
a porção vestibular e a porção coclear. A primeira é
responsável pela percepção consciente da posição da
cabeça, do movimento e do equilíbrio. A segunda tem
como função a sensibilidade auditiva.
No exame da acuidade auditiva, deve-se cobrir um
dos condutos auditivos e testar a audição por meio do
som de um relógio, um sussurro ou estalar dos dedos.
O paciente deve estar apto a ouvir o som e a fazer a
sua diferenciação.
AVALIAÇÃO DOS PARES 
CRANIANOS
Na avaliação de equilíbrio : instruir o paciente para
que fique de olhos fechados e em pé, com as pernas
aproximadas, posicionando os braços e as mãos
paralelamente ao corpo. A posição é mantida por 10
segundos, sem perder o equilíbrio.
AVALIAÇÃO DOS PARES 
CRANIANOS
Logo em seguida, o paciente é orientado a assumir a
posição normal para andar, unindo o calcanhar de um
pé com o dedo do outro, e dar 10 passos.
AVALIAÇÃO DOS PARES 
CRANIANOS
• IX PAR – GLOSSOFARÍNGEO (Sensitivo e motor)
O paciente deve ser instruído para que abra a boca e
diga “ah”. Observa-se a elevação e a contração do
palato molee da úvula. Avalia-se o reflexo de
deglutição, percebendo sinais de disfagia.
Recomenda-se anotar alguma dificuldade de fonação
e articulação de palavras. Também é importante
avaliar a capacidade do paciente de discriminar entre
o gosto doce e o salgado no terço posterior da língua.
AVALIAÇÃO DOS PARES 
CRANIANOS
• X PAR – NERVO VAGO (Motor, sensitivo, sensorial e 
vegetativo)
O examinador deve tocar a parte posterior da língua com
um abaixador, ou estimular a faringe posterior para
desencadear o reflexo de vômito. Deve também observar
a presença de rouquidão e a simetria da úvula e do palato
mole.
• XI PAR – NERVO ACESSÓRIO
Este nervo possui fibras motoras que vão para os músculos
esternocleidomastóideo e trapézio. O examinador deve
avaliar a capacidade do paciente de encolher os ombros e
de fazer rotação com a cabeca̧ contra uma resistência
imposta.
AVALIAÇÃO DOS PARES 
CRANIANOS
• XII PAR DE NERVOS – HIPOGLOSSO
A forca̧ da língua é testada pedindo-se ao paciente
para que empurre sua ponta contra a bochecha, para
ambos os lados, contra resistência do dedo do
examinador. Deve-se observar a presença de desvio,
atrofia ou tremores na protusão da língua. Os
distúrbios e as manifestações mais frequentes são
movimentos anormais da língua, paralisia e debilidade
dos músculos da língua, bem como dificuldade para
falar, mastigar e deglutir.
REFERÊNCIAS
Barros, Alba Lucia Bottura Leite de. Anamnese e
Exame Físico. 3. ed. Artmed, 2016. Capítulo 7.
OBRIGADA

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