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Preparações estéreis Natália Cristina Preparações injetáveis Preparações oftálmicas Solução de irrigação Isentos de contaminantes biológicos/físicos e químicos Alto grau de pureza SALA LIMPA "Sala limpa" ou em inglês "Clean rooms" é tecnicamente utilizado para ambientes controlados, utilizados para testes ou manufatura de produtos onde a contaminação por partículas presentes no ar interfere no resultado. São salas, áreas ou ambientes ilhados, completamente isolados das demais instalações, dentro de um sistema que é regulado por padrões de tipos de atividades regulador de atividades e técnicas interativas reunidas para formar um todo organizado".Uma sala limpa controla o número de partículas existentes no ambiente. SALA LIMPA AMBIENTE CONTROLADO CONTAMINAÇÃO FÍSICA; QUÍMICA; BIOLÓGICA. Utilização da Sala limpa Preparações estéreis; Bloco cirúgico; Farmácia hospitalar (preparações oncológico, fracionamento de injetáveis); Preparações de elementos de microeletrônico; Preparações de medicamentos e cosméticos (o que muda entre estéreis e medicamentos em geral é a classificação). Parâmetros 1- Nível de limpeza (classe 100 estéreis) (acima de classe 100 não estéreis) 2- Regime e direção do fluxo do ar Unidirecional: vertical- horizontal classe 100 Não unidirecional 3 Parâmetros ambientais críticos 4 Fluxo de entrada e saída de pessoas e materiais 5 Lay-out e disposição de máquinas 6 Manutenção Formas de contaminação Dispersão; Contaminação cruzada; Os movimentos são importantes devido ao fluxo de ar. O operador deve andar devagar e fazer movimentos leves. Regras Os agentes de limpeza devem ser filtrados; Limpar sempre o material de limpeza; Nunca acrescentar sujeira a sala limpa; Usar material de aço inox e não plástico. Formas farmacêuticas injetáveis Preparações estéreis, livres de pirogênios e destinadas à administração parenteral. Rápida ação do medicamento; Adesão ao tratamento; Paciente inconsciente ou impossibilitado de aceitar medicamento; Quando o medicamento não é eficaz dentro de outras vias. Formas farmacêuticas injetáveis Vias: Intra- articular (articulações); Intra-sinovial (líquido nas articulações); Intra-arterial; Intra-cardíaca; Intravenosa; Intramuscular; Intradérmica; Subcutânea; Intraraquidiana (região do encéfalo); Peridural. Formas farmacêuticas injetáveis Soluções aquosas/oleosa; Suspensão aquosa/oleosa Frasco contendo pó seco para ressuspensão e ampola com água estéril para injeção. Esterilização do pó pode ser feita por radiação ionizante. Pó insóluvel ~5% (quantidade maior desconfortável)/ Deve-se preocupar com formação de cristais. Exemplo: Penicilina V + Procaína Formas farmacêuticas injetáveis Pó- liofilizado Liofilizar o produto para retirar água e evitar hidrólise do principio ativo. Liofilização: O produto passa por um congelamento, tira a água por sublimação- pressão. (alto custo/ gasto energético). É importante conhecer a zona de eutexia, pois é o limite de aquecimento. Exemplo: Pantoprazol Formas farmacêuticas injetáveis Emulsões O/A Melhor do tipo O/A para injetáveis. Verificar tamanho dos glóbulos da emulsão (deve-se ter cuidado com embolia). O limite de uma partícula/glóbulo varia de acordo com o tamanho da hemácia- 7 Exemplo: Propofol Embalagens Quando está desenvolvendo um produto, deve se considerar a embalagem como uma parte integrante do produto, já que está entra em contato direto com o produto. Recipientes para Injetáveis Plásticos: Estabilidade, resistência mecânica, antioxidante; Transparente; Resistência térmica (polipropileno, dolutileno, pvc); Impermeabilidade ao vapor (função da espessura da parede e da temperatura- 2,5%, 1 ano, 37ºC) Impermeável aos microorganismos; Inertes Recipientes para Injetáveis Vidros Não libere partículas; Boa resistência hidrolítica (menos solúvel possível); Facilidade de fusão (fechamento da ampola); Resistência ao choque; Resistência a variação térmica (passa por esterilização por calor); Recipientes para Injetáveis Borracha Usado para fechamento de frascos; Obs: Silicone é mais caro e poroso do que a borracha de origem natural- látex Requisitos: Elasticidade: aderência entre a rolha e colo do recipiente; Retráteis: perfuração da agulha; Dureza: produção de fragmentos, pressão da agulha; Porosidade: não permite transferência de vapores e gases. Observações: Borracha deve ser menos plástica e mais elástica; No processo de vulcanização é imprescindível a presença do enxofre; Esterilização da borracha pode ser feita por óxido de etileno, sendo que o plástico também pode ser esterilizado dessa forma. Métodos de esterilização Precisa-se analisar produto e embalagem Produto + Embalagem Possibilidade de esterilização térmica Esterilização térmica Segurança do paciente Variáveis: Calor úmido: temperatura x tempo x vapor Deve-se considerar o tempo de latência Luz ultra violeta- 260 a 285 nm para esterilização Injetáveis Esterilidade pH fisiológico = 7,4 Apirogênica Óleo isento de acidez Termoresistente Isotonicidade ISOTÔNICA é uma solução com a mesma concentração da solução comparada. Hipotônica é uma solução menos concentrada (com menos soluto) em relação a outra. Hipertônica é a solução mais concentrada (com mais soluto) dentro de uma comparação. Interessante Álcool benzílico (usado como conservante de preparações injetáveis) não pode ser aquecido, senão libera uma substância tóxica chamada acroleína Para prolongar a ação dos medicamentos usa-se solvente oleoso Óleo de amendoim, gergelim, algodão Exemplo de fármacos solúveis em óleo: anticoncepcionais Interessante Propilenoglicol é mais fluido que a glicerina, sendo mais viável, devido a facilidade de aplicação, e mais conforto ao paciente. É mais resistente ao calor do que a glicerina. Benzoato de benzila muito usado como co-solvente. Glicerol não muito utilizado como solvente, pois não é isento totalmente de ação farmacológica. Preparações nasais Administração nasal Difusão passiva (atravessa membrana biológica) Coeficiente partição O/A Canais aquosos intercelulares: entre células o fármaco atravessa. Característica altamente hidrofílico. Obs: o muco funciona como uma barreira de absorção para o fármaco. Metabolismo nasal: presença de enzimas- monooxigenases P450. Preparações nasais Produção – verificar fatores Físico- químicos Tamanho e massa molecular (interferência na via de absorção). Efeito do pH e coeficiente de dissolução. Solubilidade do fármaco e velocidade de dissolução. Biológicos;
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