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PORTFÓLIOPORTFÓLIO DEDE FARMACOTÉCNICAFARMACOTÉCNICA Farmácia - UFPI Nathália Leite Carvalho - 20189003366 Professores: Dr. André Luís Menezes Carvalho e Dra. Hercília Maria Lins Rolim SUMÁRIOSUMÁRIO 1. INTRODUÇÃO ………………………………………………………………………… 03 2.OBJETIVOS ……………………………………………………………………………... 04 3. CÁLCULOS …………………………………………………………………………….. 05 4. EXCIPIENTES E PRÉ-FORMULAÇÕES ………………………………………..09 5. CÁPSULAS ……………………………………………………………………………...10 6. PÓS E GRÂNULOS …………………………………………………………………..12 7. COMPRIMIDOS ……………………………………………………………………….15 8. EMULSÕES ……………………………………………………………………………..18 9. SUSPENSÕES ………………………………………………………………………….23 10. FORMAS FARMACÊUTICAS LÍQUIDAS …………………………………...27 11. PREPARAÇÕES OFTÁLMICAS, NASAIS E OTOLÓGICAS …………..30 12. SUPOSITÓRIOS ……………………………………………………………………..35 13. NANOTECNOLOGIA …………………..................................................38 14. SISTEMAS TRANSDÉRMICOS …………………………………………………40 15. BOAS PRÁTICAS DE MANIPULAÇÃO ………………………………………43 16. PRÁTICAS.........................................................................................44 17. CONCLUSÃO ……………………………………………………….....................49 REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS.………………………………………………..........50 INTRODUCÃOINTRODUCÃO11.. A Farmacotécnica é uma ciência de aplicação. Responsável pelo desenvolvimento e produção de preparações farmacêuticas (medicamentos). Envolve a seleção da forma farmacêutica ideal através do estudo dos processos de fabricação, da posologia, conservação e eficácia. 03 2. 2. OBJETIVOSOBJETIVOS Evidenciar a capacidade reflexiva, crítica e criativa do aluno sobre as aprendizagens significativas da disciplina de Farmacotécnica para a formação profissional. 04 3. CALCÚLOS3. CALCÚLOS 05 LISTA DE EXERCÍCIOS DE CÁLCULOS APLICADOS À FARMÁCIA MAGISTRAL 1°) Pretende-se preparar 150g de um creme de ácido retinóico a 0,075%, usando-se BHT como antioxidante diluído a 1% p/p. Sabendo-se que a concentração de BHT necessária para ter ação antioxidante é de 50mg/g de ácido retinóico, pergunta-se quanto deve ser pesado de BHT para se obter proteção antioxidante necessária? 2°) Foram utilizados 8ml de PCA-NA para preparação de 200ml de um hidratante, sabendo-se que o ativo estava diluído e foi prescrito a 2%, qual é o valor em percentual da diluição? 06 3°) A sinvastatina 20mg é manipulada na cápsula de n°3 que tem capacidade média de 150mg. Qual a quantidade de excipiente e de sinvastatina necessário para manipular 180 cápsula? 4°) Qual a diferença entre fator de correção e fator de equivalência? 5°) Calcule a quantidade necessária de cada um dos ativos para formular o medicamento abaixo: Carbonato de cálcio 500mg + Vitamina D 400UI................................................360cápsulas Obs.: a vitamina D tem potência de 40.000 UI/g e está diluída na farmácia de 1/100 07 6°) Sabendo-se que o peso de um picnômetro vazio com capacidade para 25ml é de 25,780g e que a densidade da água é 1mg/ml, qual a densidade do Clorexidina, sabendo que o peso do picnômetro totalmente cheio com o mesmo é de 58,580g? 7°) Para a preparação de 5ml de uma solução 2,5% de ácido glicólico, qual deve ser a quantidade utilizada deste ácido? 8°) O omeprazol apresenta-se na forma de pellets e, por esta maneira, no certificado de análise encontramos o valor de doseamento de 8,5%. Qual deve ser o fator para este princípio ativo? 9°) Foi prescrito para um paciente uma formulação de ácido salicílico 30% em vaselina. No laboratório dispomos de vaselina salicilada 70%. Quanto devo utilizar desta base pronta para preparar 60g da formulação solicitada? 08 10°) Para aviar uma receita de estrógenos conjugados 0,625mg/aplicação........100gramas de creme vaginal sabendo que o aplicador de creme vaginal comporta 6 gramas e que o estrógenos conjugados tem fator 11,17, qual deve ser a quantidade deste princípio ativo a ser pesada para o preparo desta formulação? 11°) Na determinação da densidade aparente de sólidos usa-se uma proveta simples. Pesou-se 1g de uma determinada substância e transferiu-se para a proveta, verificando que ocupou o volume de 1,2ml. Qual a densidade desta substância em g/mL? 12°) O cromoglicato de sódio costuma ser receitado para uso em soluções nasais. Numa receita, o médico colocou que o paciente deveria utilizar 2 gotas em cada narina 4x ao dia por 30 dias. Sabendo-se que 1 ml tem aproximadamente 20 gotas, qual a quantidade de solução que deverá ser preparada que o paciente leve a quantidade suficiente para o seu tratamento? 4. EXCIPIENTES E4. EXCIPIENTES E PRÉ-FORMULAÇÕESPRÉ-FORMULAÇÕES 09 5. CÁPSULAS5. CÁPSULAS 10 Cápsulas são formas farmacêuticas sólidas em que o fármaco está encerrado em um invólucro solúvel mole ou duro. Esses invólucros são em geral constituídos de gelatina; entretanto, eles também podem ser obtidos a partir do amido ou de outras substâncias. Mascaramento de odor e sabor; Fácil liberação do princípio ativo; Possibilidade de revestimento; Boa estabilidade: proteção contra a luz, a e umidade; Ótima precisão e dosagem; Fácil administração e boa aceitação pelos pacientes; Rapidez na execução; VANTAGENS DESVANTAGENS Não é fracionável; Aderem com certa facilidade à parede do esôfago; Dificuldade de uso em crianças e idosos; Incompatibilidade com substâncias higroscópicas; Cápsulas duras; Cápsulas moles; Cápsulas gastro-resistentes (de liberação entérica); Cápsulas de liberação modificada (liberação prolongada). 11 CLASSIFICAÇÃO: TAMANHO DAS CÁPSULAS: 6. PÓS6. PÓS 12 6. GRÂNULOS6. GRÂNULOS São aglomerados de partículas menores. Tamanho de 0,2 a 4 mm. Podem ser usados com FF final ou misturados a excipientes para preparação de comprimidos ou cápsulas; Prevenir segregação dos constituintes de uma mistura de pós; Melhorar propriedades de fluxo de uma mistura; Melhorar características de compactação da mistura; Granulação por Fusão; Granulação por via seca; Granulação por via úmida; 13 RAZÕES PARA GRANULAÇÃO MÉTODOSCARACTERÍSTICAS Preparações extemporâneas 14 VANTAGENS Melhor estabilidade Melhor fluidez e compressibilidade Possibilidade de revestimento Reduz risco associado à produção de poeira tóxica Ocupam menos espaço 7. COMPRIMIDOS7. COMPRIMIDOS FORMA FARMACÊUTICA MAIS UTILIZADA POR VIA ORAL FORMAS FARMACÊUTICAS SÓLIDAS OBTIDAS: Pela compressão de pós ou grânulos utilizando matriz e punções; Pela moldagem forçando o material umedecido no molde; VARIAÇÃO: Tamanho, forma, espessura, coloração, dureza, desintegração e libreação (imediata, retardada, repitida e sustentada). 15 Maior precisão de dosagem e menor variabilidade de conteúdo; Fácil manuseio, administração e transporte; Maior estabilidade física e microbiológica; Menor custo; Não é uma forma farmacêutica emergencial. Impossibilidade de adaptação de posologia individual; Facilita em grandes proporções a automedicação; Impossibilidade de produção em baixa escala. 16 VANTAGENS DESVANTAGENS ADJUVANTES OU EXCIPIENTES 17 Melhorar certas características, como a forma, tamanho, escoamento do pó, a desagregação, dissolução, aceitabilidade pelo paciente. DILUENTES Lactose Sacarose Cloreto de sódio Manitol Amido Celulose microcristalina ABSORVENTES AGLUTINANTES ABSORVENTES LUBRIFICANTES Amido Lactose Lactose Glucose Manitol Sacarose Goma arábica Goma de amido Goma agraganta PVP Lactose Glicose Cloreto de sódio Carbonato Bicarbonato Misturas efervescentes Amido Talco Estearato de magnésio Amido CLASSIFICAÇÃO: 8. EMULSÕES8. EMULSÕES 18 Sistema heterogêneo constituído de dois líquidos imiscíveis entre si, em que um deles está finamente dividido na forma de gotículas no outro e estabilizado por um agente emulsificante. COMPONENTES: Fase Interfacial ( Formada por um ou mais agente emulsionante, que envolve cada partícula dispersa. Aumento da estabilidade química em solução; Solubilizar o fármaco na fase interna ou externa; Mascarar o sabor e o odor desagradável de certosfármacos através de sua solubilização na fase interna; Melhorar biodisponibilidade; Baixa estabilidade física ou físico-química; Menor uniformidade. 19 VANTAGENS DESVANTAGENS 20 ADJUVANTES Fase Oleosa Fase Aquosa Antioxidantes Conservantes Umectantes Emolientes Estabilizantes secundários Antioxidantes Quelantes Conservantes Estabilizantes secundários Reduzir a tensão interfacial Uma monocamada de emulsificante rodeia a fase interna da emulsão. Um filme de emulsificante impede o contato e a coalescência das emulsões. 21 TEORIAS DA EMULSIFICAÇÃO TEORIA DA TENSÃO SUPERFICIAL TEORIA DA CUNHA ORIENTADA TEORIA DO FILME INTERFACIAL 22 INSTABILIDADES COALESCÊNCIA E SEPARAÇÃO DAS FASES FLOCULAÇÃO FASE INTERNA – fármaco insolúvel ou pouco solúvel finamente dividido; 9. SUSPENSÕES9. SUSPENSÕES 23 É a forma farmacêutica líquida que contém partículas sólidas dispersas em um veículo líquido, no qual as partículas não são solúveis. FASE EXTERNA – veículo líquido contendo adjuvantes dissolvidos;CLASSIFICAÇÃO: Orais Tópicas Parenterais Ideal para veicular P.A insolúveis/instáveis na forma líquida; Ideal para pacientes que não conseguem deglutir comprimidos e/ou cápsulas; Realça menos o odor e sabor de certos fármacos; Aumento de estabilidade química quando comparadas às soluções. Por estar dispersa e não solubilizada, o fármaco está mais protegido da rápida degradação ocasionada pela presença da água; Baixa estabilidade física; Menor uniformidade da dose; Menor velocidade de absorção, se comparada às soluções; É termodinamicamente instável, isto é, as partículas dispersas em razão de sua grande área de superfície possuem grande energia livre, e por isso tendem a agrupar-se de modo a formar flocos, dificultando a absorção. 24 VANTAGENS DESVANTAGENS Sedimentação lenta 25 Melhor estabilidade Fácil redispersão Escoamento adequado Tamanho das partículas adequado FATORES DESEJÁVEIS NO DESENVOLVIMENTO DE UMA SUSPENSÃO FARMACÊUTICA Densidade da fase dispersa 26 Consistência do veículo Agentes molhantes Sedimentação Molhabilidade das partículas suspensas ESTABILIDADE DAS SUSPENSÕES Adição de agentes suspensores Redispersibilidade 1O. FORMAS1O. FORMAS FARMACÊUTICASFARMACÊUTICAS LÍQUIDASLÍQUIDAS Solução é uma forma farmacêutica cuja dispersão é homogênea, com duas ou mais espécies de substâncias 27 Tipos Xaropes; Edulitos e Melitos; Elixires; Linctus; Gotas orais; Soluções Orais; Preparados de solução oral; Alta estabilidade; Alta biodisponibilidade; Facilidade de deglutição; Alta homogeneidade; Dificuldade de transporte; Baixa estabilidade química; A solubilização realça o sabor dos fármacos; Baixa uniformidade de doses;28 VANTAGENS DESVANTAGENS 29 TÉCNICAS DE DISSOLUÇÃO SOLVENTES MAIS UTILIZADOS Agitação mecânica; Aquecimento; Diminuição das partículas dos solutos Uso de co-solvente; Ajuste de pH; 1. 2. 3. 4. 5. ÁGUA; ÁLCOOL; GLICERINA; PROPILENOGLICOL; 11.PREPARAÇÕES11.PREPARAÇÕES OFTÁLMICASOFTÁLMICAS 30 Preparações líquidas (aquosas e oleosas), semissólidas ou sólidas, secas (pós) estéreis, destinadas a serem aplicadas no globo ocular e/ou nas conjuntivas ou a serem inseridas no saco conjuntival. Colírios Soluções para lavagemoftálmica Pós para colírios ou parasoluções para lavagemoftálmica Preparações oftálmicassemi-sólidas Insertos oftálmicos Tipos Requisitos Composição precisaLimpidez Isotonia com a mucosa ocular Ajuste de pH Esterilidade Estabilidade Viscosidade Água e soluções tampão isotônicas - Tampões isotônicos de fosfatos (PBS) - Tampões de Palitzsch modificados (borato de sódio/ácido bórico) - Tampões de acetato de sódio/ácido bórico VEÍCULOS/SOLVENTES UTILIZADOS Viscosantes (metilcelulose, álcool polivinílico, HPMC) Conservantes (cloreto de benzalcónio, fenóis, parabenos, clorohexidina) Antioxidantes (ácido ascórbico, sulfito de sódio, metabissulfito de sódio) - Largo espectro - Ação rápida e contínua - Não tóxicos, não alergênicos, não sensibilizantes - Compatibilidade - Estabilidade - Solúveis - Inativação ADJUVANTES UTILIZADOS 31 11. PREPARAÇÕES NASAIS11. PREPARAÇÕES NASAIS SOLUÇÕES NASAIS São soluções isotônicas preparadas para administração nasal na forma de gotas ou aerossóis. SUPENSÕES NASAIS Preparações líquidas contendo materiais insolúveis para administração nasal. GÉIS E POMADAS NASAIS Preparações semissólidas para aplicação nasal e podem ser usadas para se obter efeito local ou sistêmico. 32 INALANTES Preparações contendo fármacos com uma pressão de vapor elevada, que podem ser carregados por uma corrente de ar para dentro da passagem nasal onde exercerão seus efeitos. Não modificar a viscosidade normal da mucosa. 33 pH entre 6,5 e 8,3 Tonicidade que não interfira com a motilidade dos cílios. Esterilidade Conter antimicrobianos em quantidade suficiente para inibir crescimento de bactérias CARACTERÍSTICAS DOS VEÍCULOS Capacidade tamponante Estabilidade a longo prazo 11. PREPARAÇÕES11. PREPARAÇÕES OTOLÓGICASOTOLÓGICAS 34 São formas farmacêuticas líquidas, pastosas ou em pó, destinadas a serem instiladas no canal auditivo para o tratamento de otites externas e médias ou para a lavagem auricular. Característ icas Devem ser produtos semi-estéreis; O veiculo deve ser viscoso, para aderir às paredes do canal auditivo: glicerina, propilenoglicol, óleos, ou uma mistura de água. Deve ter o pH entre 5 e 7,8; Controle d e Qualidad e Tamanho da partícula; pH; Isotonicidade; Esterilidade; 12. SUPOSITÓRIOS12. SUPOSITÓRIOS 35 Preparações farmacêuticas consistentes de forma cônica ou oval, destinadas à aplicação retal e obtidas por solidificação ou compressão em moldes de massa adequada encerrando substâncias medicamentosas. SUPOSITÓRIOS ÓVULOS Preparações farmacêuticas consistentes de forma cilíndrica destinadas à aplicação uretraVELAS Preparações farmacêuticas consistentes de forma ovóide, destinadas à aplicação vaginal, obtidas por solidificação ou compressão em moldes de massa adequados encerrando substâncias medicamentosas. Em geral destinado à ação local, sendo os antibióticos, antiparasitários, antissépticos, entre outros, os fármacos mais utilizados em óvulos COMPONENTES Parafinas; Ceras; PEG 4000; Endurecedores Bases lipofílicas: manteiga de cacau, óleos hidrogenadas; Bases hidrófilas: polioxietilenoglicóis; Base anfifílicas: ácido esteárico saponificado + glicerina; Naturais: Lecitina de soja Sintéticos: Polissorbatos Alfatocoferol; Butil-hidroxianisol; Ácido nor-di-hidroguairético; 36 Excipientes Tensoativos Antioxidantes Glicerina; Propilenoglicol; Óleos vegetais e minerais; Amolecedores Uma das bases mais usadas em supositórios; Inócua, suave, não reativa; Excelente emoliente; MANTEIGA DE CACAU POLIMORFISMO: Variação acentuada no Ponto de Fusão SOLUÇÃO: Aumentar o P.F com adição de Agentes solidificantes. Ceras cetílicas Ceras de abelhaou PREPARAÇÃO DE SUPOSITÓRIOS Moldagem por fusão/Solidificação; Moldagem por Compressão; Moldagem automática; 1. 2. 3. 37 13. NANOTECNOLOGIA13. NANOTECNOLOGIA 38 Efeitos quânticos marcantes; Efeitos de superfície mais intensos; Efeitos de tamanho; Partículas e dispositivos com características químicas e físicas especiais capazes de se identificar e se ligar a tecidos específicos do corpo. 1. 2. 3. 4. Propriedades Polímeros ou lipídeos biodegradáveis no organismo; Solubilização de fármacos lipofílicos e hidrofílicos; Vetorização a sítios específicos; Liberação controlada do fármaco encapsulado; 1. 2. 3. 4. Vantagens Lipossomas unilamelares pequenas; Lipossomas multilamelares grandes; Lipossomas unilamelares grandes; 1. 2. 3. LIPOSSOMAS MICROEMULSÕES Microemulsões óleo em água (O/A); Microemulsõeságua em óleo (A/O); Microemulsões bicontínuas; 1. 2. 3. 39 Vesículas lipídicas formadas de uma ou mais bicamadas lipídicas; CLASSIFICAÇÃO ESTRUTURA: Lipídios naturais, fosfolipídios naturais, compostos esteroides, anfifílicos sintéticos. Tipos Vantagens Aumento da absorção; Administrada em várias vias; Proteção de fármacos contra reações de decomposição; Aumento da biodisponibilidade; 14. SISTEMAS14. SISTEMAS TRANSDÉRMICOSTRANSDÉRMICOS Um sistema transdérmico é um material adesivo colocado sobre a pele para a administração de uma dose específica, controlada, de medicação. Substâncias com estabilidade físico-química; Propriedades físico-químicas adequadas para partição no estrato córneo; Ser permeáveis para o sistema vascular; Oclusão da pela - FLUCO UNIDIRECIONAL 1. 2. 3. 4. CARACTERÍSTICAS 40 Inadequada para fármacos que irritam a pele; Dificuldades técnicas associadas aos sistemas, diferentes tipos de pele e condições ambientais; Não são economicamente viáveis; VANTAGENS DESVANTAGENS Evita o efeito de primeira passagem ; Substituição da administração oral quando necessário; Evita os riscos e inconveniência da administração parenteral; Ampliação da administração de fármacos com meia-vida curta; Várias dose diárias com uma única aplicação; Usada para fármacos com baixo índice terapêutico. 41 42 Exemplos de Sistemas transdérmicos Sistema transdérmico de escopolamina - controle da náusea e vômito associado a movimento; Sistema transdérmico de nitroglicerina - profilaxia da angina; Sistema transdérmico de clonidina - tratamento da hipertensão arterial sistêmica; Sistema transdérmico de estradiol - sintomas vasomotores associado as menopausa, hipogonadismo feminino, histerectomia, insuficiência ovariana primária e condições atrófica associada a deficiência de estrógeno; Sistema transdérmico de testosterona - Homens com ausência ou deficiência de testosterona; Sistema transdérmico de nicotina - reduzir o desejo de fumar e sintomas de abstinência; 15. BOAS PRÁTICAS DE15. BOAS PRÁTICAS DE MANIPULAÇÃOMANIPULAÇÃO 43 As fármacias devem dispor de área ou sala para as atividades de controle de qualidade; Sala de higienização, esterilização e limpeza Sala de paramentação específica; Sala de manipulação e envase exclusiva; Área para revisão; Área para quarentena, rotulagem e embalagem; 1. 2. 3. 4. 5. 6. Infraestrutura Ventilação e iluminação apropriadas; Local de pesagem; Armários/Vidrarias Piso, parede e teto devem ser de fácil acesso para manutenção; Água potável; 1. 2. 3. 4. 5. Materiais/Equipamentos Qualidades de matérias-primas; Gestão de estoque; Armazenamento 1. 2. 3. Critérios de qualidade 16. PRÁTICAS16. PRÁTICAS 44 MANIPULAÇÃO DE CÁPSULAS CaCO3 --------------------------500mg Excipiente q.s.p. ------- ------1 cápsula 1 cápsula/dia ----------------- 30 dias 1 cap. x 30 dias = 30 caps. 30 caps. x 500 mg = 15000 mg 15000 mg = 15 g de CaCO3 Densidade: d = m / v = 5 g / 6 ml = 0,83 g/ml Cápsula utilizada: 0 Encapsula dora manual 16. PRÁTICAS16. PRÁTICAS 45 MANIPULAÇÃO DE CREME Ureia 5% --------------------------0,75 g Óleo vegetal 5% ---------------- 0,75g Creme q.s.p -----------------------15g Para melhor apresentação da formulação foi adicionado: Essência de lavanda Corante de coloração rosa 16. PRÁTICAS16. PRÁTICAS 46 MANIPULAÇÃO DE POMADA Ácido Salicílico 5% --------------------------0,5 g Vaselina sólida --------------------------------9,5g Vaselina líquida q.s.p -> Agente levigante POMADA: 0,5g + 9,5g = 10 g Nenhum excipiente foi utilizado devido a formulação possuir em sua composição um ácido. 16. PRÁTICAS16. PRÁTICAS 47 ELIXIR DE PARACETAMOL QUESTIONAMENTOS REFERENTES A PREPARAÇÃO: 1) Explique qual a razão dos elixires possuírem um alto teor de álcool: Em razão da conservação. Quando um elixir possuir um valor >10-12% de álcool, são denominados autoconservantes, não necessitando de antimicrobianos. 2) Quais as advertências para o uso do elixir? Em crianças, idosos, hepatopatas; O ideal é utilizar pouco ou nenhum álcool, como alternativa parte do álcool pode ser substituído pela glicerina ou propilenoglicol; 16. PRÁTICAS16. PRÁTICAS 48 SOLUÇÃO AURICULAR COM ÁCIDO SALICÍLICO QUESTIONAMENTOS REFERENTES A PREPARAÇÃO: Função da glicerina na solução auricular: A glicerina possui um grau de viscosidade elevado, o que garante um maior tempo de permanência, ou seja, maior tempo de ação da solução no canal auditivo. 17.CONCLUSÃO17.CONCLUSÃO Pode-se concluir que, a confecção de forma livre e criativa deste portfólio, como por exemplo, a elaboração de mapas mentais, resumos e esquemas, favoreceu ao aluno o aprimoramento da habilidade de síntese e aprendizagem do conteúdo administrado ao longo da disciplina. 49 REFERÊNCIASREFERÊNCIAS ANSEL, H. C.; POPOVICH, N. G. Formas farmacêuticas & sistemas de liberação de Fármacos. 8° edição. São Paulo: Artmed, 2007 SOUZA, Herbert C. Apostila teórica de farmacotécnica I. Curso de Farmácia da UNIPAC Araguari, 2012. SOUZA, Herbert C. Apostila teórica de farmacotécnica II. Curso de Farmácia da IMEPAC Araguari, 2016. THOMPSON, J.E. A prática farmacêutica na manipulação de medicamentos. 3ª.ed. Porto Alegre: Artmed, 2013. 50
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