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PORTFÓLIO FARMACOTÉCNICA - NATHÁLIA LEITE

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PORTFÓLIOPORTFÓLIO 
DEDE
FARMACOTÉCNICAFARMACOTÉCNICA
Farmácia - UFPI
Nathália Leite Carvalho - 20189003366
Professores: Dr. André Luís Menezes Carvalho e Dra. Hercília Maria Lins Rolim 
SUMÁRIOSUMÁRIO
1. INTRODUÇÃO ………………………………………………………………………… 03
2.OBJETIVOS ……………………………………………………………………………... 04
3. CÁLCULOS …………………………………………………………………………….. 05
4. EXCIPIENTES E PRÉ-FORMULAÇÕES ………………………………………..09
5. CÁPSULAS ……………………………………………………………………………...10
6. PÓS E GRÂNULOS …………………………………………………………………..12
7. COMPRIMIDOS ……………………………………………………………………….15
8. EMULSÕES ……………………………………………………………………………..18
9. SUSPENSÕES ………………………………………………………………………….23
10. FORMAS FARMACÊUTICAS LÍQUIDAS …………………………………...27
11. PREPARAÇÕES OFTÁLMICAS, NASAIS E OTOLÓGICAS …………..30
12. SUPOSITÓRIOS ……………………………………………………………………..35
13. NANOTECNOLOGIA …………………..................................................38
14. SISTEMAS TRANSDÉRMICOS …………………………………………………40
15. BOAS PRÁTICAS DE MANIPULAÇÃO ………………………………………43
16. PRÁTICAS.........................................................................................44
17. CONCLUSÃO ……………………………………………………….....................49
REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS.………………………………………………..........50
INTRODUCÃOINTRODUCÃO11..
A Farmacotécnica é uma ciência de
aplicação. Responsável pelo
desenvolvimento e produção de
preparações farmacêuticas
(medicamentos). Envolve a seleção
da forma farmacêutica ideal através
do estudo dos processos de
fabricação, da posologia,
conservação e eficácia.
03
2. 2. OBJETIVOSOBJETIVOS
Evidenciar a capacidade reflexiva,
crítica e criativa do aluno sobre as
aprendizagens significativas da
disciplina de Farmacotécnica para
a formação profissional.
04
3. CALCÚLOS3. CALCÚLOS
05
LISTA DE EXERCÍCIOS DE CÁLCULOS APLICADOS À FARMÁCIA MAGISTRAL
 
1°) Pretende-se preparar 150g de um creme de ácido retinóico a 0,075%, usando-se BHT como antioxidante diluído a 1% p/p. Sabendo-se que a
concentração de BHT necessária para ter ação antioxidante é de 50mg/g de ácido retinóico, pergunta-se quanto deve ser pesado de BHT para se
obter proteção antioxidante necessária? 
2°) Foram utilizados 8ml de PCA-NA para preparação de 200ml de um hidratante, sabendo-se que o ativo estava diluído e foi prescrito a 2%, qual é o
valor em percentual da diluição?
06
3°) A sinvastatina 20mg é manipulada na cápsula de n°3 que tem capacidade média de 150mg. Qual a quantidade de excipiente e de sinvastatina
necessário para manipular 180 cápsula?
4°) Qual a diferença entre fator de correção e fator de equivalência?
5°) Calcule a quantidade necessária de cada um dos ativos para formular o medicamento abaixo: 
Carbonato de cálcio 500mg + Vitamina D 400UI................................................360cápsulas 
Obs.: a vitamina D tem potência de 40.000 UI/g e está diluída na farmácia de 1/100
07
6°) Sabendo-se que o peso de um picnômetro vazio com capacidade para 25ml é de 25,780g e que a densidade da água é 1mg/ml, qual a densidade
do Clorexidina, sabendo que o peso do picnômetro totalmente cheio com o mesmo é de 58,580g?
7°) Para a preparação de 5ml de uma solução 2,5% de ácido glicólico, qual deve ser a quantidade utilizada deste ácido? 
8°) O omeprazol apresenta-se na forma de pellets e, por esta maneira, no certificado de análise encontramos o valor de doseamento de 8,5%. Qual
deve ser o fator para este princípio ativo?
9°) Foi prescrito para um paciente uma formulação de ácido salicílico 30% em vaselina. No laboratório dispomos de vaselina salicilada 70%. Quanto
devo utilizar desta base pronta para preparar 60g da formulação solicitada?
08
10°) Para aviar uma receita de estrógenos conjugados 0,625mg/aplicação........100gramas de creme vaginal sabendo que o aplicador de creme vaginal
comporta 6 gramas e que o estrógenos conjugados tem fator 11,17, qual deve ser a quantidade deste princípio ativo a ser pesada para o preparo
desta formulação?
11°) Na determinação da densidade aparente de sólidos usa-se uma proveta simples. Pesou-se 1g de uma determinada substância e transferiu-se
para a proveta, verificando que ocupou o volume de 1,2ml. Qual a densidade desta substância em g/mL? 
12°) O cromoglicato de sódio costuma ser receitado para uso em soluções nasais. Numa receita, o médico colocou que o paciente deveria utilizar 2
gotas em cada narina 4x ao dia por 30 dias. Sabendo-se que 1 ml tem aproximadamente 20 gotas, qual a quantidade de solução que deverá ser
preparada que o paciente leve a quantidade suficiente para o seu tratamento? 
4. EXCIPIENTES E4. EXCIPIENTES E 
PRÉ-FORMULAÇÕESPRÉ-FORMULAÇÕES
09
5. CÁPSULAS5. CÁPSULAS
10
Cápsulas são formas farmacêuticas sólidas em que o fármaco está encerrado em um invólucro solúvel
mole ou duro. Esses invólucros são em geral constituídos de gelatina; entretanto, eles também podem
ser obtidos a partir do amido ou de outras substâncias. 
 Mascaramento de odor e sabor;
 Fácil liberação do princípio ativo;
 Possibilidade de revestimento;
 Boa estabilidade: proteção contra a luz, a e
umidade;
 Ótima precisão e dosagem;
 Fácil administração e boa aceitação pelos
pacientes;
 Rapidez na execução;
VANTAGENS
DESVANTAGENS
 Não é fracionável;
 Aderem com certa facilidade à parede do
esôfago;
 Dificuldade de uso em crianças e idosos;
 Incompatibilidade com substâncias
higroscópicas;
Cápsulas duras;
Cápsulas moles;
Cápsulas gastro-resistentes (de liberação entérica); 
Cápsulas de liberação modificada (liberação prolongada).
11
CLASSIFICAÇÃO:
TAMANHO DAS CÁPSULAS:
6. PÓS6. PÓS 
12
6. GRÂNULOS6. GRÂNULOS
São aglomerados de
partículas menores.
Tamanho de 0,2 a 4 mm.
Podem ser usados com FF
final ou misturados a
excipientes para preparação
de comprimidos ou cápsulas;
Prevenir segregação dos
constituintes de uma mistura
de pós;
Melhorar propriedades de
fluxo de uma mistura;
Melhorar características de
compactação da mistura;
Granulação por Fusão;
Granulação por via seca;
Granulação por via
úmida;
13
RAZÕES PARA
GRANULAÇÃO
MÉTODOSCARACTERÍSTICAS
Preparações extemporâneas
14
VANTAGENS
Melhor estabilidade
Melhor fluidez e compressibilidade Possibilidade de revestimento
Reduz risco associado à produção de poeira tóxica
Ocupam menos espaço
7. COMPRIMIDOS7. COMPRIMIDOS
FORMA FARMACÊUTICA MAIS UTILIZADA POR VIA ORAL
FORMAS FARMACÊUTICAS SÓLIDAS OBTIDAS:
Pela compressão de pós ou grânulos utilizando matriz e
punções;
Pela moldagem forçando o material umedecido no molde;
VARIAÇÃO: 
Tamanho, forma, espessura, coloração, dureza, desintegração
e libreação (imediata, retardada, repitida e sustentada).
15
Maior precisão de dosagem e
menor variabilidade de
conteúdo;
Fácil manuseio, administração
e transporte;
Maior estabilidade física e
microbiológica; 
Menor custo;
Não é uma forma farmacêutica
emergencial.
Impossibilidade de adaptação
de posologia individual;
Facilita em grandes
proporções a automedicação;
Impossibilidade de produção
em baixa escala.
 
16
VANTAGENS DESVANTAGENS
ADJUVANTES OU
EXCIPIENTES
17
Melhorar certas características, como a forma, tamanho, escoamento
do pó, a desagregação, dissolução, aceitabilidade pelo paciente.
DILUENTES
Lactose
Sacarose
Cloreto de sódio
Manitol
Amido
Celulose
microcristalina
 
ABSORVENTES AGLUTINANTES ABSORVENTES LUBRIFICANTES
Amido
Lactose
 
Lactose
Glucose
Manitol
Sacarose
Goma arábica
Goma de amido
Goma agraganta
PVP
Lactose
Glicose
Cloreto de sódio
Carbonato
Bicarbonato
Misturas efervescentes
Amido
Talco
Estearato de
magnésio
Amido
CLASSIFICAÇÃO:
8. EMULSÕES8. EMULSÕES
18
Sistema heterogêneo constituído de dois líquidos imiscíveis entre si, em que um deles está
finamente dividido na forma de gotículas no outro e estabilizado por um agente emulsificante. 
COMPONENTES:
Fase Interfacial ( Formada por um ou mais agente
emulsionante, que envolve cada partícula dispersa.
Aumento da estabilidade
química em solução;
Solubilizar o fármaco na fase
interna ou externa;
Mascarar o sabor e o odor
desagradável de certosfármacos através de sua
solubilização na fase interna;
Melhorar biodisponibilidade;
Baixa estabilidade física ou
físico-química;
Menor uniformidade.
 
19
VANTAGENS
DESVANTAGENS
20
ADJUVANTES
Fase Oleosa Fase Aquosa
Antioxidantes
Conservantes
Umectantes
Emolientes
Estabilizantes secundários 
Antioxidantes
Quelantes
Conservantes
Estabilizantes secundários
Reduzir a tensão
interfacial
Uma monocamada de
emulsificante rodeia a fase
interna da emulsão.
Um filme de
emulsificante impede o
contato e a coalescência
das emulsões.
21
TEORIAS DA EMULSIFICAÇÃO
TEORIA DA TENSÃO
SUPERFICIAL
TEORIA DA CUNHA
ORIENTADA
TEORIA DO FILME
INTERFACIAL
22
INSTABILIDADES
COALESCÊNCIA E
SEPARAÇÃO DAS FASES
FLOCULAÇÃO
FASE INTERNA – fármaco
insolúvel ou pouco solúvel
finamente dividido;
9. SUSPENSÕES9. SUSPENSÕES
23
É a forma farmacêutica líquida que contém partículas sólidas dispersas
em um veículo líquido, no qual as partículas não são solúveis.
FASE EXTERNA – veículo
líquido contendo adjuvantes
dissolvidos;CLASSIFICAÇÃO:
Orais
Tópicas
Parenterais
Ideal para veicular P.A insolúveis/instáveis
na forma líquida; 
Ideal para pacientes que não conseguem
deglutir comprimidos e/ou cápsulas; 
Realça menos o odor e sabor de certos
fármacos; 
Aumento de estabilidade química quando
comparadas às soluções. Por estar
dispersa e não solubilizada, o fármaco está
mais protegido da rápida degradação
ocasionada pela presença da água; 
Baixa estabilidade física;
Menor uniformidade da dose;
Menor velocidade de absorção, se
comparada às soluções; 
É termodinamicamente instável, isto é, as
partículas dispersas em razão de sua
grande área de superfície possuem
grande energia livre, e por isso tendem a
agrupar-se de modo a formar flocos,
dificultando a absorção.
 
24
VANTAGENS
DESVANTAGENS
Sedimentação lenta
25
Melhor estabilidade
Fácil redispersão Escoamento adequado
Tamanho das partículas adequado
FATORES DESEJÁVEIS NO DESENVOLVIMENTO
DE UMA SUSPENSÃO FARMACÊUTICA
Densidade da fase dispersa
26
Consistência do veículo
Agentes molhantes Sedimentação
Molhabilidade das partículas suspensas
ESTABILIDADE DAS SUSPENSÕES
Adição de agentes suspensores Redispersibilidade
1O. FORMAS1O. FORMAS 
 FARMACÊUTICASFARMACÊUTICAS 
 LÍQUIDASLÍQUIDAS
Solução é uma forma farmacêutica cuja
dispersão é homogênea, com duas ou mais
espécies de substâncias
27
Tipos
Xaropes;
Edulitos e Melitos;
Elixires;
Linctus;
Gotas orais;
Soluções Orais;
Preparados de solução oral;
Alta estabilidade;
Alta biodisponibilidade;
Facilidade de deglutição; 
Alta homogeneidade;
Dificuldade de transporte;
Baixa estabilidade química;
A solubilização realça o sabor
dos fármacos;
Baixa uniformidade de doses;28
VANTAGENS
DESVANTAGENS
29
TÉCNICAS DE
DISSOLUÇÃO
SOLVENTES MAIS
UTILIZADOS 
 Agitação mecânica;
 Aquecimento;
 Diminuição das partículas
dos solutos
 Uso de co-solvente;
 Ajuste de pH;
1.
2.
3.
4.
5.
ÁGUA;
ÁLCOOL;
GLICERINA;
PROPILENOGLICOL;
11.PREPARAÇÕES11.PREPARAÇÕES
OFTÁLMICASOFTÁLMICAS
30
Preparações líquidas (aquosas e oleosas), semissólidas ou sólidas, secas (pós)
estéreis, destinadas a serem aplicadas no globo ocular e/ou nas conjuntivas ou a
serem inseridas no saco conjuntival.
Colírios
Soluções para lavagemoftálmica
Pós para colírios ou parasoluções para lavagemoftálmica
Preparações oftálmicassemi-sólidas
Insertos oftálmicos
Tipos
Requisitos Composição precisaLimpidez
Isotonia com a mucosa ocular
Ajuste de pH
Esterilidade
Estabilidade
Viscosidade
 Água e soluções tampão isotônicas
 - Tampões isotônicos de fosfatos (PBS)
 - Tampões de Palitzsch modificados (borato de sódio/ácido bórico)
 - Tampões de acetato de sódio/ácido bórico
VEÍCULOS/SOLVENTES
UTILIZADOS
Viscosantes (metilcelulose, álcool polivinílico, HPMC)
Conservantes (cloreto de benzalcónio, fenóis, parabenos, clorohexidina)
Antioxidantes (ácido ascórbico, sulfito de sódio, metabissulfito de sódio)
 - Largo espectro
 - Ação rápida e contínua
 - Não tóxicos, não alergênicos, não sensibilizantes
 - Compatibilidade
 - Estabilidade
 - Solúveis
 - Inativação
ADJUVANTES UTILIZADOS
31
11. PREPARAÇÕES NASAIS11. PREPARAÇÕES NASAIS
SOLUÇÕES NASAIS
São soluções isotônicas preparadas para administração nasal
na forma de gotas ou aerossóis.
SUPENSÕES NASAIS
Preparações líquidas contendo materiais insolúveis para
administração nasal.
GÉIS E POMADAS NASAIS
Preparações semissólidas para aplicação nasal e podem ser
usadas para se obter efeito local ou sistêmico.
32
INALANTES
Preparações contendo fármacos com uma pressão de vapor
elevada, que podem ser carregados por uma corrente de ar
para dentro da passagem nasal onde exercerão seus efeitos.
Não modificar a viscosidade normal da mucosa.
33
pH entre 6,5 e 8,3
Tonicidade que não interfira com a motilidade dos cílios. Esterilidade
Conter antimicrobianos em quantidade suficiente para inibir crescimento de bactérias
CARACTERÍSTICAS DOS VEÍCULOS
Capacidade tamponante Estabilidade a longo prazo
11. PREPARAÇÕES11. PREPARAÇÕES
OTOLÓGICASOTOLÓGICAS
34
São formas farmacêuticas líquidas, pastosas ou em pó, destinadas
a serem instiladas no canal auditivo para o tratamento de otites
externas e médias ou para a lavagem auricular.
Característ
icas
Devem ser produtos semi-estéreis;
O veiculo deve ser viscoso, para aderir
às paredes do canal auditivo: glicerina,
propilenoglicol, óleos, ou uma mistura de
água.
Deve ter o pH entre 5 e 7,8;
Controle d
e Qualidad
e
Tamanho da partícula;
pH;
Isotonicidade;
Esterilidade;
12. SUPOSITÓRIOS12. SUPOSITÓRIOS
35
Preparações farmacêuticas consistentes de forma cônica
ou oval, destinadas à aplicação retal e obtidas por
solidificação ou compressão em moldes de massa
adequada encerrando substâncias medicamentosas.
SUPOSITÓRIOS
ÓVULOS
Preparações farmacêuticas consistentes de forma
cilíndrica destinadas à aplicação uretraVELAS
Preparações farmacêuticas consistentes de forma ovóide, destinadas à
aplicação vaginal, obtidas por solidificação ou compressão em moldes de
massa adequados encerrando substâncias medicamentosas. Em geral
destinado à ação local, sendo os antibióticos, antiparasitários,
antissépticos, entre outros, os fármacos mais utilizados em óvulos
COMPONENTES
Parafinas;
Ceras;
 PEG 4000;
Endurecedores
Bases lipofílicas: manteiga de
cacau, óleos hidrogenadas;
Bases hidrófilas:
polioxietilenoglicóis;
Base anfifílicas: ácido esteárico
saponificado + glicerina;
Naturais:
 Lecitina de soja
Sintéticos: 
 Polissorbatos
 Alfatocoferol;
Butil-hidroxianisol;
 Ácido nor-di-hidroguairético; 36
Excipientes Tensoativos
Antioxidantes
Glicerina;
Propilenoglicol;
Óleos vegetais e minerais;
 
Amolecedores
Uma das bases mais usadas em
supositórios;
Inócua, suave, não reativa;
Excelente emoliente;
MANTEIGA DE CACAU
POLIMORFISMO: Variação
acentuada no Ponto de Fusão
SOLUÇÃO: Aumentar o P.F com
adição de Agentes solidificantes.
Ceras cetílicas Ceras de abelhaou
PREPARAÇÃO DE
SUPOSITÓRIOS
 Moldagem por fusão/Solidificação;
 Moldagem por Compressão;
 Moldagem automática;
1.
2.
3.
37
13. NANOTECNOLOGIA13. NANOTECNOLOGIA
38
 Efeitos quânticos marcantes;
 Efeitos de superfície mais intensos;
 Efeitos de tamanho;
 Partículas e dispositivos com características
químicas e físicas especiais capazes de se
identificar e se ligar a tecidos específicos do
corpo.
1.
2.
3.
4.
Propriedades
 Polímeros ou lipídeos biodegradáveis
no organismo;
Solubilização de fármacos lipofílicos e
hidrofílicos;
 Vetorização a sítios específicos;
Liberação controlada do fármaco
encapsulado;
1.
2.
3.
4.
 
Vantagens
Lipossomas unilamelares pequenas;
Lipossomas multilamelares grandes;
Lipossomas unilamelares grandes;
1.
2.
3.
LIPOSSOMAS MICROEMULSÕES
 Microemulsões óleo em água (O/A);
 Microemulsõeságua em óleo (A/O);
 Microemulsões bicontínuas;
1.
2.
3.
39
Vesículas lipídicas
formadas de uma ou mais
bicamadas lipídicas;
CLASSIFICAÇÃO
ESTRUTURA:
Lipídios naturais, fosfolipídios naturais,
compostos esteroides, anfifílicos sintéticos.
Tipos
Vantagens
Aumento da absorção;
Administrada em várias vias;
Proteção de fármacos contra reações de
decomposição;
Aumento da biodisponibilidade;
14. SISTEMAS14. SISTEMAS
TRANSDÉRMICOSTRANSDÉRMICOS
Um sistema transdérmico é um material adesivo colocado sobre a pele
para a administração de uma dose específica, controlada, de medicação. 
 Substâncias com estabilidade físico-química;
Propriedades físico-químicas adequadas para
partição no estrato córneo;
Ser permeáveis para o sistema vascular;
Oclusão da pela - FLUCO UNIDIRECIONAL
1.
2.
3.
4.
CARACTERÍSTICAS
40
Inadequada para fármacos que irritam a
pele;
Dificuldades técnicas associadas aos
sistemas, diferentes tipos de pele e
condições ambientais; 
Não são economicamente viáveis;
 
VANTAGENS
DESVANTAGENS
Evita o efeito de primeira passagem ;
Substituição da administração oral quando
necessário;
Evita os riscos e inconveniência da
administração parenteral;
Ampliação da administração de fármacos
com meia-vida curta;
Várias dose diárias com uma única
aplicação;
Usada para fármacos com baixo índice
terapêutico.
41
42
Exemplos de Sistemas transdérmicos
Sistema transdérmico de escopolamina - controle da náusea e vômito
associado a movimento;
Sistema transdérmico de nitroglicerina - profilaxia da angina;
Sistema transdérmico de clonidina - tratamento da hipertensão arterial
sistêmica;
Sistema transdérmico de estradiol - sintomas vasomotores associado as
menopausa, hipogonadismo feminino, histerectomia, insuficiência ovariana
primária e condições atrófica associada a deficiência de estrógeno;
Sistema transdérmico de testosterona - Homens com ausência ou deficiência
de testosterona;
Sistema transdérmico de nicotina - reduzir o desejo de fumar e sintomas de
abstinência;
15. BOAS PRÁTICAS DE15. BOAS PRÁTICAS DE
MANIPULAÇÃOMANIPULAÇÃO
43
 As fármacias devem dispor de área
ou sala para as atividades de
controle de qualidade;
Sala de higienização, esterilização e
limpeza
Sala de paramentação específica;
Sala de manipulação e envase
exclusiva;
Área para revisão;
Área para quarentena, rotulagem e
embalagem;
1.
2.
3.
4.
5.
6.
Infraestrutura
Ventilação e iluminação apropriadas;
Local de pesagem;
Armários/Vidrarias
Piso, parede e teto devem ser de fácil acesso para manutenção;
Água potável;
1.
2.
3.
4.
5.
Materiais/Equipamentos
Qualidades de matérias-primas;
Gestão de estoque;
Armazenamento
1.
2.
3.
Critérios de qualidade
16. PRÁTICAS16. PRÁTICAS
44
MANIPULAÇÃO DE CÁPSULAS 
CaCO3 --------------------------500mg
Excipiente q.s.p. ------- ------1 cápsula
1 cápsula/dia ----------------- 30 dias
1 cap. x 30 dias = 30 caps.
30 caps. x 500 mg = 15000 mg
15000 mg = 15 g de CaCO3
Densidade:
d = m / v = 5 g / 6 ml = 0,83 g/ml
Cápsula utilizada: 0
Encapsula
dora
manual
16. PRÁTICAS16. PRÁTICAS
45
MANIPULAÇÃO DE CREME 
Ureia 5% --------------------------0,75 g
Óleo vegetal 5% ---------------- 0,75g
Creme q.s.p -----------------------15g
Para melhor apresentação da formulação
foi adicionado:
Essência de lavanda
Corante de coloração rosa
16. PRÁTICAS16. PRÁTICAS
46
MANIPULAÇÃO DE POMADA 
Ácido Salicílico 5% --------------------------0,5 g
Vaselina sólida --------------------------------9,5g
Vaselina líquida q.s.p -> Agente levigante
 
POMADA: 0,5g + 9,5g = 10 g
Nenhum excipiente foi utilizado devido a formulação 
possuir em sua composição um ácido.
16. PRÁTICAS16. PRÁTICAS
47
ELIXIR DE PARACETAMOL
QUESTIONAMENTOS REFERENTES A PREPARAÇÃO:
1) Explique qual a razão dos elixires possuírem um alto teor de álcool:
Em razão da conservação. Quando um elixir possuir um valor >10-12% de
álcool, são denominados autoconservantes, não necessitando de
antimicrobianos.
2) Quais as advertências para o uso do elixir?
Em crianças, idosos, hepatopatas; 
O ideal é utilizar pouco ou nenhum álcool, como alternativa parte do álcool
pode ser substituído pela glicerina ou propilenoglicol;
16. PRÁTICAS16. PRÁTICAS
48
SOLUÇÃO AURICULAR COM ÁCIDO SALICÍLICO
QUESTIONAMENTOS REFERENTES A PREPARAÇÃO:
Função da glicerina na solução auricular: 
A glicerina possui um grau de viscosidade elevado, o que
garante um maior tempo de permanência, ou seja, maior
tempo de ação da solução no canal auditivo. 
17.CONCLUSÃO17.CONCLUSÃO
Pode-se concluir que, a confecção de
forma livre e criativa deste portfólio,
como por exemplo, a elaboração de mapas
mentais, resumos e esquemas, favoreceu
ao aluno o aprimoramento da habilidade de
síntese e aprendizagem do conteúdo
administrado ao longo da disciplina. 
49
REFERÊNCIASREFERÊNCIAS
ANSEL, H. C.; POPOVICH, N. G. Formas farmacêuticas & sistemas de liberação de
Fármacos. 8° edição. São Paulo: Artmed, 2007
SOUZA, Herbert C. Apostila teórica de farmacotécnica I. Curso de Farmácia da
UNIPAC Araguari, 2012.
SOUZA, Herbert C. Apostila teórica de farmacotécnica II. Curso de Farmácia da
IMEPAC Araguari, 2016. 
THOMPSON, J.E. A prática farmacêutica na manipulação de medicamentos.
3ª.ed. Porto Alegre: Artmed, 2013.
50

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