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cadernos de prtcas pedaggicas 3 6 e 7

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Prévia do material em texto

0
Governo do Estado do Ceará
Secretaria da Educação do Ceará
 
Governador 
Camilo Sobreira de Santana 
Secretário de Educação do Ceará 
Rogers Vasconcelos Mendes
Coordenadoria de Cooperação com os Municípios (COPEM) 
Márcio Pereira de Brito 
Orientadora da Célula de Ensino Fundamental II (COPEM/SEDUC)
Ana Gardennya Linard Sírio Oliveira
Técnicos do Eixo de Ensino Fundamental II – Mais Paic (COPEM/SEDUC)
Jorgemberg Costa Marques
Lucia Maria Cavalcante Farias
Maria Hosana Magalhães Viana
Maria Thereza Machado Fiúza
____________________________________________________________________
Ceará (Estado). Secretaria da Educação. Coordenadoria de Cooperação com os Municípios
(Copem). Programa Aprendizagem na Idade Certa (Mais Paic). Caderno de Práticas
Pedagógicas de Língua Portuguesa - Ensino Fundamental II – 1º Bimestre – Estado do
Ceará. Fortaleza: Secretaria da Educação do Estado do Ceará, 2018. 
__________________________________________________________________
 
1
APRESENTAÇÃO
Prezados professores e prezadas professoras,
O Caderno de Práticas Pedagógicas de Língua Portuguesa foi pensado para o
Ensino Fundamental II. Apresentamos módulos didáticos que contemplam os eixos da
Língua Portuguesa, os quais estão situados em campos de atuação específicos. A partir
do uso e da eficácia destas atividades, produziremos outros materiais estruturados para
os Anos Finais do Ensino Fundamental que serão disponibilizados bimestralmente.
Elaboramos propostas de atividades para que você, professor(a), possa
desenvolver com seus alunos. O foco é enriquecer o trabalho docente com atividades
qualificadas que possam ser desenvolvidas dentro da sequência de aulas delineadas no
Plano Estruturante, tornando as vivências escolares mais dinâmicas e significativas,
fortalecendo o protagonismo dos jovens estudantes.
Cada Caderno de Práticas Pedagógicas de Língua Portuguesa do Mais Paic
busca fornecer aos professores modelos de atividades que possibilitem o
aperfeiçoamento do trabalho docente e evidenciem práticas pedagógicas eficazes para a
aprendizagem dos jovens da escola pública, possibilitando uma jornada exitosa de
alunos(as) e professores (a) do 6º ao 9º ano.
Em 2018, ofereceremos, durante as formações, cadernos de atividades com
módulos didáticos que contemplarão aprendizagens específicas a serem trabalhadas
bimestralmente. 
Todas as sugestões visam à valorização do trabalho com os eixos da Língua
Portuguesa – oralidade, leitura, produção de textos e análise linguística - contribuindo
para a formação de jovens leitores e escritores de textos multimodais.
É importante estar atento(a) a todas as orientações didáticas sobre como
trabalhar o material em sala de aula, favorecendo à realização das atividades pelos
alunos com mais autonomia. O diferencial no uso deste material será o empenho que
cada professor(a) tem em relação à aprendizagem dos nossos jovens.
Cordialmente, 
Secretaria da Educação do Estado do Ceará (Seduc)
Coordenadoria de Cooperação com os Municípios (Copem)
 
2
 
SUMÁRIO
1 Rotina Pedagógica ..................................................................................................... 2
2 Atividades Dirigidas................................................................................................... 3
Verbete ........................................................................................................................ 4
Carta de reclamação ................................................................................................... 10
Cartum ......................................................................................................................... 17
3 Orientações Metodológicas ...................................................................................... 25
Verbete ........................................................................................................................ 28
Carta de reclamação ................................................................................................... 32
Cartum ......................................................................................................................... 37
4 Referencial Teórico ................................................................................................... 42
Verbete ........................................................................................................................ 43
Carta de reclamação ................................................................................................... 45
Cartum ......................................................................................................................... 47
Referências ................................................................................................................ 49
 
3
 
1. ROTINA
PEDAGÓGICA
Professores, o quadro que consta neste tópico contém toda a rotina de atividades que precisam
ser inseridas no plano estruturante de acordo com o eixo a ser trabalhado em cada aula e em
cada dia.
0
 
ORALIDADE/LEITURA
2H/A
PRODUÇÃO
TEXTUAL –
2H/A
ANÁLISE LIN-
GUÍSTICA -
1H/A
G
ÊN
ER
O
 1
 –
 m
ód
ul
o 
1
VE
R
B
ET
E
SEMANA 1 PLANO ESTRUTURAN-
TE
Ponto de partida:
pesquisa sobre o 
tema e montagem
de portfólio.
Produção escrita 
– P.E.
 
PLANO ESTRU-
TURANTE
SEMANA 2 PLANO ESTRUTURAN-
TE
Por dentro do 
texto: rascunho 
(P.E.)
Por dentro do
texto: revisão
(P.E.)
SEMANA 31 CADERNO DE PRÁTI-
CAS PEDAGÓGICAS
Ponto de chega-
da: produção fi-
nal. (P.E.)
CADERNO DE
PRÁTICAS PE-
DAGÓGICAS
G
ÊN
ER
O
 2
- m
ód
ul
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2
C
A
R
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 D
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M
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Ç
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O
SEMANA 4 PLANO ESTRUTURAN-
TE
Ponto de partida:
pesquisa sobre o 
tema e montagem
de portfólio.
Produção Oral – 
P. O.
 
PLANO ESTRU-
TURANTE
SEMANA 5 PLANO ESTRUTURAN-
TE
Por dentro do 
texto: rascunho 
(P.O.)
Por dentro do
texto: revisão
(/P.O.)
SEMANA 6 CADERNO DE PRÁTI-
CAS PEDAGÓGICAS
Ponto de chega-
da: produção fi-
nal. (P.O.)
CADERNO DE
PRÁTICAS PE-
DAGÓGICAS
G
ÊN
ER
O
 3
 –
 m
ód
ul
o 
 3
C
A
R
TU
M
SEMANA 7 PLANO ESTRUTURAN-
TE
Ponto de partida:
pesquisa sobre o 
tema e montagem
de portfólio.
Produção Multi-
modal – P.M.
PLANO ESTRU-
TURANTE
SEMANA 8 PLANO ESTRUTURAN-
TE
Por dentro do 
texto: rascunho 
(P.M)
Por dentro do
texto: revisão
(P.M)
SEMANA 9 CADERNO DE PRÁTI-
CAS PEDAGÓGICAS
Ponto de chega-
da: produção fi-
nal. (P.M.)
CADERNO DE
PRÁTICAS PE-
DAGÓGICAS
1 Professores, a semana 3, a semana 6 e a 9 são dedicadas, nesta rotina, para o trabalho com o caderno de práticas
pedagógicas. Atentem para o fato de que o planejamento de aulas para uso do caderno nessas semanas deve ser
feito no modelo do Plano Estruturante. 
1
 
SEMANA 10 – SEMANA DE PROVAS2. ATIVIDADES
DIRIGIDAS
2
 
MÓDULO I – VERBETE
(6º ANO)
O que são verbetes?2
Como se organizam?
Onde os encontramos?
Esses verbetes que lemos aqui foram criados por alguém? Quem?
VAMOS TRABALHAR A NOSSA CRIATIVIDADE!
As questões a seguir devem ser respondidas de acordo com a leitura que você fez do primeiro
texto dessa unidade, conforme a discussão que você teve com seu/sua professor/professora e
ainda com base em seus conhecimentos acerca do Verbete. Além disso, os exemplares que foram
selecionados para a elaboração das questões serão também um importante elemento para a
composição de sua resposta. Bom trabalho!
2 Professores, para trabalhar a leitura deste exemplar, recorra ao que está orientado no tópico 3.1 – Estratégias de 
Leitura. Lá vocês terão orientações para os momentos de discussão que ocorrem antes da leitura, no momento da 
leitura e na pós-leitura. Salientamos a importância desse trabalho como forma de enriquecer a discussão sobre o 
gênero textual em estudo e como forma de auxiliar no momento da resolução das questões.
3
 
D1 - Localizar informação explícita.
Observe o verbete a seguir:
Fonte: Dicionário Aurélio online, 2017.
1. A partir da leitura do verbete “estudar” e, ainda, com base no que você conversou sobre
este gênero com seus colegas e professor, extraia do verbete selecionado as
características desse gênero conforme se pede no quadro:
O verbete
A definição
apresentada no
texto
A finalidade
desse gênero
Onde circula
esse tipo de
gênero
Como está
organizado
2. Na definição número um do verbete estudar temos o seguinte exemplo: “estudar um
idioma, uma ciência”. Que outro nome podemos dar para essas frases que servem de
exemplificação para o sentido apresentado na definição do verbete?
D3 – Inferir o sentido de palavra ou expressão.
3. Qual o significado da palavra encontrada no item anterior?
4
 
4. Nosso país tem uma grande extensão e, por essa razão, temos 5 regiões e muitos falares
diferentes. No Espírito-Santo, por exemplo, existe um vocábulo chamado POCAR, que é
bem característico dessa região e significa estourar ou, ainda, fazer sucesso. No falar do
cearense, você identifica alguma palavra ou expressão que seja “a nossa cara” e que represente essa
mesma ideia de fazer sucesso? Cite-a e comente com os colegas.
D23 - Identificar os níveis de linguagem e/ou as marcas linguísticas que evidenciam locutor e/ou
interlocutor.
5. Ainda sobre nossa riqueza vocabular, pesquise com seus colegas os verbetes possíveis
para a palavra PÃO no Brasil. 
NORDESTE
NORTE
CENTRO-
OESTE
SUDESTE
SUL
D19 - Reconhecer o efeito de sentido decorrente da escolha de palavras, frases ou expressões.
6. Imagine que você atende ao telefone e a pessoa que está do outro lado da linha fala:
“Astrasgud!”. Que sentido você acha que tem essa expressão?
7. Da mesma forma que o autor da palavra Astrasgud, você irá criar uma palavra para expressar:
ALEGRIA
ESPANTO
RAIVA
D3 – Inferir o sentido de palavra ou expressão.
8. Existe um ato muito comum entre as pessoas nos dias de hoje que é fazer selfies. Você
já parou pra pensar no significado dessa palavra? Construa o sentido de Selfie observando
as imagens a seguir:
5
 
 
 Disponível em: http://www.selfieblog.net/wp-content/uploads/
SELFIE
D2 - Inferir informação em texto verbal.
Observe o comentário a seguir
Disponível em: https://infogram-thumbs-1024.s3.amazonaws.com/zerohora_1386977864.jpg. Acesso em 5 jun 2018
9. O fenômeno descrito nessa postagem nos indica que
a) as pessoas comuns não podem criar palavras.
b) os verbetes, como selfie, só podem ser criados pelos dicionaristas.
c) selfie é uma palavra que já faz parte do nosso dia a dia.
d) selfie tornou-se verbete depois que as pessoas postaram no instagram.
10. Observe o verbete a seguir e responda ao que se pede:
a) Que palavra deu 
origem ao termo 
6
 
conspirador?
b)Que tipo de 
processo de formação
ocorreu na palavra 
originária?
11. Ainda sobre o mesmo verbete, responda:
a) Qual a classe da 
palavra originadora?
b)Qual a classe da 
palavra derivada?
12. A partir da reflexão que você fez, nas questões anteriores, sobre o verbete “Conspirador”, elabore uma
explicação que fale sobre o processo de formação dessa palavra e a mudança de classe que ela sofreu.
7
 
PRODUÇÃO ESCRITA – P. E.
Caros alunos,
Nossa discussão da vez foi feita em torno do gênero Verbete. Agora, depois de compreender
como esse gênero faz parte de nossas vidas, você e seus amigos irão reunir-se para produzir um
Glossário. Usem a criatividade, foquem no público-alvo que, nesse contexto, serão os colegas e
professores da sua escola. 
O tema para essa produção é “a palavra dos antigos”. O objetivo de vocês é o de organizarem um
pequeno glossário com palavras ditas por pessoas mais velhas que vocês, mas que não são
conhecidas na atualidade. Montem o seu material com a palavra e o significado dela.
ESTRUTURA DA PRODUÇÃO ESCRITA/GRÁFICA
PONTO DE PARTIDA
+ alunos
- professor
1º PASSO: PESQUISA SOBRE O ASSUNTO E MONTAGEM
DE UM PORTFÓLIO:
 Pesquisem em bibliotecas, internet, livros e revistas
assuntos relacionados com o tema escolhido.
 Pesquisem em casa, na vizinhança, na família algumas
palavras antigas;
 Criem uma documento com todas essas palavras e, ao
final, escolham quais farão parte do glossário de vocês.
POR DENTRO DO TEXTO
+ alunos
+ professor
2º PASSO: PRODUÇÃO DO RASCUNHO: 
LEMBREM-SE QUE ESTA VERSÃO DO TRABALHO É
PROVISÓRIA.
 A partir das informações selecionadas, estruturem o
glossário. Procurem exemplos na internet, vejam os
que constam neste módulo ou escolham outros
formatos; 
 Se quiserem ilustrar o glossário, procurem figuras ou
desenhem, pensem nos microtextos que comporão a
criação junto com as imagens, pensem na posição dos
elementos dentro do formato escolhido;
 Montem o glossário em papel A4 com a orientação do
professor. 
3º PASSO: REVISÃO
Revisem sua produção, peçam ajuda ao professor, troquem o
material com os colegas para que eles revisem o de sua
equipe e você o da equipe deles.
PONTO DE CHEGADA
+ alunos
- professor
4º PASSO: PRODUÇÃO FINAL
 Corrijam os desvios encontrados na etapa da revisão;
 Promovam alguma modificação no conteúdo do
glossário e na estrutura dele caso, nesta mesma etapa
de revisão, tenha sido decidida alguma modificação no
formato, nas cores, na posição das entradas e figuras.
 Finalizem a produção e aguardem a avaliação do
professor.
PARABÉNSA TODOS OS ENVOLVIDOS!
8
 
MÓDULO II – CARTA DE RECLAMAÇÃO 
(7º ANO)
Quando uma situação é incômoda, você reclama?
Qual é o seu estilo de reclamação?3
 Disponível em: https://eeepmartagiffoni.files.wordpress.com/2013/05/carta01.jpg . Acesso em 31 mai 2018
3 Professores, para trabalhar a leitura deste exemplar, recorra ao que está orientado no tópico 3.1 – Estratégias de
Leitura. Lá vocês terão orientações para os momentos de discussão que ocorrem antes da leitura, no momento da
leitura e na pós-leitura. Salientamos a importância desse trabalho como forma de enriquecer a discussão sobre o
gênero textual em estudo e como forma de auxiliar no momento da resolução das questões. 
9
 
VAMOS TRABALHAR A NOSSA CRIATIVIDADE!
As questões a seguir devem ser respondidas de acordo com a leitura que você fez do
primeiro texto dessa unidade, conforme a discussão que você teve com seu/sua
professor/professora e ainda com base em seus conhecimentos acerca do gênero carta de
reclamação. Além disso, os trechos de carta e as cartas de reclamação que foram
selecionados para a elaboração das questões serão também um importante elemento para a
composição de sua resposta. Bom trabalho!
D9 - Reconhecer gênero discursivo.
Exmo. Sr. Diretor dos recursos humanos da loja Pingo Doce de Porto Alegre
Eu, Maria Isabel Belo Braz, venho por este meio apresentar a minha reclamação referente ao já sucedi-
do, por várias vezes, não só na minha presença, como também na presença de muitos outros clientes
desta loja, enquanto procedíamos ao pagamento das nossas compras.
Deste modo, venho pela presente carta, reclamar e denunciar a forma abusiva, ofensiva e totalmente
desadequada com que uma das operadoras de caixa se dirigiu, tal como referi antes, por várias vezes,
às suas colegas, insultando-as em voz alta e bastante agressiva, tratando-as por “burras”, “incompe-
tentes”, proferindo ameaças como “precisam é de ir para o desemprego” e rebaixando-as por supostos
erros que estas possam ter cometido, de forma bastante humilhante e na frente dos clientes que, por
sua vez, não só tiveram que presenciar tão desagradável situação, como também tiveram que aguardar
ainda mais tempo na fila, enquanto a referida operadora discutia com as suas colegas. 
Considerando que tal atitude seja totalmente desapropriada e dá uma péssima imagem da vossa loja,
peço a devida intervenção para que tal situação não volte a acontecer.
Sem mais e aguardando o seu contato para eventuais esclarecimentos, subscrevo-me muito atenciosa-
mente.
Maria Isabel Belo Braz, 25 de Fevereiro de 2014.
Disponível em: https://www.slideshare.net/ibrazslideshare/exemplo-do-que-uma-reclamao. Acesso28 abr. 2018. Adaptado.
1. Localize, na carta lida, as características de uma carta de reclamação que você passou a conhecer a partir das
explicações do professor.
Qual a reclamação 
feita?
Quem é a pessoa que 
reclama?
Qual a linguagem 
utilizada?
Quem é a pessoa que 
vai ler a reclamação?
D19 - Reconhecer o efeito de sentido decorrente da escolha de palavras, frases ou expressões.
10
 
2. Você deve ter percebido, no início da carta, a seguinte colocação: “Exmo. Sr. Diretor dos
recursos humanos da loja Pingo Doce de Porto Alegre”. Qual a intenção da autora da carta ao
escolher começar sua comunicação usando um pronome de tratamento como “Exmo.”?
D19 - Reconhecer o efeito de sentido decorrente da escolha de palavras, frases ou expressões.
3. Ainda com relação ao uso do pronome Exmo., explique:
O significado da sigla 
Exmo. 
Que tipo de pronome é
esse? 
Por que a autora da 
carta usou esse 
pronome específico e 
não outro?
Que outro pronome 
poderia ser usado no 
lugar de Exmo.?
D6 - Distinguir fato de opinião relativa ao fato.
4. No texto da carta, há um fato sendo narrado. Que fato é esse?
5. A opinião da autora da carta a respeito desse fato é que:
a) a humilhação deveria ocorrer em outro horário.
b) a operadora de caixa que é grosseira deve ser demitida.
c) deveria ser feita a humilhação em outro espaço.
d) o diretor dos recursos humanos deve intervir nesse problema.
D11 - Reconhecer os elementos que compõem uma narrativa e o conflito gerador.
6. Veja que a carta de reclamação de Maria Isabel conta um fato desagradável e isso foi o
que gerou a sua chateação e, posteriormente, a sua reclamação. Nesse sentido, a
reclamação narrada por Maria Isabel guarda uma estrutura que tem começo meio e fim e,
nessa sequência, ela se tornou a própria narradora. Assim, responda:
Qual o espaço onde 
ocorre o fato narrado 
por Maria Isabel?
 
Quais são os 
personagens dessa 
narrativa?
D10 - Identificar o propósito comunicativo em diferentes gêneros. 
7. Qual a intenção de Maria Isabel ao escrever essa reclamação para o Diretor do RH das
lojas Pingo Doce?
11
 
D21 - Reconhecer o efeito decorrente do emprego de recursos estilísticos e morfossintáticos.
8. Considerando que os adjetivos exprimem juízo de valor e podem reforçar as opiniões expressas, no caso dessa
carta selecionada, quais adjetivos podemos destacar do texto para provar a opinião de Maria Isabel sobre o fato
ocorrido na loja Pingo Doce.
Leia a carta a seguir:
http://ideiasatividadesescolares.blogspot.com/2014/05/carta-de-reclamacao.html. Acesso em 30 abr. 2018
D7 - Diferenciar a informação principal das secundárias em um texto.
9. Na carta de Antônio Modesto, a informação principal é:
a) a não entrega de um produto pedido.
b) o cancelamento do pedido.
c) o descontentamento com a loja de departamentos.
d) o descumprimento do prazo de entrega do pedido.
12
 
D1 – Localizar informação explícita.
10. Além de manifestar a reclamação com o ocorrido, qual o objetivo do autor da carta?
11. Para convencer o destinatário da carta de que ele tem razão ao pedir o cancelamento
do pedido, quais argumentos o remetente utilizou?
Leia esta outra carta:
Disponível em: http://dialogoeducacional.blogspot.com/2012/02/carta-de-reclamacao-e-carta-de.html. Acesso 28 mai.
2018
D6 – Distinguir fato de opinião relativa ao fato.
12.Qual fato motivou a escrita da carta de Eliane Aparecido?
D16 – Estabelecer relação entre tese e os argumentos oferecidos para sustentá-la.
13
 
13.Que informação o funcionário do supermercado utilizou para não efetuar a troca do produto?
14. Você acha justo o que disse o funcionário do supermercado? Discuta com seus cole-
gas sobre essa postura e, em caso de você não concordar com a atitude de Armando, apre-
sente o que seria uma postura adequada em um caso desses.
D13 - Reconhecer diferentes formas de trataruma informação na comparação de textos de um
mesmo tema.
15. Aqui, na carta lida, temos a reclamação de Eliane Aparecida, por escrito, mas sabe-se
que esse tipo de reclamação também pode ser feito pessoalmente e de forma oral. Nesse
sentido, imagine que você é a pessoa que comprou a maionese estragada e, agora, terá de
ir ao supermercado falar, presencialmente, com o gerente para pedir a troca do produto.
Elabore o texto que você falará com o gerente para pedir a substituição da maionese ou o
seu dinheiro de volta. Não se esqueça de apresentar para a turma!
14
 
PRODUÇÃO MULTIMODAL – P. M.
Turma, 
Aprendemos que a reclamação pode ser algo muito produtivo quando temos um bom motivo e sa-
bemos como fazer uma. Assim, nesse momento, vamos mostrar que somos habilidosos na arte
de reclamar com criatividade e vamos produzir um vídeo reclamação para dar a nossa opinião so-
bre as amizades falsas. Para isso, organizem-se em grupos e divirtam-se produzindo mais um
gênero textual. Ao final, socializem a reclamação de vocês em um canal no youtube que vocês
criarão para essa finalidade.
ESTRUTURA DA PRODUÇÃO MULTIMODAL
PONTO DE PARTIDA
+ alunos
+ professor
1º PASSO: PESQUISA SOBRE O ASSUNTO E
MONTAGEM DE UM PORTFÓLIO:
 Combinem a data de postagem no canal do
youtube;
 Escolham a ordem de postagem;
 Pesquisem sobre vídeo-reclamação em sites, livros
e revistas;
 Conversem sobre amizades falsas e verdadeiras;
 Montem um portfólio com as informações
encontradas.
POR DENTRO DO TEXTO
+ alunos
+ professor
2º PASSO: PRODUÇÃO DO RASCUNHO: 
LEMBREM-SE QUE ESTA VERSÃO DO TRABALHO É
PROVISÓRIA.
 A partir das informações apreendidas na aula
sobre esse gênero e também da pesquisa feita
para o portfólio, elaborem o roteiro da reclamação
de vocês. 
3º PASSO: REVISÃO
Revisem seu roteiro. Para isso, peçam ajuda ao
professor, troquem o material com os colegas para que
eles revisem o de sua equipe e você o da equipe deles.
PONTO DE CHEGADA
+ alunos
- professor
4º PASSO: PRODUÇÃO FINAL
 Corrijam os desvios encontrados na etapa da
revisão;
 Promovam alguma modificação caso, nessa
mesma etapa de revisão, tenha sido decidida
alguma modificação.
 Produzam o vídeo reclamação, finalizem a
produção, ensaiem, apresentem no dia marcado e
aguardem a avaliação do professor.
PARABÉNS A TODOS OS ENVOLVIDOS!
15
 
MÓDULO III – CARTUM
6º e 7º ano
Quantos cartuns você já leu?
Sabe onde podemos encontrar esse gênero?4
Observe esse exemplar!
Disponível em: http://www.nanihumor.com/2013/06/cartum_20.html. Acesso em 20 mai. 2018
Que situação do cotidiano está representada aqui?
Já pensou em dizer alguma coisa usando apenas um desenho?
4 Professores, para trabalhar a leitura deste exemplar, recorra ao que está orientado no tópico 3.1 – Estratégias de 
Leitura. Lá vocês terão orientações para os momentos de discussão que ocorrem antes da leitura, no momento da 
leitura e na pós-leitura. Salientamos a importância desse trabalho como forma de enriquecer a discussão sobre o 
gênero textual em estudo e como forma de auxiliar no momento da resolução das questões.
16
 
VAMOS TRABALHAR A NOSSA CRIATIVIDADE!
As questões a seguir devem ser respondidas de acordo com a leitura que você fez do
primeiro texto dessa unidade, conforme a discussão que você teve com seu/sua
professor/professora e ainda com base em seus conhecimentos acerca do gênero Cartum.
Além disso, os cartuns que foram selecionados para a elaboração das questões serão
também um importante elemento para a composição de sua resposta. Bom trabalho!
D8 - Formular hipóteses sobre o conteúdo do texto
Observe o cartum a seguir:
Disponível em: http://zelhumortotal.blogspot.com/2015/03/agua-nao-ignore-o-planeta-cartum.html. Acesso 27 mai.
2018.
1. A expressão “não me ignore!” dita pelo planeta Terra, neste cartum, indica a
preocupação de alguém com um problema que pode afetar a todos. Essa preocupação
seria apenas do cartunista? Discuta com seu professor e com os colegas e escreva abaixo
um pequeno comentário sobre a ideia expressa no cartum de Zel.
D4 - Interpretar textos não verbais e textos que articulam elementos verbais e não verbais.
2. Além da água sendo derramada pela torneira, que outro elemento imagético indica que o
nosso planeta está sendo ignorado? Justifique sua resposta.
D12 – Identificar semelhanças e/ou diferenças de ideias e opiniões na comparação entre textos. 
Leia o texto a seguir
17
 
Disponível em: https://static.todamateria.com.br/upload/56/a5/56a5431497fbd-cartum.jpg. Acesso em 2 jun. 2018
3. O cartunista Ziraldo apropriou-se de um elemento bastante conhecido na cultura dos Estados
Unidos, o cartaz do Tio Sam, para fazer uma ironia sobre um comportamento de pessoas de várias
culturas. A partir do que está dito, verbalmente, no cartum que comportamento o autor desse
cartum está criticando?
D13 - Reconhecer diferentes formas de tratar uma informação na comparação de textos de um
mesmo tema.
4. O ditado popular que o cartunista usou para inspirar-se para essa ideia foi:
a) faça o que eu digo, mas não faça o que eu faço.
b) manda quem pode, obedece quem tem juízo.
c) em terra de cego, caolho é rei.
d) diga-me com quem andas que eu te direi se vou contigo.
D6 - Distinguir fato de opinião relativa ao fato.
5. No cartum a seguir, qual a opinião do cartunista Nani sobre a tecnologia na vida dos
povos indígenas?
18
 
Disponível em: http://www.nanihumor.com/2013/06/cartum_20.html. Acesso em 20 mai. 2018
D4 - Interpretar textos não verbais e textos que articulam elementos verbais e não verbais.
6. O elemento do conhecimento dos povos indígenas que está sendo apresentado de for-
ma cômica é:
a) a capacidade de adaptação aos novos tempos.
b) a capacidade de se orientar pelos elementos da natureza.
c) o conhecimento dos índígenas sobre tecnologia.
d) o respeito pelas coisas da natureza.
7. Pelos elementos visuais usados para a construção dos dois personagens à esquerda da
imagem e pelo que está escrito no balão indicativo de fala, esses dois observadores são:
a) conquistadores.
b) exploradores.
c) fotógrafos.
d) pesquisadores.
D8 - Formular hipóteses sobre o conteúdo do texto.
8. Com base na sua leitura do texto, marque com V, se verdadeiras, ou F, se falsas, as afir-
mações abaixo: 
( ) O cartum reflete sobre a tecnologia na vida das pessoas. 
( ) A crítica se dirige apenas aos costumes dos indígenas.
( ) Todos os índios são dependentes de GPS.
( ) O “índio” de que fala o cartum é, na verdade, o povo indígena em geral.
( ) O cartum fala somente da dependência tecnológica de homens viajantes e indígenas.
D21 - Reconhecer o efeito decorrente do emprego de recursos estilísticos e morfossintáticos.19
 
Leia o Cartum a seguir:
Disponível em: http://www.cartuns.com.br. Acesso em 3 jun. 2018
9. Na fala do personagem representado nesse cartum, há um elemento imagético que cos-
tumamos usar bastante em nossa comunicação por mensagens eletrônicas, o emoticon.
Nesse contexto de conversação e, a partir do significado desse elemento, qual a função desse
pequeno ícone?
D14 - Reconhecer as relações entre partes de um texto, identificando os recursos coesivos que
contribuem para sua continuidade.
10. Na parte em que o autor da mensagem escreve: “Farei de tudo para que isto não se re-
pita mais”. Reflita:
Ao quê se refere o pronome “isto”
Que tipo de pronome é esse?
De acordo com a gramática nor-
mativa, onde esse pronome, nor-
malmente, é usado?
11. Após refletir sobre o pronome “isto”, você ainda concorda com o uso que foi feito dele
nessa mensagem? Explique sua resposta.
20
 
12. Reescreva a versão adequada à norma gramatical, caso o uso apresentado no cartum
não tenha se mostrado de acordo com a norma.
D18 - Reconhecer o sentido do texto e suas partes sem a presença de marcas coesivas.
Observe este cartum:
Disponível em: http://www.willtirando.com.br/imagens/EAgora.png. Acesso em 3 jun. 2018.
13. Abaixo da placa indicativa de parada “PARE”, existem quatro outras placas. O que 
significa cada uma delas?
14. Baseado na significação e na função que cada uma dessas placas têm no trânsito, qual papel elas estão repre -
sentando, em relação à placa PARE, nesse cartum?
21
 
D15 - Identificar a tese de um texto.
15. Que comportamento nosso está sendo retratado nesse cartum?
22
 
PRODUÇÃO MULTIMODAL – P.M.
Caro aluno,
Há muita situação do cotidiano que pode dar boas crônicas e muitas delas também podem se
transformar em excelentes cartuns. Para isso, precisamos apenas de uma pequena dose de
comicidade, ou seja, de um caráter cômico, engraçado. Assim, nossa proposta textual da vez é a
de, juntos, vocês produzirem seus cartuns. Assim, dividam-se em grupos de três pessoas e
produzam um cartum a partir de uma notícia de jornal ou de um ditado popular.
ESTRUTURA DA PRODUÇÃO MULTIMODAL
PONTO DE PARTIDA
+ alunos
- professor
1º PASSO: PESQUISA SOBRE O ASSUNTO E MONTAGEM DE
UM PORTFÓLIO:
 Pesquise sobre cartuns, na internet e com o professor;
 Escolham a data de publicação das produções de toda a
turma. 
 Aproveitem o perfil criado no instagram para a postagem
dos minicontos e postem também os cartuns;
 Montem um portfólio com as notícias de jornal ou com os
ditados populares escolhidas pelo grupo bem como com o
conteúdo sobre o gênero em estudo.
 Do portfólio, selecionem a notícia ou o ditado que vai ser
transformada em cartum.
POR DENTRO DO
TEXTO
+ alunos
+ professor
2º PASSO: PRODUÇÃO DO RASCUNHO: 
LEMBREM-SE QUE ESTA VERSÃO DO TRABALHO É
PROVISÓRIA.
 Definam a notícia ou o ditado que será o ponto de partida
para a criação;
 Estruturem o formato do cartum, a parte imagética que
pode ser desenhada ou ser feita de recorte e colagem;
 Criem a parte verbal da produção. 
3º PASSO: REVISÃO
Revisem o material produzido, peçam ajuda ao professor.
PONTO DE CHEGADA
+ alunos
- professor
4º PASSO: PRODUÇÃO FINAL
 Corrijam os desvios encontrados na etapa da revisão;
 Promovam alguma modificação caso, nesta mesma etapa
de revisão, tenha sido decidida alguma modificação no
formato, nas cores e na parte verbal.
 Finalizem a produção, apresentem-na em sala e postem
no mesmo perfil do instagram criado para a atividade
anterior.
PARABÉNS A TODOS OS ENVOLVIDOS!
23
 
3. Orientações
metodológicas
Professores, neste espaço, vocês terão todas as orientações de que precisam para trabalhar os
conteúdos inseridos nos três módulos. 
Bom Trabalho!
24
 
Como desenvolver a fluência na sala de aula?
As atividades, abaixo sugeridas, foram baseadas na bibliografia pesquisada, nas
experiências dos diferentes projetos e nas observações de sala de aula. 
 1. Modelo de leitura fluente 
Em voz alta para os alunos, muitas vezes e com grande expressão. Deve preparar-se para essa
leitura. É importante expor os alunos a uma grande variedade de gêneros (poesia, trechos de dis -
cursos, contos de tradição oral etc.) e textos de boa qualidade. Após uma sessão de leitura em
voz alta, o professor verifica se os alunos observaram a forma como ele leu e conversa com eles
sobre como um leitor pode manter o ouvinte envolvido.
 2. Leituras repetidas 
O professor faz leituras repetidas de um mesmo texto curto. O texto deve ser projetado para os
alunos (ou escrito na lousa) e eles também devem receber uma cópia. Após a leitura, o professor
verifica se os alunos notaram seu comportamento de leitor fluente. Por exemplo, a capacidade de
ler várias palavras juntas em uma respiração (fraseado), a velocidade de leitura, a entonação (a
ênfase a determinadas palavras ou frases), o respeito à pontuação.
3. Leitura eco
Na leitura de eco, o professor ou outro leitor fluente lê uma frase ou parágrafo de cada vez, en -
quanto o estudante acompanha com o dedo. Assim que o adulto fizer uma pausa, o estudante re-
pete a leitura da mesma frase ou parágrafo lido indicando com o dedo o que está lendo. Após a
leitura eco, os alunos fazem uma leitura coletiva do texto inteiro.
4. Leitura coletiva
Leituras em grupo são estratégias eficazes para a promoção da fluência, porque os alunos estão
ativamente engajados e menos apreensivos sobre cometer um erro, o que geralmente ocorre
quando leem sozinhos. 
5. Leitura de poesias, trovas, letras de canções, trava-línguas, parlendas
O professor seleciona poesias, trovas, letras de canções, trava-línguas e parlendas para que os
alunos leiam em voz alta individualmente ou no coletivo.
6. Jogral
Cada aluno é encarregado de ler um verso ou estrofe de um poema. Para isso devem ensaiar
bastante e caprichar na entonação e na expressividade.
7. Leitura de palavras com sílabas não canônicas ou de significado desconhecido
Alguns alunos têm dificuldade em decodificar palavras com determinadas sílabas (trans / ins /
etc.). O mesmo pode ocorrer com palavras desconhecidas. Nesse caso, antes de propor a leitura
25
 
de um texto que contém palavras com essas características, o professor escreve essas palavras
na lousa, explica seu significado e faz a leitura delas comos alunos algumas vezes até que se
tornem familiares. 
8. Preparação para a leitura
Antes de pedir uma leitura em voz alta o professor faz uma preparação para a leitura. Isso
envolve a contextualização (autor, época, lugar) e ativação de conhecimentos sobre o texto (o
que os alunos já sabem sobre o gênero, o tema, o autor, a época, o lugar etc.) e informações
sobre esses mesmos aspectos dadas pelo professor. Em seguida o professor pede uma leitura
silenciosa em que o aluno deve assinalar dúvidas de vocabulário e compreensão. Segue-se o
estudo do vocabulário e o esclarecimento de dúvidas de compreensão. Em seguida, faz-se a
leitura em voz alta.
9. Teatro / leitura dramatizada
Teatro é uma das melhores maneiras de promover a fluência. Cada aluno recebe uma cópia do
script para ler em voz alta. Faz-se uma leitura coletiva do script. Em seguida, pede-se a diferen-
tes alunos que leiam diferentes partes do script.
10. Diálogos 
Os alunos devem preparar-se para ler diálogos escritos por eles ou extraídos de textos de outros
autores. 
11. Leitura de texto sem pontuação
 Pede-se para o(s) aluno(s) ler(em) em voz alta. Em seguida, o professor conversa com os alunos
para verificar se perceberam o significado do texto ou trecho selecionado. Pede-se, então, que
coloquem a pontuação ou pausas (colocar sinais para verificar onde darão a parada)que
considerarem necessária, para dar sentido ao texto. Solicita-se que leiam novamente em voz alta,
respeitando a pontuação.
12. Telejornal ou jornal falado
Os alunos devem preparar-se para apresentar notícias como se fosse um telejornal ou noticiário
de rádio. O professor precisa ajudá-los na seleção das notícias e no ensaio da apresentação.
13. Leitura de textos sem sentido
O professor propõe a leitura de textos sem sentido e, em seguida, conversa com os alunos 
sobre a dificuldade de “ler bem” sem compreender o texto. 
14. Leitura de um texto de diferentes formas
Ler um mesmo texto de diferentes formas: alto, baixo, chorando, rindo, assustado, com 
soluços, bêbado, gritando, com muito sono, furioso, como um político etc. 
Ler o texto mudando a velocidade: nos parágrafos pares, ler devagar, nos ímpares, ler rápido.
15. Gravar a própria leitura / ouvir / reler
26
 
16. Teste Cloze
Referências:
FORTE, Lilian Kotujansky. Fonologia: quem somos? Disponível em:
<www.fonologica.com.br/quem_somos.html >. Acessado em: 20/03/2018.
 
NAVAS, Ana Luiza Gomes Pinto; PINTO; Joana Cecilia Baptista Ramalho; DELLISA, Paula 
Roberta Rocha. Improvements in the knowledge of the reading fluency processing: from 
word to text. 
Disponível em: <http://www.scielo.br/pdf/rsbf/v14n4/a21v14n4.pdf>. Acessado em: 20/02/2018.
PINTO, Joana Cecilia Baptista Ramalho; NAVAS, Ana Luiza Gomes Pinto. Efeitos da
estimulação da fluência de leitura com ênfase na prosódia . Disponível em:
<http://www.scielo.br/pdf/jsbf/v23n1/v23n1a07.pdf>. Acessado em: 20/02/2018.
27
 
MODULO I – VERBETE
(6º ano)
3.1PARA A LEITURA DO TEXTO I: estratégias de leitura para o gênero selecionado na pri-
meira parte da atividade
1ª ETAPA: ANTES DA LEITURA
A primeira etapa é destinada à motivação e à contextualização acerca do que será lido,
vivido pelos alunos, quando do momento da leitura, bem como para a realização do levantamento
dos conhecimentos prévios dos alunos e das possíveis expectativas apontadas a partir da
apresentação do título, do autor e da temática a ser abordada. 
Para tanto, realizam-se os seguintes procedimentos:
Traçar o objetivo para leitura dos alunos – O objetivo a alcançar com a leitura desse texto é?
Antecipar sentidos no texto e ativar os conhecimentos prévios – Para tanto, são realizadas
algumas questões, como: 
O que nos sugerem esses exemplares de verbetes? 
Quem seriam os elaboradores desses significados? 
Qual a fonte desses textos? 
Alguém sabe algo sobre o local que abriga, normalmente, essa publicação? 
Fazer a contextualização do gênero textual e do conteúdo a ser tratado no texto. 
Leva-se algumas imagens, matérias jornalísticas e informações acerca do assunto do texto para
tratar delas antes de partir para a leitura propriamente dita.
2ª ETAPA: DURANTE A LEITURA
Nesta etapa, o professor realiza uma leitura exemplar, tendo cuidado com as devidas
intenções narrativas: pausas, entonações, ritmo e gestos, a fim de garantir a atenção dos alunos,
assim como de permitir que eles construam, mentalmente, as imagens das cenas apresentadas,
o que, de certa forma, já os leva a desenvolver a construção de sentidos do texto. 
Nesse momento, o aluno, apoiado em todas as discussões realizadas anteriormente e a
partir das hipóteses levantadas e do acionamento dos seus conhecimentos prévios, interage com
o texto, comprovando ou refutando o que fora predito, acrescentando informações novas,
comparando-as e relacionando-as com as ideias debatidas. 
Nesse sentido, antes do início da leitura propriamente, orienta-se aos alunos que
busquem a confirmação/refutação das hipóteses previamente levantadas e que percebam
as informações novas acrescidas aos seus conhecimentos acerca do gênero/tema. Assim,
28
 
no decorrer da leitura, os alunos reconhecem até que ponto as hipóteses levantadas no início
estão coerentes em relação ao texto lido e, à medida que leem, podem sublinhar algumas
informações apontadas no início das discussões, circulando as novas informações percebidas. 
3ª ETAPA: DEPOIS DA LEITURA
Nesta terceira etapa, após a realização da leitura, é o momento de verificar e sondar as
construções de sentido estabelecidas pelos alunos em interação social com o texto,
considerando, dentre os questionamentos acerca do que se leu, os três diferentes níveis de
compreensão leitora: literal, interpretativo e crítico, considerando as informações
explícitas (postos) e as informações implícitas (pressupostos e subentendidos), a fim de
que se possa chegar a uma análise textual a partir de inferências, analogias e relação entre
textos, ideias e temáticas, bem como se possa perceber o plano global do texto e as
condições de produção. 
Para tanto, precisa-se trabalhar, neste momento, os recursos estilísticos, estruturais,
funcionais e semânticos na construção de sentidos desse texto em estudo, utilizando-se de
questionamentos, como:
1. A partir do que se discutiu, anteriormente, acerca do que vem a ser verbete, qual classifica-
ção você daria para esse gênero textual? Por que essa classificação?
2. Que características do texto podem ser percebidas como elementos próprios do gênero em
estudo?
3. Qual o principal objetivo de um verbete?
4. O local onde, normalmente, são apresentados os verbetes tem outros nomes que o carac-
terizam, como pai dos burros e outros ainda. Que conceito está por trás dessa ideia de ser
burra a pessoa que busca um dicionário?
29
 
3.2 PARA A CONTEXTUALIZAÇÃO DAS QUESTÕES NO MODELOSPAECE: relação dos
descritores usados nas questões.
MÓDULO I
Questão Descritor Habilidade Tópico
01 D1 Localizar informação explícita. I
02 D1 Localizar informação explícita. I
03 D3 Inferir o sentido de palavra ou expressão. I
04 D3 Inferir o sentido de palavra ou expressão. I
05 D23 Identificar os níveis de linguagem e/ou as marcas 
linguísticas que evidenciam locutor e/ou interlocutor.
VI
06 D19 Reconhecer o efeito de sentido decorrente da esco-
lha de palavras, frases ou expressões.
V
07 D19 Reconhecer o efeito de sentido decorrente da esco-
lha de palavras, frases ou expressões.
V
08 D3 Inferir o sentido de palavra ou expressão. I
09 D2 Inferir informação em texto verbal. I
10 D2 Inferir informação em texto verbal. I
11 D2 Inferir informação em texto verbal. I
12 D2 Inferir informação em texto verbal. I
30
 
3.3PARA ACOMPANHAMENTO DA RESOLUÇÃO DAS QUESTÕES EM SALA: Respostas e 
Comentários. 
1. O verbete: estudar/ A definição apresentada: o aluno escolhe a que quiser apresentar./ A finalidade
desse gênero: instruir, explicar./Onde circula esse gênero: enciclopédias, dicionários impressos e on
line./Está organizado com o verbete em destaque, seguido do processo de composição desse verbo, da
informação acerca de sua natureza verbal. Após essa parte, temos as definições possíveis para o termo
com as devidas frases de exemplificações (abonações). 
2. Abonação
3. Passagem literária ou qualquer trecho escrito que ilustra o emprego de uma palavra. "abonação", in
Dicionário Priberam da Língua Portuguesa [em linha], 2008-2013, https://www.priberam.pt/dlpo/abona
%C3%A7%C3%A3o [consultado em 02-07-2018].
4. Espera-se expressões como: “só o mí”; “do papoco”; “se garantir” entre outras. O comentário a ser
feito poderá girar em torno da vivência do aluno com esse verbete ou suas próprias impressões sobre o
termo.
5. Nordeste: carioquinha/Norte: massa grossa/Centro-oeste: pão de sal/Sudeste: pão francês/Sul:
cacetinho.
6. Alô!/ diga!/ pois não! Podem ser respostas possíveis.
7. Da livre criatividade dos alunos sairá a escolha dessa palavra. Cabe a você, professor, promover uma
escuta coletiva da palavra e da motivação do aluno para essa escolha.
8. Ato de fotografar-se a si mesmo.
9. GABARITO C. Após a conversa que vocês tiveram sobre o gênero verbete, após a leitura de
exemplares escolhidos e com base no texto motivador do item, é possível compreender que o dicionário
Oxford oficializou o termo selfie como o verbete do ano por ele já fazer parte do nosso cotidiano. 
10. a) O verbo conspirar;/ b) processo de derivação, pois foi acrescido um sufixo – dor.
11. a) A classe da palavra conspirar é verbo/ b) a classe da palavra derivada conspirador é adjetivo.
12. O comentário do aluno deve girar em torno de: A palavra conspirador é derivada do verbo conspirar.
Para que essa palavra nova pudesse surgir ocorreu um processo chamado de derivação , que é o
acréscimo de um sufixo a uma palavra existente. Sendo assim, o verbo conspirar deu origem ao adjetivo
conspirador e, por isso, podemos dizer que aconteceu uma derivação sufixal nominal porque quando
acrescentamos o sufixo, a palavra formada pode ser tanto um substantivo quanto um adjetivo e, nesse
caso, temos um adjetivo.
13. PRODUÇÃO TEXTUAL: Professores, essa produção deverá ser feita em equipe com, no mínimo, 5 e,
no máximo, 10 verbetes escolhidos. Orientem seus alunos a procurarem, em suas famílias, registros orais
de avós, pais, tios, amigos da família que sejam palavras usadas por essas pessoas, mas que hoje em dia
não são mais empregadas no vocabulário dos falantes. Termos como: alpercatas = sandálias/ califon =
soutien e outros registros são esperados nesse trabalho de criação do glossário de termos antigos. Os
alunos devem fazer essa coleta e depois criar o glossário que poderá ser ilustrado se o grupo preferir
assim. Ao final, promova uma apresentação de cada glossário em que os estudantes não apenas mostre
as palavras e seus significados, mas também falem sobre a fonte de pesquisa e escolham um dos
registros do glossário pra falar também sobre o contexto em que essa dita palavra era usada. Avalie os
alunos nos critérios de pesquisa, organização do material e apresentação.
31
 
MÓDULO II – CARTA DE RECLAMAÇÃO
(7º ANO)
3.1 PARA A LEITURA DO TEXTO I: estratégias de leitura para o gênero selecionado na pri-
meira parte da atividade
1ª ETAPA: ANTES DA LEITURA
A primeira etapa é destinada à motivação e à contextualização acerca do que será lido,
vivido pelos alunos, quando do momento da leitura, bem como para a realização do levantamento
dos conhecimentos prévios dos alunos e das possíveis expectativas apontadas a partir da
apresentação do título, do autor e da temática a ser abordada. 
Para tanto, realizam-se os seguintes procedimentos:
Traçar o objetivo para leitura dos alunos – O objetivo a alcançar com a leitura desse texto é?
Antecipar sentidos no texto e ativar os conhecimentos prévios – Para tanto, são realizadas
algumas questões, como: 
O texto vai falar de que? 
O que nos diz o título do texto? 
Quem seriam os envolvidos nessa comunicação? 
Alguém sabe algo sobre formas de reclamar de algo? 
Baseados em quê levantaram essas hipóteses?
Fazer a contextualização do gênero textual e do conteúdo a ser tratado no texto. 
Leva-se algumas cartas de reclamação e outras modalidades de reclamação bem como
informações acerca do assunto do texto para tratar antes de partir para a leitura propriamente
dita.
2ª ETAPA: DURANTE A LEITURA
Nesta etapa, o professor realiza uma leitura exemplar, tendo cuidado com as devidas
intenções narrativas: pausas, entonações, ritmo e gestos, a fim de garantir a atenção dos alunos,
assim como de permitir que eles construam, mentalmente, o caminho interpretativo, o que, de
certa forma, já os leva a desenvolver a construção sobre a ideia do texto. 
Nesse momento, o aluno, apoiado em todas as discussões realizadas anteriormente e, a
partir das hipóteses levantadas, como também do acionamento dos seus conhecimentos prévios,
interage com o texto, comprovando ou refutando o que fora predito, acrescentando informações
novas, comparando-as e relacionando-as com as ideias debatidas. 
32
 
Nesse sentido, antes do início da leitura propriamente, orienta-se aos alunos que
busquem a confirmação/refutação das hipóteses previamente levantadas e que percebam
as informações novas acrescidas aos seus conhecimentos acerca do gênero/tema. Assim,
no decorrer da leitura, os alunos reconhecem até que ponto as hipóteses levantadas no início
estão coerentes em relação ao texto lido e, à medida que leem, podem sublinhar algumas
informações apontadas no início das discussões, circulando as novas informações percebidas. 
3ª ETAPA: DEPOIS DA LEITURA
Nesta terceira etapa, após a realização da leitura, é o momento de verificar e sondar as
construções de sentido estabelecidas pelos alunos em interação social com o texto,
considerando, dentre os questionamentos acerca do que se leu, os três diferentes níveis de
compreensão leitora: literal, interpretativo e crítico, considerando as informaçõesexplícitas (postos) e as informações implícitas (pressupostos e subentendidos), a fim de
que se possa chegar a uma análise textual a partir de inferências, analogias e relação entre
textos, ideias e temáticas, bem como se possa perceber o plano global do texto e as
condições de produção. 
Para tanto, precisa-se trabalhar, neste momento, os recursos estilísticos, estruturais,
funcionais e semânticos na construção de sentidos desse texto em estudo, utilizando-se de
questionamentos, como:
5. A partir do que se discutiu anteriormente acerca do que vem a ser reclamação, qual a clas -
sificação que você daria para esse gênero textual lido? Por quê?
6. Que características do texto podem ser percebidas como elementos próprios do gênero em
estudo?
7. Quais aspectos da reclamação são abordados pelo texto?
8. Evidencie momentos do texto em que são transpassados sentimentos, impressões e apre-
ciações para buscar convencer o leitor da pertinência da reclamação apresentada.
9. Qual o propósito comunicativo do autor do texto ao produzi-lo em formato de carta?
33
 
3.2PARA A CONTEXTUALIZAÇÃO DAS QUESTÕES NO MODELO SPAECE: relação dos des-
critores usados nas questões.
MÓDULO II
Questão Descritor Habilidade Tópico
01 D9 Reconhecer gênero discursivo. I
02 D19 Reconhecer o efeito de sentido decorrente da esco-
lha de palavras, frases ou expressões.
V
03 D19 Reconhecer o efeito de sentido decorrente da esco-
lha de palavras, frases ou expressões.
V
04 D6 Distinguir fato de opinião relativa ao fato. I
05 D6 Distinguir fato de opinião relativa ao fato. I
06 D11 Reconhecer os elementos que compõem uma narra-
tiva e o conflito gerador.
II
07 D10 Identificar o propósito comunicativo em diferentes
gêneros.
II
08 D21 Reconhecer o efeito decorrente do emprego de re-
cursos estilísticos e morfossintáticos.
V
09 D7 Diferenciar a informação principal das secundárias
em um texto.
I
10 D1 Localizar informação explícita. I
11 D1 Localizar informação explícita. I
12 D6 Distinguir fato de opinião relativa ao fato. I
13 D16 Estabelecer relação entre tese e os argumentos ofe-
recidos para sustentá-la.
IV
14 D16 Estabelecer relação entre tese e os argumentos ofe-
recidos para sustentá-la.
IV
15 D13 Reconhecer diferentes formas de tratar uma informa-
ção na comparação de textos de um mesmo tema.
III
34
 
3.3PARA ACOMPANHAMENTO DA RESOLUÇÃO DAS QUESTÕES EM SALA: Respostas e
Comentários. 
 
1. Neste item, a proposta é a de o aluno seguir a orientação dada pelas perguntas, da coluna esquerda
da tabela, e localizar os trechos da carta que dizem respeito às partes estruturais desse gênero.
2. Levando em consideração que pronomes de tratamento estão incluídos no grupo dos pronomes
pessoais e são formas mais corteses e reverentes de nos dirigirmos à pessoa com quem estamos falando
ou de quem estamos falando e, ainda, que são, maioritariamente, utilizados em tratamentos formais,
quando o interlocutor ocupa cargos ou posições sociais elevadas e prestigiadas, o aluno deve responder
que, em todas as comunicações oficiais, inclusive cartas de reclamação, demos nos dirigir ao nosso
interlocutor de modo cortês e, para isso, adotamos o pronome de tratamento adequado.
3. Essa questão trata exclusivamente do uso de pronomes de tratamento Exmo. Aqui, busca-se a
reflexão sobre a adequação desse pronome de tratamento às situações formais de uso da língua. No caso
específico, EXMO, temos a seguinte prescrição normativa: QUE VOCATIVO USAR PARA CHEFES DE
PODER? Usar Excelentíssimo Senhor, seguido do cargo respectivo, APENAS PARA OS
SEGUINTES CARGOS: Excelentíssimo Senhor Presidente da República, Excelentíssimo Senhor
Presidente do Congresso Nacional, Excelentíssimo Senhor Presidente do Supremo Tribunal Federal. 2. As
demais autoridades serão tratadas pelo vocativo Senhor, seguido do cargo respectivo: Senhor
Senador, Senhor Juiz, Senhor Ministro, Senhor Governador. Nesse sentido e respondendo as perguntas
da questão: O significado da sigla Exmo.: Excelentíssimo que vem de vossa excelência. Que tipo de
pronome é esse? Um pronome de tratamento usado para chefes de poder. Por que a autora da carta
usou esse pronome específico e não outro? Queria demonstrar respeito e distinção, embora tenha
escolhido o pronome errado para o caso. Que outro pronome poderia ser usado no lugar de Exmo.? O
pronome adequado é Senhor diretor
4. Professores, levem os alunos a perceberem que o fato é o acontecimento que, justamente, gerou a
chateação da autora da carta, ou seja, a humilhação passada por algumas operadoras de caixa diante dos
clientes de uma loja.
5. GABARITO D. A opinião é a decorrência da leitura de Maria Isabel sobre o que está ocorrendo. Em
outras palavras, é aquilo que ela acha da humilhação que estava acontecendo com as operadoras de
caixa. Nesse caso, ela acha que o diretor deve intervir e acabar com essa humilhação. 
6. Esse item busca promover uma melhor apreciação da estrutura da narrativa contada na carta de
Maria Isabel (a autora da carta de reclamação). Assim, as perguntas relativas a essa estrutura, tem como
resposta: Qual o espaço onde ocorre o fato narrado por Maria Isabel? A loja Pingo Doce, no setor de
pagamentos (caixas). O tempo é o cronológico ou o psicológico? Psicológico, pois está ligado à
lembrança de Maria Isabel de um passado que é recente. Quais são os personagens dessa narrativa?
Os caixas, ela e outros clientes.
7. O propósito comunicativo é aquilo que nos motiva a produzir determinado gênero e essa motivação
está ligada a fatores situacionais. No caso da carta de reclamação analisada, percebemos que a
motivação que levou Maria Isabel a escrever para o Diretor do RH é a intenção de dar a conhecer ao
diretor uma situação desagradável e buscar pôr um fim na humilhação vivida por algumas
operadoras de caixa. 
8. Abusiva/ofensiva/desadequada/humilhante/desagradável/desapropriada são exemplos de adjetivos
usados por Maria Isabel em sua carta que nos levam a compreender que ela está bastante chateada com
o que ocorreu. 
9. GABARITO D. A carta foi elaborada para reclamar o fato de o produto comprado não ter sido entregue
no prazo dado pela própria loja. Como informações secundárias, temos a não entrega do produto, o
descontentamento do cliente e o pedido de cancelamento.
35
 
10. Além de registrar uma reclamação, Antônio Modesto pretende cancelar o pedido e receber seu
dinheiro de volta.
11. Já passaram 10 dias do prazo estipulado pela loja e também o fato de ele não ter recebido nenhuma
explicação sobre isso.
12. Apesar de ser uma reclamação sobre um produto estragado, o fato que motivou a escrita da carta de
reclamação, em análise, foi a postura do funcionário Armando Guerra. Por ele não ter feito a troca da
maionese, Eliane teve de recorrer ao gerente do supermercado e o fez por meio da carta.
13. O argumento utilizado pelo funcionário foi o fato de o produto já ter saído do estabelecimento e que,
portanto, o supermercado não tem mais responsabilidade sobre tal produto.
14. Espera-se que o aluno responda que não é justo o que foi feito com a cliente. Assim, ao discutircom
os colegas, ele deve mostrar que, em um caso como esse, deve-se trocar o produto e mostrar simpatia
desculpando-se com o cliente.
15. Nessa questão, a ideia é levar o aluno a buscar estruturar sua fala em uma situação formal e,
também, a vivenciar a passagem do texto escrito para o texto oral, pois essa habilidade é bastante
requerida no mundo escolar e profissional.
16. Professores, orientem os grupos a escolherem temas do cotidiano, mas, também, ligados a problemas
sociais como a poluição de mananciais conhecidos na cidade, a não conclusão de alguma obra pública
que é importante para a sua cidade. Os alunos podem reclamar para os pais, para os familiares, para a
escola, para alguém em específico. Lembrem aos alunos da importância de escolher bem o registro de
fala e que essa escolha está ligada ao público a quem endereçarão a reclamação.
36
 
MÓDULO III – CARTUM
6º e 7º ano
3.1 PARA A LEITURA DO TEXTO I: estratégias de leitura para o gênero selecionado na pri-
meira parte da atividade
1ª ETAPA: ANTES DA LEITURA
A primeira etapa é destinada à motivação e à contextualização acerca do que será lido,
vivido pelos alunos, quando do momento da leitura, bem como para a realização do levantamento
dos conhecimentos prévios dos alunos e das possíveis expectativas apontadas a partir da
apresentação do título, do autor e da temática a ser abordada. 
Para tanto, realizam-se os seguintes procedimentos:
Traçar o objetivo para leitura dos alunos – O objetivo a alcançar com a leitura desse texto é?
Antecipar sentidos no texto e ativar os conhecimentos prévios – Para tanto, são realizadas
algumas questões, como: 
O texto vai falar de que? 
O que nos diz o título do texto? 
Quem seriam os envolvidos nessa comunicação? 
Alguém sabe algo sobre formas de reclamar de algo? 
Baseados em quê levantaram essas hipóteses?
Fazer a contextualização do gênero textual e do conteúdo a ser tratado no texto. 
Leva-se algumas imagens, matérias jornalísticas e informações acerca do assunto do texto para
tratar delas antes de partir para a leitura propriamente dita.
2ª ETAPA: DURANTE A LEITURA
Nesta etapa, o professor realiza uma leitura exemplar, tendo cuidado com as devidas
intenções narrativas: pausas, entonações, ritmo e gestos, a fim de garantir a atenção dos alunos,
assim como de permitir que eles construam, mentalmente, as imagens das cenas apresentadas,
o que, de certa forma, já os leva a desenvolver a construção de sentidos do texto. 
Nesse momento, o aluno, apoiado em todas as discussões realizadas anteriormente e a
partir das hipóteses levantadas e do acionamento dos seus conhecimentos prévios, interage com
37
 
o texto, comprovando ou refutando o que fora predito, acrescentando informações novas,
comparando-as e relacionando-as com as ideias debatidas. 
Nesse sentido, antes do início da leitura propriamente, orienta-se aos alunos que
busquem a confirmação/refutação das hipóteses previamente levantadas e que percebam
as informações novas acrescidas aos seus conhecimentos acerca do gênero/tema. Assim,
no decorrer da leitura, os alunos reconhecem até que ponto as hipóteses levantadas no início
estão coerentes em relação ao texto lido e, à medida que leem, podem sublinhar algumas
informações apontadas no início das discussões, circulando as novas informações percebidas. 
3ª ETAPA: DEPOIS DA LEITURA
Nesta terceira etapa, após a realização da leitura, é o momento de verificar e sondar as
construções de sentido estabelecidas pelos alunos em interação social com o texto,
considerando, dentre os questionamentos acerca do que se leu, os três diferentes níveis de
compreensão leitora: literal, interpretativo e crítico, considerando as informações
explícitas (postos) e as informações implícitas (pressupostos e subentendidos), a fim de
que se possa chegar a uma análise textual a partir de inferências, analogias e relação entre
textos, ideias e temáticas, bem como se possa perceber o plano global do texto e as
condições de produção. 
Para tanto, precisa-se trabalhar, neste momento, os recursos estilísticos, estruturais,
funcionais e semânticos na construção de sentidos desse texto em estudo, utilizando-se de
questionamentos, como:
A partir do que se discutiu anteriormente acerca de Cartum qual a classificação que você daria
para esse gênero textual lido? Por quê?
Que características do texto podem ser percebidas como elementos próprios do gênero em estu-
do?
Quais aspectos dos atuais costumes são abordados pelo texto?
Evidencie momentos do texto em que são transpassados pontos de vista que busquem provocar
sensações e envolver o leitor.
Qual o propósito comunicativo do autor do texto ao produzi-lo em Cartum? 
Essa mesma ideia poderia ter sido desenvolvida em outro gênero? Qual?
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3.2 PARA A CONTEXTUALIZAÇÃO DAS QUESTÕES NO MODELO SPAECE: relação dos
descritores usados nas questões.
MÓDULO III
Questão Descritor Habilidade Tópico
01 D8 Formular hipóteses sobre o conteúdo do texto. I
02 D4 Interpretar textos não verbais e textos que articulam
elementos verbais e não verbais.
I
03 D12 Identificar semelhanças e/ou diferenças de ideias e
opiniões na comparação entre textos.
III
04 D13 Reconhecer diferentes formas de tratar uma informa-
ção na comparação de textos de um mesmo tema.
III
05 D6 Distinguir fato de opinião relativa ao fato. I
06 D4 Interpretar textos não verbais e textos que articulam
elementos verbais e não verbais.
I
07 D4 Interpretar textos não verbais e textos que articulam
elementos verbais e não verbais.
I
08 D8 Formular hipóteses sobre o conteúdo do texto. I
09 D21 Reconhecer o efeito decorrente do emprego de re-
cursos estilísticos e morfossintáticos.
V
10 D14 Reconhecer as relações entre partes de um texto,
identificando os recursos coesivos que contribuem
para sua continuidade.
IV
11 D14 Reconhecer as relações entre partes de um texto,
identificando os recursos coesivos que contribuem
para sua continuidade.
IV
12 D14 Reconhecer as relações entre partes de um texto,
identificando os recursos coesivos que contribuem
para sua continuidade.
IV
13 D18 Reconhecer o sentido do texto e suas partes sem a
presença de marcas coesivas.
IV
14 D18 Reconhecer o sentido do texto e suas partes sem a
presença de marcas coesivas.
IV
15 D15 Identificar a tese de um texto. IV
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3.3 PARA ACOMPANHAMENTO DA RESOLUÇÃO DAS QUESTÕES EM SALA: Respostas e
Comentários. 
1. O aluno deve mostrar que conhece também o problema indicando que essa não é uma preocupação
apenas do cartunista e que ela deve ser de todos. O comentário do aluno deve girar em torno da ideia de
que todos os habitantes do planeta Terra devem pensar no futuro próximo e tomar atitudes racionais sobre
o uso da água. 
2. Além da água jorrada pela torneira, o próprio homem representado no cartum seria outro elemento a
indicar quenosso planeta está sendo ignorado. Podemos justificar essa afirmação baseado na postura
que ele apresenta: está de costas, de braços cruzados e com um semblante que indica desprezo. Ainda
temos a própria expressão do planeta que é de desespero e angústia.
3. Professores, antes de passar a palavras para os alunos responderem ao item, apresentem o cartaz
original (anexo) e falem um pouco sobre a ideia desse cartaz e do tio Sam para que os alunos identifiquem
a origem da ideia de Ziraldo. Quanto à resposta ao item, a crítica está dirigida ao comportamento hipócrita
que algumas pessoas apresentam, ou seja, elas ditam o que os outros devem fazer, mas não seguem o
que elas mesmas dizem.
4. GABARITO A. Professores, aproveitem para explorar outros ditados conhecidos dos alunos. Isso irá ajuda-
los nas próximas atividades. 
5. O fato apresentado é a relação dos povos indígenas com as novas tecnologias. A opinião é a de que os
indígenas, assim como as demais etnias e povos, estão profundamente vinculados ao uso das novas
tecnologias. 
6. GABARITO B. É de conhecimento comum o fato de que os povos indígenas, por terem uma estreita
relação coma natureza, não necessitam de aparelhos de localização para se encontrarem
geograficamente na floresta ou em outros lugares. Assim, o GPS seria desnecessário para eles. 
7. GABARITO D. A roupa usada pelos dois homens que observam, as máquinas fotográficas que carregam e
a atitude de observação indicam que são pesquisadores. 
8. V/F/F/F/F
9. Pelo ícone apresentado, uma mãozinha em posição de sinal legal, a função desse elemento, no contexto
da mensagem do personagem do cartum, é a de reforçar o agradecimento que encerra a comunicação. 
10. Primeira resposta: o pronome isto se refere ao fato de ter de desligar o celular por 5 minutos. Segunda
resposta: o pronome isto é um pronome demonstrativo. Os pronomes demonstrativos situam alguma coisa
no tempo, no espaço e no discurso. Terceira resposta: Isto é usado quando o que está a ser demonstrado
está perto da pessoa que fala, bem como no tempo presente em relação à pessoa que fala. Usa-se ainda
para referir o que vai ser mencionado no discurso, sendo utilizado para indicar uma informação que ainda
não foi mencionada no texto.
11. Espera-se que o aluno, a partir da reflexão anterior, discorde do uso, explicando que o mais adequado à
situação seria o pronome “isso” que, normalmente, é usado para indicar uma informação que já foi
mencionada no texto. Nesse caso, a informação já mencionada/referida é a de que precisaria desligar o
celular por 5 minutos. 
12. A versão seria: Comunico a todos que precisarei desligar meu celular por 5 minutos. Agradeço a
compreensão e farei de tudo para que isso não se repita. Muito Obrigado!
13. 1ª placa - proibido seguir adiante; 2ª placa - proibido seguir no contra fluxo; 3ª placa - proibido virar à
esquerda; 4ª placa - proibido virar à direita.
14. Como todas as placas abaixo da placa PARE indicam proibição: de ir adiante, de voltar, de virar à
esquerda e, ainda, de virar à direita, podemos afirmar que a função delas nesse cartum é reforçar a
informação contida na primeira placa, ou seja, PARE. 
15. O comportamento de não obedecermos – tanto como motoristas, motociclistas ou pedestres - ao que
indicam e pedem as placas de trânsito. Com esse acúmulo de placas proibindo a passagem do
personagem em um determinado cruzamento, somada à pergunta: “e agora?” podemos entender que há
aí uma provocação à nossa mania de não atentarmos para as placas.
16. PRODUÇÃO TEXTUAL: A produção da vez é multimodal, pois o cartum agrega linguagem visual e escrita
e, ainda, demanda grande capacidade de percepção da realidade. Para exercitar mais ainda essa
característica nos alunos, a proposta é a de eles escolherem uma notícia de jornal e transformar um de
seus aspectos em cartum ou recorrer a um ditado popular e transformá-lo em um cartum. Para isso,
professores, levem jornais para a sala de aula de modo a facilitar esse processo de escolha para os
alunos e quanto à escolha dos ditados populares, o exercício de lembrar ditados populares vividos na
resolução do item 4 auxiliará nesse momento, mas é preciso ainda organizar uma pequena oficina de
pesquisa de ditos populares. O resultado (o cartum)será apresentado em sala de aula e, após esse
momento, deverá ser publicado no perfil do instagram que foi criado para postagem dos minicontos
multimodais. 
40
 
Ele se chamava Samuel Wilson (1766-1854) e tinha o apelido de Uncle (tio) Sam. Wilson era um
comerciante que fornecia carne para o exército dos Estados Unidos. Como as embalagens
vinham com as iniciais U.S. (de United States), os soldados diziam que as letras significavam
Uncle Sam. A brincadeira se espalhou e o governo aproveitou para fazer uma caricatura do
personagem, que passou a representar os Estados Unidos. “Ele era usado como símbolo da
expansão americana, incentivando o nacionalismo”, diz o historiador Sérgio Augusto Queiroz
Norte, da Unesp. Tio Sam ganhou fama internacional na Primeira Guerra Mundial, quando foi
criado o célebre cartaz com a frase I Want You (Quero você), chamando os jovens para se alistar.
Em 1961, o Congresso americano oficializou a expressão Tio Sam como símbolo nacional.
Disponível em: https://mundoestranho.abril.com.br/historia/existiu-realmente-o-tio-sam-que-simboliza-os-estados-
unidos. Acesso em 3 jun. 2018.
41
 
4. REFERENCIAL
TEÓRICO
42
 
MÓDULO I – VERBETE
(6º ANO)
Disponível em:
https://cdn.pensador.com/img/frase/ma/ri/mario_quintana_verbete_nos_o_pronome_do_rebanho_l0o6g4n.jpg. Acesso
em 5 jun. 2018
O Poema de Mário Quintana, chamado Verbete, traz um significado para o pronome pessoal
“nós” e, ao mesmo tempo, nos mostra como se constitui esse pequeno e importante elemento da
nossa língua, o verbete. 
Assim, pelo poema desse autor, percebemos que a função do gênero em estudo é apresentar
uma ideia, um significado para alguma palavra de nossa língua. No caso de Mário Quintana, ele
apresentou em sentido para o pronome nós.
Sendo assim, como caracterizamos um verbete?
Significado de Verbete
s.m. Apontamento, comentário, nota, verba.
Papel em que se escreve um apontamento.
Bras. Nos dicionários e enciclopédias, conjunto de significações e explicações referentes a um 
vocábulo.
Definição de Verbete
Classe gramatical de verbete: Substantivo masculino
Separação das sílabas de verbete: ver-be-te
 
Verbete |ê| 
s. m.
1. Pequeno papel em que se toma um apontamento. = APONTAMENTO, NOTA
2. Na organização de um dicionário, o conjunto dos vários significados e exemplos (abonações) 
relativos a um vocábulo.
43
 
A partir do que foi colocado aqui, compreendemos que esse gênero tem a finalidade de dar a co -
nhecer algo sobre alguma coisa. Em outras palavras, é o significado que damos às palavras de
nossa língua e às coisas do mundo. 
Quem cria esses significados?
O Lexicógrafo! 
Esse profissional, que

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