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ATIVIDADE 1 - CONFERÊNCIAS AMBIENTAIS

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UNIVERSIDADE FEDERAL DO PIAUÍ – UFPI
UNIVERSIDADE ABERTQ DO BRASIL - UAB
CENTRO DE EDUCAÇÃO ABERTA E A DISTÂNCIA –CEAD COORDENAÇÃO DO CURSO DE LICENCIATURA EM GEOGRAFIA
DISCIPLINA: EDUCAÇÃO AMBIENTAL
PROFESSOR FORMADOR: ME. CÍCERO RODRIGUES DE SOUSA
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(Principais conferências mundiais e do Brasil sobre meio ambiente e sustentabilidade.)
ANTONIO BRAZ ALMEIDA OLIVEIRA
ESPERANTINA-PI
MARÇO/2019
	Principais conferências mundiais e do Brasil sobre meio ambiente e sustentabilidade.
Nos dois últimos séculos, ou seja, da revolução industrial até os dias de hoje o mundo passou por grandes transformações que gerou grandes impactos no meio ambiente. Todo o cenário ambiental mundial foi alterado devido aos grandes avanços tecnológicos, ao consumo exagerado, e ao modo capitalista de produção etc. A partir da segunda guerra mundial o mundo todo passou a ser assolado por várias catástrofes naturais, causados pela maneira capitalista de viver, desde então com a ascensão do conhecimento científico e das técnicas de estudo sobre o meio ambiente, aumentaram as preocupações a respeito dos impactos sofridos pelo meio ambiente e sobre a necessidade de propor medidas que diminuam os efeitos da ação humana.
Na tentativa de discutir e buscar soluções para estes problemas de natureza ambiental a ONU (Organização das Nações Unidas ) foi fundamental para estimular conferências para debaterem esses problemas. Uma das primeiras e mais importantes conferências aconteceu em 1972 na Suecia, a chamada conferência de Estocolmo. Esta conferência que contou com a participação de representantes de 113 países e 250 organizações ambientais debateram as principais questões referentes ao meio ambiente. Onde foi criado uma declaração final oficial na qual designava a premissa de que as gerações futuras e a população mundial teriam o direito incontornável de viverem em um ambiente com saúde e sem degradações.  Esse documento aborda sete questões principais e vinte e seis princípios referentes às responsabilidades dos países com a preservação do meio ambiente. A partir deste evento a ONU cria o chamado PNUMA (Programa das Nações Unidas para o Meio Ambiente) que até hoje é determinante para dar proseguimento nas discussões de cunho ambiental. O PNUMA ainda hoje é um dos órgãos mais importante da ONU na discussão e na solução para os problemas ambientais em escala planetária. 
A partir das discussões feitas em Estocolmo alguns frutos nasceram e um dos mais importantes acontece mais de uma década depois, em 1987 tivemos a possibilidade da formação de um importante protocolo o chamado protocolo de Montreal. O protocolo de Montreal foi um protocolo que buscou soluções para um problema conhecido como buraco na camada de ozônio. A camada de ozônio é uma camada que protege a superfície da terra dos chamados raios ultra-violetas, esses raios ultravioletas quando chegam à superfície podem desenvolver problemas como câncer de pele nas pessoas etc. Esta camada de ozônio estava sendo destruída pelo uso de um gás chamado CFC (cloro flúor carbono) um gás presente em aerosóis, presente também em sistema de refrigeração. O protocolo de Montreal buscou reduzir essa produção de gás em escala planetária, fato que repercutiu e deu efeitos muito positivos.
Outra importante conferência aconteceu em 1992 conhecida como eco-92 ou Rio-92, ela aconteceu no Brasil na cidade do Rio de Janeiro onde contou com a participação de 172 países e 1400 organizações não governamentais, foi considerada um dos principais marcos da questão ambiental em termos de políticas internacionais ao longo da história. O encontro serviu para que os países assinassem cinco importantes acordos ambientais: a Declaração do Rio sobre Meio Ambiente e Desenvolvimento; a Agenda 21; os Princípios para a Administração Sustentável das Florestas; a Convenção da Biodiversidade; e a Convenção do Clima.
A Agenda 21 surgiu como um fruto da Eco-92, e tem como objetivo alcançar um equilibrio e desenvolver uma proposta de ação que vise ao desenvolvimento sustentável do ponto de vista ambiental. Suas principais propostas são: 
Cooperação dos países desenvolvidos para acelerar o desenvolvimento sustentável dos países em desenvolvimento.
Combate à pobreza.
Mudança nos padrões de consumo.
Combate ao desflorestamento.
Conservação da diversidade biológica.
Mais tarde em 1997 as discussões da eco-92 frutificaram no chamado protocolo de Kyoto. Kyoto é uma cidade japonesa aonde vários países discutiram a possibilidade de combater o problema do aquecimento global. O protocolo de Kyoto tem como principal objetivo fazer a redução dos chamados gases estufa. Estes gases na atmosfera colaboram para o aumento da temperatura média. O dióxido de carbono, o óxido nitroso ou até mesmo o gás chamado de metano são alguns dos exemplos mais notórios de gases-estufa. O aumento da temperatura média no planeta pode gerar grandes catástrofes ambientais, grandes impactos na vegetação e na qualidade de vida das pessoas. O Protocolo de Kyoto entrou em vigor em 2005, com a ratificação de 55 países responsáveis por 55% das emissões de gases de efeito estufa. Os Estados Unidos negou-se a assinar o protocolo, justificando que isto causariam grandes impactos na sua economia. 
Em Kyoto também foi criado o MDL (Mecanismos para o Desenvolvimento Limpo). O MDL é um sistema previsto no protocolo de Kyoto baseado no "CAPTURE AND SALE" capturo e vendo, onde ele permite que as nações industrializadas compense as suas emissões adquirindo créditos de carbono de projetos desenvolvidos por países em desenvolvimento, países emergentes projetos esses que sequestrem os CO2 da atmosfera ou substituem energias sujas por energias limpas. Esses recursos podem ajudar a construir um novo tempo, um tempo em que nós descarbonizamos a atmosfera e passamos a construir uma nova etapa com energia limpa renovável e sustentável. este tratado ficou conhecido como venda de créditos de carbono.
20 anos após a eco-92 foi realizada no Brasil em 2012, na cidade do Rio de Janeiro, um grande evento conhecido como Rio + 20 onde este evento foi uma tentativa de rever algumas das discussões feitas no passado sobre ações adotadas pelos países desde a Rio-92, identificando aquelas que pudessem orientar o desenvolvimento sustentávelpara os próximos vinte anos. Dessa questão, resultou o documento que ficou conhecido como “O futuro que queremos”.
As principais propostas do documento “O futuro que queremos” foram:
Erradicar a pobreza.
Integrar aspectos econômicos, sociais e ambientais ao desenvolvimento sustentável.
Proteger os recursos naturais.
Mudar os modos de consumo.
Promover o crescimento econômico sustentável.
Reduzir as desigualdades.
Melhorar as condições básicas de vida.
REFERÊNCIAS
SILVA, Marina. Prefácio In: Estocolmo, Rio, Joanesburgo: O Brasil e as três conferências ambientais das Nações Unidas. (André Aranha Corrêa do Lago). Brasília: FUNAG, 2006. Disponível em: <http://www.funag.gov.br>. Acesso em: 19 Abr. 2019.
LAGO, André Aranha Corrêa do. Estocolmo, Rio, Joanesburgo: O Brasil e as três conferências ambientais das Nações Unidas. Brasília: FUNAG, 2006. Disponível em: <http://www.funag.gov.br>. Acesso em: 19 Abr. 2019.
COMISSÃO INTERMINISTERIAL PARA PREPARAÇÃO DA CONFERÊNCIA DAS NAÇÕES UNIDAS SOBRE MEIO AMBIENTE E DESENVOLVIMENTO. O desafio do desenvolvimento sustentável: Relatório do Brasil para a Conferência das Nações Unidas sobre Meio Ambiente e Desenvolvimento. Brasília, 1991.
Conferencia das Nações Unidas Sobre Desenvolvimento Sustentável – RIO+20. Disponível em: http://www.rio20.gov.br. Acesso em: 20/04/2019.
CAMPOS, A. Rio +20: preservar é precisoe urgente. Jornal do Brasil. Disponível em: http://www.jb.com.br/antonio-campos/noticias/2012/06/27/rio-20-preservar-e-preciso-e-urgente/. Acesso em: 20/04/2019.

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