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RESUMO APARELHO LOCOMOTOR PROVA N 1

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Aparelho Locomotor 
 
A movimentação do feto e a quantidade de liquido amniótico são fatores importantes para 
que o nascimento do bebe tenha ossos e músculos desenvolvidos prontos para “trabalhar”. 
“O ovócito fertilizado até o desenvolvimento do organismo multicelular. “ 
Depois da formação dos gametas na gametogênese, pode ocorrer a fecundação, ou seja, 
o encontro entre essas células germinativas. A partir disso o desenvolvimento embrionário, ou 
embriogênese, veremos inúmeras divisões celulares que originarão outras células, processo 
conhecido como mitose. Inicialmente, as células formadas são iguais e, conforme vão 
acontecendo as divisões, elas vão diminuindo de tamanho, onde não há a diferenciação celular. 
Depois, ocorre essa diferenciação, que dará origem aos folhetos embrionários e, 
posteriormente, à organogênese, ou formação dos órgãos. 
Ontogênese do Aparelho locomotor: É o estudo das origens de um organismo desde o seu 
embrião até a sua forma plena, passando por diversos estágios de desenvolvimento 
Mórula: 3 a 4 dias de fertilização, divisão celular, 1º estágio da embriogênese é preenchida por 
liquido, suas células se dispõem centralmente. 
Blástula: corresponde às células indiferenciadas, que também são chamadas de células-tronco, 
preenchida por liquido: Trofoblasto que corresponde a camada celular externa que formará a 
parte embrionária da placenta e Embrioblasto um grupo de blastômeros localizados centralmente 
que dará origem ao embrião. 
Gástrula: Forma-se um denso embrionário trilaminar (início morfogênese), formação da 3ª 
camada, formação do último folheto embrionário. Durante a gastrulação ocorre a formação da 
linha primitiva, camadas germinativas, placa precordal e notocordal. Cada uma das três camadas 
germinativas dará origem a tecidos e órgãos específicos: 
- Ectoderma: Origina a epiderme, sistema nervoso central e periférico e a várias outras estruturas; 
- Mesoderma: Origina as camadas musculares lisas, tecidos conjuntivos, e é fonte de células do 
sangue e da medula óssea, esqueleto, músculos estriados e dos órgãos reprodutores e excretor; 
- Endoderma: Origina os revestimentos epiteliais das passagens respiratórias e trato 
gastrointestinal, incluindo glândulas associadas. 
No início da terceira semana a linha primitiva surge na extremidade caudal do embrião resultado 
da proliferação e migração de células do epiblasto para o plano mediando do disco embrionário, 
constituindo o primeiro sinal da gastrulação. Na sua extremidade cefálica surge o nó primitivo, 
com uma pequena depressão no centro chamado fosseta primitiva e ao longo da linha forma-se o 
sulco primitivo. O aparecimento da linha primitiva torna possível identificar o eixo embrionário. 
Após esse processo, ocorre a invaginação de células do epiblasto que dão origem as três camadas 
germinativas do embrião o mesênquima ou mesoblasto, que origina os tecidos de sustentação e 
conjuntivos do corpo, um pouco forma o mesoderma intra-embrionário e outras deslocam o 
hipoblasto e formam endoderma intra-embrionáiro. As demais células que permanecem no 
epiblasto formam o ectoderma intra-embrionario. A linha primitiva regride e desaparece na quarta 
semana do desenvolvimento. 
Formação do processo notocordal: Células mesenquimais migram cefalicamente do nó e da 
fosseta primitiva formando um cordão celular mediano o processo notocordal. Esse processo 
adquire uma luz - canal notocordal - e cresce até alcançar a placa precordal, área de células 
endodérmicas firmemente aderidas a ectoderma. Estas camadas fundidas formam a membrana 
bucofaríngea (boca). Caudalmente a linha primitiva há uma área circular também com disco 
bilaminar, a membrana cloacal (ânus). A notocorda surge pela transformação do bastão celular 
do processo notocordal. O assoalho do processo notocordal funde-se com o endoderma e 
degeneram. Ocorre então a proliferação de células notocordais a partir da extremidade cefálica, a 
placa notocordal se dobra e forma a notocorda. A notocorda: - define o eixo do embrião; - base 
para formação do esqueleto axial; - futuro local dos corpos vertebrais. 
 Formação do alantoide: é um anexo embrionário que surge por volta do 16° dia na parede caudal 
do saco vitelino. Durante a maior parte do desenvolvimento, o alantoide persiste como uma linha 
que se estende da bexiga urinária até a região umbilical, chamada de úraco, a qual nos adultos 
corresponderá ao ligamento umbilical mediano 
Neurulação: Formação do tubo neural: a formação da placa neural é induzida pela notocorda 
em desenvolvimento. Por volta do 18° dia, a placa neural se invagina ao longo do eixo central, 
formando o sulco neural mediano, com pregas neurais em cada lado. No fim da terceira semana, 
as pregas neurais começam a aproximar-se e a se fundir, formando o tubo neural, primórdio do 
SNC. Este logo se separa do ectoderma da superfície, se diferencia e forma a epiderme da pele. 
A fusão das pregas neurais avança em direção cefálica e caudal, permanecendo abertas na 
extremidade cranial - neuroporo rostral – até o 25º dia e na extremidade caudal – neuroporo 
caudal – até o 27º dia. Correspondente a esse processo, as células da crista neural migram e 
formam uma massa entre o ectoderma e o tubo neural, a crista neural. Logo, a crista se separa 
em duas partes, direita e esquerda, e origina os gânglios espinhais e os gânglios d o sistema 
autônomo e as meninges. 
Somitos: são estruturas epiteliais transitórias que se formam nas primeiras etapas do 
desenvolvimento embrionário dos vertebrados. A sua formação cuidadosamente controlada no 
espaço e no tempo é fundamental para a correta formação da coluna vertebral, dos músculos 
esqueléticos do corpo e da organização segmentar do sistema nervoso periférico. Somito são 
corpos cuboides formados pela divisão do mesoderma paraxial que foi formada pela transição 
epitélio mesênquima realizada pelo epiblasto. Também denominada de metâmeros ou pro 
vértebras é um conjunto de massa mesodérmica disposta de forma regular ao longo dos dois lados 
do tubo neural do embrião. São blocos de células resultantes da segmentação da massa 
mesodérmica dorsal, embora todos os somitos pareçam iguais, originam-se de diferentes 
estruturas nas diversas partes do organismo. 
O que os somitos originam? 
Os somitos são estruturas segmentadas derivadas do mesoderma paraxial. Depois de se 
formarem, as células da parte ventromedial do somito passarão por uma transformação epitélio-
mesenquimal e formarão o esclerótomo; o restante do somito permanece epitelial e forma o 
dermomiótomo. 
O esclerótomo originará as vértebras, as costelas, já o dermomiótomo contém as futuras 
células miogênicas e dérmicas. 
Além disso, o somito controla as vias das células da crista neural e da migração dos axônios 
motores, e portanto, é responsável pela segmentação do sistema nervoso periférico. 
 Desenvolvimento dos somitos: durante a formação da notocorda e do tubo neural, o mesoderma 
intra-embrionário se divide em: mesoderma paraxial, intermediário e lateral (contínuo com 
mesoderma extra-embrionário). Próximo ao fim da 3° semana de gestação, o mesoderma paraxial 
diferencia-se e forma os somitos. No fim da 5° semana 42 a 44 pares de somitos estão presentes 
e avançam cefalocaudalmente dando origem à maior parte do esqueleto axial e músculos 
associados, assim como a derme da pele conjunta 
 Desenvolvimento do celoma intra-embrionário: no interior do mesoderma lateral e 
cardiogênico surgem espaços celômicos que se unem e formam o celoma intra embrionário, 
dividindo o mesoderma lateral em duas camadas: 
- Camada parietal/ somática que cobre o âmnio; 
- Camada visceral/ esplâncnica que cobre o saco vitelino. 
 Somatopleura = mesoderma somático+ ectoderma sobrejacente 
 Esplancnopleura = mesoderma esplacnico + endoderma subjacente 
Durante o 2° mês, o celoma está dividido em 3 cavidades: 
- Cavidade pericárdica; 
- Cavidades pleurais; 
- Cavidade peritoneal. 
Desenvolvimento do sistema cardiovascular: No início da 3°semana começa a angiogênese no 
mesoderma extraembrionário do saco vitelino, do pedículo do embrião e do córion. A formação 
dos vasos sanguíneos inicia-se com a agregação dos angioblastos – ilhotas sanguíneas. Pequenas 
cavidades vão se formando dentro das ilhotas, os angioblatos se achatam e originam o endotélio 
primitivo. Essas cavidades se unem formando redes de canais endoteliais. O coração e os grandes 
vasos provêm de células mesenquimais da área cardiogênica. Durante a 3° semana os tubos 
endocárdicos se fundem, originando o tubo cardíaco primitivo. No fim da 3° semana o sangue já 
circula e desenvolve-se o primórdio de uma circulação uteroplacentária. 
Sistema esquelético: conforme o desenvolvimento da notocorda e do tubo neural durante a 
terceira semana do desenvolvimento embrionário, o mesoderma intraembrionário, lateral a essas 
estruturas, manifestam-se para formar duas colunas longitudinais de mesoderma paraxial. Junto 
ao final dessa 3ª semana, essas colunas dorsolaterais, localizados no tronco, tornam-se 
segmentadas em blocos de mesoderma. 
-Somitos: Externamente parecem com elevações arredondadas ao longo da superfície dorsolateral 
do embrião. Cada somito se diferencia em duas partes, sendo a primeira parte ventromedial ou 
esclerótomo dispondo suas células formadoras de vertebras e costelas junto com a segunda parte 
definida como parte dorsolateral ou dermomiótipo, formando os mioblastos (células musculares) 
e a derme (fibroblastos). 
Ao final da 4ª semana, as células do esclerótomo formam um tecido frouxo o MESENQUIMA 
(tecido conjuntivo embrionário), que possui a capacidade de formar ossos. Modelos 
mesenquimais dos ossos dos membros são transformados em modelos cartilaginosos que adiante 
tornam-se ossificados pelo processo de ossificação endocondral. 
 
 
Formação: 
A ossificação – formação do tecido ósseo – pode se dar por dois processos: ossificação 
intramembranosas e ossificação endocrondal. 
No primeiro caso, o tecido ósseo surge aos poucos em uma membrana de natureza 
conjuntiva, não cartilaginosa. Na ossificação endoncondral, uma peça de cartilagem, com formato 
de osso, serve de molde para a confecção de tecido ósseo. Nesse caso, a cartilagem é gradualmente 
destruída e substituída por tecido ósseo. 
Crescimento nos ossos longos 
A ossificação endocondral ocorre na 
formação de ossos longos, como os das pernas e os 
dos braços. 
Nesses ossos, duas regiões principais 
sofrerão a ossificação: o cilindro longo, conhecido 
como diáfise e as extremidades dilatadas, que 
correspondem às epífises. Entre a epífese de cada 
extremidade e a diáfise é mantida uma região de 
cartilagem, conhecida como cartilagem de 
crescimento, que possibilitará a ocorrência de 
crescimento ósseo durante a fase de crescimento de 
uma pessoa. 
Novas células cartilaginosas são 
constantemente geradas, seguidas da ocorrência 
constante de ossificação endocondral, levando a 
formação de mais osso. Nesse processo, os osteoclastos desempenham papel importante. Eles 
efetuam constantemente a reabsorção de tecido ósseo, enquanto novo tecido ósseo é formado. 
Os osteoclastos atuam como verdadeiros demolidores de osso, enquanto os osteoblastos 
exercem papel de construtores de mais osso. Nesse sentido o processo de crescimento de um osso 
depende da ação conjunta de reabsorção de osso preexistente e da deposição de novo tecido ósseo. 
Considerando, por exemplo, o aumento de diâmetro de um osso longo, é preciso efetuar a 
reabsorção da camada interna da parede óssea, enquanto na parede externa deve ocorrer deposição 
de mais osso. 
“O crescimento ocorre até que se atinja determinada idade, a partir da qual a 
cartilagem de crescimento também sofre ossificação e o crescimento do osso em comprimento 
cessa.” 
Histogênese: 
Cartilagem: Inicia-se a partir do mesênquima durante a 5ª semana, onde irá formar centros de 
condrificação. As células mesenquimais primeiro se diferenciam em pré – condrócitos e 
posteriormente em condoblastos. Três tipos de cartilagem são distinguíveis de acordo com a 
composição da matriz. 
1. Cartilagem Hialina – amplamente distribuído(articulações) 
2. Fibrocartilagem – (discos intervertebrais) 
3. Cartilagem elástica – (orelha externa) 
Osso: desenvolvem-se á partir de tecidos conjuntivos, o mesênquima e cartilagem. Assim como 
as cartilagens, os ossos, são formados por células e substâncias intercelular orgânica- a matriz 
óssea- que compreende fibrilas de colágeno embebidas de uma substância amorfa. 
Ossificação: 
Endocondral: forma, principalmente, ossos curtos e longos em duas etapas - que são: 
modificações da cartilagem hialina que termina com a morte dos condrócitos e invasão de células 
osteogênicas e diferenciação das mesmas em osteoblastos nas cavidades anteriormente ocupadas 
pelos condrócitos para deposição de matriz óssea e formação de tecido ósseo onde inicialmente 
havia tecido cartilaginoso. Uma vez iniciada a ossificação endocondral, é necessário que haja 
cartilagem durante todo o crescimento que se inicia na vida fetal e continua até o início da idade 
adulta. A formação de cartilagem nos discos epifisários termina quando o indivíduo atinge o 
crescimento máximo. Nesse caso, a cartilagem existente sofre as alterações que levam à deposição 
de osso. As cavidades medulares (da diáfise e das epífises) juntam-se e ocorre oclusão do disco 
epifisário que desaparece e, assim, completa-se o crescimento. 
Intramembranosa: O processo de ossificação intramembranosa é feito a partir da diferenciação 
de células mesenquimais em osteoblastos no interior de membranas conjuntivas. Em humanos, os 
primeiros sinais da ossificação intramembranosa aparecem por volta da oitava semana de gestação 
e a partir dela são formados ossos do crânio (por exemplo: frontal, parietal, partes do occipital, 
maxila, mandíbula) e clavícula. A ossificação intramembranosa também é importante para o 
crescimento dos ossos curtos e aumento da espessura de ossos longos...As células mesenquimais, 
na ossificação intramembranosa, migram do mesênquima e agregam-se em áreas específicas, nas 
quais o osso será formado, denominadas centro de ossificação primária. A partir dos vários grupos 
de células que surgem, há confluência das traves ósseas formadas, o que dá aparência esponjosa 
ao osso. Os centros de ossificação crescem e substituem a membrana conjuntiva. As partes da 
membrana que não ossificam formam o endósteo e o periósteo. 
A ossificação dos ossos dos membros se inicia no final do período embrionário 
Contração muscular: 
Bioquímica da contração muscular: entre a movimentação muscular do homem vivo e o rigor 
existe a diferença fundamental de uma molécula de fosfato. Isso porque o ATP 
(adenosinatrifosfato) contém três moléculas de fosfato e muita energia para liberar, tornando 
possíveis as contrações musculares. Verdadeira bateria elétrica de duração passageira, o ATP 
contém carga energética suficiente para realizar um único movimento. 
 
Quando descarregado, torna-se ADP (adenosinadifosfato), ou seja, perde uma molécula de 
fosfato. No rigor mortis, todos os ATPs já gastaram sua molécula de fosfato e se transformaram 
em ADPs, provocando a contração rígida e permanente. 
Tipos de contração muscular: 
• A contração isométrica ocorre quando o músculo se contrai, produzindo força sem 
mudar seu comprimento. 
• A contração isotônica caracteriza-se como uma contração em queas fibras musculares 
se encurtam ou alongam 
• Na contração isocinética o músculo se contrai e encurta, em velocidade constante 
 
Recuperação Muscular: 
Na contração muscular, todo o ATP gasto é imediatamente reposto, graças à intervenção do 
fosfato de creatina. Este cede seu fosfato para a molécula de ADP, durante a “carga rápida”, 
refazendo o ATP. Depois dessa reação o fosfato de creatina transforma-se em creatina simples. E 
para repor o estoque de fosfato de creatina entram em ação os açúcares. O glicogênio e, a seguir, 
a glicose, são desmontados durante a “carga lenta” para que os fosfatos existentes no glicogênio 
sejam imediatamente aproveitados pelas moléculas de creatina. 
Nessa desmontagem do glicogênio, dois processos podem ser observados: quando existe oxigênio 
suficiente durante a complexa série de reações em cadeia que compreende a desmontagem, os 
produtos finais serão gás carbônico e água; havendo falta de oxigênio – nos exercícios musculares 
prolongados, por exemplo -, a desmontagem não é tão’ completa e apresenta como resultado 
apenas a formação de ácido lático. 
No primeiro caso, a água é eliminada através da sudorese abundante dos pulmões, transformando-
se em vapor de água. Nos dias frios, o vapor condensa-se e sai pela boca ou pelo nariz a cada 
expiração. Já o gás carbônico é facilmente eliminado pelos pulmões, graças ao ritmo aumentado 
dos movimentos respiratórios. 
Ácido Lático: 
Com o ácido lático os processos não se apresentam tão simples. Inicialmente, deposita-se na fibra 
muscular e determina um aumento da acidez local, um dos fatores responsáveis pela 
dificuldade de recomposição do ATP. Por esse motivo – somado a outros mecanismos ainda não 
bem esclarecidos -, o ácido lático determina a fadiga muscular e a sensação de cansaço, após 
exercícios físicos prolongados. O ácido lático acumulado em grande quantidade devido à falta de 
oxigênio contribui também para a rigidez muscular. A crescente acidez que ele determina ativa 
enzimas especiais que destroem as moléculas de ATP, transformando-as em ADP, ou seja, em 
“acumuladores” descarregados. 
Regeneração X Reparo Tecidual: 
Regeneração = Proliferação de células e tecidos para substituir estruturas perdidas 
Reparo = Uma combinação de regeneração e formação de cicatrizes pela disposição de colágeno 
(tecido conjuntivo) 
Fases da cura de uma ferida (dividida em 3 fases): 
1 – Fase inflamatória: Caracterizada pela presença de 
exsudato (secreção), que dura de um a quatro dias, 
dependendo da extensão e natureza da lesão. Nesse período 
ocorre a ativação do sistema de coagulação sanguínea e a 
liberação de mediadores químicos, podendo haver edema, 
vermelhidão e dor. 
2 – Fase proliferativa: É a fase da regeneração, que pode durar 
de 5 a 20 dias. Nela ocorre a proliferação de fibroblastos, que 
dão origem ao processo chamado “fibroplasia”. Nesse 
período, as células endoteliais se proliferam, resultando em 
rica vascularização e infiltração de macrófagos. Esse conjunto 
forma o tecido de granulação. 
3 – Fase de reparo: Pode durar meses. A densidade celular e 
a vascularização são diminuídas, resultando na remodelação 
do tecido cicatricial (formado na fase anterior). As fibras são 
realinhadas para aumentar a resistência do tecido e melhorar 
o aspecto da cicatriz. Nessa fase, a cicatriz altera 
progressivamente sua tonalidade, passando do 
vermelho escuro a um tom rosa claro. 
 
Tipos de Fibras musculares: 
 
 
 
 
 
 
 
 
FIBRAS DE CONTRAÇÃO LENTA (Tipo I) 
- Sistema de energia utilizado: AERÓBICO; 
- Contração muscular lenta; 
- Capacidade oxidativa (utiliza o oxigênio como principal fonte de energia); 
- Coloração: Vermelha (devido ao grande número de mioglobina e mitocôndrias); 
- São altamente resistentes à fadiga; 
- São mais apropriadas para exercícios de longa duração; 
- Predomina em atividade aeróbicas de longa duração como natação, corrida. 
 
FIBRAS DE CONTRAÇÃO RÁPIDA (Tipo II) 
- Sistema de energia utilizado: ANAERÓBICO; 
- Alta capacidade para contrair rapidamente (a velocidade de contração e tensão gerada é 3 a 5 
vezes maior comparada às fibras lentas); 
- Capacidade glicolítica (utiliza a fosfocreatina e glicose); 
- Coloração: Branca; 
- Fadigam rapidamente; 
- Gera movimentos rápidos e poderosos; 
- Predomina em atividades anaeróbicas que exigem paradas bruscas, arranques com mudança de 
ritmo, saltos. Ex.: basquete, futebol, tiros de até 200 metros, musculação, entre outros.

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