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1 
 FACULDADE DE ENGENHARIA DE MINAS GERAIS 
 
- FEAMIG - 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Gerência de Riscos 
 
 
 
 
MARCELO GIORDANO GÁRIOS 
 
 
 
 
 
 
ENGENHARIA DE 
SEGURANÇA DO TRABALHO 
 
2 
 
 
 
 
 
 
APRESENTAÇÃO 
 
 
 
Esta apostila tem o objetivo de informar aos alunos do curso de pós-
graduação em Engenharia de Segurança do Trabalho a evolução da 
Gerência de Riscos, desde a Segurança Tradicional, passando pela 
transição entre o tradicional e o moderno até à sua integração nos dias de 
hoje, com os modelos de gestão que buscam a competitividade e a 
sobrevivência das Empresas. 
Fruto de uma extensa pesquisa bibliográfica e de muitos anos de experiência 
prática, agradeço a efetiva participação dos colegas Engº Químico José 
Antônio Mendonça de Araújo e Engº Civil Flavio Neves na elaboração 
técnica desta e no desenvolvimento do curso. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
3 
ÍNDICE / ETAPAS: 
 
1ª) Introdução à Gerência de Riscos (página 4) 
• Conceitos 
• Associação Risco Segurança Empresa 
• Aspectos do Gerenciamento de Riscos 
• Inspeção de Segurança 
• Análise de Riscos e Padronização 
• Investigação e Análise de Acidentes 
• Programas de Gerência de Riscos 
 
2ª) Noções Básicas de Seguro (página 32) 
• Administração de Seguros 
• Retenção de Riscos 
• Auto Adoção e Auto Seguro 
• Transferência de Riscos 
• Franquias 
 
3ª) Fundamentos Matemáticos (página 39) 
• Confiabilidade 
• Probabilidade 
• Simbologia Lógica 
• Álgebra Booleana 
 
4ª) Custos de Acidentes (página 57) 
• Conceitos 
• Elementos de Custos de Acidentes 
• Relação Custo/Benefício. 
 
5ª) Controle de Danos e Perdas (página 66) 
• Evolução do Prevencionismo 
• Conceitos e fatores de perda 
• Controle de Danos - Conceito de Bird 
• Controle total de perdas - Conceito de John Fletcher 
• Prevenção e Controle de Perdas 
• Análise e avaliação de perdas 
 
6ª) Engenharia de Segurança de Sistemas (página 85) 
• Conceitos 
• Segurança de Sistemas 
• Sistemas e subsistemas 
• A Empresa como Sistema 
• Técnica de Incidentes Críticos 
• Análise Preliminar de Riscos 
• Análise de Modos de Falha e Efeito 
• Análise de Árvore de Falhas 
 
7ª) Segurança X Gerência de Riscos X Melhoria da Qualidade 
• Conceitos 
• Ferramentas da qualidade aplicadas à Gerência de Riscos. 
 
4 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
1ª ETAPA 
INTRODUÇÃO 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
5 
1. INTRODUÇÃO 
 
A maioria dos acidentes é devida à falta ou deficiência de algo fundamental na execução 
das tarefas diárias. A segurança dos empregados nas áreas de risco é função direta do 
método de trabalho que infelizmente, não tem recebido o carinho, atenção e respeito que 
merece! Havendo problema quanto ao método, a segurança sempre falha!... E quando a 
segurança falha, os resultados são catastróficos: 
- São as mortes; 
- São as mutilações físicas e/ou mentais; 
- São as perdas materiais; 
- São as interrupções brutais do trabalho com toda sorte de prejuízo! 
Revisaremos alguns conceitos básicos sobre acidente e segurança. Os conceitos sobre 
acidente serão estudados isoladamente apesar de que, na prática eles (os acidentes) 
ocorrem sempre em cadeia. 
Eles serão classificados em: caráter pessoal, material e administrativo. Gerenciar riscos 
depende fundamentalmente do claro entendimento desses conceitos. 
 
2. ACIDENTE - REVISÃO DE CONCEITOS 
2.1 Acidente 
Ocorrência não programada que pode produzir danos. É um acontecimento que não 
prevemos ou, se prevemos, não sabemos precisar quando vai acontecer. 
 
• Acidente Pessoal: Ocorrência com pessoas. 
Ex: Queda de pessoa 
 
• Acidente Material: Ocorrência com material 
Ex: Queda de aparelho de medição 
 
• Acidente Administrativo: Ocorrência com a empresa 
Ex: Falência, não programada. 
 
Notas: 
 
2.1.1 Acidente do Trabalho 
Qualquer evento não programado que interfere negativamente na atividade produtiva e 
que tem a cobertura da seguradora. 
 
2.1.2 Incidente crítico 
• É uma situação ou condição que se apresenta, mas não manifesta dano. 
• É também chamado de quase-acidente. 
 
2.2 Dano 
Conseqüência negativa do acidente. É o produto ou resultado negativo do acidente 
(prejuízo) 
 
• Dano Pessoal: Lesão: ferimento no braço - perturbação mental 
 
• Dano Material: Dano em aparelho, equipamento, etc. 
 
• Dano Administrativo: Ex.: Prejuízo monetário, desemprego em massa 
 
 
6 
2.3 Risco 
Tudo que pode causar acidente. Tudo com potencionalidade ou probabilidade de causar 
acidente. 
De um modo geral os riscos são mais “visíveis” nas tarefas e podem ser controlados. 
Por vezes ele está oculto no processo que envolve a realização das tarefas. Podemos 
descobri-lo preventivamente (através de conhecimento, estudo, pesquisa, testes, etc. o 
que é sempre difícil) ou corretivamente (após algum acidente): Ex: Defeito de fabricação 
de um equipamento, Existem riscos que nunca são descobertos. 
 
“Os inimigos ocultos são os mais perigosos!” 
 
Risco Pessoal 
É o homem - o maior risco da humanidade! Pode causar os mais variados acidentes a 
qualquer instante. 
 
Risco Material 
Condição insegura - risco no ambiente, máquinas, equipamentos, ferramentas, etc. pode 
ser a presença (gás tóxico) ou falta (falta de pessoal treinado em primeiros socorros) de 
alguma coisa no ambiente de trabalho. 
 
Risco Administrativo 
A administração, a gerência, a supervisão ou quem os representar diretamente. É o risco 
mais crítico da Empresa. Quando o gerente é competente, o trabalho e a segurança 
funcionam a contento. 
Um grande número de acidentes na empresa indica sempre uma supervisão falha ou 
inexistente. 
 
2.4 Causa (de Acidente) 
Aquilo que provocou o acidente, que foi responsável por sua ocorrência. Que permitiu a 
transformação do risco em acidente. 
Obs: Só passa a existir após a ocorrência do acidente. A condição insegura (piso 
escorregadio, por exemplo) é um risco, antes de acontecer o acidente. Após o acidente a 
condição insegura é causa do acidente (e continua sendo risco para outros acidentes). 
 
• Causa Pessoal: Ato inseguro 
Ex: Não seguir o fluxo padronizado das tarefas 
 
• Causa Material: Condição Insegura 
Ex: Piso escorregadio 
 
• Causa Administrativa: Ato inseguro administrativo 
Ex: diretriz errada, ordem errada da chefia, de gerência, 
de supervisor. 
 
2.5 Ato Inseguro 
Maneira pela qual, consciente ou inconscientemente, a pessoa física ou jurídica: 
1º se expõe ao risco; 
2º Expõe pessoa (físicas ou jurídicas) e outras coisas ao risco. 
• Ato Inseguro (simplesmente) 
Cometido por pessoa física 
Ex: Lançamento de cigarro aceso (pontas) pela janela. 
 
7 
 
Notas: 
 
• Ato Inseguro Administrativo: 
Cometido por pessoa jurídica 
Ex: Ordem de chefia para transportar mercadoria em caminhão com carga superior 
a sua capacidade. 
 
2.6 Condição Insegura, ou condição ambiente de insegurança. 
Condição de meio que pode causar ou favorecer a ocorrência de acidentes (risco) ou a 
condição do meio que causou ou favoreceu o acidente (causa). 
A condição insegura antes do acidente é risco e após o acidente é causa. 
 
2.7 Fator Pessoal (de insegurança) 
Condição que leva o ser humano a cometer o ato inseguro pode ser: 
2.7.1 - Inconsciente ou consciente 
2.7.2 - Inerente ou não ao ser humano 
Ex: medo, insegurança. 
 
Exemplos de Fatores Humanos: 
 
Física (surdez, daltonismo). 
1. Incompetência Mental (intelectual ou psíquico) 
Falta de treinamento ou treinamento inadequados 
 
Todos nós somos competentes paraalguma coisa e incompetentes para outras. 
 
 Omissão 
2. Irresponsabilidade Indisciplina 
Vício (bebida, tóxico, etc.). 
 
3. Excesso de confiança (o “bom” geral) 
 
 Insegurança 
4. Falta de confiança Dúvida 
Medo 
 
 Doenças Falta de “tinta” (dinheiro) 
5. Problemas pessoais Preocupação Excesso de “tutu” (dinheiro) 
 Fome Doença na família 
 Fadiga 
 
Bom seria se pudéssemos ter sempre “o homem certo no lugar certo” 
 
 Com talento 
6. Incompatibilidade Com chefes 
Com colegas 
Com a vida 
 
 
 
 
8 
Exemplos de atos Inseguros: 
 
• O não uso ou uso incorreto de EPI; 
• Lançamento de pontas acessas de cigarro; 
• Ligação de chave (elétrica) errada; 
• O ato de dirigir sem habilitação; 
• O ato desligar aparelhos sem conhecer ou seguir instruções; 
• O de fumar em lugar proibido ou com risco de incêndio; 
• O exercício de função administrativa só pelo cargo ou dinheiro (não tendo competência 
para exercê-la); 
• O ato de emitir qualquer diretriz inadequada ou errada (chefia); 
• O de fazer os empregados de cobaias, testando teorias utilizadas em outras 
civilizações, sem competência e conhecimento profundo do assunto e sem visão para 
medir conseqüências futuras; 
• Usar o cargo ou função para impor idéias não aceitas pela totalidade consciente dos 
empregados. 
 
Exemplos de condições inseguras: 
 
• Piso defeituoso, escorregadio, com óleo; 
• Ambiente com produtos nocivos à saúde; 
• Ambiente com temperaturas extremas; 
• Ambiente mal iluminado; 
• Ambiente mal ventilado; 
• Materiais mal posicionados (sem arranjo físico); 
• Ferramentas e máquinas perigosas ou defeituosas; 
• Substâncias químicas e outros materiais no ar respirável; 
• Equipamentos energizados sem proteção e controle; 
• Falta de condições essenciais à realização do trabalho. 
 
3. Segurança - revisão de conceitos 
 
3.1 Segurança (geral) 
É a garantia de um estado de bem estar físico e mental traduzindo por saúde, paz e 
harmonia. 
 
3.2 Segurança do Trabalho (1) 
É a garantia de um estado satisfatório de bem estar físico e mental do empregado, no 
trabalho para a empresa e se possível, fora de ambiente dela (em viagem de trabalho, no 
lar, no lazer, etc.). 
 
3.3 Segurança do trabalho (2) 
É a parte do planejamento, organização, controle e execução do trabalho, que objetiva 
reduzir permanentemente as probabilidades de ocorrência de acidentes (parte de 
administração com objetivo de reduzir permanentemente os riscos). 
 
 
 
 
 
 
9 
3.4 Linha de atuação para atingir a segurança 
 
 
1º) Administração correta (consciente): 
Com pessoas capazes; 
 
Com planejamento, organização e métodos eficazes e eficientes; 
 
Com supervisão atuante (consciente); 
 
Que acredite em segurança (e no trabalho); 
 
Que apóie a segurança (e o trabalho). 
 
2º) Conscientização dos empregados (e patrões) quanto à segurança no trabalho 
“Quando a pessoa acredita naquilo que faz, ela se torna mais produtiva e feliz”. 
 
Notas: 
 
3º) Atuação na área de risco: 
Identificação de riscos; 
 
Eliminação de riscos; 
 
Controle de riscos; 
 
Proteção do trabalhador (EPC, EPI, Layout, etc.). 
 
4º) Atendimento de acidentados: 
Com 1ºs socorros 
Médico-hospitalar 
 
Psicológico 
Social 
 
 
3.5 Como fazer segurança na área de risco 
 
1º) Com prevenção: Inspeção de segurança 
 
Análise de risco 
 
Métodos de Trabalho 
 
2º) Com correção: Investigação de acidente 
 
Análise de acidentes 
 
Notas: 
 
 
 
10 
TIPOS DE RISCOS 
 
 
CONSTANTES 
 
• São aqueles que mantém suas características de identificação inalterável todos os 
períodos determinados. 
 
Ex: equipamentos fixos, máquinas de serrar, etc. 
 
VARIÁVEIS 
 
• São aqueles que apresentam alterações substanciais por influência de fatores 
exógenos (que está à superfície). 
 
Ex: incêndios de bosques (de acordo com a estação do ano). 
Acidentes de trânsito (de acordo com faixa de período). 
 
PROGRESSIVOS 
 
• São aqueles que apresentam maior potencialidade na medida que transcorre o tempo. 
 
Ex: morte (risco aumenta com a idade) 
 
Notas: 
 
 
 
NATUREZA DOS RISCOS 
 
 
ESTÁTICOS (PUROS) 
 
Aqueles que causam somente prejuízo se ocorrerem os eventos a eles associados. 
 
DINÂMICOS (Impuros/Especulativos) 
 
Aqueles que podem produzir lucros como prejuízos, na hipótese da ocorrência de eventos 
a eles relacionados. 
 
Notas: 
 
 
 
 
 
 
 
11 
ESTÁTICOS
TÉCNICOS NATURAIS SOCIAIS PESSOAIS
INCÊNDIO
EXPLOSÃO
DANOS ELÉTRICOS
QUEBRA DE 
EQUIPAMENTO
ERROS DE 
MONTAGEM
DEFEITOS DE 
PRODUTOS
INUNDAÇÕES
FURACÃO E OU 
TEMPESTADE
TERREMOTO
RAIO
ERUPÇÕES 
VULCANICOS
DESLIZAMENTO 
DE TERRA
ROUBO / ASSALTO
VANDALISMO
INFIDELIDADE
FRAUDE
SABOTAGEM
GREVE/TUMULTOS
ACIDENTES 
PESSOAIS
DOENÇAS
SEQUESTRO 
/ EXTORSÃO
HOMENS CHAVES 
DA ORGANIZAÇÃO
TURN-OVER
 
12 
 
 
 
 
 
DINÂMICOS
GERAIS FENÔMENOS 
SOCIAIS
LEIS CONCORRÊNCIA
AUMENTO 
DE CUSTO
DIFICULDADE DE 
CRÉDITO
CONTROLE DE 
ESTOQUE
MUDANÇAS DE 
HÁBITO
RECESSÃO 
ECONÔMICA
MUDANÇA DE 
EXIGÊNCIA
ANSEIOS DO 
CONSUMIDOR
PROTECIONISMO NO 
MERCADO INTERNO
MUDANÇAS NOS 
PADRÕES DE 
QUALIDADE
LIBERAÇÃO DE 
IMPORTAÇÕES
MELHORES 
PRODUTOS
MELHORES 
PREÇOS
DUMPING
 
13 
 
RISCO 
 
Uma ou mais condições de uma variável, com potencial necessário para causar danos. 
 
 
 
 
 
 
DANO 
 
É a severidade da lesão, perda física, funcional ou econômica, que pode resultar, se o 
controle sobre um risco é perdido. 
 
 
 
 
 
 
PERIGO 
 
Expressa uma exposição a um risco, que favorece a sua materialização em danos. 
 
 
 
14 
 
 
AS INEVITÁVEIS LEIS DE MURPHY 
 
 
 
• QUALQUER OPERAÇÃO PODE SER FEITA DE FORMA ERRADA, NÃO INTERESSA O QUANTO ESSA 
POSSIBILIDADE É REMOTA, ELA ALGUM DIA VAI SER FEITA DESSE MODO. 
 
 
 
• NÃO IMPORTA O QUANTO É DIFÍCIL DANIFICAR UM EQUIPAMENTO, ALGUÉM VAI ACHAR UM JEITO. 
 
 
 
• SE ALGO PODE FALHAR, ESTA FALHA DEVE SER ESPERADA PARA OCORRER NO MOMENTO MAIS 
INOPORTUNO E COM MÁXIMO DANO. 
 
 
 
• MESMO NA EXECUÇÃO DA MAIS PERIGOSA E COMPLICADA OPERAÇÃO, AS INSTRUÇÕES 
PODERÃO SER IGNORADAS. 
 
 
Notas: 
 
 
 
15 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
FUNÇÃO EMPRESARIAL DE SEGURANÇA 
(CONCEITUAÇÃO) 
EVITAR 
ACIDENTE 
PARA 
• MANTER CONTINUIDADE 
OPERACIONAL 
• PRESERVAR INTEGRIDADE 
FÍSICA E MENTAL DO 
TRABALHADOR 
• GARANTIR SALUBRIDADE 
E SEGURANÇA DO 
PÚBLICO 
LEVANDO A 
• MAIOR 
RACIONALIZAÇÃO DO 
TRABALHO 
• AUMENTO DE 
PRODUTIVIDADE 
• DIMINUIÇÃO DOS CUSTOS 
Notas: 
 
16 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
FUNÇÃO EMPRESARIAL DE SEGURANÇA 
DISTRIBUIÇÃO DE RESPONSABILIDADES 
ENGENHARIA DE 
SEGURANÇA 
ENGENHARIA DE 
SEGURANÇA 
ÁREAS 
TÉCNICAS 
PADRÕES DE 
SEGURANÇA 
ÁREAS 
 
-PRODUÇÃO 
-CONSTRUÇÃ0 
-OPERAÇÃO 
-MANUTENÇÃO 
-SERVIÇOS DE APOIO 
-ETC. 
 
 
MANTER 
 
MEDIR 
DESVIOS 
 
 
OBTER 
 
17 
 
 
 
 
 
 
Notas: 
 
 
 
CONTROLE
EVITARF A
Z E
R
DETERMINÍSTICO
PREVENÇÃO
RISCO ACIDENTE
PROBABILÍSTICO
 
18 
 
 
 
CUSTO COM PERDAS
SEGURANÇA
CUSTO COM 
SEGURANÇA
GASTO ADEQUADO
 
19 
 
 
GERÊNCIADE RISCOS 
 
 
CONCEITOS: 
 
“Conjunto de procedimentos que visa a proteger a empresa das conseqüências de 
eventos aleatórios que possam reduzir sua rentabilidade, sob forma de danos 
físicos, financeiros ou responsabilidades para com terceiros”. 
 
FINALIDADE 
 
Prevenir todos os fatos negativos, que distorcem um processo de trabalho, 
impedindo que se cumpra o programado, e que podem provocar danos e/ou 
perdas às pessoas e aos elementos materiais. 
 
Notas: 
 
 
A GERÊNCIA DE RISCOS CONSISTE EM: 
 
• Identificação de Riscos, 
• Análise de Riscos, 
• Avaliação de Riscos, 
• Tratamento de Riscos, 
 
 
Prevenção Eliminação 
Redução 
 
 
 
 
Financiamento Redução Auto-adoção 
 Auto-seguro 
 
 
 Transferência Sem Seguro 
 Por Seguro 
 
 
Notas : 
 
20 
 
GERÊNCIA DE RISCOS 
ENG. DE PREVENÇÃO E 
CONTROLE DE PERDAS 
 
ANÁLISE DE RISCOS 
 
SEGUROS 
LEVANTAR AS 
POSSIBILIDADES DE 
OCORRÊNCIA DE 
FALHAS E PROBLEMAS 
EM TODAS AS ÁREAS 
AVALIAR E ACOMPANHAR 
TODOS OS PROJETOS DA 
EMPRESA, DETALHANDO AS 
PROVIDÊNCIAS QUE DEVEM 
SER TOMADAS DO PONTO 
DE VISTA DA ELIMINAÇÃO / 
CONTROLE, BEM COMO DA 
APROVAÇÃO DOS 
EQUIPAMENTOS DE 
SEGURANÇA ( INDIVIDUAL E 
COLETIVO ) 
REALIZAR INSPEÇÃO 
REGULAR DOS LOCAIS 
DE TRABALHO ONDE SE 
VERIFICA O 
CUMPRIMENTO DAS 
NORMAS DE 
SEGURANÇA 
ESTABELECIDAS 
ADMINISTRAR TODOS 
OS CONTRATOS FEITOS 
PARA COMPLEMENTAR 
AS MEDIDAS DE 
PREVENÇÃO 
 
21 
PROCESSO DE DECISÃO NA GERÊNCIA DE RISCOS 
 
 
• DETERMINAR A GRANDEZA DO RISCO 
 
 
• AVALIAR O RISCO 
 
 
• DESENVOLVER ALTERNATIVAS PARA TRATAR O RISCO 
 
 
• SELECIONAR A MELHOR ALTERNATIVA DE CONTROLE (JUSTIFIQUE) 
 
 
• APLICAR MEDIDA DE CONTROLE. 
 
 
Notas: 
 
 
RESPONSABILIDADES DA GERÊNCIA DE RISCOS 
 
 
• IDENTIFICAÇÃO DOS RISCOS 
 
 
• CLASSIFICAÇÃO DOS RISCOS 
 
 
• AVALIAÇÃO DOS RISCOS 
 
 
• GERAÇÃO, ATUALIZAÇÃO E ARQUIVAMENTO DE DADOS ESTATÍSTICOS 
E RELATÓRIOS. 
 
 
• ESTABELECIMENTO DE UMA POLÍTICA DE RISCOS 
 
 
• COOPERAÇÃO E BUSCA DA COOPERAÇÃO DE TODOS OS 
DEPARTAMENTOS DA EMPRESA. 
 
 
Notas: 
 
 
22 
IDENTIFICAÇÃO DE RISCOS 
 
 
• QUESTIONÁRIOS (CHECK LISTS); 
 
 
• INSPEÇÃO DE SEGURANÇA; 
 
 
• FLUXOGRAMAS; 
 
 
• TÉCNICA DE INCIDENTES CRÍTICOS; 
 
 
• ANÁLISE PRELIMINAR DE RISCOS; 
 
 
• INVESTIGAÇÃO DE ACIDENTES; 
 
 
• Outras técnicas. 
 
 
Notas: 
 
 
CLASSIFICAÇÃO DE RISCOS 
 
• SOBRE PROPRIEDADES; 
 
• PESSOAIS; 
 
• DE RESPONSABILIDADE CIVIL; 
 
• SOBRE VENDA E/OU COMERCIALIZAÇÃO; 
 
• FINANCEIROS; 
 
• SOBRE PRODUÇÃO E/OU OPERAÇÃO; 
 
• AO MEIO AMBIENTE. 
 
Notas: 
 
 
 
23 
 
AVALIAÇÃO DE RISCOS 
 
 
• DANO MÁXIMO PROVÁVEL (DMP) 
 
 
• PROBABILIDADE DE OCORRÊNCIAS DO EVENTO GERADOR DO DANO 
(PO) 
 
 
• NÍVEL DE EXPOSIÇÃO AO RISCO (CLASSES DE PRIORIDADES) 
 
 
• EFICIÊNCIA DAS MEDIDAS DE CONTROLE DO RISCO 
 
 
• CUSTO DAS MEDIDAS E CONTROLE DO RISCO 
 
 
 
Notas: 
 
 
 
24 
3.5.1 ASPECTOS DA GERÊNCIA DE RISCOS 
 
 
 
 
 
 O que fazer? 
 Como Fazer? 
 Planejamento Onde fazer? 
 Determinística Porque fazer? 
 Para quem fazer? 
 Operacional Em quanto tempo? 
 Quem fazer 
 Quanto custa fazer? 
1. PREVISÃO 
 
 
 
 O que pode 
 Planejamento sai errado 
 Probabilística ou não dar 
 Prevencionista certo? 
 
 
 
 
 
 
 
2. INOVAÇÃO - CRIATIVIDADE 
 
 
 
 
 
 
 disciplina 
3. RESPONSABILIDADE 
 punição 
 
Notas
 
25 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 Observação (simples ou rigorosa) dos 
 CONCEITO ambientes de trabalho (pessoal, material e 
 organizacional) 
 
 
 OBJETIVO Identificar riscos 
 Tomar ou propor medidas preventivas. 
 
4. INSPEÇÃO 
DE SEGURANÇA 
 
 Favorecer a formação e o fornecimento do 
 IMPORTÂNCIA espírito preventivo 
 
 Favorecer a cooperação entre os CIPAs e 
 os diversos setores da Empresa 
 
 Mostram o interesse da Empresa na 
 segurança do trabalho . 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Notas:
 
26 
 
 
 
 
5. PROCEDIMENTOS 
 
 
 
 
 Materiais, equipamentos 
 Sistemas Estáticos ferramentas, antes do 
 uso 
O que inspecionar? 
 Atividades com os recursos
 
 Sistemas Dinâmicos necessários 
 
 
 Guia de Inspeção 
Como inspecionar? Manuais de Segurança 
 Manuais de análise de Riscos 
 
 
 Todos envolvidos direta ou 
Quem inspecionar? indiretamente na tarefa, 
 mantendo certos critérios 
 
 
Quando inspecionar? Estabelecer critérios 
 de periodicidade 
 
Onde inspecionar? Estabelecer programação de 
 locais a serem inspecionados 
 
 
Notas: 
 
 
27 
 
6. TIPOS DE INSPEÇÃO 
 
OFICIAL 
 
 
ESPECIAL 
 
 
GERAL (Observação “simples” de uma determinada área ou áreas de trabalho, 
instalações e atividades). 
 
 
PARCIAL (Observação rigorosa de uma área específica de trabalho ou de uma 
única atividade com os recursos necessários para executá-la). 
 
 
 
7. RESPONSABILIDADES 
 
 
 
Órgãos governamentais do trabalho ou securitários. 
 
 
 
Órgãos especializados internos ou exteriores à Empresa. 
 
 
 
Chefes, supervisores, encarregados empreiteiros, Engenheiros de Segurança, 
Médicos do Trabalho, membros da CIPA. 
 
 
 
Técnico de Segurança do Trabalho, Engenheiros, Engenheiros de Segurança, 
Médicos do Trabalho, encarregados, membros da CIPA, empregados que 
executam diretamente a tarefa, supervisores. 
 
 
Notas: 
 
 
28 
3.5.2 Análise de riscos (inclusive os ocultos no processo) 
 
 
• Identificação de riscos ou falhas O que é feito? 
É necessário? 
Quem é o responsável? 
 Quem executa? 
 Onde é realizada a tarefa? 
 Quando é (será) realizada? 
Como é feita? 
O que está errado? 
Qual a probabilidade de sai errado? 
Qual a conseqüência de sair errado? 
 
 
• Mudanças 
Definição (padronização) de métodos de trabalho (procedimentos, norma e 
orientações para controle e proteção). 
 
• Providências: Por em prática métodos de trabalho; 
 Conscientizar empregados quanto ao uso; 
Acompanhar/avaliar o emprego dos métodos adotados. 
 
4. Análise de riscos e métodos de trabalho(padronização) 
4.1 Conceitos 
Processo É um conjunto de tarefas para se atingir um objetivo. 
Ex: manutenção de iluminação pública, faturamento, compras e 
vendas. 
 
Notas: 
 
 
Tarefa Cada uma das partes distintas que compõe o processo. 
Ex: Substituição de lâmpadas, medição de obras executadas, 
coletas de preços. 
 
Atividade Ações necessárias à execução da tarefa. 
Ex: Retirar escada do veículo, medir as obras, consultar terminal on-
line. 
 
4.2 Análise de Risco 
É a procura, investigação, pesquisa, estudo e reconhecimento de riscos existentes 
nas operações, tarefas ou serviços (de modo detalhado e organizado) para posterior 
eliminação, controle de riscos e proteção do traballhador. 
 
29 
 
Seqüência para análise de risco (ou falhas): serviço; tarefa; operações. 
 
1. Decompor o serviço em tarefas; 
2.Decompor com tarefa em atividade; 
3. Evidenciar os riscos para cada atividade; 
4. Propor medidas para: Eliminação e controle de riscos e proteção do trabalhador 
para cada operação. 
 
4.2.1 Como fazer (conduzir) a análise de risco ou análise do trabalho 
 
1º Pela observação das tarefas 
• Escolher empregados qualificados para observar e registrar (pelo menos dois, 
em épocas diferentes, se possível); 
• Observar as tarefas e também aos empregados; 
• Não interferir na realização das tarefas (na 1ª observação); 
• Discutir as tarefas com os executantes (após 1ª observação); 
• Pedir repetição de operações que deixem dúvidas (se possível); 
• Verificar a eficiência e deficiência da tarefa. 
 
 
Notas: 
• Identificar os riscos de acidentes e as deficiências; 
• Chegar a um consenso (entre os observadores); 
• Emitir parecer global e enviá-lo à chefia; 
• Emitir orientações, procedimentos e normas de serviço, sem fugir da realidade 
(chefias). 
 
2º) Pela discussão em grupo 
• Escolher empregados qualificados (os encarregados, executantes e aqueles 
que tenham maior conhecimento prático e teórico não podem faltar). 
• Escolher um para conduzir a discussão 
• Cada participante deverá, pessoalmente sem censura: 
Desmembrar processos tarefas atividades 
Identificar riscos ou deficiências; 
Propor eliminação e controle de riscos (ou deficiências) das tarefas e 
proteção dos empregados. 
• Formar grupos de discussão e repetir os itens acima, com censura evitando-se 
abstrações sem sentido prático, cada grupo terá um representante; 
• Formar novos grupos (com o representante de cada grupo final de discussão e 
repetir outra vez os mesmos itens chegando ao consenso final); 
• Emitir parecer geral (global) com orientações e procedimentos escritos. 
 
3º) Pela Mentalização (análise mental) 
Na realização dos vários serviços existentes na empresa, os empregados 
deparam algumas vezes, com situações novas, sem nenhuma orientação verbal 
 
30 
ou por escrito. A execução das tarefas, em tais casos, vai depender do 
conhecimento, vivência e prática do encarregado e sua equipe. A situação deve 
ser estudada e analisada minuciosamente pelo encarregado e sua equipe, 
chegando a uma definição concreta, sem deixar dúvidas. 
 
Análise Mental: 
 
• Desmembrar mentalmente a tarefa em atividades; 
• Discutir com a equipe; 
• Escolher a seqüência certa ou a melhor seqüência; 
• Identificar antes, os riscos ou deficiências existentes; 
• Eliminar e controlar riscos ou deficiências existentes; 
• Usar corretamente os EPI’s, EPC’s, ferramentas e materiais necessários à 
execução da tarefa; 
• Só executar a tarefa quando tiver perfeito conhecimento de que ela pode ser 
realizada sem acidente ou falhas (com eficácia e eficiência). 
• 
Análise Mental Individual: 
 
• Desmembrar mentalmente a tarefa em atividades 
• Escolher a seqüência certa ou a melhor seqüência 
• Identificar antes, os riscos e deficiências existentes; 
• Eliminar e controlar riscos e deficiências existentes; 
• Usar corretamente os EPI’s, EPC’s, ferramentas e materiais necessários à 
execução da tarefa. 
 
5. INVESTIGAÇÃO E ANÁLISE DE ACIDENTE 
 
5.1 Conceito 
É a pesquisa dos fatos que envolvem um acidente e suas respectivas análises, 
Visando aprimorar a Segurança do Trabalho. 
 
5.2 Objetivo 
Visa estabelecer critérios para investigação de acidentes, que orientem de 
maneira eficaz a busca de causas, a apuração de responsabilidades e adoção de 
recomendações preventivas (controles). 
 
5.3 Tipos de Acidentes 
a) Acidente com vítima; 
b) Acidente sem vítima; 
c) Acidente de trajeto; 
d) Acidente com terceiros; 
e) Acidente com empreiteiros. 
 
 
Notas: 
 
31 
 
 
 
 
 
CONCEITUAÇÃO DOS ACIDENTES 
 
 
 
 
a) É o acidente que causa lesão pessoal, resultando ou não danos ao 
patrimônio da Empresa. 
 
 
 
b) É o acidente que não causa lesão pessoal resultando ou não danos ao 
patrimônio da Empresa. 
 
 
 
c) É o acidente sofrido pelo empregado no percurso da residência para o 
trabalho, ou deste para àquela. 
 
 
 
d) É o acidente ocorrido com pessoas que não pertencem ao quadro de 
empregados da Empresa, e nem de firmas contratadas. 
 
 
 
Notas: 
 
 
 
 
 
 
 
 
32 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
2ª ETAPA 
TEORIA GERAL DO SEGURO 
 NOÇÕES BÁSICAS 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
33 
TEORIA GERAL DO SEGURO - NOÇÕES BÁSICAS 
 
 
1. O SEGURO - CONCEITO 
“O Seguro é uma operação pela qual, mediante o pagamento de uma pequena 
remuneração, uma pessoa, se faz prometer para si ou para outrem, no caso da 
efetivação de um evento determinado, uma prestação de uma terceira pessoa 
que, assumindo um conjunto de eventos determinados, os compensa de acordo 
com as leis da estatística e o princípio do mutualismo (MEMARD)”. 
 
Pagamento de uma remuneração: Prêmio 
A pessoa: Segurado 
De uma prestação: Indenização 
A outrem: Beneficiário 
Efetivação de um evento determinado: Sinistro 
A possibilidade da efetivação de um evento determinado é o risco. 
 
Conceito Completo 
“Seguro é uma operação pela qual, mediante o pagamento de uma pequena 
remuneração, o prêmio, uma pessoa, o segurado, se faz prometer para si ou para 
outrem, o beneficiário, no caso da efetivação de um evento determinado, 
(risco/sinistro), uma prestação (indenização), por parte de uma terceira pessoa, (o 
segurador) que, assumindo um conjunto de eventos determinados, os compensa 
de acordo com as leis da estatística e o princípio do mutualismo”. 
 
As leis da estatística e o princípio do mutualismo são as “Técnicas Básicas” 
utilizadas na operação de seguro. 
 
2. FINALIDADE E CARACTERÍSTICA DO SEGURO 
A morte de uma pessoa, deixando desamparados aqueles que dependem de sua 
atividade, ou a destruição de coisas ou bens fazendo desaparecer ou reduzir-se o 
patrimônio, são acontecimentos que o homem procurou reparar por intermédio de 
uma instituição. 
O Seguro foi o organismo que se criou e progressivamente, vem se aperfeiçoando 
para restabelecer o equilíbrio perturbado. 
 
 
Notas: 
 
 
Qualquer que seja sua modalidade, o seguro apresenta três características 
básicas: 
1. Previdência 
2. Incerteza 
3. Mutualismo 
 
34 
 
2.1. CONTRATO DE SEGURO 
A operação de seguro é efetivada através de um contrato. 
Na formulação do contrato do seguro são utilizados dois instrumentos: 
A Proposta - representa a vontade do segurado. 
A Apólice - representa a concretização do contrato e é emitida pelo 
segurador. 
 
3. ELEMENTOS ESSENCIAIS DO CONTRATO DE SEGURO 
Em todo contrato de seguro deverão estar presentes os elementos essenciais a 
esta operação: 
Risco 
O segurado 
O segurador 
O prêmio 
A indenização 
 
O risco é o elemento fundamental do contrato de seguro, que caracteriza cada 
uma das modalidades ou ramos de seguro. 
Assim, no ramo incêndio o risco é a probabilidade de incêndio, no ramo acidentes 
pessoais, o risco é a probabilidade de acidente pessoal, no ramo agrícola, o risco 
é o acontecimento capaz de produzir dano à lavoura, como o granizo por exemplo. 
O risco, para ser segurável, deverá satisfazer as seguintes condições, 
simultaneamente: 
a) ser possível 
b) ser futuro 
c) ser incerto 
d) independente da vontade das partes contratantes 
e) deve resultar de sua ocorrência, prejuízo de ordem econômica. 
 
O segurador é a pessoa jurídica que assume o risco e paga indenização no caso, 
de ocorrência de sinistro. 
 
Notas: 
 
O segurado é a pessoa física ou jurídica perante o qual o segurador assume a 
responsabilidade de determinado risco. 
O prêmio, também elemento essencial do contrato de seguro é o pagamentofeito 
pelo segurado ao segurador, ou seja, é o preço do seguro para o segurado. 
Os parâmetros gerais para calcular o prêmio são: 
1. O prazo do seguro; 
2. A importância segurada; 
3. Exposição ao risco. 
 
Normalmente o prazo do seguro é de 1 ano ou 12 meses, nada impede que seja 
calculado prêmio a prazos inferiores (prazo curto) ou superiores a 1 ano (prazo 
longo). 
 
35 
 
4. FRANQUIA 
 
Dizemos que franquia é o valor inicial da importância segurada até o qual o 
segurado é o segurador de si próprio, ou seja, se dizemos que num seguro há 
uma franquia de R$ 20.000,00, isto significa que, prejuízos até R$ 20.000,00 serão 
suportados pelo segurado, quer dizer, é a parte inicial que fica sob sua 
responsabilidade. 
 
Há dois tipos de franquia: 
 
1.) Franquia Dedutível: É aquela cujo valor é reduzido de todos os prejuízos. É 
a mais utilizada. 
 
2.) Franquia Simples: É aquela em que, no momento que o prejuízo ultrapassa 
o seu valor, ele deixa de ser deduzida. É pouco utilizada. 
 
Ex: Considerando uma IS (importância segurada) de R$500.000,00 e uma 
franquia de 10%, levando em conta os dois tipos de franquia, vimos calcular o que 
será pago de indenização ao segurado no caso dos seguintes prejuízos: 
 
1.) R$ 6.000,00 
2.) R$ 50.000,00 
3.) R$ 120.000,00 
 
 
Notas: 
 
 
1ª) Franquia Dedutível 
 
1º prejuízo: Ca$ 6.000,00 < franquia Ù não há indenização 
2º prejuízo: Ca$ 50.000,00 = franquia Ù não há indenização 
3º prejuízo: Ca$120.000,00 > franquia Ù Ca$ 70.000,00 de indenização 
 
2ª) Franquia Simples 
 
1º prejuízo: Ca$ 6.000,00 < franquia Ù não há indenização 
2º prejuízo: Ca$ 50.000,00 = franquia Ù não há indenização 
3º prejuízo: Ca$120.000,00 > franquia Ù Ca$ 120.000,00 de 
indenização. 
 
36 
 
5. SEGUROS PROPORCIONAIS E NÃO PROPORCIONAIS 
 
5.1 SEGUROS PROPORCIONAIS 
 
Na maioria dos seguros de coisas, os seguros são proporcionais, ou seja, você só 
recebe o valor total do prejuízo se seu seguro estiver suficiente. Este é o princípio 
da cláusula de rateio. 
 
 
I
P
 = 
IS
VR 
 
 
 I = Indenização 
 
 P = Prejuízo 
 
 IS = Importância Segurada 
 
 VR = Valor em Risco 
 
 
Ex: Nota seguro proporcional, a IS é de R$ 1.500.000,00. Ocorreu um sinistro que 
gerou um prejuízo de R$ 400.000,00. Calcular o valor da indenização sabendo-se 
que o valor em risco apurado foi de R$ 2.000.000,00 como IS < VR cláusula de 
rateio. 
 
I = 
400 X 1.500
 I = R$ 400.000,00 = P
2 000.
∴ 
 
 
5.2 SEGUROS NÃO PROPORCIONAIS 
 
Nesses seguros não se cogita o valor em risco para o cálculo de indenização. O 
Segurador paga pelos prejuízos ocorridos, é lógico, até o limite da importância 
segurada sem aplicar o rateio. 
 
 
Notas: 
 
 
 
37 
 
6. PULVERIZAÇÃO DE RESPONSABILIDADES 
 
A técnica das operações de seguro baseia-se em vários princípios, dentre os 
quais, a pulverização de responsabilidade, que é o princípio técnico da distribuição 
das responsabilidades decorrentes dos negócios segurados. 
 
 
 
 
 
C.N.S.P. - Conselho Nacional de Seguros Privados. 
 
SUSEP - Superintendência de Seguros Privados. 
 
I. B. R. – Instituto de Resseguros do Brasil. 
 
 
6.1 O CONSEGURO 
É o seguro relativo ao mesmo bem, ou a riscos relativos ao mesmo bem, feito por 
dois ou mais seguradores cotizantes. 
 
6.2 O RESSEGURO 
É a operação onde o excedente de responsabilidade sobre um determinado bem é 
transferido ao órgão ressegurador. 
 
Notas: 
 
 
38 
 
 
6.2.1 NOMENCLATURA UTILIZADA EM RESSEGURO 
 
 
Segurador cedente: Segurador que coloca um resseguro 
 
Segurador direto: Segurador que aceita o risco diretamente do 
proponente, perante o qual é responsável pela responsabilidade assumida. 
 
Pelas suas definições acima, notamos que as duas figuras se confundem numa 
única figura, a diferença de nomenclatura refere-se ao relacionamento, com o 
segurado (direto) e com o ressegurador (cedente). 
 
CESSÃO: Quantidade dada por meio de seguro e, portanto quantidade aceita pelo 
ressegurador. 
 
RESSEGURADOR: Segurador que aceita um resseguro do segurador cedente 
 
PLENO: Parte do risco que o segurador direto retém por conta própria. 
No mercado brasileiro é utilizado mais comumente o termo retenção. 
 
RETROCESSÃO: Resseguro de um resseguro, que pode efetuado quando o 
ressegurador deseja limitar sua responsabilidade com relação ao negócio aceito. 
 
 
Notas: 
 
 
 
39 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
3ª ETAPA 
FUNDAMENTOS 
MATEMÁTICOS 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
40 
 
 
1. CONFIABILIDADE / PROBABILIDADE 
 
 
CONCEITOS BÁSICOS 
1.1 Confiabilidade (C): é a probabilidade de um equipamento ou sistema 
desempenhar satisfatoriamente suas funções específicas, por um período de 
tempo determinado. 
 
 
CONFIABILIDADE X CONTROLE DE QUALIDADE 
 
 
depende do tempo independe do tempo 
 
 
Confiabilidade é a probabilidade de não haver falhas. 
 
 
1.2 Probabilidade de falha (P): é a possibilidade de ocorrência de um determinado 
número de falhas num período de tempo considerado. 
A probabilidade de falha, até certa data, é denominada “não confiabilidade” e é 
o complemento de C. 
 
 
P = 1 - C 
 
 
1.3 Taxas de falhas ( λ ): é a freqüência com que as falhas ocorrem, num certo 
intervalo de tempo, e é medida pelo número de falhas para cada hora de operação 
ou número de operações do sistema. 
 
Notas: 
 
 
λ λ = nº de falhas
 em horas
 ou = 
nº de falhas
nº de operaçõestempo
 
 
 
1.4 Tempo médio entre falhas (TMEF): é o recíproco da taxa de falhas. 
 
 
TMEF = 1λ 
 
 
41 
 
1.5 Tipos de falhas 
1.5.1 Falhas prematuras 
Ocorrem durante o período de depuração, devido a deficiências nas 
montagens ou a componentes abaixo do padrão, que falham logo após 
colocados em funcionamento. As falhas prematuras não são consideradas na 
análise de confiabilidade porque se admite que o equipamento foi depurado e 
as peças iniciais defeituosas foram substituídas. 
Para a maioria dos equipamentos, 200 horas é um período considerado 
seguro para que haja depuração. 
 
1.5.2 Falhas casuais 
São falhas que resultam de causas complexas, incontroláveis e, algumas 
vezes, desconhecidas. Ocorrem durante a vida útil do componente ou 
sistema. 
 
 
1.5.3 Falhas por desgaste 
São falhas que ocorrem após o período de vida útil dos componentes. A taxa 
de falha aumenta rapidamente, nesse período, devido ao tempo e a algumas 
falhas casuais. 
 
 
Notas: 
 
 
1.6. CURVA DA TAXA DE FALHA X TEMPO (“Curva de Banheira”) 
 
 
 
 
 
42 
 
2 CÁLCULO DA CONFIABILIDADE 
É dado pela expressão matemática que indica a probabilidade com que os 
componentes operarão, sem falhas, num sistema de taxa de falhas constante, até 
a data t. 
 
 
C = e-λt ou C = e-t/T pois λ = 1
T
 
 
 
onde: C = confiabilidade 
 e = 2,718 
 λ = taxa de falhas 
 t = tempo de operação 
 T = tempo médio entre falhas 
 
Notas: 
 
3. SISTEMA DE COMPONENTES EM SÉRIE 
A característica principal do sistema de componentes em série é a de que uma 
falha de qualquer um dos componentes implica na quebra ou paralisação do 
equipamento ou sistema. 
Sejam C1, C2, C3.........Cn, as funções de confiabilidade dos componentes de um 
equipamento ou sistema: 
 
 
 C1 C2 C3 Cn 
 
ENTRADA 
 S SAÍDA 
 
 
 
 
A confiabilidade C do sistema é dadapela expressão: 
 
 C= C1. C2. C3.............Cn 
 
 
que é, também, denominada LEI DO PRODUTO DE CONFIABILIDADE. 
A probabilidade de falha será: 
 
 P = 1 - C 
 
Notas: 
 
1 
 
3 
 
2 
 
n 
 
43 
4. SISTEMA DE REDUNDÂNCIA PARALELA 
 
Nesse caso, para que haja a paralisação do sistema é necessário que todos os 
meios ou componentes do sistema falhem. 
 
 
 1 P1 
 
 2 P2 
 Entrada Saída 
 3 P3 
 
 
 n Pn 
 
 
 
 
 
 
Sejam P1, P2, P3.......Pn, as probabilidades de falha dos componentes de um 
equipamento ou sistema. A probabilidade de falha do equipamento ou sistema é 
dada pela fórmula: 
 
 
 P = P1, P2, P3.......Pn 
 
 
 
A confiabilidade ou probabilidade de não falhar será: 
 
 
 C = 1 - P 
 
 
A redundância paralela é uma ferramenta de projeto para aumentar a 
confiabilidade de um sistema ou equipamento. Essa ferramenta apresenta, 
entretanto, algumas desvantagens tais como: aumento de custo, peso, volume, 
complexidade, exigindo maior manutenção. 
 
 
 
Notas: 
 
 
 
 
44 
Exercícios 
 
1. Seja um sistema de 5 componentes em série, e cada um deles com 
confiabilidade de 90% (0,90). Calcule a confiabilidade total desse sistema. 
 
 
2. Um outro sistema com 25 componentes em série e cada componente com 
confiabilidade igual a 0,90, apresentam que confiabilidade total? 
 
 
3. Com emprego da redundância paralela, qual a confiabilidade de um 
equipamento a ser inserido no local determinado abaixo para que a 
confiabilidade total do sistema aumente mais 30% do valor inicial? 
 
 
 Ca= 0,9 Cc = 0,7 Cd = 0,8 
 
 A 
 B 
 
 
 
 Cb= 0,9 Cx = ? Ce = 0,8 
 
 
Notas: 
 
 
4. Calcular a confiabilidade CAB do sistema abaixo: 
 
 
 0,7 0,8 
 0,9 
 
 0,7 0,8 
A 
 
 0,7 0,7 0,7 0,8 
 
 B 
 
 0,8 0,8 
 
 
 
 
 
45 
5. Calcular a confiabilidade CAC do sistema: 
 
 
 Ca1 = 0,9 Ca2 = 0,8 
 a 
 
 
 Cb1 = 0,8 Cb2 = 0,8 Cb3 = 0,9 Cb4 = 0,9 
A b 
 C 
 
 Cc1 = 0,7 
 
 
 
4.1 OUTROS SIGNIFICADOS DE PROBABILIDADE 
Pode parecer intuitivamente óbvio o significado de probabilidade, mas a palavra 
tem, de fato, vários significados. 
Veremos abaixo, três definições básicas de probabilidade: 
 
 
Notas: 
 
 
4.2 CHANCES IGUAIS 
Uma definição de probabilidade deriva do princípio da chance igual.Se uma 
situação tem n chances iguais e efeito mutuamente exclusivo e se nA representa 
os resultados ou efeitos para o evento A, a probabilidade P(A) do evento A 
ocorrer, é: 
 P (A) = nA
n
...............(1) 
 
Essa probabilidade pode ser calculada ou não por intermédio de experiências. 
O exemplo usualmente dado é o lance de um dado não viciado, o qual apresenta 
seis possibilidades iguais de chances. A probabilidade de tirarmos o número 1 é 
de 1/6. Outro exemplo é a retirada de 1 bola de dentro de uma caixa contendo 04 
bolas brancas e 2 vermelhas. A chance de retirarmos 1 bola vermelha é dada pela 
razão 1/3. O princípio das chances iguais também é aplicado ao 2º caso, porque, 
apesar da possibilidade de retirar uma bola vermelha e uma branca ser desigual, a 
chance de retirada de 1 bola é igual. 
Essa definição de probabilidade é muitas vezes de utilidade limitada na 
engenharia, principalmente pela dificuldade de definir situações com chances 
iguais e mutuamente exclusivas nas aplicações práticas. 
 
46 
4.3 FREQUÊNCIA RELATIVA - EXPERIMENTAÇÃO 
Uma segunda definição de probabilidade é baseada no conceito de freqüência 
relativa. Se uma experiência é executada n vezes e se o evento A ocorre nA vezes 
nessas ocasiões, então a probabilidade P(A) do evento A ocorrer é: 
 P(A) = lim nA
n
 .........................(2) 
 
Essa probabilidade pode somente ser determinada por experiências. 
Essa definição de probabilidade é uma das mais largamente usadas em 
engenharia. Em particular, esta é a definição empregada na estimativa da 
probabilidade de falha. 
 
 
Notas: 
 
 
4.4 PROBABILIDADE PESSOAL 
Uma terceira condição de probabilidade é condição de opinião. Ela é uma medida 
numérica de confiança na qual uma pessoa tem de que o evento poderá ocorrer. 
Muitas vezes ela corresponde a freqüência relativa do evento. 
 
4.5 ALGUMAS RELAÇÕES DE PROBABILIDADE 
Chegou o momento de apresentarmos as ferramentas básicas para o 
desenvolvimento das relações de probabilidades. Afinal, é com estas ferramentas 
que procuramos desvendar os campos da Engenharia de Confiabilidade. 
 
4.6 ÁLGEBRA BOOLEANA 
Devemos o desenvolvimento de Álgebra Booleana a George Boole, que a criou 
para aplicação ao estudo da lógica. 
A mais notável aplicação da lógica booleana, foi na implantação de sistemas 
eletrônicos digitais que originaram os computadores eletrônicos (Hardware). 
Mas não é só na informática que encontramos aplicação para a Álgebra Booleana. 
Atualmente, além de uma infinidade de sistemas eletrônicos e eletromecânicos, a 
matéria está sendo empregada nas análises de probabilidade, em estudos que 
envolvem processos decisórios (Teoria da Decisão) e ou Segurança de Sistemas, 
principalmente. A principal vantagem da Álgebra Booleana é a simplificação de 
sistemas complexos, facilitando o seu entendimento e favorecendo a sua análise. 
A aplicação do assunto fica limitada a sistemas ou processos que puderem 
assumir dois estados discretos, como por exemplo: Sim ou Não; Falso ou 
Verdadeiro; Positivo ou Negativo; Alto ou Baixo; Zero ou 1. Na matéria é utilizado 
o sistema binário como sistema de numeração e uma notação simbológica 
específica. 
O sistema binário, como sabemos é empregado como linguagem de computação 
e nos proporciona duas condições apenas.(Ø ou 1). 
 
 
Notas: 
 
47 
 
4.7 NOÇÕES DE CONJUNTOS 
 
Por conjuntos entendemos qualquer coleção de objetos, elementos, eventos, 
símbolos, idéias ou entidades matemáticas. 
A totalidade do conjunto é expressa pela unidade e o conjunto vazio por 
zero. (Ø) 
Devemos lembrar que esses valores não são quantitativos, são apenas símbolos. 
Utiliza-se comumente os diagramas de Vann para identificar os conjuntos. 
Os desenhos que se seguem, representam algumas situações de interações entre 
conjuntos e o seu significado encontra-se explícito ao lado. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Notas: 
 
 
48 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Notas: 
 
 
 
 
 
 
49 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Como já observado nas explicações anteriores a união e intercessão de conjuntos 
pode ser escrita respectivamente, através da notação: 
 
 
 C = A ∪ B ou C = A + B 
 
 eC = A ∩ B ou C = A.B = AB 
 
 
A notação A, significa não A, ou seja, o complemento do conjunto A. 
 
A seguir são apresentadas algumas identidades expressas segundo a lógica 
Booleana. 
 
 
Notas: 
 
 
 
 
50 
1. Conjunto Universo 
 Conjunto vazio (que não apresenta nenhum elemento) 
 Lei dos conjuntos complexos ou vazios. 
 
 A.1 = A 
 A.Ø = Ø 
 A + Ø= A 
 A + 1 = 1 
 
 Lei da involução: O conjunto do complemento do sub-conjunto é ele 
próprio. 
 
 A = A 
 
Lei da Idempotência 
 
 A.A = Ø 
 A+A = 1 
 A.A = A 
 A+A = A 
 
 Lei comutativa 
 
 A.B = B.A 
 A + B = B + A 
 
 Lei distribuitiva 
 
 A. (B+C) = (AB) + (AC) 
 A + (B.C) = (A+B); (A+C) 
 
 Lei associativa 
 
 A (B.C) = (AB).C 
 (A+B) + C = A + (B+C) = A + B + C 
 
 
 
Notas: 
 
 
 Lei da dualização de Morgan 
 
 (A+B) = A.B 
 (AB) = A + B 
 
51 
 
Atenção especial deve ser dada às leis distributivas e de idempotência, pois 
diferem das expressões análogas oriundas da álgebra. 
 
 
2 TABELAS VERDADE 
 
Analisar um sistema significa, de maneira geral, estudar o comportamento da 
saída de acordo com os dados fornecidos à entrada. 
 
 
ENTRADA PROCESSO SAIDA 
 
 
 
Nos sistemas lógicos, essa análise é feita, em sua forma elementar, através de 
tabelas verdade, onde os elementos são as variáveis de entrada, com todas as 
combinações binárias possíveis. O resultado, na tabela-verdade, representa os 
estados de saída do sistema, de acordo com as combinações das variáveis de 
entrada. 
O processo nos sistemas lógicos e, na sua forma básica, dividido em módulos 
com funções determinadas, que recebem o nome genérico de portas lógicas. 
 
 
 
Notas: 
 
 
 
3 PORTAS LÓGICAS 
 
 
MÓDULO 
 
SÍMBOLO 
 
EXPLICAÇÃO 
EXPRESSÃO 
BOOLEANA E TABELAS 
VERDADES 
 
NOT 
(NÃO) 
 
 
 
O módulo NOT indica inversão do 
valor (estado da variável de 
entrada). 
 A = S 
 0 = 1 
 1 = 0 
 
 
 
OR 
(OU) 
 
 
 
O módulo OR indica que, quando 
uma ou mais das entradas 
estiverem presentes, a proposição 
será verdadeira e resultará uma 
saída. Ao contrário, a proposição 
será falsa se, e somente se, 
nenhuma das condições estiver 
presente. 
 
 
 A + B = S (OR) 
 0 0 0 (Falso) 
 0 1 1 (Verdadeiro) 
 1 0 1 (Verdadeiro) 
 1 1 1 (Verdadeiro) 
 
 
52 
 
 
 
AND 
(E) 
 
 
 
O módulo AND indica que todas 
as condições determinantes ou 
entradas devem estar presentes 
para que uma proposição seja 
verdadeira. Se uma das 
condições estiver faltando, a 
proposição será falsa. 
 
 A . B = S (AND) 
 0 0 0 (Falso) 
 0 1 0 (Falso) 
 1 0 0 (Falso) 
 1 1 1 (Verdadeiro) 
 
 
 
 
 
NOR 
 
 
 
 
O módulo NOR pode ser 
considerado um estado NO-OR 
(NÃO -OU). Indica que, quando 
uma ou mais das entradas 
estiverem presentes, a proposição 
será falsa e não haverá saída. 
Quando nenhuma das entradas 
estiver presente, resultará uma 
saída. 
 
 
 A + B = S (NOR) 
 0 0 1 (Verdadeiro) 
 0 1 0 (Falso) 
 1 0 0 (Falso) 
 1 1 0 (Falso) 
 
 
 
 
Notas: 
 
 
 
MÓDULO 
 
 
SÍMBOLO 
 
EXPLICAÇÃO 
 
EXPRESSÃO 
BOOLEANA E TABELAS 
VERDADES 
 
 
 
NAND 
 
 
 
O módulo NAND indica que, 
quando uma ou mais das 
entradas ou condições 
determinantes não estiverem 
presentes, a proposição será 
verdadeira e haverá uma saída. 
Quando todas as entradas 
estiverem presentes, a proposição 
será falsa e não haverá saída. 
 
 
 A . B = S (NAND) 
 0 0 1 (Verd.) 
 1 0 1 (Verd.) 
 0 1 1 (Verd.) 
 1 1 0 (Falso) 
 
 
 
Exercícios: 
 
1. Demonstrar por dedução as seguintes identidades: 
 
(A) - A + AB = A + B 
 
(B) - A . (A + B) = AB 
 
(C) - AB + AC + BC = AB + AC 
 
 
53 
 
2. Simplificar: 
 
(A + B) . (A + C) . (A + C) 
 
A . B [C + (D . E)] . [ (A . B . C) + C + (D . E)] 
 
A + C + A . B + C . B 
 
3. Demonstrar por verificação a Lei de Dualização de Morgan. 
 
A . B = A + B 
 
4. Demonstrar por verificação e dedução a Lei Distributiva 
 
A + (B . C) = (A + B) . (A + C) 
 
5. Dados os circuitos abaixo, analisar o comportamento das respectivas saídas. 
 
 
4. PROBABILIDADE DE UNIÕES (TEOREMA DA SOMA) 
 
A probabilidade de um evento X qualquer ocorrer e, portanto, a união ou soma 
desses eventos é: 
 
 
 n 
P(X) = P( UAi ).........................................................(3) 
 i=1 
 
Para dois eventos teremos: 
 
P(X) = P(A1) + P(A2) - P(A1A2) 
 
Para três eventos: 
 
P(X) = P(A1) + P(A2) + P(A3) - P(A1A2) - P(A2A3) + P(A1A2A3) 
 
Para eventos: 
 
P(X) = P(A1) + P(A2) +.....................+ P(An) - P(A1A2) 
 
- P(A2A3) -............................... - P(An -1An) + P(A1A2A3) 
 
+ P(A1A2A4) + ..... + P(An-2an-1An)....(-1)n-1 P(A1A2...An) 
 
 
Notas: 
 
54 
 
 
 
Se os eventos são mutuamente exclusivos, a equação (3) fica simplificada para: 
 
 
 n 
 P(X) = Σ P(Ai).............................................................(4) 
 i=1 
Em geral, temos que: 
 
 n n 
 P(UAi) ≤ Σ P(Ai) 
 i=1 i=1 
 
 
Para evento não mutuamente exclusivo, mas de baixa probabilidade, o erro em 
usar a equação (4) no lugar da equação (3) é pequeno. A equação (4) é chamada, 
algumas vezes de aproximação de baixa probabilidade ou raros eventos. A 
estimativa da probabilidade dada pela equação (4) erra por uma boa margem e 
conseqüentemente se conserva no cálculo de probabilidade de falhas, mas não se 
conserva no cálculo de probabilidade de sucesso ou confiabilidade. 
 
 
5. TEOREMA DO PRODUTO OU JUNÇÃO E PROBABILIDADE MARGINAL 
 
A probabilidade de um evento X qualquer ocorrer somente se todos os n eventos 
Ai ocorrerem é dado pela intercessão desses eventos e representada por: 
 
 n 
 P(X) = P(A.......An) = P( ∩ Ai).....................(5) 
 i=1 
 
 
 P(Ai.........An) = Probabilidade de junção dos eventos. 
 
 
 
 
Notas: 
 
 
 
 
 
55 
 
 
 
 
Notas: 
 
 
 
A probabilidade de um evento X qualquer ocorrer se qualquer dos mutuamente 
exclusivos n eventos Ai em uma sub-experiência ocorrer e o evento B em sua 
segunda sub-experiência ocorrer é: 
 n 
 P(X) = P( ∪ AiB) 
 
i=1
 
 n 
 = Σ P(Ai) P(B) = P(B) 
 i=1 
 
 P(B) é a probabilidade marginal do evento: 
 
56 
6. PROBABILIDADE CONDICIONAL 
A probabilidade de um evento X qualquer ocorrer se o evento A ocorrer em uma 
sub-experiência e o evento B ocorrer em uma segunda sub-experiência onde o 
evento A depende do evento B é: 
 
 P(X) = P(AB) = P(A/B)P(B).........................................(6) 
 
 P(A/B) é a probabilidade condicional de A dado B. 
 
7. INDEPENDÊNCIA E INDEPENDÊNCIA CONDICIONAL 
Se os eventos A e B são independentes: 
 
P(AB) = P(A/B) P(B) = P(A) . P(B).....................(7) 
O que significa dizer que P(A/B) = P(A). 
 
A probabilidade de um eventoX qualquer ocorrer somente se todos os eventos A 
ocorrerem, foi dada pela equação (5). 
 
Se todos os n eventos são independentes, P(X) = P(A1......An) = 
 n 
= pi P(Ai)......................(8). 
 i=1 
 
Notas: 
 
 
Dois eventos A e B são condicionalmente independentes se a relação com um 
terceiro evento C é: 
 
 P(AB/C) = P(A/C) P(B/C)..........................................(9) 
 
Independência condicional não envolve independência. 
 
 
8. TEOREMA DE BAYES 
A relação dada pela equação (7) é a forma do Teorema de Bayes. Esse teorema é 
extremamente importante no cálculo e trabalhos de probabilidades. Ele é 
apresentado em várias formas, dentre as quais citaremos: 
 
 P(AB) = P(A/B) P(B) = P(B/A) P(A).....................................(10) 
 
 P A B
P B
( / ( ) ) = 
P(AB)
P(B) = 
P(B / A) P(A)
 ..........................................(11) 
 
Notas: 
 
 
57 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
4ª ETAPA 
CUSTOS DE ACIDENTES 
 
 
 
 
 
 
58 
CONCEITOS E ABORDAGENS 
 
 
A evolução do conceito de custo de acidentes nos últimos quarenta anos através 
dos estudos de Heinrich, Simond, Bird-Germain, conclui que o custo total dos 
acidentes do trabalho para a empresa é dado pela soma das seguintes parcelas: 
 
 
1. Custo Direto e Indireto dos acidentes com afastamento superior a um dia. 
 
 
2. Custo Direto e Indireto de acidentes com afastamento inferior a um dia. 
 
 
3. Custo (Indireto) dos acidentes sem lesão, com dano sobre o equipamento, ou 
simples paralisação do serviço. 
 
 
4. Risco investido em acidentes de baixa freqüência e alta gravidade. 
 
 
Outros tipos de abordagem podem ser dados ao problema dos acidentes: 
 
 
1. Custo não quantificável, decorrente do trauma psicológico ou fisiológico 
causado por acidentes graves, na vítima, nos colegas que o presenciam, no 
público que o vê ou dele toma conhecimento. 
 
 
2. Conceito de Custo Social do Acidente, para a Nação. 
 
 
3. Conceito de Controle Total de Perdas. 
 
 
4. Teoria da Análise de Sistemas em função do Risco Potencial. 
 
 
 
Notas: 
 
 
 
 
59 
 
 
 
 
1. CUSTO DIRETO E INDIRETO DOS ACIDENTES COM PERDA DE TEMPO 
 
Os primeiros estudos sobre o assunto focalizavam apenas, o que hoje chamamos 
de “custo direto dos acidentes com perda de tempo” (custo do tratamento médico 
+ compensação salarial dos acidentes com afastamento superior de um dia). Viu-
se, porém, desde logo, que esse custo não representava senão uma pequena 
parcela do custo total dos acidentes. Pois, além do custo direto ou aparente, existe 
um custo indireto ou oculto, causado por muitos fatores: 
 
a. Perda de tempo, dos companheiros de trabalho e chefes por causa do acidente. 
 
b. Perdas e danos sobre materiais. 
 
c. Dano provocado sobre equipamentos e máquinas. 
 
d. Tempo que esse equipamento fica parado. 
 
e. Descoordenação do trabalho e queda de produtividade devido à dificuldade de 
se conseguir e treinar um novo funcionário para substituir o acidentado, por um 
tempo limitado. 
 
f. Atrasos na prestação de serviços. Multas contratuais resultantes desses atrasos. 
 
g. Dificuldades com autoridades governamentais (multas, impostos, processos e 
outras despensas decorrentes). 
 
 
 
60 
Esses custos indiretos podem ser quantificados. 
 
Coube a Heinrich (EEUU - 1931), o cálculo da relação Custo Indireto - Custo 
Direto (Heinrich determinou que o Custo Indireto é dado pela fórmula Cl = 4 CD) e 
a Simond (EEUU - 1963), a apresentação do primeiro método verdadeiramente 
científico para o cálculo do Custo Indireto dos acidentes do trabalho. 
 
A partir de 1963 apareceram vários estudos feitos com o objetivo de determinar o 
valor da constante de correlação (K) entre o Custo Indireto e o Custo Direto dos 
acidentes com perda de tempo. A tendência destes estudos foi de atribuir um valor 
cada vez maior a esta constante. (O exemplo mais frisante é o da equipe de 
segurança da U.S. Steel Co. que achou para a sua indústria o valor 80). 
 
Esta tendência se deve a dois fatores: 
 
a. Aperfeiçoamento dos métodos de detectação de perdas e danos. 
 
b. Progressiva sofisticação dos equipamentos industriais. Esta sofisticação faz 
com que o “acidente sobre a máquina” do qual decorre o Custo Indireto fique cada 
vez mais oneroso para a empresa. 
 
3. CUSTO DIRETO E INDIRETO DOS ACIDENTES SEM PERDA DE TEMPO 
 
Bird e Germain (EEUU - 1966), realizaram o primeiro estudo, em nível científico 
sobre os impropriamente denominados “acidentes sem perda de tempo” 
(acidentes com lesões, porém com afastamento inferior a um dia e acidentes sem 
lesão, isto é, com dano apenas sobre equipamentos). Esses estudos tiveram o 
mérito de chamar a atenção dos pesquisadores sobre a enorme freqüência desse 
tipo de acidente (avaliado como 5 vezes superior aos “acidentes com perda de 
tempo”) e o seu alto custo total (avaliado em igual ao custo total dos “acidentes 
com perda de tempo”). 
Interpolando os estudos de Bird-Germain, com os de Heinrich veremos que o 
Custo Total dos Acidentes (com ou sem lesão) é dez vezes superior ao Custo 
Direto dos Acidentes com Perda de Tempo. 
 
 
61 
 
 
 
 
 
 
4. ACIDENTES DE BAIXA FREQUÊNCIA E ALTA GRAVIDADE 
 
Com efeito. Se levantarmos a estatística de acidentes de uma empresa, por 10 
anos, e calcularmos o seu custo estaremos estudando apenas os acidentes de 
alta (ou média) freqüência e baixa (ou média) gravidade. Não estaremos levando 
em conta os acidentes de baixíssima freqüência, mas que poderão ser de 
altíssimo gravidade. Se lembrarmos que o Custo Potencial ou Risco Potencial é o 
produto da freqüência pela gravidade poderemos compreender que esta parcela 
de “risco investido” pode ser bastante alta. 
 
 
 
Notas: 
 
 
 
62 
 
 
 
 
 
 
5. CUSTO TOTAL DE ACIDENTES 
 
O Custo Total de acidentes do trabalho deve ser calculado pela soma das 
seguintes parcelas: 
A. Custo Direto e Indireto dos acidentes com lesões médias e graves (afastamento 
superior a um dia). 
B. Custo Direto e Indireto dos acidentes com lesões leves (afastamento inferior a 
um dia). 
C. Custo (Indireto) de acidentes sem lesão, com dano exclusivo sobre o 
equipamento ou com simples interrupção do trabalho. 
d. “Custo Investido” em acidentes de baixa freqüência, porém de alta gravidade. 
 
 
 
 
Notas: 
 
 
 
63 
6. EVOLUÇÃO DO CONCEITO DE CUSTO DE ACIDENTE 
 
6.1 CUSTO QUANTIFICÁVEL X CUSTO NÃO QUANTIFICÁVEL 
 
Além do custo quantificável que analisarmos existe também para a empresa um 
custo não quantificável (ou pelo menos não quantificado até agora por nenhum 
autor). 
Citaremos apenas uns poucos aspectos deste problema: 
 
6.1.1 Aspectos Psicológicos 
Trauma psicológico produzido nos funcionários de uma empresa devido à 
ocorrência de um acidente grave. 
Como quantificar isto? É muito difícil. 
Quem poderá, entretanto, negar a sua influência negativa sobre o grau de 
motivação para o trabalho dos funcionários sobre a Produtividade? 
 
Quadro: 1 
 
Aspectos Psicológicos 
Não Quantificáveis 
 
Quanto aos Próprios Funcionários 
Trauma Psicológico Imagem interna 
 negativa Queda de motivação 
 Queda de Produção 
 
Quanto ao Público 
Trauma Psicológico Imagem externa 
 negativa Queda de vendas 
 
 
6.2.2 Aspectos Fisiológicos 
Passemos dos aspectos psicológicos para os fisiológicos. Trata-se do problema 
do “stress”. 
 
 Stress é um conjunto de reações fisiológico-hormonais que ocorrem no 
organismo sob forte medo, tensão ou pavor. 
 
 Qual a produtividade de um funcionário sujeitoa um estado contínuo de 
“stress”, no momento em que encontra numa condição insegura ou perigosa. 
Quais os efeitos dos chamados incidentes críticos, isto é, dos acidentes que 
quase aconteceram (mas não se efetivaram) sobre o organismo? Qual o efeito 
disto, ao longo de anos e anos na queda do rendimento de uma empresa? São 
perguntas que devem ser levantadas. 
 
 
Notas: 
 
 
64 
 
 
 
 
 
 
 
6.2.3 Aspectos Orgânicos e Laborativos 
 
Qual a produtividade de um funcionário dado como “apto” pelo INSS após 
um acidente grave e um afastamento prolongado? 
 
Pode-se dizer que ela é igual a sua produtividade antes do acidente? 
 
 
 
 
 
Notas: 
 
 
 
 
 
 
 
Quadro 2 
 
65 
 
 
 
6.2.4 Imagem externa e mercado 
O que representa para uma empresa em termos de imagem externa e de 
mercado a ocorrência de um acidente grave? 
 O impacto de um acidente grave internamente representa diminuindo a 
produtividade e externamente as vendas. 
 
6.2.5 Aspectos individuais e sociais 
O nosso tema é o papel da prevenção de acidentes na economia das 
empresas. 
Por isto apenas citaremos dois outros aspectos importantíssimos para não dizer 
capitais. 
 
a) O que representa o Acidente do trabalho para a sua vítima? 
 
b) O que representa o Acidente do Trabalho para a Nação em termos do chamado 
Custo Social da Incapacidade? 
 
 
 
Notas: 
 
 
 
 
 
Quadro 3 
 
66 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
5ª ETAPA 
CONTROLE DE 
DANOS E PERDAS 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
67 
 
 
 
 
 
Em 1828, Baker escrevia a um empregador que lhe perguntava como deveria 
proteger seus empregados: 
 
“Coloque no interior de sua fábrica o seu próprio SESMT que servirá de 
intermediário entre você, os seus trabalhadores e o público. Deixe-o visitar sala 
por sala, área por área sempre que ali existam pessoas trabalhando, de maneira 
que ele possa verificar o efeito do trabalho sobre estas pessoas. E se ele verificar 
que qualquer dos trabalhadores está sofrendo a influência de causas que possam 
ser prevenidas, a ele compete fazer tal prevenção”. 
 
68 
Dessa forma, você poderá dizer: meu SESMT é a minha defesa, pois a ele dei 
toda a minha autoridade, no que diz respeito à saúde e as condições físicas dos 
meus operários; e se alguns deles vier a sofrer qualquer alteração da saúde, o 
SESMT a princípio e unicamente é que deve ser responsabilizado ““. 
 
1) SESMT: Serviço de Engenharia de Segurança, Medicina e Psicologia do 
Trabalho. 
 
2) Na falta de um SESMT alguém da Empresa encarregado, superior ou gerente, 
devidamente treinado, fará este papel buscando evidentemente apoio 
técnico/operacional para as medidas preventivas especificadas. 
 
 
Notas: 
 
 
 
TIPO DE INSPEÇÃO 
 
 
OFICIAL 
 
 
 
ESPECIAL 
 
 
 
GERAL (Observação “simples” de 
uma determinada área ou áreas de 
trabalho, instalações e atividades). 
 
 
 
PARCIAL (Observação rigorosa de 
uma área específica de trabalho ou 
de uma única atividade com os 
recursos necessários para executá-
la). 
 
 
 
 
RESPONSABILIDADE 
 
 
Órgãos governamentais do trabalho 
ou securitários. 
 
 
Órgãos especializados internos ou 
exteriores à Empresa. 
 
 
Chefes, supervisores, encarregados 
empreiteiros, Engenheiros de 
Segurança, Médicos do Trabalho, 
membros da CIPA. 
 
 
Técnico de Segurança do Trabalho, 
Engenheiros, Engenheiros de 
Segurança, 
Médicos do Trabalho, encarregados, 
membros da CIPA, empregados que 
executam diretamente a tarefa, 
supervisores. 
 
 
 
69 
ESTUDOS COMPARATIVOS 
 
 
 
 
 
 
 
70 
 
1. CONTROLE DE DANOS 
 
1968 - FRANK BIRD JR. ( ENGº AMERICANO ). 
 
 
OBJETIVO 
Procurar a identificação, registro e investigação de todos os acidentes com danos 
à propriedade, determinando seu custo para a empresa, e ainda as medidas 
preventivas. 
 
REGRA CONVENCIONAL 
Quando ocorrer com você ou com o equipamento que você opera qualquer 
acidente que resulte em lesão pessoal, mesmo de pequena importância, você 
deve comunicar o fato, imediatamente, a seu superior. 
 
REGRA ALTERADA 
Quando ocorrer com você ou com o equipamento que você opera qualquer 
acidente que resulte em lesão pessoal ou dano à propriedade, mesmo de pequena 
importância, você deve comunicar o fato, imediatamente, a seu superior. 
 
 
 
Notas: 
 
 
 
CONCLUSÃO DA LUKEN’S STEEL SOBRE A TEORIA DE FRANK E. BIRD. 
 
A Administração reconheceu que a investigação efetuada na amostra de 75.000 
acidentes com danos materiais, o que permitiria eliminar muitas ações e condições 
inseguras, que por sua vez eram causa freqüente de acidentes com lesões, o que 
permitiria também fortalecer a ação de preservação dos recursos humanos da 
companhia. 
 
A Administração admitiu e reconheceu a importância desta ação para melhorar a 
qualidade dos produtos e evitar os atrasos na produção. 
 
A redução observada nos custos dos acidentes com danos materiais, produto da 
ação programada, permitia assegurar o financiamento de qualquer atividade 
prevenir relacionada ao assunto. 
 
 
71 
 
A Administração comprovou e reconheceu a importância da participação dos 
especialistas na prevenção para lograr a melhor da utilização dos recursos 
disponíveis e, portanto, para tornar mais eficiente à ação da companhia. 
 
As possibilidades reais de medir e avaliar a redução no custo dos danos materiais 
constituem ferramenta dinâmica para despertar o interesse da administração. 
 
 
 
Notas: 
 
 
 
 
2. ENGENHARIA DE PREVENÇÃO E CONTROLE TOTAL DE PERDAS 
 
 
1970 - JOHN A. FLETCHER ( ENGº CANADENSE ) 
 
 
 
CONCEITO 
 
É uma das especialidades da engenharia, cuja finalidade é prevenir todos os fatos 
negativos, que distorcem um processo de trabalho, impedindo que se cumpra o 
programado, e que podem provocar danos e/ou perdas às pessoas e aos 
elementos materiais. 
 
 
 
OBJETIVO 
 
Reduzir ou eliminar todos os acidentes que possam interferir ou paralisar um 
sistema. 
 
 
 
 
 
Notas: 
 
 
 
72 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Notas: 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
PREVENÇÃO E 
CONTROLE DE 
PERDAS 
PREVENÇÃO 
DE 
PERDA 
 
CONTROLE 
DE 
PERDAS 
 
PLANOS 
DE 
 AÇÃO 
SEGURANÇA 
DO TRABALHO 
(TRADICIONAL) 
 + 
 SEGURANÇA DE 
SISTEMAS 
CONTROLE 
DE DANOS 
+ 
CONTROLE 
TOTAL DE 
PERDAS 
 
73 
3. DIRETRIZES DA PREVENÇÃO E CONTROLE DE PERDAS 
 
 
 
 
3.1 Eliminar ações e condições inseguras, que por sua vez poderão ser causas de 
acidentes com lesões, o que permitirá também fortalecer a ação de preservação 
dos recursos humanos da empresa; 
 
 
3.2 Reconhecer a importância desta ação para melhorar a qualidade dos produtos 
e evitar os atrasos na produção; 
 
 
3.3 Assegurar o financiamento de qualquer atividade preventiva relacionada a 
custos dos acidentes com danos humanos e/ou materiais; 
 
 
3.4 Reconhecer a importância da participação dos especialistas na prevenção, 
para lograr a melhor utilização dos recursos disponíveis e, portanto para tornar 
mais eficiente a ação da empresa; 
 
 
 
3.5 Constituir ferramenta dinâmica para medir e avaliar as possibilidades reais da 
redução no custo dos danos materiais, visando despertar o interesse da 
administração.Notas: 
 
 
 
4. ANÁLISE E PREVENÇÃO DE PERDAS 
 
4.1 CONCEITO DE PERDA - ALGUNS EXEMPLOS 
 
Para as finalidades deste opúsculo, consideramos perda e desperdício como 
sinônimos, embora o desperdício seja uma questão de comportamento e a perda 
tenha várias causas. Daremos atenção às perdas, suas possíveis causas e aos 
meios de as identificar, eliminar e prevenir. 
 
Conceituamos perda como sendo toda e qualquer inutilização de bens materiais e 
imateriais que direta ou indiretamente causa prejuízos de qualquer natureza para 
os indivíduos, para as organizações e para a sociedade. 
 
 
74 
Nenhuma definição de perda é abrangente o bastante para incluir todas as suas 
formas e todas as suas causas nos diversos ramos de atividades. 
 
Para se ter uma idéia do significado econômico e social das perdas, eis alguns 
pontos para ponderar: 
 
A FAO, organismo da ONU encarregado dos problemas de produção de alimentos 
no mundo, calcula que a safra mundial de grãos sofra uma perda média de 15% 
entre a colheita e o consumo, por problemas na colheita, armazenagem e 
transporte. 
 
O governo do Paraná elaborou na década de 1980 um levantamento das perdas 
provocadas por normas burocráticas inúteis. Conclusão: os paranaenses pagavam 
2,5% do orçamento estadual para lubrificar a máquina burocrática, sem que disso 
lhes resultasse benefício algum. 
 
 
 
Notas: 
 
 
 
Quanto custa à nação a perda de um emprego? Quem perde o emprego perde de 
imediato o salário, mas a nação perde muito mais, pelos impostos e taxas que 
deixa de recolher, pelo consumo que deixa de ser realizado etc. 
 
Neste opúsculo nossa análise ficará restrita às perdas cuja produção, eliminação e 
prevenção podem proporcionar redução de custos desnecessários para as 
organizações empresariais. 
 
4.2 CLASSIFICAÇÃO DAS PERDAS 
 
Todas as perdas podem ser divididas em dois grupos: perdas inevitáveis e perdas 
evitáveis. Isso não significa, entretanto, que devamos nos contentar com essa 
identificação simples. Identificando as perdas como inevitáveis e evitáveis, 
aceitaremos aquelas e só nos preocuparemos com estes. Nada mais falso. As 
perdas inevitáveis podem ser sempre reduzidas, as perdas evitáveis podem ser 
também reduzidas, mas às vezes com mais dificuldades do que as perdas 
inevitáveis. 
 
4.3 PERDAS INEVITÁVEIS 
Quando um alfaiate confecciona um terno, ele é obrigado a cortar partes do tecido 
em pedaços tão pequenos que não podem ser utilizados na confecção de outro 
vestuário; esses pedaços são os retalhos. Eles são jogados fora ou usados na 
confecção de tapetes de retalhos. 
 
 
75 
Na indústria metalúrgica, as chapas de aço são compradas em tamanhos 
padronizados. Para a confecção do produto final, essas chapas são recortadas e 
perfuradas. Os restos são retalhos e recortes. Os retalhos não aproveitáveis e os 
recortes são classificados como sucata. 
 
As perdas acima são perdas inevitáveis. Elas são previsíveis e decorrentes de um 
imperativo perfeitamente conhecido, que é o desbaste da matéria-prima para se 
obter o produto acabado. Tais perdas podem ser reduzidas a um valor mínimo e 
não podem ser configuradas como desperdícios. O perigo das perdas inevitáveis 
reside no fato de poderem mascarar desperdícios. Por exemplo: ao recrutar 
candidatos para uma vaga na empresa, todos eles preenchem um formulário de 
solicitação de emprego. O índice de perdas inevitáveis nesse caso será igual ao 
total de formulários preenchidos menos um. Mas há desperdício quando o 
formulário é entregue para ser preenchido por candidatos sem as condições 
essenciais para o cargo, ou que é muito comum - é preenchido por candidatos a 
cargos ou funções de que a empresa não tem necessidade. 
 
4.4 PERDAS EVITÁVEIS 
 
Embora denominemos certas perdas de evitáveis, isso não significa 
necessariamente que elas sejam facilmente identificadas, eliminadas ou pelo 
menos reduzidas. Muitas vezes uma perda evitável ocorre simplesmente porque 
vem mascarada por um fenômeno de perda inevitável. 
 
Para ilustrar esse fato, consideremos os pneumáticos de um veículo. Todos os 
pneumáticos desgastam-se pelo uso. Esse desgaste é uma perda inevitável. A 
vida útil de um pneumático é medida em quilômetros rodados; essa vida útil, no 
entanto, pode ser drasticamente reduzida por inadequada pressão do ar no interior 
do pneumático, por patinação, por atrito com a pavimentação em freadas bruscas, 
excesso de carga sobre os pneumáticos etc. Todos esses fatores poderão passar 
desconsiderados se os critérios de controle dos pneumáticos forem somente os 
olhos e a memória. 
 
Um exemplo doméstico e muito interessante de perda evitável mascarada sob o 
manto de perda inevitável é o do aquecimento da água num fogão de gás. Para 
aquecer a água até a ebulição a dona-de-casa coloca a água em fogo alto. 
Atingida a ebulição, ela pode ser mantida nesse estado em fogo baixo. O que 
vemos normalmente é a água continuar a ferver em fogo alto, num gesto de 
evidente perdularismo (conseqüência do desconhecido de alguns princípios 
básicos de economia doméstica, para não dizer de Física). 
 
Uma vez uma empresa pretendia contratar os serviços de confecção de um 
audiovisual consistindo de projeção de filmes fixos sincronizados com um texto 
gravado em fita. O produto final deveria consistir de cerca cem imagens. As firmas 
que se apresentaram para realizar o serviço apresentaram orçamentos díspares. 
 
76 
Dos cinco orçamentos apresentados, o mais barato apresentava um valor igual a 
um terço do mais caro. Ao procurar saber por que os orçamentos diferiam tanto, a 
empresa descobriu, entre muitas coisas, que: 
 
• Um orçamento previa a necessidade de fazer 500 fotos, enquanto outro 
considerava suficiente fazer 200; 
 
• Um orçamento previa que a contratante fornecesse uma descrição detalhada 
das fotografias que deveriam ser feitas e dos locais em que elas deveriam ser 
obtidas, enquanto previa o acompanhamento do fotógrafo por pessoas da 
contratante, capazes de dizer quais as fotografias que deveriam ser feitas para 
ilustrar que parte do texto. 
 
Isto é, os métodos de trabalho das firmas especializadas diferiam tanto de uma 
para a outra, que o cliente potencial não tinha condições de fazer uma escolha 
sem antes discutir não só o que deveria ser feito, mas também como deveria ser 
feito. Dessa maneira foi possível obter o audiovisual a um custo razoável, 
reduzindo ao mínimo as perdas evitáveis em trabalhos dessa natureza. 
 
Só podemos falar em perdas evitáveis se soubermos quais são as suas causas e 
quais os meios por que essas causas podem ser eliminadas, ou ter pelo menos 
sua ação bastante restringida. Por isso, vamos subdividir as perdas evitáveis em 
algumas categorias que facilitam a análise. 
 
 
As perdas evitáveis podem ser: visíveis 
invisíveis 
de segurança 
tecnológicas 
 
4.4.1 PERDAS VISÍVEIS 
 
Toda e qualquer perda evitável é inadmissível e inaceitável. Algumas perdas 
evitáveis são visíveis, isto é, perceptíveis, evidentes, indiscutíveis; o 
surpreendente é que, pela freqüência com que ocorrem, contudo, acabam sendo 
admitidas como naturais e aceitáveis; algumas têm até mesmo padrões 
estabelecidos de ocorrência e de aceitação, como se fossem perdas inevitáveis. 
Exemplos: garrafas de bebidas que se quebrarão no transporte entrem a fábrica e 
o revendedor, número de peças que não irão atender às especificações do 
comprador, quantidade de embalagens que conterão o produto em peso ou 
volume inferior ao declarado no rótulo, quantidade de sacos de leite que se 
perderão nos supermercado etc. 
 
Há perdas visíveis que lesam o consumidor ou o usuário final; outras prejudicam a 
própria empresa. Entre estas, as mais freqüentes ocorrem por rejeições no 
controle de qualidade: O produto final não é aprovado paraa venda, ou é 
recusado no controle de recepção do comprador e devolvido. O relatório de um 
 
77 
fabricante de louças sanitárias revelou que em uma de suas fábricas o índice de 
rejeição no controle de qualidade, chegou a atingir 50% da produção de um 
trimestre. 
 
Para que uma perda visível possa ser aceita, é necessário elaborar criterioso 
balanço entre o custo da perda e o custo de evitar a perda. As companhias 
distribuidoras de gasolina e álcool carburante sabem que uma parte não 
desprezível do produto (entre 2% a 6%) se evapora no transporte. Essa perda 
poderia ser evitada em grande parte se o transporte fosse feito à noite. Mas, uma 
cidade como São Paulo, por exemplo, entraria em colapso se tal medida fosse 
adotada. O prejuízo provocado pela falta de combustíveis - tanto para o país 
quanto para a companhia distribuidora - será muitas vezes superior ao valor do 
combustível que se perde por evaporação. 
 
Em alguns casos, mesmo com o balanço aparentemente favorável à ocorrência 
das perdas, uma pequena modificação em algum critério pode resultar em 
grandes economias. Numa empresa fabricante de componentes eletrônicos, o 
custo médio da embalagem dos produtos representava 0,5% do custo de 
produção; isso era relativamente desprezível. Uma análise do processo de 
embalagem permitiu, contudo, reduzir o custo em 16% e, adicionalmente, eliminar 
alguns problemas crônicos que existiam entre a empresa e alguns clientes. Nesse 
caso, não existia uma perda no sentido que lhe demos no início deste opúsculo. 
Havia, contudo, custos desnecessários que não traziam benefícios maiores do que 
os proporcionados por um custo menor. Ora, custo que não traz benefício é perda. 
Um exemplo de redução de perdas visíveis foi dado pelo engenheiro-chefe dos 
serviços gerais de uma empresa petroquímica. Ele verificou que a quantidade de 
água consumida nas instalações sanitárias da empresa era excessiva. Os 
cartazes solicitando economia não produziam o resultado desejado. Observando o 
comportamento das pessoas no uso das instalações sanitárias, o engenheiro 
descobriu que a maioria delas tinha maus hábitos que não poderiam ser 
eliminados com cartazes ou aplicações verbais. Pensando sobre o assunto, um 
dia ocorreu-lhe uma idéia. Sem dizer nada a ninguém, o engenheiro começou a 
reduzir a vazão da água nas instalações sanitárias, diminuindo gradativamente a 
abertura do registro geral. Em um mês, a vazão estava reduzida à metade, o 
consumo de água diminuiu em 25%, no mês seguinte em um terço. O engenheiro 
chegou à conclusão de que uma redução maior da vazão seria contraproducente. 
Mas podia apresentar um bom resultado: vazão pela metade, consumo diminuído 
em um terço. 
 
4.4.2 PERDAS INVISÍVEIS 
De todas as perdas evitáveis, existem algumas que numa primeira análise não se 
configuram como perdas; daí o nome de perda invisível. Eis um exemplo muito 
ilustrativo de identificação e eliminação de perda invisível. Numa empresa 
fabricante de painéis de equipamentos elétricos, um dos modelos vinha sendo 
fabricado havia mais de dez anos. Ao longo desse tempo, esse modelo sofrera 
uma série de modificações internas, para adaptá-lo a finalidades diferentes da 
 
78 
finalidade original. Ao se fazer uma análise do modelo, descobriram-se algumas 
coisas que poderiam ser mudadas: 
• O painel tinha três partes fabricadas em chapa de aço. As chapas eram 
requisitadas separadamente para cada uma das partes. Uma das partes 
provocava uma perda de quase 20% da chapa de que era confeccionada. 
• Duas peças do painel eram feitas com o mesmo material e com as mesmas 
dimensões externas, diferindo apenas em algumas dimensões internas. Essa 
diferença de dimensões internas exigia o emprego de duas ferramentas 
diferentes para confeccionar as peças. 
• Cada painel usava quatro porcas especiais e exclusivas, diferentes das porcas 
padronizado existentes no mercado. Essas porcas faziam parte de um 
complexo sistema de fixação que dificultava a montagem de equipamentos no 
interior do painel. 
 
Quando se fizeram as modificações possíveis no painel, seu custo de fabricação 
diminuiu em 18%. Os investimentos necessários para implantar as modificações 
se pagaram com a economia proporcionada por 10% da produção de um ano. 
 
O exemplo acima ilustra um tipo de perda invisível provocada por análise 
insuficiente do projeto e do processo de fabricação. Perdas invisíveis ocorrem, 
contudo, em muitas outras circunstâncias. 
 
• Compra de materiais com especificações acima das mínimas necessárias para 
determinada necessidade. 
• Conserto de equipamentos obsoletos, em vez de os substituir por equipamentos 
novos. 
• Compra de produtos para uso imediato em embalagens destinadas a conservá-
los durante meses. 
 
As perdas invisíveis de natureza material cedo ou tarde são descobertas e, 
havendo disposição e vontade, rapidamente eliminadas. Existam, contudo, perdas 
invisíveis de natureza comportamentais, mais difíceis de se descobrir e muito mais 
difíceis de se eliminar: elas estão ligadas aos hábitos das pessoas, à maneira 
dessas pessoas de analisar problemas e tomar decisões, à administração que 
elas fazem do seu tempo etc. Essas perdas são danosas, porque contribuem para 
a deterioração da eficácia organizacional e da competência dos recursos 
humanos. Elas podem, no entanto, ser descobertas e eliminadas, desde que se 
implante na organização um clima de confiança e de abertura que estimule as 
pessoas a revelar suas deficiências sem temor nem desconfiança. 
 
 
4.4.3 PERDAS DE SEGURANÇA 
 
Denominamos de perda de segurança a decorrente da mobilização de recursos 
superiores aos necessários para alcançar um resultado. Um exemplo de perda de 
segurança ocorre nos estoques de segurança. 
 
79 
Uma empresa mantinha em estoque um material em quantidade suficiente para 
suprir suas necessidades durante cinco meses. Esse material, contudo, era 
abundante na praça, podendo ser facilmente adquirido em quantidades pequenas: 
quantidades maiores tinham um prazo de entrega máximo de cinco dias. 
 
Um tipo muito comum de perda de segurança é a mobilização de uma dúzia de 
pessoas para fazer um trabalho que pode ser feito por meia dúzia delas. 
 
Não se devem confundir perdas de segurança e gastos com segurança. A 
manutenção de um corpo de bombeiros que passa meses e meses sem trabalhar, 
a instalação de um sistema de prevenção e combate de incêndios que nunca é 
ativado não são perdas. Para eles, vale o que se diz do exército de um país: ele 
pode passar um século sem combater, mas não pode ficar um minuto sem estar 
preparado. Nesses casos, só existe perda se, por exemplo, o corpo de bombeiros 
falhar quando tiver que agir, os soldados fugirem em vez de enfrentar o inimigo 
etc. 
 
As perdas da segurança são em geral provocadas por uma necessidade de se 
garantir contra possíveis problemas futuros: escassez do material ou dificuldades 
na sua aquisição, suposição de que no futuro a empresa não permita contratação 
de pessoal especializado etc. O erro grave que se comete nesses casos é tentar 
resolver um possível problema futuro agora e com as dificuldades do presente, em 
vez de tomar medidas que incluem o futuro e evitem que os problemas venham a 
ocorrer. As perdas de segurança são como as refeições: almoçar hoje não evitará 
que eu sinta fome amanhã. Contratar pessoal supérfluo hoje - só porque há 
facilidade para contratá-lo - não me impedirá de solicitar mais pessoas amanhã, 
para compensar a baixa eficiência do pessoal que foi contratado ontem e ficou 
sem fazer nada durante esse tempo todo. 
 
4.4.4 PERDAS TECNOLÓGICAS 
 
Existe perda tecnológica quando uma necessidade é satisfeita pelo uso de um 
recurso, sem levar em conta a possibilidade de outro às vezes mais aceitável e 
barato, tão ou mais eficiente que o recurso atualmenteem uso. 
 
 
Notas: 
 
 
As perdas tecnológicas podem ser dos seguintes tipos: 
 
 - perdas de reciclagem 
 - perdas de ociosidade 
 - perdas de substituição 
 
 
80 
O emprego do resíduo de um processo como insumo de outro processo é 
geralmente chamado de reciclagem. Quando este aproveitamento não se faz, 
temos obviamente as perdas de reciclagem. 
 
Nem todo resíduo inaproveitado representa naturalmente perda de reciclagem. 
Esta existe somente quando, havendo necessidade de um insumo e a 
possibilidade técnica e econômica de sua obtenção a partir de um resíduo, esse 
aproveitamento não é feito. 
 
Todos os processos industriais e todas as rotinas de administração e de serviços 
produzem resíduos que não têm utilidade no processo ou na rotina. Uma máquina 
operatriz desbasta peças, corta chapas e produz, desse modo, cavacos e retalhos 
metálicos. Esses cavacos são reaproveitados por outras indústrias. 
 
Existem casos em que os resíduos não têm condições de aproveitamento - os 
gases liberados pelo escapamento dos automóveis, por exemplo - e outros, 
contudo, em que os resíduos poderiam ser aproveitados com excelentes 
resultados, mas não o são, como por exemplo, o lixo e os esgotos. Mas há 
exemplos menos conhecidos e muito importantes do ponto de vista econômico. 
Eis um deles, no Brasil, o gás carbônico para diferentes finalidades industriais é 
obtido a partir da queima da BPF, um derivado de petróleo. Por outro lado, o Brasil 
produz álcool a partir da cana-de-açúcar. A fermentação da qual resulta o álcool 
produz gás carbônico. Pois bem: anualmente, a produção de álcool no Brasil 
produz uma quantidade média de gás carbônico igual a mais de quinze vezes as 
necessidades industriais do mesmo. Essa quantidade toda é jogada fora. As 
perdas de ociosidade são provocadas em geral pelo uso de um recurso escasso e 
caro no lugar de um recurso abundante e barato. Um exemplo de perda de 
ociosidade é o uso de energia elétrica ou de gás para aquecimento de água de 
uso residencial no lugar de energia solar. Outro exemplo é a construção de uma 
rodovia entregue às moscas, ao longo da margem de um rio navegável em ambos 
os sentidos. 
 
Um dos mais gritantes exemplos de perda de ociosidade é a queima de óleo 
diesel para gerar energia elétrica na região amazônica. O potencial hidroelétrico 
dos rios da região poderia ser aproveitado por usinas especiais, que a burocracia, 
contudo, impede que sejam construídas. 
 
As perdas de substituição ocorrem quando um recurso adequado para 
determinadas situações e circunstâncias substitui, em outras situações e 
circunstâncias, os recursos que seriam mais adequados para elas. Embora essa 
substituição em si não pareça prejudicial (pode até mesmo parecer benéfica) ela 
traz conseqüências que podemos considerar perdas. Um exemplo triste é a 
substituição do fogão e do forno de lenha nas áreas rurais por fogões de gás, em 
vez de se estimular o uso de fogões e fornos de lenha construídos para melhor 
aproveitamento da combustão da madeira. 
 
 
81 
Nas empresas industriais e organizações de serviços à ocorrência de perdas 
tecnológicas se dá de maneira muitas vezes sutil e insidiosa. Um exemplo: a 
secretária datilografa uma carta e em seguida tira duas cópias xerográficas, em 
vez de datilografar a carta e simultaneamente fazer as duas cópias com papel 
carbono. Outro exemplo: uma empresa adquiriu um computador de grande 
capacidade, que em pouco tempo estava com a capacidade saturada. Por 
sugestão da gerência do centro de processamento de dados, a empresa adquiriu 
um novo computador com maior capacidade, mas durante dois anos ambos os 
computadores deverão trabalhar em paralelo, para que os programas do 
computador antigo sejam transferidos para o novo. 
 
Os problemas que se quiseram resolvidos com a aquisição de um novo 
computador acabaram se agravando, quando a solução mais simples poderia ter 
sido alcançada através da instalação de microcomputadores ou terminais 
“inteligentes”. Mais um exemplo: uma empresa apresentava elevada taxa de 
substituição de pessoal em determinada área, na qual trabalhava grande número 
de especialistas, em geral engenheiros com pós-graduação. Quando um 
profissional pedia demissão, a contratação de um substituto demorava meses, 
para tudo recomeçar dois anos a dois anos e meio depois. Uma análise das 
demissões demonstrou que todo profissional com experiência de trabalho em 
alguma empresa tinha maiores probabilidades de pedir demissão do que o 
profissional recém-saído da universidade e sem experiência em empresas. Não se 
pesquisou a causa disso, mas a taxa de substituição de pessoal caiu 
sensivelmente e a produtividade da área cresceu nos quatro anos seguintes à 
adoção do critério de aumentar o quadro de pessoal somente com recém 
formados. 
 
 
4.5 FATORES PRODUTIVOS AFETADOS PELAS PERDAS 
 
Nas organizações empresariais os principais fatores afetados pelas perdas são os 
seguintes: 
 
• Recursos financeiros 
• Materiais 
• Espaço físico 
• Tempo 
 
Os recursos financeiros são afetados, obviamente, por todas as perdas, uma vez 
que todas elas têm um custo que deve ser pago pela empresa. Existem, contudo, 
falhas que se refletem diretamente nos recursos financeiros.Por exemplo, um 
equívoco de registro provoca o pagamento de multas ou de juros. Isso é uma 
perda visível. Outras vezes, a antecipação de um pagamento, que poderia receber 
um desconto satisfatório, não é feita com a desculpa de que “a despesa não está 
prevista para este mês”. 
 
 
82 
Os materiais são em geral os portadores das perdas. As matérias-primas e os 
materiais auxiliares de produção estão, em geral, submetidos a controle. As 
perdas irracionais são em geral nulas. Ocorrem, obviamente, perdas que só uma 
análise mais detalhada pode identificar e corrigir. 
 
Há, entretanto, uma área que provoca grandes perdas de materiais e que poucas 
vezes é saneada corretamente. É a área administrativa. 
 
Notas: 
 
As perdas de materiais são elevadas e incluem desde canetas esferográficas até 
catálogos de produtos, de grafite para lapiseiras de desenho a fitas e discos de 
computador. 
 
Uma das perdas mais disseminadas de materiais é causada pela estocagem de 
formulários em quantidades acima das necessidades. Isso traz como 
conseqüência a necessidade de armários para guardar esses formulários, o que 
por sua vez provoca a perda de espaço físico. 
 
A perda de material pode ser provocada por normas e procedimentos 
desnecessariamente aplicados. Por exemplo, um gerente recebe um memorando 
interno de outro gerente (talvez um telefonema bastasse) solicitando alguma 
informação. Para dar a resposta, o gerente elabora outro memorando interno (em 
geral original e duas cópias) que via de regra começa assim: “Em resposta ao seu 
memorando nº 074-36/85 de 24 de janeiro p.p., informo que...”. Hoje em dia, com 
o uso do fax e dos e-mails, a tendência é a redução natural dessas perdas. 
 
A profusão de papéis provoca a necessidade de os armazenar daí a proliferação 
de pastas de arquivo e de armários e de sistemáticas de arquivos e de métodos 
de encontrar o que se arquivou. A Diretoria de uma grande empresa decidiu um 
dia que todos os arquivos desnecessários deveriam ser desmantelados, de acordo 
com determinados critérios. Resultado: em dois meses, setenta toneladas de 
papel foram removidas do edifício em que ficava a sede central da empresa. Não 
fiquei sabendo, infelizmente, quantas pastas de arquivo se tornaram inúteis e 
quantos armários ficaram vazios. 
 
Isso é o mínimo que se pode dizer sobre perda de materiais na área 
administrativa. Há, obviamente, muito mais. 
 
O espaço físico é outro fator produtivo atingido pelas perdas. De um lado, ele é 
atingido por perdas de segurança, tais como armazenamento de materiais em 
quantidadesexcessivas ou por longo tempo. Por outro lado, o espaço físico pode 
sofrer perdas por má disposição de máquinas e equipamentos de trabalho. O 
aproveitamento inadequado do espaço físico pode comprometer seriamente a 
segurança das pessoas e das instalações. 
 
 
83 
Um dos fatores produtivos mais seriamente afetados pelas perdas é o tempo. Uma 
vez um pastor luterano me disse que o “único senhor do tempo é Deus. Nós não 
somos senhores do tempo, mas temos a responsabilidade de administrar o tempo 
que nos é concedido pelo seu único Senhor”. A má administração do tempo é a 
principal responsável pela sua perda irreversível. Embora uma das coisas mais 
fáceis do mundo seja perder tempo, uma das coisas mais difíceis é administrá-lo 
corretamente. Recuperar o tempo perdido é impossível. O que não se fez hoje, 
pode ser feito amanhã.Mas, como foi ocupado o tempo que deveria ter sido 
dedicado a fazer hoje o que não se fez? 
 
Finalmente, chegamos às pessoas. 
 
O relacionamento das pessoas com as organizações é tema de vastos estudos 
elaborados por vários especialistas. Não vamos repeti-los aqui, pois o que nos 
interessa é tão somente o aspecto que envolve as pessoas como fator de perdas 
e como fator produtivo afetado pelas perdas. 
 
Consideramos primeiramente as pessoas como fator de perdas. 
Uma pessoa pode causar perdas de várias maneiras. Ela pode não saber executar 
a tarefa, pode saber executá-la, mas não executá-la porque não sabe que deve 
executá-la. Além disso, a pessoa pode estar ausente no momento em que deveria 
estar executando a tarefa. 
 
O cômputo das perdas provocadas por operários nas áreas de produção industrial 
é hoje um trabalho preciso e exato, apoiado por recursos requintados de 
planejamento e controle de produção: cronoanálise, ergonomia, “plant layout” etc. 
 
O mesmo não se pode dizer de todos os trabalhos das áreas administrativas, de 
serviços e de gerência. Um dos fatores mais seriamente afetados pelas pessoas 
nessas áreas é o tempo. Há uma longa lista de livros e de cursos que se ocupam 
do assunto, sendo os mais comuns os que tratam da administração do tempo 
pelos gerentes e executivos. Analisando esses livros e cursos, chega-se à 
conclusão de que o gerente faz uso eficaz do seu tempo quando sabe estabelecer 
objetivos e prioridades, planejar os recursos, motivar as pessoas e controlar 
resultados, além de saber identificar e prevenir problemas e tomar decisões. Há, 
entretanto, fatores de dispersão do tempo que, se não forem devidamente 
controlados, liquidam com a eficácia de qualquer gerente. No livro “Administração 
do Tempo - Um recurso para melhorar a qualidade da vida pessoal e profissional”- 
Ed. Nobel - SP, Renato Bernholft menciona uma lista de fatores de dispersão do 
tempo, que vão desde coisas tão simples como atender ao telefone a situações 
mais complexas como participar de reuniões. 
 
As perdas do tempo podem ser provocadas por processo administrativos 
complexos e altamente burocratizadas. E é nesse ponto que existem verdadeiros 
lances de genialidade, se não os considerarmos de má fé. Um amigo me deixou 
uma empresa, depois de dez anos, e ingressou em outra empresa. Seis meses 
depois, estava frustrado e desanimado. O novo emprego era uma guerra de 
 
84 
papéis, a tal ponto que ele chegou a comentar comigo: “Eu não precisei até agora 
tomar decisão alguma. Tudo o que tenho visto acontecer é se criarem normas. 
Segundo fui informado, nessa empresa é possível passar o tempo todo 
escrevendo, não fazer nada e, mesmo assim, ser promovido e premiado”. 
 
Consideremos agora as pessoas como fator produtivo afetado pelas perdas. 
 
Uma pessoa pode ter as habilidades e os conhecimentos necessários para 
desempenhar uma tarefa, mas por alguma razão o desempenho que se exige dela 
está abaixo dos padrões que suas habilidades e conhecimentos lhe permitem 
alcançar. Nesse caso podemos dizer que a empresa está tendo uma perda de 
competência pessoal. É comum, por exemplo, empresas contratarem secretárias 
bilíngües e lhes atribuírem tarefas em que o conhecimento da língua estrangeira é 
exigido somente para datilografar cartas que já chegam às mãos das secretárias 
manuscritas na língua estrangeira. 
 
O inverso também é verdadeiro. Pessoas sem as habilidades e os conhecimentos 
necessários são colocados em funções que não podem desempenhar de acordo 
com o padrão de desempenho exigido pelas funções. Nesse caso há uma perda 
de competência empresarial. Não é raro encontrarmos, por exemplo, instrutores 
competentes transformados em gerentes de treinamento e sofrendo com isso, pois 
o aprendizado de gerente é feito de tentativas e erros, as tentativas são olhadas 
com condescendência e os erros são pesadamente punidos. Após alguns meses, 
perdeu-se o instrutor competente e não se fez o gerente eficaz. 
 
 
 
Notas: 
 
 
 
 
85 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
6ª ETAPA 
ENGENHARIA DE SEGURANÇA 
DE 
SISTEMAS 
 
 
 
 
86 
 
 
 
 
 
SISTEMAS 
 
Um sistema é um arranjo ordenado de componentes que estão inter-
relacionados e que atuam e interatuam com outros sistemas, para 
cumprir uma tarefa ou função (objetivos) num determinado ambiente. 
 
 
 
 
 
 
 
SUBSISTEMAS 
 
 
1. SUBSISTEMA POTÊNCIA 
 
2. SUBSISTEMA CONTROLE 
 
3. SUBSISTEMA SENSOR 
 
4. SUBSISTEMA OPERAÇÃO 
 
5. SUBSISTEMA DE COMUNICAÇÃO 
 
6. SUBSISTEMA ESTRUTURAL 
 
7. SUBSISTEMA AMBIENTAL 
 
8. SUBSISTEMA MOTRIZ 
 
 
 
Notas: 
 
 
 
87 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Notas: 
 
 
 
88 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Notas: 
 
 
 
 
89 
 
 
 
 
 
TÉCNICA DE ANÁLISE 
 
 
OBJETIVO 
 
 
Análise Preliminar de Riscos 
Permite o estudo, durante a fase de 
concepção ou desenvolvimento de um 
novo produto ou sistema, da existência 
de riscos e falhas que poderão estar 
presentes na fase operacional. 
 
 
 
Análise de Modos de Falha e Efeitos 
Permite analisar como podem falhar os 
componentes de um equipamento ou 
sistema, estimar suas taxas de falha, 
determinar os efeitos que poderão advir 
e estabelecer as mudanças necessárias 
para que o mesmo funcione 
satisfatoriamente. 
 
Análise de Árvores de Falhas 
Permite a análise quantitativa de fatores 
que podem causar um evento 
indesejável (falha ou risco). 
 
 
 
Técnica de Incidentes Críticos 
 
Possibilita a identificação de erros e 
condições inseguras, reais ou 
potenciais, que contribuem tanto para os 
acidentes com lesão como para os 
acidentes com danos à propriedade. 
 
 
 
 
TÉCNICAS DE ANÁLISE DE RISCO (1) 
DETALHES 
 
1. NOME - ANÁLISE PRELIMINAR DE RISCOS (APR). 
 
2. TIPO - Análise inicial, qualitativa. 
 
3. APLICAÇÃO - Fase de projeto ou desenvolvimento de qualquer novo processo, 
produto ou sistema. 
 
4. OBJETIVOS - Determinação de riscos e medidas preventivas antes da fase 
operacional. 
 
90 
 
5. PRINCÍPIOS/METODOLOGIA - Revisão geral de aspectos de segurança 
através de um formato padrão, levando-se causas e efeitos de cada risco, 
medidas de prevenção ou correção e categorizando-se os riscos para 
priorização de ações. 
 
6. BENEFÍCIOS E RESULTADOS - Elenco de medidas de controle de riscos 
desde o início operacional do sistema. Permite revisões de projeto em tempo 
hábil no sentido de maior segurança. Definição de responsabilidade no controle 
de riscos. 
7. OBSERVAÇÕES - De grande importância para novos sistemas de alta 
inovação. Apesar de seu escopo básico de análise inicial, é muito útil como 
revisão geral de segurança em sistemas já operacionais, revelandoaspectos às 
vezes desaparecidos. 
 
 
 
 
 
 
 
Notas:
 
91 
 
 
CATEGORIAS DE RISCO 
(MIL STD) – adaptação 
 
CAT 
 
 
NOME 
 
CARACTERÍSTICAS 
 
 
I 
 
 
DESPREZÍVEL 
 
• Não degrada o sistema, nem seu funcionamento. 
• Não ameaça os recursos humanos. 
 
 
 
II 
 
 
MARGINAL/LIMÍTROFE 
 
• Degradação moderada/danos menores. 
• Não Causa Lesões 
• É compensável ou controlável. 
 
 
 
 
 
III 
 
 
 
 
CRÍTICA 
 
• Degradação crítica. 
• Lesões. 
• Dano Substancial. 
• Coloca o sistema em risco e necessita ações corretivas 
imediatas para a sua continuidade e recursos humanos 
envolvidos. 
 
 
IV 
 
 
 
CATASTRÓFICA 
 
• Seria degradação do sistema. 
• Perda do sistema. 
• Mortes e lesões. 
 
92 
 
ANÁLISE PRELIMINAR DE RISCOS Subsistema: Asas 
Identificação: Sistema de vôo DEDI 
 Projetista: Dédalo 
 
 
RISCO 
 
 
CAUSA 
 
EFEITO 
 
CAT/RISCO 
 
MEDIDAS PREVENTIVAS OU CORRETIVAS 
 
Radiação 
Térmica do 
Sol 
Voar muito alto 
em presença 
de forte 
radiação 
Calor pode derreter cera 
de abelha que une 
penas. Separação e 
perda podem causar má 
sustentação 
aerodinâmica. 
Aeronauta pode morrer 
no mar. 
 IV Prover advertência contra vôo muito alto e perto 
do sol. Manter rígida supervisão sobre aeronauta. 
Prover trela de linho entre aeronauta para evitar 
que o jovem, impetuoso voe alto. Restringir área 
da superfície aerodinâmica. 
Umidade Voar muito 
perto da 
superfície do 
mar. 
Asas podem absorver a 
umidade, aumentando 
de peso e falhando. O 
poder propulsivo limitado 
pode não ser adequado 
para compensar o 
aumento de peso. 
Resultado: perda da 
função e afogamento 
possível do aeronauta. 
 IV Advertir aeronauta para voar a meia altura, onde o 
sol manterá as asas secas, ou onde a taxa de 
acumulação de umidade é aceitável para a 
duração da missão. 
 
93 
ANÁLISE PRELIMINAR DE RISCOS FOLHA___/____ 
IDENTIFICAÇÃO:MONTAGEM DE TUBULAÇÃO PARA SPRINKLERS DATA___/___/___ 
 
 
RISCO 
 
CAUSA 
 
EFEITO 
 
CAT/ 
RISCO 
 
MEDIDAS PREVENT. OU 
CORRETIVAS 
 
 
RESPONSÁVEL 
1.1 
Queda de tubos 
• Mal acondicionado 
• Descarregamen-to 
Irregular 
• Lesão 
• Danificar 
tubos 
III • Treinamento aos empregados 
• Isolamento da área 
• EPI 
• Meios materiais em condições para 
descarregamento 
• Inspeção preliminar 
• Chefia 
• Empregados 
• Segurança do Trabalho 
1.2 
Quebra da serra 
• Falha material 
• Falha execução 
• Lesões 
• Danos 
• materiais 
III • Orientação 
• Inspeção no material 
• Serra específica 
• EPI adequado 
• Apoio adequado 
• Chefia 
• Operadores 
1.3 
Exposição 
agente tóxicos 
• Falta 
procedimento 
• Falta proteção 
• intoxicação III • EPI Adequado 
• Orientação 
• Acompanhamento (monitoramento) 
• Chefia 
• Ordenadores 
• Seg. de Trabalho 
2 
Quedas tubos 
(Acidente 
Trânsito) 
• Idem 1.1 
• Imperícia/ 
• imprudência 
outros veículos 
• Lesão 
• perda 
• material 
III • Idem 1.1 
• Orientação ao motorista 
• Determinação das vias acesso 
• Chefia 
• Operadores 
• Motoristas 
2.1 
Quedas tubos 
(pessoas) 
 
Mal acondicionado 
 
 
 
Lesão 
Perda material 
III • Treinamento 
• Inspeção nos Tifor 
• Isolamento de área 
• EPI - Cinto Seg. 
• Chefia 
• Operadores 
2.2 
Falha na 
soldagem 
Queda material / 
pessoas 
• Soldagem c/equip. 
defeituoso 
• Andaimes 
inadequados 
• Lesão 
• Perda 
material 
 
III • Inspeção oxi-acetileno 
• Inspeção andaimes 
• Cinto seg. 
• Chefia 
• Operadores 
 
 
 
94 
ANÁLISE PRELIMINAR DE RISCOS 
 
IDENTIFICAÇÃO: ______________________________________ 
 
 
RISCO 
 
CAUSA 
 
EFEITO 
 
CAT/ 
RISCO 
 
MEDIDAS PREVENT. OU 
CORRETIVAS 
 
 
RESPONSÁVEL 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
FOLHA: 
DATA: 
 
95 
 
TÉCNICAS DE ANÁLISE DE RISCO (2) 
DETALHES 
 
 
1. NOME - ANÁLISE DE MODOS DE FALHA E EFEITOS (AMFE) 
 
 
2. TIPO - Análise detalhada, qualitativa/quantitativa. 
 
 
3. APLICAÇÃO - Riscos associados a falhas em equipamentos. 
 
 
4. OBJETIVOS - Determinação de falhas de efeito crítico e componentes 
críticos, análise da confiabilidade de conjuntos, equipamentos e sistemas. 
 
 
5. PRINCÍPIOS/METODOLOGIA - Determinar os modos de falha de 
componentes e seus efeitos em outros componentes e no sistema, determinar 
meios de detecção e compensação das falhas e reparos necessários. 
Categorizar falhas para priorização das ações corretivas. 
 
 
6. BENEFÍCIOS E RESULTADOS - Relacionamento das contra-medidas e 
formas de detecção precoce de falhas, muito úteis em emergências de 
processos ou utilidades. Aumento da confiabilidade de equipamentos e 
sistemas através do tratamento de componentes críticos. 
 
 
7. OBSERVAÇÕES - De grande utilidade na associação das ações de 
manutenção e prevenção de perdas. 
 
 
 
 
Notas: 
 
 
 
 
 
96 
ANÁLISE DE MODO DE FALHAS E EFEITOS 
 
Retroprojetor 
COMPONENTE MODO DE 
FALHA 
EFEITOS CATEGORIA 
RISCO 
MÉTODOS DE 
DETECÇÃO 
AÇÕES DE 
COMPENSAÇÃO/REPAROS OUTROS 
COMPONENTES 
 
SISTEMA 
Lâmpada Queimar 
 
 
 Não 
funciona 
III • Visual 
• Liga/desliga 
• Substituição da lâmpada 
• Lâmpada reserva 
• Previsão vida útil da lâmpada 
Ventoinha • Queima 
motor 
• Curto 
circuito 
interno 
• Rotor trava 
• Queda da 
rotação 
• Super 
aquecimento 
no aparelho 
• Queima 
lâmpada 
Não 
funciona 
III • Barulho 
ventoinha 
• Visual 
• Aumento 
temperatura 
• Substituição 
• Manutenção 
• periódica 
• Ventilação externa 
 
 • • • • 
Manômetro • Não registra 
• Registra 
errado 
 • Falta 
marcador 
de 
pressão 
• Pressão 
errada 
II • Visual 
• Teste pressão 
• Troca 
• Manutenção Preventiva 
Válvula • Trava - 
fechada/abe
rta 
• Vazamento 
• Perda pressão Não 
funciona 
III • Teste 
• Visual 
• Manômetro 
• Troca válvula 
• Manutenção preventiva 
Manete • Furada 
• Entupida 
- • Perda de 
eficiência 
II • Visual 
• Teste 
• Inspeção periódica 
• Substituição 
Extintor de incêndio 
 
 
 
 
97 
ANÁLISE DE MODO DE FALHAS E EFEITOS 
 
 
 
COMPONENTE 
 
MODO DE 
FALHA 
EFEITOS CATEGORIA 
RISCO 
 
MÉTODOS DE 
DETECÇÃO 
 
AÇÕES DE 
COMPENSAÇÃO/REPAROS OUTROS COMPONENTES 
 
SISTEMA 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
98 
TÉCNICAS DE ANÁLISE DE RISCO (3) 
DETALHES 
 
1. NOME - ANÁLISE DE ÁRVORES DE FALHAS (AAF) 
 
2. TIPO - Análise quantitativa/Qualitativa 
 
3. APLICAÇÃO - Qualquer evento indesejado, especialmente em sistemas 
complexos. 
 
4. OBJETIVOS - Obtenção, através de um diagrama lógico, do conjunto 
mínimo de causas (falhas) que levariam ao evento em estudo. Obtenção da 
probabilidade de ocorrência do evento indesejado. 
 
5. PRINCÍPIOS/METODOLOGIA - Seleção do evento, determinação dos 
fatores contribuintes. Diagramação lógica, simplificação booleana. Aplicação 
de dados quantitativos. Determinação de probabilidade de ocorrência. 
 
6. BENEFÍCIOS E RESULTADOS - Conhecimento aprofundado do sistema e 
de sua confiabilidade.Detecção de falhas singulares desencadeadas do 
E.C. e das conseqüências de eventos mais prováveis. Possibilita decisões 
de tratamento de riscos baseados em dados quantitativos. 
 
7. OBSERVAÇÕES - Pode ser realizada em diferentes níveis de 
complexidade. Ótimos resultados podem ser conseguidos com a forma 
qualitativa da análise. Completa-se excelentemente com a AMFE. 
 
 
Notas: 
 
 
FATORES DE PERDAS ENVOLVIDOS EM UM SISTEMA 
 
� Recursos humanos 
� Materiais 
� Financeiros 
� Organizacionais 
 
 
Com o objetivo de dar uma pequena idéia de como avaliar, quantitativamente, as 
perdas de sistemas, apresentaremos dois fatores de perda básicos – o 
absenteísmo e a paralisação de equipamentos – mostrando suas incidências na 
produção, e traduzindo-os em termos econômicos. 
 
1. Absenteísmo 
Podemos definir absenteísmo como sendo a ausência do trabalhador ao serviço, 
quando escalados para trabalhar. 
 
99 
Para avaliarmos as perdas pelo absenteísmo, empregamos o chamado “Fator de 
Utilização de Pessoal” – FUP – que é relação entre o tempo efetivamente 
trabalhado e o tempo disponível para a execução do que foi programado, ou seja: 
 
 
 
Este fator representa a fração dos recursos humanos programados que participou 
da produção fixada. A fração que não participou (absenteísmo) foi à causa de não 
se alcançar à produção programada, resultando, desse modo, uma produção 
menor. Isto pode ser traduzido matematicamente pela expressão: 
 
IAP = PP (1-FUP) 
onde: 
IAP = Índice ou incidência do absenteísmo na produção; 
PP = Produção programada; e 
FUP = Fator de Utilização de Pessoal 
 
Mais adiante, veremos uma aplicação onde utilizaremos essa expressão. 
 
2. Paralisação de Equipamentos 
Podemos representar a incidência da paralisação de equipamentos na produção 
através da seguinte expressão matemática: 
 
 
onde: 
IEP = Incidência da paralisação do equipamento; 
PP = Produção programada; 
t = Tempo de duração da falha; 
T = Período de execução da tarefa; e 
N = Número de equipamentos comprometidos na linha. 
 
Para que possamos explicar melhor o significado dos elementos dessa expressão, 
vamos considerar o diagrama de fluxo abaixo: 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
IEP = PP x t
T x N
FUP = −
−
Horas homem efetivamente trabalhas
horas homem programadas
Materiais 
Diretos 
Materiais 
Indiretos 
F1 ( 2 
dias) 
Eq. B 
Eq. A 
F2 ( 3 
dias) 
Eq. C Eq. D 
F3 ( 1 dia) 
Eq. E 
Eq. F 
Produto 
 
100 
Tivemos: 
- Equipamento B: 
Falha 1: F1 – duração: t = 2 dias 
Número de equipamentos comprometidos: N = 2 
 
- Equipamento C: 
Falha 2: F2 – duração: t = 3 dias 
Número de equipamentos inseridos: N = 1 
 
- Equipamento E: 
Falha 3: F3 – duração: t = 1 dia 
 
Aplicando-se a expressão: IEP = PP x t/T x N em cada uma das falhas acima, 
obtemos as seguintes incidências. 
 
 
 
 
 
 
 
Desse modo, para o cálculo da incidência da falha 2 subtraímos da produção a 
incidência da falha 1; e, para a falha 3, subtraímos da produção programada 
resultante a incidência da falha 2 anteriormente calculada. 
 
Portanto, a incidência (total) das paralisações dos equipamentos na produção é 
igual a: 
 
IEP = IEP1 + IEP2+ IEP3 
 
que seria o caso mais desfavorável, visto que consideramos cada falha ocorrendo 
isoladamente, isto é, admitimos não haver qualquer relação entre os tempos de 
duração das falhas 1, 2 e 3 (eventos mutuamente exclusivos). 
 
 
 
 
Notas: 
− para F2: IEP2 = (PP - IEPI) x 3
T x 1
 
- para F3: IEP 3 = (PP - IEP1 - IEP2) x 1
T x 3
− para F1: IEP1= PP x 2
T x 2
 
101 
 
EXEMPLO PRÁTICO 
1. Suponhamos que uma empresa de terraplenagem tenha programado executar um 
serviço de remoção e transporte de 150.000 m³ de terra, durante um período de 60 
dias de trabalho. Calculou-se o preço de venda unitário (PVU) como sendo igual a 
R$ 32,0/m³.Km, e o preço de custo unitário (PCU) igual a R$ 24,0/m³.Km. Sabe-se, 
que a distância entre a frente de trabalho e o bota-fora era de 15Km, e a jornada de 
trabalho de 24 horas (três turnos de 8 horas). A empresa contava, para execução 
desses serviços com os seguintes recursos: 
 
RECURSOS HUMANOS 
• 40 motoristas de caminhão; 
• 06 operadores de escavadeira; 
• 04 operadores de trator; 
• 08 operadores de pá carregadeiras. 
 
EQUIPAMENTOS 
• 20 caminhões (X = 10m³); 
• 03 escavadeiras; 
• 02 tratores; 
• 04 pás carregadeiras. 
 
Durante esse período de 60 dias, registraram-se: 
• 05 acidentes com lesão: Absenteísmo - 500 HH; 
• Ausentismo por outras causas: 1600 HH; 
• F1: Uma escavadeira paralisada 06 dias; 
• F2: Uma pá carregadeira paralisada 12 dias; 
• F3: Uma pá carregadeira paralisada 05 dias; 
• F4: Um caminhão parado 04 dias; 
• F5: Um caminhão parado 08 dias; 
• F6: Um caminhão destruído após 02 dias de trabalho; 
 
 
Notas: 
 
 
CUSTOS 
• Custos sociais: R$ 40.000,00 
• Custo dos reparos: R$ 192.000,00 
• Custo médio de 1 caminhão: R$ 60.000,00 
 
A partir desses dados, pede-se para determinar: 
 
1º. A incidência do absenteísmo na produção; 
2º. A incidência da paralisação de equipamentos na produção; 
3º. O lucro não obtido nesse período. 
 
102 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Notas: 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
103 
REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS 
 
 
1. BASTIAS, H. HERMAN Y BOUER, Gregório.Prevenção de Perdas. Série ABPA - 
1982. 
 
2. BASTIAS, HERMAN H. Introdución a La Ingenieria de Prevención de Perdidas - 
1978. 
 
3. BEMGE SEGURANÇA - Seguros. Manual de Instruções. 
 
4. BIRD, Júnior, FRANK, E.C.S.P. & FERNANDEZ, Frank E. Administration Del 
Control de Perdidas. 1981. 
 
5. BIRD, Júnior, FRANCK, E. & LOFTUS, Robert. Loss Control Mangement. 1976. 
 
6. BRASIL TRAINIG. Análise e Prevenção de Perdas. 1986. 
 
7. CAMPOS, Vicente Falconi. Gerência da Qualidade Total. 1995. 
 
8. CAMPOS, Vicente Falconi. Métodos Estatísticos para Melhoria de Qualidade. 
1990. 
 
9. CAMPOS, Vicente Falconi. Qualidade Total. Padronização de Empresas. 1990. 
 
10. CARNEIRO, Paulo P.C. Por uma visão Contemporânea da Função Empresarial 
de Segurança. Rio de Janeiro, Fundação Getúlio Vargas, 1985. 
 
11. COMPANHIA ENERGÉTICA DE MINAS GERAIS. Departamento de Segurança 
no Trabalho. Manual de Segurança no Trabalho. Belo Horizonte, CEMIG, 1989. 
 
12. DE CICCO, Francisco M.G.A.F., FANTAZZINI, Mário Luiz. Prevenção e Controle 
de Perdas. Uma Abordagem Integrada. 1981. 
 
13. DE CICCO, Francisco M.G.A.F & FANTAZZINI, Mário Luiz. Técnicas Modernas 
de Gerência de Riscos. s.n.t.. 
 
14. GOFFMAN, Erving. A Representação do EU na Vida Cotidiana. s.n.t. 
 
15. HILLESHEIM, Sérgio W., COSMO, José R. GSA. A Modernização das Relações 
do Trabalho. s.n.t. 
 
16. INSTITUTE PRESS. Management Guide to Loss Control. 1985. 
 
17. INSTITUTO BRASILEIRO DO PETRÓLEO. Seminário de Segurança Industrial, 3. 
1985. s.n.t.. 
 
 
104 
18. ITSEMAP DO BRASIL. Curso de Gerência de Riscos e Seguros. s.n.t. 
 
19. ORSINI, Mário P. Filosofia Gerencial; Resumo de Palestra. Belo Horizonte, 
CEMIG. 1988. 
 
20. PIMENTA, Aluisio & FUNDAÇÃO JOÃO PINHEIRO. Qualidade e Produtividade. 
Belo Horizonte. FJP. 1985. 
 
21. QC CIRCLE KORYO. JUSE. General Principles of the QC Circle. 1980. 
 
22. TAYLOR, F.W. Princípios da Administração Científica. 1960. 
 
23. DUCA, Antônio Lara. Médico do Trabalho. Revista Segurança e Prevenção.

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