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1
 
SISTEMA NACIONAL DE AVALIAÇÃO DA 
EDUCAÇÃO BÁSICA (SAEB) 
 
O Sistema de Avaliação da Educação Básica – Saeb –, instituído em 1990, é composto por um conjunto 
de avaliações externas em larga escala e tem como principal objetivo realizar um diagnóstico da 
educação básica brasileira e de alguns fatores que possam interferir no desempenho do estudante, 
fornecendo um indicativo sobre a qualidade do ensino ofertado. O levantamento produz informações 
que subsidiam a formulação, reformulação e o monitoramento das políticas públicas nas esferas 
municipal, estadual e federal, visando contribuir para a melhoria da qualidade, equidade e eficiência do 
ensino. Além disso, procura também oferecer dados e indicadores sobre fatores de influência do 
desempenho dos alunos nas áreas e nos anos avaliados. 
 
Em 2005, por meio da Portaria Nº 931, de 21 de março de 2005, o Saeb foi reestruturado e passou a 
ser composto por duas avaliações: a Avaliação Nacional da Educação Básica (Aneb), que manteve 
as características, os objetivos e os procedimentos da avaliação efetuada até aquele momento pelo 
Saeb, e a Avaliação Nacional do Rendimento Escolar (Anresc), conhecida como Prova Brasil, 
criada com o objetivo de avaliar a qualidade do ensino ministrado nas escolas das redes públicas. 
 
Em 2013, com a publicação da Portaria nº 482, de 7 de junho de 2013, a Avaliação Nacional da 
Alfabetização (ANA) foi incorporada ao Saeb para melhor aferir os níveis de alfabetização e 
letramento em Língua Portuguesa (leitura e escrita) e Matemática. 
 
Hoje o Saeb é composto pelas três avaliações externas em larga escala: 
 
Sistema Nacional de Avaliação da Educação Básica 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Saeb – Sistema Nacional 
de Avaliação da Educação 
Básica 
ANEB – 
Avaliação Nacional da 
Educação Básica 
ANRESC/PROVA 
BRASIL – 
Avaliação Nacional do 
Rendimento Escolar 
ANA – 
Avaliação Nacional da 
Alfabetização 
 
 
 
2 
 
A partir de 2017, com a publicação da Portaria Nº 564, de 19 de abril de 2017, que altera a Portaria nº 
482/2013, o Saeb passou a ter como público-alvo: 
� todas as escolas públicas, localizadas em zonas urbanas e rurais, que possuam 10 ou mais 
estudantes matriculados em turmas regulares de 3º, 5º e 9º anos do Ensino Fundamental; 
� todas as escolas públicas e privadas, localizadas em zonas urbanas e rurais, que possuam pelo 
menos 10 estudantes matriculados em turmas regulares na 3ª série do Ensino Médio ou na 
4ª série do Ensino Médio, quando esta for a série de conclusão da etapa, e 
� uma amostra de escolas privadas, localizadas em zonas urbanas e rurais, que possuam 
estudantes matriculados em turmas regulares de 5º e 9º anos (4ª e 8ª séries) do Ensino 
Fundamental e 3ª série do Ensino Médio, distribuídas nas 27 unidades da Federação. 
 
O Instituto Nacional de Estudos e Pesquisas Educacionais (Inep) publica, anualmente, uma portaria com 
orientações sobre público-alvo e logística de aplicação. 
 
Como o Saeb visa fornecer informações para melhorar a qualidade da educação nacional, em 2007, 
foi criado o Índice de Desenvolvimento da Educação Básica (Ideb), que adota uma escala de 
0 a 10, a qual sintetiza dois importantes conceitos para a qualidade da educação: aprovação e média 
de desempenho dos estudantes em língua portuguesa e matemática. O indicador é calculado a partir 
dos dados sobre aprovação escolar, obtidos no Censo Escolar, e médias de desempenho nas 
avaliações do Saeb. 
 
O Ideb é utilizado para acompanhamento do desenvolvimento educacional brasileiro. Pretende-se que 
o país alcance um Ideb igual ou superior a 6,0 no ano de 2022, ano do bicentenário da Independência, 
igualando-se assim à média dos países da Organização de Cooperação e Desenvolvimento Econômico 
(OCDE). 
 
Exame Nacional do Ensino Médio (Enem) 
O Enem foi criado em 1998 com o objetivo de avaliar o desempenho do estudante do final da educação 
básica. A partir de 2009, passou a ser utilizado também como forma de seleção para o ingresso no ensino 
superior. Ressalte-se, no entanto, que o uso do Enem como instrumento de democratização das 
oportunidades de acesso às vagas oferecidas pelas Instituições Federais de Ensino Superior (Ifes) respeita 
a autonomia das universidades, ou seja, é uma escolha da Ifes e não uma imposição, podendo assim ser 
usado como única fase de seleção ou ser combinado com outros processos a critério da instituição. 
 
O conteúdo das provas do Enem é definido a partir de uma matriz de referência elaborada com as 
quatro áreas do conhecimento: 1) Linguagens, códigos e suas tecnologias (língua portuguesa, língua 
estrangeira moderna, literatura, arte, educação física e tecnologias da informação); 2) Matemática e 
suas tecnologias; 3) Ciências da natureza e suas tecnologias (química, física e biologia); e 4) Ciências 
humanas e suas tecnologias (geografia, história, filosofia, sociologia e conhecimentos gerais). 
 
 
 
 
 
 3
 
Exame Nacional de Certificação de Jovens e Adultos (Enceja) 
O Enceja é realizado desde 2002 para jovens e adultos residentes no Brasil e no exterior. É um exame 
de aferição de competências, habilidades e saberes adquiridos no processo escolar e nos processos 
formativos que se desenvolvem na vida familiar, na convivência humana, no trabalho, nos movimentos 
sociais, nas organizações da sociedade civil e nas manifestações culturais, entre outros. 
 
A partir de 2017, o Enceja passa a certificar tanto o Ensino Fundamental quanto o Ensino Médio. A 
participação dos interessados é voluntária, gratuita e destinada aos jovens e adultos (mínimo de 15 
anos completos na data de realização das provas para o Ensino Fundamental e 18 anos para o Ensino 
Médio) que não tiveram oportunidade de concluir seus estudos em idade própria. 
 
A emissão do certificado e da declaração de proficiência é responsabilidade das secretarias estaduais 
de educação. O participante pode solicitar aproveitamento dos resultados de uma ou mais áreas de 
conhecimentos avaliadas em quaisquer das edições anteriores do Enceja para fins de certificação.

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