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AVALIAÇÃO DO JOELHO PROFª FABIANA CAHÚ GONIOMETRIA DO JOELHO Braço fixo: superfície lateral do femur, alinhado ao trocanter maior. Braço móvel: face lateral da fíbula, dirigido para o maléolo lateral. Eixo: linha articular lateral do joelho. ADM: 0º A 140º TESTES ESPECÍFICOS Servem para auxiliar a identificação das estruturas envolvidas no quadro patológico. TESTE DE GAVETA ANTERIOR Usado para detectar instabilidade anterior do joelho - LCA; O paciente deita em DD com o joelho fletido a 90º; O examinador senta-se sobre o ante-pé do paciente e puxa a perna para frente segurando na parte proximal da panturrilha; O teste é positivo se houver movimento anterior excessivo da tíbia em relação ao fêmur TESTE DE GAVETA POSTERIOR Usado para detectar instabilidade posterior do joelho - LCP; O paciente deita em DD com o joelho fletido a 90º; O examinador senta-se sobre o ante-pé do paciente e empurra a perna para trás segurando na parte proximal da panturrilha; O teste é positivo se houver movimento posterior excessivo da tíbia em relação ao fêmur TESTE DE LACHMAN Usado para detectar lesão no LCA; O paciente deita em DD com o joelho levemente fletido; O examinador estabiliza o fêmur distal com uma mão e segura a tíbia proximal com a outra mão. A tíbia é movimentada para frente sobre o fêmur; O teste é positivo se houver movimento excessivo para frente TESTE DE LACHMAN TESTE DE APLEY DE COMPRESSÃO Usado para detectar lesões meniscais; O paciente deita-se em DV com os joelhos fletidos a 90º; O examinador aplica uma força compressora na planta do pé e faz uma RI e RE; O teste é positivo se o paciente relatar dor em qualquer lado do joelho Dor no lado medial – lesão do menisco medial Dor no lado lateral – lesão do menisco lateral TESTE DE APLEY DE TRAÇÃO Usado para detectar lesão ligamentar; O paciente deita-se em DV com os joelhos fletidos a 90º; O examinador traciona a perna pela planta do pé e faz uma RI e RE; O teste é positivo se o paciente relatar dor em qualquer lado do joelho TESTE DE CLARKE Usado para identificar a presença de condromalácia da patela; Identifica a presença de condromalácia da patela; O examinador pressiona proximalmente à base da patela com a mão e pede que o paciente contraia isometricamente o quadríceps; Se houver dor condromalácia patelar TESTE DE MCMURRAY Usado para detectar lesão nos meniscos; O paciente deita em DD; O examinador segura o pé com uma mão e palpa a linha articular com a outra; O joelho é estendido e ao mesmo tempo, rodado internamente e externamente; Um clique ou crepitação pode ser sentido na linha articular no caso de lesão meniscal ESCALA DE OXFORD TESTE DE FORÇA MUSCULAR EM FLEXÃO DO JOELHO MM. Bíceps femoral, semimembranoso e semitendinoso • Posição do paciente: DV • Posição do terapeuta: em pé, próximo ao membro a ser testado. A mão que aplica a resistência fica na região posterior distal da perna, imediatamente acima do tornozelo; • Instrução ao paciente: “dobre seu joelho” TESTE DE FORÇA MUSCULAR EM FLEXÃO DO JOELHO Grau 5: mantém a posição final e suporta resistência máxima Grau 4: mantém a posição final contra uma resistência moderada, porém fadiga quando a resistência é aumentada Grau 3: completa a ADM total, porém não tolera qualquer resistência Para o grau 2, o pcte deve estar em DL com o membro a ser testado para cima e sustentado pelo examinador. O membro de baixo é flexionado. O terapeuta fica atrás do paciente e segura o membro com uma mão na região da coxa e a outra mão apóia o tornozelo. Grau 2: completa uma amplitude parcial do movimento TESTE DE FORÇA MUSCULAR EM FLEXÃO DO JOELHO Para o grau 1, o paciente deve estar em DV com os joelhos estendidos. O joelho é flexionado levemente e sustentado ao nível do tornozelo apenas para apoiar. Terapeuta pede ao paciente para tentar dobrar o joelho e palpa os tendões imediatamente acima da região posterior do joelho. Grau 1: o examinador sente a atividade contrátil palpando o musc., mas não ocorre movimento. Grau 0: nenhuma atividade contrátil TESTE DE FORÇA MUSCULAR EM EXTENSÃO DO JOELHO M. QUADRÍCEPS • Posição do paciente: sentado em postura ereta • Posição do terapeuta: em pé, próximo ao membro a ser testado. A mão que aplica a resistência fica na região anterior distal da perna, imediatamente acima do tornozelo; • Instrução ao paciente: “estique seu joelho” TESTE DE FORÇA MUSCULAR EM EXTENSÃO DO JOELHO Grau 5: mantém a posição final e suporta resistência máxima Grau 4: mantém a posição final contra uma resistência moderada, porém fadiga quando a resistência é aumentada Grau 3: completa a ADM total, porém não tolera qualquer resistência Para o grau 2, o pcte deve estar em DL com o membro a ser testado para cima e sustentado pelo examinador. O membro de baixo é flexionado. O terapeuta fica atrás do paciente e segura o membro com uma mão na região da coxa e a outra mão apóia o tornozelo, o joelho deve estar em 90º de flexão. Grau 2: completa uma amplitude parcial do movimento TESTE DE FORÇA MUSCULAR EM EXTENSÃO DO JOELHO Para o grau 1, o paciente deve estar em DD. Terapeuta pede ao paciente para tentar empurrar a mesa com o joelho e palpa o tendão imediatamente acima da patela. Grau 1: o examinador sente a atividade contrátil palpando o musc., mas não ocorre movimento. Grau 0: nenhuma atividade contrátil