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1 Gabriela Gomes – Resumo NP1 – NEURO RESUMO NP1 NEUROCIÊNCIAS OSSOS E SUAS FUNÇÕES 1- Sustentação 2- Locomoção 3- Proteção 4- Fabricação de sangue 1- Crânio 2- Calota craniana 3- Osso frontal 4- Osso occipital 5- Osso parietal direito 6- Osso parietal esquerdo 7- Osso temporal direito 8- Osso temporal esquerdo 9- Suturas denteadas 10- Meato acústico 11- Osso esfenoide 12- Osso etmoide 13- Placa clivada 14- Sela turca 15- Maxilar superior 16- Maxilar inferior 17- Zigomática - maçãs 18- Vértebras cervicais (7) 19- Vértebras torácicas (11) 20- Vértebras lombares (5) 21- Vértebras sacrais (5) 22- Vértebras cóccix (4) 23- Canal raquiano - medula 24- Discos intervertebrais 25- Sinos 26- Vômer - base do nariz 27- Forame magno 28- Vértebras do corpo 29- Processos espinais 30- Canal vertebral 31- Coluna vertebral MEDULA A medula óssea vermelha está dentro dos ossos e é um tecido hematopoiético (células renovadas a cada 3 meses). A medula é guardada no canal raquiano, dentro do crânio, que é guardado no encéfalo. A partir do bulbo em diante é a medula espinal, que passa pelo canal raquiano - empilhamento de vértebras. A medula é um cordão que passa pelo corpo vertebral. Corpo vertebral – processos espinais – medula. ENTENDENDO A CABEÇA O cérebro é só uma das partes do encéfalo, a maior de todas. Encéfalo é “toda a estrutura” dentro da cabeça. Encéfalo + medula = SNC Enquanto bebês, o crânio é uma junção de peças, para que assim o bebê possa passar pela vagina ao nascer. Posteriormente essas peças se juntam em suturas denteadas. Os sinos são cavidades nos ossos responsáveis por deixar o crânio mais leve. Sinusite: obstrução dos sinos (não passa oxigênio - sensação de “cabeça pesada”). A calota craniana é a parte de cima do crânio. OSSO FRONTAL Fica na parte da frente, por cima do lobo frontal (motricidade somática – movimentos e cognição). OSSOS PARIETAIS Por cima dos lobos parietais (sensibilidade geral). OSSO OCCIPITAL Na parte de trás, por cima do lobo occipital (visão). OSSOS TEMPORAIS *TÊMPORA Nas laterais, em cima dos lobos temporais (audição e memória). É na fossa temporal que fica o meato acústico onde começa o ouvido. OSSO ETMOIDE Forma o teto do globo ocular, e no centro dele tem a placa clivada que separa os dois nervos olfativos. 2 Gabriela Gomes – Resumo NP1 – NEURO Tecido lipoproteico OSSO ESFENOIDE No centro dele tem a sela turca que abriga a hipófise. FOSSA CEREBELAR Forma duas cavidades que guardam o cerebelo. VÉRTEBRAS Entre uma vértebra e outra tem um disco intervertebral - coxim. Os nervos passam pelos coxins, e com o avançar da idade eles se desgastam, pressionando os nervos. Nervos AFERENTES sobem a informação para o cérebro (estou com fome, estou ouvindo); nervos EFERENTES descem a informação do cérebro para o corpo (estou escrevendo, estou comendo). C1 A C7 Pescoço (cervicais). O SN visceral está aqui. T1 A T12 Caixa torácica (caixa torácica/costela). L1 A L5 Lombares (a medula termina na 5). OSSO SACRAL 5 vértebras sacrais CÓCCIX 4 pequenas vértebras Nesses dois últimos já não tem medula FIM DA AULA (13/08) SISTEMA NERVOSO E NEURÔNIOS O sistema nervoso é formado por dois grupos de células, os neurônios e as gliais. Neurônios são células nervosas diferenciadas, considerados unidades básicas do sistema nervoso. Diferenciadas porque são células que não se reproduzem, têm formas variadas, são insensíveis à dor e precisam de glicose e oxigênio para sobreviver. A linguagem deles é química e eles andam em cadeia. Gliais têm a função de sustentação dos neurônios (que são gelatinosos) e de nutrição (porque o sangue não pode penetrá-los diretamente para levar nutrientes, pois eles morreriam). O acúmulo delas que gera os tumores cerebrais. Ao nascer, temos cerca de 80 bilhões de neurônios e 20 bilhões de gliais. Ao longo da vida o número de neurônios decai, enquanto que o de gliais vai aumentando até que se equilibram. HISTOLOGIA (TECIDOS) O cérebro é composto por: H2O (80%) Proteínas (15%) Lipídeos (3%) Sais minerais (2%) O NEURÔNIO Corpo celular1 Axônio2 Teledendo Se houver morte em 1, morre todo o restante; se houver morte em 2, há regeneração. Dendritos: captam estímulos exógenos (de fora - som) e endógenos (de dentro - fome) que chegam até eles. Corpo celular: pega esses estímulos e decodifica, fazendo uma discriminação (pensa, elabora e decide). A junção de todos os corpos celulares forma a massa cinzenta (córtex). O pensar acontece aqui. Axônios: conduzem os estímulos para fora até um efetor qualquer. A junção de todos os axônios forma a massa branca Cérebro Medula Massa cinzenta externa Massa cinzenta interna Massa branca interna Massa branca externa MAS COMO FUNCIONA? Neurônio pré sináptico|Fenda sináptica|Neurônio pós sináptico Quando um estímulo chega ao pré sináptico, movimenta os íons (que ao reagirem, criam uma diferença de potencial, gerando uma corrente elétrica) até que ele fica eletricamente carregado (++) e gera um impulso nervoso que percorre o axônio, chega nos botões terminais e os rompe, “derrubando” na fenda um neurotransmissor, passando a corrente elétrica para o pós sináptico e ficando (o pré) descarregado novamente. Uma convulsão acontece quando todos os neurônios de alguém estão carregados. 3 Gabriela Gomes – Resumo NP1 – NEURO Essa frequência de ondas cerebrais nada mais é que os íons se movimentando. NEUROTRANSMISSORES Na – noradrenalina A Se Gaba Histamina Dopamina Muita Na na fenda = ansiedade Pouca Na na fenda = depressão A dopamina mantém a vigília, mas em excesso dá alucinação e sua diminuição gera catatonia. Um neurotransmissor não pode ficar na fenda. O neurônio pós sináptico ao perceber que o pré sináptico ainda está produzindo esse neurotransmissor, faz um feedback negativo (Ca+) para que ele deixe de produzi- lo. O neurotransmissor em excesso que está na fenda precisa voltar para o pré sináptico, e para isso ocorre o uptake (Ca++). MAO: neutraliza (oxida) o neurotransmissor que sobrou na fenda sináptica; IMAO: bloqueia o MAO. TIPOS DE DEPRESSÃO Reativa: reação emocional a algum evento específico e é ocasionada pelo estresse associado a ele; Neurótica: para sempre; Endógena: já nasce com, devido à falta de Na e serotonina. CADEIA QUE FORMA 3 NEUROTRANSMISSORES L-Dopa Dopamina Noradrenalina Adrenalina E O QI? Como fica o QI de uma pessoa aos 90 anos? A questão é: não importa quantos neurônios a pessoa tenha, mas sim quantas sinapses ela foi capaz de criar. Sinapse é contato, e ao morrer um neurônio passa a informação armazenada nele para outro que esteja vivo. É como se salvássemos constantemente nossas informações neuronais em backup. FIM DA AULA (20/08) DIVISÃO ANATÔMICA E FUNCIONAMENTO 0 SISTEMA NERVOSO CENTRAL 1 Ponte, bulbo, pedúnculos O cerebelo se liga ao cérebro e bulbo pelos pedúnculos Os hemisférios cerebrais direito e esquerdo se unem pelo corpo caloso, que é uma via de passagem de informações de um lado para o outro. O HCD controla o lado esquerdo do corpo e o HCE o direito. HCD Processa informações abstratas (o que se aprende em filosofia, a crença em Deus, ou seja, aquilo que não precisa de comprovação empírica), vê a totalidade (uma floresta como um todo, por exemplo). HCE Processa informaçõesconcretas, racionais, que precisam de comprovação empírica. É o lado matemático do cérebro e vê a particularidade do todo (ver uma árvore específica em meio a floresta). OS LOBOS Os lobos são estruturas primárias, os giros são pequenos segmentos dos lobos e cada um tem um nome, um número (área) e função. Encéfalo Parte Hemisfério cerebral Lado que comanda Responsável por Cérebro Direito Esquerdo Emoção Esquerdo Direito Razão Cerebelo Direito Tronco encefálico 1 Esquerdo 4 Gabriela Gomes – Resumo NP1 – NEURO CEREBELO É dividido em dois hemisférios, a estrutura que os une é chamada de vermis. Tem em média 19 funções, mas as três mais importantes são coordenação, harmonia e equilíbrio. O álcool intoxica o cerebelo, portanto interfere nessas funções. Coordenação = dos movimentos; Harmonia = relação viso motora, é a percepção do ambiente em conjunto com nossos movimentos. Se essa função está saudável, chamamos de taxia; se há a perda dessa função, chamamos de ataxia; Equilíbrio = do corpo como um todo. O responsável pela nossa propriocepção da cabeça é o ouvido, do pescoço para baixo é o cerebelo TRONCO ENCEFÁLICO E PONTE Aqui a informação vai e vem. Informação sensitiva sobe por trás da medula, informação motora desce pela frente da medula. BULBO O bulbo é a primeira porção da medula espinal, controla os batimentos cardíacos e o centro respiratório. PEDÚNCULOS Integram as estruturas. MECANISMOS DE PROTEÇÃO O cérebro e a medula são envelopados pelas meninges, que são: DURA-MÁTER A mais externa. ARACNÓIDE Formada por veias e artérias, é a camada central. PIA-MÁTER É a camada mais interna e mais fina das meninges. Além dessas, outro mecanismo de proteção é o LCR ou líquor, líquido cefalorraquidiano, que exerce proteção mecânica e nutrientes. SISTEMA NERVOSO PERIFÉRICO É composto por nervos aferentes, eferentes e mistos. Nervos são conjuntos de axônios envolvidos por uma membrana (já que estão fora do SNC então precisam de proteção) responsáveis por conduzir impulsos elétricos; quando chegam na medula se conectam com os tratos (conjuntos de axônios sem membrana). Nervos aferentes sobem, nervos eferentes descem AFERENTES Nervos formados por axônios sensitivos, sobem a informação ao SNC e se ligam a tratos aferentes (atrás da medula). Só passa por eles sensação. EFERENTES Nervos formados por axônios e fibras motoras, descem as informações do cérebro e se conectam a tratos eferentes (na frente da medula). Só passa por eles informação motora. MISTOS São formatos pelos dois tipos anteriores. A maioria dos nossos nervos é mista. Saem da medula cerca de 32 pares de nervos, irrigam as vísceras e a musculatura estriada. Nosso corpo é dividido entre a parte somática e a parte visceral (os nervos podem sair e entrar nessas partes): Aferente - sensitivo - somático: vai para a medula e chega ao SNC Eferente - motor - somático: sai do SNC para algum efetor Aferente - sensitivo - visceral: manda a informação ao SNV Eferente - motor - visceral: o SNV leva uma resposta à víscera (por exemplo coração acelerando). FIM DA AULA (26/08) RECEPTORES Os receptores são um conjunto de células especializadas que têm por finalidade a captação de estímulos. Estão ligados a nervos aferentes e levam a informação ao SNC, mais especificamente ao lobo parietal, que recebe e decodifica, mas não responde a essa informação. Ele é responsável pela sensibilidade geral. O percurso dos receptores é chamado de vias. Os receptores são transdutores, pois captam o estímulo e transformam em corrente elétrica, que será encaminhada para a medula. Além disso, eles têm especialização, ou seja, um receptor luminoso só será responsável por sinais luminosos. Nervos captam a informação ou só encaminham? Nervo não capta estímulo, apenas conduz. Em cada nervo aferente há um receptor, ele sim responsável pela captação de sinais - luminosos, sonoros, pulsantes, vibráteis e dolorosos. EXTEROCEPTORES Estão na pele, captam estímulos de fora do corpo. A- Mecanoceptores (tato - estou de anel, estou de relógio) B- Termoceptores (temperatura - frio e calor) 5 Gabriela Gomes – Resumo NP1 – NEURO C- Nocioceptores (dor) INTEROCEPTORES (MEIO INTERNO) A- Visceroceptores B- Quimioceptores (dor de fome, paladar) TELECEPTORES (DISTÂNCA) A- Visão B- Olfato Sensibilidade específica C- Audição PROPRIOCEPTORES A- Músculos B- Articulações C- Tendões “A propriocepção é a capacidade que tem o organismo em detectar segmentos corporais no tempo e espaço através de proprioceptores localizados em músculos, articulações e tendões.” SENSIBILIDADE GERAL Refere-se às vias constituídas por 1 nervo aferente (vai sair de um receptor e ir até a medula por trás) e 2 tratos centrais. 1º neurônio de sensibilidade: nervo periférico - sai do receptor e vai até a medula, chegando lá se conecta com um trato (fez uma sinapse). O trato sobe ao tálamo (que filtra o estímulo) e passa a ser o 2º neurônio, do tálamo é conectado a um trato menor, o 3º neurônio. SENSAÇÃO Quando se fala em sensibilidade geral, se fala em sensação, que são estímulos não discriminados (que ainda não têm nome, eu não sei o que é). Separando os lobos parietal e frontal, há um sulco central que separa motricidade e sensação, e atrás dele fica o giro pós-central (direito e esquerdo), responsável pela sensação. O GIRO PÓS-CENTRAL Em cima desse giro, encontram-se as áreas 3, 1, 2. Do lado direito do cérebro, recebem informações que vêm do lado esquerdo do corpo (ex: alguém tocar meu ombro esquerdo); do lado esquerdo do cérebro, recebem informações que vêm do lado direito do corpo (ex: alguém tocar meu ombro direito). Quando o cérebro discrimina o estímulo (nomeia, sabe o que é), é porque ocorreu a percepção. O GIRO PARIETAL Atrás do giro pós-central, há um giro com dois segmentos, o giro parietal superior e inferior (áreas 5 e 7). Essas áreas que decodificam o estímulo recebido. GNOZIA – PERCEPÇÃO – DISCRIMINOU AGNOZIA – SENSAÇÃO – NÃO DISCRIMIONOU O ESQUEMA DA SENSAÇÃO Estímulo Receptor Transdução 1º neurônio Medula 2º neurônio Tálamo (filtração) 3º neurônio Sensação chegou a 3, 1, 2 Neurônios internunciais (fibras de ligação) 5, 7 (percepção) = fechou a gnosia FIM DA AULA (03/09) DIVISÃO FUNCIONAL DO SNP O sistema nervoso periférico é dividido em dois eixos: somático (músculo estriado voluntário) e visceral (músculo liso involuntário) *o coração é uma exceção, pois é estriado, mas se comporta como liso. SOMÁTICA Na motricidade somática tem apenas dois nervos, vai 1, volta 1. A- Nervo aferente sobe a informação do corpo para o cérebro; B- Nervo eferente desce a informação do cérebro para o corpo. Ex: pele – calor – nervo aferente sensitivo somático leva a informação até a medula – nervo eferente motor somático “avisa” o músculo – retiro a mão da chapa quente (esse sistema é chamado de ARSS - arco reflexo simples somático). VISCERAL Tem dois nervos eferentes motores conectados. A- Nervo aferente sobe a informação para o cérebro; B- Nervos eferentes simpático e parassimpático descem a informação do sistema nervoso autônomo para o corpo. 6 Gabriela Gomes – Resumo NP1 – NEURO Ex: fome – nervo aferente sensitivo visceral sai da víscera e vai para a medula – nervo eferente motor visceral “avisa” a víscera – eu sinto a fome. Dentro da medula há núcleos emissores, o simpático e o parassimpático. O núcleo do simpático (NS) está ao lado da medula, o núcleo do parassimpático (NPS) ao ladoda víscera. O NS libera no nervo eferente motor visceral a acetilcolina, esse nervo por sua vez, libera na víscera a noradrenalina (aumentando a frequência visceral em 90% das vezes); O parassimpático vai ativar ou desativar a víscera. O NPS libera no nervo eferente motor visceral a acetilcolina, esse nervo por sua vez, libera na víscera a acetilcolina (diminuindo a frequência visceral em 90% das vezes). *Simpático estimula, parassimpático inibe. FIM DA AULA (10/09) MOTRICIDADE SOMÁTICA Primeiro sensação (vias aferentes) depois motricidade (reajo – vias eferentes). Ela é responsável pelos movimentos do corpo e cuida da vida de relação, porque é através dela que o organismo se relaciona com o ambiente. É dividida em três tipos: reflexa, automática e voluntária (as três são controladas pelo cerebelo) e se desdobra em dois eixos: FILOGENÉTICO Em nível de evolução: A- Motricidade reflexa (medula); B- Motricidade automática (córtex não pensante); C- Motricidade voluntária (córtex pensante). HIERÁRQUICO Em nível de importância: A- Voluntária; B- Automática; C- Reflexa. São elas: REFLEXA Início: 3º e 4º mês de vida intrauterina; Localização: medula (não há participação do encéfalo); Via utilizada: eferente motor alpha; Função: iniciar os MAP – movimentos automáticos primários (independe de aprendizagem), portanto é a motricidade mais primitiva, caracterizada por movimentos simples de S – R. Ex de MAP: 1º Respirar; 2º Chorar; 3º Sugar (mamar); 4º Deglutir. Sistema gerenciador: ARSS (arco reflexo simples somático); Patologias: pela falta – poliomielite, arreflexia. Reflexo: movimento simples em que não há elaboração da resposta. Precisa ser estimulado, para acontecer é preciso introjetar um estímulo no organismo; É a primeira a aparecer no ser humano e só acontece na medula. Um acidente em que se perde a ligação encéfalo-medula, há a perda dessa motricidade. O encéfalo inibe reflexo, por isso na idade adulta não é bom apresentar reflexo, pois pode ser indicativo de derrame; Receptor somático – nervo aferente sensitivo somático – medula posterior – faz sinapse com o nervo eferente motor alpha, que leva a informação até o músculo. AUTOMÁTICA Início: 8º mês de vida intrauterina; Localização: lobo frontal (giro frontal superior – áreas bilaterais 6 e 8; Via utilizada: trato extrapiramidal (TEP) e nervo eferente motor gama; Função: MAP e MAS – movimentos automáticos secundários (necessitam de aprendizagem), tônus e postura. Ex de MAS: Andar; Falar; Nadar; Dirigir. Sistema gerenciador: SEP (sistema extrapiramidal); Patologias: Mal de Parkinson, Coréia. O lobo frontal é responsável por gerar estímulos motores, e na parte de cima dele há um giro frontal superior direito e esquerdo em que a partir do 8º mês de vida intrauterina emite sinais para o músculo. São as áreas 6 e 8 responsáveis pelos movimentos automáticos (não pensantes); O reflexo se inicia, áreas 6 e 8 dão continuidade aos MAP e desencadeiam os MAS; Tônus muscular: estado de tensão permanente dos músculos (tensão necessária para ter postura). Quem porta Síndrome de Down tem pouco, mal de Parkinson tem muito; Quando o estímulo é gerado, desce pelo trato extrapiramidal até a medula (o trato não pode sair de lá); conectado a esse TEP, há um eferente motor gama que levará a informação automática até o músculo, então: Receptor somático – nervo aferente sensitivo somático – TEP – medula – nervo eferente motor gama – músculo. 7 Gabriela Gomes – Resumo NP1 – NEURO NÚCLEOS DA BASE Os estímulos saem e passam pelos núcleos da base, que aumentam o a intensidade do estímulo se for baixa e diminuem se for alta. GLOBO PÁLIDO Quando ele aumenta a intensidade do estímulo disfuncionalmente, manda muito tônus para o músculo (hipertonia) e gera mal de Parkinson. Ou ele diminuiu disfuncionalmente e gera Coréia. *Nesse caso, o núcleo caudado também contribuirá. FIM DA AULA (17/09) VOLUNTÁRIA Início: 1º ano de vida; Localização: lobo frontal (giro pré-central – área 4 bilateral); Via utilizada: trato córtico espinal e segundo neurônio alpha; Função: iniciar os movimentos motores; 2ª etapa da fala e escrita; Sistema gerenciador: SP (sistema piramidal) Patologias: AVE (acidente vascular encefálico – isquêmico ou hemorrágico). Está no córtex pensante, tem um predomínio sobre as outras motricidades, inibe o reflexo); céfalo caudal (começa a mexer de cima para baixo); próximo-distal (de dentro para fora); A área 4 dá início aos movimentos automáticos secundários que as áreas 6 e 8 controlam; Cantar é automático (áreas 6 e 8), falar (6 e 8, mas inicia na 4 – por isso que a gagueira para quando a pessoa canta); Área 4 está relacionada à 2ª etapa da fala e escrita (cognitiva, 4, 6 e 8); mas a fala e escrita em si estão nas áreas 44 e 45 (as únicas unilaterais); Saí da área 4 o 1º neurônio motor (trato córtico espinal) que vai até a medula – 2º neurônio motor (alpha) faz sinapse com esse TCE e encaminha a informação ao músculo. *O alpha fica ocioso na maior parte do tempo, já que é responsável pelos reflexos, por isso se ocupa aqui também. Alpha para reflexo, alpha 2º neurônio para voluntária; Derrame (AVE) é problema no TCE, pois a informação não desce para o músculo; o AVE isquêmico obstrui as artérias, o hemorrágico já é mais grave. FIM DA AULA (24/09)
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