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Pronto atendimento das urgências ortopédicas em equinos Universidade Anhembi Morumbi Traumas diretos; Incapacidade de sustentação do membro; Dor; Incapacidade mecânica; Lesões associadas: pele, músculos, tendões, ligamentos, plexo neurovascular... INTRODUÇÃO Parâmetros gerais; Hemorragias; Desidratação; Dor; Sepse; Exame específico; Inspeção; Palpação; Radiográfico. EXAME FÍSICO GERAL Tendência a piorar a lesão Minimizar dano adicional Manter condição de reparação CONSIDERAÇÕES GERAIS Prevenção de danos neural e vascular Proteger a pele!!!! Prevenir fratura exposta Proteger da contaminação (exposta) Fornecer conforto (estabilização) Objetivos EVITAR DANOS VASCULARES Tecido mais importante a ser protegido é a pele; Pele íntegra reduz a chance de infecção A pele do cavalo é muito delgada; Se existirem lesões : curativo com bandagem estéril e anti-séptico. PREVENIR CONTAMINAÇÃO IMOBILIZAÇÕES INADEQUADAS PREVENIR CONTAMINAÇÃO Diagnóstico da lesão; Analgesia e sedação (cuidado com ataxia); Proteção da região fraturada (imobilização); Movimentação e encaminhamento. PRONTO ATENDIMENTO Adequada proteção; Imobilizar as articulações proximal e distal à região fraturada; Para fraturas em regiões proximais nos membros, utilizar imobilizações específicas; EVITAR O AGRAVAMENTO DA LESÃO PRINCÍPIO DA IMOBILIZAÇÃO Neutralizar atuação das forças; Não causar incômodo ao animal; Ser aplicada em qualquer condição; Não requerer anestesia geral; Ser econômica e acessível ; NÃO AGRAVAR LESÃO. Propiciar conforto e possibilidade de descansar. ATRIBUTOS DA IMOBILIZAÇÃO ATRIBUTOS DA IMOBILIZAÇÃO Leve; Fácil aquisição; Resistente; Baixo custo; Moldável; Secagem rápida. PVC Madeira Scoth cast Mat. metálico ATRIBUTOS DA IMOBILIZAÇÃO NEUTRALIZAÇÃO DE FORÇAS NEUTRALIZAÇÃO DE FORÇAS???? Limpeza do membro; Colocação de uma camada de algodão com reforço nos locais de saliências ósseas; Colocação de atadura de crepe (10-12cm) com tensão homogênea; Colocação da tala; Esparadrapo em escama de peixe. TÉCNICA DE IMOBILIZAÇÃO TÉCNICA DE IMOBILIZAÇÃO TÉCNICA DE IMOBILIZAÇÃO TÉCNICA DE IMOBILIZAÇÃO IMOBILIZAÇÃO X TÉCNICA CIRÚRGICA DIVISÕES DOS MEMBROS FALANGE DISTAL À METACARPO DISTAL Força biomecânica do ângulo do boleto Fratura se torna local de angulação Tala deve neutralizar a força de extensão FALANGE DISTAL À METACARPO DISTAL Boleto angulado: Não neutraliza as forças quando o peso é aplicado; Difícil imobilização; Neutralização de forças: linha dorsal reta FALANGE DISTAL À METACARPO DISTAL VERTICALIZAÇÃO DO BOLETO Aplicação do casco até art. Úmero-rádio-ulnar; Tala rígida com bandagem tipo Robert Jones em várias camadas; Madeira ou PVC esparadrapados por cima do penso, em modelo escama de peixe; Ideal: 2 talas (lateral e caudal). METACARPO DISTAL À RÁDIO DISTAL METACARPO DISTAL À RÁDIO DISTAL METACARPO DISTAL À RÁDIO DISTAL Musculatura lateral força de abdução + Ausência de musculatura na face medial = Predisposição à exposição (deve-se prevenir abdução) RÁDIO RÁDIO Bandagem tipo Robert Jones em várias camadas; Tala até acima do peito; Fixada lateralmente. RÁDIO RÁDIO Protegidos por muito músculo; Aparato do tríceps perde estabilidade impossível sustentação do peso Art. U.R.U. desce, ocorrendo a flexão do carpo PROXIMAL AO COTOVELO PROXIMAL AO COTOVELO PROXIMAL AO COTOVELO Tala estendendo o carpo auxilia o transporte; Tala caudal com penso leve e muito bem fixado ao carpo; Potros podem não tem força para andar com tala. PROXIMAL AO COTOVELO Existência do aparato recíproco; mais difícil imobilização; Tala caudal torna mais fácil obter o alinhamento. MEMBROS POSTERIORES FALANGE DISTAL À METATARSO DISTAL FALANGE DISTAL À METATARSO DISTAL Difícil devido à art. társica Tala caudal e lateral Calcâneo até o chão METATARSO DISTAL À PROXIMAL METATARSO DISTAL À PROXIMAL Não é possível evitar flexão do joelho; Deve-se minimizar instabilidade da porção distal; Musculatura similar ao rádio: prevenir abdução estendendo a tala em sentido proximal TÍBIA E TARSO TÍBIA E TARSO Aparelho de Imobilização Angulação restringe uso cranial ou caudal das talas; Tala lateral evita as forças de rotação. TÍBIA E TARSO DIVISÕES DOS MEMBROS Minimizar o uso do membro; Levar o veículo até o paciente (trailers); Caminhões são mais estáveis; Potros devem ser carregados. TRANSPORTANDO O PACIENTE TRANSPORTANDO O PACIENTE Não posicionar o animal de lado: Lesão MA’s: cabeça para trás; Lesão MP’s: cabeça para frente; Limitar espaço; Cintas no peito e no abdômen; Cabeça e pescoço livres; Potros com a égua. TRANSPORTANDO O PACIENTE Fluidoterapia: hemorragia ou sudorese intensa; AINEs: dor; inflamação tec. adjacente; Sedativo: Xilazina (curta duração); Butorfanol; Anestesia / Analgesia epidural. TERAPIA SISTÊMICA Fratura exposta: antimicrobianos de amplo espectro; Fratura fechada: antimicrobiano não é essencial; Na dúvida: FAZER; Corticosteróide: desnecessário / contra-indicado. TERAPIA SISTÊMICA MAUS EXEMPLOS MAUS EXEMPLOS MAUS EXEMPLOS Agradecimento ao Prof. Rodrigo Romero Correa pelo material de aula