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trabalho escrito Topicos I pronto (1)

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Centro Universitário Estácio 
Curso: Psicologia 
Disciplina: Tópicos especiais em psicologia e processos clínicos I – 2019/2 
Professora: Márcia Battiston 
Acadêmicos: Angel Karoline de Lima (201403325294) 
 Alisson Weiss Cobos (200901360549) 
 Carolina Fussiger Walter (201510985646) 
 Dayana 
 José Carlos Soares Neto (201402322976) 
 Júlia Beatriz Silva (201904071066) 
 Maria Lucia Dilai 
 
TEMA: O USO DE TECNOLOGIAS NA PSICOLOGIA CLÍNICA. 
 
 
1 INTRODUÇÃO 
 
Quando se fala em tecnologia, muito se pensa em artefatos complexos, equipamentos 
de ponta ou pesquisas científicas altamente especializadas. Todos estes itens não deixam de 
fazer parte do que se chama tecnologia, porém, de forma geral e sucinta, segundo o dicionário 
Aurélio (1999), trata-se um conhecimento técnico e científico e suas aplicações a um campo 
particular de domínio. Na psicologia, apesar de certos avanços, ainda pouco se debate sobre o 
tema de forma geral. Muito do que se refere a tecnologias para psicologia, se desenvolve 
desde seu princípio mas são tratados como métodos e técnicas, como por exemplo quando 
Freud passou a utilizar-se da técnica da associação livre na psicanálise, ou seja, desenvolveu a 
tecnologia da associação livre. 
 A psicologia clínica segundo Moreira, et al. (2007) é a “clínica de qualquer lugar, de 
qualquer público, (...) que busca cada vez mais a invenção, na singularidade de cada cliente, 
na particularidade de cada inserção profissional”, com isso é mister pensar que mesmo dentro 
de uma abordagem específica, diferentes formas de acesso ao cliente/paciente/consulentes são 
necessárias para elaboração dos projetos de intervenção singulares. O que traz também a 
premissa de que apesar do grande número de tecnologias estarem disponíveis, nem todas são 
aplicáveis a todos os indivíduos ou grupos de indivíduos. 
 O psicólogo, apesar de ser um profissional com saberes específicos da profissão, não 
deve abster-se de mudar os paradigmas do ofício, deve pensar na clínica ampliada e 
estratégias para o alcance e facilidade de acesso por parte das pessoas que ainda não tem 
acesso ou mesmo as que tem esta facilidade, mas acreditam ser a psicologia clinica “coisa de 
gente doida”. 
 Tanto para dentro do consultório quanto para demonstração do que é o trabalho do 
psicólogo clínico, existem tecnologias a nossa disposição que por vezes ainda não são bem 
aceitos, a depender da abordagem, campo de interesse ou da própria resistência ao novo. 
Ocorre que essas novas formas de se pensar o fazer psicológico podem ser “lidas” também 
como uma nova forma de comunicação. Assim como nos últimos anos a forma de 
comunicação e acesso as informações vêm mudando as formas de relacionamento entre as 
pessoas, podem mudar também a forma de relacionamento das pessoas com a própria 
psicologia. 
 
2 DESENVOLVIMENTO 
 
Abordar-se-á neste trabalho a apresentação de algumas ferramentas, equipamentos e 
práticas que se apresentam como possibilidades de intervenção para a lide do psicólogo. 
 
2.1 Gamificação 
 
O que é Gamificação? 
 
• O termo foi cunhado em 2002 pelo programador Nick Pelling. Esse conceito também 
é conhecido como ludificação. Em outras palavras, a gamificação é a utilização das 
técnicas de estímulo aplicadas em games em outro contexto. É uma forma de usar 
elementos comuns dos jogos em situações que não se restringem ao entretenimento. É 
utilizar a lógica e metodologias dos games para servir a outros propósitos, como tornar 
conteúdos complexos em materiais mais acessíveis, facilitando os processos de 
aprendizado. Tudo isso de forma mais dinâmica do que outros métodos. 
Nessa estratégia, vários elementos característicos de qualquer jogo, podem ser usados 
para atrair e engajar pessoas, promover o aprendizado e motivar determinadas ações 
do público-alvo. Porém, utilizar o game não significa abandonar totalmente os outros 
métodos já utilizados e, sim, incorporar essa técnica para melhorar os resultados. O 
objetivo principal é qualificar e despertar a curiosidade de seus jogadores, concedendo 
recompensas após cada ação bem executada. Essa é a chave que faz com que a nova 
metodologia possa ajudar diversos segmentos, desde educação, saúde, causas sociais, 
marketing e até em treinamentos corporativos, atingindo, assim, públicos e objetivos 
variados. 
 
Por que a Gamificação é tão efetiva? 
• Johan Huizinga, célebre historiador e autor do aclamado Homo Ludens, tem uma 
explicação para isso. Segundo ele, quando nos envolvemos com atividades de 
entretenimento lúdico, adentramos uma área chamada de “círculo mágico”. Nela, 
somos levados a uma dimensão de sonhos, da qual saímos carregados de significado e 
experiência. É por isso que o aprendizado se torna orgânico quando jogamos. 
 
O que é impactado diretamente pela Gamificação? 
 
• Engajamento: O espírito competitivo aliado à sede do desafio é um fio condutor para 
o aumento de interações. 
• Produtividade: Ao criar um senso de emergência, há um ganho em intensidade e 
agilidade. 
• Cooperação: A formação de equipes auxilia na resolução de problemas e inventiva a 
colaboração entre pessoas. 
• Determinação: Quando jogamos, a chance de desistir é reduzida, seja pela vontade de 
chegar ao fim ou a ânsia para receber a recompensa. 
 
 
Quais são os resultados? 
 
Dentre as principais vantagens observadas por quem já utilizou a gamificação, estão: 
• Falhas são encaradas como uma oportunidade de aprendizado e incentivo para tentar 
algo novo; 
• Maior capacidade para absorver o conhecimento, pois envolve simultaneamente o uso 
teórico e prático; 
• Sensação de autonomia, uma vez que os participantes podem fazer suas próprias 
escolhas sem se sentirem pressionados; 
• Aumento do interesse em participar de aulas ou treinamentos; 
• Desenvolvimento do senso crítico dos jogadores; 
• Fácil disponibilidade, com recursos para toda a equipe/turma; 
• Suporte na resolução de problemas; 
• Feedback em tempo real; 
• Promoção de uma competição saudável; 
• Aplicação em qualquer situação — formal ou não. 
 
Seguem abaixo alguns jogos terapêuticos como exemplo da gamificação: 
 
*70 de novo ! Jogo Terapêutico para Treino de Resolução de Problemas 
Idade Recomendada: 6 a 12 anos. 
Jogo para treino de resolução de problemas e análise de consequências por meio de 
uma brincadeira de “sobe e desce”. 
Cada carta propõe uma situação a ser analisada ou a ser resolvida, e as respostas da 
criança a levarão para frente ou para trás, para cima ou para baixo no jogo. 
Proporciona também a aprendizagem do lidar com frustrações e o exercício do pensar 
em alternativas mais apropriadas. 
 
*Arremedo - Jogo Terapêutico para enfrentamento dos medos 
Idade recomendada: 6-12 anos. 
Arremedo é um jogo terapêutico que tem como objetivo: promover a diminuição nas 
respostas fisiológicas características de ansiedade/ medo através da exposição lúdica 
aos eventos aversivos (os medos). 
Contém 64 cartas, com os medos mais frequentes na infância, ilustrados e 14 cartas 
coringa: 8 cartas Encarou! e 6 cartas Amarelou!. 
Enquanto discute seus medos, medinhos ou "medos medonhos", a criança disputa com 
seu terapeuta o domínio dos medos para ganhar o jogo! 
 
*Bota fora 
Idade: 7+ 
Você entende o que sente? Quantas vezes já disse “Estou ansioso, preocupado!” e não 
soube o que fazer com esses sentimentos? É natural expressar sentimentos e emoções, 
não só de amor e ternura, mas também de raiva e ódio.Em Bota fora, em vez de reprimir seus sentimentos, você vai falar e pensar sobre 
eles. 
 
*Cara de quê? 
Idade Recomendada: de 3 a 10 anos. 
Cara de Quê? é uma material lúdico - terapêutico que propõe de forma divertida a 
aprendizagem do reconhecimento de emoções e sentimentos pelas crianças a partir de 
expressões faciais. 
Composto por cartões com expressões faciais que se dividem em podem ser trocados, 
formando novas expressões. 
Identificar as emoções expressas na face é parte da educação emocional para a 
aprendizagem da empatia. 
 
*My path 
O My Path é um jogo de tabuleiro de autoconhecimento contendo 120 cartas com 80 
perguntas diversificadas sobre todas as várias áreas da vida, e 40 desafios que são 
pequenas atitudes para iniciar uma transformação. Ele pode ser utilizado por todos os 
profissionais que lidam com pessoas e times como coaches, mentores, psicólogos, 
palestrantes, gestores, treinadores etc. Ele te leva a identificar sonhos, traçar metas, 
imaginar-se no futuro, identificar sua missão de vida e perceber o real valor das 
pessoas. 
Os participantes vão jogando os dados e avançando as casas no tabuleiro. Todo o 
trajeto terá perguntas e desafios para refletir seu eu. Quando o jogador chega ao 
destino terá uma porta e o profissional que está na condução falará uma mensagem 
para aquele cliente. 
Com um número de 06 participantes a duração em média é de 1h30 minutos 
 
*Cogmed 
O Cogmed é um treinamento online, que pode ser feito de qualquer computador 
conectado à Internet e tem como objetivo melhorar a memória operacional. Presente 
em mais de 20 países e agora no Brasil. Com ele, qualquer pessoa pode treinar e 
desenvolver a memória operacional por meio de exercícios cognitivos em apenas 5 
semanas. 
Desenvolvido por neurocientistas renomados, o Cogmed tem sua eficiência 
comprovada, com histórico de resultados positivos, fortes e duradouros descritos em 
pesquisas rigorosas. 
O treinamento é online e aplicado em apenas 25 sessões com duração média de 30 a 
40 minutos. Todo o processo acontece com a supervisão e apoio de um tutor Cogmed 
certificado. O Cogmed ajuda a melhorar a capacidade de concentração, controle dos 
impulsos e desempenho em tarefas que exigem mais do cérebro. 
 
2.2 Aplicativos 
 
Aplicativo ou software aplicativo, mais conhecido como APP, é um software 
desenvolvido para uso em dispositivos eletrônicos moveis, tendo por característica principal 
oferecer praticidade às tarefas desempenhadas pelo usuário. Quando criados, os aplicativos 
tinham por finalidade serem ferramentas de suporte à criatividade e recuperação de 
informação, como correio eletrônico, calendário, mercado de ações, informações 
meteorológicas, etc. Contudo, com o grande sucesso destes programas práticos e versátil 
disponibilidade, os aplicativos evoluíram rapidamente para outras categorias de uso. 
Atualmente são variados os usos dados aos aplicativos, tendo utilidade para as mais diversas 
áreas de atuação, seja profissional ou para entretenimento. 
A psicologia não escapou a esta revolução. Cada vez mais se vem aplicativos como 
ferramentas psicológicas ou como auxiliar desta. E, como a quantidade de tais softwares é 
muito grande e o trabalho aqui em questão não teria condições de abarcar sobre todos eles, 
serão exibidos e comentados alguns dos aplicativos que tem a função de serem ferramentas 
para a psicologia. 
 
Aplicativos usados para facilitar a subjetivação de indivíduos com espectro autista 
 
Em pesquisa realizada sobre o tema, foi constatado que determinados aplicativos comuns, de 
tarefas diárias, realizadas pelo mecanismo touch, em tablets e outros dispositivos que 
disponham desta tecnologia, auxiliaram de maneira significativa na subjetivação de pessoas 
com transtorno de espectro autista. Tal estudo sugere que tais atividades favorecem uma 
interação grande entre sujeito e aplicativo, pois tais softwares integrariam o sujeito em 
situação possível e real. 
 
FalaFreud 
Este aplicativo conecta pacientes e psicólogos 24 horas por dia, através de áudio, vídeo e 
texto. No próprio aplicativo, o futuro usuário faz um teste para determinar qual o tratamento 
mais adequado para seu perfil, logo em seguida é oferecida ao paciente uma lista de 
terapeutas que o robô considera adequado à pessoa em questão. 
O paciente em questão paga uma mensalidade para cada tipo de serviço, para mandar 
mensagens ou sessões por vídeo. O psicólogo não é obrigado a responder instantaneamente. 
Por se tratar de algo on-line o app não oferece sessões de psicanalise, sendo que todos os 
psicólogos cadastrados no serviço trabalham com a linha cognitivo-comportamental, focando 
na observação do comportamento do paciente. 
Pedro de Santi, psicanalista e professor da Escola Superior de Propaganda e 
Marketing(ESPM), comenta que por ser uma linha da psicologia que trabalha de maneira mais 
breve e objetiva a terapia comportamental consegue se apropriar melhor das tecnologias e 
terapias on-line. Chama atenção também para o fato de que o aplicativo pode trazer à terapia 
pessoas que não se disponibilizariam para ir até um consultório. 
 
Fotossenti 
Este aplicativo visa maximizar a geração de informações disponíveis ao psicólogo. A 
proposta é de que pelo menos uma vez ao dia o paciente tire uma foto registrando seu 
momento e o relate em breves palavras ao seu psicólogo, registrando seu estado de humor em 
determinado momento. A proposta do aplicativo dissecado no trabalho de Dárlinton Carvalho 
é de que sejam identificados determinados gatilhos comportamentais através do registro de 
momentos. Através de tais registros enviados diariamente e com determinada frequência, 
psicólogo e paciente teriam uma maior aproximação e poderiam trabalhar com material mais 
aproximado da realidade do paciente. 
Phobious 
Este aplicativo esta disponível para IOS e Android, foi projetado para tratar fobias, podendo 
ser usado também para tratamento do transtorno obsessivo-compulsivo. É baseado na terapia 
de dessensibilização sistemática através da exposição gradual virtual. Oferece opção de uso de 
óculos 3D para aumentar a experiência. 
 
Cogni 
O aplicativo cogni propõe que o usuário faça anotações frequentes sobre mudanças de humor 
e sentimentos marcantes. Quando com informações suficientes o APP faz um registro dos 
padrões comportamentais, permitindo ao usuário que perceba tais padrões para que possa 
trabalha-los e percebe-los durante o seu dia. 
 
Be Okay 
Dispositivo disponível em formato IOS visa ajudar pessoas com ansiedade e em crise de 
pânico. O APP possui um funcionamento que auxilia no controle de respiração do usuário, 
induzindo-o a respirar de forma profunda. Oferece também a possibilidade de guardar fotos 
que tragam conforto, além da função de ligação para determinada pessoa quando houver 
algum momento difícil. 
 
2.3 Atendimento online 
 
Este tópico contempla o tema atendimento psicológico online e o Conselho Federal de 
Psicologia reconhece a necessidade desse serviço, devido ao processo da evolução da nossa 
sociedade que caminha passos largos com a tecnologia e informação. 
A partir desta regulamentação foi autorizado prestações dos seguintes serviços 
psicológicos realizados por meios tecnológicos da informação e comunicação, desde que não 
firam as disposições do código de ética profissional da psicóloga e do psicólogo: as consultas 
e/ou os atendimentos psicológicos de diferentes tipos, de maneira síncrona ou assíncrona. 
Então, primeiramente, vamos ver o significado da palavras síncrona ou assíncrona: A 
comunicação síncrona é forma de falar com uma pessoa de maneira direta. A mensagem saido emissor e o receptor responde, sendo que o diálogo ocorre naquele momento como 
exemplo via telefone, reuniões, aulas de ensino presenciais. Já assíncrona está desconectada 
do tempo e espaço, ou seja, o comunicador e o receptor podem manter relacionamento de 
medida em que tenham tempo disponível. Alguns exemplos de instrumento como whatsapp, e 
aplicativo de mensagens, e-mails, chats de texto, SMS, etc. 
Pela Resolução CFP nº 11/2018, do Conselho Federal de Psicologia que regulamenta a 
prestação de serviços psicológicos realizados por meio de tecnologias da informação e da 
comunicação, desde que não firam as disposições do código de ética profissional da psicóloga 
e do psicólogo, ficam autorizadas as prestações dos seguintes serviços: 
- as consultas e/ou os atendimentos psicológicos de diferentes tipos de maneira síncrona ou 
assíncrona; 
- os processos de seleção de pessoal; 
- a utilização de instrumentos psicológicos devidamente regulamentados por resolução 
pertinente, sendo que os testes psicológicos devem ter parecer favorável do Sistema de 
Avaliação de Instrumentos Psicológicos (Satepsi), com padronização e normatização 
específica para tal finalidade; 
- supervisão técnica dos serviços prestados por psicólogas e psicólogos nos mais diversos 
contextos de atuação. 
 
Entende-se por consulta e/ou atendimentos psicológicos o conjunto sistemático de 
procedimentos, por meio da utilização de métodos e técnicas psicológicas do qual se presta 
um serviço nas diferentes áreas de atuação da psicologia com vistas à avaliação, orientação 
e/ou intervenção em processos individuais e grupais. Em quaisquer modalidades desses 
serviços, a psicóloga e o psicólogo estarão obrigados a especificarem quais são os recursos 
tecnológicos utilizados para garantir o sigilo das informações e esclarecer ao cliente sobre 
isso. 
Segundo Conselho Federa de Psicologia (CFP) regulamenta o atendimento psicológico 
online na resolução CFP nº 11/2018, na legislação vigente que o profissional que mantiver 
serviços psicológicos por meios tecnológicos de comunicação a distância, sem o 
cadastramento no CRP, cometerá falta disciplinar. A prestação de serviços psicológicos, por 
meio de tecnologias de informação e comunicação, deverá respeitar as especificidades e 
adequação dos métodos e instrumentos utilizados em relação às pessoas com deficiência na 
forma da legislação vigente. 
Ainda, sobre o atendimento psicológico online, que se este tem a mesma eficácia 
quanto ao atendimento psicoterápico presencial. Segundo psicóloga Luciana Nunes (2008), 
independente do atendimento psicoterápico online ou presencial, o mais importante para um 
bom resultado terapêutico, será o vínculo que se estabelece entre a relação paciente e o 
profissional de psicologia. A autora assegura que a Relação Terapêutica Psicológico online, 
na interversão psicoterápica e tão eficiente e transformadora quanto o atendimento 
psicoterapia presencial. O que vai determinar a continuidade dessa relação paciente e 
terapeuta, e a aliança terapêutica, que estabelece numa relação de confiança, respeito e um 
real interesse do profissional de psicologia ao tratamento do paciente, cita-se: 
 
 “permanece sendo o primeiro objetivo do tratamento ligar o paciente a ele mesmo e 
à pessoa do médico. ... Se se demonstra um interesse sério nele, se cuidadosamente 
se dissipam as resistências que vêm à tona no início e se evita cometer certos 
equívocos, o paciente por si próprio fará essa ligação e vinculará o médico a uma 
das imagos das pessoas por quem estava acostumado a ser tratado com afeição. É 
certamente possível sermos privados deste primeiro sucesso se, desde o início, 
assumirmos outro ponto de vista que não o da compreensão.” (“FREUD, 
1913/1996c, p.157). 
 
 
 
 Autor Shinohara (2000), afirma que a aliança terapêutica e um dos aspectos essenciais 
para a eficácia do processo terapêutico, que facilita o desenvolvimento dos objetivos 
terapêutico, por conta do psicólogo cultive um ambiente de conforto, harmonia e segurança 
psicoterápica. 
 Na prática, um bom atendimento online vai depender do profissional de psicologia 
oferecer um trabalho com experiência e manejo da transferência, tanto nas técnicas oferecidas 
como no entendimento. Criando um ambiente online agradável e com informações claras, 
numa relação que seja baseada na confiança entre psicólogo e o cliente. 
 Assim sendo, o psicólogo interessado em realizar atendimento online deve se cadastrar 
no conselho de Psicologia Federal de Psicologia Online. Segue o site: https://e-
psi.cfp.org.br. Seguindo as normas do código de ética do Conselho Federal de psicologia. 
 
2.4 Coaching 
 
O coaching é um assunto que levanta muita polêmica. Por não ser uma profissão 
regulamentada, muitas pessoas buscam obter vantagens financeiras oferecendo serviços que 
nada tem de respaldo da psicologia, da administração ou de quaisquer ciência que porventura 
possa ser utilizada nos processos de coaching. Não é difícil encontrar nas mídias sociais como 
Facebook ou Instagram, pessoas que, justamente por não haver regulamentação, se 
apresentam como “coaches de qualquer coisa”: coach quântico, coaching para bebês, cura da 
depressão em 10 passos de coaching e outras nomenclaturas que disfarçam a tentativa de 
buscar públicos que ofereçam retorno financeiro para estas demandas específicas. 
No entanto, apesar da visibilidade negativa da profissão, existem instituições sérias 
que sim, ensejam uma melhora na qualidade de vida das pessoas e entendem que seu escopo 
de atuação não está no âmbito da psicologia – apesar de que as teorias e ferramentas são 
basicamente advindas da psicologia positiva de Bert Hellinger e da TCC – e com a anuência 
do CRP, o psicólogo pode ter a formação e utilizar-se das ferramentas e técnicas pertinentes 
ao processo do coaching, desde que obedeça estritamente ao código de ética. 
A metodologia do coaching é baseada em ferramentas que tratam de temas pessoais e 
profissionais, utilizadas em processos breves, que auxiliam o indivíduo no alcance de 
objetivos já estabelecidos ou na clareza sobre aspectos de sua vida como potencialidades, 
escolha profissional, interesses pessoais, mudança de hábitos e etc. Cabe aqui ressaltar que 
esta prática não deve, de forma alguma, ser utilizada para tratamento de distúrbios ou 
transtornos de qualquer natureza. Com a falta de preparo dos coachs, muitas pessoas que até 
eles chegam, apresentam algum problema de ordem emocional mais complexa, porém sendo 
este profissional também um psicólogo, ele poderá identificar, interromper o processo e 
direcionar o paciente/cliente para um tratamento mais adequado. 
Esta prática abre portas para a inserção do psicólogo nas escolas, nas empresas e até 
mesmo nas casas das pessoas fazendo com que o escopo de atuação do psicólogo e sua 
importância seja percebido por mais pessoas e que esta percepção seja pelo viés positivo, 
diminuindo assim a ideia de “psicólogo é coisa de gente louca”. 
 
2.5 Realidade virtual 
 
O termo realidade virtual surgiu em 1838 com o britanico Charles Wheststone que 
criou um óculos esteroscópicos com lentes de espelhos com pequenas angulações que 
refletiam a imagem em posições duplas e na lente principal na qual tinha dualidades de 
imagens. Essas lentes juntas criavam uma ilusão de profundidade e sombras. 
 
 
Charles Wheststone-Oculos Esteroscopicos. 
 
Dessa criação primaria até a atualidade o ambiente de realidade virtual se desenvolveu 
a grande passos principalmente em meados da década de 60 a qual teve grandes 
financiamentos e avançosem pesquisas na qual se resultou em componentes eletrônicos 
envolvendo computação como a própria ligação do computador a um monitor feito pelo 
Douglas Engelbart e em 1968 Ivan Sutherland fabrica A Espada de Damocles (Foto),essa 
peça já é algo muito parecido ao que temos hoje na produção da realidade virtual, um 
computador que produzia imagens em uma tela pequena na frente dos óculos e faziam com 
que os usuários pudessem se sentir em outro ambiente uma vez que os movimentos do corpo 
também eram reproduzidos eletronicamente na micro tela. 
 
 
1968 Ivan Sutherland fabrica A Espada de Damocles(Foto). 
 
O uso da realidade virtual em psicoterapia vem ganhando cada vez mais avanços. Na 
ultima década essa aproximação se deu principalmente em ambientes de neuropsicologia ou 
da técnica cognitivo comportamental (TCC), usufruindo com grandes vantagens na terapia de 
exposição, técnica que consiste em por o paciente em ambiente que lhe gere de pânico, medo 
e/ou ansiedade. Usando a realidade virtual tem a possibilidade de ter a ação e reação do 
paciente vista em real tempo no ambiente de psicoterapia dando um contexto de melhoras 
significativas ao paciente pois se tem um maior numero de portabilidade para enfrentar e 
expor o motivo da psicoterapia. Com o ambiente produzido eletronicamente, introduzindo o 
paciente a o ambiente pode se conduzir maiores ferramentas de conhecimento pessoal do 
paciente. Isso se da dar forma de filmes, imagens e simuladores para terapia e de 
treinamentos. 
Completando a dualidade de assuntos a psicologia na realidade virtual se refere às 
categorias dos jogos e sua relação com os contextos escolares, Mendes (2006, p. 79), compõe 
três categorias de jogos, estudando seus interesses, objetivos, conteúdos e avaliações 
empregadas: 
 
1. Jogos comerciais 
2. Jogos educativos – São direcionados a um publico diretitivo e possuem grandes variedades 
de instrumentos, introduzem conteúdos de ensinos e ficam muito próximos ao teor escolar. 
3. Jogos eletrônicos como ferramentas educacionais - dão suporte ao ambiente escolar e 
podem ser totalizados em algumas praticas educacionais. Exemplos: Sim City. 
A contextualização do jogo em inúmeras vezes nos transporta para uma dimensão de 
mundo impossível ou desejavel, assim é possível sermos verdadeiros heróis em um momento 
ou idealizando um crime em outro. São muitos elementos nas quais o jogo pode ter uma só 
matriz ou varias matrizes de participações. 
Quando nos referimos às narrativas presentes nos jogos eletrônicos, vale relembrar que 
Alves (2004, p.10), identifica três elementos fundamentais: 
 
“ Logos - o discurso - , Pathos - o conflito, o drama - e Ethos – a moral, o conteúdo. 
No contexto dos jogos de simulação, pode-se dizer que o Ethos é desenvolvido pelos 
programadores, o Logos é definido de acordo com as escolhas e decisões da criança 
e o Pathos é 50% proveniente do jogo e 50% da imaginação e interpretação das 
imagens e sons.” 
 
Em duas linhas principais a uma historia de origem e final para convidar e introduzir o 
jogador no ambiente cibernético e em segundo plano tem as tarefas e caminhos que o jogador 
seguira conforme suas próprias possibilidades e escolhas. Essas duas formas juntas formam 
um ambiente que pode conter variedades de historias. Criando assim um ambiente confortável 
que se reflete o que o jogador é no contexto social, ou no que ele se projeta a ser em algum 
momento de sua sociabilidade, sendo esse mundo virtual um ambiente de conhecimento e de 
sociabilidades que podem não estar sendo acessadas pela forma de interação no ambiente 
fisico, fora da realidade virtual. 
Dessa forma os jogos agem como uma portabilidade que podem ser trabalhados na 
psicologia também com casos de idealizações de suicídio ,infrações de trânsitos, violência 
explícita, sociabilidades e interações amorosas. 
 
2.6 Neurometria 
 
Ao observar as normativas oficiais e resoluções do Conselho Federal de Psicologia, 
não há registro ou parecer para a Neurometria como técnica ou especialidade do campo da 
Psicologia.² No entanto, nos compêndios de neurociências e neuropsicologia o método 
aparece e cada vez mais surgem estudos sobre o tema. 
 
2.6.1. CONCEITO E APLICAÇÃO 
 
A neurometria é novo método brasileiro desenvolvido por Dr. Nelson Alves, 
especialista em medicina comportamental e bioquímica, com formação tecnológica em 
programação e eletrônica avançada¹, consiste em uma tecnologia utilizada como instrumento 
para mensurar respostas neurofisiológicas e cerebrais nas quais ocorrem no organismo, tendo 
como base a variabilidade do Sistema Nervoso Autonômico por meio de instrumentos não-
invasivos, conforme consta no site oficial da Sociedade Brasileira de Neurometria. 
É composta por um aparelho com sensores superficiais não invasivo nos quais 
identificam a frequência cardíaca, variabilidade da temperatura, sudorese/impedância da pele 
e supostos sinais musculares, medidos com sensores em forma de faixa colocada ao redor dos 
músculos assim como uma máscara também com sensores. Estes sensores acoplados captam 
os sinais e são interpoladas como sinais digitais no software de computador, o qual 
transforma-os em sinais gráficos usando modelos matemáticos comparativos. Os gráficos são 
interpretados devido as inferências no funcionamento do Sistema Nervoso Autonomo, dando 
mais inferências sobre o equilíbrio do sistema simpático/parassimpático e as emoções. Estes 
sinais são transformados em gráficos, como por exemplo de níveis energéticos dos neurônios, 
assim tendo resultados sobre o estado do Sistema Nervoso Autonomo, responsável pelo 
sistema límbico sendo possível identificar alguma demanda ¹ e ser feito o tratamento junto 
com o paciente. 
 
 
 
2.6.2 FUNDAMENTAÇÃO TEÓRICO-CIENTÍFICA 
 
Como os sinais captados pelos sensores de neurometria, são de ordem fisiológica, este 
serve como ferramenta e disponibiliza dados biométricos do paciente sendo possível 
identificar respostas através de estímulo em relação ao ambiente. Não podem ser considerados 
sinais neurais, utilizados na neuropsicologia, pois não provem de despolarização neural 
direta.³ 
Este método afirma, segundo a Sociedade Brasileira de Neurometria, o intuito de agir 
no Sistema Nervoso Autonomo através do condicionamento dos sinais biométricos para 
melhorar saúde física e mental, sintomas estes como ansiedade, estresse, insônia, falta de 
atenção e tensão musculares. O método foca no monitoramento do Sistema Nervoso 
Autonomo o qual executa o planejamento do circuito do sistema límbico que é o responsável 
pelas emoções. 4 
 Diante destas evidências é visto que o intuito da neurometria é demonstrar as 
respostas do ambiente através de análise dos sinais biométricos do indivíduo. Entretanto, foge 
do âmbito do psicólogo utilizar tal tecnologia sendo forma de diagnóstico clínico. Não há 
como afirmar que tais relações destes sinais biométricos tenham a ver diretamente com o 
estado emocional do paciente e confirmar realmente a relação do que foi coletado como sinal 
e o que este representa, devido a carência de referências cietíficas comprovadas e revisadas. 
Não há fidedgnidade ou comprovação do método, assim como parâmetros confiáveis. 
Instrumentos usados no campo da psicologia e ciências da saúde na avaliação e tratamento de 
doenças precisam ter propriedades psicométricas devidamente reportadas, como validade, 
especificidade/confiabilidade e precisão, confrome normativas do Conselho Federal de 
Psicologia. Portanto, não foi encontrado uma ampla bibliografia de evidências confiáveis 
dentro da comunidade científica sobre a técnica de neurometria. 
Por este motivo, a neuropsicologabrasileira Sarah Sammy, realizou um estudo através 
no programa de pós-graduação em neuropsicologia do Instituto de Medicina e Psicologias 
integradas (5), com o objetivo de levantar dados sobre a ferramenta e visando demonstrar a 
comprovação de sua eficácia no tratamento do nível e controle da ansiedade. Foram feitos 
dois tratamentos utilizando a neurometria em duas candidatas de concursos públicos do 
Distrito Federal. O tema do estudo foi “O uso da neurometria para a redução de ansiedade em 
candidatos a cargo público”, sendo o objetivo deste trabalho, apresentar a neurometria como 
uma metodologia inovadora, visando comprovar sua eficácia no tratamento do nível e do 
controle da ansiedade, bem como na melhora cognitiva. 
Na análise dos resultados obtido pela Neuropsicologa Sarah Sammy, foi identificado 
na primeira candidata alguns déficts, relacionados a reserva nutricional baixa, exaustão, e 
severo estresse da glândula adrenal, responsável pela liberação do cortisol, resultado sendo 
considerado pelo estudo um controle de ansiedade de 47%. Após três meses de 
acompanhamento com a profissional, a candidata teve uma melhora nos resultado 
aumentando para 75%, demonstrando assim a eficácia que este instrumento pode levar ao 
objetivo específico caso associada com um acompanhamento e tratamento. 
Por fim, observa-se que a tecnologia da neurometria pode vir a servir de instrumento 
para melhor visualização de sinais de ordem, pontualmente, fisiológicas e biométricos e junto 
a acompanhamento profissional, podem vir a ser utilizadas no intuito de alta performace, 
como por exemplo dentro da área esportiva. 
Vale ressaltar que as emoções transcendem o campo físico biológico. Sendo 
imprescindível ser levado em consideração o contexto e processo histórico do sujeito a ser 
avaliado. Como demonstra por exemplo Lev Semenovitch Vygotsky em sua teoria sobre o 
papel da linguagem e do processo histórico social no desenvolvimento do indivíduo. 
 
1. Informações encontradas no site da Sociedade Brasileira de 
Neurometria. https://www.neurometria.org/. 
2. Procura de validade através do site www.conselhofederaldep 
3. Augustine GJ. Unit I: Neural Signaling, em Neuroscience, Editores: Purves D, 
Augustine GJ, Fitzpatrick D, Hall WC, LaMantia A, McNamara JO, White LE. 4ed, 
Sinauers Associate, MA- EUA; 2008. 
4. Purves D. Unit V: Complex Brain Functions, em Neuroscience, Editores: Purves D, 
Augustine GJ, Fitzpatrick D, Hall WC, LaMantia A, McNamara JO, White LE. 4Ed, Sinauers 
Associate, MA- EUA; 2008. 
5 Sarah Sammy M. Sampaio. O uso da neurometria para a redução de ansiedade em 
candidatos a cargo público. Instituto de Ensino e Pesquisa em Saúde e Educação (IEPSE). 
Instituto de Medicina e Psicologia Integradas. Brasília. 2014. 
 
3 CONCLUSÃO 
 
 Com tantos aspectos que podem ser trabalhados dentro do campo da psicologia 
clínica, limitar-se ao setting terapêutico tradicional é deixar de lado uma grande parte das 
possibilidades de ação do psicólogo, ou ainda, havendo a demanda, pode se constituir numa 
lacuna que pode ser preenchida por outros profissionais que não os de psicologia (Sem entrar 
aqui no mérito ético) e o que deveria ser um uso para aproximação terapeuta-paciente acaba 
tornando-se um produto para comercialização. 
 Cada uma das possibilidades apresentadas foram explicadas de forma generalizada, 
porem há de ressaltar que nem todas as possibilidades são utilizadas por e para qualquer 
paciente em qualquer abordagem. É preciso ter um filtro, um discernimento para entender 
onde, para quem e com qual propósito utilizar, no intuito de otimizar as ferramentas 
tecnológicas e somente tê-las a nosso favor. 
 Por fim, salientamos que por mais eficientes e eficazes que sejam as ferramentas, que 
os aparelhos, aplicativos e “gadgets” estejam sendo utilizados em larga escala, eles são meros 
coadjuvantes nos tratamentos psicoterápicos que auxiliam sim, mas em momento algum 
podem substituir, pois as ferramentas essenciais do psicólogo como empatia, compaixão, 
escuta qualificada e tantos outros afetos não podem ser construídos em máquinas. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
4 REFERENCIAS 
 
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ensinagem In: ALVES, Leonir Pessate ; ANASTASIOU, Léa das Graças Camargos. 2004. 
 
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Editora. 
 
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