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UNIVERSIDADE FEDERAL DO AMAZONAS – UFAM
FACULDADE DE ESTUDOS SOCIAIS - FES
CENTRO DE EDUCAÇÃO À DISTÂNCIA – CED
DEPARTAMENTO DE ADMINISTRAÇÃO
COORDENAÇÃO DO CURSO DE ESPECIALIZAÇÃO EM GESTÃO PÚBLICA NA EDUCAÇÃO NA MODALIDADE EaD-PNAP
Nome da Disciplina: PLGP508 – Plano Plurianual e orçamento público
UNIDADE II – Conteúdo e Organização das Leis Orçamentárias: Receitas e Despesas Públicas
Nome da Atividade: Tarefa da unidade 2 e 3
Professor Ministrante: Dr. Daniel Reis Armond de Melo
Tutora à distância: Marcela Fróes
Tutora presencial: Cláudia Melo Oliveira Ferreira 
Nome da Acadêmica: Raiany Sousa e Sousa
Boa Vista - Roraima
2019
	Enunciado da Atividade.
1. A partir dos textos complementares das Unidade 2 e 3 (e de pesquisas adicionais), disserte a respeito das classificações orçamentárias e dos sistemas de informações orçamentárias destacando: a) A necessidade de compreender as classificações orçamentárias como condição essencial para entender o planejamento governamental e participar de seu processo de elaboração, gestão, acompanhamento e avaliação.
b) A importância de utilizar sistemas de informações gerenciais para o trabalho de planejamento, execução, avaliação e controle dos gastos públicos. (Veja exemplos na página 121 do caderno da disciplina).
Nesta atividade será explanada a questão das classificações orçamentarias e da importância dos sistemas de informações gerenciais. De acordo com ENAP (2014) as classificações se mostram como de suma importância para elaboração do orçamento público.
O planejamento governamental vincula seus atos a dispositivos orçamentários onde é fixado a despesa e estimado a receita. Esses dois itens são classificados levando em consideração alguns aspectos. No tocante as receitas, estas são classificadas pela sua natureza e por suas fontes de recursos. A classificação pela natureza se dá por um código de oito dígitos, sendo cada digito uma especifidade da receita em questão. Já a classificação por fonte de recursos leva em consideração atender determinação legal (ALBUQUERQUE; MEDEIROS; FEIJÓ, 2013) e é formada por um código de três dígitos que também se especifica. 
As classificações da despesa são três: classificação institucional, funcional e por programa e por último por natureza da despesa. A classificação institucional como o nome sugere, se vincula as instituições que são autorizadas lidar com essas despesas e tem subdivisão em cinco dígitos sendo os dois primeiros para o órgão e os três últimos para a unidade orçamentaria (SANTOS, 2015).
A classificação funcional e por programa abrange cinco categorias e designa a área do governo na qual a despesa está atrelada. Já a classificação por natureza da despesa que busca analisar as ações, que seguirá critérios a fim de obter controle da gestão e das políticas de governo e segue quatro critérios que especificam as despesas. 
Compreender essas classificações de receitas e de despesas dará um norte aos responsáveis pelo planejamento governamental. Ajudará principalmente no processo de elaboração desse planejamento, pois sabendo cada categoria de receita e de despesa será possível fazer a alocação corretamente. As fases de gestão, acompanhamento e avaliação, muitas vezes cabendo voz ao legislativo (santos, 2015) e de suma importância compreender de forma correta as classificações para uma efetiva fiscalização dos atos do executivo.
Como em um ciclo, as informações pertinentes as receitas e despesas necessitam chegar ao cidadão por ocasião da lei de transparência, a saber a lei complementar 131/2019. Os governos federais, estaduais e municipais devem manter seus dados referentes a despesas e despesas atualizados e na internet, para acesso de qualquer participante da população e essas informações devem estar de acordo com as classificações de despesas e receitas (Santos, 2015) e que forma mencionadas neste trabalho.
Segundo Araújo (2007), o governo deve manter, em atenção ao princípio da publicidade divulgar para a população os resultados alcançados com a fixação das despesas e estimação das receitas.
Para tanto, um volume de informações desses demandará sistemas para mastigar e disponibilizar essas informações. Existem para a união, páginas de internet advindas da tecnologia da informação que auxiliam nessa questão. São elas: a página do ministério do planejamento que implicará no SIOPE (Sistema integrado de planejamento e orçamento); a página do ministério da fazenda aonde está disponível SIAFI (Sistema integrado de administração financeira) e SICONV (Sistema de convênios); a página da controladoria geral da união, o sistema SIGA, disponível na página do senado federal, página da câmara de deputados e do tribunal de contas (Santos, 2015).
Esses sistemas e páginas na internet dispõem, como mencionado, de dados relativos ao orçamento, são conforme Santos (2015) objeto de interesse do cidadão comum. A partir desses sistemas se buscará informações para se fazer fiscalização por parte da população e controle por parte dos gestores. 
Complementando, de acordo com Pederiva (1998), o governo democrático, com o intuito de assegurar-se de representatividade, integridade e desempenho, deve se submeter a fiscalização de seus cidadãos.
O orçamento e seu planejamento demanda conhecimento por parte de seus elaboradores, gestores, fiscalizadores em todos os patamares da sociedade. Saber as classificações orçamentarias e dos sistemas que disponibilizam acesso sobre essas classificações fortalecerá o controle e a fiscalização do orçamento do país. 
 
REFERÊNCIAS: 
ALBUQUERQUE, Claudiano; MEDEIROS, Marcio; FEIJÓ, Paulo Henrique. Gestão de Finanças Públicas: Fundamentos e Práticas de Planejamento, Orçamento e Administração Financeira com Responsabilidade Fiscal. Brasília: Editora Gestão Pública, 2013.
Araújo da Silva, Romildo; Pinto de la Sota Silva, Edwin; Almeida Adriano, Nayana de; Galazzi, Geraldo Antônio A CONTABILIDADE GOVERNAMENTAL E OS SISTEMAS DE INFORMAÇÕES GERENCIAIS DO GOVERNO FEDERAL BRASILEIRO COMO INSTRUMENTOS DE CONTROLE SOCIAL: A DISPONIBILIZAÇÃO DAS INFORMAÇÕES ORÇAMENTÁRIAS E FINANCEIRAS PELA INTERNET Revista Universo Contábil, vol. 3, núm. 2, mayo-agosto, 2007, pp. 73-86 Universidade Regional de Blumenau. Blumenau, Brasil
SANTOS, Rita de Cássia Plano plurianual e orçamento público / Rita de Cássia Santos. – 3. ed. rev., ampl. – Florianópolis: Departamento de Ciências da Administração / UFSC; [Brasília]: CAPES: UAB, 2015. 189p.: il.
ENAP. Escola Nacional de Administração Pública. 2014. Disponível em: http://repositorio.enap.gov.br/bitstream/1/2209/1/Or%C3%A7amento%20P%C3%BAblico%20Conceitos%20B%C3%A1sicos%20-%20M%C3%B3dulo%20%20%284%29.pdf. Acesso em: 21/01/2019.
PEDERIVA, João Henrique. Accountability no setor público. UnB Contábil, v. 1, n. 2,
segundo semestre de 1998.

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