Baixe o app para aproveitar ainda mais
Prévia do material em texto
, 1 UNIVERSIDADE PAULISTA Elizane Turatti RA 0544433 GESTÃO PÚBLICA: PROJETO INTEGRADOR MULTIDISCIPLINAR III SÃO MIGUEL DO OESTE 2020 , 2 UNIVERSIDADE PAULISTA Elizane Turatti RA 0544433 GESTÃO PÚBLICA: PROJETO INTEGRADOR MULTIDISCIPLINAR III Projeto Integrado Multidisciplinar III apresentado como parcial para obtenção do título de Tecnólogo em Gestão Pública no Curso Superior de Tecnologia em Gestão Comercial apresentado a Universidade Paulista – UNIP. Orientador: Fábio Ricardo Brandão SÃO MIGUEL DO OESTE 2020 1 2 P A G E 2 RESUMO A presente pesquisa teve como objetivo cumprir o atendimento ao Projeto Integrado Multidisciplinar III do Curso de Graduação Tecnológica em Gestão Pública da Universidade Paulista – UNIP, por meio da abordagem das unidades curriculares do presente momento que contemplam os assuntos Recursos Humanos e Contabilidade. Baseou-se no estudo de um órgão público especificamente na Prefeitura de Santa Helena nas Secretarias de Gestão de Pessoas e Transparência e Administração e Finanças – Divisão Contabilidade. O procedimento metodológico aplicado foi qualitativo por meio de pesquisa bibliográfica, documental e com pesquisa a campo com entrevista ao gestor responsável pelo local. Primeiramente, foram verificados documentos sem restrição de acesso, disponíveis para consulta pública nos órgãos fiscalizadores e leis municipais, a fim de analisar o funcionamento dos setores. Na área de gestão de pessoas buscou-se priorizar a evolução do setor com o passar dos anos, diferenças entre a gestão pública e privada e dados do departamento de recursos humanos da organização pública santahelenense. Na contabilidade, verificou-se os recursos captados ou em processo de análise junto ao Orçamento Geral da União para investimento em diversas áreas do município, apresentou-se um demonstrativo de Receitas e prestação de contas dos dados contábeis. Diante do exposto foi possível observar que o Setor de Recursos Humanos e Contabilidade constituem o núcleo central do sistema de gestão estratégica, de gestão da informação e de captação de recursos para a Administração. Ao final da pesquisa foi possível obter resultados positivos para o desenvolvimento intelectual pessoal bem como, conhecer as particularidades do Setor de Gestão de Pessoas e Divisão de Contabilidade como a formas de contratação e de captação de recursos financeiros da Administração. A pesquisa ainda resultou em sugestões para melhorias como a capacitação contínua dos servidores públicos que atuam no setor principalmente na área das ciências exatas e, a manutenção da comunicação interna de forma efetiva e conforme os princípios da ética profissional. Palavras-chaves: Recursos Humanos. Contabilidade. Estatística. . 1 P A G E 2 SUMÁRIO 1. INTRODUÇÃO 4 2. RECURSOS HUMANOS NA ADMINISTRAÇÃO PÚBLICA 5 2.1 AS FASES DE EVOLUÇÃO DA GESTÃO DE PESSOAS NO BRASIL 8 2.2 GESTÃO PÚBLICA E PRIVADA: DIFERENÇAS E DESAFIOS EM RECURSOS HUMANOS 9 3. CONTABILIDADE 12 4. ESTATÍSTICA APLICADA 18 5. CONSIDERAÇÕES FINAIS 21 6. REFERÊNCIAS 23 5 P A G E 1 0 1 INTRODUÇÃO A pesquisa será realizada na Prefeitura Municipal de Santa Helena, Santa Catarina, terá por objetivo atender ao Projeto Integrado Multidisciplinar III do corrente semestre, onde far-se-á uma relação entre as teorias nas disciplinas estudas com a prática adotada pelo Departamento Pessoal e Contabilidade. A Prefeitura Municipal localiza- se na Microrregião do Extremo Oeste de Santa Catarina. Com uma área de 80,7 km², de acordo com o último censo do IBGE (2010) possuia 2.423 habitantes,com uma população estimada para(2022)com mais de 800 idosos,com projetos voltados a esse público no futuro,como um centro ginástica,com professor para os auxiliar,sala de jogos e dança,alguém que os atende com muito amor e carinho . predominando alemães italianos. Confrontando-se ao Norte: Município de Belmonte, Sul: Município de Tunápolis e Iporã do Oeste, Leste: Município de Descanso, Oeste: Com República Argentina. Com uma economia diversificada, destaca-se a produção de milho,soja,suinocultura,bovinocultura de leite,avicultura, além do transporte dentro e fora do Brasil, fabricação e venda de móveis, além da indústria de aberturas e laticínios Queijos Finos. Há também os seguimentos da construção civil e o comércio varejista. Têm por base de conteúdo as disciplinas de recursos humanos na administração pública onde serão abordados os tópicos no Departamento citado, funções, descrevendo o modelo de Gestão de Pessoas utilizado pela entidade. Comentaremos a respeito do planejamento de pessoas encontrado na entidade, descrevendo e colocando suas impressões, na sequência será destinado um capítulo à disciplina de Contabilidade, com enfoque nos recursos captados ou em processo de análise junto ao Orçamento Geral da União para investimento em diversas áreas do município, apresentação de demonstrativo de Receitas e prestação de contas dos dados contábeis. Por fim, o último capítulo tratará sobre estatísticas aplicada, onde será comentado sobre Recursos Financeiros gerados internamente ou transferidos de outras entidades; composição e evolução do quadro de servidores ou funcionários, da rotatividade de funcionários dos processos seletivos e da transferência, e para outras entidades da área pública, índice de satisfação dos servidores, onde será abordada as operações utilizadas, no Departamento Pessoal e Contabilidade da Prefeitura Municipal de Santa Helena. A metodologia a ser aplicada será a pesquisa campo, onde através de visita ao Órgão Público serão entrevistados a atual contadora Sra. Eliete e o responsável pelo 6 P A G E 1 0 Departamento de Pessoal o Sr. Marcelo, bem como uma revisão bibliográfica sobre o tema. Espera-se com esta pesquisa, encontrar diferenças entre as teorias estudadas com a prática adotada pelo Departamento Público pesquisado e, propor sugestões e melhorias na Gestão aplicada dos mesmos. 7 P A G E 1 0 2 RECURSOS HUMANOS NA ADMINISTRAÇÃOPÚBLICA Para Maier e Cruz (2014) o setor de Recursos Humanos (RH) é parte fundamental de qualquer corporação e funciona como peça-chave para o sucesso da mesma. Ela é a responsável pelos relacionamentos internos, em gerir funcionários e por fazer o recrutamento, colocando assim uma boa qualificação dentro da empresa. A partir desses encargos, a área de recursos humanos tem uma missão estratégica dentro das empresas. Se o setor não tem sucesso ao selecionar competências, todos os desfechos da empresa ficam comprometidos. O RH também é responsável por identificar líderes, além de afastar pessoas que possam trazer atrasos e problemas para a empresa. Outro ponto é o fato de o RH contribuir para o desenvolvimento profissional de seus colaboradores, os tornando mais eficazes, capazes de resolver problemas e, consequentemente, trazendo mais resultados para a entidade pública, ajudando para que os objetivos do projeto sejam atingidos com excelência e em um curto prazo. Em citação na Lei Complementar 026/2010, o departamento de Recursos Humanos (RH), implantada na Prefeitura Municipal de Santa Helena como Coordenador de Gestão de Pessoas e Transparência, apresenta lotado em seu quadro de funcionários o secretário da pasta (agente político), um diretor de desenvolvimento de pessoas (cargo comissionado), um diretor de comunicação interna (cargo comissionado), chefe de divisão de ouvidoria (cargo comissionado), 4 (quatro) técnicos administrativos (cargo efetivo) e um técnico em segurança no trabalho (cargo efetivo). Compete a Secretaria de Gestão de Pessoas e Transparência as seguintes atividades conforme art.16 a Lei Complementar 026/2010: I - recrutar, selecionar, admitir e treinar o pessoal do Quadro do Poder Executivo, coordenando e delegando as atividades de gestão de pessoas e os setores subordinados; II - coordenar o registro da movimentação de pessoal, com o registro de admissão ou demissão e demais anotações funcionais pertinentes; III - providenciar o cumprimento das obrigações e encargos sociais, na forma estabelecida; IV - elaborar e supervisionar a aplicação de concurso público para o ingresso de pessoal; 8 P A G E 1 0 V - realizar enquadramento, reenquadramento, transposição, progressão funcional, transferência e demais atos pertinentes à vida funcional do servidor, procedendo o respectivo registro; VI - controlar a carga horária e o ponto dos servidores municipais; VII - elaborar as folhas de pagamento dos servidores ativos e inativos do Município; VIII - promover sindicâncias, processos disciplinares e administrativos para apurar a denúncia de possíveis irregularidades cometidas por servidor municipal; IX - organizar, planejar e autorizar a concessão de férias e licenças previstas no Estatuto do Servidor; X - aplicar penalidades disciplinares ao servidor municipal incurso em ilícito previsto em lei; XI - promover e executar os serviços relativos à segurança básica e necessária ao trabalho; XII - efetuar a política de gestão de pessoas no Poder Executivo Municipal; XIII - desenvolver treinamentos e demais atos visando a qualificação do serviço público; XIV - coordenar as ações de implementação de planos, projetos e ações voltadas aos servidores públicos municipais; XV - melhoria das condições de saúde ocupacional dos servidores públicos municipais e a prevenção contra acidentes de trabalho; XVI - coordenar, controlar e efetuar a execução das atividades relacionadas ao pagamento dos servidores, ativos e inativos, estagiários, pensionistas do Município; XVII - atender as diligências do Tribunal de Contas do Estado; XVIII - realizar projeções relativas às despesas em Folha, referentes as remunerações e proventos, para a elaboração da proposta orçamentária e para o encaminhamento de projetos de leis; XIX - instruir processos relativos a pessoal que versem sobre dados e cálculos de subsídios, vencimentos, vantagens e descontos; XX - acompanhar a gestão dos contratos das empresas prestadoras de serviço, fornecer orientação técnica, quando solicitada. (Redação dada pela Lei Complementar nº 64/2017). Conforme Marcelo, as formas de contratação pública são por meio de concursos públicos, processos seletivos e nomeações, tratando-se de cargos comissionados. Os cargos dos servidores comissionados lotados no Departamento de Recursos Humanos e sua Gerência, assim como nas demais secretarias, têm os vencimentos e remunerações estabelecidos pela Lei Complementar nº 026/2010 que dispõe sobre a organização da administração pública municipal, estabelece sua estrutura administrativa, princípios e diretrizes do poder executivo de Santa Helena. Segundo dados coletados no setor de Gestão de Pessoas, no mês de setembro de 2020, o Município de Santa Helena apresenta em seu quadro de servidores 168 pessoas, conforme pode ser visto no quadro 1 a seguir. https://leismunicipais.com.br/a/sc/s/sao-miguel-do-oeste/lei-complementar/2017/6/64/lei-complementar-n-64-2017-altera-a-lei-complementar-municipal-0242013-que-dispoe-sobre-a-estrutura-organizacional-administrativa-direta-do-poder-executivo-de-sao-miguel-do-oeste 9 P A G E 1 0 Quadro 1 - Quadro de servidores Municipais (referência setembro/2020) Secretaria Efetivos Contratados Conselheiros Comissionados Inativos Administração 4 1 Agricultura 9 1 Assistência Social 8 3 Cultura 1 Desenv. Sustentável Desenv. Pessoas Educação 57 11 1 6 Esporte Finanças 3 Gabinete 1 1 Obras 19 2 1 Planejamento 16 11 1 10 Procon Saúde 35 1 Urbanismo 15 Total 168 25 7 18 TOTAL DE SERVIDORES 168 Fonte: Departamento de Gestão de Pessoas, 2020. Vale destacar que, de acordo com os dados apresentados, aproximadamente 63% dos servidores do Município de Santa Helena pertencem ao quadro de servidores efetivos, ou seja, funcionários contratados por intermédio de concurso público. A figura 1 demostra em números percentuais, onde estão locados esses profissionais. Figura 1 - Percentual de servidores efetivos por secretaria 10 P A G E 1 0 Fonte: Departamento de Gestão de Pessoas, 2020. Assim, é possível observar que as Secretarias de Educação (29%) e Saúde (28%) detém os maiores porcentuais de servidores efetivos, sabendo que ambas também possuem o maior número de servidores do quadro de trabalho. 1.1 AS FASES DE EVOLUÇÃO DA GESTÃO DE PESSOAS NO BRASIL No mundo atual, as mudanças são constantes. O mercado de trabalho muda. As tecnologias evoluem. As organizações necessitam se adaptar e absorver as inovações para manter-se em plena atividade e competitiva, e para isso o ponto chave é a contratação de funcionários (XAVIER, 2011). Conforme Silva (2013), o departamento de Gestão de Pessoas foi criado a partir da década de 90 devido a modificação de concepção. Nesse momento os colaboradores passaram a ser tratados como um valioso capital intelectual, que deve ser mantido, cuidado e treinado. As fases evolutivas na Gestão de Pessoas do Brasil podem ser observadas no quadro 1, onde segundo a pesquisadora Tose apud Franco (2008) são divididas em contábil, legal, tecnicista, administrativa, estratégica e do conhecimento. 11 P A G E 1 0 Quadro 2 - Fases evolutivas na Gestão de Pessoas do Brasil Fase Conceito CONTÁBIL Antes de 1930 Chamada também de ‘pré-histórica’ por ter ocorrido no início dos estudos científicos sobre Administração. Caracterizava-se pela preocupação com os custos da organização. Os trabalhadores eram vistos como simples vendedores da sua força de trabalho. Comprava-se a mão de obra e, portanto, as entradas e saídas deveriam ser registradas contabilmente. LEGAL De 1930 a 1950 Nesta época surgiu de fato a função de chefe de pessoal, profissionalcuja preocupação era acompanhar e adequar a organização às leis trabalhistas. Foi o Governo de Getúlio Vargas que sancionou as leis trabalhistas, as quais se tornaram a atual Consolidação das Leis Trabalhistas – CLT. Importante instrumento de direitos dos trabalhadores. TECNISTA De 1950 a 1965 Absorvida do modelo americano de gestão de pessoal, elevou a função de RH ao status de gerência. Os organogramas das empresas começaram a apresentar a figura do GRI (Gerente de Relações Industriais). ADMINISTRATIVA De 1965 a 1985 Marcada pela nova função da área de RH, a de lidar com sindicatos. Pois, na época surgiu um forte movimento sindical. Esta nova função trouxe mudanças na denominação e na responsabilidade do até aqui gerente de relações industriais: o cargo passou a se chamar Gerente de Recursos Humanos. O que se propunha com essa alteração era transferir o foco das atividades burocráticas e operacionais para as responsabilidades de ordem mais humana, voltada para as pessoas e suas relações (com os sindicatos, a sociedade etc.) ESTRATÉGICA De 1985 a atual Demarcada pelo início da participação do RH nos planejamentos estratégicos das empresas. E a partir de então, passaram a ter preocupações de longo prazo com os seus trabalhadores. Agora a nova Administração de Recursos Humanos, de posição gerencial, passou a ser reconhecida como diretoria, em nível estratégico (nível mais elevado da hierarquia) nas organizações. CONHECIMENTO A partir de 1990 É a evolução da fase estratégica, devendo perdurar por muito mais tempo. Tendo sua essência baseada na inovação, esta fase compreende a pessoa como capital intelectual. A era do talento, do aprendizado e do conhecimento. 12 P A G E 1 0 Fonte: Silva, 2013 (adaptado). Segundo Chiavenato (2005), com as mudanças das últimas décadas foi possível perceber a modificação no tratamento do funcionário. Os cuidados com saúde, bem- estar, motivação e segurança foram evidentes. Portanto, fazendo com que o colaborador se envolva e sinta-se valorizado com o resultado final alcançado, propicia um ambiente de trabalho saudável, em constante desenvolvimento e ciente de suas responsabilidades, seja dentro ou fora do trabalho. 1.2 GESTÃO PÚBLICA E PRIVADA: DIFERENÇAS E DESAFIOS EM RECURSOS HUMANOS Para Franco (2008) as distinções entre a gestão pública e privada têm início ainda antes da admissão do funcionário, na escolha dos profissionais até a rescisão, demissão – ou a impossibilidade de demissão. Nas figuras 2 e 3 pode ser observado o modo de tornar público a vaga de emprego. Figura 2 - Modelo habilitação para admissão no Poder Executivo Público Fonte: 1ª retificação ao edital de Concurso Público nº 008/2019 – Município de São Miguel do Oeste 13 P A G E 1 0 Figura 3 - Modelo habilitação para admissão em empresa particular Fonte: Página na internet Indeed1 No setor privado, o gestor possui a capacidade de junto com o setor de recursos humanos, escolher um profissional com habilidades inerentes à função a ser realizada, prezando pela experiência de mercado. No setor público, o gestor tem a necessidade de saber lidar com profissionais que ele não escolheu e trabalhar os perfis para alinhar a um mesmo proposito que é, em outras palavras, ‘o bem do povo’, seguindo os princípios da impessoalidade, legalidade, moralidade, eficiência e publicidade (NETO, 2013). Na tabela 1 é possível identificar as diferenças entre os procedimentos padronizados no setor privado e público. Tabela 1 - Diferenças entre gestão relacionado ao RH no setor privado e público SETOR PRIVADO SETOR PÚBLICO EXIGÊNCIA PARA CONTRATAÇÃO Experiência de mercado Qualificação técnica PERCENTUAL DE ROTATIVIDADE Alta rotatividade Baixa rotatividade FORMAS DE ADMINISSÃO Análise de currículo Concurso público/processos seletivos/contratação (em caso de cargos comissionados) RESCISÃO Demissão facilitada Processo administrativo com ampla defesa REGIME CLT Estatutário DESVINCULAÇÃO DA ORGANIZAÇÃO Obrigatoriedade em trabalhar ou pagar os 30 dias antes de sair, com aviso prévio Sai a qualquer momento sem necessidade de aviso prévio Fonte: Autoria própria, 2020. 1 Disponível em: https://www.indeed.com.br/empregos-de-Professor-Particular?vjk=c85bb1b6f752ba7a Acesso 11 de nov 2020. https://www.indeed.com.br/empregos-de-Professor-Particular?vjk=c85bb1b6f752ba7a 14 P A G E 1 0 Com a promulgação da Constituição Federal em 1988, na busca por contratações mais transparentes e profissionais, a administração pública passa a possuir a obrigatoriedade de contratar por intermédio de concurso público e a estabilidade de cargos efetivos, após três anos de exercício ininterrupto, se oficializa na administração pública direta. A demissão somente tem possibilidade de ocorrer após um processo administrativo interno onde ele o réu tem amplo direito de defesa e por razões extremas e comprovadas (REZENDE). Os celetistas, funcionários contratados com base na Consolidação das Leis do Trabalho (CLT), têm diversas vantagens como o direito ao Fundo de Garantia por Tempo de Serviço (FGTS), aviso prévio, multas rescisórias, vale-alimentação, vale- transporte, assistência médica, assistência odontológica e aposentadoria pelo INSS, entre outras dependendo da instituição. Os servidores que são regidos pelo regime estatutário (Estatuto Interno) são funcionários diretos do governo e seus direitos e deveres estão previstos em lei seja ela municipal, estadual ou federal. Têm estabilidade no emprego, contam com aposentadoria com valor integral do salário (observado os tetos), férias, gratificações, concessão de progressão (após 3 anos), licença prêmio (após 5 anos), e adicionais variáveis de acordo com a legislação específica, como por exemplo, acréscimo por nível de escolaridade superior ao exigido no concurso (COSTA, 1997). 15 P A G E 1 0 3 CONTABILIDADE A divisão de contabilidade da Prefeitura Municipal de Santa Helena pertence a Secretaria de Administração de Finanças, tendo como chefe imediato o coordenador Marciano Bertol, adjunto de finanças. A equipe atual é formada pelo tesoureira Simone, e a contadora Eliete,contando também com alguns estagiarios. Conforme o art. 09 da Lei Complementar 101/2000, são atividades que competem a divisão de contabilidade: I - planejar, administrar, monitorar e avaliar as atividades da Divisão de Contabilidade; II - receber os documentos de natureza orçamentária, financeira, patrimonial e operacional; III - efetuar os registros e controles dos documentos de natureza orçamentária, financeira, patrimonial e operacional; IV - receber e conferir notas fiscais, além de anexá-las aos empenhos; V - promover, manter e vistoriar a guarda dos documentos fiscais e processos administrativos (licitação, contratos, acordos e convênios); VI - elaborar e remeter, até o dia 28 (vinte e oito) de fevereiro do exercício subsequente, a Declaração de Rendimentos de Pessoa Física e Jurídica; VII - realizar a juntada dos documentos pertinentes aos processos; VIII - informar da receita e gerar o boletim financeiro, diariamente; IX - elaborar o balancete mensal para Secretaria Adjunta de Finanças; X - promover a tomada de contas referentes à prestação de contas dos adiantamentos e remetê-la à Auditoria Interna para análise; XI - fazer registro e controles auxiliares; XII - elaborar os demonstrativos financeiros exigidos pela Lei de Responsabilidade Fiscal e remetê-los à Coordenadoria-Geral Administrativa; XIII - prestar outras informações e orientações relacionadas à contabilidade pública; XIV - revisar balanços, contas ou quaisquerdemonstrações ou registros contábeis; XV - planificar as contas, com a descrição das suas funções e do funcionamento dos serviços contábeis; XVI - chefiar as rotinas de trabalho dos servidores lotados no setor; XVII - exercer outras atividades correlatas que lhe forem conferidas por superior. (Redação acrescida pela Lei Complementar nº 64/2017) Dentre as citações da Lei Complementar 101/2000 Art.09, compete ainda ao setor contábil a elaboração de projetos de leis de diretrizes orçamentárias e lei de orçamento anual, dentro de prazo estipulado. Cabe ao contador empenhar as despesas e fazer controles dos créditos orçamentários, registrar movimentação financeira da administração de pessoas e material, apurar contas dos responsáveis de recursos financeiros, fazer plano de prestação de contas, assinar os balancetes e balanços mensais e anuais. A população expressa interesses diretamente ligados às atividades desenvolvidas pela Administração Pública que, por sua vez, tem como princípio básico prestar serviços que supram as necessidades coletivas de forma eficiente e eficaz. Existe grande necessidade de estes parâmetros serem positivos já que o desenvolvimento social que 16 P A G E 1 0 afeta diretamente a sociedade como um todo, contribui na melhoria dos serviços públicos prestados a sociedade (THOMPSON; STRICKLAND, 2000). Portanto, eficácia e eficiência são consideradas fundamentais a qualquer organização pública ou privada. Ambos os princípios são vitais para o planejamento da gestão pública, determinando os objetivos e em seguida escolher os meios de alcançá- los. Estão diretamente relacionados ao bom trabalho de captação e gerenciamento de recursos, já que tornam-se dependentes para que a máquina pública possa funcionar e as solicitações possam ser cumpridas (THOMPSON; STRICKLAND, 2000). Essa realidade é percebida na gestão pública da Prefeitura Municipal de Santa Helena. Segundo o técnico em contabilidade, servidor Marcelo, o processo de pedido de captação de recursos para uso público é trabalhoso e burocrático. Contudo, ressalta, “É necessário para que haja maior transferência dos recursos recebidos e a que fim serão destinados” (informação verbal)2. A partir das exigências governamentais para documentar o pedido de verbas, os municípios passaram a planejar de forma mais efetiva os recursos disponíveis e a ser solicitados. É possível considerar as formas de captação de recursos por meio de projetos ao governo federal brasileiro, aos governos estrangeiros com programas de cooperação técnica no Brasil e das embaixadas no Brasil. Sendo que para cada forma as entidades há critérios estabelecidos para os pedidos (TOLEDO, 2004; MAXIMIANO, 2002). As formas de captação de recursos mais comuns são: Recurso não reembolsável (a fundo perdido); Incentivos fiscais e financiadores privados; e, Financiamento (Marciano Bertol, 2020; ). Segundo Marciano, atualmente o Setor de Contabilidade trabalha auxiliando o Setor de Projetos na Administração Municipal na elaboração e encaminhamentos de pedidos de verbas para a Federação e para o Estado. O contador relata que é de inteira responsabilidade da Contabilidade auxiliar na elaboração do planejamento dos Recursos da prefeitura bem como parear com o Plano Estratégico para que seja possível gerenciar os recursos a serem solicitados. Ressalta Marciano, que os recursos até o presente momento são somente pedidos internos no país, não havendo nenhum projeto para o exterior. A Caixa Econômica Federal, Banco do Brasil e o Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDS) são as principais entidades utilizadas para o repasse dos recursos. Comenta ainda que, a Associação dos Municípios do Extremo Oeste de Santa Catarina (AMEOSC), que integra 19 municípios também fomenta a captação de recursos para o uso comum. Por meio de projeto a Associação já tem confirmado o repasse de recursos 2 Informações fornecidas em setembro de 2020, pelo técnico em contabilidade Marciano Bertol que 17 P A G E 1 0 pertence ao quadro de servidores efetivos do município de Santa Helena, desde 2005. 18 P A G E 1 0 ao Município de Santa Helena pelo Ministério da Integração muitas obras em fase de acabamento,captação de água,estradas em boas condições,reformas de pontilhões,creche e centro de múltiplo uso . O Portal da Transparência é a ferramenta com a qual a população pode acompanhar como todos os investimentos são realizados pela Prefeitura de Santa Helena. Ou seja, como os valores de tributos pagos pelos cidadãos estão sendo aplicados pelo Poder Público, bem como os recursos recebidos das esferas federal e estadual, coloca Marciano. Na Figura 4, é possível visualizar o demonstrativo de receitas municipais, onde representam as verbas e convênios firmados,nos anos anteriores e o atual, recursos esses sendo próprios por meio de projeto encaminhado as esferas federal estadual. Figura 4 - Demonstrativo de Receitas da Prefeitura Municipal de Santa Helena v Fonte: Portal da Transparência da Prefeitura de Santa Helena, SC (2020). 19 P A G E 1 0 Figura 5 - Recursos arecadados ou em processo de análise junto ao Orçamento Geral da União para investimento e diversas áreas do município. Fonte: Registro fotográfico de documentos fornecidos pela Prefeitura de Santa Helena (2020). O demonstrativo de receitas da Prefeitura Municipal de Santa Helena mostra às verbas e transferências de convênios firmados por meio de projetos encaminhados as esferas federal e estadual. Para Marciano, sem estes recursos seria impossível manter as demandas da população, uma vez que com os recursos internos não haveria possibilidade de manter a estrutura pública. O tratamento contábil é muito antigo, tendo como precursores os tempos remotos da antiguidade. À medida que se desenvolvia o patrimônio, era necessário que procurasse desenvolver procedimentos para determinar as suas posses e avaliá-las (CONSELHO FEDERAL DE CONTABILIDADE, 1999). A ciência contábil tem por objetivo registrar, sistematizar e documentar os atos e fatos de natureza econômico-financeira que são gerados durante as atividades em organizações públicas ou privadas no curso de sua existência (MARION, 2009). Assim, para Campiglia (1966, p. 10): 20 P A G E 1 0 A palavra contabilidade, originária do francês contabilité empregava-se para designar a arte de escriturar as contas revelando, pois, o aspecto meramente instrumental da disciplina. Os autores italianos a utilizavam apenas para indicar as aplicações especializadas aos diferentes setores da atividade econômica como contabilidade mercantil, bancária, agrícola, contabilidade pública. A ciência ou a doutrina contábil dão a eles o nome de “Ragioneria” no intento de sobrelevar aquela ao simples método ou à escrituração, etimologicamente porém, ambas se equivalem. Todavia, a necessidade de manter um sistema de registro de dados será aplicável a área comercial, industrial ou prestador de serviços do setor privado. De maneira igual para as entidades do terceiro setor, como ONGs, fundações e demais organizações sem fins lucrativos necessitam manter uma contabilidade em boa ordem. O mesmo ocorre no que tange ao setor público (FRANCO, 1997; SILVA, 2008). Independentemente de qualquer setor, “o objeto da contabilidade será o patrimônio e seu campo de aplicação seja ele econômico ou social” (FRANCO, 1997, p. 19). Assim, a Resolução 774 de 16 de dezembro de 1994 do Conselho Federal de Contabilidade (2000, p.30) preconiza que o patrimônio de uma Entidade será definido como um conjunto de bens, direitos e obrigações para com terceiros. Será pertencente a uma pessoa física, a um conjunto de pessoas, como ocorre sociedades informais, ou a uma sociedade ou instituiçãode qualquer natureza, independentemente da sua finalidade, que pode, ou não, incluir lucro. Além disso, servirá como garantia e base para prestação legal dos itens patrimoniais transacionados, direitos recebidos e obrigações repassadas. No setor público, o fornecimento dos dados contábeis deverá ser praticado publicamente. Todo e qualquer registro deverá ser considerado e por meio destes serão aprovados os lançamentos realizados. Durante o exercício, os gestores praticam audiências públicas para prestação de contas dos balancetes detalhados com as receitas e despesas da administração municipal (SILVA, 2008). Segundo Marciano, a prefeitura de Santa Helena realiza a prestação de contas dos dados contábeis, que incluem receitas e despesas anualmente. Após o exercício do período o Tribunal de Contas do Estado de Santa Catarina. Todos os dados estão disponíveis para consulta pública no site da prefeitura, ressalta ele, assim como demonstrado na figura 6. 21 P A G E 1 0 Figura 6 - Aprovação dos dados contábeis da Administração Pública pelo Tribunal de Contas do Estado de Santa Catarina Fonte: Portal da Transparência da Prefeitura de São Miguel do Oeste, SC (2018). O setor contábil é o responsável por todas as atividades de registros dos fatos que envolvam o orçamento, finanças e patrimônio do município. Neste setor são elaborados os empenhos, recebidas e conferidas às notas fiscais, tanto dos serviços contratados, quanto dos bens adquiridos, liquidados os empenhos e programados para pagamento. Aqui se elaboram os relatórios de acompanhamento de execução de receita e despesas, relatórios de Balanços, prestações de contas de todas as verbas recebidas da União e do Estado, tais como: Saúde, FUNDEB, Merenda Escolar, transporte Escolar, entre outras. Conferência das Prestações de contas de valores repassados a Instituições Privadas do município enfatiza-se a contadora da administração Sra. Eliete Sandra Cansi. 22 P A G E 1 0 4 ESTATÍSTICA APLICADA As estatísticas apresentadas sempre ocorrem após ter-se delimitado o problema, gerando-se aí um planejamento para as futuras pesquisas de campo, objetivando a coleta de dados para posterior apuração, análise e interpretação dos mesmos. É nesse momento que será percebida a necessidade ou não de inferência de novo projeto para aquisição de recursos, especialmente financeiros para execução e/ou ampliação do mesmo (SHIGUTI; SHIGUTI, 2006). Segundo Campos (1996, p. 96) “para que a implantação de um Sistema de Gestão tenha sucesso, é importante a integração dos processos aliada à tecnologia, o apoio do suporte, o treinamento e principalmente o envolvimento e dedicação de toda a equipe da empresa. ” Sendo assim, é fator importante que a equipe esteja envolvida com todos os passos que norteiam o trabalho. Espera-se que haja ética e comprometimento no trabalho e no convívio social, pois a responsabilidade torna-se grande, uma vez que a transparência deve prevalecer, sabendo-se que os recursos públicos devem ser geridos com total confiabilidade, da mesma maneira que um projeto não executado no momento atual poderá vir a sê-lo futuramente. Compreendendo os processos de socialização humana em âmbito coletivo e percebendo-se como agente social que intervém na realidade, é possível desempenhar e desenvolver as funções que requer uma boa gestão pública. A Prefeitura do Município de Santa Helena – SC, tem abordado um plano de ações, para que haja transparência das demandas solicitadas pelos munícipes do município (A AUTORA, 2020). A prefeitura do Município de Santa Helena – SC, juntamente com o Prefeito em exercício o Sr. Luiz Gluitz, seu Vice o Sr. Ademilson Dalmolin, secretários e demais servidores comissionados, para dar melhor transparência a população santahelenense, em conjunto com os munícipes criou o programa “Ouvir o povo”. Visitar as famílias em todas comunidades e centro da cidade são elencadas as prioridades para ser desenvolvidas durante o mandato, e a cada ano, prestar contas das solicitações atendidas e o que falta ser realizado, além de uma visão geral dos trabalhos que a administração está executando para elevar o nível de vida da população. Com isso buscamos dar agilidade nos serviços solicitados e na transparência dos gastos públicos. Conforme Luiz, o dinheiro público tem que ser aplicado de forma correta e as demandas do Município cumpridas. Luiz ressalta que “para fazer uma boa gestão é preciso ter coragem e saber dizer não”. 23 P A G E 1 0 Após um ciclo de várias visitas encontros do programa, os resultados foram muito produtivos e positivos. Juntar-se ao povo e perceber as necessidades torna o ato de administrar um projeto conjunto. Ao todo, foram priorizados 5 (cinco) necessidades de serviços entre todas as reuniões. Nas figuras 7 e 8 demonstrou-se graficamente as prioridades no perímetro urbano e rural, dividindo-as em concluído, em execução e pendente. Figura 7 - Prioridades de serviços nas comunidades e centro Fonte: Autoria própria (2020). É possível identificar, de acordo com a pesquisa realizada, que os trabalhos são efetivos, ou , no perímetro urbano, quanto nas linhas e comunidades. No interior, os pedidos foram atendidos 40% sendo que 18% então em conclusão e 25% encontra-se pendentes. Entre os serviços não atendidos pode-se citar reformas de pontes, ampliações em escolas, ginásios e dependentes, asfaltamentos, entre outros, quer dizer, os de maior investimento financeiros, que necessitam de estudo de viabilidade (A AUTORA, 2020). No perímetro urbano, há conclusão de 30% das prioridades levantadas nas reuniões, 12% em execução e 22% pendentes. Como pendentes tem-se a execução de passeios 5 4 3 2 1 0 CONCLUÍDO EM ANDAMENTO PENDENTE 24 P A G E 1 0 públicos e calçamentos, investimentos em escolas e creche. É importante destacar que ao longo de 2020 várias ruas receberão camada asfáltica numa parceria público-privada, a creches foi ampliada e reformada, com investimento considerável sendo parte realizada em 2019 e outra em 2020, ainda contemplando a principal rua da cidade com camada asfáltica em face de acabamento, somando ainda reconstituições e reparos (A AUTORA, 2020). Na figura 9 pode ser observado em que 3 (três) anos de administração, 73% das solicitações foram atendidas ou então em andamento, o que demonstra seriedade e atitude do atual governo. Figura 9 - Percentual total de serviços concluídos, em execução e pendentes Fonte: Autoria própria (2020). PENDENTE 27% EM EXECUÇÃO 22% CONCLUÍDO 51% 25 P A G E 1 0 5 CONSIDERAÇÕES FINAIS Ao concluir a pesquisa foi possível compreender a função do Setor de Gestão de Pessoas e Divisão de Contabilidade da Prefeitura Municipal de Santa Helena, Santa Catarina. Através das disciplinas de Recursos Humanos, Contabilidade e Estatística Aplicada elencadas a linhas de posicionamento na área trabalhista, organizacional e a empresarial abordadas no Projeto Integrador Multidisciplinar do presente momento. Em síntese, o setor de recursos humanos é parte fundamental de qualquer corporação. É responsável pelos relacionamentos internos, em gerir funcionários e por fazer o recrutamento, colocando assim uma boa qualificação dentro da empresa. Há também a responsabilidade em identificar líderes, buscar treinamentos e desenvolvimentos profissionais, além de afastar pessoas que possam trazer atrasos e problemas para a empresa. Entretanto, no setor público, percebe-se que há muito a ser feito, principalmente no que diz respeito ao comprometimento e busca dos objetivos da administração pública de forma compartilhada. A dificuldade na demissão engessa o processo e ajuda ao servidor que não buscao objetivo comum. Em relação a divisão de contabilidade é possível afirmar ser o coração de um ente público, pois é responsável por todas as atividades de registros dos fatos que envolvam o orçamento, finanças e patrimônio do município. Todas as receitas e despesas tem ligação direta com o setor da contabilidade. A maior importância do setor perante a população vem na prestação de contas aos cofres públicos, onde a finalidade deve ser a transparência nos demonstrativos financeiros, para que permita todos os cidadãos a compreender as ações dos governantes. Por intermédio da estatística aplicada é possível delimitar o problema, gerando- se aí um planejamento para as futuras pesquisas de campo, objetivando a coleta de dados para posterior apuração, análise e interpretação dos mesmos. O programa ‘ouvir o povo’ faz uma aproximação com a população para entender as necessidades, estudar as viabilidades e assim planejar a execução. Está diretamente relacionado com a gestão de recursos, tanto pessoal (mão de obra), quanto financeiro, para conseguir implantar as demandas. Ao final da pesquisa foi possível obter resultados positivos para o desenvolvimento intelectual pessoal bem como, conhecer as particularidades do Setor de Gestão de Pessoas e Divisão de Contabilidade como a formas de contratação e de captação de recursos financeiros da Administração. A pesquisa ainda resultou em sugestões para melhorias como a capacitação contínua dos servidores públicos que atuam no setor principalmente na área das ciências 26 P A G E 1 0 exatas e, a manutenção da comunicação interna de forma efetiva e conforme os princípios da ética profissional. 27 P A G E 1 0 REFERÊNCIAS CAMPIGLIA, Américo Oswaldo. Contabilidade básica. São Paulo: Ed. Universidade de São Paulo: 1966. 432 p. CAMPOS, André Araújo. A arte do pensar. 1996. CHIAVENATO, Idalberto. Gerenciando com as Pessoas: Transformando o executivo em um excelente gestor de pessoas. São Paulo: Elsevier, 2005.2. CONSELHO FEDERAL DE CONTABILIDADE. Princípios fundamentais de Contabilidade e normas Brasileiras de Contabilidade. CFC. Brasília, DF, 1999. CONSELHO FEDERAL DE CONTABILIDADE. Princípios fundamentais de Contabilidade e normas Brasileiras de Contabilidade. CFC. Brasília, DF, 2000. COSTA, Sergio Amad. A prática das Novas Relações Trabalhistas - por uma empresa moderna. Cap. 8, Atlas S.A – 1997. FONTAINHA, Fernando de Castro et al. Processos seletivos para a contratação de servidores públicos: Brasil, o país dos concursos? Rio de Janeiro: Direito Rio, 2014. 184 p. FRANCO, Hilário. Contabilidade geral. 23. ed. São Paulo: Atlas, 1997, 407 p. FRANCO, José de Oliveira. Recursos Humanos: Fundamentos e Processos. Curitiba: IESDE Brasil S.A., 2008. Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística – IBGE. Dados de Santa Helena. Disponível em: https://cidades.ibge.gov.br/brasil/sc/santahena.gv.br/panorama. Acesso 10 nov 2019. MAIER, Roberta Inês; CRUZ, Helio Alves da. Gestão de Recursos Humanos: um Estudo na Empresa Grupo Adservi Ltda. de Sc. Seget – XI Simpósio de Excelência em Gestão e Tecnologia: 2014. MARION, José Carlos. Contabilidade básica. 10 ed. São Paulo: Atlas, 2009 a. MAXIMIANO, Antônio César Amaru. Administração de projetos: como transformar ideias em resultado. 22ed. São Paulo: Atlas, 2002 NETO, Minervino. Gestão pública e privada: diferenças e desafios em Recursos Humanos. 2013. Disponível em: https://administradores.com.br/noticias/gestao- publica-e-privada- diferencas-e-desafios-em-recursos-humanos. Acesso em 05 nov 2019. PORTAL DA TRANSPARÊNCIA DA PREFEITURA DE SANTA HELENA – SC. Santa Helena, 2020. Disponível em: https://transparencia.santahenal.sc.gov.br/. Acesso em 20 set. 2020. REZENDE, Renato Monteiro de. Concurso público: avanços e retrocessos. https://cidades.ibge.gov.br/brasil/sc/sao-miguel-do-oeste/panorama https://cidades.ibge.gov.br/brasil/sc/sao-miguel-do-oeste/panorama https://cidades.ibge.gov.br/brasil/sc/sao-miguel-do-oeste/panorama https://administradores.com.br/noticias/gestao-publica-e-privada-diferencas-e-desafios-em-recursos-humanos https://administradores.com.br/noticias/gestao-publica-e-privada-diferencas-e-desafios-em-recursos-humanos https://administradores.com.br/noticias/gestao-publica-e-privada-diferencas-e-desafios-em-recursos-humanos https://transparencia.saomiguel.sc.gov.br/ https://transparencia.saomiguel.sc.gov.br/ https://transparencia.saomiguel.sc.gov.br/ 28 P A G E 1 0 Santa Helena. Lei Complementar nº 101/2000. Dispõe sobre a organização da administração pública municipal, estabelece sua estrutura administrativa, princípios e diretrizes do Poder Executivo de Santa Helena. Santa Helena, 2000. Disponível em: https://leismunicipais.com.br/a/sc/s/sanata-helena/lei- complementar/2000/3/26/lei- complementar-n-24-2000-dispoe-sobre-a-organizacao-da- administracao-publica- municipal-estabelece-sua-estrutura-administrativa-principios-e- diretrizes-do-poder- executivo-de-santa-helena?q=24%2F2000. Acesso em 02 out 2020. SHIGUTI, Wanderley Akira; SHIGUTI, Valéria da S. C. Apostila de Estatística. Brasília, 2006. SILVA, Cleiton Martins Duarte da. Recursos Humanos no Setor Público. Instituto Federal de Minas Gerais: Cuiabá – MT, 2013. SILVA, Luiz Ivan dos Santos. Contabilidade: objeto, objetivos e funções. Revista Sitientibus. Feira de Santana, n. 38, p.79-101, jan./jun. 2008. THOMPSON JR., A. ; STRICKLAND, A. J. Planejamento estratégico: elaboração, implementação e execução. São Paulo: Pioneira, 2000. TOLEDO, Fernando Floriano. Projetos de Desenvolvimento Institucional e de Infraestrutura Urbana Municipais — uma abordagem da organização do trabalho no gerenciamento dos recursos público. Dissertação de Mestrado, Programa de Pós- graduação em Engenharia de Produção, UFSC, 2004. XAVIER, Clayton Fernando. A Importância da Gestão Estratégica de Pessoas nas Empresas. Tese de MBA em Planejamento e Gestão Estratégica. FATEC/FACINTER, 2011. Disponível em: https://administradores.com.br/artigos/a-importancia-da-gestao- estrategica- de-pessoas-nas-empresas. Acesso em 09 nov 2019. https://leismunicipais.com.br/a/sc/s/sao-miguel-do-oeste/lei-complementar/2013/3/24/lei-complementar-n-24-2013-dispoe-sobre-a-organizacao-da-administracao-publica-municipal-estabelece-sua-estrutura-administrativa-principios-e-diretrizes-do-poder-executivo-de-sao-miguel-do-oeste?q=24%2F2013 https://leismunicipais.com.br/a/sc/s/sao-miguel-do-oeste/lei-complementar/2013/3/24/lei-complementar-n-24-2013-dispoe-sobre-a-organizacao-da-administracao-publica-municipal-estabelece-sua-estrutura-administrativa-principios-e-diretrizes-do-poder-executivo-de-sao-miguel-do-oeste?q=24%2F2013 https://leismunicipais.com.br/a/sc/s/sao-miguel-do-oeste/lei-complementar/2013/3/24/lei-complementar-n-24-2013-dispoe-sobre-a-organizacao-da-administracao-publica-municipal-estabelece-sua-estrutura-administrativa-principios-e-diretrizes-do-poder-executivo-de-sao-miguel-do-oeste?q=24%2F2013 https://leismunicipais.com.br/a/sc/s/sao-miguel-do-oeste/lei-complementar/2013/3/24/lei-complementar-n-24-2013-dispoe-sobre-a-organizacao-da-administracao-publica-municipal-estabelece-sua-estrutura-administrativa-principios-e-diretrizes-do-poder-executivo-de-sao-miguel-do-oeste?q=24%2F2013 https://leismunicipais.com.br/a/sc/s/sao-miguel-do-oeste/lei-complementar/2013/3/24/lei-complementar-n-24-2013-dispoe-sobre-a-organizacao-da-administracao-publica-municipal-estabelece-sua-estrutura-administrativa-principios-e-diretrizes-do-poder-executivo-de-sao-miguel-do-oeste?q=24%2F2013 https://leismunicipais.com.br/a/sc/s/sao-miguel-do-oeste/lei-complementar/2013/3/24/lei-complementar-n-24-2013-dispoe-sobre-a-organizacao-da-administracao-publica-municipal-estabelece-sua-estrutura-administrativa-principios-e-diretrizes-do-poder-executivo-de-sao-miguel-do-oeste?q=24%2F2013https://leismunicipais.com.br/a/sc/s/sao-miguel-do-oeste/lei-complementar/2013/3/24/lei-complementar-n-24-2013-dispoe-sobre-a-organizacao-da-administracao-publica-municipal-estabelece-sua-estrutura-administrativa-principios-e-diretrizes-do-poder-executivo-de-sao-miguel-do-oeste?q=24%2F2013 https://leismunicipais.com.br/a/sc/s/sao-miguel-do-oeste/lei-complementar/2013/3/24/lei-complementar-n-24-2013-dispoe-sobre-a-organizacao-da-administracao-publica-municipal-estabelece-sua-estrutura-administrativa-principios-e-diretrizes-do-poder-executivo-de-sao-miguel-do-oeste?q=24%2F2013 https://leismunicipais.com.br/a/sc/s/sao-miguel-do-oeste/lei-complementar/2013/3/24/lei-complementar-n-24-2013-dispoe-sobre-a-organizacao-da-administracao-publica-municipal-estabelece-sua-estrutura-administrativa-principios-e-diretrizes-do-poder-executivo-de-sao-miguel-do-oeste?q=24%2F2013 https://leismunicipais.com.br/a/sc/s/sao-miguel-do-oeste/lei-complementar/2013/3/24/lei-complementar-n-24-2013-dispoe-sobre-a-organizacao-da-administracao-publica-municipal-estabelece-sua-estrutura-administrativa-principios-e-diretrizes-do-poder-executivo-de-sao-miguel-do-oeste?q=24%2F2013 https://leismunicipais.com.br/a/sc/s/sao-miguel-do-oeste/lei-complementar/2013/3/24/lei-complementar-n-24-2013-dispoe-sobre-a-organizacao-da-administracao-publica-municipal-estabelece-sua-estrutura-administrativa-principios-e-diretrizes-do-poder-executivo-de-sao-miguel-do-oeste?q=24%2F2013 https://leismunicipais.com.br/a/sc/s/sao-miguel-do-oeste/lei-complementar/2013/3/24/lei-complementar-n-24-2013-dispoe-sobre-a-organizacao-da-administracao-publica-municipal-estabelece-sua-estrutura-administrativa-principios-e-diretrizes-do-poder-executivo-de-sao-miguel-do-oeste?q=24%2F2013 https://leismunicipais.com.br/a/sc/s/sao-miguel-do-oeste/lei-complementar/2013/3/24/lei-complementar-n-24-2013-dispoe-sobre-a-organizacao-da-administracao-publica-municipal-estabelece-sua-estrutura-administrativa-principios-e-diretrizes-do-poder-executivo-de-sao-miguel-do-oeste?q=24%2F2013 https://leismunicipais.com.br/a/sc/s/sao-miguel-do-oeste/lei-complementar/2013/3/24/lei-complementar-n-24-2013-dispoe-sobre-a-organizacao-da-administracao-publica-municipal-estabelece-sua-estrutura-administrativa-principios-e-diretrizes-do-poder-executivo-de-sao-miguel-do-oeste?q=24%2F2013 https://leismunicipais.com.br/a/sc/s/sao-miguel-do-oeste/lei-complementar/2013/3/24/lei-complementar-n-24-2013-dispoe-sobre-a-organizacao-da-administracao-publica-municipal-estabelece-sua-estrutura-administrativa-principios-e-diretrizes-do-poder-executivo-de-sao-miguel-do-oeste?q=24%2F2013 https://leismunicipais.com.br/a/sc/s/sao-miguel-do-oeste/lei-complementar/2013/3/24/lei-complementar-n-24-2013-dispoe-sobre-a-organizacao-da-administracao-publica-municipal-estabelece-sua-estrutura-administrativa-principios-e-diretrizes-do-poder-executivo-de-sao-miguel-do-oeste?q=24%2F2013 https://leismunicipais.com.br/a/sc/s/sao-miguel-do-oeste/lei-complementar/2013/3/24/lei-complementar-n-24-2013-dispoe-sobre-a-organizacao-da-administracao-publica-municipal-estabelece-sua-estrutura-administrativa-principios-e-diretrizes-do-poder-executivo-de-sao-miguel-do-oeste?q=24%2F2013 https://administradores.com.br/artigos/a-importancia-da-gestao-estrategica-de-pessoas-nas-empresas https://administradores.com.br/artigos/a-importancia-da-gestao-estrategica-de-pessoas-nas-empresas https://administradores.com.br/artigos/a-importancia-da-gestao-estrategica-de-pessoas-nas-empresas
Compartilhar