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CENTRO UNIVERSITÁRIO ESTÁCIO DO CEARÁ CURSO DE GRADUAÇÃO EM PSICOLOGIA Disciplina Est. Sup. Esp. A em psicologia e prevenção e promoção de saúde Revisão de literatura Estagiária: Maria Kethely de Oliveira Silva – 201505088321 Supervisora: Nadyelle Carvalho Turma: 1002 Turno: Manhã Fortaleza -CE 2019 CENTRO UNIVERSITÁRIO ESTÁCIO DO CEARÁ CURSO DE GRADUAÇÃO EM PSICOLOGIA Disciplina Est. Sup. Esp. A em psicologia e prevenção e promoção de saúde Revisão de literatura do Curso de Psicologia do Centro Universitário Estácio do Ceará de Fortaleza, Parte Avaliativa da cadeira de Estágio supervisionado especifico A em Psicologia e prevenção e promoção de saúde do 9º Semestre. Orientação da supervisora: Nadyelle Pinheiro. Fortaleza -CE 2019 Como eu pode observar, a ação na atenção básica é a principal porta de entrada do sistema de saúde, inicia com o ato de acolher, escutar e oferecer resposta positivas para a maioria dos problemas de saúde da população, diminuindo os danos e sofrimentos e responsabilizando pela efetividade do cuidado, ainda que este seja ofertado em outros pontos de atenção da rede. Para isso, é necessário que o trabalho seja realizado em equipe, de forma que os saberes se somem e possam se concretizar em cuidados efetivos dirigidos a populações de territórios definidos, pelos quais essa equipe assume a responsabilidade sanitária. É muito importante ressaltar que a atenção ao usuário deve ser realizada não apenas no âmbito da unidade de saúde, mas em domicílio, em locais do território, quando as visitas se tornarem essenciais para o andamento do cuidado. Então a população do posto Edmar Fujita tem acesso a ações de promoção, prevenção e tratamento relacionadas a saúde da mulher, da criança, saúde mental, planejamento familiar, pré-natal e cuidado de doenças crônicas como diabetes e hipertensão. São oferecidos na unidade de saúde curativos, inalações, vacinas, coleta de exames laboratoriais, tratamento odontológico, recebem medicação básica e encaminhamento para atendimentos com especialistas. Assim tendo a expansão e a qualificação das Unidades Básicas de Saúde, com objetivo de garantir serviços mais próximos à casa dos cidadãos, na comunidade, com boa estrutura para receber bem e de forma acolhedora o paciente daquela comunidade. No primeiro contato que tive como o posto Edmar Fujita observei que trabalham, estuda e desempenham um papel central na garantia de acesso a uma saúde de qualidade. A unidade oferece uma diversidade de serviços, realizados pelo SUS, incluindo acolhimento, consultas de enfermagem, médicas e de saúde bucal, distribuição e administração de medicamentos, vacinas, visitas domiciliares, atividade em grupo nas escolas, nas associações e de educação em saúde, possibilitando resolver grande parte dos problemas de saúde, evitando a busca pelo atendimento nas emergências dos hospitais. A Estratégia Saúde da Família busca promover a qualidade de vida da população e intervir nos fatores que colocam a saúde em risco, como falta de atividade física e má alimentação e entre outros. O Programa Saúde da Família gradualmente tornou a principal estratégia para a mudança do modelo assistencial e a ampliação do acesso de primeiro contato aos serviços de saúde. Uma parte da estratégia da atenção primária é de prevenção e promoção a saúde, e consiste em vacinas, atendimentos odontológicos, consultas, exames de rotina, orientações e campanhas educacionais. O objetivo é diminuir a pressão nos hospitais públicos, que não possuem estrutura suficiente para suportar prevenção e tratamento da população. O mapa do território ou de delimitação geográfica tem por objetivo representar graficamente a área de responsabilidade da equipe de saúde de forma a permitir a visualização do território e, com isso, auxilia apreender suas particularidades, tendo como objetivo melhorar a qualidade do serviço de saúde e pode ser feito por microáreas, ou seja, o primeiro passo a ser tomado foi a realização da primeira territorialização, com o intuito de reconher o território através de visita, a identificação de barreiras geográficas, áreas de risco enfrentado naquela área, equipamentos sociais públicos ou privados, empresas, espaços. Nessa territorialização realizada, fomos acompanhadas por uma das ACS, a Vivi, e com as companheiras de estagio Jordana e Alinyane. O principal intuito proposto ao participar da territorialização era o reconhecimento de um território através da vivência, que permite obter e analisar informações sobre as condições de vida e saúde da população em todos os níveis além de conhecer a realidade dos pacientes que utilizam uma unidade de saúde da família do posto. Foram realizadas visitas domiciliares no bairro, com o principal intuito, o atendido pela estratégia saúde da família, por meio de nadye Nota pude. nadye Nota de onde vc retirou esse texto, colocar referência. nadye Nota o período está muito longo, subdividir. Ver a questão da referência de onde vc tirou essas informação, territorialização, e com isso conhecendo o perfil dos pacientes atendidos pela a unidade Edmar Fujita, e ao visitar a microárea e realizara as visitas domiciliares com o acompanhamento da agente comunitária de saúde, podemos perceber que na aera visitada não tem saneamento básico, sofre por alagamentos e que tem muito idosos com hipertensão e diabéticos . A ACS utilizo um questionário simples para identificar características da área, ambiente, unidade de saúde e principais doenças referidas aquela determinada área, é possível perceber o potencial que o processo de territorialização tem para descrever as necessidades da sociedade atendida por determinado serviço de saúde , ser também para que possa observar as características mais e menos abrangentes na população, ou seja, a territorialização tem o intuito da construção da integralidade, da humanização e da qualidade na atenção e na gestão em saúde, um sistema e serviços capazes de acolher o outro, essa vivencia que tive no território pude perceber as condições de vida e saúde da área geográfica observada, com o instrumento de entender os contextos de uso do território em todos os níveis das atividades, como econômicos, sociais, culturais, políticos etc. E com essa experiência que tive no território percebi que é dinâmico e complexo, e como eu pude observar é uma forma de representa como a sociedade se relaciona com esses objetos naturais e artificiais animando o espaço. E com isso entra o papel do ACS, que é exercer o papel de "elo" entre a equipe e a comunidade, devendo residir na área de atuação da equipe, vivenciando o cotidiano das famílias, indivíduo, comunidade com mais intensidade em relação aos outros profissionais, todos esses profissionais devem ter o compromisso com o acesso, o vínculo entre usuários e profissionais e a continuidade e a longitudinalidade do cuidado, um trabalho árduo que só possível com muito diálogo. Observei que ACS Vivi ao fazer a visita é sempre bem acolhida, recebidas pelos moradores com muito carinho e atenção. Na territorialização realizada no dia 11/04/2019 a partir desse conhecimento ativo que tivemos no espaço geográfico evidenciou que o conhecimento do território vai além das concepções de áreas geográficas, sendo essencial para a caracterização da população e de seus problemas de saúde e, na gestão do cuidado em saúde. Por meio da territorialização é possível organizar o planejamento que irá direcionar as ações dos profissionais das equipes de saúde da família. E que os ACS trabalham com microáreas, cada um dos ACS da Unidade Básica deSaúde era responsável por uma das microáreas da região coberta. E ao acompanhar a agente comunitário de saúde na territorialização percebe a importâncias dos ACS (Agentes Comunitários de Saúde) na comunidade, o principal trabalho dos ACS é facilitar o acesso da população à saúde e prevenir doenças, assim, o ACS deve orientar pessoas em relação à sua saúde, encaminhando ao posto de saúde ou outros locais de atendimento sempre que necessário. E com isso tendo um papel fundamental quando citamos saúde da família. O programa saúde da família conhecidos como PSF (programa de saúde da família), eles têm o objetivo de desenvolver a necessidade de um maior envolvimento entres postos de saúde e famílias, com o propósito de atingir positivamente a comunidade como um todo. E com isso então a inserção dos ACS nessas equipes, que são compostas pelos seguintes profissionais o dentista, enfermeiro, auxiliares de enfermagem, um médico e seis agentes comunitários de saúde. Observei no decorrer da territorialização que os agentes se depararão com diversas situações familiares, e uma delas foi violência familiar, higiene doméstica, exclusão social, qualidade de vida, enfim, onde sua efetiva atuação terá como principal objetivo identificação de situações e possíveis soluções ou a indicação delas. O NASF é o que apoia os profissionais das equipes saúde da família, das equipes de atenção básica para populações específicas, compartilhando as práticas e saberes em saúde nos territórios sob responsabilidade, e tem o objetivo de apoiar, ampliar, aperfeiçoar a atenção e a gestão da saúde na atenção básica e saúde nadye Nota interessante e essencial ter articulação entreo vivido e a teoria, contudo a forma como foi apresentado vc está descrevendo a a atividade e realizada e não debatendo-a ou problematizando. nadye Realce acrescentar referências. nadye Nota da Família. Acredita que esta estratégia de saúde da família é a ferramenta mais potente já criada para intervenção em assistência, pois visa a prevenção de doenças e promoção da saúde no Brasil. Destaca-se o apoio matricial como a principal estratégia utilizada pelo NASF para organizar o desenvolvimento do trabalho. Tem como objetivo assegurar retaguarda especializada aos agentes de saúde da família. (MARIA; LANCMAN; et al, 2015, p.62) O NASF não se configura como porta de entrada do sistema de saúde. Dessa forma, deve atuar de forma integrada às agentes de saúde da família, ou seja, priorizar as demandas identificadas e acordadas entre as duas equipes. Os processos de trabalho devem constituir-se a partir de ações compartilhadas entre ambas as equipes: discussões de casos de sujeitos ou de demandas do território, atendimento e grupos. Para tanto, utilizam como estratégias de trabalho o apoio matricial, a clínica ampliada, o projeto terapêutico singular e o projeto de saúde no território. (MARIA; LANCMAN; et al, 2015, p.62) O PSF ocupa uma construção de novas práticas de saúde, atuando como uma nova forma de pensar e fazer saúde, o papel do PSF é transparecer que sua atuação não é simplificada, mas sim ampliada no território da atenção básica, integrando as práticas preventivas e educativas, mais perto da realidade da população que pertence, e assim faz com que renasça uma nova dinâmica para os serviços de saúde, como sua interação com a comunidade nos diferentes níveis de atenção. O PSF é quem assume a responsabilidade por uma determinada população com território delimitado, ou seja, cada unidade é responsável pelo cadastramento e acompanhamento dos indivíduos dá sua área geográfica, atuando com uma ou mais equipes de profissionais, e isso dependendo do número de famílias cadastradas, por tanto é obrigatório aos agentes comunitários a visita domiciliar pelo menos uma vez por mês a cada domicílio localizado em sua área de atuação, para que possa estar visando a qualidade de vida de nossa comunidade, prevenindo doenças e promovendo a saúde, para que esse indivíduo desse espaço geográfico possa ter uma saúde e qualidade de vida melhor. Ao fazer a territorialização com um dos ACS, percebe qual a função dos ACS na are geográfica em que se encontra, que era fazer o cadastramento das famílias da comunidade, realizar visitas periódicas domiciliares, orientar, ouvir, acolher e direcionar o usuário do serviço público, identificar através das famílias, problemas que podem estender às comunidades, identificar e orientar, direcionando para correção de problemas com origem sanitária e de higiene, acompanhamento e orientação de gestantes, e posterior acompanhamento do bebê. Foi visto que a função é visitar regularmente residências da sua área e fazer registros da população em que se encontra, com o intuito de atualizar os documentos básicos para o acesso aos serviços de saúde e em relação aos possíveis problemas de saúde que possam ser identificados na residência. O perfil para o trabalho interdisciplinar, em equipe, mobiliza um envolvimento maior do profissional, uma postura que, em outras circunstâncias de vida, não foi a escolhida (BALDOQUI; ROSA, 2009, P. 96). Os agentes comunitários de saúde devem sempre fazer parte de uma equipe de atenção básica ou de uma equipe de saúde da família na comunidade onde mora. O ACS tem a obrigação de morar onde vai trabalhar, para que o agente comunitário de saúde possa desempenhar bem o seu trabalho, é necessário que ele inicialmente conheça bem o seu território de atuação. O trabalho de equipes da Saúde da Família é um elemento-chave para a busca permanente de comunicação e troca de experiências e conhecimentos um com os outros, em relação entre os integrantes da equipe e desse saber popular do Agente Comunitário de Saúde. Percebe, ainda, que o reconhecimento da complexidade e das especificidades do território é de conhecimento quase exclusivo dos ACS. nadye Nota referências!! Em algumas perguntas feitas com os profissionais de nível superior da unidade acerca do território, foi percebido o pouco conhecimento sobre as experiências da comunidade, e foi a que me dei conta de o quanto a territorialização é importante para os ACS, pois é a territorialização que nos permitem identificar as singularidades da vida social, seus problemas e necessidades de saúde, observando os usos e as diferentes apropriações do território, assim, acontecendo o desenvolvimento de diagnósticos de condições de vida e de situação de saúde na área geográfica do agentes comunitário de saúde, para servir de base para o planejamento estratégico das ações de vigilância em saúde. Portanto o primeiro problema para as ações de saúde é a delimitação dos territórios e a identificação dos poderes instituídos dentro destes territórios, ou seja, os territórios são, portanto, espaços e lugares, construídos socialmente. Concluindo, o agente comunitário de saúde desempenha um importante papel entre comunidade e sistema de saúde, promovendo através de seu trabalho um elo que ocasionará em um melhor atendimento e desenvolvimento da comunidade ou região de atuação, por isso que a análise social do território deve contribuir para construir identidades, revelar subjetividades, coletar informações, identificar problemas, necessidades e positividades dos lugares, tomar decisão e definir estratégias de ação nas múltiplas dimensões do processo de saúde, doença e cuidado, e assim permitindo identificar os componentes familiares, morbidade referida, condições de moradia, saneamento básico, condições ambientais e sociais, favorecendo também o planejamento das ações a serem desenvolvidas para contribuir com a melhoria da qualidade de vida, pois na minha observação ao longo da territorialização percebe as condição ambiental que favoreça a morbidade das pessoas desta determinada área, como uma área com esgoto a céu aberto, área com alagamento, com determinadapopulação em risco. Então o que eu pude perceber nessa experiência que tive foi a análise social no território que deve ser construída de forma a contribuir na identificação de informações, para que aja as tomadas de decisão e para a definição de estratégias de ação nas diferentes dimensões do processo de saúde e doença, ou seja, em termos das necessidades sociais, nos grupos de risco, na situação de exposição, nos danos e óbitos, sequelas, e nas doenças e agravos. nadye Nota rever o texto para acrescentar as referências, há muito conteúdo escrito, sem o indicativo de onde foi retirado o texto, esse tipo de coisa pode configurar plágio. Referência PADILHA, Alexandre Roca Santos. DISPOSIÇÕES GERAIS SOBRE A ATENÇÃO BÁSICA DOS PRINCÍPIOS E DIRETRIZES GERAIS DA ATENÇÃO BÁSICA. Disponível em:<http://bvsms.saude.gov.br/bvs/saudelegis/gm/2011/prt2488_21_10_2011.html >. Acesso em: 15 de Abril de 2019. ELIAS, Laura Baldoqui. COSTA, Nina Rosa do Amaral. EQUIPE DE SAÚDE DA FAMÍLIA: RECONSTRUINDO SIGNIFICADOS NA PRÁTICA DE ATENÇÃO PRIMÁRIA EM SAÚDE. Disponível em: <http://publicacoes.unifran.br/index.php/investigacao/article/download/42/14>. Acesso em: 15 de abril de 2019. NIGLIO,Elisabeth. A Estratégia Saúde da Família na Atenção Básica do SUS. Disponível em: <https://www.unasus.unifesp.br/biblioteca_virtual/esf/2/unidades_conteudos/unidade05/uni dade05>. Acesso em: 15 de abril 2019. BRASIL. Ministério da Saúde. Secretaria de Políticas de Saúde. Departamento de Atenção Básica. Programa SAÚDE da FAMíLIA: A Implantação da Unidade de Saúde da Família. CADERNOS de ATENÇÃO BÁSICA. Brasília: Ed. Ministério da Saúde, 2000. Disponível em: <http://bvsms.saude.gov.br/bvs/publicacoes/implantacao_unidade_saude_familia_cab1.pdf>. Acessado em: 15 de abril de 2019. Escorrel,Sarah; Giovanella, Ligia; Mendonça, Maria Helena Magalhães; Senna,Mônica de Castro Maia. O Programa de Saúde da Família e a construção de um novo modelo para a atenção básica no Brasil. Disponível em:<https://scielosp.org/article/rpsp/2007.v21n2-3/164-176/pt/> . Acesso em: 16 de abril de 2019. GONÇALVES, Rita Maria de Abreu; LANCMAN, Selma; Sznelwar, LAERTE Idal; CORDONE, Nicole Guimarães; BARROS, Juliana de Oliveira. Estudo do trabalho em Núcleos de Apoio à Saúde da Família (NASF), São Paulo, Brasil. Disponível em: <http://www.scielo.br/pdf/rbso/v40n131/0303-7657-rbso-40-131-59.pdf>. Acesso em: 26 de abril de 2019.
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