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Saúde da Família

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Visão geral
	
	Apresentação do Curso:
	
	O curso aborda a Saúde da família e atenção básica como conceitos estruturantes do SUS. A Estratégia de Saúde da Família (ESF) destaca-se como vertente da atenção primária em saúde, caracterizando-se como a porta de entrada prioritária de um sistema de saúde fundados nos mesmos princípios do SUS garantindo a população o direito à saúde. Além disso, a ESF se estabelece como ferramenta para uma assistência voltada para a necessidade individual, considerando a integralidade do núcleo familiar.
Para melhor compreender as estratégias de ação deste e outros programas voltados para a saúde da família, o curso é composto por duas unidades de Web Aulas. Na unidade um, denominada: Estratégia de Saúde da Família serão abordados aspectos relacionados à sua criação, bem como atuação e constituição, destacando ainda, a reorientação do modelo da assistência primária à saúde da população.
Na unidade dois, denominada: Programas de Atenção a Saúde da Família, serão apresentados programas complementares a saúde da família atendendo necessidades específicas como o programa Melhor em Casa, o Programa de Saúde do Homem, o de Academias de Saúde e Política Nacional de Alimentação e Nutrição.
Após o estudo dos conteúdos das WEB aulas, certamente você se alinhará às perspectivas de uma atuação preventiva em saúde de forma integral e humanizada que atende o indivíduo dentro do real contexto social: a família.
	
	Objetivo do Curso
	
	Contribuir para conhecimento do aluno sobre importantes programas de saúde oferecidos no Campo da Atenção Primária com foco na Saúde da Família. 
	
 
	Conteúdo Programático:
	
	· Definição de Estratégia Saúde da Familia;
· Delimitação do núcleo familiar;
· Ações, abrangência, infra-estrutura da Equipe de Saúde da Família.
· A Estratégia Saúde da Família frente a Reorientação da Atenção Básica.
· Programa Melhor em Casa,
· Política Nacional de Alimentação e Nutrição,
· Programa de Saúde do Homem
· Programa Academias da Saúde.
	
	Metodologia:
	
	Os conteúdos programáticos ofertados nesse curso serão desenvolvidos  por meio das Vídeo-Aulas de forma expositiva e Web Aulas que estarão disponíveis no Ambiente Colaborar, compostas de conteúdos de aprofundamento, reflexão e atividades de aplicação dos conteúdos.
 SAÚDE DA FAMÍLIA
WEBAULA 8
Unidade 1 – ESTRATÉGIA DE SAÚDE DA FAMÍLIA  
 
Prezado (a) aluno(a).
Seja bem vindo.  Nesta web aula você conhecerá a trajetória do “Programa Saúde da Família” (PSF), hoje chamado de “Estratégia Saúde da Família” (ESF) e sua evolução estrutural, além de seu foco de atenção no compromisso assumido pela Atenção Básica junto à população.
 
 
Através de programas específicos, o ESF atende as necessidades de seguimentos específicos da população, além de tornar o acesso de primeiro contato do indivíduo com o sistema de saúde, garante ainda a continuidade e a integralidade da atenção, e a coordenação da atenção dentro da Atenção Básica.
O PSF foi criado em 1994, mas somente a partir de 1998 se consolida como estratégia dando suporte a um modelo de atenção à saúde priorizando ações pautadas nos princípios da territorialização, da intersetorialidade, da descentralização, além da co responsabilização e da eqüidade, priorizando grupos populacionais com maior risco de adoecer ou morrer. Para atender a necessidade da reestruturação dos serviços de saúde oferecidos e a carência da população, o Governo Federal edita sucessivas Normas Operacionais Básicas (NOBs) que contribuem para concretizar os princípios estabelecidos para o SUS.
 
	Saiba mais: Qual o objetivo de uma Norma Operacional Básica (NOB)?  As Normas Operacionais têm como principal objetivo disciplinar o processo de implementação do SUS e se voltam mais diretamente para a definição de estratégias e movimentos táticos, que orientam a operacionalidade do sistema, dentre esses o detalhamento das competências das três esferas de governo.
 
 
O PSF ganha corpo à partir da Norma Operacional Básica do SUS de 1996, que fortaleceu o papel dos municípios, definindo estratégias para atenção básica, estabelecendo política de incentivos e priorizou como modelo de atenção dois importantes programas: o Programa de Agentes Comunitários de Saúde (PACS) e o Programa de Saúde da Família (PSF). Ambos constituem em estratégia para a implantação de um novo modelo assistencial a partir da atenção básica, voltada para o atendimento das necessidades do indivíduo como um todo, considerando a família como foco de atenção. Atuando em conformidade com os princípios do SUS (universalidade, equidade e a integralidade), o ESF trabalha em um novo formato que dinamiza e atuação nas unidades básicas de saúde (UBS), que passa a ser chamada de Unidade de Saúde da Família (USF) frente ao novo perfil de atuação, definindo responsabilidades entre os serviços de saúde e a população.
A implantação da ESF no município significa o envolvimento de gestores e profissionais da saúde no desenvolvimento e prática de ações cada vez mais resolutivas, reordenando o sistema de saúde, além de possibilitar a facilidade de acesso da população a todos os níveis da atenção à saúde, exige o desenvolvimento de ações humanizadas e tecnicamente competentes que permitam maior diversidade das ações e busca permanente do consenso.
 
 
Desta forma, o PSF é entendido como importante estratégia de mudança no modelo assistencial. A Estratégia de Saúde da Família (ESF) firma-se então como importante ferramenta estruturante do sistema de saúde brasileiro. Seu principal propósito é reorganizar a prática da atenção à saúde em novas bases, substituir o modelo tradicional, levando a saúde para mais perto das famílias e consequentemente, melhorando a qualidade de vida da população.
 
	Acesse a NOB 96 – item 09 págs 14-16 - através do link recomendado e conheça:
“As bases para um novo modelo de atenção à saúde”
 
  Videoaula 01
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Você sabe quais são os objetivos da Estratégia Saúde da Família?
O programa foi criado com o objetivo de elaborar e implementar estratégias que aproxime as famílias da Atenção Básica, uma vez que esta é considerada a porta de entrada do atendimento à saúde. Esta aproximação promove a melhoria da qualidade de vida da população.
A estratégia do programa prioriza as ações de prevenção, promoção e recuperação da saúde das pessoas de forma integral e contínua. Levando o atendimento das unidades para os domicílios.
 
 
	Saiba mais: De forma geral, o objetivo da ESF é: Contribuir para a reorientação do modelo assistencial a partir da atenção básica, em conformidade com os princípios do Sistema Único de Saúde, imprimindo uma nova dinâmica de atuação nas unidades básicas de saúde, com definição de responsabilidades entre os serviços de saúde e a população.
Você sabe o que significa delimitação do núcleo familiar?
É a substituição de um modelo assistencial de tratamento isolado da doença por um modelo inovador e eficiente que compreende o indivíduo na sua totalidade. Nesse novo modelo assistencial, a família passa a ser o foco inicial da atenção, devendo ser considerada desde o seu ambiente físico até sua inter relação com o mesmo. Sem deixar de valorizar todos os aspectos relevantes a este grupo social. Tal evidencia é reforçada no texto do documento “Saúde da Família: uma estratégia para a reorientação do modelo assistencial” que traz:                   
“...a família passa a ser o objeto precípuo de atenção, entendida a partir do ambiente onde vive. Mais que uma delimitação geográfica, é nesse espaço que se constroem as relações intra e extrafamiliares e onde se desenvolve a luta pela melhoria das condições de vida – permitindo, ainda, uma compreensão ampliada do processo saúde/doença e, portanto, da necessidade de intervenções de maior impacto e significação social.” (Brasil, 1997:8)
Ao estabelecer uma relação de proximidade entre as famílias e os profissionais de saúde, a ESF permite a elaboraçãode ações mais eficaz para cada situação, pois além da observação e do histórico familiar, determinantes sociais, políticas e econômicas que influenciam no processo saúde / doença poderão ser detectadas, servindo de suporte para o planejamento e programação de ações resolutivas.
Tais determinantes podem variar de acordo com a realidade local, a complementaridade, a abordagem multiprofissional, o sistema de referência e contrarreferência, a educação continuada, a integração intersetorial, o acompanhamento, a avaliação e o controle social. Tais determinantes são de grande relevância e tomam proporções ainda maiores se consideramos o conceito de saúde definido pela Organização Mundial da Saúde aceito por todas as nações que diz:
 
 
“A saúde é um estado de completo bem-estar físico, mental e social, e não meramente a ausência de doenças e enfermidades.”
 
	Saiba como é visto o trabalho da ESF pela população e pela própria equipe acessando:
 
Videoaula 2
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Agora que você viu um pouco da prática da ESF, conheça alguns aspectos legais referentes ao processo de trabalho das equipes.
Estabelecer uma proximidade entre as famílias e os profissionais da saúde é essencial para que a USF caracteriza-se como porta de entrada do sistema local de saúde. Para isso, a unidade deve trabalhar com a definição de um território de abrangência, que significa a área sob sua responsabilidade.
Além de definir o território de atuação, é necessário também a programação e implementação das atividades de ação em saúde que atenda a necessidade de população nas questões clínicas e sanitárias, seguindo critérios de identificação de risco e exposição aos mesmos. Para isso, é necessário a participação da equipe multidisciplinar.
 
Veja a abaixo trecho da Portaria MS/GM nº 2.488 que aborda outras ações de responsabilidade das equipes de Atenção Básica no que se refere ao processo de trabalho:
III - desenvolver ações que priorizem os grupos de risco e os fatores de risco clínico-comportamentais, alimentares e/ou ambientais, com a finalidade de prevenir o aparecimento ou a persistência de doenças e danos evitáveis;
IV - realizar o acolhimento com escuta qualificada, classificação de risco, avaliação de necessidade de saúde e análise de vulnerabilidade tendo em vista a responsabilidade da assistência resolutiva à demanda espontânea e o primeiro atendimento às urgências;
V - prover atenção integral, contínua e organizada à população adscrita;
VI - realizar atenção à saúde na Unidade Básica de Saúde, no domicílio, em locais do território (salões comunitários, escolas, creches, praças, etc.) e outros espaços que comportem a ação planejada;
	Saiba mais: Conheça na integra o conteúdo da PORTARIA Nº 2.488, DE 21 DE OUTUBRO DE 2011.
 Acesse:
Conheça agora uma das principais ferramentas de trabalho da ESF.
 
·  Delimitação da área de abrangência: A delimitação da área de abrangência deve atender aos critérios populacionais, onde cada equipe se responsabiliza pelo acompanhamento de no máximo quatro mil pessoas, sendo a média recomendada de três mil habitantes de uma determinada área, e estas passam a ter co-responsabilidade no cuidado à sua saúde. Cada área deve ser subdividida em setores chamados de microáreas que deverá ter entre 400 e 750 pessoas. Em cada uma dessas microáreas, um Agente Comunitário de Saúde (ACS) será responsável por desenvolver suas atividades.
 
	ATENÇÃO: o número máximo de Equipes de Saúde da Família financiadas pelo Ministério é calculado da seguinte forma:
Nº Total de Habitantes do Município 
2.400.
 
 
Cadastramento das famílias: As equipes devem realizar visitas por toda área de abrangência da USF, casa a casa para cadastrar cada família e através da entrevista identificar os componentes familiares, a morbidade referida, as condições de moradia, saneamento e condições ambientais das áreas onde essas famílias estão inseridas. É neste momento que se estabelece o vínculo ESF / família, a qual recebe informações sobre a oferta de serviços disponíveis e dos locais, dentro do sistema de saúde, que prioritariamente deverão ser a sua referência.
 
Sistema de Informação da Atenção Básica - SIAB  foi implantado em 1998 para o acompanhamento das ações e dos resultados das atividades realizadas pelas equipes  do ESF. É o principal instrumento de monitoramento das ações do Saúde da Família.
 
 
	Importância da aplicação das “ferramentas”:
 
3. A partir da análise da situação de saúde local e de seus determinantes, os profissionais e gestores possuirão os dados iniciais necessários para o efetivo planejamento das ações a serem desenvolvidas.
4. O cadastramento possibilitará que, além das demandas específicas do setor saúde, sejam identificados outros determinantes para o desencadeamento de ações das demais áreas da gestão municipal, visando contribuir para uma melhor qualidade de vida da população
5. Os relatórios gerados a partir dos dados fornecidos pela ESF retornam para a própria equipe e servem de avaliação da assistência prestada, além de traçar o perfil populacional.
 
 
A atuação das equipes ocorre no território, principalmente, nas unidades básicas de Saúde da Família, nas residências e nos espaços comunitários. A ESF caracteriza-se por ser a porta de entrada de um sistema hierarquizado e regionalizado de saúde tendo sob sua responsabilidade um território definido, com uma população delimitada, partindo do conhecimento do perfil epidemiológico e demográfico de sua área de atuação, podendo intervir sobre os fatores de risco aos quais a comunidade está exposta, de forma a oferecer às pessoas atenção integral, permanente e de qualidade.
 
Saiba sobre o processo de trabalho e os profissionais que integram a ESF.
O processo de trabalho das equipes de Saúde da Família é o elemento-chave para a busca permanente de comunicação e troca de experiências e conhecimentos entre os integrantes da equipe e destes com a comunidade. As equipes de ESF são compostas por no mínimo um médico de família, um enfermeiro, um auxiliar de enfermagem e seis agentes comunitários de saúde. Pode ser ampliada com a equipe de Saúde Bucal, na qual estão presentes, além dos já recomendados, um dentista, um auxiliar em saúde bucal e técnico em saúde bucal.
 
 
	É IMPORTANTE SABER:
“Algumas atribuições são específicas de cada profissional das equipes e devem seguir as referidas disposições legais que regulamentam o exercício de cada uma das profissões.”
“As atribuições que são comuns a todos os profissionais. São regulamentadas nos dispositivos da Portaria MS/GM 2.488/2011. Acesse: http://bvs.saude.gov.br/bvs/saudelegis/gm/2011/prt2488_21_10_2011.
Conheça algumas das atividades comuns a todos os integrantes da USF.
Destacamos do Caderno de Atenção Básica do PSF(BRASIL, 1997) algumas atribuições comuns a todos os integrantes da equipe de saúde da família:
 
· Conhecer a realidade das famílias pelas quais são responsáveis, com ênfase nas suas características sociais, demográficas e epidemiológicas
· Identificar os problemas de saúde prevalentes e situações de risco aos quais a população está exposta
· Elaborar, com a participação da comunidade, um plano local para o enfrentamento dos determinantes do processo saúde/doença
· Prestar assistência integral, respondendo de forma contínua e racionalizada à demanda organizada ou espontânea, com ênfase nas ações de promoção à saúde
· Resolver, através da adequada utilização do sistema de referência e contra-referência, os principais problemas detectados
· Desenvolver processos educativos para a saúde, voltados à melhoria do autocuidado dos indivíduos
· Promover ações intersetoriais para o enfrentamento dos problemas identificados
 
	ATENÇÃO: Outras atribuições específicas dos profissionais da Atenção Básica poderão constar de normatização do município e do Distrito Federal, de acordo com as prioridades definidas pela respectiva gestão e as  prioridades nacionais e estaduais pactuadas.Você sabe quais as atribuições de cada membro da equipe da ESF?
Os profissionais que constituem a ESF assumem a responsabilidade de desempenharem ações em prol da comunidade seguindo os princípios estabelecidos pelo programa. Devendo cumprir alguns requisitos como: residir no município onde atuam trabalhando em regime de dedicação integral. Para garantir a vinculação e identidade cultural com as famílias sob sua responsabilidade. Os Agentes Comunitários de Saúde devem, igualmente, residir nas suas respectivas áreas de atuação.
Todos os componentes de equipe devem assumir a responsabilidade de desenvolver suas atividades de forma dinâmica, com avaliação permanente através do acompanhamento dos indicadores de saúde de cada área de atuação. Assim, as atribuições de cada membro da ESF é definida pelo Caderno de Atenção Básica – PSF (1997) conforme segue:
 
 
Médico: Atuar de forma generalista, para assim atender todos os componentes das famílias. Tendo suas ações voltadas para:
· Prestar assistência integral aos indivíduos;
· Valorizar a relação médico-paciente e médico-família como parte de um processo terapêutico e de confiança;
· Oportunizar os contatos com indivíduos sadios ou doentes, visando abordar os aspectos preventivos e de educação sanitária;
· Empenhar-se em manter seus clientes saudáveis, quer venham às consultas ou não;
· Executar ações básicas de vigilância epidemiológica e sanitária em sua área de abrangência;
· Executar as ações de assistência nas áreas de atenção à criança, ao adolescente, à mulher, ao trabalhador, ao adulto e ao idoso, realizando também atendimentos de primeiros cuidados nas urgências e pequenas cirurgias ambulatoriais, entre outros;
· Promover a qualidade de vida e contribuir para que o meio ambiente seja mais saudável;
· Discutir de forma permanente, junto à equipe de trabalho e comunidade, o conceito de cidadania, enfatizando os direitos à saúde e as bases legais que os legitimam;
· Participar do processo de programação e planejamento das ações e da organização do processo de trabalho das unidades de Saúde da Família.
 
Enfermeiro: Deve desenvolver o seu processo de trabalho em dois campos essenciais: na unidade de saúde, junto à equipe de profissionais, e na comunidade, apoiando e supervisionando o trabalho dos ACS, bem como assistindo às pessoas que necessitam de atenção de enfermagem. Tendo ações voltadas à:
 
 
· Executar, no nível de suas competências, ações de assistência básica de vigilância epidemiológica e sanitária nas áreas de atenção à criança, ao adolescente, à mulher, ao trabalhador e ao idoso;
· Desenvolver ações para capacitação dos ACS e auxiliares de enfermagem, com vistas ao desempenho de suas funções junto ao serviço de saúde;
· Oportunizar os contatos com indivíduos sadios ou doentes, visando promover a saúde e abordar os aspectos de educação sanitária;
· Promover a qualidade de vida e contribuir para que o meio ambiente torne-se mais saudável;
· Discutir de forma permanente, junto a equipe de trabalho e comunidade, o conceito de cidadania, enfatizando os direitos de saúde e as bases legais que os legitimam;
· Participar do processo de programação e planejamento das ações e da organização do processo de trabalho das unidades de Saúde da Família.
Auxiliar de enfermagem: Suas ações deverão ser desenvolvidas nos espaços da unidade de saúde e no domicílio/comunidade, devendo:
 
· Desenvolver, com os Agentes Comunitários de Saúde, atividades de identificação das famílias de risco contribuir, quando solicitado, com o trabalho dos ACS no que se refere às visitas domiciliares acompanhar as consultas de enfermagem dos indivíduos expostos às situações de risco, visando garantir uma melhor monitoria de suas condições de saúde
· Executar, segundo sua qualificação profissional, os procedimentos de vigilância sanitária e epidemiológica nas áreas de atenção à criança, à mulher, ao adolescente, ao trabalhador e ao idoso, bem como no controle da tuberculose, hanseníase, doenças crônico degenerativas e infecto-contagiosas
· Participar da discussão e organização do processo de trabalho da unidade de saúde
 
 
Agente Comunitário de Saúde: O ACS desenvolverá suas ações nos domicílios de sua área de responsabilidade e junto à unidade para programação e supervisão de suas atividades. As atribuições básicas são:
 
 
· Realizar mapeamento de sua área de atuação;
· Cadastrar e atualizar as famílias de sua área;
· Identificar indivíduos e famílias expostos a situações de risco;
· Realizar, através de visita domiciliar, acompanhamento mensal de todas as famílias sob sua responsabilidade;
· Coletar dados para análise da situação das famílias acompanhadas;
· Desenvolver ações básicas de saúde nas áreas de atenção à criança, à mulher, ao adolescente, ao trabalhador e ao idoso, com ênfase na promoção da saúde e prevenção de doenças;
· Promover educação em saúde e mobilização comunitária, visando uma melhor qualidade de vida mediante ações de saneamento e melhorias do meio ambiente;
· Incentivar a formação dos conselhos locais de saúde
· Orientar as famílias para a utilização adequada dos serviços de saúde;
· Informar os demais membros da equipe de saúde acerca da dinâmica social da comunidade, suas disponibilidades e necessidades;
· Participação no processo de programação e planejamento local das ações relativas ao território de abrangência da unidade de Saúde da Família, com vistas a superação dos problemas identificados.
 
	Saiba mais sobre a importância da atuação profissional do ESF junto à população acessando:
 
Videoaula 3
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Agora que você já conheceu um pouco sobre a atuação da ESF, vamos conhecer a infra-estrutura?
O ambiente físico das Unidades de Saúde da Família deve atender critérios estabelecidos por leis referentes à prestação dos serviços de saúde. Sendo assim, poderão ser instaladas nos postos de saúde, centros de saúde ou unidades básicas de saúde já existentes no município, sem se esquecer que sua área física deverá ser adequada à nova dinâmica a ser implementada. Naquelas a serem reformadas ou construídas de acordo com a programação municipal em áreas que não possuem nenhum equipamento de saúde, devem seguir criteriosamente o que se estabelece nas leis e portarias vigentes sobre o assunto.
 
A Portaria mais atual sobre a temática é a MS/GM nº 2.488, de 21 de outubro de 2011, que aborda em seu conteúdo sobre “infraestrutura e funcionamento da Atenção Básica”, destaca que para a realização das ações, as USFs deverão ser construídas de acordo com as normas sanitárias e tendo como referência o manual de infraestrutura do Departamento de Atenção Básica/SAS/ MS.
Este manual é uma referência para adequação do espaço físico de implantação da ESF, porém, é importante considerar duas importantes ressalvas encontradas no seu texto de apresentação:
“Os espaços sugeridos devem ser adequados à realidade local, ao quantitativo da população adstrita e sua especificidade e ao número de usuários esperados e também viabilizar o acesso de estagiários e residentes de instituições formadoras da área da saúde, na rotina de sua aprendizagem.” (BRASIL, 2008: 7)
“Os parâmetros propostos neste documento foram orientados por condicionantes de ordem funcional, financeira e administrativa, sendo importante ressaltar que os Estados e municípios podem dispor de regulamentações próprias que devem ser consideradas na elaboração dos projetos arquitetônicos das Unidades Básicas de Saúde.” (BRASIL, 2008: 7)
 
	Saiba mais: Conheça na íntegra o Manual de Infraestrutura do Departamento de Atenção Básica acessando:
 
	Você sabia que o ambiente físico de uma USF é classificado em área clínica, área administrativa, área odontológica e área de apoio?
 
 
Entendendo melhor cada área
Atendendo a Portaria MS/GM 2.488/2011 em consonância com o Manual de Infraestrutura do Departamento de Atenção Básica, as UBS/USF deverão disponibilizar ambientes propícios para ao atendimento da população, para o desenvolvimento das atividades internas e de todos os membros da equipe.
Atendimento clínico / odontológico: deve ter consultório médico/enfermagem, consultório com sanitário, sala de procedimento, sala de vacina, sala para curativo, sala para coleta, sala para nebulização coletiva. Contando com atendimento odontológico deve incluir ainda, consultório odontológico, escovário e sala de compressor de ar (externo).
 
 
Atendimento administrativo, a UBS/USF precisa dispor de área de sala de espera, local para arquivos e registros, sala da administração e gerência, sala de reuniões, sala de ACS, almoxarifado e farmácia.  
 
 
Área de apoio: sanitários, banheiro para funcionários, copa e cozinha, área de serviço e depósito de materiais de limpeza, central de material e esterilização, sala de utilidades e depósito de lixo, abrigo de resíduos sólidos (expurgo).
	Saiba mais:
Conheça o que a PORTARIA MS/GM Nº 2.488/2011 traz sobre estrutura física da USF. 
Acesse: 
 
 
CONCLUINDO O ESTUDO:
A ESF e o núcleo de apoio frente a reorientação da Atenção Básica
O Saúde da Família é uma vertente importante na Atenção Básica, pois foi criado com a preocupação voltada para um conjunto de determinantes que atua diretamente no processo saúde/doença. É uma estratégia que atua para estabelecer um vínculo entre a saúde e a população, aqui representada pelos profissionais da ESF e as famílias, respectivamente.
Devido a sua ampliação, houve a necessidade de implantar um serviço de apoio – Núcleo de Apoio Saúde da Família - NASF.
O Nasf tem por objetivo apoiar, ampliar, aperfeiçoar a atenção e a gestão da saúde na Atenção Básica/Saúde da Família. Seus requisitos são, além do conhecimento técnico, a responsabilidade por determinado número de equipes de SF e o desenvolvimento de habilidades relacionadas ao paradigma da Saúde da Família.
 
 
O NASF deve estar comprometido, também, com a promoção de mudanças na atitude e na atuação dos profissionais da SF e entre sua própria equipe, incluindo na atuação ações intersetoriais e interdisciplinares, promoção, prevenção, reabilitação da saúde e cura, além de humanização de serviços, educação permanente, promoção da integralidade e da organização territorial dos serviços de saúde.
O Nasf deve ser constituído por equipes compostas por profissionais de diferentes áreas de conhecimento, para atuarem no apoio e em parceria com os profissionais das equipes de Saúde da Família, com foco nas práticas em saúde nos territórios sob responsabilidade da equipe de SF.
BRASIL. Ministério da Saúde. Cadernos de atenção básica: diretrizes do NASF: núcleo de apoio à saúde da família. Brasília, 2009, 164 p. . Disponível em: < http://www.saude.sc.gov.br/psf/nucleo_apoio_saude_familia/diretriz%20do%20nasf%20%2027%20%20em%2023%2011%2009.pdf >. Acesso em: nov. 2012.
BRASIL. Ministério da Saúde. Saúde da família: uma estratégia para a reorientação do modelo assistencial. Brasília, 1997. 36 p. Disponível em:< http://bvsms.saude.gov.br/bvs/publicacoes/cd09_16.pdf > Acesso em: nov. 2012
BRASIL. Ministério da Saúde, Secretaria de Atenção à Saúde, Departamento de Atenção Básica. Manual de estrutura física das unidades básicas de saúde: saúde da família. 2. ed. Brasília: Ministério da Saúde, 2008. 52 p. Disponível em:< http://bvsms.saude.gov.br/bvs/publicacoes/manual_estrutura_fisica_ubs.pdf > Acesso em: nov. 2012.
 
SUGESTÕES DE LEITURA
ATENÇÃO básica e a saúde da família. Disponível em: < http://dab.saude.gov.br/atencaobasica.php >. Acesso em: 27 nov. 2012.
BIBLIOTECA virtual em saúde. Disponível em: < http://www.saude.gov.br/bvs/ >. Acesso em: nov. 2012.
BRASIL. Ministério da Saúde Guia prático do programa saúde da família. Brasília, 2001, 69 p. Disponível em: < http://189.28.128.100/dab/docs/publicacoes/geral/guia_pratico_saude_familia_psf1.pdf >. Acesso em: nov. 2012.
BRASIL. Ministério da Saúde, Políticas de Saúde, Departamento de Atenção Básica. A implantação da unidade de saúde da família. Brasília, 2000. 44 p. Disponível em: < http://bvsms.saude.gov.br/bvs/publicacoes/caderno_atencao_basica_n1_p1.pdf >. Acesso em: nov. 2012
BRASIL. Ministério da Saúde. Diretrizes do NASF: núcleo de apoio a saúde da família. Brasília, 2009, 160 p. Disponível em: < http://bvsms.saude.gov.br/bvs/publicacoes/caderno_atencao_basica_diretrizes_nasf.pdf >. Acesso em: nov. 2012.
BRASIL. Portaria nº 2.488, de 21 de outubro de 2011. Aprova a Política Nacional de Atenção Básica, estabelecendo a revisão de diretrizes e normas para a organização da Atenção Básica, para a Estratégia Saúde da Família (ESF) e o Programa de Agentes Comunitários de Saúde (PACS). Disponível em: < http://www.brasilsus.com.br/legislacoes/gm/110154-2488.html >. Acesso em: nov. 2012.
  SAÚDE PÚBLICA
WEBAULA 8
Unidade 2 – PROGRAMAS DE ATENÇÃO À SAÚDE
 
Prezado (a) aluno(a).
Seja bem vindo.  Nesta web aula você conhecerá 04 importantes programas que auxiliam a Atenção à Saúde na manutenção da qualidade de vida da população. O Melhor em Casa, que tem foco na Atenção Domiciliar (AD), a Política Nacional de Alimentação e Nutrição (PNAN), que busca erradicar a desnutrição e outras questões que comprometem a nutrição, o Programa de Saúde do Homem, que busca resguardar a integralidade da atenção deste seguimento populacional e o Programa Academias de Saúde, busca através de equipamentos e pessoal a orientação para atividades corporais, promovendo lazer e qualidade de vida.
 
 
Por que são criados tantos programas e políticas de saúde?
Os programas de saúde criados pelo Governo Federal são criados para dar suporte à Atenção Básica para a identificação e solução de problemas de saúde específicos de cada seguimento, proporcionando desta forma, uma assistência voltada para a prevenção de agravos e participação de cada seguimento da sociedade.
É graças à implantação destes e outros programas que se consegue a atenção e a adesão da população no tocante a ações preventivas, fortalecendo ainda mais o foco da atenção primária em nosso país.
Iniciaremos o nosso estudo pelo “Programa Melhor em Casa”
Todos nós sabemos o quanto a comodidade de nossa casa é importante na promoção de segurança e sensação de bem estar, sem contar o fato de estarmos próximo da família. Pois bem se quando estamos com saúde este ambiente já nos proporciona todos estes sentimentos, imagine o quanto valiosos se tornam se necessitarmos de uma internação hospitalar.
 
	Agora imagine o quanto favorável seriam as condições do ambiente domiciliar e o carinho da família para a recuperação do paciente!
 
 
Talvez devido a estes aspectos favoráveis, que o Serviço de Atenção Domiciliar (SAD) tenha registrado um crescimento significativo nos últimos 20 anos. Junto com sua expansão, surge a necessidade de regulamentação de seu funcionamento e de implantação de políticas públicas com o objetivo de incorporar sua oferta às práticas institucionalizadas no Sistema Único de Saúde.
Lançado no final de 2011, o Melhor em Casa é uma proposta de readequação da Atenção Domiciliar (AD), ou seja, é uma nova modalidade de atenção à saúde, complementando, ou até mesmo substituindo às práticas até então existentes, caracterizada por um conjunto de ações de promoção à saúde, prevenção e tratamento de doenças e reabilitação prestadas em domicílio, com garantia de continuidade de cuidados e integrada às redes de atenção à saúde. Assumindo a continuidade do tratamento no conforta da sua casa.
 
 
Voltando o foco para a assistência humanizada, é possível afirmar que as vantagens da continuidade do tratamento são inúmeras. Tanto o ambiente domiciliar quanto as relações familiares aí instituídas, que diferem da relação estabelecida entre equipe de saúde e paciente. Isto pode ser muito favorável ao paciente que deixa de ser “objeto” de cuidado para ser sujeito do processo.
 
	Você sabia?
Os serviços de atenção domiciliar surgiram na década de 1960 e vêm se multiplicando no Brasil mais intensamente a partir da década de 1990. Devido a este crescimento, houve a necessidade de regulamentarseu funcionamento para incorporar sua oferta pelo SUS.
 
Vamos ver quem será beneficiado com este programa?
A proposta do Melhor em Casa é contribuir com o maior número de pessoas possível, desde o paciente, sua família, trabalhadores da saúde e pacientes que depende de tratamento de saúde com internação hospitalar.
 
          Não entendeu o ciclo de beneficiados?
          É simples, acompanhe a idéia!!!
 
Pacientes com necessidade de reabilitação motora, bem como idosos e pacientes crônicos sem agravamento ou em situação pós-cirúrgica, terão assistência multiprofissional gratuita em suas casas por equipes multidisciplinares, formadas prioritariamente por médicos, enfermeiros, técnicos em enfermagem e fisioterapeuta. Outros profissionais como fonoaudiólogo, nutricionista, odontólogo, psicólogo e farmacêutico, também poderão compor as equipes de apoio. Cada equipe poderá atender, em média, 60 pacientes, simultaneamente.
Com isto, o programa ajudará a reduzir as filas nos hospitais de emergência, já que a assistência, quando houver a indicação médica, passará a ser feita na própria residência do paciente, desde que haja o consentimento da família.
 
 
Saibam quais são as metas do Governo Federal para a implantação do Melhor em Casa!
O programa Melhor em Casa foi lançado no final de 2011 com o objetivo de ampliar o atendimento domiciliar do Sistema Único de Saúde (SUS). Com investimento inicial de R$ 8,6 milhões repassados aos estados e municípios.
A meta do governo federal é que, até 2014, o programa tenha mil equipes de atenção domiciliar e 400 de apoio atuando em todo o país e a expectativa é que os investimentos cheguem a R$ 1 bilhão, que serão utilizados no custeio e manutenção dos serviços, como na compra de equipamentos e remédios.
Até julho deste ano, o programa já se fez presente em 44 municípios em 15 estados e esses números devem aumentar com as novas regras de adesão, divulgadas recentemente.
 
	Existem critérios de adesão dos municípios ao programa??
“Todos os municípios que tiverem cobertura do Samu e que tiverem uma retaguarda hospitalar que tenha pelo menos 60 leitos e UTI – que esse é o critério fundamental – poderão aderir ao Melhor em Casa”, destacou Alexandre Padilha (Ministro da Saúde).
 
Confira outros benefícios da implantação do Programa Melhor em Casa
· Melhoraria e ampliação da assistência do SUS a pacientes que possam receber atendimento humanizado e perto da família.
· Estudos apontam que o bem estar, carinho e atenção familiar aliados à adequada assistência em saúde são elementos importantes para a recuperação de doenças.
· Pacientes pós cirúrgicos atendidos em casa, reduz os riscos de contaminação e infecção.
· Ajudará a desocupar os leitos hospitalares, proporcionando um melhor atendimento e regulação dos serviços de urgência dos hospitais e economia com a internação.
 
	Saiba mais:
Conheça na íntegra a PORTARIA Nº 2.527, DE 27 DE OUTUBRO DE 2011 – Redefine a Atenção Domiciliar no âmbito do Sistema Único de Saúde (SUS).
Acesse: http://www.brasilsus.com.br/legislacoes/gm/110236-2527.html
 
Equipes de atuação do Melhor em Casa
As equipes são classificadas em dois níveis de atendimento, sendo uma para o atendimento direto (EMAD) e outra para apoio (EMAP). 
                   
· EMAD - Equipe Multiprofissional de Atenção Domiciliar
· EMAP - Equipe Multiprofissional de Apoio
 
***Cada EMAP dará suporte para três EMAD***
 
 
Como é a classificado o paciente da Atenção Domiciliar
De acordo com a Portaria 2.527, a Atenção Domiciliar, no âmbito do SUS, deverá ser organizada em três modalidades, definidas a partir da caracterização do paciente cuidado e do tipo de atenção e procedimentos utilizados para realizar o cuidado dos mesmos:
AD1: Direcionado a pacientes com problemas de saúde controlados/compensados e com dificuldade ou impossibilidade física de locomoção até uma unidade de saúde, que necessitam de cuidados com menor freqüência e menor necessidade de recursos de saúde. A prestação da assistência na modalidade AD1 é de responsabilidade das equipes de atenção básica, incluindo equipes de Saúde da Família e Núcleos de Apoio à Saúde da Família, por meio de visitas regulares em domicílio, no mínimo, uma vez por mês.
AD2: Direcionado a pacientes com problemas de saúde e dificuldade ou impossibilidade física de locomoção até uma unidade de saúde e que necessitem de maior frequência de cuidado, recursos de saúde e acompanhamento contínuos, podendo ser oriundos de diferentes serviços da rede de atenção. A prestação de assistência à saúde na modalidade AD2 é de responsabilidade da Equipe Multiprofissional de Atenção Domiciliar (EMAD) e da Equipe Multiprofissional de Apoio (EMAP), ambas designadas para esta finalidade.
AD3: Direcionado a pacientes com problemas de saúde e dificuldade ou impossibilidade física de locomoção até uma unidade de saúde, com necessidade de maior frequência de cuidado, recursos de saúde, acompanhamento contínuo e uso de equipamentos, podendo ser oriundos de diferentes serviços da rede de atenção à saúde.
 
	Saiba mais:
Como são vistas as ações do Programa Melhor em Casa pelos pacientes e equipe de trabalho. Acesse:
 
O crescimento e o desenvolvimento são fenômenos naturais que necessitam de atenção para que ocorram de forma saudável. Para isto, uma boa alimentação e a manutenção de condições nutricionais são indispensáveis e devem ser objeto de vigilância permanente.
Com o entendimento voltado a esta necessidade da população, foi aprovada em 1999 a Política Nacional de Alimentação e Nutrição (PNAN), que integra no seu conteúdo a proposta de respeitar, proteger, promover e prover os direitos humanos à saúde e à alimentação.
 
 
A melhoria das condições de alimentação, nutrição e saúde da população brasileira, são as principais metas da PNAN. Desta forma, investe na promoção de práticas alimentares adequadas e saudáveis, na vigilância alimentar e nutricional, na prevenção e no cuidado integral dos agravos relacionados à alimentação e nutrição.
A alimentação e nutrição devem ocorrer de forma equilibrada para atender as necessidades corporais de cada fase. O desequilíbrio pode provocar duas situações extremas: de um lado, a desnutrição e a carência de alguns micronutrientes essenciais. De outro, as altas e crescentes taxas de obesidade
 
 
VOCÊ JÁ OUVIR FALAR EM SEGURANÇA E SOBERANIA ALIMENTAR?
Com o foco no controle dos extremos nutricionais, a PNAN insere-se no contexto da segurança alimentar e nutricional e tem como propósito a garantia da qualidade dos alimentos colocados para consumo no país, a promoção de práticas alimentares saudáveis e a prevenção e o controle dos distúrbios nutricionais, bem como o estímulo às ações intersetoriais que propiciem o acesso universal aos alimentos.
 
Assim, Segurança Alimentar e Nutricional (SAN) é estabelecida no Brasil como a realização do direito de todos ao acesso regular e permanente a alimentos de qualidade, em quantidade suficiente, sem comprometer o acesso a outras necessidades essenciais, tendo como base práticas alimentares promotoras de saúde que respeitem a diversidade cultural e que sejam ambiental, cultural, econômica e socialmente sustentáveis. (BRASIL, 2012)
A Soberania Alimentar se refere ao direito dos povos de decidir seu próprio sistema alimentar e de produzir alimentos saudáveis e culturalmente adequados, acessíveis, de forma sustentável e ecológica, colocando aqueles que produzem, distribuem e consomem alimentos no coração dos sistemas e políticas alimentares, acima das exigências de mercado.(BRASIL, 2012)
 
CONHEÇA AS DIRETRIZES DO PNAN
As diretrizes da PNAN indicam as linhas de ações para o alcance da promoção à saúde através da alimentação e nutrição. Concentrando-se em:
Organização da Atenção Nutricional – atender às demandas geradas pelos agravos relacionados à má alimentação, fazer diagnóstico e tratamento quanto à sua prevenção e à promoção da saúde. Incluem-se, ainda, as ações de vigilância para proporcionar a identificação de seus determinantes e condicionantes.Promoção da Alimentação Adequada e Saudável – promover meios para acesso a alimentos em quantidade e qualidade para atender as necessidades de cada fase de vida, considerando as necessidades alimentares especiais, condições financeiras entre outras.
Vigilância Alimentar e Nutricional – consiste na descrição contínua e na predição de tendências das condições de alimentação e nutrição da população e seus fatores determinantes.
Gestão das Ações de Alimentação e Nutrição – através do aperfeiçoamento dos processos de planejamento e avaliação das ações deve ser estimulado para subsidiar a pactuação e a incorporação das ações nos instrumentos de gestão.
Participação e Controle Social – participação popular na solução de demandas e de promoção da inclusão social de populações específicas.
Qualificação da Força de Trabalho – fortalecer mecanismos técnicos e estratégias organizacionais de qualificação da força de trabalho para gestão e atenção nutricional.
Controle e Regulação dos Alimentos - planejamento das ações que garantam a qualidade nutricional dos alimentos, controlando e prevenindo riscos à saúde.
Pesquisa, Inovação e Conhecimento em Alimentação e Nutrição – desenvolvimento do conhecimento e o apoio à pesquisa, à inovação e à tecnologia, no campo da alimentação e nutrição em saúde coletiva, possibilitam a geração de evidências e instrumentos necessários para implementação da PNAN.
Cooperação e articulação para a Segurança Alimentar e Nutricional - práticas alimentares promotoras da saúde que respeitem a diversidade cultural e que sejam ambiental, cultural, econômica e socialmente sustentáveis.
 
	Saiba mais:
Conheça na íntegra a PORTARIA Nº 710, DE 10 DE JUNHO DE 1999 que estabelece a implantação da Política Nacional de Saúde (DOU DE 11/06/99)
 
Conheça como são divididas as equipes de atuação da PNAN e quais as responsabilidades de cada uma delas:
Equipe Programas Estratégicos de Alimentação e Nutrição: Responsável por planejar, coordenar e apoiar a implantação dos programas de prevenção e controle das carências nutricionais, acompanhamento das condicionalidades da saúde do Programa Bolsa Família, com vistas a promover a implementação integrada e eficiente das ações nos estados e municípios.
Equipe Monitoramento e Avaliação: Promover a avaliação e monitoramento das condições de alimentação e nutrição da população brasileira, por meio das estratégias de vigilância alimentar e nutricional, tendo com principais fontes o Sistema de Vigilância Alimentar e Nutricional (Sisvan).
Equipe Planejamento e Relações Institucionais: Promove a articulação interna da Coordenação Geral de Alimentação e Nutrição (CGAN) de modo a apoiar seu planejamento e a implementação das ações da PNAN que demandem a conjunção de esforços intrasetoriais e intersetoriais, bem como apoiar a condução do relacionamento da CGAN com as instituições governamentais, não-governamentais, os conselhos de políticas públicas e as instâncias internacionais, como o MERCOSUL.
Equipe Promoção da Saúde: Coordena, apoia, fomenta e orienta ações e diretrizes voltadas para práticas alimentares e modos de vida saudáveis, de forma intersetorial e integrada às demais ações de saúde e de segurança alimentar e nutricional.
Sistema de Vigilância Alimentar e Nutricional – SISVAN
O Sistema de Vigilância Alimentar e Nutricional, SISVAN, foi proposto primeiramente pelo INAN (Instituto Nacional de Alimentação e Nutrição) em 1976, mas somente em 1990, após a promulgação da Lei 8080/1990, e com a publicação da Portaria 1.156 publicada em 31 de agosto desse mesmo ano, é que o SISVAN foi estabelecido nacionalmente.
O SISVAN se configura em importante ferramenta que fornece através de seus relatórios dados relacionados ao estado nutricional da população. Estes dados tornam-se base para ações de intervenção do PNAN para garantir os
 
princípios firmados nesta política. Além de subsidiar outros programas do governo federal e benefícios relacionados ao estado nutricional.
São contempladas pela Vigilância Alimentar e Nutricional todas as fases do ciclo de vida: crianças, adolescentes, adultos, idosos e gestantes.
 
	Saiba mais:
Acesse os relatórios anuais do PNAN e saiba a abordagem de seus conteúdos através do link:
http://nutricao.saude.gov.br/relatorios.php
Videoaula 4
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PROGRAMA DE SAUDE DO HOMEM
A Política Nacional de Atenção Integral à Saúde do Homem foi instituída no âmbito do Sistema Único de Saúde pela Portaria nº 1.944 de 27 de agosto de 2009 visando a promoção de melhorias das condições de saúde masculina contribuindo efetivamente na redução da morbidade e mortalidade através do levantamento de riscos e intervenção através de ações de promoção à saúde.
Esta Política vem atender uma população específica que tem como característica marcante não buscar assistência de saúde no início do problema, mas sim quando o agravo à saúde já significa um mal de grandes proporções. Na maioria das vezes, os homens recorrem aos serviços de saúde apenas quando a doença está mais avançada. Assim, em vez de serem atendidos no posto de saúde, perto de sua casa, eles precisam procurar um especialista.
 
	"Temos política de saúde para qualquer coisa que se possa imaginar, mas não para os homens, que vivem uma situação bastante delicada do ponto de vista da mortalidade", disse. Dados do Ministério da Saúde indicam que, a cada três adultos que morrem no país, dois são homens. "Decidi enfrentar esse desafio bastante complexo",
José Gomes Temporão – Ministro da Saúde, 2009.
 
Desde a sua implantação até os dias de hoje, a maior dificuldade é ainda a conscientização do homem em fazer prevenção. Em 2009, durante o lançamento da Política de Atenção a Saúde do Homem, o então secretário de Atenção à Saúde do Ministério da Saúde, Alberto Beltrame destaca:
“... o maior desafio da nova campanha é promover uma mudança cultural nos homens e também nas equipes de saúde... na grande maioria, os casos de mortalidade estão vinculados à falta de higiene, prevenção e a descoberta tardia das doenças.”
 
	CURIOSIDADE: A necessidade de elaboração de uma política de saúde específica de atenção ao homem se tornou emergencial à partir da divulgação dos resultados de uma pesquisa do MS em 2007 que afirma que a cada três pessoas que morrem no Brasil (mortes não relacionadas necessariamente à saúde), duas são homens. Além disso, quatro entre cada cinco pessoas entre 20 e 30 anos que morrem também são do sexo masculino. Eles respondem por quase 60% das mortes no país.
 
	Os dados divulgados pela pesquisa evindencia o óbvio:
Senhores!!! É necessário parar e analisar as consequências de resistir à procura da prevenção de agravos à saúde!!!!
O preconceito, medo e outros paradigmas não podem ser maior que a satisfação de viver com qualidade!!!
 
Vários estudos comparativos, entre homens e mulheres, comprovam que os homens são mais vulneráveis às doenças, às enfermidades graves e crônicas, e que morrem mais precocemente que as mulheres. Mesmo identificando tal vulnerabilidade e das altas taxas de morbimortalidade, os homens são mais resistentes em buscar os serviços de atenção básica.
 
CONHEÇA ALGUNS MOTIVOS POR NÃO BUSCAR O SERVIÇO DE SAÚDE
 
· Estigmas passados de geração a geração de que homem não adoece;
· Considerar a doença como sinal de fragilidade;
· Medo da descoberta que há algo errado com a saúde;
· Posição de provedor da família;
· Indisponibilidade de horário;
· Trabalho e demais compromissos em local de destaque;
· Dificuldade de acesso aos serviços de saúde;
· Os serviços de saúde privilegiam outros seguimentos da sociedade.
 
 Frente a tantos motivos, se reafirma a justificativa da implantação da atenção à saúde do homem:
"Esse lançamento é o maior compromisso que poderíamos ter. A regulamentação de políticas integrais e substantivas para o homem é um marco. Há uma completa harmonia de prioridades, dando o exemplo de políticas que garantem na prática a universalizaçãodo acesso à saúde." José Gomes Temporão – Ministro da Saúde, 2009
 
	Assista o vídeo da campanha de conscientização do homem sobre a importância de prevenir agravos a saúde.
Acesse: 
Para a manutenção do Programa de Saúde do Homem e a obtenção de resultados positivos dependem da elaboração de estratégias para aumentar a demanda dos homens aos serviços de saúde; e informação e comunicação para sensibilizar os homens e suas famílias, estimulando o autocuidado e hábitos saudáveis, por meio de ações de informação, educação e comunicação.
 
 
	Saiba mais: Conheça a Portaria 1.944 sobre a Política Nacional de Atenção Integral a Saúde do Homem acessando: 
 
Entendendo que a prática de atividade física devidamente orientada é a chave para a prevenção de algumas doenças e considerando as questões de acessibilidade a espaços destinados à esta prática, o governo federal através da Portaria nº 719/2011institui no âmbito do SUS o Programa Academia da Saúde.
 
 
O objetivo do Ministério da Saúde é contribuir para a promoção da saúde da população a partir da implantação de pólos com infraestrutura, equipamentos e quadro de pessoal qualificado para a orientação de práticas corporais e atividade física e de lazer e modos de vida saudáveis. Nestes polos serão desenvolvidas também atividades relacionadas para a prática segurança alimentar e nutricional e de educação alimentar; práticas artísticas (teatro, música, pintura e artesanato) e organização do planejamento equipe de APS e usuários.
As atividades serão desenvolvidas por profissionais de saúde, especialmente dos Núcleos de Saúde da Família (NASF), podendo ser agregados profissionais de outras áreas do setor público.  
 
 
· Práticas corporais e atividades físicas (ginástica, capoeira, jogos esportivos e populares, yoga, taichichuan, dança,entre outros);
· Práticas artísticas (teatro, música, pintura e artesanato);
· Promoção de atividades de segurança alimentar e nutricional e de educação alimentar;
· Orientação para a prática de atividade física;
· Apoio as acões de promoção da saúde desenvolvidas na APS;
· Apoio as iniciativas da população relacionadas aos objetivos do Programa;
· Outras atividades de promoção da saúde definidas pelo grupo de apoio à gestão do Programa em conjunto com a Secretaria Municipal de Saúde;
· Mobilização da população adstrita ao pólo do Programa;
· Planejamento das ações em conjunto com a equipe de APS;
· Gestão do pólo do Programa Academia da Saúde.
 
Para a construção dos espaços, o governo federal, após aprovação do projeto do município incentiva com previsão de R$ 100 mil a R$ 180 mil devendo o município custear o restante da infraestrutura se necessário.
 
	Saiba mais: 
Municípios ou DF poderão solicitara habilitação, para recebimento de incentivo de custeio, de um espaço com infraestrutura semelhante ao polo do Programa;
O espaço construído ou habilitado como polo do Programa Academia da Saúde deverá ser identifica do conforme os padrões visuais do Programa
 
Os Municípios podem formalizar parcerias com empresas privadas para construção de polos do Programa Academia da Saúde, desde que não haja exigência de contrapartida do poder público para tal fim e que os polos sejam implantados em espaços exclusivamente públicos. Neste sentido, o Art. 10. da portaria 719 que institui as academias no âmbito do SUS destaca:
“É livre à iniciativa privada a reprodução total ou parcial de quaisquer dos módulos de polos do Programa Academia da Saúde em espaços próprios, não havendo, porém, disponibilização de recursos públicos para tais fins.”
 
 
Conforme a mesma Portaria Art. 9º:
“Os recursos destinados à infraestrutura do polo do Programa Academia da Saúde serão provenientes de recursos próprios da União destinados a programas governamentais que impliquem em construção de infraestrutura para atividades de promoção da saúde com foco nas práticas corporais e atividade física, de programa próprio do Ministério da Saúde e de emendas parlamentares.”
Após a aprovação do projeto, valor é repassado pelo governo federal através do Fundo Nacional de Saúde para o fundo municipal de saúde, onde o município contemplado passa a receber o recurso em 3 parcelas sendo:
20% do valor total: publicação de portaria de habilitação;
60%: apresentação do alvará e ordem de início do serviço;
20%: certificado de conclusão de obra ratificado por gestor local.
Maior que o recurso financeiro é o que o que o programa representa em prevenção de agravos à saúde e a manutenção do bem estar geral da população.
 
	 
Saiba mais: Sobre Programa Academias da Saúde. Acesse o conteúdo da Portaria nº 719/2011 na íntegra:
 Videoaula 5
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BRASIL. Ministério da Saúde. Cadernos de atenção básica: diretrizes do NASF: núcleo de apoio à saúde da família. Brasília, 2009, 164 p. . Disponível em: < http://www.saude.sc.gov.br/psf/nucleo_apoio_saude_familia/diretriz%20do%20nasf%20%2027%20%20em%2023%2011%2009.pdf >. Acesso em: nov. 2012.
BRASIL. Ministério da Saúde. Saúde da família: uma estratégia para a reorientação do modelo assistencial. Brasília, 1997. 36 p. Disponível em: < http://bvsms.saude.gov.br/bvs/publicacoes/cd09_16.pdf >. Acesso em: nov. 2012
BRASIL. Ministério da Saúde, Secretaria de Atenção à Saúde, Departamento de Atenção Básica. Manual de estrutura física das unidades básicas de saúde: saúde da família. 2. ed. Brasília: Ministério da Saúde, 2008. 52 p. Disponível em: < http://bvsms.saude.gov.br/bvs/publicacoes/manual_estrutura_fisica_ubs.pdf >. Acesso em: nov. 2012.
 
SUGESTÕES DE LEITURA
ATENÇÃO básica e a saúde da família. Disponível em: < http://dab.saude.gov.br/atencaobasica.php >. Acesso em: 27 nov. 2012.
BIBLIOTECA virtual em saúde. Disponível em: < http://www.saude.gov.br/bvs/ >. Acesso em: nov. 2012.
BRASIL. Ministério da Saúde Guia prático do programa saúde da família. Brasília, 2001, 69 p. Disponível em: < http://189.28.128.100/dab/docs/publicacoes/geral/guia_pratico_saude_familia_psf1.pdf >. Acesso em: nov. 2012.
BRASIL. Ministério da Saúde, Políticas de Saúde, Departamento de Atenção Básica. A implantação da unidade de saúde da família. Brasília, 2000. 44 p. Disponível em: < http://bvsms.saude.gov.br/bvs/publicacoes/caderno_atencao_basica_n1_p1.pdf >. Acesso em: nov. 2012
BRASIL. Ministério da Saúde. Diretrizes do NASF: núcleo de apoio a saúde da família. Brasília, 2009, 160 p. Disponível em: < http://bvsms.saude.gov.br/bvs/publicacoes/caderno_atencao_basica_diretrizes_nasf.pdf >. Acesso em: nov. 2012.
BRASIL. Portaria nº 2.488, de 21 de outubro de 2011. Aprova a Política Nacional de Atenção Básica, estabelecendo a revisão de diretrizes e normas para a organização da Atenção Básica, para a Estratégia Saúde da Família (ESF) e o Programa de Agentes Comunitários de Saúde (PACS). Disponível em: < http://www.brasilsus.com.br/legislacoes/gm/110154-2488.html >. Acesso em: nov. 2012.
Visão geral
 
 
Apresentação do Curso:
 
O curso aborda a Saúde da família e atenção básica 
como conceitos estruturantes do SUS. A Estratégia de 
Saúde da Família (E
SF) destaca
-
se como vertente da 
atenção primária em saúde, caracterizando
-
se como a 
porta de entrada prioritária de um sistema de saúde 
fundados nos mesmos princípios do SUS garantindo a 
população o direito à saúde. Além disso, a ESF se 
estabelece como fer
ramenta para uma assistência 
voltada para a necessidade individual, considerando a 
integralidade do núcleo familiar.
 
Para melhor compreender as estratégias de ação deste 
e outros programas voltados para a saúde da família, o 
curso é composto por duas unida
des de Web Aulas. Na 
unidade um, denominada:
 
Estratégia de Saúde da 
Família
 
serão abordados aspectos relacionados à sua 
criação, bem como atuação e constituição, destacando 
ainda, a reorientação do modelo da assistência primária 
à saúde da população.
 
Na un
idade dois, denominada:
 
Programas de Atenção 
a Saúde da Família, serão apresentados programas 
complementares a saúde da família atendendo 
necessidades específicas como o programa Melhor em 
Casa, o Programa de Saúde do Homem, o de Academias 
de Saúde e Polít
ica Nacional de Alimentação e Nutrição.
 
Após o estudo dos conteúdos das WEB aulas, 
certamente você se alinhará às perspectivas de uma 
atuação preventiva em saúde de forma integral e 
humanizada que atende o indivíduo dentro do real 
contexto social: a famíli
a.
 
 
Objetivo do Curso
 
Contribuir para conhecimento do aluno sobre 
importantes 
programas de saúde oferecidos no Campo 
da Atenção Primária com foco na Saúde da Família.
 
 
Visão geral 
 
Apresentação do Curso: 
O curso aborda a Saúde da família e atenção básica 
como conceitos estruturantes do SUS. A Estratégia de 
Saúde da Família (ESF) destaca-se como vertente da 
atenção primária em saúde, caracterizando-se como a 
porta de entrada prioritária de um sistema de saúde 
fundados nos mesmos princípios do SUS garantindo a 
população o direito à saúde. Além disso, a ESF se 
estabelece como ferramenta para uma assistência 
voltada para a necessidade individual, considerando a 
integralidade do núcleo familiar. 
Para melhor compreender as estratégias de ação deste 
e outros programas voltados para a saúde da família, o 
curso é composto por duas unidades de Web Aulas. Na 
unidade um, denominada: Estratégia de Saúde da 
Família serão abordados aspectos relacionados à sua 
criação, bem como atuação e constituição, destacando 
ainda, a reorientação do modelo da assistência primária 
à saúde da população. 
Na unidade dois, denominada: Programas de Atenção 
a Saúde da Família, serão apresentados programas 
complementares a saúde da família atendendo 
necessidades específicas como o programa Melhor em 
Casa, o Programa de Saúde do Homem, o de Academias 
de Saúde e Política Nacional de Alimentação e Nutrição. 
Após o estudo dos conteúdos das WEB aulas, 
certamente você se alinhará às perspectivas de uma 
atuação preventiva em saúde de forma integral e 
humanizada que atende o indivíduo dentro do real 
contexto social: a família. 
 
Objetivo do Curso 
Contribuir para conhecimento do aluno sobre 
importantes programas de saúde oferecidos no Campo 
da Atenção Primária com foco na Saúde da Família.

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