Resumos sobre Motivação, Aprendizado e Inteligência.

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Discente: Emmilli Melo de Souza Matrícula: 01238260 
Disciplina: Processos: Aprendizagem e Inteligência Turma: 3NA- Graças
 
 
Resumos sobre as aulas: Motivação, Teoria da motivação, Aprendizagem e Inteligência.
 RECIFE 2018
Aula 
 MOTIVAÇÃO
O estudo da motivação representa a busca de explicações para o comportamento humano, inferimos a existência da motivação observando o comportamento.
A Motivação humana é complexa e composta de aspectos biológicos e culturais.
De acordo com Robbins (2005), motivação é o processo responsável pela intensidade, direção
e persistência dos esforços de uma pessoa para alcançar uma determinada meta.
Intensidade: diz respeito ao esforço despendido pela pessoa.
Direção: O esforço realizado deve ir em direção aos objetivos a serem alcançados.
Persistência: A motivação tem como um dos elementos chaves também a persistência da pessoa em manter seu esforço.
Motivo: 
“uma condição interna relativamente duradoura que leva o indivíduo a manter um comportamento orientado para um objetivo, possibilitando a transformação ou permanência da situação”
> Incentivo > Impulso
• É objeto, condição externa para o qual o • É considerado a força que põe o organis-
comportamento se dirige. mo em movimento. É entendido como 
• Incentivo positivo consequência de uma necessidade.
• Incentivo negativo • Ele mantém o equilíbrio homeostático.
Os motivos humanos muitas vezes são inconscientes.
Classificação dos motivos: 
• MOTIVOS DE SOBREVIVÊNCIA: Fome, sede, respiração, sono, etc
• MOTIVOS SOCIAIS: Reprodutivos - sexo, afiliação, prestígio
• MOTIVOS DO “EU”: Necessidade de realização
Ciclo motivacional:
Equilíbrio Estímulo 
Interno ➡ ou ➡ Necessidade ➡ Tensão ➡ Comportamento ➡ Satisfação 
 Incentivo 
Aula 
 TEORIA DA MOTIVAÇÃO
Atualmente existem diferentes modelos teóricos de interpretação do processo motivacional.
•TEORIA BEHAVIORISTA 
•TEORIA COGNITIVA
•TEORIA PSICANALÍTICA
•TEORIA HUMANISTA
TEORIA BEHAVIORISTA 
 Aplicações práticas – casos clínicos famosos;
 Noção de comportamento – Behavior; 
 “Comportamentalismo, teoria comportamental, Análise experimental do Comportamento, Análise do Comportamento (...)” 
 Objeto da Psicologia para Watson – comportamento (mensurável, observável, experimental); 
 Método Experimental; 
 Psicologia – Status de Ciência; 
 O meio pode alterar determinado comportamento O Behaviorismo dedica-se ao estudo das interações entre o indivíduo e o ambiente, entre as ações do indivíduo (respostas) e o ambiente (estímulos) 
 Skinner - sucessor de Watson; 
 Behaviorismo Radical – compreender o comportamento humano através de experimentos. 
 
 Respondente ou Operante
 Clássico
Comportamento clássico ou respondente = “ não-voluntário”. As respostas são “produzidas” por estímulos antecedentes do ambiente.
CONCEITO FUNDAMENTAL: IMPULSO
 O behaviorismo considerou que todo comportamento advém do impulso e do hábito. O impulso (esse pensado como derivado das necessidades biológicas) leva o organismo cegamente à ação. Os hábitos, por sua vez, são criados pela repetição de respostas ao reforço. A presença do reforço reduz o impulso.
TEORIA COGNITIVA
 A abordagem cognitiva da motivação se propõe a levar em consideração o que se “passa na cabeça” do organismo que se comporta. Segundo a teoria cognitiva não há um estabelecimento automático de conexões ESTÍMULO-RESPOSTA. Ou seja, o indivíduo antevê consequências de seu comportamento porque adquiriu e elaborou informações nas suas experiências.
As teorias cognitivas reconhecem que o comportamento e seu resultado dependerão tanto de escolhas conscientes do indivíduo, como dos acontecimentos do meio sobre os quais não tem controle e que atuam sobre ele.
TEORIA PSICANALÍTICA
 O termo Psicanálise refere-se a uma teoria do aparelho Psíquico; 
 Sigmund Freud (1856 – 1939), médico Vienense; 
 Desenvolvimento moldado por forças inconscientes que motivam o comportamento humano. 
Para a teoria Freudiana, o aparelho psíquico, que propicia a compreensão das emoções é formado pelos três níveis de vida mental (Consciente, subconsciente e inconsciente) e pelos três elementos que compõem a personalidade (Id, Ego e Superego).
A motivação do comportamento é, portanto, em boa medida, proveniente do id e o comportamento resulta da interação, conflituosa ou não, entre os três sistemas. 
Fenômenos inconscientes tais como os sonhos, lapsos e sintomas neuróticos aparentemente irracionais, podem ser interpretados como manifestações da atividade inconsciente. 
Freud afirma que todas as atividades humanas podem ser analisadas de acordo com o princípio de prazer, pelo qual opera o id, prazer incluindo a satisfação inconsciente.
TEORIA HUMANISTA 
A psicologia humanista afirma que o “homem não é redutível à sua fisiologia, nem é um respondente mecânico ou mesmo cognitivo a estímulos, nem um campo de batalha para impulsos sexuais e agressivos. Embora esses enfoques possam esclarecer parcialmente o comportamento humano, todos eles ignoram o que nos é dado em primeira mão: sermos pessoas e sentirmos que somos pessoas”. (EVANS, 1976, P.120). Dentre as principais figuras do movimento humanista destacam-se Rogers e Maslow.
TEORIA DAS NECESSIDADES ABRAHAM MASLOW
 Psicólogo norte-americano Abraham Maslow; 
 Buscou compreender o que tirava as pessoas de um estado inerte e as levava a fazer alguma coisa; 
 Através de várias observações, chegou a conclusão de que o ser humano é portador de várias necessidades e essas aparecem organizadas em prioridades e hierarquia; 
 Desenvolveu então, uma teoria idealizando uma pirâmide.
As teorias das necessidades partem do princípio de que os motivos do comportamento humano residem no próprio indivíduo: sua motivação para agir e se comportar deriva de forças que existem dentro dele.
DE ACORDO COM A PIRÂMIDE:
 1. Necessidades fisiológicas; 
2. Necessidades de segurança; 
3. Necessidades sociais; 
4. Necessidades de estima; 
5. Necessidades de auto-realização
Aula 
 APRENDIZAGEM
Precisamos aprender praticamente tudo: vestir, comer, andar, falar, etc. É a capacidade de aprender que torna possível às gerações tirar proveito das experiências e descobertas das gerações anteriores, acrescentar sua própria contribuição e, assim, promover o progresso.
TEORIAS DA APRENDIZAGEM
*Teorias do condicionamento * Teorias cognitivistas 
• Aprendizagem é uma conexão entre estímulo e resposta. • Levam em consideração o
• Condicionamento processo de relação do sujei- 
• Aprendemos hábitos, associações to com o mundo externo. 
através da pratica/repetição. • A cognição integra as infor-
• O comportamento é mantido pelo sequenciamento mações e as organizas.De respostas. • Aprendemos a relação entre 
 Ideias através das nossas ex-
 periências.
 • O que mantém um compor- 
 tamento são processos 
 cerebrais.
TEORIAS COGNITIVISTA
APRENDIZAGEM MECÂNICA – Decorar (o conhecimento adquirido fica distribuído na estrutura cognitiva, sem se ligar a conceitos específicos)
APRENDIZAGEM SIGNIFICATIVA – Associação de novos conteúdos com conceitos já existentes e disponíveis na estrutura cognitiva. Os conceitos disponíveis são pontos de ANCORAGEM para a aprendizagem.
TEORIAS ATUAIS - VIGOTSKY
 • Vigotsky desenvolveu a teoria sociohistórica;
 • Criticou as concepções que afirmavam serem as propriedades intelectuais dos homens resultado de maturação do organismo;
 • Vigotsky buscou as origens sociais das capacidades humanas;
 • via o pensamento marxista como uma fonte científica de grande valor (Marxismo é um método de análise socioeconômica sobre as relações de classe e conflito social, que utiliza uma interpretação materialista do desenvolvimento histórico e uma visão dialética de transformação social).
• As mudanças na “natureza do homem” são produzidas por mudanças na vida material e na sociedade; 
• O sistema de signos (a linguagem, escrita, números) é pensado como um sistema de instrumentos, os quais foram criados pela sociedade, ao longo de sua história.
 • “ As mudanças que ocorrem em nós tem sua raiz na sociedade e na cultura”;
“PROBLEMAS DE APRENDIZAGEM” - VIGOTSKY
• Para Vigotsky a aprendizagem sempre inclui relações entre as pessoas. A relação do indivíduo com o mundo está sempre mediada pelo outro. 
• O desenvolvimento é um processo que se dá de fora para dentro; 
• É no processo ensino-aprendizagem que ocorre a apropriação da cultura;
• A aprendizagem da criança inicia muito antes da entrada na escola; 
• A escola surge como um espaço privilegiado para o contato com a cultura de forma programada, sistemática e intencional.
• Professores e colegas são mediadores
• A criança não possui instrumentos endógenos (interiores) para o seu desenvolvimento. Os mecanismos de desenvolvimento são dependentes dos processos de aprendizagem;
• CONCEITO DE ZONA DE DESENVOLVIMENTO PROXIMAL 
• O aluno jamais poderá ser visto como um aluno que não aprende, possuidor de algo interno que lhe dificulta a aprendizagem. O desafio está colocado. Todos são responsáveis pelo processo.
 TEORIAS ATUAIS – JEAN PIAGET
• Teoria classificada como construtivista - trabalha a evolução do desenvolvimento cognitivo;
• Sua teoria segue o modelo biológico - organicista 
• O homem dotado de estruturas biológicas herda uma forma de funcionamento intelectual. Durante a vida serão vários modos de organização de significados. A cada estágio corresponderá a um tipo de estrutura cognitiva que permitirá formas diferentes de interação com o meio. 
Organização Adaptação 
• É o mecanismo que permite • Envolve assimilação e acomodação
 ao homem ter condutas eficientes • É o mecanismo que permite ao 
 para atender às suas necessidades, homem não só transformar elementos
isto é, à sua demanda de adaptação. Já assimilados, como possibilitar o aju- 
 te e a acomodação deste organismo. 
ACOMODAÇÃO: É a modificação de um esquema ou de uma estrutura em função das particularidades do objeto a ser assimilado. A acomodação pode ser de duas formas, visto que se pode ter duas alternativas: 1. Criar um novo esquema no qual se possa encaixar o novo estímulo, ou 2. Modificar um já existente de modo que o estímulo possa ser incluído nele.
A inteligência para Piaget se daria exatamente nesse processo de construção de um equilíbrio progressivo entre assimilação e a acomodação, o que propicia o aparecimento de novas estruturas mentais.
TEORIAS ATUAIS – EMÍLIA FERREIRO
• Papel ativo do sujeito na interação com os objetos da realidade; 
• Dessa forma, o que a criança aprende não corresponde ao que lhe é ensinado, pois existe um espaço aberto de elaboração do sujeito.
CONCEITO DE APRENDIZAGEM
Edwards (1973, p.158) “É impossível uma definição precisa e abrangente de um termo tão amplamente usado quanto aprendizagem’’
A aprendizagem promove uma modificação no comportamento. Quando alguém aprende alguma coisa, seu comportamento fica alterado em algum aspecto, mesmo que a mudança não se evidencie imediatamente.
TIPOS DE APRENDIZAGEM
1. Condicionamento simples;
- Behaviorismo - Watson – Tabula rasa - Experimentos comportamentais - Método experimental - Pavlov - reflexo condicionado - Caso do Pequeno Albert - Vivemos e operamos no mundo através do condicionamento
2. Condicionamento Instrumental ou operante;
A aprendizagem não se constitui em uma substituição do estímulo como no condicionamento clássico – Pavlov, mas sim, em uma modificação da frequência da resposta.
3. Ensaio e erro
um tipo de aprendizagem que se caracteriza por uma eliminação gradual dos ensaios ou
tentativas que levam ao erro e à manutenção daqueles comportamentos que tiveram o efeito desejado.
4. Imitação
Fatores como a importância do modelo, seu status, sua atratividade, etc., são significativos na aprendizagem por imitação. Em outras palavras: a imitação é seletiva!! Porém, nem sempre aprendemos padrões desejáveis.
5. Discernimento ou insight
O termo insight ou discernimento é usado para designar uma mudança repentina no desempenho, proveniente da aprendizagem. Popularmente insight corresponde a “estalo” e
é representado nas histórias em quadrinhos por uma lâmpada que se ascende subitamente na cabeça de quem aprende.
6. Raciocínio
O raciocínio é considerado o tipo de aprendizagem mais complexo e abstrato, envolvendo todas as demais formas de aprendizagem. O raciocínio é considerado um processo aproximado ao ensaio e-erro, mas de natureza mental, ensaiamos e erramos mentalmente, para só depois tentarmos resolver, efetivamente nossos problemas!
Aula 
 INTELIGÊNCIA
O conceito de inteligência não é muito claro. Parece significar coisas diferentes para a maioria das pessoas.
Os estudos de Freeman (1976) dividem a inteligência em 3 grandes grupos:
1.Capacidade de resolver problemas
• Enfatiza o ajustamento do sujeito ao meio. 
• Nesse caso, a pessoa mais inteligente seria aquelas que mais facilmente consegue mudar seu comportamento em função das exigências da situação, de conceber novas maneiras de enfrentá-la.
2. Capacidade de aprender
• O indivíduo inteligente seria aquele que aprende mais e mais depressa
3. Capacidade de pensar abstratamente
• Capacidade de utilizar adequadamente conceitos e símbolos nas mais variadas situações, principalmente símbolos verbais e numéricos.
CONCEPÇÕES DE INTELIGÊNCIA
Psicologia diferencial 
• A inteligência, para ser estudada, deve se tornar observável. Não podemos observar diretamente a inteligência, mas podemos medi-la através dos comportamentos humanos. 
• Testes Psicológicos de inteligência 
Abordagem dinâmica
•Os testes de inteligência deixam de ser considerados como medidas de inteligência e passam a ser vistos como medidas apenas de eficiência.
OS TESTES DE INTELIGÊNCIA
Alfred Binet, em 1904, na França – criou os primeiros testes de inteligência, que tinham como objetivo verificar os progressos de crianças deficientes do ponto de vista intelectual.
Binet partiu daquilo que as crianças poderiam realizar em cada idade. Ao se examinar uma criança, tornava-se possível avaliar se seu desenvolvimento intelectual acompanhava ou não o das crianças da sua idade.
QI – Quociente Intelectual: Trata-se de quociente obtido através da relação entre a idade da criança com o seu desempenho no teste, ou seja, verifica-se se ela está no nível de desenvolvimento intelectual considerado “normal” para a sua idade.
MENSURAÇÃO DA INTELIGÊNCIA Os testes de inteligência são instrumentos uteis para predizer o desempenho futuro e por isso são usados principalmente na seleção e orientação vocacional.
IDADE MENTAL E QI: TESTE STANFORD-BINET
Binet e Simon, desenvolveram uma grande variedade de tarefas que enfatizavam diferentes fatores como julgamento, compreensão, raciocínio, atenção, memória e outros. A partir do resultado no teste buscava-se a idade mental (IM);
Foi Termann quem usou, pela primeira vez, o conceito de “quociente intelectual (QI).
QI = Idade mental x 100
 Idade cronológica
INDIVÍDUOS EXCEPCIONAIS
Os valores de QI servem apenas como marcos orientadores e não devem ser utilizados para “rotular” indivíduos.
Retardados mentais
• Retardado mental é a expressão que designa um desempenho intelectual inferior e se caracteriza por comportamento adaptativo ineficiente 
• O retardo não é uma doença, mas uma deficiência que pode ter várias causas. 
• Deficiencias herdadas, lesões por ocasiao do nascimento, ingestão de tóxicos pela mãe durante a gravidez.
Superdotados
• Às vezes chamados de gênios, na escala de Binet são aqueles de QI de 140 ou mais 
• Costumam obter alto rendimento escolar, mostram uma grande variedade de interesse, tendem a ser popular entre os colegas e tem êxito nos esportes. 
• Mudanças da educação (se o superdotado não for estimulado ele pode chegar à reprovação) • Os superdotados quase sempre provêm de lares mais estimulantes do ponto de vista intelectual, com pais instruídos e com importantes ocupações.
PROBLEMAS DOS TESTES DE INTELIGÊNCIA
1. O TERMO Inteligência foi colocado em cheque uma vez que os teóricos utilizavam os testes para medir coisas diferentes (fator verbal, percepção espacial);
2. A rotulação e classificação de crianças (deficientes, normais ou superdotadas)
3. Tendenciosidade que apresentam em função do que se valorizava nas sociedades.
INTELIGÊNCIA EMOCIONAL
“a capacidade de criar motivações para si próprio e de persistir num objetivo apesar dos percalços; de controlar impulsos e saber aguardar pela satisfação de seus desejos; de se manter em bom estado de espírito e de impedir que a ansiedade interfira na capacidade de raciocinar; de ser empático e autoconfiante” Daniel Goleman (1995)
INTELIGÊNCIAS MÚLTIPLAS
“as inteligências não são objetos que possam ser quantificados, e sim, potenciais que poderão ser ou não ativados, dependendo dos valores de uma cultura específica, 
das oportunidades disponíveis nessa cultura e das decisões pessoais tomadas por indivíduos e/ou suas famílias, seus professores e outros”. Howard Gardner, 1980
• Lógico matemática
• Linguística
• Musical
• Espacial
• Corporal
• Intrapessoal
• Interpessoal
• Naturalista
• Existêncial.