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SUMÁRIO
APRESENTAÇÃO DO PROFESSOR ...............................................................................................3
QUESTÕES DE CONCURSO ......................................................................................................... 16
GABARITO ..................................................................................................................................... 20
QUESTÕES COMENTADAS ......................................................................................................... 21
SEÇÃO ESTÁ NO SANGUE .......................................................................................................... 30
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LEGISLAÇÃO TRIBUTÁRIA
Meus amigos, o concurso de Fortaleza está chegando, e você sabe que estudar antes do 
edital lançado é fundamental. Então, vamos dar uma olhada nesta aula resumida sobre o IPTU 
de Fortaleza. Lembrando sempre que o curso completo estará disponível em breve com toda a 
matéria que vai cair na sua prova. Cada aula terá o mínimo de 20 questões comentadas. 
Vamos estudar.
APRESENTAÇÃO DO PROFESSOR
É com grande prazer que iniciamos nosso estudo, que só terminará com a sua aprovação 
no concurso da Prefeitura de Fortaleza.
Vamos primeiro falar um pouco sobre a minha vida de concurseiro. Comecei meus estudos 
em 2006, com 51 anos. 
Whaaaat? Isso mesmo, bem velhinho, RSSSS. Levando em consideração que depois dos 
trinta as células nervosas já começam a morrer e não se regeneram, imaginem como foi difícil 
para mim começar a estudar. 
“Ah, professor, mas vai ver sua carreira ajudou, sua formação foi útil ou algo assim.” 
HAHAHA, sou formado em Medicina Veterinária; logo, não aproveitei nada de minha carreira. 
Então, meus amigos, não desistam, pensem sempre que, se está ruim e difícil para você, 
com certeza estava pior para mim, KKKK. 
Comecei em 2006, como disse, e continuo estudando até hoje. Fui aprovado em 2008 
para a Secretaria da Pesca, mas não assumi pois queria área fiscal. Também nesse ano fui 
aprovado para Analista Administrativo do TRT do RJ.
Em 2010 fui aprovado em terceiro lugar para fiscal de ISS em Americana/SP. Fiquei lá até 
2016, quando ingressei como Auditor-Fiscal aqui no Espírito Santo, e continuo meus estudos 
para tentar algo melhor. 
Não desistam nunca, só parem quando realizarem seus sonhos. O caminho é árduo, 
mas nada nos é impossível quando assim o queremos. Então sigam o lema: ESTUDAR ATÉ 
PASSAR.
Hoje estudaremos o IPTU de FORTALEZA. Você não pode e não vai perder pontos aqui.
Qualquer dúvida, temos o Fórum. Não deixe de perguntar.
Foque no que eu comentei ou destaquei. Grave os esquemas e a seção Está no Sangue.
Claudio Roisman
Auditor-Fiscal do Espírito Santo. Desde o ano de 2016, é professor de Direito Tributário e de Legislação 
Tributária para os mais variados concursos. Aprovado em vamos concursos, dentre eles: Auditor-Fiscal 
da Receita, Auditor-Fiscal do Espírito Santo, Analista Legislativo do Senado, Agente Fiscal de Rendas em 
Americana-SP e Analista Administrativo do TRT da 1ª Região.
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LEGISLAÇÃO TRIBUTÁRIA
LEI COMPLEMENTAR Nº 159, DE 23 DE DEZEMBRO DE 2013 
Institui o Código Tributário do Município de Fortaleza e dá outras providências.
Veremos essa lei complementar nas aulas vindouras.
TÍTULO II
DO IMPOSTO SOBRE A PROPRIEDADE PREDIAL E TERRITORIAL URBANA
CAPÍTULO I
DO FATO GERADOR, DA INCIDÊNCIA E DO LOCAL DE INCIDÊNCIA
Art. 260. O Imposto sobre a Propriedade Predial e Territorial Urbana (IPTU) tem como fato 
gerador a propriedade, o domínio útil, ou a posse de bem imóvel por natureza ou por acessão 
física, definido na lei civil, localizado na zona urbana do Município. 
Localizado na zona urbana do município Tem por hipótese de incidÊncia a propriedade,
Ou por acessão física, como definido no Código Civil, O domínio útil ou a posse de bem imóvel por natureza.
O Imposto Sobre a Propriedade Predial 
e Territorial Urbana
DIRETO DO CONCURSO
Nos termos do Código Tributário Nacional, assinale a alternativa correta sobre o Imposto 
sobre a Propriedade Predial e Territorial Urbana – IPTU:
a. Não poderá ter alíquotas diferentes de acordo com a localização e o uso do imóvel.
b. A base do cálculo do imposto é o valor de mercado do imóvel.
c. Contribuinte do imposto é sempre o proprietário do imóvel.
d. Tem como fato gerador a propriedade, o domínio útil ou a posse de bem imóvel localiza-
do na zona urbana do Município.
Letra d.
Isso mesmo, você acertou.
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LEGISLAÇÃO TRIBUTÁRIA
§ 1º Para os efeitos deste imposto, entende-se como zona urbana, a zona do Município 
em que se observa o requisito mínimo da existência de, pelo menos, 02 (dois) dos seguintes 
melhoramentos, constituídos ou mantidos pelo poder público: 
I – meio-fio ou calçamento, com canalização de águas pluviais; 
II – abastecimento de água; 
III – sistema de esgotos sanitários; 
IV – rede de iluminação pública, com ou sem posteamento, para distribuição domiciliar; 
V – escola primária ou posto de saúde, a uma distância máxima de 3 (três) quilômetros do 
imóvel considerado. 
Pode decorar.
DIRETO DO CONCURSO
Para fins de instituição e cobrança do Imposto sobre a Propriedade predial e Territorial 
Urbana – IPTU, o Código Tributário Nacional exige a implementação por parte do Poder 
Público Municipal de, pelo menos, dois melhoramentos ali elencados. 
Assinale a alternativa que contém 02 (dois) melhoramentos previstos no CTN. 
a. Meio-fio ou calçamento, com ou sem canalização de águas pluviais, e abastecimento de água. 
b. Sistemas de esgotos sanitários e rede de iluminação pública, com ou sem posteamento 
para distribuição familiar. 
c. Sistema de esgotos sanitários e escola primária a uma distância mínima de 05 (cinco) 
quilômetros do imóvel considerado.
d. Abastecimento de água e posto de saúde a uma distância mínima de 10 (dez) quilôme-
tros do imóvel considerado.
Letra b.
Perguntinha simples que pode complicar.
§ 2º Consideram-se zona urbana as áreas urbanas, ou de expansão urbana, constantes 
de loteamentos aprovados pelos órgãos competentes do Município, destinados à habitação, à 
indústria ou ao comércio, mesmo localizados fora da zona definida no § 1º.
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Consideram-se zona urbana as áreas 
urbanas, ou de expansão urbana,
constantes de loteamentos aprovados 
pelos órgãos competentes do Município,
destinados à habitação, à indústria ou 
ao comércio, mesmo localizados fora da 
zona definida no § 1º.
Art. 261. A incidência do imposto, sem prejuízo das cominações legais cabíveis, inde-
pende do cumprimento de quaisquer exigências legais, regulamentares ou administrativas. 
Art. 262. Considera-se ocorrido o fato gerador do IPTU em 1º de janeiro de cada ano. 
Art. 263. O IPTU não incide sobre os bens móveis mantidos em caráter permanente ou 
temporário no imóvel para efeito de sua utilização, exploração, embelezamento ou comodidade. 
DIRETO DO CONCURSO
(TJ-MG/CONSULPLAN/2018) Em relação aos impostos em espécie, assinale a alterna-
tiva INCORRETA.
a. O Imposto de Transmissão Causa Mortis é devido pela alíquota vigente ao tempo da 
abertura da sucessão.
b. O legislador tributário municipal pode eleger o sujeito passivo do IPTU, contemplando as 
situações previstas no Código Tributário Nacional.
c. Na determinação da base de cálculo do Imposto sobre a Propriedade Predial e Territorial 
Urbana, IPTU, se considera o valor dos bens móveis mantidos, em caráter permanente 
ou temporário, no imóvel.
d. Não incide IPTU, mas Imposto sobre a Propriedade Territorial Rural (ITR), sobre imóvel 
localizado na área urbana do Município, desde que comprovadamente utilizado em ex-
ploração extrativa,vegetal, agrícola, pecuária ou agroindustrial.
Letra c.
Circulou a que é a incorreta? Não custa nada vermos todas as respostas.
a) Súmula 112/STF: O imposto de transmissão causa mortis é devido pela alíquota vigente 
ao tempo da abertura da sucessão.
b) Súmula 399/STJ: Cabe à legislação municipal estabelecer o sujeito passivo do IPTU.
c) Nosso gabarito.
CTN, art. 33. A base do cálculo do imposto é o valor venal do imóvel.
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Parágrafo único. Na determinação da base de cálculo, não se considera o valor dos bens 
móveis mantidos, em caráter permanente ou temporário, no imóvel, para efeito de sua 
utilização, exploração, aformoseamento ou comodidade
d) “TRIBUTÁRIO. IMÓVEL NA ÁREA URBANA. DESTINAÇÃO RURAL. IPTU. NÃO-
INCIDÊNCIA. ART. 15 DO DL 57/1966. RECURSO REPETITIVO. ART. 543-C DO CPC.
1. Não incide IPTU, mas ITR, sobre imóvel localizado na área urbana do Município, desde 
que comprovadamente utilizado em exploração extrativa, vegetal, agrícola, pecuária ou 
agroindustrial (art. 15 do DL 57/1966).
2. Recurso Especial provido. Acórdão sujeito ao regime do art. 543-C do CPC e da Resolução 
8/2008 do STJ.”
CAPÍTULO II
DOS SUJEITOS PASSIVOS
Seção I
Do Contribuinte
Art. 264. O Contribuinte do IPTU é o proprietário do imóvel, o titular de seu domínio 
útil, ou o seu possuidor a qualquer título.
Art. 265. O IPTU constitui ônus real, acompanhando o imóvel em todas as mutações de 
propriedade, de domínio útil ou de posse. 
Seção II
Dos Responsáveis Solidários
Art. 266. São responsáveis solidários pelo pagamento do IPTU, além de outros previstos 
neste Código: 
I – o titular do direito de usufruto, de superfície, de uso ou de habitação; 
II – o compromissário comprador; 
III – o comodatário; 
IV – os tabeliães, notários, oficiais de registro de imóveis e demais serventuários de car-
tórios que lavrarem escrituras, que transcreverem ou averbarem atos em seus registros rela-
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cionados com a transferência de propriedade ou de direitos a ela relativos, sem a prova da 
quitação do IPTU dos imóveis, ainda que a dispensa da prova de quitação seja feita com base 
na Lei n° 7.711, de 22 de dezembro de 1988 e no seu regulamento; 
V – as pessoas físicas ou jurídicas que tenham interesse comum na situação que tenha 
dado origem ao fato gerador do imposto; 
VI – todo aquele que comprovadamente concorra para a sonegação do imposto. 
CAPÍTULO III
DA BASE DE CÁLCULO
Art. 267. A base de cálculo do IPTU é o valor venal do imóvel.
Valor venal é o valor de mercado.
Art. 268. A base de cálculo do imposto para cada imóvel será 
Art. 271. A Planta Genérica de Valores Imobiliários será reavaliada, no mínimo, a cada 04 
(quatro) anos. 
Essa Planta Genérica de Valores é feita por representantes do Governo e dos contribuin-
tes. Há uma reunião onde são decididos os reajustes.
§ 1º No ano em que não houver reavaliação dos valores constantes da PGVI eles serão 
reajustados pelo mesmo índice e critério de atualização monetária dos valores estabelecidos 
em moeda corrente. 
Lembrando que essa atualização pode ser feita por decreto, desde que dentro dos 
limites oficiais de inflação.
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Art. 276. É vedado à autoridade administrativa deferir qualquer pedido de desmembra-
mento ou remembramento sem a comprovação do pagamento ou da inexistência de débitos 
de tributos vinculados às unidades imobiliárias. 
Você tem um terreno e quer dividir em dois, isso é um desmembramento.
Art. 277. A Administração Tributária, para facilitar e aperfeiçoar o cadastramento do imóvel 
e a arrecadação tributária, poderá remembrar de oficio os terrenos autônomos e contíguos, 
pertencentes ao mesmo sujeito passivo, quando a situação de fato demonstre a sua unificação. 
Parágrafo único. Para fins do disposto no caput deste artigo, considera-se qualificada a 
unificação a existência de qualquer edificação que demonstre a formação de uma só unidade. 
Art. 278. A Administração Tributária poderá arbitrar os dados dos imóveis para fins de 
determinação do seu valor venal, quando: 
I – o contribuinte impedir o levantamento dos elementos integrantes do imóvel, necessá-
rios à apuração de seu valor venal; 
II - o imóvel se encontrar fechado ou inabitado e não for localizado seu proprietário ou res-
ponsável. 
Guarde esses casos acima. Só neles é possível arbitrar o valor do imóvel para fins de IPTU.
CAPÍTULO IV
DAS ALÍQUOTAS
Art. 279. O Imposto sobre a Propriedade Predial e Territorial Urbana (IPTU) será calculado 
em razão do valor venal e do uso do imóvel, mediante aplicação das seguintes alíquotas sobre 
a base de cálculo: 
I – de 0,6% (seis décimos por cento) sobre o valor venal dos imóveis residenciais, 
desde que o seu valor seja igual ou inferior a R$ 58.500,00 (cinquenta e oito mil e quinhen-
tos reais);
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II – de 0,8% (oito décimos por cento) sobre o valor venal dos imóveis residenciais, 
cujo valor seja superior a R$ 58.500,00 (cinquenta e oito mil e quinhentos reais) e inferior ou 
igual a R$ 210.600,00 (duzentos e dez mil e seiscentos reais), sendo aplicado neste caso o 
redutor de R$ 117,00 (cento de dezessete reais) sobre o valor do imposto lançado; 
III – de 1,4% (um inteiro e quatro décimos por cento) sobre o valor venal dos imóveis 
residenciais, cujo valor seja superior a R$ 210.600,00 (duzentos e dez mil e seiscentos 
reais) sendo aplicado neste caso o redutor de R$ 1.380,60 (um mil trezentos e oitenta reais e 
sessenta centavos) sobre o valor do imposto lançado;
Esse redutor reduz o valor do imposto a ser pago kkkk.
IV – de 1% (um por cento) sobre o valor venal dos imóveis não residenciais, cujo valor 
seja inferior ou igual a R$ 210.600,00 (duzentos e dez mil e seiscentos reais); 
V – de 2% (dois por cento) sobre o valor venal dos imóveis não residenciais, cujo valor 
seja superior a R$ 210.600,00 (duzentos e dez mil e seiscentos reais), sendo aplicado neste 
caso o redutor de R$ 2.106,00 (dois mil cento e seis reais) sobre o valor do imposto lançado; 
VI – de 1% (um por cento) sobre o valor venal dos terrenos não edificados, desde que 
localizados em áreas desprovidas de infraestrutura urbana; 
VII – de 2% (dois por cento) sobre e valor venal dos terrenos não edificados, localiza-
dos em áreas que possuam infraestrutura urbana. 
§ 1º Para os fins do disposto neste artigo, considera-se área dotada de infraestrutura 
urbana aquela que esteja servida por pavimentação, iluminação pública e rede de abasteci-
mento de água.
Veja bem, nesse artigo acima vale o que está escrito nesse parágrafo primeiro. Grave. 
§ 2º Os imóveis não edificados, localizados em áreas do Município de Fortaleza dota-
das de infraestrutura urbana, que se encontrarem murados e com as respectivas calçadas 
pavimentadas na data do lançamento do imposto de cada exercício, serão tributados pela 
alíquota de 1,8% (um inteiro e oito décimos por cento). 
§ 3º A aplicação do benefício previsto no § 2º deste artigo dependerá de requerimento e 
comprovação das condições junto à Administração Tributária. 
Para usufruir esse benefício é necessário eu o contribuinte o requeira.
§ 4º Os imóveis não residenciais onde funcione estabelecimento de empresário indivi-
dual com área de até 25 m2 (vinte e cinco metros quadrados), resultantes de desmembra-
mento de imóveis residenciais, conservarão a alíquota residencial do imóvel que originou o 
desmembramento. 
§ 5º Para os fins do disposto neste artigo, são considerados terrenos sem edificação aque-
les em que: 
I – não haja nenhuma espécie de construção; 
II – mesmo havendo edificação encravada no seu interior, em razão de seu pequeno 
índice de aproveitamento,a tributação na forma territorial supere a forma predial; 
III – haja construção em andamento ou paralisada, independentemente do uso que vier a ter; 
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IV – haja prédios em estado de ruína, condenados ou, de qualquer modo, inadequados à 
utilização de qualquer natureza, ou construção de caráter temporário. 
§ 6º São construções de caráter temporário os casebres, os mocambos e os prédios de 
valor venal de até R$ 3.000,00 (três mil reais). 
Primeira questão da prova: o que é Mocambo?
É uma habitação precária e desconfortável; cabana, tapera.
Art. 280. O terreno não edificado, subutilizado ou não utilizado, que não cumpra sua 
função social, nos termos do artigo 182 da Constituição Federal de 1988 e do Plano Diretor do 
Município, terá sua alíquota duplicada, em cada exercício, até atingir o limite de 15% (quinze 
por cento).
§ 1º Após atingido o limite máximo da alíquota progressiva do caput deste artigo, sem 
que o proprietário tenha cumprido a obrigação de parcelamento, edificação ou utilização, fica 
facultado ao Município:
I – manter a alíquota máxima de 15% (quinze) por cento até que se cumpra a função social;
II – proceder à desapropriação do imóvel, com pagamento em títulos da dívida pública.
CAPÍTULO V
DA ISENÇÃO E REMISSÃO
Art. 281. É isento do Imposto sobre a Propriedade Predial e Territorial Urbana: 
Pode reclamar, mas você vai decorar estas hipóteses de isenção.
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I – o imóvel cedido em locação, comodato ou cessão a qualquer título: 
a) aos órgãos da Administração Direta do Município de Fortaleza, às suas autarquias e 
fundações; 
b) que sirva exclusivamente como templo religioso. 
II – o imóvel edificado de propriedade de servidor público ativo ou inativo da administração 
direta, das autarquias e das fundações e de empregado público ativo ou inativo das socieda-
des de economia mista e das empresas públicas do Município de Fortaleza, utilizado exclusi-
vamente para sua residência; 
III – o imóvel de propriedade de viúvo ou viúva, órfão menor de pai e mãe, aposentado ou 
aposentada, pensionista ou de pessoa inválida para o trabalho em caráter permanente, com-
provadamente pobre, que nele resida, não possua outro imóvel no Município e o valor venal 
do imóvel seja de até R$ 70.000,00 (setenta mil reais); 
IV – o imóvel pertencente a ex-combatente da Segunda Guerra Mundial, que tenha parti-
cipado de operações bélicas como integrante do Exército, da Marinha de Guerra, da Marinha 
Mercante ou da Aeronáutica, cuja situação esteja definida na Lei nº 5.315, de 12 de setembro 
de 1967, desde que nele resida;
V – o imóvel que sirva de sede própria da Associação dos Ex-combatentes do Brasil - 
Seção Ceará; 
VI – o imóvel ocupado para o exercício exclusivo das atividades estatutárias de associação 
de bairro que congregue moradores para defesa dos seus interesses sociais, que seja sem fins 
lucrativos, e desde que atenda aos requisitos previstos no inciso III do artigo 8º deste Código; 
VII – o imóvel residencial localizado nas Zonas Especiais de Interesse Social 1 e 2, defi-
nidas e caracterizadas nos artigos 126, 129 e 132 da Lei Complementar n° 62, de 02 de feve-
reiro de 2009, desde que o contribuinte não possua outro imóvel no Município.
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§ 2º A isenção prevista no inciso VI deste artigo abrange o imóvel de propriedade da enti-
dade ou a ela cedido em locação, comodato ou a qualquer título. 
Art. 282. O imóvel de propriedade de clubes sociais, utilizados como sede, terão isenção 
de 50% (cinquenta por cento) do valor do IPTU. 
§ 1º O valor correspondente à isenção de que trata o caput deste artigo será revertido ao 
Município, através de disponibilização gratuita das instalações dos beneficiados para a reali-
zação de eventos sociais, esportivos e culturais, de interesse do poder público municipal. 
Oba, eu Município te dou isenção, mas terei uma contrapartida. 
§ 2º A isenção prevista no caput deste artigo poderá ser ampliada para 100% (cem por 
cento) do valor do IPTU devido, se os clubes sociais disponibilizarem gratuitamente as suas 
instalações para a realização de eventos sociais, esportivos e culturais, de interesse do poder 
público municipal, conforme dispuser o regulamento. 
Art. 285. O imóvel edificado com área construída de até 60 m2 (sessenta metros quadrados) 
utilizado em atividade econômica de Microempreendedor Individual (MEI), definido na Lei Com-
plementar federal nº 123/2006, terá isenção de 50% (cinquenta por cento) do valor do IPTU. 
MEI também tem isenção.
CAPÍTULO VI
DO LANÇAMENTO DO IPTU
Art. 288. O IPTU será lançado anualmente, de ofício, com base no fato gerador ocorrido 
no dia 1° de janeiro de cada exercício e nos dados cadastrais existentes no Cadastro Imo-
biliário do Município de Fortaleza na data do fato gerador, fornecidos pelo sujeito passivo ou 
apurados pela Administração Tributária. 
§ 1° O disposto no caput deste artigo não impede a Administração Tributária de revisar o 
lançamento do IPTU sempre que verificar que os dados cadastrais existentes na data do lan-
çamento estejam em desacordo com a situação fática do imóvel. 
§ 2° Na revisão de lançamento em exercício posterior ao da ocorrência do fato gerador, o 
crédito tributário será constituído com o seu valor atualizado monetariamente pelo IPCA-E, a 
partir do mês subsequente ao do fato gerador, até o mês anterior ao da sua constituição. 
Art. 289. O IPTU lançado anualmente considera-se regularmente notificado ao sujeito 
passivo pela publicação de edital no Diário Oficial do Município. 
Publicou edital, todo mundo está notificado.
§ 1° O sujeito passivo que não receber o documento de arrecadação do imposto antes 
do vencimento de cada cota poderá emitir a segunda via do documento de arrecadação pela 
Internet na página eletrônica da Secretaria Municipal de Finanças ou em sua sede. 
§ 2° O sujeito passivo deverá conferir os dados constantes da sua notificação, bem como 
as características do imóvel e, havendo divergências, comunicá-las à Secretaria Municipal de 
Finanças, nos termos dos artigos 149 e 150 deste Código. 
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CAPÍTULO VII
DO PAGAMENTO E DAS REDUÇÕES DO IPTU
Art. 293. O contribuinte do IPTU que realize a separação de resíduos sólidos e os destine 
para associações ou cooperativas de catadores de lixo terá o desconto de 5% (cinco por 
cento) do valor do imposto sobre o imóvel que ocupe. 
§ 1° A concessão do desconto fica condicionada: 
I – à apresentação de requerimento pelo proprietário do imóvel à Secretaria de Finanças 
do Município em data a ser estipulada; 
II – a parecer técnico do órgão municipal competente, quanto ao cumprimento das exigên-
cias previstas neste artigo. 
§ 2° O desconto concedido neste artigo poderá ser suspenso por ato da autoridade com-
petente, quando verificado o descumprimento das exigências que justificaram o desconto, 
segundo parecer da fiscalização feita a qualquer tempo. 
CAPÍTULO VII
DAS OBRIGAÇÕES ACESSÓRIAS RELATIVAS AO IPTU
Art. 294. O contribuinte do IPTU é obrigado a realizar, no Cadastro Imobiliário do Municí-
pio, o cadastramento dos imóveis de sua propriedade, de que seja detentor do domínio útil ou 
possuidor, existentes como unidades autônomas no Município de Fortaleza, ainda que sejam 
beneficiados por imunidade, isenção tributária ou qualquer outro benefício fiscal. 
§ 1º Os contribuintes também são obrigados a comunicar as alterações promovidas nos 
imóveis que possam afetar a incidência, a quantificação e a cobrança dos tributos. 
§ 2º O cadastramento previsto no caput deste artigo deverá ser feito na forma e prazos 
estabelecidos neste Código e na legislaçãotributária. 
Art. 295. O órgão ou entidade responsável pela concessão do “habite-se” é obrigado a 
remetê-lo à Secretaria Municipal de Finanças, juntamente com o respectivo processo admi-
nistrativo instruído com os dados relativos à construção ou reforma do imóvel, para os fins de 
cadastramento, fiscalização e lançamento dos tributos devidos. 
Habite-se é uma licença dada, na qual está escrito que o imóvel é habitável.
Parágrafo único. Compete à Secretaria Municipal de Finanças a entrega do “habite-se”, 
mediante a prova do pagamento dos tributos devidos e do cumprimento de qualquer outra 
obrigação tributária pelo proprietário, construtor ou incorporador do imóvel. 
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LEGISLAÇÃO TRIBUTÁRIA
DIRETO DO CONCURSO
Essa caiu em Petrolina/2019
Em relação ao Imposto sobre a Propriedade Predial e Territorial Urbana – IPTU, assinale 
a alternativa CORRETA. 
a. A lei municipal pode considerar urbanas as áreas urbanizáveis, ou de expansão urbana, 
constantes de loteamentos aprovados pelos órgãos competentes, destinados à habitação, 
à indústria ou ao comércio, mesmo que localizados fora da Zona Urbana do Município. 
b. A base do cálculo do imposto é sempre o valor de aquisição do imóvel. 
c. A critério do Código Tributário Municipal, poderão ser contribuintes do imposto tanto o 
proprietário como também o locatário do imóvel. 
d. Somente lei ordinária federal poderá fixar as alíquotas mínimas do Imposto sobre a Pro-
priedade Predial e Territorial Urbana. 
e. A isenção do pagamento do Imposto sobre a Propriedade Predial e Territorial Urbana aos 
idosos poderá ser implementada por Decreto do Chefe do Executivo Municipal. 
Letra a.
Duvido que você erre.
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QUESTÕES DE CONCURSO
1. (SEFIN-RO/AUDITOR/FGV/2018) Determinado Estado da Federação cedeu um imóvel 
de sua propriedade à pessoa jurídica de direito privado ABC, para que esta exerça ativi-
dade econômica com fins lucrativos, no local do imóvel.
Em relação à cobrança de Imposto sobre Propriedade Predial e Territorial Urbana (IPTU) 
do imóvel, assinale a afirmativa correta. 
a. É vedada a cobrança do IPTU do imóvel, tendo em vista a imunidade recíproca das pes-
soas de direito público, princípio garantidor da Federação e cláusula pétrea. 
b. É vedada a cobrança do IPTU do imóvel, tendo em vista que o Estado é isento do paga-
mento do IPTU de imóveis de sua propriedade. 
c. O IPTU é devido e o Estado, contribuinte do imposto, deve realizar o pagamento. 
d. O IPTU não é devido, uma vez que o Estado não é sujeito passivo da exação. 
e. O IPTU é devido e a pessoa jurídica de direito privado é a responsável tributária e quem 
deve realizar o pagamento. 
2. (PREF. PARANAVAÍ/PROC./FAUEL/2018) Acerca do IPTU (Imposto sobre a Proprieda-
de Predial e Territorial Urbana), assinale a alternativa INCORRETA.
a. É defeso, ao Município, atualizar o IPTU, mediante decreto, em percentual superior ao 
índice oficial de correção monetária.
b. É inconstitucional a cobrança do IPTU em alíquotas diferenciadas em razão da destina-
ção dos imóveis.
c. A base do cálculo do imposto é o valor venal do imóvel. Na determinação da base de cálcu-
lo, não se considera o valor dos bens móveis mantidos, em caráter permanente ou tempo-
rário, no imóvel, para efeito de sua utilização, exploração, aformoseamento ou comodidade.
d. Ainda quando alugado a terceiros, permanece imune ao IPTU o imóvel pertencente a 
qualquer das entidades referidas pelo art. 150, VI, “c”, da Constituição Federal, desde 
que o valor dos aluguéis seja aplicado nas atividades para as quais tais entidades foram 
constituídas.
e. É inconstitucional a fixação de adicional progressivo do IPTU em função do número de 
imóveis do contribuinte.
3. (PREF. SOROCABA/PROC./FCC/2018) O imposto municipal sobre propriedade territo-
rial urbana (IPTU) é tributo classificado, segundo a forma de lançamento, como sujeito 
a lançamento
a. de ofício, considerando-se não ser necessária ação ou declaração do contribuinte para 
que seja lançado o tributo, mas apenas ação da administração tributária tendente a ve-
rificar a ocorrência do fato gerador da obrigação correspondente, determinar a matéria 
tributável, calcular o montante do tributo devido e identificar o sujeito passivo.
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LEGISLAÇÃO TRIBUTÁRIA
b. por homologação, considerando-se que o envio da notificação de lançamento do tributo ao 
contribuinte, junto à ficha bancária de pagamento, não esgota a relação jurídico-tributária, a 
qual apenas se aperfeiçoa com o pagamento do tributo pelo contribuinte ou seu responsável.
c. por declaração, considerando-se que cabe ao sujeito passivo, na forma da legislação 
tributária, prestar à autoridade administrativa informações sobre matéria de fato, indis-
pensáveis à sua efetivação, tais como a existência de edificações no terreno que alterem 
a área construída ou outras características do imóvel que afetem a obrigação tributária.
d. de ofício, considerando-se que o envio da notificação de lançamento do tributo ao con-
tribuinte, junto à ficha bancária de pagamento, não esgota a relação jurídico-tributária, 
cabendo ao sujeito passivo, na forma da legislação tributária, prestar à autoridade admi-
nistrativa informações sobre matéria de fato, indispensáveis à efetivação do lançamento.
e. por homologação, considerando-se que a legislação atribui ao sujeito passivo o dever de 
antecipar o pagamento do IPTU sem prévio exame da autoridade administrativa, operan-
do-se, ato contínuo, pelo ato em que a referida autoridade, tomando conhecimento do 
pagamento antecipado, expressamente o homologa.
4. (TJ-CE/NOTARIAL/IESES/2018) Nos termos do Código Tributário Nacional, assinale a al-
ternativa correta sobre o Imposto sobre a Propriedade Predial e Territorial Urbana – IPTU.
a. Não poderá ter alíquotas diferentes de acordo com a localização e o uso do imóvel.
b. A base do cálculo do imposto é o valor de mercado do imóvel.
c. Contribuinte do imposto é sempre o proprietário do imóvel.
d. Tem como fato gerador a propriedade, o domínio útil ou a posse de bem imóvel localiza-
do na zona urbana do Município.
5. (CÂMARA DE QUITANDINHA/ADV-NC/UFPR/2018) Sobre o Imposto Predial Territorial 
Urbano, é INCORRETO afirmar.
a. O cessionário de direito de uso de imóvel público é contribuinte do IPTU, pois detém a 
posse mediante relação de natureza pessoal, sem animus domini.
b. É defeso ao município atualizar o IPTU, mediante decreto, em percentual superior ao 
índice oficial de correção monetária. 
c. Nos tributos em que o lançamento se dá de ofício, como é o caso do IPTU, o prazo pres-
cricional para se pleitear a repetição de indébito é de cinco anos, contados a partir da 
data em que se deu o pagamento do tributo.
d. O locatário, por não ostentar a condição de contribuinte ou de responsável, não tem legi-
timidade ativa para litigar em ações de natureza tributária envolvendo IPTU.
e. Não incide IPTU, mas ITR, sobre imóvel localizado na área urbana do Município, desde 
que comprovadamente utilizado em exploração extrativa, vegetal, agrícola, pecuária ou 
agroindustrial.
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6. (PREF. BAURU/PROC./VUNESP/2018) Empresa que exerce atividade econômica com 
fins lucrativos, arrendou regularmente imóvel de propriedade do Estado. No momento 
oportuno, foi notificada pela Prefeitura para recolhimento do IPTU – Imposto Predial e 
Territorial Urbano incidente sobre aquele imóvel arrendado. Nessa hipótese, de acordo 
com a jurisprudência do Supremo Tribunal Federal, o IPTU
a. não é devido em razão da imunidade recíproca aplicável aos bens públicos.
b. não é devido em razão da isenção de impostos aplicável aos bens públicos.
c. não é devido, umavez que a empresa encontra-se em imóvel público e, portanto, faz jus 
a benefícios fiscais em prol do desenvolvimento regional.
d. É devido porque a imunidade recíproca não se estende a empresa privada exploradora 
de atividade econômica com finalidade lucrativa arrendatária de imóvel público. 
e. É devido, porém deverá ser cobrado diretamente do Estado proprietário do imóvel.
7. (CLDF/PROC./FCC/2018) De acordo com a Constituição Federal, não está sujeita ao 
princípio constitucional da anterioridade nonagesimal (noventena), a fixação da base de 
cálculo dos seguintes tributos de competência do Distrito Federal: 
a. ISSQN e ICMS. 
b. taxa pela prestação de serviços e taxa pelo exercício do poder de polícia. 
c. IPVA e IPTU. 
d. ITCD e ITBI.
e. contribuição de melhoria e empréstimo compulsório.
8. (AL-RO/ADVOGADO/FCC/2018) Um imóvel de propriedade do Estado ABC está regu-
larmente alugado para uma empresa privada que nele explora atividade hoteleira. No 
ano de 2018, a empresa recebeu notificação do Município XYZ para pagamento de IPTU 
referente ao imóvel alugado, sob a alegação de que o Código Tributário Municipal prevê 
o locatário comercial como contribuinte de IPTU.
Diante desse cenário, e à luz da mais recente jurisprudência do STF, assinale a afirma-
tiva correta. 
a. Tal cobrança é indevida, pois este locatário comercial, na qualidade de mero possuidor 
sem animus domini, não poderia ser definido como contribuinte do IPTU. 
b. Por ser o imóvel de propriedade do Estado ABC, não é possível a cobrança de IPTU do 
locatário comercial, mas apenas do proprietário. 
c. O proprietário do imóvel (Estado ABC) e o seu locatário (empresa hoteleira) podem res-
ponder solidariamente pelo débito de IPTU. 
d. Tal cobrança é devida, pois o locatário comercial explora atividade econômica com fins 
lucrativos. 
e. O IPTU não poderá ser cobrado do locatário comercial, uma vez que o imóvel pertence 
a um Estado-membro da Federação, o qual goza de imunidade tributária. 
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9. (TJ-RS/JUIZ/VUNESP/2018) O governo estadual quer fomentar as áreas de lazer e tu-
rismo do Estado com a construção de um complexo multiuso com arena coberta que 
comporte a realização de shows e outros eventos de lazer, além de um aquário. Para 
tanto, pretende conceder à iniciativa privada a realização das obras de construção do 
complexo, que deverá ser levantado em área pública predefinida, e sua posterior explo-
ração pelo prazo de 30 (trinta anos). O concessionário será remunerado exclusivamente 
pelas receitas advindas da exploração econômica do novo equipamento, inclusive aces-
sórias. Para que o projeto tenha viabilidade econômica, está prevista a possibilidade de 
construção de restaurantes, de um centro comercial, de pelo menos um hotel dentro da 
área do novo complexo, além da cobrança de ingresso para visitação do aquário e dos 
eventos e shows que vierem a ser realizados na nova arena. Há previsão de pagamento 
de outorga para o Estado em razão da concessão.
Em relação à cobrança do IPTU pelo município onde se situa a área do complexo, é 
correto afirmar que
a. por se tratar de área pública estadual, o Município não poderá cobrar IPTU em nenhu-
ma hipótese, em razão da imunidade recíproca, prevista no artigo 150, inciso VI, ‘a‘ da 
Constituição Federal de 1988.
b. a cobrança do IPTU é indevida porque o concessionário não exerce nenhum direito 
de propriedade sobre o imóvel, sendo mero detentor de posse precária e desdobrada, 
decorrente de direito pessoal, fundada em contrato de cessão de uso, não podendo ser 
considerado contribuinte do imposto. 
c. apesar de o imóvel ser de propriedade do Estado, o Município poderá cobrar IPTU se não 
restar comprovado que a outorga paga pelo concessionário ao Estado pela concessão foi 
integralmente revertida para a realização de atividades de caráter eminentemente público.
d. apesar do imóvel ser de propriedade do Estado, o Município poderá cobrar IPTU porque 
a área foi cedida a pessoa jurídica de direito privado para a realização de atividades com 
fins lucrativos, sendo o concessionário o contribuinte do imposto. 
e. a cobrança do IPTU é indevida porque o imóvel é público, sendo irrelevante para a ca-
racterização do fato gerador a finalidade que o Estado dá ao imóvel.
10. (CÂMARA ITAQUA./PROC./VUNESP/2018) A respeito da Imunidade Tributária incidente 
sobre os imóveis pertencentes a entidades de assistência social sem fins lucrativos, é 
correto afirmar que
a. são imunes ao Imposto Predial e Territorial Urbano (IPTU), mesmo quando alugados a 
terceiros, desde que o valor dos aluguéis seja aplicado nas atividades para as quais tais 
entidades foram constituídas. 
b. não são imunes ao Imposto Predial e Territorial Urbano (IPTU), caso aluguem a terceiros, 
mesmo se o valor dos aluguéis for aplicado nas atividades para as quais tais entidades 
foram constituídas.
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c. são imunes ao Imposto Predial e Territorial Urbano (IPTU), mesmo quando alugados a 
terceiros, independentemente se o valor dos aluguéis é ou não aplicado nas atividades 
para as quais tais entidades foram constituídas. 
d. não são imunes ao Imposto Predial e Territorial Urbano (IPTU), caso aluguem a terceiros, 
independentemente se o valor dos aluguéis é ou não aplicado nas atividades para as 
quais tais entidades foram constituídas. 
e. são imunes ao Imposto Predial e Territorial Urbano (IPTU), mesmo quando alugados a 
terceiros, e o valor dos aluguéis não é aplicado nas atividades para as quais tais entida-
des foram constituídas. 
GABARITO
QUESTÃO 01 e QUESTÃO 06 d
QUESTÃO 02 b QUESTÃO 07 c
QUESTÃO 03 a QUESTÃO 08 d
QUESTÃO 04 d QUESTÃO 09 d
QUESTÃO 05 a QUESTÃO 10 a
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QUESTÕES COMENTADAS
1. (SEFIN-RO/AUDITOR/FGV/2018) Determinado Estado da Federação cedeu um imóvel 
de sua propriedade à pessoa jurídica de direito privado ABC, para que esta exerça ativi-
dade econômica com fins lucrativos, no local do imóvel.
Em relação à cobrança de Imposto sobre Propriedade Predial e Territorial Urbana (IPTU) 
do imóvel, assinale a afirmativa correta. 
a. É vedada a cobrança do IPTU do imóvel, tendo em vista a imunidade recíproca das pes-
soas de direito público, princípio garantidor da Federação e cláusula pétrea. 
b. É vedada a cobrança do IPTU do imóvel, tendo em vista que o Estado é isento do paga-
mento do IPTU de imóveis de sua propriedade.
c. O IPTU é devido e o Estado, contribuinte do imposto, deve realizar o pagamento. 
d. O IPTU não é devido, uma vez que o Estado não é sujeito passivo da exação. 
e. O IPTU é devido e a pessoa jurídica de direito privado é a responsável tributária e quem 
deve realizar o pagamento.
Letra e.
Coloquei essa aqui para que você guarde essas jurisprudências.
Jurisprudência
Súmula 614 – O locatário não possui legitimidade ativa para discutir a relação jurídico-
tributária de IPTU e de taxas referentes ao imóvel alugado nem para repetir indébito desses 
tributos.
IPTU: imunidade tributária recíproca e cessão de uso de bem público. 
Não se pode aplicar a imunidade tributária recíproca se o bem está desvinculado de 
finalidade estatal.
EMENTA: RECURSO EXTRAORDINÁRIO. IMUNIDADE TRIBUTÁRIA RECÍPROCA 
(ART. 150, INC. VI, AL. A, DA CONSTITUIÇÃO). BEM IMÓVEL DA UNIÃO. CESSÃO 
A EMPREENDIMENTO PRIVADO EXPLORADOR DE ATIVIDADE ECONÔMICA. 
INAPLICABILIDADE DA SALVAGUARDA CONSTITUCIONAL. RECURSO 
EXTRAORDINÁRIO PROVIDO.
RE 434251/RJ, rel. orig. Min. Joaquim Barbosa, red. p/ o ac. Min. Cármen Lúcia, julgamento 
em 19.4.2017. (RE-434251) (Informativo 861, Plenário)
IPTU e imóvel de ente público cedido a empresa privada.
Incide o IPTU, considerado imóvel de pessoa jurídica de direito público cedido a pessoajurídica de direito privado, devedora do tributo.
IPTU – BEM PÚBLICO – CESSÃO – PESSOA JURÍDICA DE DIREITO PRIVADO. Incide o 
imposto Predial e Territorial Urbano considerado bem público cedido a pessoa jurídica de 
direito privado, sendo esta a devedora.
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Esse é o entendimento do Plenário, que, em conclusão de julgamento e por maioria, deu 
provimento a recurso extraordinário em que se discutia a incidência do Imposto Predial 
Territorial Urbano (IPTU) sobre imóvel de propriedade de ente público — no caso, a Empresa 
Brasileira de Infraestrutura Aeroportuária (INFRAERO) — concedido a empresa privada 
exploradora de atividade econômica com fins lucrativos.
RE 601720/RJ, rel. orig. Min. Edson Fachin, red. p/ o ac. Min. Marco Aurélio, julgamento em 
19.4.2017. (RE-601720) (Informativo 861, Plenário, Repercussão Geral.)
2. (PREF. PARANAVAÍ/PROC./FAUEL/2018) Acerca do IPTU (Imposto sobre a Proprieda-
de Predial e Territorial Urbana), assinale a alternativa INCORRETA.
a. É defeso, ao Município, atualizar o IPTU, mediante decreto, em percentual superior ao 
índice oficial de correção monetária.
b. É inconstitucional a cobrança do IPTU em alíquotas diferenciadas em razão da destina-
ção dos imóveis.
c. A base do cálculo do imposto é o valor venal do imóvel. Na determinação da base de 
cálculo, não se considera o valor dos bens móveis mantidos, em caráter permanente 
ou temporário, no imóvel, para efeito de sua utilização, exploração, aformoseamento ou 
comodidade.
d. Ainda quando alugado a terceiros, permanece imune ao IPTU o imóvel pertencente a 
qualquer das entidades referidas pelo art. 150, VI, “c”, da Constituição Federal, desde 
que o valor dos aluguéis seja aplicado nas atividades para as quais tais entidades foram 
constituídas.
e. É inconstitucional a fixação de adicional progressivo do IPTU em função do número de 
imóveis do contribuinte.
Letra b.
Essas perguntas que tem uma incorreta são ótimas para aprendizado. Guarde todas as 
corretas, pois servem como revisão.
a) Certa. 
Jurisprudência
Súmula 160/STJ: 
É defeso, ao Município, atualizar o IPTU, mediante decreto, em percentual superior ao índice 
oficial de correção monetária.
b) Nosso gabarito.
CF, art. 156, § 1º Sem prejuízo da progressividade no tempo a que se refere o art. 182, § 4º, 
inciso II, o imposto previsto no inciso I poderá:
I – ser progressivo em razão do valor do imóvel; e (Incluído pela Emenda Constitucional nº 
29, de 2000)
II – ter alíquotas diferentes de acordo com a localização e o uso do imóvel.
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c) CTN, art. 33. A base do cálculo do imposto é o valor venal do imóvel.
Parágrafo único. Na determinação da base de cálculo, não se considera o valor dos bens 
móveis mantidos, em caráter permanente ou temporário, no imóvel, para efeito de sua 
utilização, exploração, aformoseamento ou comodidade.
d) Jurisprudência
Súmula Vinculante 52: Ainda quando alugado a terceiros, permanece imune ao IPTU o 
imóvel pertencente a qualquer das entidades referidas pelo art. 150, VI, "c", da Constituição 
Federal, desde que o valor dos aluguéis seja aplicado nas atividades para as quais tais 
entidades foram constituídas.
e) Jurisprudência
Súmula 589/STF: É inconstitucional a fixação de adicional progressivo do imposto predial e 
territorial urbano em função do número de imóveis do contribuinte.
3. (PREF. SOROCABA/PROC./FCC/2018) O imposto municipal sobre propriedade territo-
rial urbana (IPTU) é tributo classificado, segundo a forma de lançamento, como sujeito 
a lançamento
a. de ofício, considerando-se não ser necessária ação ou declaração do contribuinte para 
que seja lançado o tributo, mas apenas ação da administração tributária tendente a ve-
rificar a ocorrência do fato gerador da obrigação correspondente, determinar a matéria 
tributável, calcular o montante do tributo devido e identificar o sujeito passivo.
b. por homologação, considerando-se que o envio da notificação de lançamento do tributo 
ao contribuinte, junto à ficha bancária de pagamento, não esgota a relação jurídico-
-tributária, a qual apenas se aperfeiçoa com o pagamento do tributo pelo contribuinte ou 
seu responsável.
c. por declaração, considerando-se que cabe ao sujeito passivo, na forma da legislação 
tributária, prestar à autoridade administrativa informações sobre matéria de fato, indis-
pensáveis à sua efetivação, tais como a existência de edificações no terreno que alterem 
a área construída ou outras características do imóvel que afetem a obrigação tributária.
d. de ofício, considerando-se que o envio da notificação de lançamento do tributo ao con-
tribuinte, junto à ficha bancária de pagamento, não esgota a relação jurídico-tributária, 
cabendo ao sujeito passivo, na forma da legislação tributária, prestar à autoridade admi-
nistrativa informações sobre matéria de fato, indispensáveis à efetivação do lançamento.
e. por homologação, considerando-se que a legislação atribui ao sujeito passivo o dever de 
antecipar o pagamento do IPTU sem prévio exame da autoridade administrativa, operan-
do-se, ato contínuo, pelo ato em que a referida autoridade, tomando conhecimento do 
pagamento antecipado, expressamente o homologa.
Letra a.
Se você sabe que IPTU é de ofício, sobram só duas alternativas.
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4. (TJ-CE/NOTARIAL/IESES/2018) Nos termos do Código Tributário Nacional, assinale a al-
ternativa correta sobre o Imposto sobre a Propriedade Predial e Territorial Urbana – IPTU.
a. Não poderá ter alíquotas diferentes de acordo com a localização e o uso do imóvel.
b. A base do cálculo do imposto é o valor de mercado do imóvel.
c. Contribuinte do imposto é sempre o proprietário do imóvel.
d. Tem como fato gerador a propriedade, o domínio útil ou a posse de bem imóvel localiza-
do na zona urbana do Município.
Letra d.
a) Errada. Segundo a CF, art. 156, poderá ter alíquotas diferentes de acordo com a localização 
e o uso do imóvel.
b) Errada. Art. 33, CTN. A base do cálculo do imposto é o valor venal do imóvel.
c) Errada. Art. 34. CTN. Contribuinte do imposto é o proprietário do imóvel, o titular do seu 
domínio útil, ou o seu possuidor a qualquer título.
d) CTN, art. 32. “O imposto, de competência dos Municípios, sobre a propriedade predial 
e territorial urbana tem como fato gerador a propriedade, o domínio útil ou a posse de bem 
imóvel por natureza ou por acessão física, como definido na lei civil, localizado na zona 
urbana do Município.”
Bom, se você está prestando atenção mesmo, viu que o comando da questão pediu a 
resposta de acordo com o CTN. A letra A não tem no CTN. Então, não brigamos com a 
Banca e marcamos a mais certa.
5. (CÂMARA DE QUITANDINHA/ADV-NC/UFPR/2018) Sobre o Imposto Predial Territorial 
Urbano, é INCORRETO afirmar.
a. O cessionário de direito de uso de imóvel público é contribuinte do IPTU, pois detém a 
posse mediante relação de natureza pessoal, sem animus domini.
b. É defeso ao município atualizar o IPTU, mediante decreto, em percentual superior ao 
índice oficial de correção monetária. 
c. Nos tributos em que o lançamento se dá de ofício, como é o caso do IPTU, o prazo pres-
cricional para se pleitear a repetição de indébito é de cinco anos, contados a partir da 
data em que se deu o pagamento do tributo.
d. O locatário, por não ostentar a condição de contribuinte ou de responsável, não tem legi-
timidade ativa para litigar em ações de natureza tributária envolvendo IPTU.
e. Não incide IPTU, mas ITR, sobre imóvel localizado na área urbana do Município, desde 
que comprovadamente utilizado em exploração extrativa, vegetal, agrícola, pecuária ou 
agroindustrial.
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Letra a.
a) Gabarito.O cessionário de direito uso de imóvel público não é contribuinte do IPTU, pois 
detém a posse mediante relação de natureza pessoal, sem animus domini.
b) Súmula 160/STJ: É defeso, ao município, atualizar o IPTU, mediante decreto, em 
percentual superior ao índice oficial de correção monetária.
c) Nos tributos em que o lançamento se dá de ofício, como é o caso do IPTU, o prazo 
prescricional para se pleitear a repetição de indébito é de cinco anos, contados a partir da 
data em que se deu o pagamento do tributo, nos termos do art. 168, I, do CTN.
d) O locatário, por não ostentar a condição de contribuinte ou de responsável, não tem 
legitimidade ativa para litigar em ações de natureza tributária envolvendo o IPTU.
e) Certa.
6. (PREF. BAURU/PROC./VUNESP/2018) Empresa que exerce atividade econômica com 
fins lucrativos, arrendou regularmente imóvel de propriedade do Estado. No momento 
oportuno, foi notificada pela Prefeitura para recolhimento do IPTU – Imposto Predial e 
Territorial Urbano incidente sobre aquele imóvel arrendado. Nessa hipótese, de acordo 
com a jurisprudência do Supremo Tribunal Federal, o IPTU
a. não é devido em razão da imunidade recíproca aplicável aos bens públicos.
b. não é devido em razão da isenção de impostos aplicável aos bens públicos.
c. não é devido, uma vez que a empresa encontra-se em imóvel público e, portanto, faz jus 
a benefícios fiscais em prol do desenvolvimento regional.
d. é devido porque a imunidade recíproca não se estende a empresa privada exploradora 
de atividade econômica com finalidade lucrativa arrendatária de imóvel público. 
e. é devido, porém deverá ser cobrado diretamente do Estado proprietário do imóvel.
Letra d.
Veja a importância de fazer exercício, as questões se repetem.
Tese de Repercussão Geral: “A imunidade tributária recíproca, prevista no art. 150, VI, a, da 
Constituição não se estende a empresa privada arrendatária de imóvel público, quando seja 
ela exploradora de atividade econômica com fins lucrativos. Nessa hipótese é constitucional 
a cobrança do IPTU pelo Município”. (RE 594015, Relator Ministro Marco Aurélio, Tribunal 
Pleno, julgamento em 6.4.2017, DJe de 25.8.2017 – Tema 385.)
7. (CLDF/PROC./FCC/2018) De acordo com a Constituição Federal, não está sujeita ao 
princípio constitucional da anterioridade nonagesimal (noventena), a fixação da base de 
cálculo dos seguintes tributos de competência do Distrito Federal:
a. ISSQN e ICMS. 
b. taxa pela prestação de serviços e taxa pelo exercício do poder de polícia. 
c. IPVA e IPTU. 
d. ITCD e ITBI.
e. contribuição de melhoria e empréstimo compulsório.
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Letra c.
Isso tem que estar no sangue.
8. (AL-RO/ADVOGADO/FCC/2018) Um imóvel de propriedade do Estado ABC está regu-
larmente alugado para uma empresa privada que nele explora atividade hoteleira. No 
ano de 2018, a empresa recebeu notificação do Município XYZ para pagamento de IPTU 
referente ao imóvel alugado, sob a alegação de que o Código Tributário Municipal prevê 
o locatário comercial como contribuinte de IPTU.
Diante desse cenário, e à luz da mais recente jurisprudência do STF, assinale a afirma-
tiva correta. 
a. Tal cobrança é indevida, pois este locatário comercial, na qualidade de mero possuidor 
sem animus domini, não poderia ser definido como contribuinte do IPTU. 
b. Por ser o imóvel de propriedade do Estado ABC, não é possível a cobrança de IPTU do 
locatário comercial, mas apenas do proprietário.
c. O proprietário do imóvel (Estado ABC) e o seu locatário (empresa hoteleira) podem res-
ponder solidariamente pelo débito de IPTU.
d. Tal cobrança é devida, pois o locatário comercial explora atividade econômica com fins 
lucrativos.
e. O IPTU não poderá ser cobrado do locatário comercial, uma vez que o imóvel pertence 
a um Estado-membro da Federação, o qual goza de imunidade tributária.
Letra d.
STF, em 6 de abril de 2017:
“O Plenário do Supremo Tribunal Federal (STF) julgou, nesta quinta-feira (6), dois Recursos 
Extraordinários (RES 594015 e 601720), com repercussão geral, reconhecendo a 
constitucionalidade da cobrança do Imposto Predial e Territorial Urbano (IPTU) da Petrobras, 
relativo a terreno arrendado no porto de Santos, e de uma concessionária de veículos no Rio 
de Janeiro, ocupando terreno em contrato de concessão com a Infraero. A decisão, tomada 
por maioria de votos, afastou a imunidade tributária para cobrança de imposto municipal 
de terreno público cedido a empresa privada ou de economia mista, com o fundamento de 
que a imunidade recíproca prevista na Constituição Federal, que impede entes federativos 
de cobrarem tributos uns dos outros, não alcança imóveis públicos ocupados por empresas 
que exerçam atividade econômica com fins lucrativos.”
9. (TJ-RS/JUIZ/VUNESP/2018) O governo estadual quer fomentar as áreas de lazer e tu-
rismo do Estado com a construção de um complexo multiuso com arena coberta que 
comporte a realização de shows e outros eventos de lazer, além de um aquário. Para 
tanto, pretende conceder à iniciativa privada a realização das obras de construção do 
complexo, que deverá ser levantado em área pública predefinida, e sua posterior explo-
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ração pelo prazo de 30 (trinta anos). O concessionário será remunerado exclusivamente 
pelas receitas advindas da exploração econômica do novo equipamento, inclusive aces-
sórias. Para que o projeto tenha viabilidade econômica, está prevista a possibilidade de 
construção de restaurantes, de um centro comercial, de pelo menos um hotel dentro da 
área do novo complexo, além da cobrança de ingresso para visitação do aquário e dos 
eventos e shows que vierem a ser realizados na nova arena. Há previsão de pagamento 
de outorga para o Estado em razão da concessão.
Em relação à cobrança do IPTU pelo município onde se situa a área do complexo, é 
correto afirmar que
a. por se tratar de área pública estadual, o Município não poderá cobrar IPTU em nenhu-
ma hipótese, em razão da imunidade recíproca, prevista no artigo 150, inciso VI, “a”, da 
Constituição Federal de 1988.
b. a cobrança do IPTU é indevida porque o concessionário não exerce nenhum direito 
de propriedade sobre o imóvel, sendo mero detentor de posse precária e desdobrada, 
decorrente de direito pessoal, fundada em contrato de cessão de uso, não podendo ser 
considerado contribuinte do imposto. 
c. apesar de o imóvel ser de propriedade do Estado, o Município poderá cobrar IPTU se não 
restar comprovado que a outorga paga pelo concessionário ao Estado pela concessão foi 
integralmente revertida para a realização de atividades de caráter eminentemente público.
d. apesar do imóvel ser de propriedade do Estado, o Município poderá cobrar IPTU porque 
a área foi cedida a pessoa jurídica de direito privado para a realização de atividades com 
fins lucrativos, sendo o concessionário o contribuinte do imposto. 
e. a cobrança do IPTU é indevida porque o imóvel é público, sendo irrelevante para a ca-
racterização do fato gerador a finalidade que o Estado dá ao imóvel.
Letra d.
De novo.
Plenário do STF decidiu que a imunidade recíproca prevista na Constituição Federal, que 
impede entes federativos de cobrarem tributos uns dos outros, não alcança imóveis públicos 
ocupados por empresas que exerçam atividade econômica com fins lucrativos: O Plenário do 
Supremo Tribunal Federal (STF) julgou, nesta quinta-feira (6), dois Recursos Extraordinários 
(RES 594015 e 601720), com repercussão geral, reconhecendo a constitucionalidade da 
cobrança do Imposto Predial e Territorial Urbano (IPTU) da Petrobras, relativo a terreno 
arrendado no porto de Santos, e de uma concessionária de veículos no Rio de Janeiro, 
ocupando terreno em contrato de concessão com a Infraero. A decisão, tomada por maioria 
de votos, afastoua imunidade tributária para cobrança de imposto municipal de terreno 
público cedido a empresa privada ou de economia mista, com o fundamento de que a 
imunidade recíproca prevista na Constituição Federal, que impede entes federativos de 
cobrarem tributos uns dos outros, não alcança imóveis públicos ocupados por empresas 
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que exerçam atividade econômica com fins lucrativos. “Entender que os particulares que 
utilizam os imóveis públicos para exploração de atividade econômica lucrativa não devem 
pagar IPTU significa colocá-los em vantagem concorrencial em relação às outras empresas”, 
disse. Para ele, adotar entendimento contrário significaria prejudicar os municípios, o pacto 
federativo e a concorrência econômica.
10. (CÂMARA ITAQUA./PROC./VUNESP/2018) A respeito da Imunidade Tributária incidente 
sobre os imóveis pertencentes a entidades de assistência social sem fins lucrativos, é 
correto afirmar que
a. são imunes ao Imposto Predial e Territorial Urbano (IPTU), mesmo quando alugados a 
terceiros, desde que o valor dos aluguéis seja aplicado nas atividades para as quais tais 
entidades foram constituídas. 
b. não são imunes ao Imposto Predial e Territorial Urbano (IPTU), caso aluguem a terceiros, 
mesmo se o valor dos aluguéis for aplicado nas atividades para as quais tais entidades 
foram constituídas.
c. são imunes ao Imposto Predial e Territorial Urbano (IPTU), mesmo quando alugados a 
terceiros, independentemente se o valor dos aluguéis é ou não aplicado nas atividades 
para as quais tais entidades foram constituídas. 
d. não são imunes ao Imposto Predial e Territorial Urbano (IPTU), caso aluguem a terceiros, 
independentemente se o valor dos aluguéis é ou não aplicado nas atividades para as 
quais tais entidades foram constituídas. 
e. são imunes ao Imposto Predial e Territorial Urbano (IPTU), mesmo quando alugados a 
terceiros, e o valor dos aluguéis não é aplicado nas atividades para as quais tais entida-
des foram constituídas. 
Letra a.
Súmula Vinculante 52: Ainda quando alugado a terceiros, permanece imune ao IPTU o 
imóvel pertencente a qualquer das entidades referidas pelo art. 150, VI, “c”, da CF, desde 
que o valor dos aluguéis seja aplicado nas atividades para as quais tais entidades foram 
constituídas.
CF, Art. 150. Sem prejuízo de outras garantias asseguradas ao contribuinte, é vedado à 
União, aos Estados, ao DF e aos Municípios:
VI – instituir impostos sobre:
c) patrimônio, renda ou serviços dos partidos políticos, inclusive suas fundações, das 
entidades sindicais dos trabalhadores, das instituições de educação e de assistência social, 
sem fins lucrativos, atendidos os requisitos da lei;
Tese de Repercussão Geral definida no Tema 693: "A imunidade tributária prevista no art. 
150, VI, c, da CF/1988 aplica-se aos bens imóveis, temporariamente ociosos, de propriedade 
das instituições de educação e de assistência social sem fins lucrativos que atendam os 
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requisitos legais." [Tese definida no RE 767.332 RG, rel. min. Gilmar Mendes, P, j. 31-10-
2013, DJE 230 de 22-11-2013, Tema 693, Tese aprovada na 12ª Sessão Administrativa do 
STF, realizada em 9-12-2015.]
"Ementa: (...) 1. O Tribunal de origem não divergiu da orientação da Corte no sentido de 
que a regra imunizante contida no art. 150, VI, c, da CF afasta a incidência do IPTU sobre 
os imóveis de propriedade das instituições de assistência social sem fins lucrativos, mesmo 
que alugados a terceiros, desde que o valor dos aluguéis seja aplicado nas suas atividades 
essenciais (Súmula nº 724/STF). 2. O acórdão recorrido concluiu pelo enquadramento 
da instituição como entidade de assistência social sem fins lucrativos, a partir da análise 
dos requisitos previstos no art. 14 do CTN. Para ultrapassar o entendimento consagrado 
pelo Tribunal a quo, necessário seria o reexame dos fatos e das provas e da legislação 
infraconstitucional de regência. Precedentes. 3. A presunção de que o imóvel ou as rendas 
da entidade assistencial reconhecidamente imune estão afetados às suas finalidades 
institucionais milita em favor da entidade. Cabe ao Fisco elidir a presunção, mediante a 
constituição de prova em contrário." (ARE 760876 AGR, Relator Ministro Dias Toffoli, 
Primeira Turma, julgamento em 4.2.2014, DJE de 2.4.2014.)
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SEÇÃO ESTÁ NO SANGUE
Localizado na zona urbana do município Tem por hipótese de incidência a propriedade,
Ou por acessão física, como definido no Código Civil, O domínio útil ou a posse de bem imóvel por natureza.
O Imposto Sobre a Propriedade Predial 
e Territorial Urbana
Consideram-se zona urbana as áreas 
urbanas, ou de expansão urbana,
constantes de loteamentos aprovados 
pelos órgãos competentes do Município,
destinados à habitação, à indústria ou 
ao comércio, mesmo localizados fora da 
zona definida no § 1º.
Súmula 112/STF: O imposto de transmissão causa mortis é devido pela alíquota vigente 
ao tempo da abertura da sucessão.
Súmula 399/STJ: Cabe à legislação municipal estabelecer o sujeito passivo do IPTU.
“TRIBUTÁRIO. IMÓVEL NA ÁREA URBANA. DESTINAÇÃO RURAL. IPTU. NÃO-INCI-
DÊNCIA. ART. 15 DO DL 57/1966. RECURSO REPETITIVO. ART. 543-C DO CPC.
1. Não incide IPTU, mas ITR, sobre imóvel localizado na área urbana do Município, desde 
que comprovadamente utilizado em exploração extrativa, vegetal, agrícola, pecuária ou agroin-
dustrial (art. 15 do DL 57/1966).
2. Recurso Especial provido. Acórdão sujeito ao regime do art. 543-C do CPC e da Reso-
lução 8/2008 do STJ.”
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Súmula 614: O locatário não possui legitimidade ativa para discutir a relação jurídico-tribu-
tária de IPTU e de taxas referentes ao imóvel alugado nem para repetir indébito desses tributos.
IPTU: imunidade tributária recíproca e cessão de uso de bem público. 
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Não se pode aplicar a imunidade tributária recíproca se o bem está desvinculado de fina-
lidade estatal.
EMENTA: RECURSO EXTRAORDINÁRIO. IMUNIDADE TRIBUTÁRIA RECÍPROCA (ART. 
150, INC. VI, AL. A, DA CONSTITUIÇÃO). BEM IMÓVEL DA UNIÃO. CESSÃO A EMPREEN-
DIMENTO PRIVADO EXPLORADOR DE ATIVIDADE ECONÔMICA. INAPLICABILIDADE DA 
SALVAGUARDA CONSTITUCIONAL. RECURSO EXTRAORDINÁRIO PROVIDO.
RE 434251/RJ, rel. orig. Min. Joaquim Barbosa, red. p/ o ac. Min. Cármen Lúcia, julga-
mento em 19.4.2017. (RE-434251) (Informativo 861, Plenário.)
IPTU e imóvel de ente público cedido a empresa privada.
Incide o IPTU, considerado imóvel de pessoa jurídica de direito público cedido a pessoa 
jurídica de direito privado, devedora do tributo.
IPTU – BEM PÚBLICO – CESSÃO – PESSOA JURÍDICA DE DIREITO PRIVADO. Incide 
o imposto Predial e Territorial Urbano considerado bem público cedido a pessoa jurídica de 
direito privado, sendo esta a devedora.
Esse é o entendimento do Plenário, que, em conclusão de julgamento e por maioria, deu 
provimento a recurso extraordinário em que se discutia a incidência do Imposto Predial Terri-
torial Urbano (IPTU) sobre imóvel de propriedade de ente público — no caso, a Empresa Bra-
sileira de Infraestrutura Aeroportuária (INFRAERO) — concedido a empresa privada explora-
dora de atividade econômica com fins lucrativos.
RE 601720/RJ, rel. orig. Min. Edson Fachin, red. p/ o ac. Min. Marco Aurélio, julgamento 
em 19.4.2017. (RE-601720) (Informativo 861, Plenário, Repercussão Geral.)
Súmula 160/STJ: É defeso, ao Município, atualizar o IPTU, mediante decreto, em percen-
tual superior ao índice oficial de correção monetária.
Súmula Vinculante 52: Ainda quando alugadoa terceiros, permanece imune ao IPTU o 
imóvel pertencente a qualquer das entidades referidas pelo art. 150, VI, "c", da Constituição 
Federal, desde que o valor dos aluguéis seja aplicado nas atividades para as quais tais enti-
dades foram constituídas.
Súmula. 589/STF: É inconstitucional a fixação de adicional progressivo do imposto predial 
e territorial urbano em função do número de imóveis do contribuinte.
Súmula 160/STJ: É defeso, ao Município, atualizar o IPTU, mediante decreto, em percen-
tual superior ao índice oficial de correção monetária. 
Tese de Repercussão Geral: "A imunidade tributária recíproca, prevista no art. 150, VI, a, 
da Constituição não se estende a empresa privada arrendatária de imóvel público, quando 
seja ela exploradora de atividade econômica com fins lucrativos. Nessa hipótese é constitucio-
nal a cobrança do IPTU pelo Município". (RE 594015, Relator Ministro Marco Aurélio, Tribunal 
Pleno, julgamento em 6.4.2017, DJe de 25.8.2017 – Tema 385.)
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STF, em 6 de abril de 2017:
“O Plenário do Supremo Tribunal Federal (STF) julgou, nesta quinta-feira (6), dois Recur-
sos Extraordinários (RES 594015 e 601720), com repercussão geral, reconhecendo a consti-
tucionalidade da cobrança do Imposto Predial e Territorial Urbano (IPTU) da Petrobras, rela-
tivo a terreno arrendado no porto de Santos, e de uma concessionária de veículos no Rio de 
Janeiro, ocupando terreno em contrato de concessão com a Infraero. A decisão, tomada por 
maioria de votos, afastou a imunidade tributária para cobrança de imposto municipal de ter-
reno público cedido a empresa privada ou de economia mista, com o fundamento de que a 
imunidade recíproca prevista na Constituição Federal, que impede entes federativos de cobra-
rem tributos uns dos outros, não alcança imóveis públicos ocupados por empresas que exer-
çam atividade econômica com fins lucrativos.”
Plenário do STF decidiu que a imunidade recíproca prevista na Constituição Federal, que 
impede entes federativos de cobrarem tributos uns dos outros, não alcança imóveis públicos 
ocupados por empresas que exerçam atividade econômica com fins lucrativos: O Plenário 
do Supremo Tribunal Federal (STF) julgou, nesta quinta-feira (6), dois Recursos Extraordiná-
rios (RES 594015 e 601720), com repercussão geral, reconhecendo a constitucionalidade da 
cobrança do Imposto Predial e Territorial Urbano (IPTU) da Petrobras, relativo a terreno arren-
dado no porto de Santos, e de uma concessionária de veículos no Rio de Janeiro, ocupando 
terreno em contrato de concessão com a Infraero. A decisão, tomada por maioria de votos, 
afastou a imunidade tributária para cobrança de imposto municipal de terreno público cedido 
a empresa privada ou de economia mista, com o fundamento de que a imunidade recíproca 
prevista na Constituição Federal, que impede entes federativos de cobrarem tributos uns dos 
outros, não alcança imóveis públicos ocupados por empresas que exerçam atividade econô-
mica com fins lucrativos. “Entender que os particulares que utilizam os imóveis públicos para 
exploração de atividade econômica lucrativa não devem pagar IPTU significa colocá-los em 
vantagem concorrencial em relação às outras empresas”, disse. Para ele, adotar entendimento 
contrário significaria prejudicar os municípios, o pacto federativo e a concorrência econômica.
Súmula Vinculante 52: Ainda quando alugado a terceiros, permanece imune ao IPTU o 
imóvel pertencente a qualquer das entidades referidas pelo art. 150, VI, "c", da CF, desde que o 
valor dos aluguéis seja aplicado nas atividades para as quais tais entidades foram constituídas.
CF, Art. 150. Sem prejuízo de outras garantias asseguradas ao contribuinte, é vedado à 
União, aos Estados, ao DF e aos Municípios:
VI – instituir impostos sobre:
c) patrimônio, renda ou serviços dos partidos políticos, inclusive suas fundações, das enti-
dades sindicais dos trabalhadores, das instituições de educação e de assistência social, sem 
fins lucrativos, atendidos os requisitos da lei;
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Tese de Repercussão Geral definida no Tema 693: "A imunidade tributária prevista no art. 
150, VI, c, da CF/1988 aplica-se aos bens imóveis, temporariamente ociosos, de propriedade 
das instituições de educação e de assistência social sem fins lucrativos que atendam os requi-
sitos legais." [Tese definida no RE 767.332 RG, rel. min. Gilmar Mendes, P, j. 31-10-2013, DJE 
230 de 22-11-2013, Tema 693, Tese aprovada na 12ª Sessão Administrativa do STF, realizada 
em 9-12-2015.]
"Ementa: (...) 1. O Tribunal de origem não divergiu da orientação da Corte no sentido de que 
a regra imunizante contida no art. 150, VI, c, da CF afasta a incidência do IPTU sobre os imóveis 
de propriedade das instituições de assistência social sem fins lucrativos, mesmo que alugados a 
terceiros, desde que o valor dos aluguéis seja aplicado nas suas atividades essenciais (Súmula 
nº 724/STF). 2. O acórdão recorrido concluiu pelo enquadramento da instituição como entidade 
de assistência social sem fins lucrativos, a partir da análise dos requisitos previstos no art. 14 
do CTN. Para ultrapassar o entendimento consagrado pelo Tribunal a quo, necessário seria o 
reexame dos fatos e das provas e da legislação infraconstitucional de regência. Precedentes. 3. 
A presunção de que o imóvel ou as rendas da entidade assistencial reconhecidamente imune 
estão afetados às suas finalidades institucionais milita em favor da entidade. Cabe ao Fisco elidir 
a presunção, mediante a constituição de prova em contrário." (ARE 760876 AGR, Relator Minis-
tro Dias Toffoli, Primeira Turma, julgamento em 4.2.2014, DJE de 2.4.2014.)
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