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SENSAÇÕES OLFATÓRIAS

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SENSAÇÕES OLFATÓRIAS 
Necessidade de inspiração 
Na pratica realizada em questão com o auxílio de um voluntário pode-se observar que durante a apneia (interrupção da comunicação do ar atmosférico com as vias aéreas inferiores e pulmões) o examinado não sentiu nenhum tipo de odor. A explicação fisiológica para o resultado obtido está diretamente ligada aos quimiorreceptores olfatórios que são responsáveis por transformar as informações do ambiente em padrões de potenciais de ação que são interpretados pelo cérebro. Durante a apneia o fluido gasoso olfatório é impedido de chegar à células receptoras olfatórias localizadas na parte superior da cavidade nasal, dessa forma os neurônios não conseguem realizar sinapse com os neurônios sensoriais do bulbo olfatório não desencadeando uma resposta e o indivíduo não consegui sentir o odor. 
 No caso oposto quando o examinado realizou a inspiração profunda o mesmo conseguiu sentir o odor devido o fluido gasoso olfatório conseguir ultrapassa a cavidade nasal e se ligar aos receptores olfatórios. Na superfície do epitélio olfatório é composto dos terminais protuberantes das células receptoras olfatórias onde cada botão emergem vários cílios imóveis. A combinação de uma molécula odorante com seu receptor adorante ativa a proteína G que aumenta a demanda de AMPc intracelular aumentando sua concentração abrindo os canais de cátion controlados por AMPc despolarizando a célula e desencadeando um sinal que percorre o axônio da célula receptora olfatória até o bulbo olfatório. (SILVERTHORN, 2017). Após a chegada do sinal enviado pelos neurônio olfatórios até o bulbo a resposta desencadeada durante a inspiração profunda pelo examinado foi sentir a o odor em suas cavidades nasais. 
Topografia olfatória 
Sabemos que a mucosa olfatória é bastante sensível a estímulos olfativos, no experimento pode-se observar que a sensação foi mais intensa em baixo se expandindo para as laterais e por último a sensação se intensificou ainda mais na região do septo nasal. Anatomicamente falando sabemos que as fibras do I par de nervos cranianos (olfatório) ganha o orifício nasal por meio da lamina crivosa do osso etmoide, que se localiza nas regiões septal superior. Logo, ao direcionar o fluxo de ar contendo estímulos odoríferos para essa região temos um maior contato dessa substancia com os receptores especializados no Nervo I (olfatório). As células receptoras olfatórias são neurônios cujos os processos se estendem a partir de um lado do corpo celular para formar dendritos sobre a superfície do epitélio olfatório, e do outro lado se estendem em direção ao bulbo olfatório. (SILVERTHORN, 2017). O contado maior dessa substancia odorífera se observa a sensação de que o cheiro está mais forte do que quando direcionamos o fluxo de ar por demais regiões.
Adaptação 
No teste realizado ao se inserir o primeiro odorífero o estimulo olfatório se perdurou até não se perceber mais cheiro isso aconteceu devido a um mecanismo de adaptação pois a literatura afirma que 50% dos receptores olfatórios se adaptam em cerca da primeira estimulação. Além disso, todos nós sabemos, por experiência própria, que as sensações de olfação se adaptam quase até a extinção em torno de 1 minuto após entrar em ambiente fortemente odorífico. Por causa disso, a adaptação psicológica é muito maior do que o grau de adaptação dos receptores e é quase certo que a maior parte da adaptação adicional ocorre no sistema nervoso central. (GUYTON, 2017). Ao se adicionar um segundo odorífero foi inserido nos quimiorreceptores olfativos um segundo estimulo na qual o mesmo após 1 minuto pode-se sentir, pois o processo de adaptação havia cessado nos receptores olfativos e com ação de um novo estimulo fica claro que haverá uma nova percepção olfativa por parte do voluntário, pois a estimulação nova atinge novos quimiorreceptores olfativos no epitélio olfatório, tornando possível a percepção de um novo cheiro. 
REFERÊNCIAS 
GUYTON, A.C; HALL, J.E. Tratado de Fisiologia médica. 13. ed. Rio de Janeiro: Elsevier editora Ltda, cap. 54, p. 2021- 2022, 2017.
SILVERTHORN, D. U. Fisiologia Humana. 7 ed. São Paulo: Artmed editora Ltda, cap. 10, p. 349-351, 2017.

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