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Aula de reforço
AV1
SDE3898 Fundamentos de 
Microbiologia e Imunologia
Prof. Livia Justo
Classificação dos microrganismosClassificação dos microrganismos
• Classificação atual  DOMÍNIOS.
• Seres vivos com carioteca  Domínio Eukarya
• Seres vivos sem carioteca (Bactérias)  Domínios Bacteria e Archaea
• O domínio Archea é composto por bactérias que vivem em condições extremas de 
vida, enquanto o domínio Eubacteria englobas as bactérias mais comuns na 
natureza. 
• A partir dos DOMÍNIOS, os seres vivos são
classificados em REINOS.
Microbiologia
AULA 6: BACTERIOLOGIA I
Características gerais das bactérias
As bactérias são seres vivos, pertencentes ao Reino Monera, do Domínio
Eubactéria.
Apresentam as características:
• Procariotos (sem núcleo);
• Unicelulares;
• Desprovidos de vacúolos contráteis e 
fagossomo;
• Presença de ribossomos livres e ausência
de outras organelas citoplasmáticas.
• Presença de parede celular externa à 
membrana celular.
http://arquivoufo.com.br/wp-content/uploads/2012/02/bacteria-mortal.jpg
Características das bactérias
Microbiologia
AULA 6: BACTERIOLOGIA I
Morfologia bacteriana
As bactérias podem apresentar diferentes morfologias. 
Formas morfológicas bacterianas:
• Cocos (e arranjos);
• Bacilos (e arranjos);
• Vibriões;
• Espirilos;
• Espiroquetas.
http://www.biologianet.com/upload/conteudo/images/2014/09/bacterias.jpg
Características das bactérias
Microbiologia
AULA 6: BACTERIOLOGIA I
Estruturas bacterianas
Bactérias possuem membrana celular e citoplasma
como as demais células.
Apresentam estruturas obrigatórias, presentes em
todos os gêneros e estruturas facultativas, presentes
em algumas espécies bacterianas.
OBRIGATÓRIAS FACULTATIVAS
Parede celular
Ribossomos
DNA cromossômico
Flagelo
Fímbrias e Pili
Endósporo
Cápsula https://gl.wikipedia.org/wiki/C%C3%A9lula_procari%C3%B3tica#/media/File:Average_prok
aryote_cell-gl.svg
Características das bactérias
Microbiologia
AULA 6: BACTERIOLOGIA I
Parede celular
GRAM POSITIVAS → Apresentam extensa camada de peptideoglicano, com ácidos teicoicos e
lipoteicoicos inseridos nessa.
GRAM NEGATIVAS → Apresentam espaço periplásmico, fina camada de peptideoglicano e outra
membrana celular externa.
http://www.microbiologybook.org/Portuguese/bact-mem-port.jpg
http://www.portalsaofrancisco.com.br/alfa/bacterias/imagens/bacterias3g.jpg
Características das bactérias
Microbiologia
AULA 6: BACTERIOLOGIA I
Método de coloração de Gram
http://biomedicinaparatodos.blogspot.com.br/2015/06/coloracao-de-gram-sabe-o-que-e-entenda.html
TÉCNICA DE COLORAÇÃO DE GRAM
O Método de coloração de Gram é a técnica aplicada para a identificação da parede celular
bacteriana.
Reagentes utilizados:
• Violeta de genciana (Cristal 
de violeta) 
• Lugol (Iodo)
• Solução álcool-acetona
• Fucsina
Os micoplasmas e as
micobactérias não se coram
pelo Método de Gram.
Características das bactérias
Microbiologia
AULA 6: BACTERIOLOGIA I
Genoma bacteriano
Bactérias apresentam DNA 
cromossômico de fita dupla, 
disperso no citoplasma, numa 
região denominada nucleoide, 
uma vez que não possuem núcleo. 
Possuem plasmídeos (DNA 
extracromossômico).
http://media.tumblr.com/tumblr_lz1flu4VEa1qj1rb4.jpg
Aula 2: características das bactérias
Microbiologia
AULA 6: BACTERIOLOGIA I
Genoma bacteriano
• Apresentam mecanismos 
de recombinação gênica 
bacteriana: conjugação,
transdução e 
transformação.
Características das bactérias
Microbiologia
AULA 6: BACTERIOLOGIA I
Fisiologia e metabolismo bacteriano
A manutenção da vida bacteriana, assim como seu crescimento, requer
condições ideais. Cada espécie bacteriana requer fatores gerais, específicos e
em proporções diferentes.
Estas condições envolvem: 
• Obtenção de macro e micronutrientes;
• Temperatura;
• pH;
• Respiração;
• Umidade;
• Luz;
• Obtenção de energia.
https://upload.wikimedia.org/wikipedia/commons/8/82/E_coli_at_10000x.jpg
O metabolismo bacteriano é o resultado das reações anabólicas e catabólicas
bacterianas.
Características das bactérias
Microbiologia
AULA 6: BACTERIOLOGIA I
Crescimento bacteriano
• Taxa de crescimento – variação do número ou massa
de um organismo ou população em função do tempo.
• Tempo de geração – tempo necessário para que a
célula se duplique. http://www.ebah.com.br/content/ABAAAeu6QAE/fisiologia-microbiana?part=2
• Crescimento microbiano é o aumento na quantidade 
de células.
• O crescimento ocorre por divisão binária (fissão 
binária).
• Bactérias formam colônias e estas podem ser vistas a 
olho nu.
• Cada bactéria possui taxa de crescimento e tempo de 
geração específicos. 
Crescimento microbiano
Microbiologia
AULA 6: BACTERIOLOGIA I
Curva de crescimento
Em meio de cultura (sistema fechado), o crescimento bacteriano ocorre em etapas, denominadas:
Fase lag, Fase log (ou exponencial), Fase estacionária e Fase de declínio (ou morte).
As fases da curva de crescimento em sistema fechado são: 
N
º 
d
e
 b
ac
té
ri
as
Tempo (h)
Lag Log Estacionária Declínio
Fase Lag → Período de repouso e adaptação ao meio.
Fase log ou exponencial → Período de divisão celular
intenso.
Fase estacionária → Período de equilíbrio, em que a
quantidade de células novas equivale a de células
mortas.
Fase de declínio ou morte → Período com progressão
de células mortas.
Crescimento microbiano
Microbiologia
AULA 6: BACTERIOLOGIA I
Meios de cultura
• Os meios de cultura são substâncias suplementadas de nutrientes e elementos químicos,
necessários ao metabolismo bacteriano.
• Eles fornecem as CONDIÇÕES ÓTIMAS PARA CADA ESPÉCIE BACTERIANA.
• Existem meios de cultura sólidos, líquidos ou
semissólidos.
• Os meios sólidos, em geral, são produzidos
com a alga Agar agar e são específicos para
gêneros ou espécies bacterianas.
MEIO SÓLIDO MEIO LÍQUIDO
http://scienceblogs.com.br/meiodecultura/files/
2010/05/65bi.jpg
http://www.prolab.com.br/blog/wp-content/uploads/2014/12/1-Meiodecultura1.jpg
Crescimento microbiano
Microbiologia
AULA 6: BACTERIOLOGIA I
Meios de cultura
Os meios de cultura podem ser ENRIQUECIDOS, SELETIVOS, DIFERENCIAIS E DE TRANSPORTE.
Exemplos de meios de cultura:
• Ágar sangue de carneiro
• Ágar chocolate
• Ágar manitol salgado
• Ágar Mac Conkey
• Ágar Mueller-Hinton
• Ágar Salmonella-Shigella
Meios de cultura
http://www.ufjf.br/microbiologia/files/20
12/11/Meios-de-cultura-usados-no-
laborat%C3%B3rio-e-
colora%C3%A7%C3%B5es.pdf
http://static1.squarespace.com/static/50e713f4e4b0888041877c38/t/524c4699e4b0ad97e93c2591/1432216489782/iStock_000019289346Large.jpg
Crescimento microbiano
Determinação do número de microrganismos
Métodos diretos: CONTAGEM DE COLÔNIAS E CONTAGEM DE CÉLULAS
Crescimento microbiano
Determinação do número de microrganismos
Métodos indiretos: TURBIDIMETRIA; NÚMERO MAIS PROVÁVEL; PESO SECO; 
ATIVIDADE METABÓLICA
Suspensão bacteriana
Crescimento microbiano
Controle do crescimento microbiano
Definição: redução da carga microbiana por morte ou perda da capacidade
reprodutiva, tendo como alvos celulares, a parede celular, membranas
citoplásmicas, enzimas e proteínas, RNA e DNA.
Esterilização: Remoção ou destruição de TODAS AS FORMAS de vida microbiana, 
incluindo os endosporos.
Desinfecção: Destruição de patógenos na FORMA VEGETATIVA (não formadores de 
endosporos), o que não é o mesmo que esterilidade completa.
Controle do crescimento microbiano
Controle do crescimento microbiano
Antissepsia: Tratamento dirigido para TECIDOS VIVOS (pele ou mucosa). O produto é 
então denominado antisséptico.Degermação: Remoção mecânica de microrganismos de uma superfície de tecidos 
vivos, por exemplo, na lavagem das mãos. 
Descontaminação: reduz ou elimina microrganismos em artigos ou superfície. 
Geralmente utilizado para diminuir riscos da manipulação durante a limpeza.
Controle do crescimento microbiano
Calor seco – (oxidação) 
Chama do Bico de Bunsen. Incandescência – flambagem.
Forno Pasteur - 170ºC / 60 min
160ºC/ 90 min
Incineração - Esterilização para descarte de lixo hospitalar
Métodos Físicos - Calor
Calor úmido – (desnaturação de proteínas)
Água em ebulição – 100ºC/30 min – desinfecção, não 
destrói esporos.
Autoclavação - vapor sob pressão (autoclave)
121ºC/15- 30 min- esterilização.
Destrói esporos .
Controle do crescimento microbiano
Métodos físicos - Radiação
Raios Ultravioleta – não ionizantes, 
Lâmpadas germicidas
Sanitização - salas de cirurgia, enfermarias, lab.de microbiologia.
Raios X e Gama – ionizantes, alto poder de penetração (formam 
radicais de hidroxila altamente reativos).
Controle do crescimento microbiano
Agentes químicos
Halogênios (cloro, iodo, flúor)
Mecanismo de ação: modificação das proteínas .
Cloro- purificação da água para beber- 0,1/0,2 ppm, água de piscinas
Hipoclorito de sódio (NaClO)- desinfetante e alvejante doméstico ; desinfetante
de sistemas de hemodiálise, desinfeção de água potável.
Iodo – antissepsia da epiderme – solução alcoólica a 2% (tintura de iodo)
Iodóforos (iodo-PVP, iodopolividona ): não mancham e não irritam pele e
mucosas.
Flúor- antissépticos bucais e dentifrícios (NaF).
Álcoois
Etílico e isopropílico : 70%
Controle do crescimento microbiano
Principais Classes tem ações 
1. Inibidores da síntese da parede celular;
2. Inibidores da síntese de proteínas;
3. Inibidores da síntese do folato (antimetabólitos);
4. Inibidores da replicação do DNA;
5. Antibióticos que interferem na permeabilidade da membrana 
celular.
Controle do crescimento microbiano
1. INIBIDORES DA SÍNTESE DA PAREDE CELULAR
1.1- β-LACTÂMICOS
Inibição da TRANSPEPTIDASE (PBP - proteína ligadora de penicilina) na
etapa final da síntese do peptideoglicano.
☞Penicilinas: penicilina G, penicilina V, oxacilina, amoxicilina, meticilina
☞Cefalosporinas
☞Monobactâmicos: aztreonam
☞Carbapenêmicos: imipenem, meropenem
Controle do crescimento microbiano
2. INIBIDORES DA SÍNTESE DE PROTEÍNAS
☞ Aminoglicosídeos – competição pelo RNAt, potentes para G-
(amicacina, gentamicina, neomicina)
☞ Tetraciclinas – impede chegada de novo RNAt (amplo espectro –
doxiciclina, minociclina)
☞ Macrolídeos – impedem etapa de translocação (amplo espctro, meia
vida tecidual prolongada/menor tempo de tratamento – azitromicina,
eritromicina, claritromicina)
☞ Clindamicina – idem aos macrolídeos
☞ Cloranfenicol (anfenicois) – impede alongamento da cadeia por inibir
peptidil-transferase
Controle do crescimento microbiano
3. INIBIDORES DA SÍNTESE DO FOLATO
3.1- SULFONAMIDAS
Sulfametoxazol, utilizado em associação com o Trimetoprim
(Cotrimoxazol, Bactrim®).
Têm efeito bacteriostático:
inibem o metabolismo do ácido fólico,
por mecanismo competitivo.
Controle do crescimento microbiano
4. INIBIDORES DA REPLICAÇÃO DO DNA
4.1- Quinolonas
Inibem a atividade da DNA girase (topoisomerase II) e topoisomerase IV
(G+).
Fluoroquinolonas: norfloxacina, ciprofloxacina. Grande uso em infecções
urinárias.
4.2- Metronidazol
Sofre redução e gera produtos que se intercalam no DNA – quebra da
molécula.
4.3- Rifampicinas
Bloqueio da transcrição do DNA.
Controle do crescimento microbiano
5. ANTIBIÓTICOS QUE INTERFEREM NA PERMEABILIDADE DA MEMBRANA
5.1- POLIMIXINAS
• Interagem com a membrana celular das bactérias, retirando cálcio e
magnésio, necessários para sua estabilidade.
• Resulta em aumento de permeabilidade da membrana, com rápida
perda de conteúdo celular e morte da bactéria.
Controle do crescimento microbiano
MICROBIOLOGIA - Microbiota anfibiôntica
Quando e como adquirimos nossa microbiota?
• Durante a gestação, feto é estéril!!!!
•Colonização começa após o nascimento e varia conforme o tipo 
do parto: cesariana x parto vaginal.
Microbiologia
AULA 6: BACTERIOLOGIA I
Microbiota
Os micro-organismos que habitam 
um corpo constituem a 
microbiota. 
A microbiota pode ser residente
ou transitória.
A presença de micro-organismos 
pode caracterizar quadro benéfico 
ou que traga riscos para o 
organismo. 
O uso de antibióticos, 
antimicóticos ou antiparasitários 
pode alterar a microbiota normal e 
trazer problemas para o 
organismo. 
http://i2.wp.com/asaudesimples.files.wordpress.com/2014/05/gutbtra.jpg
Microbiota anfibiôntica humana
Microbiologia
AULA 6: BACTERIOLOGIA I
►Previne colonização por bactérias patogênicas
►Competição por nutrientes e receptores das células
► Produção de bacteriocinas → E. coli X Salmonella (patógeno)
►Afetam condições de pH - Lactobacilos mantém acidez na flora vaginal (pH =4,0): inibe
Candida albicans
►Bactérias da pele produzem ácidos graxos que dificultam a invasão por outras espécies;
►Bactérias intestinais produzem vitaminas B e K em quantidades suficientes para
compensar uma dieta deficiente nestas vitaminas.
Funções da microbiota 
Microbiota anfibiôntica humana
Microbiologia
AULA 6: BACTERIOLOGIA I
Microbiota Anfibiôntica
Microrganismos (MOs) que estabelecem uma residência mais ou menos 
permanente (colonização), mas que não produzem doença em condições 
normais.
É composta constantemente de microrganismos comensais, que habitam a pele e 
as mucosas de indivíduos normais e sadios. 
Microbiota anfibiôntica humana
Quando a microbiota causa doença?
Em indivíduos saudáveis: Fora do sítio anatômico
Ex: Escherichia coli→ intestino (microbiota normal) X trato urinário (patógeno)
Em indivíduos com deficiência nas defesas
físicas, químicas ou biológicas
Em indivíduos imunodeprimidos:
- Imunodeficiências genéticas
- Imunodeficiências adquiridas
- Imunossupressão induzida por drogas
- Doenças auto-imunes
Microbiota anfibiôntica humana
Microbiologia
AULA 6: BACTERIOLOGIA I
Patogenicidade x virulência
PATOGENICIDADE VIRULÊNCIA
Um organismo é patogênico 
quando, ao entrar em um 
organismo, causa sinais e sintomas 
clínicos.
Portanto....
... patogenicidade é a capacidade 
do micro-organismos em causar 
doença em um hospedeiro.
Quanto maior a capacidade de um 
micro-organismo em causar casos 
graves, mais virulento ele é.
Portanto...
... virulência é a capacidade de um 
micro-organismo ser mais agressivo 
e causar maior número de casos 
graves e óbitos.
Denomina-se infecção à presença de um micro-organismo ou parasita em um organismo
hospedeiro e depende de fatores relacionados à patogenicidade e à virulência do agente etiológico.
Patogenicidade bacteriana
Microbiologia
AULA 6: BACTERIOLOGIA I
Mecanismos de Patogenicidade
Os mecanismos de patogenicidade iniciam quando o micro-organismo consegue transpassar as
barreiras físicas e químicas do organismo, causando infecção.
Nem todas as infecções obedecem a todas as etapas do mecanismo de patogenicidade.
ENTRADA DO PATÓGENO
FIXAÇÃO TECIDUAL
MULTIPLICAÇÃO
DANOS AO HOSPEDEIRO
DISSEMINAÇÃO
A infecção pode resultar em quadro
agudo ou inaparente.
Alguns micro-organismos possuem
mecanismos de escape e burlam as
defesas imunológicas, levando à
infecção persistente (crônica ou
latente).
Patogenicidade bacteriana
Adesinas bacterianas
• Reconhecimento e fixação bacteriana em 
células do hospedeiro
Fímbrias
Cápsula Proteínas de membrana 
externa
Fímbrias do tipo IV
LPS
Patogenicidade bacteriana
Invasinas bacterianas
•Entrada nas células do hospedeiro
• Inúmeros mecanismos
• Ex: Shigella
• Fímbrias – Células M – engolfamento 
Patogenicidade bacteriana
Evasinas bacterianas
• Sobrevivência em células fagocíticas
- Escapa do fagossomo
- Evita fusão do fagossomo e lisossomo
- Resiste ao fagolisossomo
• Ex: cápsula
Patogenicidade bacteriana
Agressinas bacterianas
• Toxinas: causam danos as células e tecidos
- Exotoxinas: liberadas para o meio extracelular produzindo dano imediato à 
célula hospedeira 
Ex: neurotoxinas, enterotoxinas, hemolisinas, leucocidinas
- Endotoxina: parte da estrutura da célula bacteriana
Patogenicidade bacteriana
Fatores indiretos
• Obtenção de bioelementos e energia, proporcionando vantagem 
ecológica
✓ Sideróforos: grande afinidade pelo ferro retirando-o das 
proteínas carreadoras do organismo hospedeiro.
Patogenicidade bacteriana
DÚVIDAS?

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