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Apostila Microbiologia

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Fa
tor
Farma
Morfologia Bacteriana
Estruturas Bacterianas
Crescimento e Reprodução Bacteriana
Controle Microbiano
Antibacterianos
Resistência Bacteriana
Micologia (Fungos)
Virologia (Vírus)
Pg. 4
Pg. 6
Pg. 14
Pg. 21
Pg. 26
Pg. 30
Pg. 33
Pg. 40
Deseja expor alguma crítica, dúvida, ou
sugestão? Entre em contato comigo pelo e-
mail: 
Me siga também no Passei Direto, lá posto
muitos resumos da minha área de graduação e
da saúde em geral, com certeza vai te ajudar
bastante. Perfil Passei Direto: 
fatorfarma@gmail.com
Fator Farma
Bons estudos! Atenciosamente
M.
MayaraKelly
 Seres microscópicos
0,2 a 2,0 µm (micrometro) de
diâmetro e de 2 a 8 µm de
comprimento
 Procariotos
Ausência de núcleo
Material genético disperso pelo
citoplasma
 Organismos unicelulares
 Forma isolada ou em colônias
 Diversos formatos e arranjos
Formas e arranjos
 Circular: cocos
 Podem estar sozinhos ou agrupados
 Sozinho: isolado
 2 cocos: diplococos
 4 cocos: tétrade
 8 cocos: sarcina (cúbico)
 Não é tão comum
 Cocos em cadeia (fileira):
estreptococos
 Cocos agrupados (cachos de uva):
estafilococos
 Bastão: bacilos
 Maior que os cocos
 Não formam estafilos
 Podem estar sozinhos ou agrupados
 2 bacilos: diplobacilos
 Bacilos em cadeia (fileira):
estreptobacilos
MayaraKelly
 Coco + bacilos = cocobacilos
 Espiral: espirilos, espiroquetas e vibriões
 Movimento rápido
 Espirilos:
 Corpo rígido
 Locomoção com flagelos
 Espiroquetas:
 Mais flexíveis (mais onduladas)
 Locomoção por contrações
citoplasmáticas
 Vibriões: "vírgula"
 Corpo semelhante a uma
vírgula
 Altamente patogênico
Nomenclatura cientifica
 1ª regra
 Dois nomes: 1° gênero e o 2° espécie
Ex. Sthaphylococcus aureus
Escherichia coli
 2ª regra
 Nome em itálico
Ex. Sthaphylococcus aureus
Escherichia coli
 3ª regra
 Primeira letra do gênero é
maiúscula
 Primeira letra da espécie é
minúscula
 Caso esteja escrevendo manuscrito
 O itálico é representado por um
traço em baixo do nome
Ex. Sthaphylococcus aureus
Escherichia coli
 Abreviação
 Primeira letra do gênero + o nome
da espécie
 Em itálico (digitado)/ traçado
(manuscrito)
Ex. S. aureus
E. coli
 Quando a espécie não é conhecida
 Nome do gênero + sp.
Ex. Sthaphylococcus sp.
Salmonella sp.
MayaraKelly
Estruturas internas à parede
celular
Estruturas citoplasmáticas
 Material Genético
 Em nucleoide
 Cromossomo ou DNA bacteriano
 Uma única molécula longa e
contínua de DNA
 Dupla-fita
 Circular
 Toda bactéria possui
 Carrega toda a informação
genética para as estruturas e as
funções celulares
 Encontra-se fixado à membrana
plasmática
 Na divisão celular:
 Acredita-se que as proteínas na
membrana plasmática estão
responsáveis pela replicação do
DNA bacteriano e pela
segregação dos novos
cromossomos para as células
filhas
 Células eucarióticas x Células
procarióticas
 Os cromossomos bacterianos não
são circundados por um
envelope nuclear e não incluem
histonas
 Plasmídeos
 Não é essencial
 Algumas bactérias possuem
 Quando presentes conferem
vantagem seletiva
 Ex. resistência aos antibióticos
 É um DNA menor
 Está fora dos cromossomos
 Extracromossomais
 Circular
 Ganho ou perda de plasmídeos não
causa danos à célula
 Transferidos de uma bactéria para
outra
 Ribossomos
 Síntese de proteínas
 Células eucarióticas x Células
procarióticas
 Os ribossomos da célula
eucariota (80S) são maiores que
os da célula bacteriana (70S)
 As proteínas das duas células
são diferentes entre si
 Alvo importante para antibióticos
 Inibe a síntese de proteínas sem
prejudicar as células humanas
Membrana plasmática
 Estrutura fina
 Situada no interior da parede celular
MayaraKelly
 Reveste o citoplasma da célula
 Bicamada lipídica
 Moléculas anfipáticas
 "As cabeças" são hidrofílicas
 Os corpos são hidrofóbicos
 Fosfolipídios e proteínas
 Células eucarióticas x Células
procarióticas
 As membranas plasmáticas
eucarióticas contêm carboidrato e
esteróis (colesterol), já as
procarióticas não possuem esteróis,
tornando-se menos rígidas
Exceção: Mycoplasma, não possui
parede celular e contém esteróis
de membrana
 Divisão do meio intra do extra celular
 Isolam compartimentos da célula
 Estrutura fluida
 Relacionada ao fosfolipídio
 Os componentes giram em torno
dos seus eixos e se deslocam
livremente pela superfície da
membrana
 Permeabilidade seletiva
 O meio hidrofóbico da membrana
restringe a passagem de água, de
moléculas hidrossolúveis e de íons
 Substancias lipossolúveis (oxigênio,
dióxido de carbono e álcool) podem
atravessar a parte hidrofóbica
com facilidade
 Transporte através da membrana
 Transporte seletivo de proteínas
(glicoproteínas)
 Proteínas integrais: atravessam a
membrana e permitem a passagem de
algumas substancias
 Proteínas periféricas: fixadas no meio
intra e no extra celular, função de
receptor
Parede Celular
 Estrutura complexa
 Presente em quase todas as bactérias
 Usada para diferenciar os principais
tipos de bactérias
Exceção: Mycoplasmas e
arqueobactérias
 Manutenção da forma da célula
 Protege a membrana plasmática
 Previne a ruptura das células
bacterianas quando a pressão da água
MayaraKelly
dentro da célula é maior que a fora
dela
 Principal função
 Ponto de ancoragem para os flagelos
 Local de ação de alguns antibióticos
 Composição: rede macromolecular de
peptideoglicano
 Peptideoglicano
 Consiste em um dissacarídeo
repetitivo ligado por polipeptídios
 Formado por dois monossacarídeos:
N-acetil-glicosamina (NAG) e ácido
N-acetilmurâmico (NAM)
 NAM são ligados por cadeias de 4
aminoácidos (pontes cruzadas)
 Quanto mais camadas de
peptideoglicano: mais resistente
será a parede celular
 Diferenciação das bactérias pela
parede celular: gram-positiva e gram-
negativa
Gram-positivas (G+)
 Em microscópio: coradas em azul/roxo
 Estrutura simples
 Uma camada grossa de
peptideoglicano
 Parede menos susceptível a quebras
 15 a 50+ camadas de peptideoglicano
 Presença do ácido teicoico (ligado ao
peptideoglicano) e lipotecoico (ligado
no fosfolipídio)
 Funções:
 Ligações
 Fixação em uma estrutura
 Identificação de bactérias (na
prática)
 Bactérias Gram-positivas:
 Streptococcus pyogenes
 Sthapylococcus aureus
 Lactobacillus spp
 Streptococcus pneumoniae
 Clostridium tetani
 Enterococcus faecalis
MayaraKelly
Gram-negativas (G-)
 Em microscópio: coradas em
vermelho/rosa
 Estrutura mais complexa
 Não contém ácidos teicoicos
 Uma ou poucas camadas de
peptideoglicano e uma membrana
externa
 Parede mais susceptível a quebras
 Para o tratamento é mais difícil de
se quebrar
 Periplasma (espaço periplasmático)
 Localizado entre a membrana
externa e a membrana
citoplasmática
 Onde está situado o peptideoglicano
(ligado a proteínas de transporte)
 Contém alta concentração de
enzimas de degradação
 Membrana externa
 Consiste em lipopolissacarídeos
(LPS), lipoproteínas e fosfolipídios
 Várias funções especializadas
 Fornece uma barreira contra a
ação de:
 Detergentes
 Metais pesados
 Sais biliares
 Determinados corantes
 Antibióticos (ex. penicilina)
 Enzimas digestórias
 Não fornece uma barreira para
todas as substâncias
 Os nutrientes devem atravessa-
la para garantir o metabolismo
celular
 Porinas
 Proteínas que possibilitam a
passagem de moléculas
(nucleotídeos, dissacarídeos,
peptídeos, aminoácidos, vitamina
B12 e ferro)
 Lipopolissacarídeo (LPS)
 Uma molécula grande e
complexa
 Contém lipídios e carboidratos
 Três componentes: lipídio A, um
cerne polissacaridico e um
polissacarídeo O
MayaraKelly
 Lipídio A
 Porção lipídica do LPS
 Toxina da bactéria
o Somente terá ação de
toxina quando liberada do
LPS (morte das bactérias
gram-negativas)
 Responsável pelos sintomas
associados a infecções por
bactérias gram-negativas:
o Febre
o Dilatação de vasos
sanguíneos
o Choque séptico
o Formação de coágulos
sanguíneos
 Cerne polissacarídeo Ligado ao lipídio A
 Contém açúcares (carboidratos)
incomuns
 Papel estrutural
 Fornece estabilidade
 Polissacarídeo O
 "Cauda" que se estende para fora
da membrana externa
 Se estende para fora do cerne
 Composto por moléculas de
carboidratos
 Funciona como antígeno
 Útil para diferenciar as espécies de
bactérias gram-negativas
 Bactérias Gram-negativas:
 Pseudomonas aeruginosa
 Haemophilus influenzae
 Escherichia coli
 Helicobacter pylori
 Vibrio cholerae
 Salmonella spp.
 Shigella spp.
Estruturas externas à parede
celular
Capsula
 Camada viscosa, em geral de
polissacarídeos
 Pode estar na bactéria ou não
 Vantagem seletiva quando está
presente
 Contribuição na virulência bacteriana
 Forma de proteção da bactéria
MayaraKelly
 Resistencia à fagocitose
 Permite a fixação das bactérias em
diversas superfícies
 Biofilme bacteriano
 Conjunto de bactérias
emaranhadas em uma superfície
Ex. Biofilme avançado: placa de
tártaro
Flagelos
 Confere movimento para a bactéria
 Nunca é aleatório
 Podem ser peritríquios ou polares
 Peritríquios
 Flagelos distribuídos ao longo de
toda a célula
 Polares
 Flagelos em uma ou ambas as
extremidades da célula
 Monotríquios: um único flagelo
 Lofotriquios: um tufo de flagelos
 Anfitriquios: flagelos em ambos os
polos da célula
Fímbrias
 Presentes em gram-negativas
 Menores, mais curtos e mais
numerosos que os flagelos
 Função semelhante à cápsula
 Capacidade de adesão
 Parecem pelos
 Fímbria sexual ou Pili
 Condutor de material genético
durante a conjugação bacteriana
Cápsula
MayaraKelly
Esporos ou endósporos
 São células "dormentes"
especializadas
 Formadas quando os nutrientes
essências para bactérias G+ se
esgotam
 Bactérias G+ encontradas no solo
 Importante no entendimento de
esterilização
 O esterilizante tem que ser capaz
de matar os esporos
 Autoclave
 Resistencia ao calor e a compostos
químicos
 Sobrevive por muitos anos no ambiente
 Estrutura de resistência a falta de
água e nutrientes
 Esporulação/esporogênese: processo de
formação do endósporo
*Não é um meio de reprodução
1. Nutriente essencial para a célula
fica indisponível ou torna-se escasso
 Uma fonte de carbono ou
nitrogênio
2. Um cromossomo bacteriano e uma
pequena porção de citoplasma são
isolados por uma invaginação da
membrana plasmática (septo do
esporo)
3. Pré-esporo: o septo do esporo se
torna uma membrana dupla
fechada que circunda o citoplasma
e o cromossomo, dentro da célula
original
4. Uma espessa camada de proteína
se forma em torno de toda a
membrana externa do esporo
 Esse revestimento é responsável
pela alta resistência dos
endósporos a muitas substancias
químicas agressivas
5. A célula original é degradada, e o
endósporo é liberado
MayaraKelly
 Germinação do endósporo
 Desencadeada pelo calor alto ou
por pequenas moléculas
germinantes (alanina e inosina)
1. As enzimas do endósporo rompem as
camadas extras que o circundam
2. A água entra
3. Metabolismo começa
 Gêneros: Clostridium, Bacillus
 Clostridium tetani
 Clostridium botulinum
 Clostridium perfringens
 Bacillus anthracis
Referências:
TORTORA, Gerald J. Microbiologia. 12ª ed.
Porto Alegre: Artmed, 2017
MayaraKelly
 Crescimento = reprodução
 Aumento do número de células
 Processo rápido
 Escala logarítmica
 Os microrganismos que "crescem" e se
acumulam em colônias
 Colônias: grupo de células grandes
o suficiente para serem
visualizadas sem a utilização de
um microscópio
 Os fatores necessários para o
crescimento microbiano: físicos e
químicos
 Quando não há os fatores ideais:
falso negativo
 As bactérias não crescem, no
diagnóstico ocorre o falso negativo
Fatores físicos
Temperatura
 Certas bactérias são capazes de
crescer em extremos de temperatura
 Cada espécie bacteriana cresce a
temperaturas mínima, ótima e
máxima específicas
 Temperatura mínima: a menor
temperatura na qual a espécie
pode crescer
 Temperatura ótima: a espécie
cresce melhor (zona de perigo)
 Temperatura máxima: a maior
temperatura na qual o
crescimento é possível
 Com base na faixa de temperatura
podem ser classificados:
 Psicrófilos: frio
 Ex. crescimento em geleiras
 Psicotróficos: pode crescer a 0°C,
tem temperaturas ótimas,
geralmente de 20 a 30°C
 Crescem muito bem nas
temperaturas dos
refrigeradores
 Mesófilos: temperaturas
moderadas
 A maioria das bactérias
 Ex. crescimento no ambiente,
solo, alimento, corpo humano
 Termófilos: calor acima de 50°C
 Hipertermófilos: calor severo
 Ex. vulcões
 Representando graficamente a
resposta de crescimento ao longo de
um intervalo de temperatura
 Temperatura ótima: se encontra
geralmente próxima à parte
superior da faixa, no pico
MayaraKelly
 Acima dessa temperatura a
velocidade de crescimento cai
rapidamente
 A temperatura elevada inativou
os sistemas enzimáticos da
célula
 Refrigeração
 Método mais comum de
preservação dos alimentos
 Tem como base o princípio de que as
velocidades de reprodução
microbiana decrescem em baixas
temperaturas
 Algumas espécies diminuem mais
rápido do que outras
 Os psicotróficos
 Não crescem bem em
temperaturas baixas
 Em determinado período são
capazes de deteriorar
lentamente o alimento
 Micélio fúngico
 Limo na superfície dos alimentos
 Alterações na cor ou no sabor
do alimento
 A temperatura dentro de um
refrigerador precisa ser bem
ajustada
 Retarda o crescimento da
maioria dos organismos
deteriorantes
 Impede totalmente o
crescimento da maior parte das
bactérias patogênicas
pH
 Acidófilas: crescimento em ambientes
ácidos
 Neutrófilas: crescimento no pH ótimo
5-9
 Alcadófilas: crescimento no pH básico
9-10
 Microbiota humana: pH 4-8
Pressão osmótica
 Os microrganismos obtêm a maioria
dos nutrientes na água presente em
seu ambiente
 Requere água para o seu
crescimento
 80 a 90% de sua composição é água
 Quando a célula microbiana está em
uma solução cuja concentração de
solutos é mais alta do que em seu
interior (ambiente hipertônico), a água
da célula tende a atravessar a
MayaraKelly
membrana celular para o local de
maior concentração de soluto
 Plasmólise
 O crescimento da célula é inibido
 A adição de solutos em uma solução e
o aumento resultante na pressão
osmótica podem ser utilizados para
preservar alimentos
 Em resumo: as concentrações
elevadas de sal ou açúcar removem
a água de qualquer célula microbiana
presente e, consequentemente,
impedem seu crescimento
 Halófilos extremos: extrema
concentração de soluto
 Halófilos obrigatórios: necessitam de
alta concentração de soluto para seu
crescimento
 Halófilos facultativos ou haloterante:
mais comuns e não requerem altas
concentrações de soluto
Fatores químicos
Fontes de Carbono
 É o esqueleto estrutural da matéria
viva
 Metade do peso de uma típica célula
bacteriana
 Quimioheterotróficos: obtêm maior
parte do seu carbono de sua fonte de
energia
 Materiais orgânicos: proteínas,
carboidratos e lipídeos
 Quimioautotróficos e os
fotoautotróficos: derivam seu carbono
do dióxido de carbono
Oxigênio
 De acordo com a utilização: aeróbios e
anaeróbios
 Aeróbios
 Necessitam de oxigênio
 Aeróbios estritos (obrigatórios): só
conseguem sobreviver na presença
de oxigênio
 Aeróbios facultativos: não
necessitam de oxigênio, mas
crescem melhor na presença de
oxigênio
 Microaerófilo: necessitam de
oxigênio, mas em níveis menores
 Anaeróbios
 Não precisam de oxigênio
 Anaeróbios estritos (obrigatórios):
morrem na presença de oxigênio
 Anaeróbios facultativos: não
necessitam de oxigênio, mas
crescem melhor na presença de
oxigênio
 Aerotolerantes: não utilizam
oxigênio, porém se tiver oxigênio no
ambiente ela não morre
MayaraKelly
Reprodução
 Divisão binária, fissão binária
 Reprodução assexuada
 1 bactéria dá origem a 2 células
filhas idênticas à célula mãe
 As 2 células filhas darão origem a
4 outras células filhas e assim por
diante
1. A célula se alonga e o DNA é
replicado2. A parede celular e a membrana
plasmática começam a se dividir
3. Paredes intermediárias se formam,
separando completamente as duas
cópias de DNA
4. As células se separam
 Tempo de geração
 Tempo necessário para uma célula
se dividir e duplicar a população
 Em condições ideais é possível
determinar o tempo de geração
 Uso de escalas logarítmicas
 Crescimento exponencial
 Ex. E. coli
 Divisão ocorre a cada 20
minutos
 Após 20 gerações, uma única
célula = 1 bilhão de células
Curva de crescimento
 Fases de desenvolvimento de uma
cultura bacteriana
 Dividida em 4 fases: lag, log,
estacionaria e declínio (morte celular)
 Fase lag
 Pode ou não existir
 Quando a amostra de bactéria é
colocada no meio de cultura
 Fase de adaptação, preparação
 Período de pouca ou nenhuma
divisão
 Duração: 1 hora a dias
 Intensa atividade metabólica
 Fase log
 Crescimento exponencial
 As células começam a se dividir
 Período de maior atividade
metabólica
 Fase estacionaria
 Fase de equilíbrio
 Nem aumenta e nem diminui
 Bactérias se reproduzindo e
morrendo ao mesmo tempo
 População se estabiliza
 Redução de nutrientes
 Mudanças de pH
 Fase de morte celular (declínio)
MayaraKelly
 As bactérias começam a morrer
 O número de mortes se torna maior
que o número de novas células
Biofilmes
 Comunidade de bactérias envoltas de
substâncias (açúcares) produzidas
pelas próprias bactérias
 Confere proteção para as bactérias
contra:
 A falta de nutrientes
 Agente químico (desinfetantes)
 O uso de antibiótico
 Pode se aderir a superfícies vivas e
não vivas
 Removidas mecanicamente para
depois ser utilizado o agente químico ou
antibiótico
 Etapas de formação
1. Adesão das bactérias encapsuladas
2. As bactérias passam a secretar
substâncias (polissacarídeos) que serão
responsáveis pela manutenção da
adesão
3. Outras bactérias com cápsulas ou não,
irão aderir à matriz do biofilme
4. Última fase ocorre quando o ambiente
não é mais favorável à sua
manutenção, e consiste no
descolamento do biofilme maduro
 Quando o biofilme se torna maduro =
tártaro = ida ao dentista
 Quando o biofilme ainda não está
maduro = remoção mecânica com
escova de dentes e fio dental
Meio de cultura
 Material nutriente preparado para o
crescimento de microrganismos em
laboratório
 Placa de petri e tubos de ensaio
 O meio de cultura deve estar estéril
 Uso da autoclave
 Inóculo: os microrganismos
introduzidos em um meio de cultura
MayaraKelly
 Cultura: os microrganismos que
crescem dentro ou sobre um meio de
cultura
 Não existe meio de cultura universal
 Existem meios de cultura para
tipos de bactérias específicas
 O que tem que ter:
 Fonte de carbono e nitrogênio
 Fonte de energia
 Sais minerais
 Condições físicas
 Esterilização
 Estados físicos
 Líquido
 Turvação no meio
 Tubo de ensaio
 Sólido
 Contêm ágar
 Colônias
 Placa de petri
 Semissólido
 Movimento
 Tubo de ensaio
Tipos de meios
 Meios quimicamente definidos
 Meios ricos em nutrientes
 Tabela dos componentes
 Diz que ele é quimicamente
definido pois os componentes
químicos são conhecidos
 Meios complexos
 Mais rico em nutrientes que o meio
quimicamente definido
 Não há como definir os
componentes
 Forma líquida: caldo nutriente
 Ágar adicionado: ágar nutriente
 Meios seletivos
 Selecionamento do crescimento de
determinada espécie
 Isolamento
MayaraKelly
 Impede o desenvolvimento de
outros germes
 Adição de corantes
 Antibióticos
 Outras substâncias com capacidade
inibitória de alguns germes
 Meio diferencial
 Possibilita a distinção entre vários
gêneros e espécies
 Mudança de coloração
 Morfologia das colônias
 Ágar sangue
 Utilização de sangue
 É um meio utilizado com
frequência para identificar
espécies bacterianas que
destroem hemácias
 As bactérias provocaram a lise
das hemácias, produzindo zonas
claras ao redor das colônias
 Ágar hipertônico manitol
 As bactérias capazes de
fermentar o manitol em ácido
(Staphylococcus aureus) causam
a mudança de coloração do
meio para amarelo
 Isso diferencia entre as
bactérias que fermentam o
manitol e aquelas que não o
fazem
 Meio também seletivo
o A alta concentração de sal
impede o crescimento da
maioria das bactérias, mas
não de Staphlylococcus sp
Referências:
Slides e anotações da aula
TORTORA, Gerald J. Microbiologia. 12ª ed.
Porto Alegre: Artmed, 2017
MayaraKelly
 São métodos para destruir, inibir ou
remover microrganismos de um local
 Químicos e físicos
 Ausência total dos microrganismos
 Redução do número de
microrganismos a números
aceitáveis
 RDC 12: Parâmetros de microrganismos
e números aceitáveis
 Prevenção de doenças
 Conservação de alimentos
 Evitar a contaminação de água e do
ambiente
 Esse controle pode ser possível pela
ação de agentes físicos e químicos
 Propriedades de matar a célula
microbiana ou de impedir sua
reprodução
 Pode ser realizado por:
 Inibição: bloqueio da reprodução
(crescimento)
 Ação microbiostática
 Morte lenta aos microrganismos
 Sempre terá no final do nome
"stático"
 Ex. Fungistatico, bacteriostático
 Morte: levam a morte dos
microrganismos
 Sempre terá no final do nome
"cida"
 Morte rápida aos
microrganismos
 Ex. Bactericida, fungicida
 Desinfetantes e antissépticos "ideais"
 Ainda não existem
 Efeito rápido
Conceitos
 Esterilização
 A destruição total de todo e qualquer
microrganismo
 Capaz de matar esporos bacterianos
 Superfícies inanimadas
 Desinfecção
 Consiste na morte de muitos
microrganismos, mas não de todos
 Parcial
 Não mata esporos bacterianos
 Superfícies inanimadas e tecidos vivos
 Degerminação
 Remoção mecânica de microrganismos
 Sanitização
 Redução de microrganismos
 Similar à desinfecção
 Utilizado em industrias
 Desinfetante
 Qualquer produto químico utilizado sob
algum objeto ou superfície (não vivo)
 Capaz de matar formas vivas de
microrganismos
 Ex. Álcool utilizado para desinfecção do
celular
 Antisséptico
 Produto químico empregado para matar
microrganismos na superfície da pele
nas membranas mucosas
 Ex. Álcool utilizado para antissepsia das
mãos
 Nem todo desinfetante é antisséptico:
muitos desinfetantes são prejudiciais às
mucosas e a pele
 Ex. Água sanitária
MayaraKelly
 Amplo espectro antimicrobiano
 Ação prolongada
 Estabilidade química
 Inodoro/odor agradável
 Incolor/não produzir manchas
Histórico
 100 anos atrás
 Pasteur
 Pasteurização
 Século XIX
 Ignaz Semmelweis e Joseph Lister
 Lavagem das mãos nos
processos cirúrgicos
 Século XX
 Cientistas desenvolveram métodos
químicos e físicos para o controle
do crescimento microbiano
Ação dos agentes de controle
microbiano
 Alteração da permeabilidade da
membrana
 Ruptura da membrana plasmática
 Ação microbicida
 Lesão de lipídeos causa vazamento
do conteúdo celular
 A maioria dos desinfetantes de uso
doméstico
 Ex. Quaternários de amônio
 Danos às proteínas
 Proteínas são termosensíveis
 Rompimento das ligações de
hidrogênio ou pontes de dissulfeto,
causando desnaturação das
proteínas
 Produtos químicos ou calor
 Danos aos ácidos nucléicos
 Métodos que irão alterar o DNA e
o RNA dos microrganismos
 Falhas no processo de reprodução
 Calor, radiação, produtos químicos
Métodos físicos
Calor
 Métodos de calor para conseguir
matar totalmente os
microrganismos/esporos precisam
passar dos 100°C, ou seja, os métodos
de calor só são esterilizantes se
passarem dos 100°C
 Calor úmido
 Desnaturação das proteínas
 Fervura
 Desinfecção doméstica
 100°C/30 min
 Método de desinfecção
 A água chega somente aos 100°C
 Pasteurização
 Não é esterilização
 Laticínios, sucos, vinhos...
 O produto será aquecido no
máximo 71°C/15s
 Depois resfriado rapidamente
(choque térmico)
 Redução da população
microbiana
 Aumenta o prazo de validade
 UHT (Ultra High Temperature)
 130°C/150°C
 Desnaturação das proteínas
 Deixa poucos nutrientes no
produto final
 Leite de caixa Esterilização total do leite
 Autoclave
 Esterilização
 Qualquer objeto que não
deforme em alta temperatura
 Meios de cultura, vidrarias,
metais, etc.
 Vapor sob pressão
 121°C/15 min
 Alta pressão
MayaraKelly
 Ao atingir a temperatura
máxima o ciclo é iniciado
 Exige embalagens próprias para
autoclave
 Fita zebrada
 Método de avaliação de
esterilização
 Muda de coloração para
comprovar a esterilização
 Bege/amarelo >
preto/marrom
 Calor seco
 Não há vapor
 Esterilização
 Chama direta
 Incineração
 Flambagem
 Esterilização em ar quente
 Forno
 160 °C/2h ou 180°C/1h
 Controle de temperatura
 Variabilidade da
temperatura
 Tempo em que o material irá
ficar no forno
 Tempos muito longos
 Não há métodos de avaliação
de esterilização
 Conhecimento do material
Radiação
 Age alterando o material genético dos
microrganismos
 Morte dos microrganismos
 Radiação ionizante
 Alto poder de penetração
 Radiação gama e raio X
 Perda de elétrons
 Radiação não ionizante
 Baixo poder de penetração
 Radiação UV
 Formação de dímeros de tiamina
 Ex. Fluxo laminar de segurança
biológica
Filtração
 É a passagem de um líquido ou gás por
meio de um material semelhante a
uma tela com poros pequenos o
suficiente para a retenção de
microrganismos
 Esterilização
 Materiais sensíveis ao calor
 Alguns meios de cultura, enzimas,
vacinas e soluções antibióticas
Baixas temperaturas
 Depende do microrganismo específico e
da intensidade da aplicação
 Não mata os microrganismos
 A temperatura está muito abaixo da
ideal para a reprodução das bactérias
 Em refrigeradores domésticos 0 a 7°C
 Efeito bacteriostático
 Redução da reprodução
Métodos químicos
 Agentes químicos são substâncias que
podem ser usadas como antissépticos
ou desinfetantes
 Reduz ou elimina os microrganismos
 Os compostos químicos variam quanto
a capacidade de matar
microrganismos
Álcool
 Desinfecção
 Desorganização dos lipídios da
membrana plasmática
 Desnatura as proteínas
 Atividade bactericida, viricida,
fungicida
 Não apresenta efeito esporicida
MayaraKelly
 Desinfetante de superfície mais
utilizado
 Menos efetivo
 Evaporação muito rápida (efeito
muito curto)
 Álcool absoluto
 Não é diluído em água
 Não tem efeito bactericida,
fungicida, viricida
 Mais utilizado em limpeza e em
churrasqueiras
 Álcool 70%
 Deve ser utilizado como
antisséptico
 Diluído em água 70 partes de
álcool e 30 de água
 A água é necessária para a
ruptura da membrana
 Comparação entre o álcool 70%
líquido e em gel
 Não há diferença em ação
 Mesmas concentrações
 Em gel
 Possui vaselina (hidratante)
 Não é tão inflamável
 Permite melhor mobilidade
 Líquido
 Resseca a pele
 Facilmente inflamável
Detergentes
 Uso doméstico
 Desinfecção
 Interagem com lipídios da membrana
celular por meio da cadeia
hidrofóbica e com a água circundante
por meio do seu grupo polar
 Rompendo a membrana
 Baixo nível bactericida
 Ex. Compostos com quaternário de
amônio, cloreto benzalcônio
Cloro
 Desinfecção
 Desnaturação de proteínas
 Hipoclorito puro
 Mais utilizados em hospitais
 Hipoclorito diluído (água sanitária)
 Uso doméstico
 Bactericida, fungicida e virucida
 É um agente oxidante potente que
provoca a morte por promover a
ligação cruzada de grupos sulfidrila
essenciais de enzimas
Iodo
 Desinfecção
 Antisséptico cutâneo
 Coloração amarelada das superfícies
 Tintura de iodo: solução de iodo a 2%
 Mesma ação do cloro
 Desnaturação de proteínas
 É um oxidante que inativa enzimas
contendo sulfidrila
 Se liga especificamente a resíduos
de tirosina em proteínas
Metais pesados
 Mercúrio e prata
 Maior atividade antibacteriana
 Atuam ligando-se aos grupos sulfidrila,
bloqueando a atividade enzimática
 Timerosal (methiolate) e a
merbromina (mercurocromo)
 Contém mercúrio
 São utilizados como antissépticos
cutâneos
 Nitrato de prata em gotas
 Utilizado na prevenção da
oftalmia gonocócica neonatal
 Sulfadiazina de prata
 Prevenção de infecções de
ferimentos por queimadura
Peróxido de hidrogênio
 Água oxigenada
MayaraKelly
 Não é mais utilizada como antisséptico
na limpeza de ferimentos
 Sua eficácia é limitada
 Altera o próprio tecido
 Retarda o tempo de cicatrização
 Agente oxidante que ataca os grupos
sulfidrila, inibindo a atividade
enzimática
Ácido peracético
 Desnaturação proteica
 Oxidação das ligações sulfidrila e
sulfúricas em proteínas e enzimas da
parede celular
 Várias concentrações
 Dependendo da concentração pode
ser esterilizante
 Odontologia utiliza para
esterilização
 Bactericida, fungicida, virucida e
esporicida
Formaldeído (formal) e Glutaraldeído
 Esterilização
 Formol não é mais utilizado
 Glutaraldeído é mais eficaz que o
formol
 Utilizado em hospitais
 Menos tóxico
 Materiais que não podem ir na
autoclave
 Instrumentos de terapia
respiratória
 Desnaturação de proteínas
Óxido de etileno
 Esterilização
 Gasoso
 Mais caro
 Materiais que não podem ir na
autoclave
 Desnaturação de proteínas
Cristal violeta/violeta genciana
 Inibe o crescimento de microrganismos
 Antisséptico cutâneo
 Ligação na molécula do corante de
carga positiva aos grupos fosfato de
carga negativa dos ácidos nucléicos
Classificação
 Desinfetantes de baixo nível
 Agem sobre a membrana
plasmática
 Compostos quaternário de amônia
 Desinfetante de nível intermediário
 Clorexidina
 Soluções com iodo e cloro
 Desinfetantes de alto nível
 Desinfetantes (agentes químicos)
que tem ação esterilizante
 Glutaraldeído
 Formol
 Óxido de etileno
MayaraKelly
 Características gerais
 Largo ou pequeno espectro de ação
 Rápida absorção e eliminação
 Resposta ao hospedeiro
 Preço e disponibilidade
 Mecanismos de ação dos antimicrobianos
classes)
 Inibição da síntese da parede celular
 Inibição da síntese proteica
 Inibição da síntese de ácidos nucleicos
 Danos à membrana plasmática
 Inibição da síntese de metabólitos
essenciais
 Tem como alvo determinadas funções
essenciais do micróbio
 Não devem interferir com as funções
essenciais do hospedeiro do microrganismo
Propriedades ideais
 Toxicidade seletiva
 Não agir contra a microbiota residente
 Solúveis em líquidos corporais
 Altas concentrações nos tecidos e no
sangue
 Não ser afetado pela acidez estomacal
ou pelas proteínas do sangue
 Não produzir efeitos colaterais
Microbiota humana
 São microrganismos que habitam o corpo
humano
 Relação de mutualidade com o corpo
 Microrganismos que são necessários
para a sobrevivência humana
 Os humanos são necessários para a
sobrevivência dos microrganismos
 É desenvolvida desde o nascimento até
a morte
 Há diferenças nós microrganismos da
microbiota entre crianças nascidas por
parto normal ou cesariana
 Primeira microbiota adquirida
 Parto normal: microbiota vaginal da
mãe
 Parto cesáreo: microrganismos do
ambiente
 Ao atingir certa idade (sistema imune
desenvolvido) essa microbiota se
iguala
 Houve uma época em que bactérias e
fungos foram considerados plantas
 Por isso o termo flora
 É um termo errado em meio científico
 Locais com presença de microbiota
 Pele
 Cavidade bucal
 Trato digestivo
Conceitos
 Antibiótico: produzido por algum outro
microrganismo
 Ação bacteriostática e bactericida
 Antibacteriano x antibiótico: Tecnicamente,
“antibiótico” é frequentemente usado como
sinônimo de “fármaco antibacteriano”
 Quimioterápico: ação antibiótica, mas
produzido e alterado em laboratório
 Ativo contra microrganismos e células
cancerígenas humanas
 Chamado de antibiótico
 Agente antimicrobiano: produzido
naturalmente ou sintetizados em
laboratórios
 Ativa contra microrganismos
MayaraKelly
 Trato geniturinário
 Locais que não há presença de
microbiota
 Laringe
 Encéfalo
 Órgãos internos
Interação microbiota residente-
hospedeiro
 Para o hospedeiro:
 Benefícios nutricionais
 Estimulação do sistema imune
 Regulação da colonização endógena eexógena
 Para a microbiota:
 Nutrientes
 Ambiente estável
 Temperatura constante
 Proteção
 Desequilíbrios na microbiota = processo
infeccioso
 Sistema imune comprometido
 Cepas resistentes
 Terapia
 Morte
Funções
 Impede a colonização de patógenos
 Produz substâncias tóxicas com efeito
bactericida
 Altera o pH para impedir a sobrevivência
do organismo invasor
 Fornece substâncias nutritivas para
outros microrganismos da microbiota
residente e para o hospedeiro
Inibição da síntese da parede
celular
 Antibióticos β-lactâmicos
 Apresentam em sua estrutura um anel
betalactâmico
 Interfere na síntese de peptideoglicano
 A parede se rompe
 O antibiótico precisa penetrar na bactéria
 Não podem ser destruídos pelas
enzimas presentes no espaço
periplasmático das gram negativas
 Deve agir se ligando e inibindo as
proteínas ligantes de penicilina
(PBP/transpeptidase)
Penicilinas
 1° antibiótico descoberto
 1928 - Alexander Fleming
 Forma acidental
 Isolou um fungo
 O fungo produziu substâncias
antibacterianas
 Descoberta da penicilina
 1945 - Disponibilizada
 Tratamento de diversos soldados na
Segunda Guerra Mundial
 Hoje em dia: quase todas as bactérias são
resistentes a penicilina
 Mecanismo de ação
 Impede a síntese de peptideoglicano
 Lise de bactérias
 Indicações
 Antigamente era droga de 1° escolha
em diversas infecções
 Contra gram positivas e negativas
 Hoje em dia: somente utiliza penicilina
no tratamento de sífilis
 Penicilina natural: Benzetacil
 Penicilinas semi sintéticas: permitiu que os
antibióticos fossem utilizados por via oral
 Ampicilina - somente contra gram +
 Destruídas por β-lactamases
 Amoxicilina - somente contra gram +
 Destruídas por β-lactamases
MayaraKelly
 Amoxicilina + clavulanato de potássio:
amplo espectro - contra gram + e -
 Ácido clavulânico: diminui a
eliminação e inativação pelas
betalactamases
 Se liga às enzimas
betalactamases
 Impede que destruam a
amoxicilina
 Toxicidade seletiva
 Não há efeitos tóxicos no organismo
 As células humanas não possuem
peptideoglicano e nem parede celular
Carbapenemos
 Amplo espectro
 Primaxina
 Imipenem + cilastatina
Cefalosporinas
 1ª e 2ª geração
 Espectro estreito
 Ação mais efetiva contra gram +
 Cefalexina (1ª geração)
 Cefaclor (2ª geração)
 3ª e 4ª geração
 Espectro estreito
 Ação mais efetiva contra gram -
 Ceftriaxona (3ª geração)
 Contraindicados em caso de histórico
com alergias a penicilina
Inibição da síntese proteica
 Alvo de ação: ribossomos
 Impede a síntese de proteínas nessa
estrutura
 Proteínas funcionam como enzimas
 São de muita importância
 Estrutura do ribossomo bacteriano
 Ribossomo 70S
 Uma subunidade menor 30S e uma
maior 50S
 Não irão agir nas células eucariontes
 Ribossomos 80S
 Baixa toxicidade (seletiva)
Tetraciclinas
1. Liga-se a subunidade menor
2. Impede que o RNAt traga
aminoácidos para a síntese proteica
3. Bloqueio da ligação do RNAt
 Amplo espectro
 Opção para bactérias que não possuem
parede celular
 Efeito bacteriostático
Cloranfernicol
1. Liga-se a subunidade maior
2. Impede que o RNAt traga
aminoácidos para a síntese proteica
 Amplo espectro
 Efeito bacteriostático
 Plasmídeos conferem resistência ao
cloranfenicol
 Não pode ser prescrito para crianças e
adolescentes
Lincosaminas
1. Liga-se a subunidade maior
2. Impede que o RNAt traga
aminoácidos para a síntese proteica
 Clindamicina
 Toxicidade seletiva
 Age melhor contra gram +
 Estafilococos resistentes a penicilina
 Tratamento da acne
Macrolideos
1. Liga-se a subunidade maior
2. Impede que o RNAt traga
aminoácidos para a síntese proteica
 Efeito bacteriostático e bactericida
 Dependendo da dose e do micro-
organismo
 Espectro estreito
 Semelhante a penicilina
 Gram + e espiroquetas
 Eritromicina, claritromicina e azitromicina
Aminoglicosídeos
1. Liga-se a subunidade menor
MayaraKelly
2. Impede que o RNAt traga
aminoácidos para a síntese proteica
 Efeito bactericida
 Induz a produção de proteínas
defeituosas = morte celular
 Pode ser prescrito com outro antibióticos
 Estreptomicina, gentamicina, amicacina,
tobramicina, neomicina e canamicina
Inibição da síntese de ácidos
nucleicos
 Agem inibindo a atividade das enzimas
que participam do processo de síntese de
DNA
 Efeito cascata
 Não há duplicação do material
genético
 Não há síntese de RNAm
 Não há síntese proteica
 Efeito bactericida
Fluoroquinolonas
 Ciprofloxacina, levofloxacina e
nevofloxacina
 Alto espectro de ação
 Agem em gram - e +, mas não em
todas as -
Metronidazol
 Atividade antibacteriana anaeróbica
(clostridium e bacterioides)
 Utilizado em casos de vaginite
Inibição do metabolismo do
ácido fólico (PABA)
 Folato é um percursor de nucleotídeos
 Bloqueio da síntese de ácido fólico = não
há síntese de DNA
 Efeito bacteriostático
Sulfonamidas
 Geralmente utilizadas em associação de
trimetropin
 Bactrim
Alteração da membrana
plasmática
 Uso restrito
 Interfere na estrutura da membrana
plasmática, que está presente tanto nas
bactérias quanto nas células eucariontes
 Extremamente tóxico
 Utilizado em último caso
 Quando todas as outras classes de
antibióticos foram testados e não
tiveram efeito terapêutico
 Induz mudanças na permeabilidade da
membrana
 Não há controle das moléculas que
entram e saem da célula
 A membrana se rompe
 Polimixina B
 Colistina (polimixina E)
Referências:
Slides e anotações da aula
TORTORA, Gerald J. Microbiologia. 12ª ed.
Porto Alegre: Artmed, 2017
MayaraKelly
 Bactérias multirresistentes: micro-
organismos resistentes a várias classes de
antimicrobianos
 São introduzidas ao ambiente hospitalar de
duas formas principais:
 Pacientes colonizados e/ou infectados
pelos micro-organismos
multirresistentes
 Pressão seletiva ocasionada pelo uso de
antimicrobianos
 Fatores que podem contribuir para a
propagação de cepas resistentes:
 Utilização em longa escala de
antibióticos
 Super lotação nos hospitais
 Transferência de pacientes entre
hospitais
 A falta de comissão de controles de
infecção eficazes
Resistência aos antibióticos
 Sempre ocorrerá por uma alteração
genética
 Duas possibilidades da bactéria se tornar
multirresistente
Aquisição de plasmídeo
 Ganho do plasmídeo por outra bactéria
 Passa a ter uma característica diferente da
bactéria que não possui
 Se torna resistente
 Facilmente "transmissível" para outras
bactérias, não importando a espécie
Mutação gênica
 Ocorrerá no único cromossomo da
bactéria
 Erro na duplicação
 DNApolimerase
 Troca de bases nitrogenadas que resultam
em uma mutação da célula
MayaraKelly
Mecanismos de resistência
 Aparecimento de novas características
para permitir a resistência aos antibióticos
Alteração na permeabilidade celular
 Permeabilidade limitada
 Inibição da passagem do antibiótico para
meio intracelular
Bomba de efluxo
 Bombeia o antibiótico para fora da bactéria
antes da ação farmacológica
 Geralmente resulta da aquisição de
plasmídeos
Alterações no alvo de ligação do
fármaco
 O alvo do antibiótico se torna modificado
 Geralmente resulta da mutação de
cromossomos
 As bactérias podem adquirir um gene que
codifica um novo produto resistente,
substituindo o alvo original do antibiótico
Enzimas que destroem ou inativam
o fármaco
 A bactéria começa a produzir esse novo
tipo de enzima que irá desativar ou
destruir o fármaco, impedindo o mesmo
de fazer efeito
 Pode atuar internamente ou externamente
 Geralmente resulta da aquisição de
plasmídeos
MayaraKelly
Referências:
Slides e anotações da aula
TORTORA, Gerald J. Microbiologia. 12ª ed.
Porto Alegre: Artmed, 2017
MayaraKelly
 Até 1969 os fungos eram considerados
vegetais
 Reino Fungi: +70 mil espécies descritas
 Dispersos em várias superfícies
 Seres eucarióticos
 Dois tipos
 Unicelulares: leveduras
 Multicelulares: fungos filamentos
(bolores) e os cogumelo
 Possuem atividade enzimáticautilizada principalmente pela
indústria alimentícia
 Atuam na biodegradação
 Produção de alguns antibióticos
 Agentes causadores de doenças
 Utilizados na agricultura no controle
biológico
Célula fúngica
 Parede celular formada por quitina,
manana e glucana
 Não possui peptideoglicano
 Membrana plasmática
 Ergosterol entre os fosfolipídios da
membrana
 Insensíveis a antibióticos que inibem a
síntese da parede celular
 Núcleo
 Mitocôndrias
 Ribossomos 80S
 Complexo de golgi
 Retículo endoplasmático
 Reprodução sexuada e assexuada
 Dispersão: disseminação dos esporos
ou hifas por diversos vetores (água,
ar, animais, objetos, etc)
 Nutrem-se por absorção de nutrientes
 Crescem bem a temperatura ambiente
e em meios ácidos
Morfologia
Colônias filamentosas
 Multicelulares
 Possuem hifas (filamentos)
 O corpo (talo) de um fungo
filamentoso
 Células conectadas
 Crescem por alongamento das
extremidades
 Porção da hifa que obtém
nutrientes: hifa vegetativa
 Porção reprodutiva da hifa: hifa
reprodutiva ou aérea
 Se projeta acima da superfície
do meio sobre qual o fungo está
crescendo
 Sustentam os esporos
reprodutivos
 Hifa septada
 Divisões (septos) das células são
visíveis
MayaraKelly
 Unidades semelhantes a células
uninucleadas distintas
 Hifas cenocíticas
 Não há visibilidade das divisões
celulares
 Células longas e contínuas
 Muitos núcleos
 Bolores
 Colônia aveludada
 Várias colorações
 Cogumelos
 Fungos macroscópicos
MayaraKelly
Colônias leveduriformes
 Unicelulares
 Não filamentosos
 Geralmente esféricos ou ovais
 Leveduras
 Pó branco em cima de frutas e
folhas
 Colônias pastosas
 Produzem brotos
 Série de leveduras alongadas
unidas entre si
 Similares aos filamentos dos
multicelulares = pseudo-hifas
Fungos dimórficos
 Dependendo da temperatura do
ambiente se apresentam como
levedura e filamentos
 Alta patogenicidade
Especificidade fúngica
 Geralmente são adaptados a
ambientes hostis par bactérias
Nutrição
 Heterotróficos
 Saprófitas
 Decompositores
 Leveduras
 Parasitas
 Causam doenças (micoses) nos
hospedeiros
 Plantas e animais
 Mutualistas
 Vivem em associação com
outros seres
 Predadores
MayaraKelly
 Alimentam-se de pequenos
vermes que vivem no solo
Ambiental
 Crescem melhor em ambientes com
pH próximo a 5
 Quase todos os fungos filamentosos
são aeróbicos
 A maioria das leveduras é anaeróbia
facultativa
 Podem crescer em concentrações
relativamente altas de sal ou açúcar
 Resistencia a pressão osmótica
 Requerem pouco nitrogênio para seu
crescimento
 Metabolizam carboidratos complexos
 Capacidade de crescer em ambientes
com baixa umidade
Reprodução
Assexuada
1. Formação de esporos e dispersão dos
mesmos no ambiente
 Mitose e divisão celular
2. Caem em um ambiente propício para
seu crescimento
3. Origem de um novo fungo
 Geneticamente idêntico ao
organismo parental
 Tipos de esporos assexuados
 Conidiósporo
 Unicelular ou multicelular
 Não é envolvido por uma bolsa
 Produzidos principalmente por
Penicillium e Aspergillus
 Artroconídios
 Blastoconídio
 Clamidoconídio
 Esporangiósporo
 Formado no interior de um
esporângio (bolsa) na
extremidade de uma hifa
aérea
 Rhizopus
Sexuada
 Acontece principalmente nos fungos
filamentosos
1. Hifa de um fungo troca material
genético com outra hifa
2. Ocorre a formação de esporos
3. Liberação desses esporos no ambiente
4. Agregação em um local propício para o
crescimento
5. Origem de um novo fungo
Doenças fúngicas
 Qualquer infecção fúngica: Micoses
 Infecções crônicas (longa duração)
Micoses sistêmicas
 Interior do corpo
 Podem afetar diversos órgãos e
tecidos
 Causadas por fungos que vivem no
solo
 Transmissão por inalação
 Iniciam-se nos pulmões e, em seguida,
dissemina-se para outros teidos
 Não são contagiosas
 Histoplasmose
MayaraKelly
 Coccidioidomicose
Micoses subcutâneas
 Localizadas abaixo da pele
 Causada por fungos saprofíticos
 Implantação direta dos esporos ou de
fragmentos de micélio em uma
perfuração na pele
 Esporotricose
MayaraKelly
Micoses cutâneas
 Fungos que infectam apenas a
epiderme, o cabelo e as unhas:
dermatófitos
 Secretam queratinase =
degradação da queratina
 Dermatomicoses
 Transmissível entre seres humanos e
entre animais e seres humanos
 Contato direto ou não
Micoses superficiais
 Os fungos causadores estão
localizados ao longo dos fios de
cabelo e nas células epidérmicas
superficiais
 Prevalentes de climas tropicais
Micoses oportunistas
 Geralmente um patógeno oportunista
é inofensivo em seu habitat normal
 Se trona patogênico em hospedeiros
debilitados ou traumatizados
 Indivíduos sob tratamento com
antibióticos de amplo espectro
 Indivíduos cujo sistema imune
esteja suprimido por drogas ou
distúrbios
 Mucormicose
 Candidíases
 Infecções por leveduras
 Causadas por Candida albicans
MayaraKelly
 Candidíase vulvovaginal ou
“sapinho”
Micetismo
 Síndrome causada pela ingestão de
fungo produtor de toxinas endógenas
 Envenenamento por fungos
 Consumo de fungos venenosos
(cogumelos)
 Pode causar lesões hepáticas e renais
Micotoxicoses
 Síndrome causada pela ingestão de
uma toxina exógena
 Geralmente como um
contaminante do ambiente
 Causadas pelas toxinas produzidas por
alguns tipos de fungo
 Acometem principalmente cães e gatos
Referências:
Slides e anotações da aula
TORTORA, Gerald J. Microbiologia. 12ª ed.
Porto Alegre: Artmed, 2017
MayaraKelly
 Micro-organismos que se multiplicam
dentro das células vivas
 Induzem a síntese de ácido nucleico
viral e de proteínas
 Extremamente pequenos
 Somente vistos por microscopia
eletrônica
 Partículas infecciosas de menor
tamanho
 Agentes infectantes de células vivas
 Causadores de doenças em animais
e plantas
 Não apresentam estrutura celular
 O que os diferenciam de todos os
seres vivos
 Parasitas intracelulares obrigatórios
 Completamente dependentes da
maquinaria enzimática de células
vivas
 Geração da sua própria energia e
síntese de moléculas estruturais
 Contém um único tipo de ácido
nucleico: DNA ou RNA
Estrutura
 Constituem basicamente de capsídeo
(capa de proteínas) + genoma viral
 Constituição variável
 Enzimas
 Polimerase e transcriptase
 Lipídios (envelope)
 Carboidratos
 Tegumento
 Vírus: partícula viral que se encontra
dentro da célula viva
 Vírion: partícula viral inerte, fora da
célula hospedeira
 Ácido nucleico
 DNA ou RNA
 Linear ou circular
 Fita simples ou dupla
 Independentemente de ser
DNA ou RNA
 RNA fita simples: negativo ou
positivo
 Positivo: já serve como RNAm
 Sentido correto para ser
traduzido
MayaraKelly
 Negativo: sentido contrário da
tradução
 Ocorre modificação para ser
traduzido
Composição
 Genoma
 Material genético
 Capsídeo
 Envolvido por uma camada
proteica
 Capsômeros: proteínas que compõem
o capsídeo
 Confere proteção ao material
genética
 Envelope
 Bicamada lipídica externa ao
capsídeo
 Derivado das membranas das
células hospedeiras
 Pode apresentar espículas
 Ligação a receptores celulares
 Ancoragem na célula
hospedeira
 Penetração do vírus
 Determinação antigênicos
1. O vírus adentra na célula
2. Ao sair da célula, ele "pega" um
pedaço da membrana celular
3. Passa a ser chamado de vírus
envelopado
Microscopia
MayaraKelly
Morfologia
 Simetria
 Vários formatos de capsídeos
 Icosaédrica/poliédricos
 Forma de um icosaedro
 Rota vírus, herpes vírus, papilovirus,
sars cov
 Helicoidal
 As proteínas do capsídeo se
organizam em hélice
 Assemelham-se a longos bastonetes
que podem ser rígidos ou flexíveis
 Vírus da raiva, febre amarela,
ebola
MayaraKelly
 Complexa
 Não se encaixa nas classificações
anteriores
 Bacteriófago, vírus da varíola
Multiplicação
 O genoma viral possui apenas uma
parte dos genes necessários para a
síntese de novos vírus
 Não tem as enzimas e organelas
necessárias
 Necessita de outroorganismo
Ciclo lítico
 Termina com a lise e morte da
célula hospedeira
1. Ancoragem/adsorção
2. Penetração: liberação de lisozima e
injeta o ácido nucleico na célula
3. Biossíntese das partículas virais
 Síntese proteica do hospedeiro é
interrompida pela degradação do
seu DNA
 Síntese das partes do vírus dentro
da célula
4. Ocorre a maturação: virions completos
são formados
5. Liberação da célula hospedeira pelo
rompimento da membrana plasmática
(lise)
Ciclo lisogênico
 Célula hospedeira permanece viva
 O vírus pode permanecer incubado
 Incorporação do genoma viral no DNA
da célula
1. Fase de adsorção
2. O material genético do vírus é
incorporado ao da célula
3. A célula irá se multiplicar
4. Células filhas com mutações
 Alteração imune
 O vírus sai do ciclo lisogênico e
entra no ciclo lítico
 Lesão da célula hospedeira
 Manifestações clínicas
MayaraKelly
Corona vírus
 Grande família de vírus que causam
diversas doenças
 3 das 7 infecções por corona vírus
podem ser muito graves
 Patógenos zoonóticos
 Causam infecções respiratórias
graves
 SARS-CoV-2
 Corona vírus novo identificado em
Wuhan, China
 Final de 2019
 Causa da doença corona vírus de
19 (COVID-19)
 Pandemia
 MERS-CoV
 Identificado em 2012 no Oriente
Médio
 Ficou restrito à região onde foi
identificado
 Causa da Síndrome Respiratória do
Oriente Médio (MERS)
 SARS-CoV
 Identificado em 2002
 Causa de um surto de Síndrome
Respiratória Aguda Grave (SARS)
Morfologia
 Vírus envelopado
 Presença de várias proteínas em sua
superfície
 Proteínas Spike (proteínas S) -
espícula glicoproteica
 Aspecto de coroa
 Tamanho de 100nm
 Ácido nucleico: RNA fita simples
(sentido 5'3')
 Genoma contém pouco mais que
30.000 nucleotídeos
Doenças virais
 AIDS
 Hepatites
 Catapora
 Caxumba
 Gripe
 Febre amarela
 Varíola
 Erradicada em 1980
 Sarampo
 HPV
 Dengue
 Covid-19
Referências:
Slides e anotações da aula
TORTORA, Gerald J. Microbiologia. 12ª ed.
Porto Alegre: Artmed, 2017

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