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Orientação profissional Resumo

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Orientação profissional Resumo 
A prática do profissional que atua com a orientação pode ser considerada uma 
atividade de maior importância na vida de um indivíduo adulto, pois, mesmo que 
os interesses profissionais comecem a emergir na adolescência, é no início da 
vida adulta que tendem a se resolver, concluindo uma etapa marcada por 
conflitos que culmina em uma decisão que vai definir e permear todos os 
aspectos da sua vida adulta. A escolha profissional passa por todo um processo 
que envolve questões como identificações, aptidões e interesses, expectativas 
e influências familiares, além das perspectivas que o jovem possui com relação 
ao futuro. Todos esses elementos devem ser considerados pelo profissional no 
momento da investigação. 
É na Psicologia que encontramos os meios, os instrumentos adequados, que 
levem o sujeito a uma reflexão e compreensão de si mesmo através da 
Orientação Profissional, possibilitando uma escolha mais consciente e, portanto, 
com maior possibilidade de assertividade. Sabemos que a função do psicólogo 
é promover a saúde; assim, sendo o momento da escolha profissional imbuído 
de conflitos, medos, ansiedades, nada mais adequado do que o profissional da 
área para auxiliar o jovem a atingir de maneira mais correta, lúcida e ajustada o 
caminho a seguir. Longe de ser uma tarefa fácil, há muito a compreender e muito 
a fazer para modificar os quadros estatísticos que apresentam a situação do 
jovem no Brasil. 
Soares (2002) sinaliza que, ao escolher seu trabalho, o jovem percorre um longo 
caminho de tomada de consciência de fatores que poderão se tornar barreiras 
para a definição do seu trabalho. Para tanto, propôs que ele deve conhecer a si 
mesmo, a família e o social, e o papel do orientador é alcançar, na sua proposta 
de intervenção, os três eixos. Então o foco do psicólogo seria trabalhar com o 
jovem o autoconhecimento, ou seja, a consciência de si mesmo e a realidade do 
mundo ocupacional, o seu contexto sociopolítico. Antes, porém, de ingressarmos 
nessa seara, vamos conhecer um pouco os conceitos e a trajetória histórica que 
envolvem a orientação profissional. 
Orientação Vocacional: é um termo que surge a partir da palavra vocação, que 
vem do latim vocatione e significa predestinação. A orientação vocacional pode 
ser dividia em princípios como: compreensão de si mesmo, conhecimento de 
requisitos e condições de sucesso, e por último, uma resultante destes dois 
fatores. 
Orientação Profissional: busca-se auxiliar o indivíduo na descoberta de seus 
conhecimentos e de suas habilidades, assim como conhecer as fontes de 
treinamento para aprimorar as suas competências profissionais. E para uma 
intervenção eficaz, deve-se analisar todo o contexto por meio de métodos e 
instrumentos psicológicos, de modo a disponibilizar serviços adequados, 
fundamentados teórica e empiricamente. 
 
Orientação Vocacional 
É um dos campos de atividade dos cientistas sociais. Como tal, compreende 
uma série de dimensões ou ramos, que vão desde o aconselhamento na 
elaboração de planos de estudo até a seleção de bolsistas, quando o critério 
seletivo é a vocação. Portanto constitui uma ampla gama de tarefas, que inclui o 
pedagógico e o psicológico, em nível de diagnóstico, de investigação, de 
prevenção e a solução da problemática vocacional. (BOHOSLAVSKY, 2003) 
Orientação profissional, na perspectiva psicológica, significa a ajuda prestada a 
uma pessoa com vistas à solução de problemas relativos à escolha de uma 
profissão ou ao progresso profissional, tomando em consideração as 
características do interessado e a relação entre essas características e as 
possibilidades no mercado de emprego. 
Assim, a ideia de que o indivíduo escolhe sua ocupação ou profissão a partir das 
condições sociais e de suas habilidades, aptidões, interesses e dons (vocação) 
é algo que teve início quando se instalou na sociedade o modelo de produção 
capitalista; nele, a ocupação era determinada por laços de sangue, vinha de 
berço. Foi no período do capitalismo que o sujeito passou a vender sua força de 
trabalho para sobreviver, e o destino está nas mãos de cada um e a escolha é 
colocada em questão. Surgem as teorias e técnicas para que o homem certo 
esteja no local certo. (BOCK, 2002) 
Já orientação profissional, na perspectiva psicológica, pode ser compreendida 
por uma ajuda prestada a uma pessoa com a finalidade de solucionar problemas 
relativos à escolha de uma profissão ou ao progresso profissional, considerando 
as características da pessoa e o mercado de trabalho. Nesse contexto, de acordo 
com Soares (2002, p. 111), está inserida a importância do orientador profissional, 
sendo-lhe incumbida a função de orientar e informar, e não simplesmente indicar 
qual a melhor direção a ser tomada por aqueles que procuram aquele tipo de 
orientação. Conhecedores do quanto o mercado e as possibilidades profissionais 
podem ser mutáveis, posicionando o futuro como o lugar da incerteza, nós 
devemos chamar a atenção do jovem profissional sobre a importância de estar 
em constante processo de reciclagem, acompanhando as transformações 
vividas pela sociedade e as respectivas interferências produzidas no indivíduo. 
Quanto à natureza científica da orientação, Mello (2002) enfatiza que cabe ao 
profissional orientar o processo, mas não o cliente; deve-se ajudá-lo a investigar-
se, propondo alternativas para si próprio, interpretando os fatos em colaboração 
com o psicólogo. No mundo contemporâneo, a importância do orientador 
profissional, conhecedor do quanto o mercado e as possibilidades profissionais 
podem ser mutáveis, posicionando o futuro como o lugar da incerteza, consiste 
em chamar a atenção do jovem sobre a importância de estar em constante 
processo de reciclagem, acompanhando as transformações vividas pela 
sociedade, assim como as respectivas interferências produzidas no indivíduo. O 
orientador, nesse caso, estará cumprindo seu enquadro de trabalho, informando, 
orientando, e não direcionando a melhor atitude a ser tomada, por acreditar no 
discernimento desse jovem, culturalmente preparado para assumir as próprias 
diretrizes, diante das permanentes mudanças que norteiam o mercado 
profissional. Nas palavras da escritora Martha Medeiros2, “quando fazemos uma 
escolha, qualquer escolha, estamos dizendo sim para um lado e não para o 
outro”. Então algum sofrimento sempre vai haver. Se faço algo porque ganho 
uma coisa, perco a outra coisa que não foi a escolhida. O que não podemos 
perder de vista é a gênese dessas disposições, em que prazer e dor vivem em 
constante revezamento, constituindo faces de uma mesma moeda; sendo que, 
simbolicamente falando, a unidade monetária desse jogo consiste em nosso 
mecanismo de compensação psíquica, capaz de nos impulsionar para a escolha, 
ainda que sabedor, consciente ou inconscientemente, da perspectiva de 
consequências mais adiante. Bock (2002) afirma que nem sempre uma escolha 
é de fato do indivíduo, pois, ao escolher entre o que é oferecido, existe a 
realidade impondo limites e possibilidades, ou seja, ao escolher, o indivíduo pode 
sofrer influência da sociedade, do grupo a que pertence, dos valores ditados por 
modismos, a televisão, o marketing, e assim questiona-se se a pessoa realmente 
escolheu. Para ela, a tensão desse momento está ligada às pressões sociais. 
Chega, então, o momento de procurar o máximo de informações possíveis para 
que se possa conhecer, avaliar e definir as possibilidades. Soares (2002) 
apresenta uma relação de fatores que determinam a escolha profissional e que, 
embora apresentados no quadro a seguir de forma separada, sempre atuam 
juntos. São eles: 
FATORES POLITICOS:Referem-se especialmente à política governamental e 
seu posicionamento perante a educação, em especial o ensino médio, pós-
médio, ensino profissionalizante e universidade. 
FATORES ECONOMICOS: Referem-se ao mercado de trabalho, à globalização 
e à informatização das profissões, à falta de oportunidades, ao desemprego, à 
falta de planejamento econômico, à queda do poder aquisitivo da classe média 
e a todas as consequências do sistema capitalista neoliberal no qual vivemos. 
FATORES SOCIAIS: Dizem respeito à divisão da sociedade em classes sociais, 
à busca da ascensão social por meio do estudo (ensino superior), à influência da 
sociedade na família e aos efeitos da globalização na cultura e na família. 
FATORES EDUCACIONAIS: Compreendem o sistema de ensino brasileiro, a 
falta de investimento do poder público na educação, a necessidade e os 
prejuízos do vestibular, além da questão da universidade pública e privada de 
uma forma mais geral. 
FATORES FAMILARES: Impõem à família uma parte importante no processo de 
impregnação da ideologia vigente. A busca da realização das expectativas 
familiares em detrimento dos interesses pessoais influenciam na decisão e na 
fabricação dos diferentes papéis profissionais. 
FATORES PSICOLOGICOS: Dizem respeito aos interesses, às motivações, às 
habilidades e às competências pessoais, à compreensão e à conscientização 
dos fatores determinantes versus a desinformação à qual o indivíduo está 
submetido. O que é preciso pra decidir, maturidade. Segue exemplos:

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