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Boas práticas de Vacinação

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Profa Nadja Greffe 
BOAS PRÁTICAS DE VACINAÇÃO 
 
- FUNDAMENTOS EM IMUNIZAÇÃO 
- COMO AVALIAR UMA CADERNETA? 
- EXERCÍCIOS DE APRAZAMENTO 
- PRINCIPAIS DÚVIDAS EM IMUNIZAÇÃO 
- PARÂMETROS DE UMA SALA DE VACINAÇÃO 
INTERVALO 
- NOÇÕES DE REDE DE FRIO + EXERCÍCIO 
- PROCEDIMENTOS PARA VACINAÇÃO 
- DEMONSTRAÇÃO DE CUIDADOS NA APLICAÇÃO DE VACINAS 
- DISCUSSÃO FINAL 
 Enfa Nadja Greffe - NURSINGRIO 
Acolhimento em Sala de Vacinação 
 Acolhimento é uma diretriz da Política Nacional de Humanização (PNH), que não 
tem local nem hora certa para acontecer, nem um profissional específico para fazê-lo: faz 
parte de todos os encontros do serviço de saúde. 
 O acolhimento é uma postura ética que implica na escuta do usuário 
em suas queixas, no reconhecimento do seu protagonismo no processo de saúde e 
adoecimento, e na responsabilização pela resolução, com ativação de redes de 
compartilhamento de saberes. 
Acolher é um compromisso de resposta às necessidades dos cidadãos que 
procuram os serviços de saúde. 
 http://www.saude.gov.br/humanizasus 
Enfa Nadja Greffe - NURSINGRIO 
Nuvem de ideias... O QUE É ACOLHER? 
 
Enfa Nadja Greffe - NURSINGRIO 
Mas como vejo o acolhimento na sala de 
vacinação??? 
Assim? 
Ou assim? 
Enfa Nadja Greffe - NURSINGRIO 
Biossegurança 
 “compreende um conjunto de ações 
destinadas a prevenir, controlar, mitigar ou eliminar 
riscos inerentes às atividades que possam interferir 
ou comprometer a qualidade de vida, a saúde 
humana e o meio ambiente” 
 FONTE: Biossegurança em saúde : prioridades e estratégias de ação / Ministério da 
Saúde, Organização Pan-Americana da Saúde. – Brasília : Ministério da Saúde, 2010.BRASIL, 
2010 
 
 
Enfa Nadja Greffe - NURSINGRIO 
NORMAS TRABALHISTAS – NR32 (MT) 
NÃO PODE 
• pias de trabalho para fins diversos dos previstos; 
• o ato de fumar, o uso de adornos e o manuseio de 
lentes de contato nos postos de trabalho; 
• o consumo de alimentos e bebidas nos postos de 
trabalho; 
• a guarda de alimentos em locais não destinados 
para isto; 
• o uso de calçados abertos; 
• o reencape e a desconexão manual de agulhas. 
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Os passos certos... 
Paciente certo 
Idade certa 
Vacina certa 
Validade certa 
Dose certa 
Via certa 
Volume certo 
Seringa e agulhas certas 
Sítio certo 
Ângulo certo 
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Preciso usar luvas para vacinar? 
Enfa Nadja Greffe - NURSINGRIO 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Preciso usar álcool 70% para antissepsia? 
NÃO, EM GERAL 
•Quando necessário limpar o local da aplicação, usar água e 
sabão (Manual PNI/2014) 
• Na falta de água e sabão (em vacinação na zona rural ou 
em ambiente hospitalar) utilizar o álcool a 70%. 
 
 COMO USAR? Friccionar a pele por 30 seg e esperar 
mais 30 para a secagem e, só então, administrar. 
•Na injeção intradérmica, especialmente, o uso do álcool 
não é indicado para evitar uma possível interação com o 
líquido injetável, pelo fato de este ser depositado muito 
próximo da epiderme. Enfa Nadja Greffe - NURSINGRIO 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Descarte de material pérfuro-cortante 
Utilizar caixa coletora para descarte de 
seringas e agulhas, após vacinação 
Fonte: NR32 
Enfa Nadja Greffe – NURSINGRIO - foto: CLINICA MODELO SBIM 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Limpeza da Sala de Vacinação 
 A limpeza simples é uma tarefa diária feita no final 
do turno de trabalho, repetida sempre que necessário. 
 
PARA QUÊ? 
 (i) prevenir infecções cruzadas; 
(ii) proporcionar conforto e segurança ao usuário e à 
equipe. 
 
A limpeza semanal é para limpar piso que deve ser lavado 
com água e sabão, e após solução desinfetante. 
 
 A limpeza mais pesada é quinzenal (teto, 
paredes, janelas, luminárias, lâmpadas e portas) 
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PARÂMETROS 
PARA SERVIÇOS 
DE VACINAÇÃO 
 
Equipe de Vacinação 
 As atividades são desenvolvidas por equipe de Enfermagem, 
treinada e capacitada para o manuseio, conservação, 
administração, registro e descarte dos imunobiológicos. 
 A equipe de Enfermagem é formada pelo enfermeiro e por 
técnico ou auxiliar de Enfermagem, sendo ideal 02 técnicos ou 
auxiliares para cada turno de trabalho. 
 O enfermeiro é responsável técnico pela coordenação e 
supervisão ao trabalho. A responsabilidade técnica (RT) do 
enfermeiro está estabelecida em resolução do COFEN nº 302/2005. 
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RT do Serviço de Imunização 
 
RT: é o profissional legalmente habilitado, formalmente 
designado pelo responsável legal para manter as rotinas e 
os procedimentos do serviço. A habilitação é dada pelos 
conselhos profissionais ou por lei. Em caso de ausência 
legal do RT (férias, licenças, etc.), faz-se necessária a 
atuação do substituto; 
 
Somente profissionais de nível superior legalmente 
habilitados podem ser RT, pois não precisam ser 
supervisionados por outro profissional, como ocorre para 
um profissional de nível médio. 
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Prescrição das vacinas 
 
VACINAS DO PNI: as que constam no calendário oficial fazem 
parte de uma política de saúde pública. Os protocolos de 
vacinação, indissociáveis do calendário, são instituídos por meio 
de portaria ministerial que subsidiam esta prática de saúde 
pública, pelos RT; 
 
VACINAS DE SERVIÇOS PARTICULARES: a exigência de prescrição 
médica para vacinas não constantes no calendário oficial de 
vacinação já era prevista na RDC 197 ANVISA 
 
VACINAS ESPECIAIS CRIE: A utilização dos imunobiológicos 
especiais do CRIE devem seguir o que está disciplinado pelo MS. 
É necessário apresentar a prescrição com indicação médica e 
um relatório clínico. 
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Sala de Imunização: parâmetros 
 
CLIMATIZAÇÃO (RDC 50/2002): não determina um sistema 
de climatização para a sala de vacinação, contudo, é 
importante considerar que o serviço deve ter condições 
adequadas de ventilação para realização do serviço e 
cuidados com saúde do trabalhador; 
 
POP (RDC 63/2011): o serviço de saúde deve dispor de 
"normas, procedimentos e rotinas técnicas escritas e 
atualizadas, de todos os seus processos de trabalho em 
local de fácil acesso a toda a equipe 
 
RECEPÇÃO (RDC 197/2017): a área deve ser 
dimensionada de acordo com a demanda e separada da 
sala de vacinação; 
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Sala de Imunização: parâmetros 
 
PIA NA SALA: deve contar, no mínimo, com uma pia de 
lavagem, usada para lavagem das mãos. 
 
GERADOR: O serviço deve possuir um plano de 
contingência para situações de falta de energia elétrica, de 
forma a assegurar as condições de armazenamento das 
vacinas; 
 
REFRIGERADORES: Especificamente para armazenamento 
de vacinas (RDC 185/2001), sujeitos a cadastro pela RDC 
40/2015. A obrigatoriedade de que utilizem somente 
refrigeradores regularizados na Anvisa entrará em vigência 
em 28 de dezembro de 2019. 
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Enfa Nadja Greffe – NURSINGRIO 
 
Foto: CLINICA MODELO SBIM 
 
Enfa Nadja Greffe – NURSINGRIO 
 
Foto: CLINICA MODELO SBIM 
 
Enfa Nadja Greffe – NURSINGRIO 
 
Foto: CLINICA MODELO SBIM 
COMO AVALIAR 
UMA CADERNETA 
DE VACINAÇÃO 
Para quê vacinar? 
 
 A vacinação dentre todos os procedimentos de atenção 
à saúde é o que possibilita maior impacto na redução da 
morbi-mortalidade por doenças imunopreviníveis. 
 
 OBJETIVO: oferecer vacinas aos grupos alvo suscetíveis, 
para atingir 90-95% de Cob Vacinal 
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Imunidade de Rebanho 
 
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ATRASO VACINAL,
POR QUE? 
 
irregularidade no abastecimento de vacinas; 
 
Receio de vacinação simultânea pelos pais ou 
profissionais 
 
 
Presença de doença na criança ou Evento adverso 
anterior 
Dificuldades sociais ou econômicas dos pais 
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ATRASO VACINAL, POR QUE? 
 
Atitudes e crenças dos pais sobre vacinação: medo, 
mitos, fake news 
 
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Enfa Nadja Greffe - NURSINGRIO 
Enfa Nadja Greffe - NURSINGRIO 
 
Doses/Vacinas BCG-ID Hepatite B Rotavírus Pentavalente Poliomielite Pneumocócica 
Meningocócica 
C 
1a dose Ao nascer Ao nascer 2 meses 2 meses 2 meses 2 meses 3 meses 
2a dose 
Não revacinar 
(NI 10/2019) 
 4 meses 4 meses 4 meses 4 meses 5 meses 
3a dose 6 meses 6 meses - - 
 Febre amarela 
Tríplice viral | 
Tetra viral 
Hepatite A 
Reforços 
DTP Poliomielite Pneumocócica 
Meningocócica 
C 
1a dose ou 1o 
reforço 
9 meses 
6 a 11 meses 
(Dose zero) 
12 meses 
15 meses 15 meses 15 meses 12 meses 12 meses 
2a dose ou 2o 
reforço 
- 15 meses - 4 anos 4 anos 
Outras - 
 4 anos 
(Varicela) 
 - 
CADERNETA DE VACINAÇÃO DA CRIANÇA - MS 
Enfa Nadja Greffe - NURSINGRIO 
 
Doses/Vacinas BCG-ID Hepatite B Rotavírus Pentavalente Poliomielite Pneumocócica Meningocócica 
1a dose - 
Fazer se não 
vacinado: 0 
- - - - 
2a dose 
1 mês 
depois da D1 
 - - - - 
3a dose 
 6 meses 
depois da D1 
 - - - 
 Febre amarela 
Tríplice viral | 
Tetra viral 
Hepatite A 
Reforços 
DTP / dT Poliomielite HPV Meningocócica 
1a dose ou 1o 
reforço 
Fazer se não 
vacinado 
Fazer D1 se 
não 
vacinado na 
infância 
- 
10 anos após 
D3 de Penta 
ou DTP 
Fazer 
somente se 
viajante p 
área de risco 
Meninas 09 a 
14 anos e 
Meninos 11 a 
14 anos 
1 Ref de 11 a 
14 anos 
2a dose ou 2o 
reforço 
- 
30 dias 
depois de D1 
 - - - 
6 meses 
depois a D1 
 
Outras - - 
CADERNETA DE VACINAÇÃO DO ADOLESCENTE - MS 
Enfa Nadja Greffe - NURSINGRIO 
 
Doses/Vacinas BCG-ID Hepatite B Rotavírus Pentavalente Poliomielite Pneumocócica Meningocócica 
1a dose - 
Fazer se não 
vacinado: 0 
- - - - 
2a dose 
1 mês 
depois da D1 
 - - - - 
3a dose 
 6 meses 
depois da D1 
 - - - 
 Febre amarela 
Tríplice viral | 
Tetra viral 
Hepatite A 
Reforços 
 dT Poliomielite HPV Influenza 
1a dose ou 1o 
reforço 
Fazer se não 
vacinado 
(DOSE 
ÚNICA) 
Fazer D1 se 
não 
vacinado na 
infância 
- 
10 anos após 
D3 de Penta 
ou DTP 
Fazer 
somente se 
viajante p 
área de risco 
Até 26 anos 
para HIV 
positivo 
Dose anual 
para grupos 
de risco 
2a dose ou 2o 
reforço 
- 
30 dias 
depois de D1 
 - - 
2 meses 
depois da D1 
02 meses 
após D1 
 
Outras - 
30 A 49 
ANOS (DOSE 
ÚNICA) 
 - 
2 meses 
depois da D2 
 06 meses 
após D1 
 
CADERNETA DE VACINAÇÃO DO ADULTO - MS 
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COMO AVALIAR e INDICAR UMA VACINA? 
 
1. A idade permite? Até qual idade posso fazer a vacina? 
 
2. Quantas doses anteriores foram feitas (histórico)? 
 
3. Qual intervalo entre a dose anterior e a atual? 
 
4. É possível fazer simultâneo? 
 
5. Há algum motivo para adiar ou fazer com precaução a 
dose? 
 
DICA: Programar as aplicações do dia, com oportunidade, 
e agendar as próximas doses. 
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Uma vacina interfere com a outra? 
TIPO DE VACINAS INTERVALO 
VIVA + INATIVADA NENHUM 
INATIVADA + INATIVADA NENHUM 
VIVA + VIVA FAZER NO MESMO DIA OU 
DAR INTERVALO DE 30 DIAS 
* EXCETO VFA e TRÍPLICE VIRAL E TETRA VIRAL EM < 2 ANOS DE 
IDADE = NÃO VACINAR SIMULTÂNEAMENTE 
Enfa Nadja Greffe - NURSINGRIO 
 
Vacina Idade para 
início 
Idade máxima Número Doses Intervalo mínimo 
BCG Ao nascer < 5 anos 01 - 
Hep B Ao nascer - 03 ou 04 30 dias / 180 dias 
VIP 2 meses < 5 anos 03 30 dias 
Penta 2 meses < 7 anos 03 30 dias 
Rotavírus 2 meses 7 meses e 29 
dias (D2) 
02 30 dias 
Pneumo 10 2 meses < 12 meses 02 30 dias 
12 meses < 5 anos 01 Ref 60 dias 
Meningo C 3 meses < 5 anos 02 30 dias 
12 meses < 5 anos | 14 
anos 
01 Ref 60 dias 
DTP 15 meses < 7 anos 02 Ref 06 meses 
Tríplice viral 12 meses 49 anos 02 (até 29 anos) e 
01 (30 a 49 anos) 
30 dias 
ALGUNS PARÂMETROS 
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Doses/Vacinas BCG-ID Hepatite B Rotavírus Pentavalente Poliomielite Pneumocócica Meningocócica 
1a dose 
10.01.2019 
Lote A 
Vacinador B 
2a dose 
3a dose 
 Febre amarela 
Tríplice viral | 
Tetra viral 
Hepatite A 
Reforços 
DTP Poliomielite Pneumocócica Meningocócica 
1a dose ou 1o 
reforço 
2a dose ou 2o 
reforço 
Outras 
Caso 1 – 2 meses 
Enfa Nadja Greffe - NURSINGRIO 
 
Doses/Vacinas BCG-ID Hepatite B Rotavírus Pentavalente Poliomielite Pneumocócica Meningocócica 
1a dose 
10.01.2019 
Lote A 
Vacinador B 
 
10.01.2019 
Lote A 
Vacinador B 
 
10.03.2019 
Lote A 
Vacinador B 
10.03.2019 
Lote A 
Vacinador B 
 
10.03.2019 
Lote A 
Vacinador B 
 
10.03.2019 
Lote A 
Vacinador B 
 
2a dose 
10.05.2019 
Lote A 
Vacinador B 
10.05.2019 
Lote A 
Vacinador B 
10.05.2019 
Lote A 
Vacinador B 
3a dose 
 Febre amarela 
Tríplice viral | 
Tetra viral 
Hepatite A 
Reforços 
DTP Poliomielite Pneumocócica Meningocócica 
1a dose ou 1o 
reforço 
2a dose ou 2o 
reforço 
Outras 
Caso 2 – 7 meses 
Enfa Nadja Greffe - NURSINGRIO 
 
Doses/Vacinas BCG-ID Hepatite B Rotavírus Pentavalente Poliomielite Pneumocócica Meningocócica 
1a dose 
10.04.2017 
Lote A 
Vacinador B 
 
10.04.2017 
Lote A 
Vacinador B 
 
10.06.2017 
Lote A 
Vacinador B 
10.06.2017 
Lote A 
Vacinador B 
10.06.2017 
Lote A 
Vacinador B 
10.06.2017 
Lote A 
Vacinador B 
2a dose 
10.08.2017 
Lote A 
Vacinador B 
 
10.08.2017 
Lote A 
Vacinador B 
10.08.2017 
Lote A 
Vacinador B 
10.08.2017 
Lote A 
Vacinador B 
3a dose 
10.10.2017 
Lote A 
Vacinador B 
10.10.2017 
Lote A 
Vacinador B 
 Febre amarela 
Tríplice viral | 
Tetra viral 
Hepatite A 
Reforços 
DTP Poliomielite Pneumocócica Meningocócica 
1a dose ou 1o 
reforço 
10.04.2018 
Lote A 
Vacinador B 
 
2a dose ou 2o 
reforço 
Outras 
Caso 3 – 15 meses 
Enfa Nadja Greffe - NURSINGRIO 
 
Doses/Vacinas BCG-ID Hepatite B Rotavírus Pentavalente Poliomielite Pneumocócica Meningocócica 
1a dose 
10.04.2017 
Lote A 
Vacinador B 
 
10.04.2017 
Lote A 
Vacinador B 
 
2a dose 
3a dose 
 Febre amarela 
Tríplice viral | 
Tetra viral 
Hepatite A 
Reforços 
DTP Poliomielite Pneumocócica Meningocócica 
1a dose ou 1o 
reforço 
2a dose ou 2o 
reforço 
Outras 
Caso 4 – 4 anos 
Enfa Nadja Greffe - NURSINGRIO 
 
ESCLARECENDO 
ALGUNS 
PONTOS... 
 
Preciso recomeçar esquema, quando alguém 
perde o cartão? 
 
NÃO, SE TEM COMO RECUPERAR 2ª VIA DO CARTÃO 
 Os antígenos vacinais estimulam adequadamente a 
memória imunológica, de um modo geral, não há 
necessidade de recomeçar o esquema vacinal, com 
história vacinal comprovada 
Enfa Nadja Greffe - NURSINGRIO 
Quem fez a 1ª dose de uma vacina e só volta 
muito tempo depois, precisa recomençar? 
 
NÃO 
 Deve-se seguir o esquema de vacinação, 
considerando a dose já feita e comprovada como válida. 
 
DICA: Em casos de muito atraso, reduzir
o intervalo entre 
as doses para fechar o esquema mais rápido. 
Enfa Nadja Greffe - NURSINGRIO 
Podemos fazer várias vacinas no mesmo dia? 
 
SIM, não aumenta eventos adversos e não interfere na 
resposta vacinal. 
 
 Estudos sobre receptores antigênicos comprovam que o 
sistema imune de crianças pequenas é capaz de responder a um 
número elevadíssimo de antígenos, permitindo a formação de 109 a 
1.011 anticorpos específicos diversos. 
 Se 11 vacinas fossem aplicadas simultaneamente, somente 
0,1% do sistema imune seria utilizado” 
 Offit PA, Quarles J, Gerber MA, Hackett CJ, Marcuse EJ, Kollman TR, et al. 
Addressing parents concerns: Do multiple vaccines overwhelm or weaken the infants 
immune system? Pediatrics. 2002;109:124-9. 
Enfa Nadja Greffe - NURSINGRIO 
Crianças com intolerância à lactose ou alérgicas 
ao leite podem se vacinar? 
 
A intolerância à lactose (açúcar) ocorre quando há deficiência na 
Lactase (enzima digestiva) = diarreia e desconforto abdominal 
 
A alergia ao leite ocorre quando o organismo entra em contato com 
a proteína (lactoalbumina) do leite = urticária até anafilaxia. 
 
Portanto: 
1. quem tem intolerância não tem contraindicação para se 
vacinar; 
2. quem tem alergia ao leite, precisa saber quais vacinas 
possuem lactoalbumina, que pode favorecer quadros 
alérgicos (EX: Tríplice viral do laboratório SERUM) 
Enfa Nadja Greffe - NURSINGRIO 
Por que aplicar muitas doses de uma mesma 
vacina em crianças tão pequenas? 
 
 Os anticorpos recebidas da mãe durante a gestação, 
que protegem o bebê nos primeiros 12 meses de vida, 
podem interferir na efetividade das vacinas aplicadas. 
 
 A criança no 1o ano de vida ainda possui uma 
imaturidade imunológica, que vai se desenvolvendo com o 
tempo... 
 
É preciso aplicar várias doses de uma mesma vacina para 
uma boa resposta imunológica, no 1º ano de vida. 
Enfa Nadja Greffe - NURSINGRIO 
A vacina pode causar a doença? 
 
 As vacinas inativadas não tem chance de produzir 
doença como efeito adverso, pois não tem o agente inteiro 
na composição. 
DICA: 
Todos os indivíduos podem receber vacinas inativadas. 
 
 As vacinas vivas (atenuadas) são feitas com o agente 
inteiro, porém “enfraquecido”. 
 Em indivíduos com baixa imunidade, pode ocorrer 
efeito colateral similar à doença, sendo de variação mais 
branda... 
DICA: Imunodeprimidos não devem receber vacinas vivas. 
Enfa Nadja Greffe - NURSINGRIO 
VACINAR: 
DICAS E 
SUGESTÕES 
ANTES DA VACINAÇÃO 
(Manual de Normas e Procedimentos para Vacinação, 2014) 
1. Acolhimento, identificação, anamnese, registro e orientação. 
•Receber com cordialidade; 
•Realizar identificação profissional e da equipe, acomodando de forma 
confortável, conforme especificidade de cada um; 
•Utilize um tom de voz suave e tranquilo, com atitudes positivas em expressões 
faciais, linguagem corporal e comentários; 
•Se é a 1ª vez do usuário, abrir os documentos padronizados do registro individual de 
vacinação e orientar sobre o calendário; 
• Se retorno, avaliar o histórico de vacinação pelo comprovante para identificar 
quais vacinas devem ser administradas ; 
Enfa Nadja Greffe - NURSINGRIO 
2. Obter informações mínimas sobre o estado de saúde: 
 
história de alergia? HIPERSENSIBILIDADE MODERADA OU GRAVE A 
ALGUM COMPONENTE DA VACINA 
 
EAPV em dose anterior? EVENTO LOCAL NÃO CONTRAINDICA 
SEGUIMENTO, MAS ALGUNS SISTÊMICOS PODEM SER MOTIVO PARA 
NÃO VACINAÇÃO 
 
uso de medicamento/tratamento? CORTICÓIDES EM DOSES ALTAS, 
QUIMIO OU RADIOTERAPIA 
 
queixa clínica no dia da vacinação? FEBRE AGUDA, EXANTEMAS OU 
SINAIS CLÍNICOS DE INFECÇÃO EM CURSO 
ANTES DA VACINAÇÃO 
Enfa Nadja Greffe - NURSINGRIO 
VACINAR OU NÃO VACINAR? 
DOENÇA AGUDA SEM FEBRE 
DOENÇA FEBRIL EM CURSO 
PREMATURIDADE 
ALERGIA RESPIRATÓRIA 
USO DE ANTIBIÓTICO 
USO DE CORTICÓIDE POR 5 
DIAS 
EVENTO LOCAL EM DOSE 
ANTERIOR 
OCORRÊNCIA DE ANAFILAXIA 
EM DOSE ANTERIOR 
EM QUIMIOTERAPIA 
ALERGIA AO LEITE DE VACA 
IMUNODEPRIMIDO 
MULHERES EM 
AMAMENTAÇÃO 
CONVULSÃO EM DOSE 
ANTERIOR 
Enfa Nadja Greffe - NURSINGRIO 
 
 
 importância da imunização e do seguimento do esquema 
básico, esclarecendo quais doenças são prevenidas pelas vacinas a 
serem administradas; 
 
 segurança da administração de múltiplas vacinações no 
mesmo dia, que NÃO aumentam frequência de EAPV e NÃO interferem 
na resposta imunológica das vacinas. 
ORIENTAR É MUITO IMPORTANTE 
Enfa Nadja Greffe - NURSINGRIO 
 Carimbar o comprovante (com o código/nome do Serviço) e registrar o nome do imuno 
administrado, anotando: a dose, data, lote, validade e o nome legível do 
vacinador. 
 Aprazar doses, conforme intervalos e anotar a DATA (DD/MM/AA) registrada à lápis 
no cartão do vacinado; 
 
 
 Registrar a dose no sistema de registro do vacinado disponível - SIPNI; 
Evitar colocar a idade: 02 MESES, 04 MESES, que pode favorecer algum mal entendido 
da mãe ou responsável e informar ao usuário, demonstrando o comprovante; 
ANTES DA VACINAÇÃO 
(Manual de Normas e Procedimentos para Vacinação, 2014) 
http://sipni.datasus.gov.br/ 
Enfa Nadja Greffe - NURSINGRIO 
 Orientar sobre cuidados imediatos com EAPV mais comuns à vacinação: 
 Eventos locais (dor, rubor, enduração): utilizar compressas frias nas 24-48 
horas, de forma intermitente, no local da aplicação para alívio da dor e/ou de sinais 
flogísticos, se ocorrerem. Caso não haja melhora, retornar à unidade de saúde para 
notificação, investigação e acompanhar. 
 
 
 
www.tuasaude.com.br 
 O QUE ORIENTAR? 
(Manual de Normas e Procedimentos para Vacinação, 2014) 
Enfa Nadja Greffe - NURSINGRIO 
• Febre pós-vacinação: 
manter em repouso em ambiente ventilado e com roupas leves e confortáveis, 
oferecer leite materno para lactentes ou água e líquidos apropriados para crianças 
maiores, 
e considerar o uso do antitérmico, já prescrito pelo médico da criança. Retornar à 
unidade de saúde para notificar, investigar e acompanhar. 
 O QUE ORIENTAR? 
(Manual de Normas e Procedimentos para Vacinação, 2014) 
Enfa Nadja Greffe - NURSINGRIO 
 Orientar sobre cuidados imediatos com EAPVs mais comuns à vacinação: 
 Outras manifestações leves: Retornar à unidade de saúde de atenção 
primária para notificar, investigar e acompanhar. 
 
 
 
Outras manifestações graves: Procurar uma unidade de atendimento de 
emergência para avaliação. 
 O QUE ORIENTAR? 
(Manual de Normas e Procedimentos para Vacinação, 2014) 
 
Enfa Nadja Greffe - NURSINGRIO 
Vacinação menos estressante? 
É possível? 
Manter contato visual com postura positiva: olhar diretamente a criança (mesmo 
as muito pequenas), informando a ela ou seu responsável sobre o benefício da 
vacinação, gera ambiente de confiança e conforto. 
 
 
 
Abordar crianças, dizendo por exemplo que a “vacina é um 
escudo para proteger de doenças” 
 
 
 
 
 
 
Ser honesto ao dizer o que esperar da injeção (não dizer que a vacina não vai 
doer), podem ajudar na resposta da criança durante e após a injeção. 
DICAS E SUGESTÕES (CDC) 
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DICAS E SUGESTÕES (CDC) 
Aplicação de compressas frias profiláticas: pode-se aplicar no local da 
aplicação, antes do procedimento (5-10 minutos antes), de modo a produzir 
uma analgesia local da área da injeção para reduzir a dor associada à aplicação 
de alguma vacina e consequentemente o estresse. 
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DICAS
E SUGESTÕES (CDC) 
Estimular o aleitamento materno: O aleitamento materno tem sido 
demonstrada como uma medida calmante para bebês até aos 12 meses de 
idade, que receberam injeções. 
Vários aspectos da amamentação são pensados para diminuir a dor, incluindo o 
modo de segurar a criança, o contato pele-a-pele, o leite com sabor doce e ato 
de sugar. 
A amamentação pode ocorrer antes, durante e após a administração de 
vacinas. 
Auxilia no conforto, no contato mãe-bebê, promove hidratação (prevenindo 
febre pós-vacinação) e reduz resposta à dor 
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DICAS E SUGESTÕES (CDC) 
Ordem das injeções: Frequentemente crianças e adultos podem receber 2 ou 
mais injeções em uma mesma visita à unidade; 
 
Algumas vacinas estão associadas com maior sensação de dor do que outras e a 
resposta à dor pode aumentar com cada nova injeção, afetando a resposta 
global de dor; 
 
Sugere-se: aplicar por último a vacina que normalmente produz maior 
estímulo para dor, quando múltiplas injeções são necessárias, para reduzir a 
dor associada com as injeções feitas. 
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DICAS E SUGESTÕES 
Músculo relaxado: quanto mais relaxado estiver o local onde será aplicada a 
injeção, mais fácil será a introdução da agulha no músculo 
 
Solicitar que deixe o braço pendente ou Dobrar levemente a perna a criança 
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PROCEDIMENTOS 
PARA 
ADMINISTRAÇÃO 
 Higienizar as mãos: 
É necessário retirar joias (anéis, pulseiras, adornos) 
Pois são objetos que podem conter m.o.; 
Manter unhas curtas, sem esmaltes com relevo; 
Utilizar água nem muito quente, nem muito fria. 
 
Preparando a vacinação... 
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Higienização das mãos 
O uso coletivo de toalhas de 
tecido não é indicado, pois a 
umidade favorece a proliferação 
bacteriana. 
Fonte: Manual do Curso de Atualização para 
Trabalhadores de Sala de Vacinação, 2010 
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 •Organizar todo o material: 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
“A administração de vacinas por via parenteral NÃO requer 
paramentação especial para sua execução. A exceção se dá quando o 
vacinador apresenta lesões abertas com soluções de continuidade 
nas mãos” 
 
Preparando a vacinação 
Seringa e agulha (conjunto de 
reconstituição) 
Seringa e agulha (conjunto de aplicação) 
Algodão 
Bandeja/Cuba/Campo limpo 
Frasco da vacina 
Pinça ou espátula, exclusiva para abertura 
de frascos 
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 3ML – aplicação dose 0,5ml 
ou 1,0ml 
Seringas para vacinar| diluir 
 1ML – aplicação dose 0,1 ml 
 5ML – 
reconstituição 
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 13x3,8 - ID 
Agulhas para aplicar 
 13X4,5 - SC 
20X5,5 - IM 
25X7 - IM 
25X6 - IM 
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 • Com o comprovante, confirmar o nome do usuário que receberá a 
vacina; repita seu nome completo e DN OU lê-se o nome completo com 
DN e aguarda a confirmação; 
 
• Retirar a vacina da caixa térmica, fechando a caixa totalmente, evitando 
perda brusca da temperatura interna; 
 
• conferir o nome da vacina no frasco, a integridade do frasco, seu 
aspecto E a validade do produto (3 vezes); 
 
• Remover a tampa metálica do frasco da vacina com pinça limpa ou 
espátula metálica, ambas exclusiva para esse fim; 
 
• Limpar a tampa do frasco com algodão seco; 
PROCEDIMENTOS 
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• Homogeneizar o frasco, a cada preparação; 
• Introduzir a agulha no frasco, buscando perfurar a borracha em locais distintos, 
a cada preparação; 
• Colocar a seringa em posição vertical (ao nível dos olhos); 
• Aspirar o volume e verificar a dose na graduação da seringa; 
• Ajustar o volume da vacina com a agulha imersa no frasco, retirando o ar; 
• Remover o conjunto do frasco e reservar em local limpo e protegido, até o 
momento da administração; 
• Não é preciso trocar a agulha usada na aspiração da vacina para aplicar! 
Manual de Normas e Procedimentos para Vacinação, 2014 
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ATENÇÃO ÀS BOAS PRÁTICAS 
 
Não deixe seringas preenchidas, previamente preparadas, 
na caixa térmica, esperando seu cliente chegar 
 
Por que? 
 
1. NÃO SUSTENTA REDE DE FRIO 
2. PODE HAVER CONTAMINAÇÃO DO CONJUNTO 
3. O CLIENTE TEM O DIREITO E VOCÊ O DEVER DE 
PREPARAR A DOSE NO ATO DO ATENDIMENTO 
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VIA ORAL 
é utilizada para vacinas que são absorvidas no trato gastrintestinal com mais 
facilidade, apresentados em gotas, drágeas, cápsulas e comprimidos. 
VACINAS: VOPb (poliomielite 1, 3) e a rotavírus. 
LOCAL: Cavidade oral 
VOLUME: Depende da vacina, pode chegar a 1,0ml 
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VIA INTRADÉRMICA 
 A solução é introduzida na camada superficial da pele (derme). 
ABSORÇÃO: muito lenta. 
VACINAS: BCG, VARH-ID 
LOCAL: face anterior do antebraço 
VOLUME MÁXIMO: é de 0,5 ml. 
SERINGA: 1 ml, que possui escalas de frações em mililitros (0,1 ml); 
AGULHAS: deve ser pequena, 13X3,8 ou 13x4,5 ou 14x2,0, com bisel curto. 
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VIA SUBCUTÂNEA 
 A solução é introduzida na hipoderme da pele 
 ABSORÇÃO: lenta 
VACINAS: TRÍPLICE VIRAL, TETRA VIRAL, FEBRE AMARELA, VARICELA 
LOCAL: região deltoide, face superior externa do braço, face anterior externa 
da coxa, face anterior do antebraço, abdome (distante 3 cm), região glútea 
VOLUME MÁXIMO: é de 1,5 ml. 
SERINGA: 1, 2 ou 3 ml, que possui escalas de frações em mililitros; 
AGULHAS: deve ser pequena, 13X4,5 ou 14x2,0, com bisel curto 
ÂNGULO: 90º se agulha pequena, 45º se agulha longa 
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VIA INTRAMUSCULAR 
a solução (aquosas ou oleosas) é administrada no músculo 
ABSORÇAO: rápida 
VACINAS: PENTA, PNEUMO, MENINGO C, HEP A, DTP, HEP B, VIP, INFLUENZA 
LOCAL: Vasto lateral da coxa, dorsoglúteo (QSE), deltoide, ventroglúteo 
VOLUME: de 4,0 a 5,0 ml, conforme referências. 
SERINGA: depende do volume (1,0 ou 3,0 ou 5,0 ml) 
AGULHA: depende da massa muscular (20x5,5, 25x6, 25x7, 25x8), bisel longo 
ÂNGULO: 90º 
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VIA INTRAMUSCULAR 
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Locais anatômicos para IM 
Fonte: AAP/Immunizations training guide, 2013 
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VENTROGLÚTEA 
Abel Silva de MenesesI; Isaac Rosa MarquesII 
IAcadêmico do 4º ano do Curso de Enfermagem da Faculdade de Enfermagem da 
Universidade de Santo Amaro, São Paulo, SP. abel_enf@yahoo.com.br 
IIEnfermeiro. Mestre em Enfermagem. Professor Adjunto da Faculdade de 
Enfermagem da Universidade de Santo Amaro, São Paulo, SP 
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LOCAIS COMUNS PARA INTRAMUSCULAR 
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• Escolher o local evitando locais com cicatrizes, manchas, tatuagens e lesões. 
 
• Colocar o usuário em posição apropriada para a idade. Na 
vacinação de crianças, solicite a ajuda do acompanhante na contenção para 
evitar movimentos bruscos. 
 
• Para adolescentes, recomenda-se a vacinação sentada. 
Jornal rio das ostras 2013-campanha influenza Jornal Araras – Amazônia 2015 
CUIDADOS PARA VIA IM 
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Essa técnica requer que um dos pais ou responsáveis abrace a criança e controle 
seus 04 membros 
Posicionamento para crianças menores 
A criança abraça as costas de sua mãe com um dos braços, 
que fica contido pelo braço da mãe. 
A mãe controla o outro braço da criança com as 02 mãos; 
As pernas da criança
ficam contidas entre as pernas da mãe 
Fonte: CDC/vaccines/Immunization Techniques, Safe-Effective-Caring. 
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Posicionamento para Crianças maiores 
Fonte: CDC/vaccines/Immunization Techniques, Safe-Effective-Caring 
Um dos pais sustenta o filho abraçando-o e segurando seus braços; Ambas 
as pernas da criança estão firmes entre as pernas da mãe ou do pai. 
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R
E
V
E
R 
B
O
A
S 
P
R
Á
T
I
C
A
S 
Enfa Nadja Greffe - NURSINGRIO 
Enfa Nadja Greffe – NURSINGRIO 
Foto: CLINICA MODELO SBIM 
O PROFISSIONAL 
FAZ A DIFERENÇA 
NR-32 
•Introduzir a agulha em ângulo reto (90º) ; 
 
Nota: O ângulo de introdução da agulha PODE ser ajustado, a partir da avaliação 
do profissional de enfermagem que verifica a massa muscular do usuário a ser 
vacinado. 
Procedimentos gerais para a administração IM 
• Injetar o volume do imunobiológico lentamente, mas com velocidade constante 
 Pode-se aguardar alguns segundos para retirar a agulha, evitando assim 
retorno do volume aplicado; 
• Retirar a agulha em movimento único e firme; Enfa Nadja Greffe - NURSINGRIO 
 
 
• Realizar leve compressão no local com algodão seco; 
Nota: não se recomenda improvisação de curativos no local da 
aplicação de vacinas IM ou SC ou ID. Em punções endovenosas, sim! 
Pode ser utilizado curativo oclusivo após vacinação, mas que seja 
devidamente produzido para este fim. 
 
 
Procedimentos gerais para a administração IM 
Não se faz 
necessário 
curativo 
oclusivo em 
vacinação. 
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- NURSINGRIO 
 
• Observar a ocorrência de eventos adversos pós-vacinação 
imediatos (rubor, hematoma, prurido local, nodulação) 
 
• Desprezar a seringa e a agulha utilizadas na caixa coletora de 
material pérfurocortante. 
 
 
 
• Higienizar as mãos conforme orientação. 
 
Procedimentos gerais para a administração IM 
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Administração múltipla no vasto lateral da coxa 
 
É recomendada, segura e oferece oportunidade de vacinação 
adequada em menos visitas à unidade. 
 Sabe-se que não aumenta a frequência e a gravidade dos 
eventos adversos, como também não reduz o poder imunogênico. 
(Manual do PNI, 2014) 
 
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Podemos utilizar para a administração de duas vacinas ou mais 
vacinas um mesmo músculo. 
 O vasto lateral da coxa é o local recomendado por sua 
grande massa muscular para as crianças menores de 02 anos de 
idade, preferencialmente. 
 
 Os locais das injeções devem ser sobre o eixo do vasto 
lateral da coxa e suficientemente separados (2,5cm) para que 
qualquer evento local possa ser identificada, sendo: 
 
- Proximal (próximo ao centro do corpo) 
- Distal (distante do centro do corpo); 
 
Administração múltipla no vasto lateral da coxa 
 
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Administração de múltiplas no vasto lateral da coxa 
 
 
 
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CERTO OU ERRADO??? 
 
 
 
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NOCÕES BÁSICAS 
DE REDE DE FRIO 
 
 
CADEIA DE FRIO 
 É o processo logístico da Rede de Frio para 
conservação dos Imunobiológicos, desde o labotatório 
produtor até o usuário, incluindo as etapas de: 
recebimento, 
armazenamento, 
distribuição 
transporte, 
 assegurando suas características originais. 
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DISTRIBUIÇÃO DE VACINAS 
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Rede de Frio na Sala de Vacinação: 
 
1.É voltada exclusivamente para imunos destinados à 
vacinação 
 
2. Recomenda-se climatização na sala de vacinação: 
aparelhos de ar condicionado em regiões quentes OU 
aquecedores em regiões frias. 
 
•A sala que possui guarda de imunobiológicos deve ter 
climatização em torno de 22°C; 
 
* Dar preferencial a ter 2 câmaras de 300 litros do que 01 
de 600 litros, por exemplo. 
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Câmaras de conservação vacinas 
 
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Fonte: INDREL 
Câmaras positivas (+2 A + 8º C) 
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Equipamentos de Rede de Frio 
(registro no MS, RDC ANVISA n° 185/2001) 
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PRAZO PARA 
USO DAS 
VACINAS POR 
LABORATÓRIO 
 
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 OPERAÇÕES EM 
REDE DE FRIO 
 
 Câmaras de conservação: aquisição 
•Câmara vertical ou horizontal, conforme espaço e 
demanda mensal; 
 
•Operar de +2° a +8°C, com set point 5°C; 
 
•Ter ventilação por circulação de ar forçado e livre de 
clorofluorcarboneto (CFC); 
 
•Possuir, preferencialmente, registrador gráfico contínuo 
de temperatura; 
 
•Dispor de controlador de alta e baixa temperatura com 
indicador visual e alarme audiovisual; 
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 Câmaras de conservação: instalação 
•Instalar em área livre com 15 cm de espaço nas laterais, 
parte superior e posterior; 
 
•Garantir tomada exclusiva para conexão, com 
aterramento; 
 
•Proceder ajuste de temperatura de +5ºC sem carga, até 
estabilidade; 
 
•Verificar e registrar a temperatura em intervalo de 2 
horas por 7 dias, para equipamentos novos 
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 Câmaras de conservação: organização 
•Identificar o equipamento USO EXCLUSIVO para 
imunobiológicos; 
 
•Organizar os imunos Sem necessidade de diferenciar os 
produtos por tipo, pois as câmaras possuem distribuição 
uniforme de temperatura; 
 
•Elaborar mapa ilustrativo indicando os tipos de imunos 
armazenados com Nome, validade, quantidade, entrada e 
saída; 
 
•Aplicar o sistema PEPS (Primeiro que expira, primeiro a 
sair) 
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Organização câmara de imunobiológicos 
FONTE: Coordenação do Programa de Imunizações/SVS/SUBPAV/SMS-RJ 
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 TIPOS DE EMBALAGENS 
 
 
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Organização interna da câmara de 
imunobiológicos 
Câmaras de Tocantins | Foto: Nielcem Fernandes 
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Termômetros 
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Mapa para Controle Diário de Temperatura 
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MAPA DE TEMPERATURA 
 
- Verificar 2 vezes ao dia as três temperaturas 
(MOMENTO, MÁXIMA E MÍNIMA) ; 
 
- Registrar data de degelo ou quando a geladeira 
estiver vazia ou se houve alguma alteração de 
temperatura; 
 
- Qualquer alteração menor que 2ºC ou maior que 8º 
C, comunicar para providências de contingência 
 
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Freezer 
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Freezers: orientações 
1. Operar de -25°C a -15°C, com set point -15°C 
 
2. Dispor as bobinas “quentes”, empilhando 
horizontalmente em camadas em contato direto com as 
paredes laterais do freezer; 
 
3. Após congelar, colocar as bobinas na parte central 
(meio) do freezer (prontas para uso); 
 
4. Dispor mais bobinas para congelar; 
 
5. Repetir a operação até atingir a carga recomendada 
(80%) do volume total 
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Bobinas reutilizáveis 
 
1. Recipiente contendo gel à base de celulose vegetal ou 
água; 
 
2. Deve-se verificar prazo de validade das bobinas à base 
de celulose; 
 
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Bobinas congeladas 
 
 
 
 
 
 
 
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Ambientação de bobinas 
 
 
 
 
 
 
 
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Caixas Térmicas 
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Exercício Rede de Frio: vamos 
colocar a mão na massa 
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Caixas
Térmicas para uso diário em Sala de Vacinação 
 
1. Colocar bobinas ambientadas nas laterais da caixa (04); 
 
2. Posicionar o sensor do termômetro no centro da caixa, monitorando até atingir 
+1°C; 
 
3. Acomodar os frascos/ampolas/seringas unidoses, no centro da caixa, 
organizando em recipientes plásticos, não encostando diretamente nas bobinas; 
 
4. Monitorar a temperatura do MOMENTO, trocando as bobinas, sempre que 
necessário; 
 
 
 5. Retornar as bobinas para congelamento ao final do dia, após 
higienização; 
 
 6. Lavar e secar cuidadosamente as caixas e bobinas, mantendo-as 
abertas, até guardadas. 
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Caixa Térmica para Transporte 
 
1.Dispor bobinas no fundo e laterais; 
 
2.Posicionar o sensor do termômetro no centro, até 
atingir +1°C 
 
3.Organizar os imunos no interior da caixa em 
embalagens secundárias, com o princípio: 
 
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Vacinas Vivas atenuadas 
Vacinas inativadas com 
adjuvante 
Faltou luz? 
 O equipamento pifou? 
Alguém esqueceu a porta da câmara 
aberta? 
 
E agora??? 
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Situações de emergência 
 
1. Se há interrupção de energia, manter o equipamento 
fechado e monitorar a temperatura interna de forma mais 
frequente; 
 
2. Comunicar instâncias superiores, notificando a falha; 
 
3. Sem restabelecimento ou com temperatura próxima a 7°C: 
transferir os imunobiológicos para outro equipamento, com 
caixas térmicas e termômetro; 
 
4. Manter os IMUNOS SOB SUSPEITA identificados, sob 
refrigeração adequada; 
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Tratamento dos resíduos 
 
 Os resíduos Grupo A1 são resultantes da 
administração de imunobiológicos que contêm na 
formulação resíduos com microorganismos vivos 
atenuados, incluindo frascos de imunobiológicos 
com expiração do prazo de validade, frascos vazios 
com restos do produto ou conteúdo inutilizado. 
 
AUTOCLAVE 
Processar em temperaturas entre 121°C e 127°C. 
Enfa Nadja Greffe - NURSINGRIO 
FOTOS DE ALGUMAS CENTRAIS DE IMUNIZAÇÃO 
NO PAÍS 
Enfa Nadja Greffe - NURSINGRIO 
Central de Vacinas – Pref Ariquemes 
Enfa Nadja Greffe - NURSINGRIO 
Central de Vacinas – Vitória da 
Conquista (BA) 
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 Sala de preparo na Central de Vacinas 
Rio de Janeiro 
 
 
 
 
Foto da Central de Vacinas em Bangu (SMS-RJ) 
 
Enfa Nadja Greffe - NURSINGRIO 
 Central de Vacinas – Petrolina 
 
 
 
 
Foto da Central de Vacinas em Bangu (SMS-RJ) 
 
Enfa Nadja Greffe - NURSINGRIO 
 
OBRIGADA 
ngreffe@gmail.com 
 
 
VACINAR COM SEGURANÇA 
PRODUZINDO A MELHOR 
RESPOSTA ESPERADA COM O 
MENOR DANO POSSÍVEL

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