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Profa Nadja Greffe BOAS PRÁTICAS DE VACINAÇÃO - FUNDAMENTOS EM IMUNIZAÇÃO - COMO AVALIAR UMA CADERNETA? - EXERCÍCIOS DE APRAZAMENTO - PRINCIPAIS DÚVIDAS EM IMUNIZAÇÃO - PARÂMETROS DE UMA SALA DE VACINAÇÃO INTERVALO - NOÇÕES DE REDE DE FRIO + EXERCÍCIO - PROCEDIMENTOS PARA VACINAÇÃO - DEMONSTRAÇÃO DE CUIDADOS NA APLICAÇÃO DE VACINAS - DISCUSSÃO FINAL Enfa Nadja Greffe - NURSINGRIO Acolhimento em Sala de Vacinação Acolhimento é uma diretriz da Política Nacional de Humanização (PNH), que não tem local nem hora certa para acontecer, nem um profissional específico para fazê-lo: faz parte de todos os encontros do serviço de saúde. O acolhimento é uma postura ética que implica na escuta do usuário em suas queixas, no reconhecimento do seu protagonismo no processo de saúde e adoecimento, e na responsabilização pela resolução, com ativação de redes de compartilhamento de saberes. Acolher é um compromisso de resposta às necessidades dos cidadãos que procuram os serviços de saúde. http://www.saude.gov.br/humanizasus Enfa Nadja Greffe - NURSINGRIO Nuvem de ideias... O QUE É ACOLHER? Enfa Nadja Greffe - NURSINGRIO Mas como vejo o acolhimento na sala de vacinação??? Assim? Ou assim? Enfa Nadja Greffe - NURSINGRIO Biossegurança “compreende um conjunto de ações destinadas a prevenir, controlar, mitigar ou eliminar riscos inerentes às atividades que possam interferir ou comprometer a qualidade de vida, a saúde humana e o meio ambiente” FONTE: Biossegurança em saúde : prioridades e estratégias de ação / Ministério da Saúde, Organização Pan-Americana da Saúde. – Brasília : Ministério da Saúde, 2010.BRASIL, 2010 Enfa Nadja Greffe - NURSINGRIO NORMAS TRABALHISTAS – NR32 (MT) NÃO PODE • pias de trabalho para fins diversos dos previstos; • o ato de fumar, o uso de adornos e o manuseio de lentes de contato nos postos de trabalho; • o consumo de alimentos e bebidas nos postos de trabalho; • a guarda de alimentos em locais não destinados para isto; • o uso de calçados abertos; • o reencape e a desconexão manual de agulhas. Enfa Nadja Greffe - NURSINGRIO Os passos certos... Paciente certo Idade certa Vacina certa Validade certa Dose certa Via certa Volume certo Seringa e agulhas certas Sítio certo Ângulo certo Enfa Nadja Greffe - NURSINGRIO Preciso usar luvas para vacinar? Enfa Nadja Greffe - NURSINGRIO Preciso usar álcool 70% para antissepsia? NÃO, EM GERAL •Quando necessário limpar o local da aplicação, usar água e sabão (Manual PNI/2014) • Na falta de água e sabão (em vacinação na zona rural ou em ambiente hospitalar) utilizar o álcool a 70%. COMO USAR? Friccionar a pele por 30 seg e esperar mais 30 para a secagem e, só então, administrar. •Na injeção intradérmica, especialmente, o uso do álcool não é indicado para evitar uma possível interação com o líquido injetável, pelo fato de este ser depositado muito próximo da epiderme. Enfa Nadja Greffe - NURSINGRIO Descarte de material pérfuro-cortante Utilizar caixa coletora para descarte de seringas e agulhas, após vacinação Fonte: NR32 Enfa Nadja Greffe – NURSINGRIO - foto: CLINICA MODELO SBIM Limpeza da Sala de Vacinação A limpeza simples é uma tarefa diária feita no final do turno de trabalho, repetida sempre que necessário. PARA QUÊ? (i) prevenir infecções cruzadas; (ii) proporcionar conforto e segurança ao usuário e à equipe. A limpeza semanal é para limpar piso que deve ser lavado com água e sabão, e após solução desinfetante. A limpeza mais pesada é quinzenal (teto, paredes, janelas, luminárias, lâmpadas e portas) Enfa Nadja Greffe - NURSINGRIO PARÂMETROS PARA SERVIÇOS DE VACINAÇÃO Equipe de Vacinação As atividades são desenvolvidas por equipe de Enfermagem, treinada e capacitada para o manuseio, conservação, administração, registro e descarte dos imunobiológicos. A equipe de Enfermagem é formada pelo enfermeiro e por técnico ou auxiliar de Enfermagem, sendo ideal 02 técnicos ou auxiliares para cada turno de trabalho. O enfermeiro é responsável técnico pela coordenação e supervisão ao trabalho. A responsabilidade técnica (RT) do enfermeiro está estabelecida em resolução do COFEN nº 302/2005. Enfa Nadja Greffe - NURSINGRIO RT do Serviço de Imunização RT: é o profissional legalmente habilitado, formalmente designado pelo responsável legal para manter as rotinas e os procedimentos do serviço. A habilitação é dada pelos conselhos profissionais ou por lei. Em caso de ausência legal do RT (férias, licenças, etc.), faz-se necessária a atuação do substituto; Somente profissionais de nível superior legalmente habilitados podem ser RT, pois não precisam ser supervisionados por outro profissional, como ocorre para um profissional de nível médio. Enfa Nadja Greffe - NURSINGRIO Prescrição das vacinas VACINAS DO PNI: as que constam no calendário oficial fazem parte de uma política de saúde pública. Os protocolos de vacinação, indissociáveis do calendário, são instituídos por meio de portaria ministerial que subsidiam esta prática de saúde pública, pelos RT; VACINAS DE SERVIÇOS PARTICULARES: a exigência de prescrição médica para vacinas não constantes no calendário oficial de vacinação já era prevista na RDC 197 ANVISA VACINAS ESPECIAIS CRIE: A utilização dos imunobiológicos especiais do CRIE devem seguir o que está disciplinado pelo MS. É necessário apresentar a prescrição com indicação médica e um relatório clínico. Enfa Nadja Greffe - NURSINGRIO Sala de Imunização: parâmetros CLIMATIZAÇÃO (RDC 50/2002): não determina um sistema de climatização para a sala de vacinação, contudo, é importante considerar que o serviço deve ter condições adequadas de ventilação para realização do serviço e cuidados com saúde do trabalhador; POP (RDC 63/2011): o serviço de saúde deve dispor de "normas, procedimentos e rotinas técnicas escritas e atualizadas, de todos os seus processos de trabalho em local de fácil acesso a toda a equipe RECEPÇÃO (RDC 197/2017): a área deve ser dimensionada de acordo com a demanda e separada da sala de vacinação; Enfa Nadja Greffe - NURSINGRIO Sala de Imunização: parâmetros PIA NA SALA: deve contar, no mínimo, com uma pia de lavagem, usada para lavagem das mãos. GERADOR: O serviço deve possuir um plano de contingência para situações de falta de energia elétrica, de forma a assegurar as condições de armazenamento das vacinas; REFRIGERADORES: Especificamente para armazenamento de vacinas (RDC 185/2001), sujeitos a cadastro pela RDC 40/2015. A obrigatoriedade de que utilizem somente refrigeradores regularizados na Anvisa entrará em vigência em 28 de dezembro de 2019. Enfa Nadja Greffe - NURSINGRIO Enfa Nadja Greffe – NURSINGRIO Foto: CLINICA MODELO SBIM Enfa Nadja Greffe – NURSINGRIO Foto: CLINICA MODELO SBIM Enfa Nadja Greffe – NURSINGRIO Foto: CLINICA MODELO SBIM COMO AVALIAR UMA CADERNETA DE VACINAÇÃO Para quê vacinar? A vacinação dentre todos os procedimentos de atenção à saúde é o que possibilita maior impacto na redução da morbi-mortalidade por doenças imunopreviníveis. OBJETIVO: oferecer vacinas aos grupos alvo suscetíveis, para atingir 90-95% de Cob Vacinal Enfa Nadja Greffe - NURSINGRIO Imunidade de Rebanho Enfa Nadja Greffe - NURSINGRIO ATRASO VACINAL, POR QUE? irregularidade no abastecimento de vacinas; Receio de vacinação simultânea pelos pais ou profissionais Presença de doença na criança ou Evento adverso anterior Dificuldades sociais ou econômicas dos pais Enfa Nadja Greffe - NURSINGRIO ATRASO VACINAL, POR QUE? Atitudes e crenças dos pais sobre vacinação: medo, mitos, fake news Enfa Nadja Greffe - NURSINGRIO Enfa Nadja Greffe - NURSINGRIO Enfa Nadja Greffe - NURSINGRIO Enfa Nadja Greffe - NURSINGRIO Enfa Nadja Greffe - NURSINGRIO Doses/Vacinas BCG-ID Hepatite B Rotavírus Pentavalente Poliomielite Pneumocócica Meningocócica C 1a dose Ao nascer Ao nascer 2 meses 2 meses 2 meses 2 meses 3 meses 2a dose Não revacinar (NI 10/2019) 4 meses 4 meses 4 meses 4 meses 5 meses 3a dose 6 meses 6 meses - - Febre amarela Tríplice viral | Tetra viral Hepatite A Reforços DTP Poliomielite Pneumocócica Meningocócica C 1a dose ou 1o reforço 9 meses 6 a 11 meses (Dose zero) 12 meses 15 meses 15 meses 15 meses 12 meses 12 meses 2a dose ou 2o reforço - 15 meses - 4 anos 4 anos Outras - 4 anos (Varicela) - CADERNETA DE VACINAÇÃO DA CRIANÇA - MS Enfa Nadja Greffe - NURSINGRIO Doses/Vacinas BCG-ID Hepatite B Rotavírus Pentavalente Poliomielite Pneumocócica Meningocócica 1a dose - Fazer se não vacinado: 0 - - - - 2a dose 1 mês depois da D1 - - - - 3a dose 6 meses depois da D1 - - - Febre amarela Tríplice viral | Tetra viral Hepatite A Reforços DTP / dT Poliomielite HPV Meningocócica 1a dose ou 1o reforço Fazer se não vacinado Fazer D1 se não vacinado na infância - 10 anos após D3 de Penta ou DTP Fazer somente se viajante p área de risco Meninas 09 a 14 anos e Meninos 11 a 14 anos 1 Ref de 11 a 14 anos 2a dose ou 2o reforço - 30 dias depois de D1 - - - 6 meses depois a D1 Outras - - CADERNETA DE VACINAÇÃO DO ADOLESCENTE - MS Enfa Nadja Greffe - NURSINGRIO Doses/Vacinas BCG-ID Hepatite B Rotavírus Pentavalente Poliomielite Pneumocócica Meningocócica 1a dose - Fazer se não vacinado: 0 - - - - 2a dose 1 mês depois da D1 - - - - 3a dose 6 meses depois da D1 - - - Febre amarela Tríplice viral | Tetra viral Hepatite A Reforços dT Poliomielite HPV Influenza 1a dose ou 1o reforço Fazer se não vacinado (DOSE ÚNICA) Fazer D1 se não vacinado na infância - 10 anos após D3 de Penta ou DTP Fazer somente se viajante p área de risco Até 26 anos para HIV positivo Dose anual para grupos de risco 2a dose ou 2o reforço - 30 dias depois de D1 - - 2 meses depois da D1 02 meses após D1 Outras - 30 A 49 ANOS (DOSE ÚNICA) - 2 meses depois da D2 06 meses após D1 CADERNETA DE VACINAÇÃO DO ADULTO - MS Enfa Nadja Greffe - NURSINGRIO COMO AVALIAR e INDICAR UMA VACINA? 1. A idade permite? Até qual idade posso fazer a vacina? 2. Quantas doses anteriores foram feitas (histórico)? 3. Qual intervalo entre a dose anterior e a atual? 4. É possível fazer simultâneo? 5. Há algum motivo para adiar ou fazer com precaução a dose? DICA: Programar as aplicações do dia, com oportunidade, e agendar as próximas doses. Enfa Nadja Greffe - NURSINGRIO Uma vacina interfere com a outra? TIPO DE VACINAS INTERVALO VIVA + INATIVADA NENHUM INATIVADA + INATIVADA NENHUM VIVA + VIVA FAZER NO MESMO DIA OU DAR INTERVALO DE 30 DIAS * EXCETO VFA e TRÍPLICE VIRAL E TETRA VIRAL EM < 2 ANOS DE IDADE = NÃO VACINAR SIMULTÂNEAMENTE Enfa Nadja Greffe - NURSINGRIO Vacina Idade para início Idade máxima Número Doses Intervalo mínimo BCG Ao nascer < 5 anos 01 - Hep B Ao nascer - 03 ou 04 30 dias / 180 dias VIP 2 meses < 5 anos 03 30 dias Penta 2 meses < 7 anos 03 30 dias Rotavírus 2 meses 7 meses e 29 dias (D2) 02 30 dias Pneumo 10 2 meses < 12 meses 02 30 dias 12 meses < 5 anos 01 Ref 60 dias Meningo C 3 meses < 5 anos 02 30 dias 12 meses < 5 anos | 14 anos 01 Ref 60 dias DTP 15 meses < 7 anos 02 Ref 06 meses Tríplice viral 12 meses 49 anos 02 (até 29 anos) e 01 (30 a 49 anos) 30 dias ALGUNS PARÂMETROS Enfa Nadja Greffe - NURSINGRIO Doses/Vacinas BCG-ID Hepatite B Rotavírus Pentavalente Poliomielite Pneumocócica Meningocócica 1a dose 10.01.2019 Lote A Vacinador B 2a dose 3a dose Febre amarela Tríplice viral | Tetra viral Hepatite A Reforços DTP Poliomielite Pneumocócica Meningocócica 1a dose ou 1o reforço 2a dose ou 2o reforço Outras Caso 1 – 2 meses Enfa Nadja Greffe - NURSINGRIO Doses/Vacinas BCG-ID Hepatite B Rotavírus Pentavalente Poliomielite Pneumocócica Meningocócica 1a dose 10.01.2019 Lote A Vacinador B 10.01.2019 Lote A Vacinador B 10.03.2019 Lote A Vacinador B 10.03.2019 Lote A Vacinador B 10.03.2019 Lote A Vacinador B 10.03.2019 Lote A Vacinador B 2a dose 10.05.2019 Lote A Vacinador B 10.05.2019 Lote A Vacinador B 10.05.2019 Lote A Vacinador B 3a dose Febre amarela Tríplice viral | Tetra viral Hepatite A Reforços DTP Poliomielite Pneumocócica Meningocócica 1a dose ou 1o reforço 2a dose ou 2o reforço Outras Caso 2 – 7 meses Enfa Nadja Greffe - NURSINGRIO Doses/Vacinas BCG-ID Hepatite B Rotavírus Pentavalente Poliomielite Pneumocócica Meningocócica 1a dose 10.04.2017 Lote A Vacinador B 10.04.2017 Lote A Vacinador B 10.06.2017 Lote A Vacinador B 10.06.2017 Lote A Vacinador B 10.06.2017 Lote A Vacinador B 10.06.2017 Lote A Vacinador B 2a dose 10.08.2017 Lote A Vacinador B 10.08.2017 Lote A Vacinador B 10.08.2017 Lote A Vacinador B 10.08.2017 Lote A Vacinador B 3a dose 10.10.2017 Lote A Vacinador B 10.10.2017 Lote A Vacinador B Febre amarela Tríplice viral | Tetra viral Hepatite A Reforços DTP Poliomielite Pneumocócica Meningocócica 1a dose ou 1o reforço 10.04.2018 Lote A Vacinador B 2a dose ou 2o reforço Outras Caso 3 – 15 meses Enfa Nadja Greffe - NURSINGRIO Doses/Vacinas BCG-ID Hepatite B Rotavírus Pentavalente Poliomielite Pneumocócica Meningocócica 1a dose 10.04.2017 Lote A Vacinador B 10.04.2017 Lote A Vacinador B 2a dose 3a dose Febre amarela Tríplice viral | Tetra viral Hepatite A Reforços DTP Poliomielite Pneumocócica Meningocócica 1a dose ou 1o reforço 2a dose ou 2o reforço Outras Caso 4 – 4 anos Enfa Nadja Greffe - NURSINGRIO ESCLARECENDO ALGUNS PONTOS... Preciso recomeçar esquema, quando alguém perde o cartão? NÃO, SE TEM COMO RECUPERAR 2ª VIA DO CARTÃO Os antígenos vacinais estimulam adequadamente a memória imunológica, de um modo geral, não há necessidade de recomeçar o esquema vacinal, com história vacinal comprovada Enfa Nadja Greffe - NURSINGRIO Quem fez a 1ª dose de uma vacina e só volta muito tempo depois, precisa recomençar? NÃO Deve-se seguir o esquema de vacinação, considerando a dose já feita e comprovada como válida. DICA: Em casos de muito atraso, reduzir o intervalo entre as doses para fechar o esquema mais rápido. Enfa Nadja Greffe - NURSINGRIO Podemos fazer várias vacinas no mesmo dia? SIM, não aumenta eventos adversos e não interfere na resposta vacinal. Estudos sobre receptores antigênicos comprovam que o sistema imune de crianças pequenas é capaz de responder a um número elevadíssimo de antígenos, permitindo a formação de 109 a 1.011 anticorpos específicos diversos. Se 11 vacinas fossem aplicadas simultaneamente, somente 0,1% do sistema imune seria utilizado” Offit PA, Quarles J, Gerber MA, Hackett CJ, Marcuse EJ, Kollman TR, et al. Addressing parents concerns: Do multiple vaccines overwhelm or weaken the infants immune system? Pediatrics. 2002;109:124-9. Enfa Nadja Greffe - NURSINGRIO Crianças com intolerância à lactose ou alérgicas ao leite podem se vacinar? A intolerância à lactose (açúcar) ocorre quando há deficiência na Lactase (enzima digestiva) = diarreia e desconforto abdominal A alergia ao leite ocorre quando o organismo entra em contato com a proteína (lactoalbumina) do leite = urticária até anafilaxia. Portanto: 1. quem tem intolerância não tem contraindicação para se vacinar; 2. quem tem alergia ao leite, precisa saber quais vacinas possuem lactoalbumina, que pode favorecer quadros alérgicos (EX: Tríplice viral do laboratório SERUM) Enfa Nadja Greffe - NURSINGRIO Por que aplicar muitas doses de uma mesma vacina em crianças tão pequenas? Os anticorpos recebidas da mãe durante a gestação, que protegem o bebê nos primeiros 12 meses de vida, podem interferir na efetividade das vacinas aplicadas. A criança no 1o ano de vida ainda possui uma imaturidade imunológica, que vai se desenvolvendo com o tempo... É preciso aplicar várias doses de uma mesma vacina para uma boa resposta imunológica, no 1º ano de vida. Enfa Nadja Greffe - NURSINGRIO A vacina pode causar a doença? As vacinas inativadas não tem chance de produzir doença como efeito adverso, pois não tem o agente inteiro na composição. DICA: Todos os indivíduos podem receber vacinas inativadas. As vacinas vivas (atenuadas) são feitas com o agente inteiro, porém “enfraquecido”. Em indivíduos com baixa imunidade, pode ocorrer efeito colateral similar à doença, sendo de variação mais branda... DICA: Imunodeprimidos não devem receber vacinas vivas. Enfa Nadja Greffe - NURSINGRIO VACINAR: DICAS E SUGESTÕES ANTES DA VACINAÇÃO (Manual de Normas e Procedimentos para Vacinação, 2014) 1. Acolhimento, identificação, anamnese, registro e orientação. •Receber com cordialidade; •Realizar identificação profissional e da equipe, acomodando de forma confortável, conforme especificidade de cada um; •Utilize um tom de voz suave e tranquilo, com atitudes positivas em expressões faciais, linguagem corporal e comentários; •Se é a 1ª vez do usuário, abrir os documentos padronizados do registro individual de vacinação e orientar sobre o calendário; • Se retorno, avaliar o histórico de vacinação pelo comprovante para identificar quais vacinas devem ser administradas ; Enfa Nadja Greffe - NURSINGRIO 2. Obter informações mínimas sobre o estado de saúde: história de alergia? HIPERSENSIBILIDADE MODERADA OU GRAVE A ALGUM COMPONENTE DA VACINA EAPV em dose anterior? EVENTO LOCAL NÃO CONTRAINDICA SEGUIMENTO, MAS ALGUNS SISTÊMICOS PODEM SER MOTIVO PARA NÃO VACINAÇÃO uso de medicamento/tratamento? CORTICÓIDES EM DOSES ALTAS, QUIMIO OU RADIOTERAPIA queixa clínica no dia da vacinação? FEBRE AGUDA, EXANTEMAS OU SINAIS CLÍNICOS DE INFECÇÃO EM CURSO ANTES DA VACINAÇÃO Enfa Nadja Greffe - NURSINGRIO VACINAR OU NÃO VACINAR? DOENÇA AGUDA SEM FEBRE DOENÇA FEBRIL EM CURSO PREMATURIDADE ALERGIA RESPIRATÓRIA USO DE ANTIBIÓTICO USO DE CORTICÓIDE POR 5 DIAS EVENTO LOCAL EM DOSE ANTERIOR OCORRÊNCIA DE ANAFILAXIA EM DOSE ANTERIOR EM QUIMIOTERAPIA ALERGIA AO LEITE DE VACA IMUNODEPRIMIDO MULHERES EM AMAMENTAÇÃO CONVULSÃO EM DOSE ANTERIOR Enfa Nadja Greffe - NURSINGRIO importância da imunização e do seguimento do esquema básico, esclarecendo quais doenças são prevenidas pelas vacinas a serem administradas; segurança da administração de múltiplas vacinações no mesmo dia, que NÃO aumentam frequência de EAPV e NÃO interferem na resposta imunológica das vacinas. ORIENTAR É MUITO IMPORTANTE Enfa Nadja Greffe - NURSINGRIO Carimbar o comprovante (com o código/nome do Serviço) e registrar o nome do imuno administrado, anotando: a dose, data, lote, validade e o nome legível do vacinador. Aprazar doses, conforme intervalos e anotar a DATA (DD/MM/AA) registrada à lápis no cartão do vacinado; Registrar a dose no sistema de registro do vacinado disponível - SIPNI; Evitar colocar a idade: 02 MESES, 04 MESES, que pode favorecer algum mal entendido da mãe ou responsável e informar ao usuário, demonstrando o comprovante; ANTES DA VACINAÇÃO (Manual de Normas e Procedimentos para Vacinação, 2014) http://sipni.datasus.gov.br/ Enfa Nadja Greffe - NURSINGRIO Orientar sobre cuidados imediatos com EAPV mais comuns à vacinação: Eventos locais (dor, rubor, enduração): utilizar compressas frias nas 24-48 horas, de forma intermitente, no local da aplicação para alívio da dor e/ou de sinais flogísticos, se ocorrerem. Caso não haja melhora, retornar à unidade de saúde para notificação, investigação e acompanhar. www.tuasaude.com.br O QUE ORIENTAR? (Manual de Normas e Procedimentos para Vacinação, 2014) Enfa Nadja Greffe - NURSINGRIO • Febre pós-vacinação: manter em repouso em ambiente ventilado e com roupas leves e confortáveis, oferecer leite materno para lactentes ou água e líquidos apropriados para crianças maiores, e considerar o uso do antitérmico, já prescrito pelo médico da criança. Retornar à unidade de saúde para notificar, investigar e acompanhar. O QUE ORIENTAR? (Manual de Normas e Procedimentos para Vacinação, 2014) Enfa Nadja Greffe - NURSINGRIO Orientar sobre cuidados imediatos com EAPVs mais comuns à vacinação: Outras manifestações leves: Retornar à unidade de saúde de atenção primária para notificar, investigar e acompanhar. Outras manifestações graves: Procurar uma unidade de atendimento de emergência para avaliação. O QUE ORIENTAR? (Manual de Normas e Procedimentos para Vacinação, 2014) Enfa Nadja Greffe - NURSINGRIO Vacinação menos estressante? É possível? Manter contato visual com postura positiva: olhar diretamente a criança (mesmo as muito pequenas), informando a ela ou seu responsável sobre o benefício da vacinação, gera ambiente de confiança e conforto. Abordar crianças, dizendo por exemplo que a “vacina é um escudo para proteger de doenças” Ser honesto ao dizer o que esperar da injeção (não dizer que a vacina não vai doer), podem ajudar na resposta da criança durante e após a injeção. DICAS E SUGESTÕES (CDC) Enfa Nadja Greffe - NURSINGRIO DICAS E SUGESTÕES (CDC) Aplicação de compressas frias profiláticas: pode-se aplicar no local da aplicação, antes do procedimento (5-10 minutos antes), de modo a produzir uma analgesia local da área da injeção para reduzir a dor associada à aplicação de alguma vacina e consequentemente o estresse. Enfa Nadja Greffe - NURSINGRIO DICAS E SUGESTÕES (CDC) Estimular o aleitamento materno: O aleitamento materno tem sido demonstrada como uma medida calmante para bebês até aos 12 meses de idade, que receberam injeções. Vários aspectos da amamentação são pensados para diminuir a dor, incluindo o modo de segurar a criança, o contato pele-a-pele, o leite com sabor doce e ato de sugar. A amamentação pode ocorrer antes, durante e após a administração de vacinas. Auxilia no conforto, no contato mãe-bebê, promove hidratação (prevenindo febre pós-vacinação) e reduz resposta à dor Enfa Nadja Greffe - NURSINGRIO DICAS E SUGESTÕES (CDC) Ordem das injeções: Frequentemente crianças e adultos podem receber 2 ou mais injeções em uma mesma visita à unidade; Algumas vacinas estão associadas com maior sensação de dor do que outras e a resposta à dor pode aumentar com cada nova injeção, afetando a resposta global de dor; Sugere-se: aplicar por último a vacina que normalmente produz maior estímulo para dor, quando múltiplas injeções são necessárias, para reduzir a dor associada com as injeções feitas. Enfa Nadja Greffe - NURSINGRIO DICAS E SUGESTÕES Músculo relaxado: quanto mais relaxado estiver o local onde será aplicada a injeção, mais fácil será a introdução da agulha no músculo Solicitar que deixe o braço pendente ou Dobrar levemente a perna a criança Enfa Nadja Greffe - NURSINGRIO PROCEDIMENTOS PARA ADMINISTRAÇÃO Higienizar as mãos: É necessário retirar joias (anéis, pulseiras, adornos) Pois são objetos que podem conter m.o.; Manter unhas curtas, sem esmaltes com relevo; Utilizar água nem muito quente, nem muito fria. Preparando a vacinação... Enfa Nadja Greffe - NURSINGRIO Higienização das mãos O uso coletivo de toalhas de tecido não é indicado, pois a umidade favorece a proliferação bacteriana. Fonte: Manual do Curso de Atualização para Trabalhadores de Sala de Vacinação, 2010 Enfa Nadja Greffe - NURSINGRIO •Organizar todo o material: “A administração de vacinas por via parenteral NÃO requer paramentação especial para sua execução. A exceção se dá quando o vacinador apresenta lesões abertas com soluções de continuidade nas mãos” Preparando a vacinação Seringa e agulha (conjunto de reconstituição) Seringa e agulha (conjunto de aplicação) Algodão Bandeja/Cuba/Campo limpo Frasco da vacina Pinça ou espátula, exclusiva para abertura de frascos Enfa Nadja Greffe - NURSINGRIO 3ML – aplicação dose 0,5ml ou 1,0ml Seringas para vacinar| diluir 1ML – aplicação dose 0,1 ml 5ML – reconstituição Enfa Nadja Greffe - NURSINGRIO 13x3,8 - ID Agulhas para aplicar 13X4,5 - SC 20X5,5 - IM 25X7 - IM 25X6 - IM Enfa Nadja Greffe - NURSINGRIO • Com o comprovante, confirmar o nome do usuário que receberá a vacina; repita seu nome completo e DN OU lê-se o nome completo com DN e aguarda a confirmação; • Retirar a vacina da caixa térmica, fechando a caixa totalmente, evitando perda brusca da temperatura interna; • conferir o nome da vacina no frasco, a integridade do frasco, seu aspecto E a validade do produto (3 vezes); • Remover a tampa metálica do frasco da vacina com pinça limpa ou espátula metálica, ambas exclusiva para esse fim; • Limpar a tampa do frasco com algodão seco; PROCEDIMENTOS Enfa Nadja Greffe - NURSINGRIO • Homogeneizar o frasco, a cada preparação; • Introduzir a agulha no frasco, buscando perfurar a borracha em locais distintos, a cada preparação; • Colocar a seringa em posição vertical (ao nível dos olhos); • Aspirar o volume e verificar a dose na graduação da seringa; • Ajustar o volume da vacina com a agulha imersa no frasco, retirando o ar; • Remover o conjunto do frasco e reservar em local limpo e protegido, até o momento da administração; • Não é preciso trocar a agulha usada na aspiração da vacina para aplicar! Manual de Normas e Procedimentos para Vacinação, 2014 Enfa Nadja Greffe - NURSINGRIO ATENÇÃO ÀS BOAS PRÁTICAS Não deixe seringas preenchidas, previamente preparadas, na caixa térmica, esperando seu cliente chegar Por que? 1. NÃO SUSTENTA REDE DE FRIO 2. PODE HAVER CONTAMINAÇÃO DO CONJUNTO 3. O CLIENTE TEM O DIREITO E VOCÊ O DEVER DE PREPARAR A DOSE NO ATO DO ATENDIMENTO Enfa Nadja Greffe - NURSINGRIO VIA ORAL é utilizada para vacinas que são absorvidas no trato gastrintestinal com mais facilidade, apresentados em gotas, drágeas, cápsulas e comprimidos. VACINAS: VOPb (poliomielite 1, 3) e a rotavírus. LOCAL: Cavidade oral VOLUME: Depende da vacina, pode chegar a 1,0ml Enfa Nadja Greffe - NURSINGRIO VIA INTRADÉRMICA A solução é introduzida na camada superficial da pele (derme). ABSORÇÃO: muito lenta. VACINAS: BCG, VARH-ID LOCAL: face anterior do antebraço VOLUME MÁXIMO: é de 0,5 ml. SERINGA: 1 ml, que possui escalas de frações em mililitros (0,1 ml); AGULHAS: deve ser pequena, 13X3,8 ou 13x4,5 ou 14x2,0, com bisel curto. Enfa Nadja Greffe - NURSINGRIO VIA SUBCUTÂNEA A solução é introduzida na hipoderme da pele ABSORÇÃO: lenta VACINAS: TRÍPLICE VIRAL, TETRA VIRAL, FEBRE AMARELA, VARICELA LOCAL: região deltoide, face superior externa do braço, face anterior externa da coxa, face anterior do antebraço, abdome (distante 3 cm), região glútea VOLUME MÁXIMO: é de 1,5 ml. SERINGA: 1, 2 ou 3 ml, que possui escalas de frações em mililitros; AGULHAS: deve ser pequena, 13X4,5 ou 14x2,0, com bisel curto ÂNGULO: 90º se agulha pequena, 45º se agulha longa Enfa Nadja Greffe - NURSINGRIO VIA INTRAMUSCULAR a solução (aquosas ou oleosas) é administrada no músculo ABSORÇAO: rápida VACINAS: PENTA, PNEUMO, MENINGO C, HEP A, DTP, HEP B, VIP, INFLUENZA LOCAL: Vasto lateral da coxa, dorsoglúteo (QSE), deltoide, ventroglúteo VOLUME: de 4,0 a 5,0 ml, conforme referências. SERINGA: depende do volume (1,0 ou 3,0 ou 5,0 ml) AGULHA: depende da massa muscular (20x5,5, 25x6, 25x7, 25x8), bisel longo ÂNGULO: 90º Enfa Nadja Greffe - NURSINGRIO VIA INTRAMUSCULAR Enfa Nadja Greffe - NURSINGRIO Locais anatômicos para IM Fonte: AAP/Immunizations training guide, 2013 Enfa Nadja Greffe - NURSINGRIO VENTROGLÚTEA Abel Silva de MenesesI; Isaac Rosa MarquesII IAcadêmico do 4º ano do Curso de Enfermagem da Faculdade de Enfermagem da Universidade de Santo Amaro, São Paulo, SP. abel_enf@yahoo.com.br IIEnfermeiro. Mestre em Enfermagem. Professor Adjunto da Faculdade de Enfermagem da Universidade de Santo Amaro, São Paulo, SP Enfa Nadja Greffe - NURSINGRIO LOCAIS COMUNS PARA INTRAMUSCULAR Enfa Nadja Greffe - NURSINGRIO • Escolher o local evitando locais com cicatrizes, manchas, tatuagens e lesões. • Colocar o usuário em posição apropriada para a idade. Na vacinação de crianças, solicite a ajuda do acompanhante na contenção para evitar movimentos bruscos. • Para adolescentes, recomenda-se a vacinação sentada. Jornal rio das ostras 2013-campanha influenza Jornal Araras – Amazônia 2015 CUIDADOS PARA VIA IM Enfa Nadja Greffe - NURSINGRIO Essa técnica requer que um dos pais ou responsáveis abrace a criança e controle seus 04 membros Posicionamento para crianças menores A criança abraça as costas de sua mãe com um dos braços, que fica contido pelo braço da mãe. A mãe controla o outro braço da criança com as 02 mãos; As pernas da criança ficam contidas entre as pernas da mãe Fonte: CDC/vaccines/Immunization Techniques, Safe-Effective-Caring. Enfa Nadja Greffe - NURSINGRIO Posicionamento para Crianças maiores Fonte: CDC/vaccines/Immunization Techniques, Safe-Effective-Caring Um dos pais sustenta o filho abraçando-o e segurando seus braços; Ambas as pernas da criança estão firmes entre as pernas da mãe ou do pai. Enfa Nadja Greffe - NURSINGRIO R E V E R B O A S P R Á T I C A S Enfa Nadja Greffe - NURSINGRIO Enfa Nadja Greffe – NURSINGRIO Foto: CLINICA MODELO SBIM O PROFISSIONAL FAZ A DIFERENÇA NR-32 •Introduzir a agulha em ângulo reto (90º) ; Nota: O ângulo de introdução da agulha PODE ser ajustado, a partir da avaliação do profissional de enfermagem que verifica a massa muscular do usuário a ser vacinado. Procedimentos gerais para a administração IM • Injetar o volume do imunobiológico lentamente, mas com velocidade constante Pode-se aguardar alguns segundos para retirar a agulha, evitando assim retorno do volume aplicado; • Retirar a agulha em movimento único e firme; Enfa Nadja Greffe - NURSINGRIO • Realizar leve compressão no local com algodão seco; Nota: não se recomenda improvisação de curativos no local da aplicação de vacinas IM ou SC ou ID. Em punções endovenosas, sim! Pode ser utilizado curativo oclusivo após vacinação, mas que seja devidamente produzido para este fim. Procedimentos gerais para a administração IM Não se faz necessário curativo oclusivo em vacinação. Enfa Nadja Greffe - NURSINGRIO • Observar a ocorrência de eventos adversos pós-vacinação imediatos (rubor, hematoma, prurido local, nodulação) • Desprezar a seringa e a agulha utilizadas na caixa coletora de material pérfurocortante. • Higienizar as mãos conforme orientação. Procedimentos gerais para a administração IM Enfa Nadja Greffe - NURSINGRIO Administração múltipla no vasto lateral da coxa É recomendada, segura e oferece oportunidade de vacinação adequada em menos visitas à unidade. Sabe-se que não aumenta a frequência e a gravidade dos eventos adversos, como também não reduz o poder imunogênico. (Manual do PNI, 2014) Enfa Nadja Greffe - NURSINGRIO Podemos utilizar para a administração de duas vacinas ou mais vacinas um mesmo músculo. O vasto lateral da coxa é o local recomendado por sua grande massa muscular para as crianças menores de 02 anos de idade, preferencialmente. Os locais das injeções devem ser sobre o eixo do vasto lateral da coxa e suficientemente separados (2,5cm) para que qualquer evento local possa ser identificada, sendo: - Proximal (próximo ao centro do corpo) - Distal (distante do centro do corpo); Administração múltipla no vasto lateral da coxa Enfa Nadja Greffe - NURSINGRIO Administração de múltiplas no vasto lateral da coxa Enfa Nadja Greffe - NURSINGRIO CERTO OU ERRADO??? Enfa Nadja Greffe - NURSINGRIO NOCÕES BÁSICAS DE REDE DE FRIO CADEIA DE FRIO É o processo logístico da Rede de Frio para conservação dos Imunobiológicos, desde o labotatório produtor até o usuário, incluindo as etapas de: recebimento, armazenamento, distribuição transporte, assegurando suas características originais. Enfa Nadja Greffe - NURSINGRIO DISTRIBUIÇÃO DE VACINAS Enfa Nadja Greffe - NURSINGRIO Rede de Frio na Sala de Vacinação: 1.É voltada exclusivamente para imunos destinados à vacinação 2. Recomenda-se climatização na sala de vacinação: aparelhos de ar condicionado em regiões quentes OU aquecedores em regiões frias. •A sala que possui guarda de imunobiológicos deve ter climatização em torno de 22°C; * Dar preferencial a ter 2 câmaras de 300 litros do que 01 de 600 litros, por exemplo. Enfa Nadja Greffe - NURSINGRIO Câmaras de conservação vacinas Enfa Nadja Greffe - NURSINGRIO Fonte: INDREL Câmaras positivas (+2 A + 8º C) Enfa Nadja Greffe - NURSINGRIO Equipamentos de Rede de Frio (registro no MS, RDC ANVISA n° 185/2001) Enfa Nadja Greffe - NURSINGRIO PRAZO PARA USO DAS VACINAS POR LABORATÓRIO Enfa Nadja Greffe - NURSINGRIO OPERAÇÕES EM REDE DE FRIO Câmaras de conservação: aquisição •Câmara vertical ou horizontal, conforme espaço e demanda mensal; •Operar de +2° a +8°C, com set point 5°C; •Ter ventilação por circulação de ar forçado e livre de clorofluorcarboneto (CFC); •Possuir, preferencialmente, registrador gráfico contínuo de temperatura; •Dispor de controlador de alta e baixa temperatura com indicador visual e alarme audiovisual; Enfa Nadja Greffe - NURSINGRIO Câmaras de conservação: instalação •Instalar em área livre com 15 cm de espaço nas laterais, parte superior e posterior; •Garantir tomada exclusiva para conexão, com aterramento; •Proceder ajuste de temperatura de +5ºC sem carga, até estabilidade; •Verificar e registrar a temperatura em intervalo de 2 horas por 7 dias, para equipamentos novos Enfa Nadja Greffe - NURSINGRIO Câmaras de conservação: organização •Identificar o equipamento USO EXCLUSIVO para imunobiológicos; •Organizar os imunos Sem necessidade de diferenciar os produtos por tipo, pois as câmaras possuem distribuição uniforme de temperatura; •Elaborar mapa ilustrativo indicando os tipos de imunos armazenados com Nome, validade, quantidade, entrada e saída; •Aplicar o sistema PEPS (Primeiro que expira, primeiro a sair) Enfa Nadja Greffe - NURSINGRIO Organização câmara de imunobiológicos FONTE: Coordenação do Programa de Imunizações/SVS/SUBPAV/SMS-RJ Enfa Nadja Greffe - NURSINGRIO TIPOS DE EMBALAGENS Enfa Nadja Greffe - NURSINGRIO Organização interna da câmara de imunobiológicos Câmaras de Tocantins | Foto: Nielcem Fernandes Enfa Nadja Greffe - NURSINGRIO Termômetros Enfa Nadja Greffe - NURSINGRIO Mapa para Controle Diário de Temperatura Enfa Nadja Greffe - NURSINGRIO MAPA DE TEMPERATURA - Verificar 2 vezes ao dia as três temperaturas (MOMENTO, MÁXIMA E MÍNIMA) ; - Registrar data de degelo ou quando a geladeira estiver vazia ou se houve alguma alteração de temperatura; - Qualquer alteração menor que 2ºC ou maior que 8º C, comunicar para providências de contingência Enfa Nadja Greffe - NURSINGRIO Freezer Enfa Nadja Greffe - NURSINGRIO Freezers: orientações 1. Operar de -25°C a -15°C, com set point -15°C 2. Dispor as bobinas “quentes”, empilhando horizontalmente em camadas em contato direto com as paredes laterais do freezer; 3. Após congelar, colocar as bobinas na parte central (meio) do freezer (prontas para uso); 4. Dispor mais bobinas para congelar; 5. Repetir a operação até atingir a carga recomendada (80%) do volume total Enfa Nadja Greffe - NURSINGRIO Bobinas reutilizáveis 1. Recipiente contendo gel à base de celulose vegetal ou água; 2. Deve-se verificar prazo de validade das bobinas à base de celulose; Enfa Nadja Greffe - NURSINGRIO Bobinas congeladas Enfa Nadja Greffe - NURSINGRIO Ambientação de bobinas Enfa Nadja Greffe - NURSINGRIO Caixas Térmicas Enfa Nadja Greffe - NURSINGRIO Exercício Rede de Frio: vamos colocar a mão na massa Enfa Nadja Greffe - NURSINGRIO Caixas Térmicas para uso diário em Sala de Vacinação 1. Colocar bobinas ambientadas nas laterais da caixa (04); 2. Posicionar o sensor do termômetro no centro da caixa, monitorando até atingir +1°C; 3. Acomodar os frascos/ampolas/seringas unidoses, no centro da caixa, organizando em recipientes plásticos, não encostando diretamente nas bobinas; 4. Monitorar a temperatura do MOMENTO, trocando as bobinas, sempre que necessário; 5. Retornar as bobinas para congelamento ao final do dia, após higienização; 6. Lavar e secar cuidadosamente as caixas e bobinas, mantendo-as abertas, até guardadas. Enfa Nadja Greffe - NURSINGRIO Caixa Térmica para Transporte 1.Dispor bobinas no fundo e laterais; 2.Posicionar o sensor do termômetro no centro, até atingir +1°C 3.Organizar os imunos no interior da caixa em embalagens secundárias, com o princípio: Enfa Nadja Greffe - NURSINGRIO Vacinas Vivas atenuadas Vacinas inativadas com adjuvante Faltou luz? O equipamento pifou? Alguém esqueceu a porta da câmara aberta? E agora??? Enfa Nadja Greffe - NURSINGRIO Situações de emergência 1. Se há interrupção de energia, manter o equipamento fechado e monitorar a temperatura interna de forma mais frequente; 2. Comunicar instâncias superiores, notificando a falha; 3. Sem restabelecimento ou com temperatura próxima a 7°C: transferir os imunobiológicos para outro equipamento, com caixas térmicas e termômetro; 4. Manter os IMUNOS SOB SUSPEITA identificados, sob refrigeração adequada; Enfa Nadja Greffe - NURSINGRIO Tratamento dos resíduos Os resíduos Grupo A1 são resultantes da administração de imunobiológicos que contêm na formulação resíduos com microorganismos vivos atenuados, incluindo frascos de imunobiológicos com expiração do prazo de validade, frascos vazios com restos do produto ou conteúdo inutilizado. AUTOCLAVE Processar em temperaturas entre 121°C e 127°C. Enfa Nadja Greffe - NURSINGRIO FOTOS DE ALGUMAS CENTRAIS DE IMUNIZAÇÃO NO PAÍS Enfa Nadja Greffe - NURSINGRIO Central de Vacinas – Pref Ariquemes Enfa Nadja Greffe - NURSINGRIO Central de Vacinas – Vitória da Conquista (BA) Enfa Nadja Greffe - NURSINGRIO Sala de preparo na Central de Vacinas Rio de Janeiro Foto da Central de Vacinas em Bangu (SMS-RJ) Enfa Nadja Greffe - NURSINGRIO Central de Vacinas – Petrolina Foto da Central de Vacinas em Bangu (SMS-RJ) Enfa Nadja Greffe - NURSINGRIO OBRIGADA ngreffe@gmail.com VACINAR COM SEGURANÇA PRODUZINDO A MELHOR RESPOSTA ESPERADA COM O MENOR DANO POSSÍVEL
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