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COLUNA LOMBAR

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COLUNA LOMBAR
As maiores vértebras individuais são as 5 lombares. São as mais fortes na coluna vertebral, na medida em que a carga do peso corporal aumenta em direção à extremidade inferior da coluna. Por isso, os discos cartilaginosos entre as vértebras lombares inferiores são locais comuns de lesões e processos patológicos. Coluna lombar se localiza imediatamente abaixo da coluna torácica e os corpos das vértebras lombares são maiores se comparados a coluna cervical e torácica. 
O Corpo mais inferior, ou seja, L5 é o maior de todos. Os processos transversos são relativamente pequenos aos passo que o processo espinhoso projetado posteriormente é grande e achatado. A ponta inferior palpável de cada processo espinhoso encontra-se no nível do espaço do disco intervertebral abaixo de cada corpo vertebral.
FORAMES INTERVERTEBRAIS - Os forames intervertebrais são espaços ou aberturas entre os pedículos quando duas vértebras estão sobrepostas. Ao longo da superfície de cada pedículo encontra-se uma área em forma semilunar denominada incisura vertebral superior, e ao longo da superfície inferior de cada pedículo, existe outra área em forma semilunar chamada incisura vertebral inferior. 
Quando as vértebras estão sobrepostas, as incisuras vertebrais superiores e inferiores se alinham, e as áreas de formato semilunar formam uma única abertura, os forames intervertebrais. Portanto existem dois forames intervertebrais, um de cada lado, através dos quais passam os nervos espinhais e vasos sanguíneos. Os forames intervertebrais na coluna lombar aparecem com mais clareza numa incidência em perfil.
ARTICULAÇÕES INTERAPOFISÁRIAS – Cada vértebra típica tem quatro processos articulares que se projetam da área da junção dos pedículos e lâminas. Os processos que se projetam superiormente são denominados processos articulares superiores, e os processos que se projetam inferiormente são os processos articulares inferiores. A demonstração radiográfica das articulações interapofisárias é obtida com a rotação do corpo do paciente em um ângulo de 45°, nas incidências em oblíqua.
VÉRTEBRAS LOMBARES OBLÍQUAS – APARÊNCIA DE CACHORRO “TERRIER”
Qualquer osso e suas partes, quando visualizados em uma posição oblíqua, são mais difíceis de reconhecer que o mesmo osso visto na incidência convencional frontal ou em perfil. No caso das vértebras lombares a imaginação pode nos ajudar. Um ângulo correto de 45° projeta as várias estruturas de tal maneira que parece com um cachorrinho Terrier. A cabeça e o pescoço do cachorro são provavelmente as características mais fáceis de reconhecer. O pescoço é um pars interarticularis (parte da lâmina que forma primariamente a região do ombro do cachorro). A orelha do cachorro é o processo articular superior, enquanto o olho é formado por um pedículo. Um processo transverso forma o focinho. As pernas dianteiras são formadas por um processo articular inferior.
INCIDÊNCIA EM AP – COLUNA LOMBAR
Indicações clínicas: Patologia das vértebras lombares, inclusive fraturas, escoliose e processos neoplásicos.
Fatores Técnicos: tamanho do RI 35x43 ou 30x40, longitudinal, com grade.
Posicionamento do paciente: Posição em supina ou ereta com os braços ao longo do corpo.
Posição da parte: Alinhar PSM com o RC e a linha da mesa/bucky. Flexionar os joelhos e quadris para reduzir curvatura lordótica se paciente estiver em supina. Garantir a ausência de rotação da pelve, tanto em supina quanto em ortostática.
Raio Central: Direcionar RC ao nível da crista ilíaca (espaço entre L4 e L5). O RI maior incluirá as vértebras lombares, o sacro e possivelmente o cóccix. Se for usar um RI menor, direcionar ao nível de L3, ou seja, na altura na margem costal inferior ou 4 cm acima da crista ilíaca.
Respiração: suspender a respiração durante a exposição.
Critérios de avaliação: anatomia demonstrada – Corpos vertebrais lombares, articulações intervertebrais, processos espinhosos e transversos, articulações S1 e o sacro são demonstrados. Posicionamento - A ausência de rotação do paciente é indicada pelas articulações S1 equidistantes dos processos espinhosos, processos espinhosos em linha mediana da coluna vertebral e processos transversos de tamanho semelhante.
INCIDÊNCIA LATERAL – COLUNA LOMBAR
Indicações clínicas: Patologia das vértebras lombares incluindo fraturas, espondilolistese, processos neoplásicos e osteoporose.
Fatores Técnicos: Tamanho do RI 35x43 ou 30x40, longitudinal, com grade.
Posicionamento do paciente – lateral: paciente em decúbito lateral com os joelhos flexionados e um apoio entre os joelhos e tornozelos para conforto do paciente, travesseiro na cabeça. Se em ortostática, elevar os braços acima da cabeça, pés paralelos e sem rotação da pelve e ombros.
Posição da parte: Alinhar o PCM (plano coronal médio) ao RC e à linha média da mesa/bucky. Colocar apoio radioluscente soba a cintura conforme necessário para dispor o eixo longitudinal da coluna paralela à mesa (se paciente estiver deitado). Garantira a ausência de rotação da pelve e do tórax.
Raio Central: RC perpendicular ao RI. Centralizar RI ao RC. Filme maior centralizar na crista ilíaca. Filme menor centralizar em L3 (nível da margem costal inferior).
OBSERVAÇÃO: Um paciente com uma pelve muito ampla (mulher) ou ombros muitos estreitos (homem) talvez necessite de uma angulação de 5° caudal, mesmo com o apoio na cintura.
Caso o paciente tenha uma curvatura lateral (escoliose) da coluna , o paciente deve ser colocado em qualquer posição lateral na qual a curvatura ou convexidade da coluna fique para baixo, a fim de abrir melhor os espaços intervertebrais.
Critérios de avaliação: anatomia demonstrada – Forames intervertebrais L1-L4, corpos vertebrais, articulações intervertebrais, processos espinhosos e junção L5-S1. Dependendo do tamanho do RI utilizado, o sacro inteiro poderá ser incluido. Posicionamento – Coluna espinhal alinhada paralelamente ao RI, como indicado pelos forames intervertebrais abertos e espaços de articulações intervertebrais abertos. Ausência de rotação é indicada pela sobreposição das incisuras isquiáticas maiores e corpos vertebrais maiores.
INCIDÊNCIA EM PERFIL DA L5-S1 – COLUNA LOMBAR
Indicações clínicas: Espondilolistese envolvendo a L4-L5 ou L5-S1 e outras patologias.
Fatores Técnicos: Tamanho do RI 18x24 ou 24x30, longitudinal, com grade. DiFoRi 100 cm.
Posicionamento do paciente: Colocar o paciente em decúbito lateral, com apoio do travesseiro na cabeça, os joelhos flexionados e com um apoio entre os joelhos e tornozelos para manter melhor a posição lateral e conforto do paciente, ou em na lateral em posição ortostática.
Posição da parte: Alinhar o PCM ao RC e à linha média da mesa/bucky e ao RI. Colocar o apoio radioluscente sob a cintura como necessário para dispor o eixo longitudinal da coluna paralelo à mesa. Garantira a ausência de rotação da pelve e do tórax.
Raio Central: RC perpendicular ao RI com apoio suficiente na cintura ou angulação caudal de 5°. Direcionar RC 4 cm inferiores à crista ilíaca e 5cm posteriores à EIAS.
Critérios de avalição: Anatomia demonstrada - Corpo vertebral L5 e primeiro e segundo segmentos sacrais e espaço articular L5-S1.
Posicionamento – A ausência de rotação do paciente é comprovada pela sobreposição das incisuras isquiáticas maiores e margens posteriores dos corpos vertebrais. Alinhamento correto da coluna vertebral e RC indicado pelo espaço articular L5-S1 aberto.
OBLÍQUAS – ANTERIORES OU POSTERIORES – COLUNA LOMBAR
Indicações clínicas: Defeitos do pars interarticularis (parte da lâmina). Tanto a oblíqua direita quanto a esquerda devem ser obtidas.
Fatores Técnicos: Tamanho do RI 35x43 ou 30x40 na longitudinal, com grade. DiFoRi 100 cm.
Posicionamento do paciente: A posição do paciente deve ser em semidecúbito dorsal OPD e OPE ou semidecúbito ventral OAD e OAE (preferencial), com os braços estendidos e a cabeça sobre o travesseiro. Em ortostática preferência para OPD e OPE.
Posição da parte: Rodaro corpo do paciente a 45° e alinhar a coluna a linha média da mesa ou bucky. Garantir rotação igual de ombros e pelve. Flexionar joelho para estabilidade e afastar o braço do RI erguendo ao lado da cabeça. Em ortostática manter o paciente com os pés paralelos e braços ao longo do corpo.
Raio Central: RC perpendicular ao RI. Direcionar RC em L3 ao nível da margem costal inferior ( 3 a 5 cm sobre a crista ilíaca e 5 cm medial partindo da EIAS). Centralizar RC ao RI.
Respiração: suspender a respiração durante a exposição.
Critérios de avaliação: anatomia demonstrada – Visualização das articulações interpofisárias. Posicionamento – A rotação precisa de 45° do paciente, como indicado pelas articulações zigoapofisárias e pelos pedículos (olhos do terrier) entre a linha mediana e o aspecto anterior do corpo vertebral. Os pedículos demonstrados posteriormente sobre o corpo vertebral indicam excesso de rotação e os pedículos demonstrados anteriormente sobre o corpo vertebral indicam sub rotação.
PERFIL – FLEXÃO E HIPEREXTENSÃO COLUNA LOMBAR
Indicações clínicas: Avaliação da mobilidade em um local de fusão vertebral. São obtidas duas imagens.
Fatores Técnicos: Tamanho do RI 35x43. Longitudinal com grade. DiFoRi 100 cm. 
Posicionamento do paciente – posição de decúbito lateral: Colocar o paciente em decúbito lateral, com a cabeça apoiada no travesseiro e joelhos flexionados com apoio entre os joelhos. Colocar extremidade inferior do RI cerca de 3 a 5 cm abaixo da crista ilíaca. 
Posição da parte: Alinhar o plano coronal médio à linha da mesa ou bucky e ao RI. Flexão – Usando a pelve como fulcro, pedir ao paciente que assuma uma posição fetal (inclinado para a frente) e tracione as pernas para cima o máximo possível. Hiperextensão – Usando a pelve como fulcro, pedir ao paciente que mova o tronco posteriormente o máximo possível para hiperestender o eixo longitudinal do corpo.
OBS.: A incidência também poderá ser realizada com o paciente em pé na posição ereta (ortostase), primeiro inclinando-se para a frente o máximo possível, em seguida, inclinando-se para trás. A pelve deve permanecer o mais imóvel possível durante o posicionamento. A pelve age como um fulcro (ponto de apoio) durante as mudanças na posição.
Critérios de avaliação: anatomia demonstrada – Vértebra lombar e torácica, incluindo 3 a 5 cm das cristas ilíacas. Posicionamento – Coluna vertebral alinhada paralelamente ao RI, como indicado pelos forames intervertebrais abertos e espaços articulares intervertebrais abertos. Ausência de rotação é indicada pela sobreposição das incisuras isquiáticas maiores e corpos vertebrais posteriores.

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