Buscar

DIREITO TRIBUTARIO - FORCENETE

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes
Você viu 3, do total de 6 páginas

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes
Você viu 6, do total de 6 páginas

Prévia do material em texto

***SUBSTITUIÇÃO TRIBUTÁRIA
***TRANSFERÊNCIA TRIBUTÁRIA
TRANSFERÊNCIA
	-Solidariedade – 124 e 125
		Imóvel com 3 proprietários, o fisco cobrará o IPTU de qualquer um dos proprietários independentemente da proporção do bem que cada um possui.
		Interesse comum em relação a situação que configura o fato gerador.
		A responsabilidade não por solidariedade não comporta beneficio de ordem, ou seja se tenho A, B e C responsável por um tributo o fisco pode cobrar de qualquer um o valor integral aleatoriamente, o qual poderá solicitar regresso perante os demais.
		O artigo 125 irá trazer os efeitos da solidariedade, com os seguintes efeitos: o pagamento efetuado por um dos obrigados aproveitará os demais; isenção (quando uma lei infraconstitucional afasta a tributação antes da incidência) ou a remissão (incide, as vezes o fisco até cobra e depois há perdão por lei), se a isenção ou remissão foi concedida de forma objetiva aproveita todos os obrigados, mas de forma subjetiva apenas o obrigado que cumprir os requisitos é que ficara fora do campo de tributação; a interrupção da prescrição (período em que o tributo pode ser cobrado) contra um dos obrigados prejudica ou favorece os demais. 
	
-Sucessão – 129 a 133
	1º hipótese de sucessão: envolve IPTU, ITR, taxas e contribuições de melhoria que incidem sobre um imóvel. 	
	As multas são passíveis de transferência.
	-Terceiros – 134 e 135
27/02/2019
TRABALHO SOBRE RESPONSABILIDADE TRIBUTÁRIA, manuscrito, para a prova.
	RESPONSABILIDADE DE TERCEIROS
Art. 134 – nos casos de impossibilidade da exigência do cumprimento da obrigação pelo contribuinte. O fisco primeiro precisa cobrar o contribuinte para depois cobrar o terceiro responsável, sendo necessário mostrar que essas pessoas participaram do ato que deu ensejo ao tributo.
Foi cobrado o contribuinte, o fisco não conseguiu, ele e o terceiro ocuparam o polo passivo subsidiário. 
Pessoas que participam ou tem influencia do ato que dará o pagamento ao tributo. Como essas pessoas participaram ou tinham influencia sob o sujeito passivo do pagamento de tributos, ela acaba sendo colocada no polo passivo, uma espécie de sansão. Por não terem agido ou terem agido de forma proposital essas pessoas ocuparam o polo passivo tributário.
Os pais são responsáveis pelos tributos devidos dos filhos menores
Os tutores e curadores pelos tributos devidos pelos tutelados e curatelados
Os administradores de bens de terceiros pelos tributos devidos por eles
Inventariante pelos tributos devidos pelo espólio 
O sindico e o comissário pelos tributos devidos da massa falida ou concordatário
Os tabeliões, escrivães e demais serventuários de oficio pelo tributos incidentes
Os sócios no caso de liquidação de sociedade de pessoas
O disposto neste artigo só se aplicam a multa de caráter moratório (tributo e multa moratória)
Art. 135 – São pessoalmente responsáveis pelos créditos correspondentes as obrigações tributárias resultantes:
(tributo, multa moratória e multa punitiva caso haja)
Necessário que essas pessoas pratiquem atos ou omissões que resultam no não cumprimento do tributo, com intenção de fraldar.
Mandatários e empregados, dependendo da situação, da influencia que o empregado tem com o pagamento de tributos
Diretores, gerentes ou representantes das pessoas de direitos privados.
Sumula 430 do STJ, o mero adimplemento não é motivo suficiente para gerar a responsabilidade, se o adm. calculou o tributo correto mas a empresa não tinha dinheiro em caixa para pagar, a culpa não é do adm, o mesmo não agiu com dolo, simulação ou fralde.
RESPONSABILIDADE DE INFRAÇÕES (a legislação tributária)
Responsabilidade por infrações serão aplicadas tanto para o contribuinte quanto para responsável.
Art. 136, 137, 138, 139.
Se você cometeu uma inflação a legislação tributaria a responsabilidade é objetiva
A responsabilidade é pessoal do agente
Quando determinada conduta é prevista como crime, por haver dolo, a responsabilidade será pessoal de quem deu ensejo.
Art. 138 – Denuncia espontânea: Quando o próprio infrator se autodenuncia. É pago o tributo, multa moratória, mas deixa-se de pagar a multa punitiva.
Art. 155 A – Parcelamento de crédito tributário. Pra saber se cabe parcelamento na denuncia espontânea caberá a cada ente tributário editar lei permitindo.
20/03/2019
CONSTITUIÇÃO DO CRÉDITO TRIBUTÁRIO
MODALIDADES: Lançamento – Art. 142 CTN
		 Autolançamento – Art 113, § 2
					Art. 150
					Súmula 436 STJ
O lançamento é sempre um ato privativo praticado pela autoridade adm., o autolançamento é feito por nos administrados.
O lançamento é um procedimento administrativo, adotado por uma autoridade administrativa, neste procedimento a autoridade verifica a ocorrência do fato gerador, aplica a legislação tributaria, apura a base de calculo e a alíquota, constituindo o crédito tributário. É do lançamento que tenho a institucionalização da norma individual e concreta que disciplina o pagamento do crédito tributário. É uma atividade vinculada, a autoridade administrativa é obrigada a fazer.
No autolançamento somos nós os agentes competentes, exemplo declaração de imposto de renda. Ele aparece em alguns tributos em que a própria lei tributária impõe ao sujeito pagar o tributo antes de qualquer ação da administração pública.
Legislação aplicável – art. 144
			 Art. 106, II
Para fins de formalização de tributo é sempre aplicada a lei vigente na data do fato gerador.
Na cobrança de penalidade, multa, aplicaremos a lei mais benéfica entre a data da ocorrência do fato gerador até que o fato a data em que o fato seja devidamente julgado. Em razão da defesa apresenta o lançamento pode ser alterado.
ALTERAÇÃO – ART. 145 E 146
Alteração de critério jurídico (art. 146), não são raras as situações em que o fisco ao ser criada uma nova lei tenha uma interpretação e depois ele a muda. Muitas vezes a mudança ocorre de decisões judiciais. Toda vez que houver mudança nos critérios jurídicos, só poderemos utilizar os novos critérios para fatos geradores futuros, não podendo ser revisados os fatos geradores passados. Objetivo: evitar afronta à segurança jurídica.
Modalidades de lançamento: Declaração – Art. 147
			 	 Ofício – art. 149
				 Homologação – art. 150
Lançamento por declaração: a lei impõe que sejam prestadas informações ao fisco, e com base nestas informações a autoridade administrativa formaliza seus créditos. Ex: na volta de uma viagem ao exterior você é obrigado a declaração o que você comprou que esteja acima da taxa de isenção do imposto de importação.
Lançamento de ofício: a autoridade administrativa faz tudo, busca as informações e constitui o crédito tributário, nos cabe apenas pagar. Ex: IPTU e IPVA. Bem como para formalizar o crédito tributário em situações em que não foi paga a obrigação, constituição de multa.
Homologação: a lei estabelecerá o tributo que deverá ser pago antecipadamente independentemente de qualquer conduta praticada pela autoridade administrativa. Caberá a autoridade administrativa homologar o pagamento realizado pelo agente. O prazo para a homologação é de 5 anos do fato gerador, não sendo homologado neste prazo ocorre a homologação tácita. Ex: ITCMD, imposto sob a renda, IPI, ICMS.
Revisão – art. 149
Arbitramento – art. 148
Não é tipo de lançamento, é uma técnica de presunção que é colocada à disposição das autoridades fiscais para poder formalizar o pagamento.
17/04/2019
EXTINÇÃO DO CRÉDITO TRIBUTÁRIO ART. 156 A 174
Tudo que diz respeito a crédito tributário deve ser tratado por Lei complementar (art. 140 a 141 CTN)
Para que uma causa possa extinguir o crédito tributário é necessário que ela esteja prevista no CTN ou em uma lei complementar.
As causas de extinção do crédito tributário elas finalizam a obrigação tributária.
Art. 156. Extinguem o crédito tributário:
I - o pagamento;
II - a compensação;
III - a transação;
IV - remissão;
V - a prescrição e a decadência;
VI - a conversão de depósito em renda;VII - o pagamento antecipado e a homologação do lançamento nos termos do disposto no artigo 150 e seus §§ 1º e 4º;
VIII - a consignação em pagamento (convertida em renda), nos termos do disposto no § 2º do artigo 164;
IX - a decisão administrativa irreformável (que não caiba mais recurso e que não possa ser objeto de ação anulatória), assim entendida a definitiva na órbita administrativa, que não mais possa ser objeto de ação anulatória;
X - a decisão judicial passada em julgado (decisão cancelando o crédito tributário);
XI – a dação em pagamento em bens imóveis, na forma e condições estabelecidas em lei. 
Algumas dessas causas possuem eficácia plena e imediata (será aplicada independentemente de estarem específica em legislação do ente tributante): pagamento, conversão do depósito em renda, decadência e prescrição, pagamento antecipado e sua homologação, conversão em renda da consignação em pagamento, decisão administrativa irreformável, decisão judicial transitada em julgado.
As demais são causas de eficácia limitada (dependeremos para a sua operacionalização de leis a serem editadas pelos entes competentes): compensação, transação, remissão, dação em pagamento em bens imóveis.
COMPENSAÇÃO: quando temos duas ou mais obrigações com os mesmos sujeitos, mas ocupando polos distintos. Nos termos do artigo 170 do CTN, compete a legislação de cada ente tributante disciplinar a compensação. A lei estabelecerá se é possível a compensação, não existindo a lei disciplinando não é possível haver a compensação. Segundo o artigo 170A, quando o crédito do sujeito passivo for objeto de ação judicial a compensação só poderá ser realizada com o transito em julgado desta ação.
TRANSAÇÃO: nos termos do artigo 171 do CTN a lei estabelecerá se pode e como poderá acontecer a transação com o poder público
REMISSÃO: quando o poder público perdoa um crédito tributário, de acordo com o artigo 172 do CTN, a lei especifica de cada ente tributante permitirá ou não o perdão parcial ou total do crédito tributário, caberá à lei estabelecer as condições. Será aplicado na remissão o disposto no artigo 155. Remissão não se confunde com isenção ou anistia, na emissão incide o crédito/multa/juros e depois perdoa-se, a anistia é mais restrita e só se aplica a penalidades (apenas multa) ao passo que a remissão se aplica para todo e qualquer crédito tributário (por ex. multa + juros). A remissão pode ser concedida para créditos tributários constituídos, não constituídos ou em fase de constituição, caberá à lei de cada ente tributante definir.
DAÇÃO DE PAGAMENTO DE BENS IMÓVEIS: somente será permitida se for realizada a dação com bens imóveis e desde que a lei do ente tributante permita. 
24/04/2019
DECADÊNCIA E PRESCRIÇÃO
Matéria disciplinada em tributário por lei complementar – art. 146, III, “b”. Neste sentido a súmula vinculante 8 STF.
Com isso, matéria de decadência e prescrição encontraremos basicamente no CTN, leis municipais e estaduais não disciplinaram esta matéria.
DECADÊNCIA: perda de um direito material, em razão do decurso do prazo para o seu exercício. A decadência neste caso se refere ao direito de constituição do crédito tributário que se da através do lançamento. Lei complementar dará um prazo para o fisco constituir o crédito tributário, não sendo cumprido o prazo, o fisco perde direito a constituir o crédito e em consequência perde também o crédito tributário.
Artigos 150, § 4º, e 173, do CTN.
Para aplicar o artigo 150, § 4º:
Tributo sujeito a lançamento por homologação;
Que haja pagamento antecipado, ainda que parcial;
Desde que não se comprove dolo, fraude ou simulação.
Art. 150. O lançamento por homologação, que ocorre quanto aos tributos cuja legislação atribua ao sujeito passivo o dever de antecipar o pagamento sem prévio exame da autoridade administrativa, opera-se pelo ato em que a referida autoridade, tomando conhecimento da atividade assim exercida pelo obrigado, expressamente a homologa.
§ 4º Se a lei não fixar prazo a homologação, será ele de cinco anos, a contar da ocorrência do fato gerador; expirado esse prazo sem que a Fazenda Pública se tenha pronunciado, considera-se homologado o lançamento e definitivamente extinto o crédito, salvo se comprovada a ocorrência de dolo, fraude ou simulação.
Art. 173 – aplicação residual, em todos os casos que não se aplicarem o art. 150, §4º
Art. 173. O direito de a Fazenda Pública constituir o crédito tributário extingue-se após 5 (cinco) anos, contados:
I - do primeiro dia do exercício seguinte àquele em que o lançamento poderia ter sido efetuado;
II - da data em que se tornar definitiva a decisão que houver anulado, por vício formal, o lançamento anteriormente efetuado.
Parágrafo único. O direito a que se refere este artigo extingue-se definitivamente com o decurso do prazo nele previsto, contado da data em que tenha sido iniciada a constituição do crédito tributário pela notificação, ao sujeito passivo, de qualquer medida preparatória indispensável ao lançamento.
Grande diferença na data em que começa a contar a decadência nos dois casos.
PRESCRIÇÃO: perda de um direito processual (direito de ação) em razão do decurso do prazo em razão do seu exercício. Art. 174 CTN.
Art. 174. A ação para a cobrança do crédito tributário prescreve em cinco anos, contados da data da sua constituição definitiva.
Parágrafo único. A prescrição se interrompe:
I - pela citação pessoal feita ao devedor;
I – pelo despacho do juiz que ordenar a citação em execução fiscal;               (Redação dada pela Lcp nº 118, de 2005)
II - pelo protesto judicial;
III - por qualquer ato judicial que constitua em mora o devedor;
IV - por qualquer ato inequívoco ainda que extrajudicial, que importe em reconhecimento do débito pelo devedor.

Outros materiais