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Lei de Improbidade Administrativa e Direitos Políticos

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01/03/2019
***LEI DE IMPROBIDADE ADMINISTRATIVA***
8429/92, Art. 12, 
Explique a diferença de inelegibilidade para a suspensão dos direitos políticos?
Na suspensão dos direitos políticos atinge a capacidade eleitoral ativa e passiva, enquanto a inelegibilidade atinge apenas a capacidade eleitoral passiva.
A suspensão dos direitos políticos demanda transito em julgado enquanto a inelegibilidade é possível a partir da condenação em segunda estancia. 
LC 64/90. Trata das inelegibilidades.
Sumula 9 TSE – Uma vez cumprida a pena a suspensão dos direitos políticos é imediatamente encerrada.
Art 1º, I, “e” da LC 64/90. São inelegíveis, para qualquer cargo, os que forem condenados em decisão transitada em julgado ou proferida por órgão colegiados pelos crimes (...).
Só gera a inelegibilidade para os quais a lei comina pena privativa de liberdade.
Crimes de abuso de autoridade nos casos de condenação a perda do cargo ou inabilitação para o exercício de função pública.
Art. 1º, I, “e”, LC 64/90.
Qual o momento que cessa a privação dos direitos políticos? Automaticamente no momento de cumprimento da pena.
E a inelegibilidade? 8 anos após o termino de cumprimento da pena.
TRANSAÇÃO PENAL -> ART. 76 9099/95 – SUMARÍSSIMO (JECRIM) -> OK
SUSPENSÃO CONDICIONAL DO PROCESSO ART. 89 -> OK
SUSP. COND. DA PENA = SURSIS – ART. 77 CP -> SIM (SDP) / INELEG. (?)
LIVRAMENTO CONDICIONAL – ART. 83 CP -> SIM
DOMICILIO ELEITORAL: Diferente do domicilio civil.
Domicilio eleitoral tem um conceito diverso do domicilio civil, pois possui um conceito mais amplo. O TSE entende que para ter domicilio eleitoral basta vínculos de natureza, vínculos: politico, social, afetivo (familiar), patrimonial (negócios).
DIVISÃO GEOGRAFICA DA JUSTIÇA ELEITORAL
Circunscrição (também pode significar o estado da federação): local onde se realizará as eleições.
Zona eleitoral: é a área onde fica o juiz eleitoral. Normalmente tem a mesma área da comarca, porem nas cidades maiores e capitais a mais de uma zona eleitoral.
Seção eleitoral: é o local da votação, é a divisão da zona eleitoral, é onde se encontra a urna eleitoral.
Art. 9º, 9504/97 – domicilio eleitoral.
Obs.: o prazo de filiação que está na lei é o mínimo.
NP2 12/04/2019
Art. 62, § 1º, I, “a”, CF – é proibida a edição de medidas provisórias relativo a direito eleitoral.
Art. 17 CF – da criação dos partidos políticos no Brasil.
Pluripartidarismo: a existência de vários partidos políticos. É um limite constitucional a criação de novos partidos políticos (art. 17, caput, CF). 
Pluralismo político: significa a existência de várias ideologias representadas que devem coexistir de maneira harmônica. E são representadas pela existência de sindicatos, diversas religiões, associações (rotary club, maçonaria), movimentos (liberais, feminista, lgbt, monarquista, conservador), e também de diversos partidos políticos. Trata-se de fundamento da republica federativa do Brasil (art. 1º, V, da CF).
Caráter nacional: nenhum partido pode servir pra apenas uma parte do país.
Nenhum partido político pode receber recursos de entidade internacional e países estrangeiros e não pode ser subordinado.
§ 4º - partido politico não pode ter milícia armada. Vedado o uso de uniforme.
§ 2º - a personalidade jurídica do partido não é no TSE, ocorre com o registro dos seus atos constitutivos de acordo com a lei civil, cartório de PJ. O registro no TSE apenas da ao partido o direito a sigla e ao número usado para a votação.
§ 3º - grandes chances de cair na OAB.
VOTO NO EXTERIOR
Voto no exterior é diferente de voto em transito. Voto no exterior é possível apenas para os cargos de presidente e vice-presidente. É necessário informar na justiça eleitoral antes da data da votação. Se não tiver pelo menos 30 eleitores inscritos não haverá seção eleitoral nos consulados/embaixadas do Brasil no exterior.
Voto em transito é voto dentro do Brasil, pode ser tanto no mesmo estado como em estados diversos. É necessário também comunicar a justiça eleitoral com antecedência. Se você estiver no mesmo Estado poderá votar para todos os cargos, em outro Estado poderá apenas votar para presidente e vice.
FUNÇÕES DA JUSTIÇA ELEITORAL
1º - FUNÇÃO ADMINISTRATIVA: organizar as eleições;
2º - FUNÇÃO JURISDICIONAL: Dirimir conflitos conferindo-lhes solução definitiva;
3º - FUNÇÃO NORMATIVA / REGULAMENTAR: é a capacidade da justiça eleitoral editar normas que regulamentarão as eleições (§ único do artigo 1º do Código Eleitoral).
Art. 23, § 9, CE. 
Lei 9504/97, art. 105, caput.
4º - FUNÇAO CONSULTIVA
Fazer uma pergunta para a justiça eleitoral. O TSE e o TRE responderão as consultas nos termos da lei, juiz eleitoral não.
Artigo 23, XXII, do CE.
A consulta é em tese, não pode tratar de um caso concreto. A resposta desta consulta não vincula o tribunal. Junto ao TSE só pode fazer esta consulta autoridade com jurisdição federal.

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