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Profa. Ma. Priscilla Fonseca
FORMAS FARMACÊUTICAS SÓLIDAS
PARTE 1
Granulados, comprimidos, pastilhas, 
drágeas e pílulas/glóbulos
Centro Universitário Maurício de Nassau
Disciplina: Farmacotécnica Avançada
1.GRÂNULOS:
1.1 Granulação ou Aglomeração:
A granulação de pós, também conhecida como aglomeração de pós, 
define-se como a formação do interação de partículas resultante da 
adesão entre elas.
1.GRÂNULOS:
1.2 Porque granular:
 Alterar as propriedades dos pós:
- Melhorar o escoamento (fluidez);
- Aumentar a compressibilidade;
- Aumentar a porosidade (melhorar a dissolução do fármaco).
 Melhor correção do sabor desagradável;
 Preferidos para soluções (mais fácil umedecer- menor área superficial, que um volume
comparável de pó);
 Preferidos para comprimidos (maior fluência e menor dispersão de partículas);
 Maior estabilidade físico-química (menor probabilidade de aglomerar ou endurecer em
repouso).
1.GRÂNULOS:
1.4 Uso dos granulados:
FINAL
INTERMEDIÁRIO
1.GRÂNULOS:
1.5 Como granular:
MÉTODOS MAIS UTILIZADOS:
• Granulação Via Úmida
• Granulação Via Seca
1.GRÂNULOS:
1.6. Granulação por via úmida:
Aglutinantes sólidos: 
Substâncias usadas 
para aderência das 
partículas de pó.
Ex: gelatina, amido, 
gomas, 
polivinnilpirrolidona
(PVP), etc.
Aglutinantes líquidos:
água ou álcool.
1.GRÂNULOS:
1.6. Granulação por via úmida:
UMIDIFICAÇÃO OU MOLHAGEM
1.GRÂNULOS:
1.6. Granulação por via úmida:
1.GRÂNULOS:
1.6. Granulação por via úmida:
1.GRÂNULOS:
1.6. Granulação por via úmida:
1.GRÂNULOS:
1.6. Granulação por via úmida:
1.GRÂNULOS:
1.6. Granulação por via úmida:
SECAGEM
1.GRÂNULOS:
1.6. Granulação por via úmida:
1.GRÂNULOS:
1.6. Granulação por via úmida:
CALIBRAÇÃO (MOAGEM E TAMIZAÇÃO)
1.GRÂNULOS:
1.6. Granulação por via úmida:
1.GRÂNULOS:
1.7. Granulação por via seca:
Vantagens:
• Não emprego do aglutinante, o que viabiliza a produção de comprimidos que
contenham fármacos hidrolisáveis (AAS);
• A eliminação da etapa de secagem;
• Menor tempo de processo.
Desvantagens:
• o aspecto dos comprimidos, com friabilidade alta e dureza baixa, é inferior àqueles
obtidos pelos outros processos;
• Necessidade de equipamento específico para compactação
1.GRÂNULOS:
1.7. Granulação por via seca:
1.GRÂNULOS:
1.7. Granulação por via seca:
GRANULAÇÃO SECA
1.GRÂNULOS:
1.7. Granulação por via seca:
COMPRIMIDOS
2. COMPRIMIDOS
2.1. Definição:
Forma farmacêutica sólida contendo uma dose única de um ou mais princípios
ativos, com ou sem excipientes, obtida pela compressão de volumes uniformes de
partículas.
Pode ser de uma ampla variedade de tamanhos e formatos, apresentar marcações
na superfície e ser revestido ou não.
Vocabulário Controlado de Formas Farmacêuticas, Vias de Administração e Embalagens de Medicamentos , 1ª Edição / ANVISA, 2011.
São formas farmacêuticas sólidas obtidas por compressão de pós.
Basicamente, faz-se uma mistura contendo o princípio ativo e demais 
constituintes(conhecidos com excipientes) e aplica-se uma pressão 
sobre essa mistura
Comprimidos
Desvantagens
São que alguns princípios ativos são mais 
resistentes à compressão; às vezes, é difícil 
mascarar fissuras (rachaduras), descoloração, 
sabor, aparência e odor desagradáveis.
Vantagens:
Maior precisão de dose e conteúdo, permite uma
variedade de espessuras, formas (mastigáveis,
sublinguais, vaginais, efervecentes); e é inviolável,
ou seja, não é possível adulterar seu conteúdo.
Formas farmacêuticas - Comprimidos
Comprimido Simples: Forma farmacêutica sólida resultante da compressão de vários
pós (princípio ativo + excipiente). Apenas os comprimidos sulcados poderão ser
cortados.
Comprimido Mastigável: Forma farmacêutica absorvida pela mucosa bucal, não
reagindo com o suco gástrico.
Comprimido Sublingual: Comprimido de ação rápida.
Comprimido Vaginal: Comprimido revestido por uma película de gelatina glicerinada
para uso na vagina.
Comprimdo Tamponado: Comprimido laqueado por uma película protetora de
hidróxido de alumínio ou hidróxido de magnésio, permitindo a utilização deste
medicamento por pessoas que sofram de gastrite ou úlcera.
Comprimido Efervescente: Composto por talco, amido, lactose e bicarbonato de sódio
ou carbonato de cálcio + princípio ativo.
São formas farmacêuticas sólidas de forma variável, cilíndrica ou discóide, obtidas por 
compressão princípios ativos mais o excipiente.
2. COMPRIMIDOS
2.1 Tipos
O revestimento pode ser realizado com polímeros e/ou açúcar. Se esse 
revestimento for à base de açúcar, denominamos drágeas. As drágeas 
têm aspecto liso, brilhante, são fáceis de deglutir (engolir) e permitem 
misturar, entre o revestimento e o núcleo da drágea, substâncias que não 
poderiam ser misturadas em um comprimido comum (substâncias 
incompatíveis).
Dependendo do tipo de material utilizado, o revestimento pode ser útil 
para: mascarar sabor, cor e aparência desagradáveis; proteger o princípio 
ativo (física e quimicamente); permitir mistura de substâncias 
incompatíveis e controlar a liberação do fármaco.
2. COMPRIMIDOS REVESTIDOS
2. COMPRIMIDOS
2.2. Tamanhos e Formatos
2. COMPRIMIDOS
2.3. Como comprimir:
Os comprimidos convencionais podem ser fabricados 
de três formas:
- A partir da granulação por via úmida;
- A partir da granulação por via seca;
- E a partir de compressão direta. 
2. COMPRIMIDOS
2.3. Como comprimir:
Tipos de Produção:
Por única compressão;
Por múltipla compressão (Coristina d®);
 Duas ou três camadas: 
 incompatibilidade, liberação controlada ou fator estético.
2. COMPRIMIDOS
2.3. Como comprimir:
2. COMPRIMIDOS
2.4. Máquinas de comprimir
MÁQUINA DE COMPRIMIR EXCÊNTRICA
Possuem uma única matriz e um par de 
punções;
Baixa produção (cerca de 200 comp/min)
2. COMPRIMIDOS
2.4. Máquinas de comprimir
MÁQUINA DE COMPRIMIR ROTATIVA
•Possuem várias matrizes e vários punções;
•Alta produção (cerca de 10.000 comp/min);
2. COMPRIMIDOS
2.5. Adjuvantes para comprimidos
Materiais de enchimento (diluente):
Finalidade de obter comprimidos com dimensões aceitáveis. Um comprimido de baixa dose necessita
de uma substância que aumente o tamanho do comprimido.
Ex.: Lactose, Sacarose, Glicose, manitol, sorbitol, Fosfato de cálcio, celulose microcristalina (20-90%).
Desintegrantes:
Um desintegrante é incluído em uma formulação a fim de assegurar que o comprimido, quando em
contato com o líquido, desintegre-se em fragmentos menores os quais promovem uma dissolução do
fármaco.
Ex.: Amido, celulose, polivinilprirrolidona cruzada (PVP cruzada), Glicolato sódico de amido,
Croscamelose sódica*, Celulose Microcristalina (5-15%) Carboximentilcelulose sódica (CMC).
* Superdesintegrante - Insolúvel em água. Entretanto, é hidrofílica e intumesce rapidamente,
absorvendo cerca de 4 a 8 vezes o seu volume em água
2. COMPRIMIDOS
2.5. Adjuvantes para comprimidos
Aglutinantes (aglomerante):
Usado para assegurar que o granulado e os comprimidos sejam formados com a resistência mecânica
desejada.
Ex.:
Aglutinantes para via úmida: Gelatina, Polivinilpirrolidona (PVP), Derivados da celulose (Celulose
Microcristalina), Polietilenoglicol, Sacarose e amido.
Aglutinantes para via seca: Celulose, metilcelulose, Polivinilpirrolidona (PVP), Polietilenoglicol.
Deslizantes (aglomerante):
O papel dos deslizantes é o de melhorar o fluxo das partículas, o que é especialmente importante durante a
compressão em máquinas de alta velocidade de produção.
Ex.: Sílica (dióxido de silício coloidal 0,1-0,5%), estearato de magnésio, e talco.
2. COMPRIMIDOS2.5. Adjuvantes para comprimidos
Lubrificante
São usados para reduzir a fricção entre o sólido e as paredes da matriz da máquina de compressão.
Ex.: Estearato de magnésio, talco, ácido esteárico, Polietilenoglicol, Lauril Sulfato de Sódio (1-2%),
Parafina líquida, Celulose Microcristalina (5-20%).
Dessecante (Absorvente):
O papel dos dessecantes é o de retirar a umidade da formulação
Ex.: Sílica (dióxido de silício coloidal) e celulose microcristalina (20-90%)
Redutor de forças eletrostáticas:
São usados para reduzir as forças eletrostáticas de repulsão de partícula sólidas.
Ex.: Estearato de magnésio e Lauril Sulfato de Sódio (LSS).
2. COMPRIMIDOS
2.5. Adjuvantes para comprimidos
Antiaderente:
A função do antiaderente é reduzir a adesão entre as partículas e as faces dos punções da máquina de
compressão. Isso evita a aderência das partículas às ferramentas de compressão.
Ex.: Estearato de magnésio, talco, amido e celulose.
Molhantes: Umedecer os pós para facilitar a desintegração.
Ex.: Lauril Sulfato de Sódio (LSS) 1-2%.
2. COMPRIMIDOS
2.6. Motivos de se revestir comprimidos
Proteção do fármaco contra fatores intrínsecos e extrínsecos;
Proteger a mucosa gástrica;
Mascarar sabor desagradável;
Proporcionar liberação controlada e prolongada;
Melhorar a estética;
Proporcionar peculiaridades distintas. Ex.: Cor;
Evitar contato do paciente com o fármaco:
 Ex.: Finasterida.
• Dureza
O comprimido deve ter uma dureza adequada para que este possa resistir às operações
de transporte e armazenamento. Para que se possa avaliar a dureza dos comprimidos
utiliza-se um aparelho chamado durômetro.
• Friabilidade
É a resistência de um comprimido ao choque e ao atrito. Também é importante para
verificar a resistência do comprimido às operações de transporte e armazenamento.
Para realização deste teste utiliza-se um equipamento chamado friabilômetro.
2. COMPRIMIDOS
2.6. Análise Físico - químico
Desagregação
Os comprimidos devem "desfazer-se", pois esta é condição "sine qua non" para a liberação
do P.A. O tempo de desagregação varia de acordo com a classe do medicamento.
Dissolução
Os comprimidos podem, em determinados casos, desagregar-se, mas o P.A. pode não se
apresentar dissolvido. Por isso, é necessário a realização do teste de dissolução, que irá
"medir" a capacidade do comprimido em ceder ou não o P.A., na quantidade e tempo
necessários.
Outros ensaios
Doseamento do fármaco; umidade; uniformidade de peso; etc.
2. COMPRIMIDOS
2.6. Análise Físico - químico
2. COMPRIMIDOS
Problemas que podem ocorrem com os comprimidos
3. DRÁGEAS
3.1. Caraterísticas
Comprimido revestido com várias camadas de sacarose ou polímeros
sintéticos;
Bordas arredondadas e sem arestas;
 Liberação entérica.
POLÍMEROS EMPREGADOS NO REVESTIMENTO
3.1. Hidroxipropilmetilcelulose (HPMC) 
• Polímero derivado da celulose 
• Utilizado com água ou solventes orgânicos
• É considerado um excelente material para revestimento 
• Comercialmente: Opadry 
3.2. Polímeros do ácido acrílico
• Constituem uma série de compostos específicos para revestimento de comprimidos
• Comercialmente são denominados Eudragit
• Exemplos: Eudragit E; Eudragit RL e RS (gastroresistentes)
3.3. Alcool polivinílico
• Utilizado em combinação com o polietilenoglicol
• Aplicado na forma de dispersões aquosas 
• Produto comercial: Kollicoat
3.4. Acetoftalato de celulose
• Utilizado para revestimento gastro-resistente 
• Produto comercial: Aquateric (aquoso) 
3. DRÁGEAS
3.1. Caraterísticas
3. DRÁGEAS
3.2. Modelo de drageadeira
Drageadeira de 100L.
4. PASTILHAS
4.1 Características
São formas farmacêuticas sólidas que se dissolvem
ou desintegram lentamente na boca.
Podem ter um ou mais ativos de ação local
(cavidade oral) ou sistêmica.
Sua obtenção é feita por moldagem (macia) ou
moldagem e compressão (dura).
Pastilhas duras (Sacarose + outros açúcares e/ou
carboidratos), macias (PEG, Sacarose-goma arábica,
chocolate, pasta de amendoim, óleo vegetal
hidrogenado) e mastigáveis (Gelatina-glicerinada).
Maior dureza que o comprimido (pastilhas duras).
5. PÍLULAS/GLÓBULOS
5.1 Características
Formas esféricas pequenas;
Para deglutir ou dissolver na boca;
Usados na alopatia e na homeopatia;
Contém sacarose na sua composição.
REFERENCIAS
 ANSEL, H.C.; POPOVICH, N.G.; ALLEN JÚNIOR, L.V. Farmacotécnica: 
Formas farmacêuticas e sistemas de liberação de fármacos. 6. ed. São Paulo: 
Premier; 2000.
 GENNARO, A.R. A ciência e a Prática da Farmácia. 20. ed. São Paulo: 
Guanabara Koogan; 2004.
 PRISTA, L.N.; ALVES, A.C.; MORGADO, R. Tecnologia Farmacêutica. 6. ed. 
Lisboa: Fundação Calouste Gulbenkian; 2006. v. 1.
 PRISTA,L. N.; ALVES, A.C.; MORGADO,R. Tecnologia Farmacêutica. 5. ed. 
Lisboa: Fundação Calouste Gulbenkian; 2006. v. 2.
 FERREIRA, AO. Guia Prático da Farmácia Magistral. 4. ed. São Paulo: 
Parmabooks; 2010. 2v.

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