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Slides de Aula I

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Profa. MSc. Luana Oliveira
UNIDADE I
Tecnologia Farmacêutica
 BPF  garantir que todo produto farmacêutico apresente o padrão de qualidade exigido nas 
especificações e pelos órgãos sanitários, para que tenha qualidade, segurança e eficácia no 
uso pretendido.
 RESOLUÇÃO DA DIRETORIA COLEGIADA – RDC N. 658 de 2022: Dispõe sobre as 
Diretrizes Gerais de Boas Práticas de Fabricação de Medicamentos. 
Requisitos básicos da BPF são:
 Processos de fabricação claramente definidos;
 Capacidade de produção com qualidade, obtendo produtos dentro das especificações;
 Procedimento Operacional Padrão (POP);
 Funcionários treinados;
 Registros do cumprimento das etapas;
 Registros e investigação de desvios de qualidade;
 Rastreabilidade;
 Adequada distribuição e recolhimento se for o caso;
Boas Práticas de Fabricação em Indústria Farmacêutica
Alguns setores/elementos se destacam:
Boas Práticas de Fabricação em Indústria Farmacêutica
Fonte: autoria própria.
Boas Práticas
de Fabricação
(BPF)
Sistema
de Qualidade
Farmacêutica
Autoinspeção
Reclamações
e Recolhimento
de Produtos
Instalações e
Equipamentos
Documentações
Produção
Pessoal
Controle de
Qualidade
a) Sistema de qualidade farmacêutica (SQF)
 Garante que as BPF e que o sistema de gerenciamento de risco sejam
implementados corretamente.
controle dos processos 
 Registros
 Todas as ações do SQF devem ser documentadas e 
periodicamente monitoradas e revisadas.
 Todas as ações aplicadas em todas as etapas do ciclo de vida 
do produto.
Boas Práticas de Fabricação em Indústria Farmacêutica
b) Documentos/Registros
c) Pessoal
 qualificação,
 treinamento,
 organograma.
Boas Práticas de Fabricação em Indústria Farmacêutica
Instruções POPs
Registros/Relatórios
Gerados sempre que uma ação for realizada.
Permitem rastreabilidade.
d) Instalações e equipamentos
 Construídos e localizados de acordo com o(s) tipo(s) de medicamentos produzidos;
 Limpeza e desinfecção realizadas de acordo com POPs para cada tipo de produção.
 Paredes, pisos e tetos lisos, sem fissuras, que não libertem partículas e sejam
limpos facilmente;
 Tubulações, luminárias, pontos de ventilação projetados para evitar acúmulo de partículas e 
facilitar limpeza;
 Tratamento do ar;
 Planta baixa com fluxo unidirecional  reduzir riscos e contaminações.
Boas Práticas de Fabricação em Indústria Farmacêutica
Fonte: autoria 
própria.
CQ ExpediçãoEmbalagemProduçãoPassagem
Recepção
Almoxarifado
matéria-prima
Almoxarifado
produto acabado
Fluxo de matéria-prima Fluxo de produto em processo Fluxo de produto acabado
e) Produção
 Processo crítico para contaminação cruzada e outros desvios de qualidade.
 salas diferentes, identificadas, com fluxo unidirecional de pessoas e produtos.
 matérias-primas pesadas apenas por profissionais capacitados, com identificação do lote em 
que serão utilizadas;
 seleção da embalagem primária, devidamente limpas e higienizadas;
 embalagem secundária  produto acabado.
Boas Práticas de Fabricação em Indústria Farmacêutica
Quarentena Aprovado Reprovado
f) Controle de qualidade (CQ)
 Amostragem nas etapas críticas: início, meio e fim do processo produtivo;
 Análise físico-química e microbiológica de matérias-primas, produtos intermediários e a 
granel, produtos acabados, embalagens;
 Validação e implementação de procedimentos;
 Monitorar a estabilidade dos medicamentos;
 Investigar desvios de qualidade;
 Avaliar e monitorar a qualidade dos processos de produção e do ambiente
da indústria farmacêutica.
Boas Práticas de Fabricação em Indústria Farmacêutica
g) Reclamação e recolhimento
 Sistema para registro, avaliação, investigação e revisão de reclamações.
 Busca por possíveis desvios de qualidade e recolhimento dos produtos de forma efetiva
e rápida.
POP contendo as seguintes ações:
 descrição e determinação da extensão do desvio relatado;
 verificação ou testes de amostras referências e de amostra do produto recolhido;
 avaliação dos riscos causados;
 tomada de decisão  redução de riscos e necessidade de 
notificar autoridades sanitárias;
 identificação da provável causa raiz;
 necessidade de Ações Corretivas e Preventivas (CAPAs) e 
avaliação da eficácia delas.
Boas Práticas de Fabricação em Indústria Farmacêutica
h) Autoinspeção
 Regulares, em todos os setores da indústria farmacêutica;
 Monitorar a implementação das BPF, propor CAPAs quando necessárias;
 Detalhada e conduzida por profissionais capacitados;
 Registrada por meio de relatórios.
Boas Práticas de Fabricação em Indústria Farmacêutica
Analise as seguintes situações relacionadas à determinada indústria farmacêutica e assinale a 
alternativa correta:
a) O Sistema de qualidade farmacêutica (SQF) é responsável pelas análises de matérias-
primas, materiais de embalagem, produtos intermediários e acabados.
b) A documentação é parte fundamental das BPF, sendo os POPs documentos gerados para 
registrar ações.
c) A vigilância sanitária realizou a inspeção da indústria, por isso não será necessário
realizar autoinspeção.
d) Infraestrutura com fluxo de produção unidirecional minimiza 
riscos de desvios de qualidade e contaminação cruzada.
e) O recolhimento de medicamentos é obrigatório quando 
identificado desvio de qualidade, sendo as diretrizes de 
ações determinadas pela vigilância sanitária.
Interatividade
Analise as seguintes situações relacionadas à determinada indústria farmacêutica e assinale a 
alternativa correta:
a) O Sistema de qualidade farmacêutica (SQF) é responsável pelas análises de matérias-
primas, materiais de embalagem, produtos intermediários e acabados.
b) A documentação é parte fundamental das BPF, sendo os POPs documentos gerados para 
registrar ações.
c) A vigilância sanitária realizou a inspeção da indústria, por isso não será necessário
realizar autoinspeção.
d) Infraestrutura com fluxo de produção unidirecional minimiza 
riscos de desvios de qualidade e contaminação cruzada.
e) O recolhimento de medicamentos é obrigatório quando 
identificado desvio de qualidade, sendo as diretrizes de 
ações determinadas pela vigilância sanitária.
Resposta
 Formas farmacêuticas sólidas constituídas por um invólucro de natureza, geralmente 
gelatinosa, forma e dimensões variadas, contendo substâncias sólidas, pastosas ou líquidas.
Cápsulas 
Fonte: Adaptado de: Allen Junior; Popovich e Ansel (2013).
Desvantagens:
 espaço para
estocagem (duras);
 sensibilidade à umidade;
 impossibilidade de 
fracionamento.
Vantagens 
no uso de 
cápsulas
São facilmente 
transportadas
São facilmente 
identificadas
Têm 
administração 
simples
Mascaram 
sabor 
desagradável
Protegem o 
fármaco e os 
excipientes
Componente principal do invólucro:
 Gelatina: ossos e pele de bovinos e suínos.
 ou
 Polímeros de origem natural: hipromelose (HPMC).
Tipos:
 Cápsulas duras → preparadas com solução de gelatina.
 Cápsulas moles ou elásticas → solução de gelatina e 
umectantes (glicerina, sorbitol, propilenoglicol).
Cápsulas 
Fonte: 
acervo 
próprio.
a) Cápsulas moles (softgels)
 Utilização: veicular materiais medicamentosos líquidos
e pastosos.
 Produzidas principalmente em larga escala, com 
máquinas específicas que usam um molde rotativo 
processo de matriz rotativa

 uniformidade melhorada e altos padrões de precisão.
Cápsulas
Fonte: https://bit.ly/3vBVtbX. 
Acesso em: 19 abr. 2022.
 Fabricação de cápsulas de gelatina mole: Mecanismo de matriz rotativa.
Cápsulas
Fonte: 
https://www.fujicapsule.com/english/softcapsule/#:~:text=%E2%80%9CTwo%20manufactur
ing%20methods%E2%80%9D%20of%20soft%20capsules&text=One%20is%20a%20rotary
%20method,known%20as%20%E2%80%9Cpunching%20method%E2%80%9D.
Cunha
Fita de gelatina
Sobra de gelatina
Cápsula mole
Matriz
rotativa
Material de
enchimento
Fonte: Adaptado de: 
https://www.pharmappro
ach.com/manufacture-
of-soft-gelatin-capsules/b) Cápsulas duras
 Utilização: veicular sólidos (pós, granulados).
 As cápsulas são constituídas de duas partes: tampa e corpo.
Cápsulas
Posição pré-travada Posição travada
Corpo
Tampa 
Fonte: https://pharmacyscope.com/hard-gelatin-capsules/
 Fabricação do invólucro de cápsula dura
 Placas de aço inoxidável contendo pinos com o formato das cápsulas. 
 Pinos mergulhados na solução aquecida (45 a 55 ºC) de gelatina (35 a 40%) e excipientes.
Cápsulas
Fonte: 
http://www.rjengineering
.com/process.htm
 Capacidade de acondicionamento das cápsulas
Cápsulas
Fonte: Adaptado 
de: Hoag (2017).
Escolha do tamanho da cápsula  depende do volume
ocupado pelo fármaco e excipientes e não da massa. 
Observação: seleciona-se a menor cápsula possível para 
acondicionar a dose de fármaco.
 Exemplo de preparo de cápsula dura
Supondo-se um fármaco com massa de 500 
mg e densidade de 0,80 g/ml. Qual o tamanho 
de cápsula requerido?
Cápsulas
 Cápsula 0 = 0,68 ml. 
 Portanto: 0,68 ml – 0,63 ml = 0,05 mL
 Supondo d excipiente= 0,5 g/mL
 Correção da massa de fármaco a ser pesada
 Pode ser aplicada de duas maneiras: aplicando fator de correção ou fator de equivalência.
a) Fator de Correção (Fc)
 Utilizado quando a massa do fármaco não estiver a 100%.
Usado para corrigir:
 a umidade;
 a diluição de uma substância;
Cápsulas
 o teor de fármaco;
 o teor elementar de um mineral.
 Exemplo de aplicação de fator de correção
Preparar 30 cápsulas de vitamina E 400 mg. Quanto se deve pesar de vitamina E?
 Dado: matéria-prima a 50%
Cápsulas
b) Fator de equivalência (Feq)
Utilizado quando:
 o fármaco referência for a molécula base, mas a matéria-prima disponível é um sal ou éster 
deste fármaco.
ou
 o fármaco for a substância anidra e a matéria-prima disponível for a substância hidratada.
Cápsulas
Uma prescrição solicita 60 cápsulas de tranilcipromina 10 mg. Qual a massa de sulfato de 
tranilcipromina necessária para preparar estas 60 cápsulas?
Dados:
 Sulfato de tranilcipromina – (C9H11N)2.H2SO4), MM = 364,50 g/mol
 Tranilcipromina – C9H11N, MM = 133,19 g/mol
 Valência do sulfato de tranilcipromina: 2
a) 0,82 g
b) 600 mg
Interatividade
c) 0,6 g
d) 1,37 g
e) 6 g 
Uma prescrição solicita 60 cápsulas de tranilcipromina 10 mg. Qual a massa de sulfato de 
tranilcipromina necessária para preparar estas 60 cápsulas?
Dados:
 Sulfato de tranilcipromina – (C9H11N)2.H2SO4), MM = 364,50 g/mol
 Tranilcipromina – C9H11N, MM = 133,19 g/mol
 Valência do sulfato de tranilcipromina: 2
a) 0,82 g
b) 600 mg
Resposta
c) 0,6 g
d) 1,37 g
e) 6 g 
 Formas farmacêuticas sólidas obtidas aglomerando-se um pó ou mistura de pós por meio de 
um processo denominado granulação.
Podem ser utilizados como:
 forma farmacêutica final,
 forma farmacêutica intermediária na produção de 
comprimidos, cápsulas, forma extemporânea na obtenção de 
suspensões e xaropes.
Granulados
Fonte: autoria própria.
Granulação
GranuladoPó
Por que granular?
 maior estabilidade;
 fluxo livre;
 aumenta a densidade da mistura;
 forma conveniente para administração de fármacos de dosagem elevada;
 aumento da compressibilidade; 
 evita a segregação das partículas de pós;
 reduzir a exposição a produtos tóxicos;
 melhor aparência do produto;
 podem receber revestimento.
Granulados
Características gerais
 Via de administração: oral.
 Comprimidos e cápsulas: 0,2-0,5 mm.
 Forma de dosagem: 1-4 mm.
Granulados
Processo de Granulação
a) Granulação por via seca
 Utiliza compressão mecânica ou
compactação para promover a aglomeração
das partículas de pó seco.
a.1) Compactação de pós por meio
do rolo de pressão
Granulados
Alimentador de pó
Parafuso sem fim
Rolos
Granulador
Fita
Tamis
Grânulos
Fonte: Adaptado de: Devay (2013).
a.2) Compressão mecânica (slugging)
 Comprimidos grandes e imperfeitos 
(slugs) são obtidos por meio de 
equipamento de comprimir, sendo 
reduzidos a um tamanho de grânulo 
apropriado para compressão final 
por moagem e tamisação.
Granulados
Fonte: Adaptado de: Shanmugam (2015).
Mistura
de pós
Máquina de
compressão
de comprimidos
CompressãoCompactação por rolos
Método II:
Compressão (Slugging)
Método I:
Compactação por rolo
Flocos (fitas) Slugs (comprimidos)
Grânulos
Moagem e tamisação Moagem e tamisação
b) Granulação por via úmida
 mais amplamente utilizada;
 maior tempo de obtenção;
 mais equipamentos;
Quatro etapas:
 1ª Umedecimento dos pós com líquido de granulação.
 2ª Granulação propriamente dita: manualmente ou com uso de 
um granulador.
 3ª Secagem.
 4ª Calibração.
Granulados
 várias etapas de processo;
 maior área de produção;
 maior custo.
Tipos de granuladores úmidos
Três tipos principais:
a) Granuladores de Cisalhamento (misturador planetário).
Granulados
mistura
Fonte: Adaptado de: http://www.allfordrugs.com/2014/07/23/wet-granulation/. 
b) Misturadores granuladores de alto cisalhamento (high-shear)/alta velocidade)
Granulados
Fonte: Adaptado de: Verma, R.; Patil, M.; Paz (2019).
Rotor giratório
(mixer)
Chopper
(triturador)
Pulverização
do líquido
de
granulação
(A) (B)
c) Granuladores de leito fluidizado
Granulados
Fonte: Adaptado de Verma, R.; 
Patil, M.; Paz (2019).
Fonte: 
http://www.europack.gr/brochures
/WS_EN%207221_301.pdf
Fatores que afetam as propriedades dos grânulos
 tipo de granulação;
 tipo, concentração e volume do líquido de granulação;
 tipo de equipamento granulador;
 taxa de secagem (temperatura e tempo);
 tamanho de partículas do fármaco e excipientes.
Classificação dos granulados
 Granulados efervescentes
 Granulados de liberação modificada
 Granulados esféricos
 Granulados vermiculares
Granulados
Foram preparados dois lotes de granulados conforme descrito a seguir:
A este respeito, avalie as afirmações:
I. Granulado A pode ser utilizado na produção de cápsulas ou comprimidos, ou como forma 
farmacêutica final.
II. Granulado B tende a ser mais friável que A.
III. Granulado A é do tipo esférico.
IV. A produção do granulado B inclui mistura dos pós, 
compactação ou compressão, quebra em moinho
e calibração.
Estão corretas:
a) I e II.
b) IIII e IV.
c) I e IV.
Interatividade 
Granulado A
Obtido por granulação via úmida
Utilizando tamis para obtenção dos grânulos
Granulado B
Obtido por granulação via seca
d) II e III.
e) I, II e IV.
Foram preparados dois lotes de granulados conforme descrito a seguir:
A este respeito, avalie as afirmações:
I. Granulado A pode ser utilizado na produção de cápsulas ou comprimidos, ou como forma 
farmacêutica final.
II. Granulado B tende a ser mais friável que A.
III. Granulado A é do tipo esférico.
IV. A produção do granulado B inclui mistura dos pós, 
compactação ou compressão, quebra em moinho
e calibração.
Estão corretas:
a) I e II.
b) IIII e IV.
c) I e IV.
Resposta
Granulado A
Obtido por granulação via úmida
Utilizando tamis para obtenção dos grânulos
Granulado B
Obtido por granulação via seca
d) II e III.
e) I, II e IV.
 Formas farmacêuticas sólidas contendo uma dose única de um ou mais insumos 
farmacêuticos ativos, associados ou não a excipientes, obtidas por compressão de volumes 
uniformes de partículas de pós (BRASIL, 2019) ou granulados.
Vantagens
 maior estabilidade físico-química e microbiológica;
 dimensões reduzidas; 
 precisão de dose por unidade administrada;
 mascaramento de sabores e odores desagradáveis;
 baixo custo de produção;
Comprimidos
Fonte: acervo próprio.
Desvantagens
 dificuldade de deglutição por alguns grupos de pacientes; 
 efeitos irritantes na mucosa gástrica por alguns sólidos;
 adaptação de posologia individual pode ser difícil;
 alguns fármacos possuem pobres propriedades de compressão, dificultando o processo
de manufatura;
 fármacos líquidos ou deliquescentes são difíceis de serem incorporados;
 obtenção de poucas unidadesnão é viável.
Comprimidos
Vias de administração versus tipos de comprimidos
 Comprimidos orais;
 Comprimidos sublinguais e bucais;
 Comprimidos mastigáveis;
 Comprimidos orodispersíveis ou comprimidos de desintegração oral;
 Comprimidos efervescentes;
 Comprimidos vaginais.
Comprimidos
 Insumos inertes
a) Diluentes
 Proporcionam tamanho/massa que viabilize a produção da forma farmacêutica e utilização 
pelo paciente.
Exemplos:
 lactose mono-hidratada;
 celulose microcristalina;
 amido de milho;
Comprimidos – Adjuvantes
 Auxiliar na produção
 Maior estabilidade
 Adesão
 Biodisponibilidade
 Etc.
 manitol;
 fosfato de cálcio dibásico; 
 amido de milho pregelatinizado.
b) Aglutinantes
 Aglutinantes garantem que os comprimidos possam ser formados com a resistência 
mecânica necessária.
Exemplos: 
 metilcelulose;
 polivinil pirrolidona (PVP);
 solução de gelatina (10-20%);
 alginato de sódio;
c) Desintegrantes
 Promovem o rompimento do comprimido em fragmentos 
menores em um ambiente aquoso. Em geral, são hidrofílicos, 
mas insolúveis em água ou meio gastrintestinal.
Comprimidos – Adjuvantes
 hidroxipropilmetil celulose (HPMC);
 amido de milho pregelatinizado. 
 goma acácia;
 xarope de glicose.
Mecanismos principais que afetam a desintegração dos comprimidos:
Comprimidos – Adjuvantes
Fonte: autoria própria.
 Intumescimento
 Deformação  Efervescência
 Porosidade e ação capilar
Comprimido com desintegrante
intumescível (vermelho)
Moléculas de desintegrantes
incham ao absorver água
Desintegração do comprimido
devido ao inchaço
Comprimido com
desintegrante (azul)
Penetração das moléculas
de água e substituição
do ar nos poros
Enfraquecimento das ligações
intermoleculares e quebra
em partículas finas
Exemplos
 amido pregelatinizado (5-10%);
 Polivinilpirrolidona;
 bicarbonato de sódio e ácido cítrico e/ou tartárico;
Superdesintegrantes:
 amido glicolato de sódio;
 crospovidona;
 croscarmelose sódica.
Comprimidos – Adjuvantes
 celulose microcristalina (10-20%);
 carboximetilcelulose;
d) Lubrificantes
 Diminuem a fricção entre as paredes do maquinário e previnem adesão do comprimido às 
matrizes e punções. 
De acordo com a função exercida, lubrificantes podem ser classificados em:
 Lubrificantes propriamente ditos: diminuem o atrito entre as partículas/grânulos durante a 
compressão. Exemplo: estearato de magnésio.
 Deslizantes: melhoram a fluidez dos pós, pois reduzem o atrito interpartícula. Exemplos: 
talco, dióxido de silício coloidal, amido de milho.
 Antiaderentes: são adicionados para prevenir a adesão dos 
componentes ao maquinário. Exemplo: talco, amido de milho, 
dióxido de silício coloidal.
Comprimidos – Adjuvantes
e) Absorventes
 Agentes que podem reter grandes quantidades de líquidos. 
 Indicados para preservar os comprimidos contra os efeitos da umidade quando há fármacos 
higroscópicos presentes, formação de misturas eutéticas e para incorporação de líquidos
à formulação.
Exemplos
 fosfato de cálcio anidro, amido, sílica coloidal, óxido e carbonato de magnésio.
f) Tampões
 Auxiliam a manter o pH requerido.
Exemplos:
 Bicarbonato de sódio, carbonato de cálcio e citrato de sódio, 
hidróxido de magnésio e cálcio.
Comprimidos – Adjuvantes
g) Flavorizantes
h) Edulcorantes
i) Corantes e pigmentos
Comprimidos – Adjuvantes
Uma indústria farmacêutica está desenvolvendo uma formulação de comprimido para um 
determinado fármaco. Os primeiros resultados apresentaram os seguintes problemas:
I. Parte dos comprimidos não possuíam a resistência mecânica necessária.
II. Ao tentar solucionar o problema da resistência mecânica, observou-se que o tempo de 
desintegração supera o permitido pela farmacopeia.
III. Grande variação no peso médio dos comprimidos.
Assinale a alternativa que contém adjuvantes capazes de solucionar os problemas indicados 
em I, II e III, respectivamente:
a) Xarope de glicose, crospovidona, talco.
b) Estearato de magnésio, dióxido de silício, amido.
c) Manitol, sacarose, lactose mono-hidratada.
d) Talco, goma acácia, bicarbonato de sódio.
e) Ácido cítrico, estearato de magnésio, xarope de sacarose.
Interatividade
Uma indústria farmacêutica está desenvolvendo uma formulação de comprimido para um 
determinado fármaco. Os primeiros resultados apresentaram os seguintes problemas:
I. Parte dos comprimidos não possuíam a resistência mecânica necessária.
II. Ao tentar solucionar o problema da resistência mecânica, observou-se que o tempo de 
desintegração supera o permitido pela farmacopeia.
III. Grande variação no peso médio dos comprimidos.
Assinale a alternativa que contém adjuvantes capazes de solucionar os problemas indicados 
em I, II e III, respectivamente:
a) Xarope de glicose, crospovidona, talco.
b) Estearato de magnésio, dióxido de silício, amido.
c) Manitol, sacarose, lactose mono-hidratada.
d) Talco, goma acácia, bicarbonato de sódio.
e) Ácido cítrico, estearato de magnésio, xarope de sacarose.
Resposta
HOAG, S.W. Capsules Dosage Form: Formulation and Manufacturing Considerations. Chapter 
27. In: Developing Solid Oral Dosage Forms. 2017.
Referências
ATÉ A PRÓXIMA!

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