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Resumo de Processos Psicológicos
Capítulo 1
Psicologia Científica: Visa a reflexão das ações de forma sistemática. Estando inserida dentro do senso comum, ou seja, apoximando-se da realidade, porém, ao mesmo tempo afastando-se dela. A ciência compõe-se de um conjunti de conhecimentos sobre fatos da realidade, donominado-se o seu objeto de estudo, expresso por uma linguagem precisa e rigorosa, buscando uma validação através de metodologias. Dentro da abordagem científica, o pensamento crítico é essencial para as suas atividades, o questionamento sistemático, através do ceticismo, auxilia na avaliação da informação com base em evidência bem sucedida. 
Psicologia do Senso Comum: As pessoas com muita frequência se baseiam no senso comum evidente ou em suas sensações viscerais. São incapazes de saber intuitivamente se muitas das alegações relacionadas à psicologia são fatos ou ficcções. O pensamento humano muitas vezes é de tal modo tendencioso que o pensamento crítico se torna difícil, a maioria dessas tendenciosidades ocorre porque as pessoas estão motivadas a usar sua inteligência. Elas querem dar sentido aos eventos que as envolvem e que acontecem ao seu redor. Exemplos de atitudes denro do senso comum são: A sustentação das crenças pesoais que possibilita a tendenciosidade; A seletividade da informação; Defasagem na averiguação da fonte da informação; Percepção equivocada e não sistêmica.
O conceito de natureza/criação consiste na argumentação sobre as características psicológicas serem ou não biologicamente (natureza) inatas ou adquiridas por meio da educação, experiência e cultura (criação), definindo que tanto a natureza como a criação interagem de forma dinâmica no desenvolvimento psicológico humano. Ambas são inseparáveis. 
A problemática da mente/corpo, desde a época dos gregos e dos romanos, veio desenvolvendo o reconhecimento de que o cérebro era essencial ao funcionamento mental normal, entretanto, estudiosos continuavam acreditando que a mente era separa e que controlava o corpo. Eles sustentavam essa crença, em partes, pela influência religiosa que afirmava que uma alma divina e imortal distinguem os seres humanos dos animais. 
Com o surgimento do dualismo - uma concepção filosófica ou teológica do mundo baseada na presença de dois princípios ou duas substâncias ou duas realidades opostas, irredutíveis entre si e incapazes de uma síntese final ou de recíproca subordinação – inicialmente foi considerado que as funções mentais eram soberanas a mente, à parte das funções corporais. Devido as influências religiosas da época, o dualismo se posicionou afirmando que a mente racional era divina e separada do corpo.
A construção da psicologia se deu através das seguintes abordagens:
 Psicologia Experimental (Wundt), onde foi criado o primeiro laboratório experimental para a compreensão das experiências mentais subjetivas.
Estruturalismo (Titchner), sendo uma abordagem baseada na ideia de que a experiência consciente pode ser dividida em seus componentes subjacentes básicos
Funcionalismo (James), abordagem preocupada com o processo adaptativo da mente e do comportamento.
Gestalt (Max), abordagem baseada na ideia de que o todo de uma experiência pessoal difere do somatório da mesma.
Psicanálise (Freud), abordagem que tenta trazer os conteúdos do inconsciente para o consciente de modo que os conflitos possam ser revelados.
Behaviorismo (Watson), abordagem que enfatiza o papel das forças ambientais na produção do comportamento observável. 
Cognitivismo (Miller), é o estudo das funções mentais, com inteligência, pensamento, linguagem, memória e tomada de decisão, para o desenvolvimento de uma visão integrada da mente e do corpo. 
 Psicologia Social (Lewin), é uma abordagem que enfoca o poder da situação e o modo como indivíduos são moldados ao longo de suas interações com os demais, ou seja, como as pessoas influenciam os pensamentos, os sentimentos e as ações das demais pessoas.
O pensamento evolucionista teve uma forte influência da Teoria Evolutiva (Darwin), que via a história de uma espécie em termos de valores adaptativos hereditários das características físicas, de atividade mental e do comportamento, essas adaptações referem-se as características físicas, habilidades ou capacidades que aumentam as chances de reprodução ou sobrevivência. 
 As alterações evolutivas cerebrais ocorreram em resposta aos problemas que nossos ancestrais tinham em relação à sobrevivência e à reprodução, ou seja, a mente humana é moldada pela evolução. O campo da psicologia evolutiva tentam explicas os traços mentais como produtos de seleção natural, ou seja, as funções como memória, percepção e linguagem são vistas como adaptativas. A mente e a experiência do cérebro também são adaptativas, enquanto o cérebro se adapta biologicamente, a mente se adapta às influências culturais. 
 A teoria evolutiva é especialmente útil por considerar se os comportamentos e os mecanismos físicos são adaptativos, ou seja, se afetam a sobrevivência e a reprodução. A complexidade da vida em grupo origina a cultura, e suas características são transmitidas de uma geração para a outro por aprendizagem. Atualmente, há um forte reconhecimento de a cultura influenciar como o indivíduo vê e pensa sobre o mundo e como culturas diferentes tendem a criar mentes notavelmente diferentes. 
	Há quatro níveis de análise para o estudo da mente e do comportamento:
Nível Biológico: lida com o modo como o corpo contribui para a mente e para o comportamento, tendo como foco os sistemas cerebrais, a neuroquímica e a genética.
Nível Individual: enfoca as diferenças individuais de personalidade e nos processos mentais que afetam o modo como as pessoas percebem e conhecem o mundo, tendo como foco as diferenças individuais, as percepções e cognições e o comportamento.
Nível Social: envolve o modo como os contextos grupais afetam as formas de as pessoas interagirem e influenciarem umas às outras, tendo como foco o comportamento interpessoal e a cognição social.
Nível Cultural: explora de que forma o modo de pensar, os sentimentos e as ações das pessoas de assemelham ou diferem ao longo das culturas, tendo como foco os pensamentos, ações, comportamentos em diferentes comunidades.
Capítulo 5
A sensação consiste na detecção de estímulos físicos e transmissão dessas informações ao cérebro. Os estímulos físicos podem ser ondas de som ou de luz, moléculas de alimento ou odor, ou alterações de temperatura e pressão.
A percepção consiste no processamento, na organização e na interpretação adicional da informação sensorial. A percepção resulta em nossa experiência consciente do mundo. 
Obs: A essência da sensação seja a detecção, a essência da percepção é a construção de informação útil e significativa sobre uma sensação em particular.
Estímulos > Sensação > Codificação sensorial > Percepção
O processamento sensorial pode ter dois vieses, o processamento de baixo para cima é baseado nas características físicas do estímulo e o processamento de cima para baixo, sendo o modo como o conhecimento, as expectativas ou as experiências passadas moldam a interpretação da informação sensorial, ou seja, o contexto afeta a percepção: aquilo que esperamos ver (nível superior) influencia aquilo que percebemos (nível inferior). Dentro desta habilidade, de cima para baixo, torna a correção da percepção mais difícil.
A codificação sensorial são os nossos sistemas sensoriais que traduzem as propriedades físicas dos estímulos em padrões de impulsos neurais. A tradução desses estímulos é chamada transdução (processo causado pelos receptores sensoriais). A parte do corpo responsável pela maior parte da informação sensorial é o tálamo, que enviam a informação para o córtex cerebral.
Para funcionar efetivamente, o cérebro necessita de informação qualitativa e quantitativa sobre um estímulo, sendo a informação quantitativa consiste no grau e na magnitude e a diferença da mesma são codificadas pela taxa de disparo de um neurônio. Para esses estímulosserem detectados, a psicofísica desenvolveu dois conceitos importantes: O limiar absoluto, sendo a intensidade mínima de estimulação que deve ocorrer para experimentar uma sensação e o limiar de diferença (diferença imediatamente perceptível), sendo a menor diferença entre dois estímulos que você consegue perceber, aumentando de acordo com o aumento da intensidade do estímulo.
A Lei de Weber estabelece que a diferença imediatamente perceptível entre dois estímulos é baseada na proporção do estímulo original e não em uma quantidade de diferença, ou seja, quanto mais intenso é o estímulo, maior é a alteração necessária para que você a perceba. 
A teoria da detecção de sinal estabelece que a detecção de um estímulo não é um processo objetivo. Detectar um estímulo é uma decisão subjetiva com dois componentes: a sensibilidade ao estímulo em presença de distrações a partir de outros estímulos e os critérios usados para fazer o julgamento a partir de informação ambígua. Podendo afirmar que os estímulos competidores, internos e externos, afetam o julgamento e a atenção do indivíduo.
Os nossos sistemas sensoriais são ajustados para detectar as alterações que ocorrem ao nosso redor, para isso, a adaptação sensorial é considerada a diminuição da sensibilidade a nível constante de estimulação (Exemplo: Ronco), quando estamos expostos a um estímulo constante, nossa sensibilidade a esse estímulo diminui, fazendo com que aprestemos menos atenção a ele.
Toda vez que uma pessoa abre os olhos, seu cérebro entra imediatamente em ação para dar sentido à energia que é vista. A luz primeiramente atravessa a córnea, que por sua vez foca a luz que chega, e esta, então, entra na lente. Então, a luz é ainda mais inclinada para dentro e focada para formar uma imagem sobre a retina (é nela que contém os receptores sensoriais que transduzem luz em sinais neurais. A pupila determina a quantidade de luz que entra no olho. A íris, é um músculo circular, é o que determina a cor do olho e controla o tamanho da pupila. Acomodação é o processo que a íris achata as lentes para focar em objetos distantes e as aumentam para focar em objetos próximos.
Bastonetes e Cones são duas células receptoras. Os bastonetes respondem a níveis muito baixos de luz e são responsáveis primariamente pela visão noturna, não sustentam a visão colorida e são fracos para detalhes finos. Os cones são menos sensíveis a níveis baixos de luz, são responsáveis primeiramente pela visão sob condições de maior luminosidade e pela visão tanto colorida como detalhada, estão densamente concentrados na fóvea (onde não há bastonetes). Juntos com estes dois receptores, compostos químicos sensíveis à luz iniciam a transdução das ondas luminosas em impulsos elétricos neurais. 
A transmissão do olho para o cérebro começa por sinais elétricos por receptores sensoriais presentes na retina. O neurônio responsável por essa transmissão é chamado de células ganglionares, que enviam seus sinais ao longo de seus axônios, de dentro do olho para o tálamo. Esses axônios são reunidos em um feixe, o nervo óptico, que sai do olho por trás da retina. O ponto em que o nervo óptico sai da retina, não há bastonetes ou cones, possibilitando o chamado ponto cego. 
As áreas visuais situadas além do córtex visual primário formam duas vias: A inferior, via ventral, parece ser especializada para a percepção e o reconhecimento de objetos, como a determinação de suas cores e formatos – também conhecido como via o que. A superior, via dorsal, é especializada para a percepção espacial, determina onde um objeto está e relaciona-o a outros objetos presentes na cena – também conhecido como via onde.
O quiasma óptico é uma estrutura em formato de X formada pelo encontro de dois nervos ópticos, os sinais oriundos de cada campo visual são processados em um lado de cada retina. Seguem ao longo do nervo óptico e pelo tálamo e são processados no córtex visual que é oposto ao campo visual. 
A cor não é uma propriedade do objeto, não existe no mundo físico e é sempre um produto do nosso sistema visual, assim, a definimos por causa dos comprimentos de onda eletromagnéticas que o objeto reflete chegando aos nossos olhos. Dentro da retina, temos 3 cones: C, M e L – determinados respectivamente pelos comprimentos da onda eletromagnética em curtos, médios e longos. Essa abordagem é categorizada como teoria tricromática.
Uma abordagem alternativa à teoria tricromática, é a teoria dos processos oponentes, afirmando que as cores vermelhas e verdes são cores oponentes, do mesmo modo que as cores azul e amarela. Diferentes combinações de cones convergem para as células ganglionares localizadas na retina. Um tipo de célula ganglionar recebe estímulo excitatório dos cones L, porém, é inibido pelos cones M, criando a percepção que as cores vermelha e verde são oponentes.
A teoria de matriz, saturação e brilho afirma que a cor é classificada ao longo destas 3 dimensões. O matriz consiste nas características distintivas que incluem uma determinada cor em particular dentro do espectro. A saturação consiste na pureza da cor, variando de acordo com a mistura de comprimentos de onda em um estímulo. O brilho é a intensidade percebida da cor, determinando principalmente pela quantidade total de luz que chega ao olho.
O gestaltismo é a área de pesquisa que visava bastante a percepção, diferente da gestalt-terapia (clínica). Eles não acreditavam no processo sensação-percepção, acreditavam somente na percepção de forma imediata e não precisa de ensinamento (criação) ou das experiências passadas. A experiência se difere de acordo com o contexto, ou seja, a percepção será influenciada de acordo com o contexto situacional. O gestaltismo segue a lei geral da boa forma com 6 subregas: 
Proximidade: Quanto mais perto estiverem duas figuras uma da outra, maior será a probabilidade de nós a agruparmos e vermos como parte do mesmo objeto
Semelhança/Igualdade: Tendemos a agrupar figuras conforme a proximidade com que uma se assemelha a outra, seja quanto ao formato, seja quanto à cor ou à orientação.
Boa Continuidade: Tendemos a agrupar as bordas ou contornos que têm a mesma orientação.
Closura: Agrupamento de elementos de maneira a constituir uma figura total mais fechada ou mais completa face as formas interrompidas (preenchimento de lacunas).
Figura e Fundo: A figura é a forma , contorno, plano mais próximo dotada de cor e o fundo são as propriedades inversas, cor de transparência, contínua por trás da figura. É a condição para que as figuras apareçam. As vezes, o que é figura pode virar fundo e vice-versa. 
Figuras Ambíguas: Oscilação entre o que é figura e o que é fundo por meio da mudança de foco da atenção.
Uma das tarefas mais importantes do sistema visual é localizar objetos no espaço, para isso temos dois indícios, profundidade binocular, disponibilizados a partir de dois olhos juntos e que contribuem para o processamento de baixo para cima, e profundidade monocular, disponibilizados a partir de cada olho e que fornecem informação organizacional para processamento de cima para baixo. A disparidade binocular é um indício de profundidade, devido a distância entre os dois olhos, cada olho recee uma iamgem retinal discretamente diferente.
Dentro do indício de profundidade monocular, temos:
Oclusão: Um objeto próximo oclui (bloqueia) outro objeto que está mais distante.
Tamanho Relativo: Objetos distantes projetam uma iamgem retinal menor do que a projetada por objetos próximos se os objetos distantes e próximos tiverem o mesmo tamanho físico.
Tamanho Familiar: Como sabemos o quão grande são os objetos familiares, podemos dizer a que distância estão com base no tamanho de suas imagens retinais.
Perspectiva Linear: Linhas aparentemente paralelas parecem convergir a distância.
Gradiente de textura: Conforme uma superfície uniforme textuarizada recua, sua textura vai se tornando continuamente mais densa.
Posição relativa ao horizonte: Quando todo o resto permanece igual, os objetos abaixo do horizonte que surgemmais alto no campo visual são percebidos como estando longe.
O tamanho da imagem retinal de um objeto depende da dsitância deste em relação ao observador. Quanto mais longe algo estiver, menor será sua iamgem retinal. Para determinar o tamanho de um objeto, o sistema visual precisa saber a que distância ele está. A caixa de ames é uma ilusão de distância, uma caixa que é moldada para ter a ilusão com a perspectiva linear e outros indícios de distância para dar visualmente a sensação de profundidade diferente. A ilusão de ponzo, os indícios de profundidade monocular fazem a figura bidimensional parecer tridimensional. 
O pós-efeitos do movimento é também chamado de efeito cascata, podem ocorrer quando você olha fixamente para uma imagem em movimento, e quando olha para uma imagem parada, terá uma ilusão de que essa imagem também está em movimento. A percepção do movimento estroboscópico, é uma ilusão perceptiva que ocorre quando duas ou mais imagens discretamente distintas são apresentadas em sucessão rápida (filme). 
As constâncias de objeto são de tamanho, precisando saber a distância que um objeti está de nós, de formato, precisamos conhecer os ângulos a partir dos quais vemos o objeto, da cor, precisando comparar os comprimentos de onda de luz refletidos a partir do objeto com aqueles refletidos do fundo e da iluminação, tendo que saber a quantidade de luz que é refletida a partir do objeto e de seu fundo. 
O processo de audição começa quando os movimentos e as vibrações de objetos causam deslocamento de moléculas de ar. As moléculas de ar deslocadas produzem uma alteração na pressão do ar, e essa modificação se move pelo ar. O padrão de alteração ocorridas na pressão do ar por determinado período de tempo é chamado onda sonora. A amplitude de uma onda determina o seu volume e a frequência determina o tom do som. 
As ondas sonoras chegam primeiro ao ouvido externo e descem pel ocanal auditivo até o tímpano (ouvido médio). Essas vibrações são transferidas ao ossículos, que são 3 ossos pequenos comumento chamados de martelo, bigorna e estribo. Por sua vez, os ossículos transferem as ondas do tímpano para o ouvido interno, onde a cóclea (tem o formato de um caracol) onde até sua metade se percebe o agudo e da metade para o final se percebe o grave. A membrana basilar é um componente importante da orelha interna e está localizada dentro da cóclea, que é movida pelas ondas sonoras que caem na orelha. Essa estrutura delicada é crítica para o nosso senso de audição. Os neurônios aiditivos localizados no tálamo estendem seus axônios para o córtex auditivo primario, que está localizado no lobo temporal. 
Para sabermos a distância do som, a frequência e a magnitide são o que nos propicia a saber e distinguir essa localização, entretanto, quando estamos muito perto, essa diferença não é percebida. O tom sonoro tem duas codificações, a codificação temporal que é usada para codificar frequências baixas ou altas e a codificação de lugar que é usada para a compreensão do agudo ou do grave. 
O processo do paladar, se da através de receptores dos botões gustativos. Esses órgãos sensoriais estão principalmente na língua (são muito pequenos com formato de cogumelo, e são chamados de papilas), mas também estão dispersos pela boca e garganta. Cada experiência de sabor é composta por uma mistura de cinco qualidades básicas: doce, azedo, salgado, amargo e umami (palava japonesa que significa saboroso ou delicioso). 
A fisiologia do sistema gustativo tem início com a mastigação do alimento na cavidade oral, onde a saliva participa no mecanismo de percepção do sabor: solubiliza a partícula do alimento a fim de facilitar o contato de suas moléculas com os receptores presentes na língua, que irão produzir informações químicas. A experiência de sabor como um todo não ocorre na sua boca e sim em seu cérebro.
Em caso de resfriados, a comida parece sem sabor quando as vias nasais estão entupidas, isso ocorre porque o sabor é significativamente influenciado pelo sentido do olfato. A textura de uma comida também é relevante, ou seja, a experiência sensorial é afetada, assim como também é afetada quando a commida causa desconforto (sabor, comida vencida, comida pegajosa,..) ou afetada também pela diferença cultural da comunidade. 
O sentido olfativo é responsável por decodificar os estímulos físicos e os estímulos químicos odorantes no ambiente. As moléculas das substâncias evaporam e, portanto, ficam suspensas no ar, chegando ao aparelho sensorial do olfato, onde são captados pelos receptores.
Os receptores, denominados de neurônios receptores olfativos, são neurônios com um dendrito arrendondado e estão localizados no epitélio da porção superior das cavidades nasais, apresentam os cílios olfativos. Existem cerca de 10 milhões de células olfativas que são capazes de detectar milhares de tipos de odores. As moléculas de odores reagem com os cílios olfativos (epitélio olfativo), promovendo assim a estimulação dos receptores. Cada receptor possui em sua extremidade um axônio, capaz de realizar a sinapse com uma célula no bulbo olfativo que fica na base do cérebro.
 
Os ferormônios são compostos químicos liberados por animais, provavelmente incluindo os seres humanos, que deflagram reações fisiológicas ou comportamentais em outros animais e insetos. Esses compostos químicos não deflagram “cheiros” dos quais temos consciência, mas são processados de modo similar ao processamento de estímulos olfativos. Receptores especializados presentes na cavidade nasal respondem à presença dos ferormônios. Esses exercem papel importante na sinalização sexual em muitas espécies de animais, podendo afetar os seres humanos de modo semelhante.
O toque, sensação háptica, abrange sensações de temperatura, pressão e dor. Também transmite o senso de posição dos nossos membros no espaço. Um sistema relacionado ao toque é a sensação cinestésica. As sensações cinestésicas têm origem em receptores presentes nos músculos, nos tendões e nas articulações. Essa informação permite apontar as posições no espaço e os movimentos dos nossos corpos e membros. Qualquer coisa que faz contato com a nossa pele fornece estimulação tátil. Essa estimulação dá origem à experiência do toque.
Os receptores hápticos para temperatura e pressão são neurônios sensoriais que atingem a camada externa da pele. Seus longos axônios entram no sistema nervoso central via nervos espinais ou cranianos. (De modo simplificado, os nervos espinais viajam do resto do corpo para dentro da medula espinal e, então, para o cérebro. Em contraste, os nervos cranianos se conectam diretamente ao cérebro.)
Para perceber a temperatura, aparentemente há receptores para calor e para frio. Entretanto, estímulos intensos podem deflagrar ambos receptores, para calor e frio. Essa ativação simultânea pode produzir experiências sensoriais estranhas, como uma falsa sensação de umidade. Alguns receptores para pressão são fibras nervosas presentes nas bases dos folículos pilosos, que respondem ao movimento do pelo. Outros quatro tipos de receptores de pressão são cápsulas presentes na pele. Esses receptores respondem à vibração contínua: pressão leve e rápida; pressão leve e lenta ou pressão de estiramento e estável.
Existem receptores de dor em todo o corpo e não só na pele. Assim como outras experiências sensoriais, a experiência real de dor é criada pelo cérebro. A maioria das experiências de dor é produzida quando um dano à pele ativa os receptores hápticos. As fibras nervosas que transmitem a informação dolorosa são mais delgadas do que as que transmitem informação de temperatura e pressão, sendo encontradas em todos os tecidos corporais sensíveis à dor: pele, músculos, membranas em torno dos ossos e articulações, órgãos e assim por diante. Dois tipos de fibras nervosas para dor foram identificados: fibras rápidas, para dores agudas imediatas, e fibras lentas, para dores crônicas, entorpecentes e estáveis.

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