Baixe o app para aproveitar ainda mais
Prévia do material em texto
Professora: CAMILA ALBUQUERQUE FERNANDES EMAIL: camila.albfer@gmail.com Mecânica dos Sólidos Vetores Força Mecânica Estática Recife- PE 2 OBJETIVOS Apresentar método de representações e operações vetoriais a partir de um ponto; Apresentar métodos para a determinação das resultantes de sistemas de forcas não concorrentes; Mostrar como simplificar um sistema com muitas forcas para um sistema único equivalente 3 DEFINIÇÕES Vetor é definido como uma grandeza que tem módulo, direção e sentido. Tais como: deslocamento, velocidade, força e aceleração. O módulo ou tamanho do vetor pode ser representado como a distância entre os pontos de origem e extremidade no plano cartesiano. Observe que a distância representa a hipotenusa do triângulo retângulo ABC, sendo assim deve ser aplicado o Teorema de Pitágoras . Logo, o módulo do vetor será dado por 𝑉 = (𝑥2 − 𝑥1)2 +(𝑦2 − 𝑦1)2 4 ESCALARES X VETORES Um escalar é qualquer quantidade física positiva ou negativa que pode ser completamente especificada por sua intensidade. • Comprimento • Massa • Tempo Um vetor é qualquer quantidade física que requer uma intensidade, uma direção e um sentido para sua completa descrição. • Força • Posição • Momento 5 REPRESENTAÇÃO VETORIAL A intensidade (ou módulo de força) é representado pelo tamanho do vetor, enquanto que a direção da força é mostrada pela direção da reta e, por fim, o sentido da força é indicado pela seta. Por exemplo: uma força de 30 N fazendo um ângulo de 45° com uma reta x e sentido da esquerda para direita. 6 OPERAÇÕES VETORIAIS Multiplicação por um escalar Produto entre um vetor e um número qualquer. Se temos o vetor 𝑈 sendo multiplicado por um escalar a, o produto será a𝑼 . 7 OPERAÇÕES VETORIAIS Soma de Vetores Para formar a soma a + b deve ser construído o segmento orientado da origem a a extremidade de b, formando assim o resultante dos vetores a e b. Diferente da soma algébrica comum, na soma de vetores o módulo e orientação também estão envolvidos na operação. Existem duas formas diferentes para realização da soma de vetores, elas são conhecidas como regra do polígono e regra do paralelogramo. Considerando 𝑆 o vetor soma de 𝑎 e 𝑏 . Logo, 𝑎 + 𝑎 = 𝑆 8 OPERAÇÕES VETORIAIS Regra do Polígono / Triângulo Dados dois vetores não-nulos, devemos desenhar o 𝑎 no ângulo apropriado e 𝑏 , também no ângulo correto, com sua origem na extremidade de 𝑎 . O vetor soma seria o vetor que liga a origem de um dos vetores a extremidade do outro. A lei de comutatividade e associatividade são válidas para a soma entre vetores: a ordem em que os vetores são somados é irrelevante. 𝑎 + 𝑏 ² = 𝑎² + 𝑏² − 2. 𝑎. 𝑏. 𝑐𝑜𝑠𝜃 9 OPERAÇÕES VETORIAIS Regra do Polígono Essa regra também é válida para quando temos três ou mais vetores. 10 A adição de vetores obedece a lei associativa. Somar o vetor c com o resultado da adição a + b é o mesmo que somar ao vetor a a soma de b + c, ou seja, (a + b) + c = a + (b + c). OPERAÇÕES VETORIAIS 11 OPERAÇÕES VETORIAIS REGRA DO PARALELOGRAMO Dados dois vetores 𝒂 e 𝒃, para determinarmos o módulo, direção e sentido, devemos desenhar o paralelogramo defino por eles, unindo ambas origens e propagando retas paralelas em cada extremidade. 𝑎 + 𝑏 ² = 𝑎² + 𝑏² + 2. 𝑎. 𝑏. 𝑐𝑜𝑠𝛽 12 COMPONENTES CARTESIANAS DE UMA FORÇA As componentes cartesianas 𝐹𝑥 e 𝐹𝑦 e a decomposição 𝑭 podem ser expressas por: Se pode definir dois vetores unitários (módulo um), onde o vetor i está orientado segundo o eixo x , e o vetor j está orientado segundo o eixo y, resultando na decomposição da Força Resultante F. 𝑭𝒙 = 𝑭𝒙𝒊 𝑭𝒚 = 𝑭𝒚𝒋 𝑭 = 𝑭𝒙𝒊 + 𝑭𝒚𝒋 - vetor na forma cartesiana! 13 NOTAÇÃO ESCALAR Dado um vetor em um plano, as suas componentes podem formar um triângulo retângulo, e suas intensidades são dadas por: 𝑭𝒙 = 𝑭. 𝒄𝒐𝒔𝜽 𝑭𝒚 = 𝑭. 𝒔𝒆𝒏𝜽 A depender dos dados fornecidos, no lugar de se utilizar o ângulo, pode ser aplicado a semelhança de triângulos, a partir das razão de proporcionalidade que existe. 𝐹𝑥 𝐹 = 𝑎 𝑐 -- > 𝐹𝑥 = 𝐹. 𝑎 𝑐 𝐹𝑦 𝐹 = 𝑏 𝑐 -- > 𝐹𝑦 = − 𝐹. ( 𝑏 𝑐 ) 14 FORÇAS COPLANARES Soma de três ou mais forças pode ser aplicada uma forma analítica, com decomposição de cada uma das forças em suas componentes cartesianas. R = H + I + J Dessa forma as componentes escalares Rx e Ry são obtidas adicionando algebricamente as componentes correspondentes das forças dadas. Ou seja, cada força deve ser decomposta, para ao final fazer uma soma algébrica. 𝑹 = 𝑯𝒙 + 𝑰𝒙 + 𝑱𝒙 𝐢 + 𝑯𝒚 + 𝑰𝒚 + 𝑱𝒚 j 15 RESULTANTE DE FORÇAS COPLANARES 16 RESULTANTE DE FORÇAS COPLANARES As componentes da força resultante de qualquer número de forças coplanares podem ser representadas simbolicamente pela soma algébrica das componentes x e y de todas as forças, ou seja: 𝑭𝑹𝒙 = 𝑭𝒙 𝑭𝑹𝒚 = 𝑭𝒚 Uma vez que estas componentes são determinadas, elas podem ser esquematizadas ao longo dos eixos x e y com seus sentidos de direção apropriados, e a força resultante pode ser determinada pela adição vetorial. 17 RESULTANTE DE FORÇAS COPLANARES A intensidade da força resultante pode ser calculada através do Teorema de Pitágoras. 𝑭𝑹 = 𝑭𝑹𝒙² + 𝑭𝑹𝒚² Além disso, o ângulo 𝜃 , que especifica a direção da força resultante, é determinado por: 𝜽 = 𝐭𝐚𝐧−𝟏 𝑭𝑹𝒚 𝑭𝑹𝒙 18 RESUMO • A resultante de várias forças coplanares pode ser determinada facilmente se for estabelecido um sistema de coordenadas x e y e as forças forem decompostas ao longo dos eixos. • A direção de cada força é especificada pelo ângulo que sua linha de ação forma com um dos eixos. • A orientação dos eixos x e y é arbitrária e sua direção positiva pode ser especificada pelos vetores cartesianos unitários i e j. • As componentes x e y da força resultante são simplesmente a soma algébrica das componentes de todas as forças coplanares. • A intensidade da força resultante é determinada pelo teorema de Pitágoras e, quando as componentes são esquematizadas nos eixos x e y, a direção é determinada por meio da trigonometria.
Compartilhar