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AULA 03 - Monitorização em UTI - EDITADO

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Centro de Ensino Profissionalizante do Rio Grande do Norte 
Centro de Ciências da Saúde
Assistência a paciente em estado 
grave
Docente: Enfª Esp. Willyana Freire Bispo
NATAL/RN 
2019
Centro de Ensino Profissionalizante do Rio Grande do Norte 
Centro de Ciências da Saúde
Monitorização em UTI
Docente: Enfª Esp. Willyana Freire Bispo
NATAL/RN 
2019
MONITORIZAÇÃO HEMODINÂMICA
○Importante elemento no cuidado com o paciente gravemente enfermo;
○Conceito:
Monitorização
Observação direta do cliente 
através de instrumentos e 
técnicas apropriadas.
Hemodinâmica
Parte da fisiologia que estuda o 
fluxo sanguíneo, pressões da 
circulação e tudo que interfere na 
volemia e movimento do sangue.
MONITORIZAÇÃO HEMODINÂMICA
❑ Objetivo da Monitorização
Obtenção de dados que possibilitem o diagnóstico rápido de 
alterações dos sistemas vitais e viabilizem intervenções terapêuticas 
imediatas como também o prognóstico
Paciente 
crítico
Hipoperfusão 
tecidual
Disfunção 
orgânica
A CLÍNICA DA MONITORIZAÇÃO
❑ Exame clínico, variáveis:
✓Enchimento capilar
✓Frequência cardíaca/respiratória
✓PVC
✓Nível de consciência
✓Débito urinário
Pressão 
arterial Pulso
Freq. 
respiratória
Temperatura
Pressão arterial
Pulsação
Respiração
Temperatura
Dor
SSVV
Fatores que alteram a “T”
Condições que 
aumentam o 
metabolismo ↑
Emoções 
fortes ↑
Exercício 
intenso ↑
Alimentação ↑
Ciclo 
menstrual
Medicamentos
Início da 
gestação
Menopausa
Doenças 
(infecciosas)
Ambiente pode 
↓ ou ↑
Vestimentas
Valores e Terminologia utilizada
• < 36ºC. (hipotérmico)Hipotermia:
• Entre 36ºC e 36,8ºC. (Normotérmico)Normotermia:
• 36,9ºC a 37,4ºC.Febre leve ou febrícula:
• 37,5ºC a 37,9ºC.Estado febril:
• Entre 38ºC e 39ºC.Febre:
• 39,1 a 40ºC.Pirexia ou Hipertermia
• > 40ºC.Hiperpirexia:
• Sem febreAfebril:
Pulso
▪O pulso é uma sensação ondular que pode ser palpada em uma das
artérias periféricas. Normalmente o pulso é sentido acima de uma
saliência óssea.
▪Pulsação é a oscilação rítmica de volume que ocorre nas artérias.
ARTÉRIAS PARA VERIFICAÇÃO DE 
PULSO PERIFÉRICO
Temporal. 
Carotídea. 
Braquial. 
Radial. 
Femoral. 
Poplítea. 
Pediosa. 
Tibial posterior. 
VARIAÇÕES ACEITÁVEIS DA FREQUÊNCIA CARDÍACA
Idade Frequência Cardíaca (bpm)
Lactentes (Até 1 ano) 120-160
Ablactente (1 - 2 anos) 90 - 140
Pré escolar (3 - 5 anos) 80 - 110
Escolar (5 - 12 anos) 75 - 100
Adolescente (12 – 18) 60 - 90
Adulto 60 - 100
Respiração
▪ O sistema respiratório em conjunto com o sistema
circulatório, são responsáveis pelo fornecimento de
quantidade adequada de sangue oxigenado para
todos os tecidos do corpo.
▪ Consiste na sucessão rítmica de movimentos de
expansão pulmonar, com a finalidade de efetuar
trocas gasosas.
▪ A sobrevida humana depende da capacidade do O2 de
alcançar as células corporais e do CO2 ser removido
das células.
VARIAÇÕES DA FREQUÊNCIA RESPIRAÇÃO
Atividade 
física,
Febre, Dor, Ansiedade,
Hemorragias,
Alterações 
posturais,
Tabagismo, Medicamentos.
VARIAÇÕES ACEITÁVEIS DA FREQUÊNCIA 
RESPIRATÓRIA
Idade Frequência Respiratória
Zero a 2 meses Até 60
2 meses a 11 meses Até 50
12 meses a 5 anos Até 40
6 anos a 8 anos Até 30
>8 anos Até 20
OBSERVAÇÃO 
IMPORTANTE!!!
▪Como a movimentação torácica pode ser voluntária, é
preciso não deixar que o paciente perceba que está sendo
examinado.
▪Como fazer para verificar a FR???
Pressão Arterial
▪Pressão arterial sistêmica (PAS) é a
força exercida sobre as paredes de
uma artéria pelo sangue que pulsa
sobre a pressão do coração.
▪A PAS em sua fase máxima é
chamada de sistólica, normalmente
120 mmHg no adulto jovem. Já em
sua fase mínima, chama-se diastólica
(80-90 mmHg).
FATORES QUE INFLUENCIAM A PA
Obesidade 
(IMC) 
Medicações Genética
Exercício 
físico
Gênero Estresse
Idade > 65 
anos
Valores Normais da PA (>18 anos)
Classificação PAS (mm Hg) PAD (mm Hg)
Normal ≤ 120 ≤ 80 
Pré-hipertensão 121-139 81-89
Hipertensão estágio 
1
140 – 159 90 – 99 
Hipertensão estágio 
2 
160 – 179 100 - 109 
Hipertensão estágio 
3
≥ 180 ≥ 110
e/ou
e/ou
e/ou
e/ou
e/ou
PREPARO DO PACIENTE
▪ 1. Explicar o procedimento ao paciente e deixá-lo em repouso de 
3 a 5 minutos em ambiente calmo. Deve ser instruído a não 
conversar durante a medição. 
▪ 2. Certificar-se de que o paciente NÃO: 
▪ Está com a bexiga cheia;
▪ Praticou exercícios físicos há pelo menos 60 minutos; 
▪ Ingeriu bebidas alcoólicas, café ou alimentos; 
▪ Fumou nos 30 minutos anteriores. 
▪ 3. Posicionamento: - O paciente deve estar sentado, com pernas
descruzadas, pés apoiados no chão, dorso recostado na cadeira
e relaxado;
▪O braço deve estar na altura do coração, apoiado, com a
palma da mão voltada para cima e as roupas não devem
garrotear o membro.
Etapas para a realização da medição
1. Determinar a circunferência do braço no ponto médio entre acrômio e 
olécrano; 
2. Selecionar o manguito de tamanho adequado ao braço;
3. Colocar o manguito, sem deixar folgas, 2 a 3 cm acima da fossa cubital; 
4. Centralizar o meio da parte compressiva do manguito sobre a artéria 
braquial; 
5. Estimar o nível da PAS pela palpação do pulso radial;
Etapas para a realização da medição
6. Palpar a artéria braquial na fossa cubital e colocar a campânula ou o diafragma do 
estetoscópio sem compressão excessiva; 
7. Inflar rapidamente até ultrapassar 20 a 30 mmHg o nível estimado da PAS obtido pela 
palpação; 
8. Proceder à deflação lentamente (velocidade de 2 mmHg por segundo); 
9. Determinar a PAS pela ausculta do primeiro som e, após, aumentar ligeiramente a 
velocidade de deflação; 
10. Determinar a PAD no desaparecimento dos sons ; 
Etapas para a realização da medição
11. Auscultar cerca de 20 a 30 mmHg abaixo do último som para confirmar seu 
desaparecimento e depois proceder à deflação rápida e completa*; 
12. Realizar pelo menos duas medições, com intervalo em torno de um minuto;
13. Informar o valor de PA obtido para o paciente; e
14. Anotar os valores exatos sem “arredondamentos” e o braço em que a PA foi 
medida.
A CLÍNICA DA MONITORIZAÇÃO
• Adequada com seu estado hemodinâmico adequado, 
SEM uso de drogas vasoativas e suporte cardiovascular
Paciente estável hemodinamicamente:
• Inadequação cardiocirculatória nítida e depende de 
drogas vasoativas e/ou qualquer outra forma de suporte 
cardiovascular)
Paciente instável hemodicamicante:
TIPOS DE MONITORIZAÇÃO
Não 
Invasiva Invasiva 
VANTAGENS E DESVANTAGENS
MONITORIZAÇÃO NÃO 
INVASIVA
MONITORIZAÇÃO NÃO - INVASIVA
Monitorização 
Cardíaca Contínua 
(MCC)
Eletrocardiografia 
(ECG)
Pressão arterial 
não-invasiva
Oximetria de pulso Capnometria
MONITORIZAÇÃO NÃO - INVASIVA
❑ INDICAÇÕES:
Sinais vitais 
instáveis
Infarto 
agudo do 
miocárdio
Oligúria
Exacerbação 
da ICC
Trauma PCR
Perda 
sanguinea Desidratação
Sepse Choque
MONITORIZAÇÃO NÃO-INVASIVA 
MONITORIZAÇÃO CARDÍACA CONTÍNUA:
❑ Finalidade: observar frequência, ritmo cardíaco e traçado
eletrocardiográfico;
❑ Deve ser mantida durante toda a permanência na UTI, mesmo em pacientes
estáveis.
Eletrocardiograma
➢ É o registro gráfico da atividade elétrica
do m. cardíaco por meio de um aparelho
denominado eletrocardíografo.
➢Utilizado para diagnóstico,
documentação e tratamento dos
pacientes graves.
➢ A análise do traçado permite a
identificação de alterações como
arritmias, isquemias e distúrbios
eletrolíticos graves.
Eletrocardiograma: procedimento
➢ Pedirao paciente que retire relógio, anel, moedas etc;
➢Colocar o paciente em decúbito dorsal com o tórax descoberto;
➢ Umidificar a superfície de contado dos eletrodos com gel;
➢ Para fazer o ECG é preciso conhecer os pontos de colocação dos
eletrodos e o tipo de aparelho:
Eletrocardiograma: procedimento
▪ Estes 6 eletrodos torácicos são denominados
eletrodos V e são numerados de V1-V6. Tais eletrodos
devem estar posicionados em posições específicas na
caixa torácica.
▪ V1 deve ser posicionado no quarto espaço
intercostal, na margem direita do esterno.
▪ V2 deve para ser colocado no quarto espaço
intercostal, à esquerda do esterno.
▪ V3 deve ser posicionado entre V2 e V4.
▪ V4 deve ser então posicionado no 5º espaço
intercostal, na linha hemiclavicular.
▪ V5 na linha axilar anterior, no mesmo nível que
V4.
▪ V6 deve ser colocado na linha axilar média, ao
mesmo nível que V4 e V5.
Eletrocardiograma: procedimento
▪ Estes 6 eletrodos torácicos são denominados eletrodos V e são
numerados de V1-V6. Tais eletrodos devem estar posicionados em
posições específicas na caixa torácica.
▪ V1 deve ser posicionado no quarto espaço intercostal, na margem
direita do esterno.
▪ V2 deve para ser colocado no quarto espaço intercostal, à esquerda
do esterno.
▪ V3 deve ser posicionado entre V2 e V4.
▪ V4 deve ser então posicionado no 5º espaço intercostal, na linha
hemiclavicular.
▪ V5 na linha axilar anterior, no mesmo nível que V4.
▪ V6 deve ser colocado na linha axilar média, ao mesmo nível que V4
e V5.
Pressão Arterial Não Invasiva
❑ É a pressão gerada pelo sangue nas parede das artérias, resultante do débito
cardíaco e da resistência da parede do vaso ao fluxo sanguíneo.
OXIMETRIA DE PULSO
❑ Oxímetro de pulso consiste de um sensor que é colocado sobre extremidades
(dedo, nariz ou lóbulo da orelha) e conectado a um módulo computadorizado.
OXIMETRIA DE PULSO
ASSISTÊNCIA DE ENFERMAGEM JUSTIFICATIVA
Posicionar o sensor em local bem 
perfundido.
- Propiciar medidas de saturação arterial 
periférica de oxigênio (SpO2) adequadas.
Verificar o cabo do plug do paciente no 
monitor.
- Diminuir a ocorrência de interferência 
elétrica.
Posicionar corretamente o sensor em 
contato com a pele. - Evitar falsos valores.
Não permitir que o sensor cause restrição 
ao fluxo ou retorno venoso.
- O pulso oximétrico reconhece que todo 
sangue pulsando é arteriolar na sua 
origem.
OXIMETRIA DE PULSO
Intercalar os dedos utilizados.
- Proporcionar maior conforto ao paciente 
e evitar compressão prolongada do dígito.
Manter o aparelho ligado e estabelecer
os limites de alarmes de frequência de 
pulso e saturação de O2.
- Alertar mudanças ocasionais na 
detecção de pulso ou dessaturação
potencialmente perigosas.
Notificar o médico quando detectar 
alterações significativas de pulso e 
saturação.
- Prevenir ocorrências graves e propiciar 
alteração de condutas.
Fazer anotação de enfermagem referente 
a padrão respiratório relacionado com a 
saturação de O2 monitorizado.
- Registrar dados pertinentes.
CAPNOMETRIA
❑A capnometria é a medida da pressão parcial de CO2 na mistura gasosa
expirada. A quantidade de CO2 que alcança os espaços alveolares é proporcional
ao débito cardíaco e ao fluxo sangüíneo pulmonar
Valor normal: 
35 - 45 mmHg
MONITORIZAÇÃO 
INVASIVA
MONITORIZAÇÃO INVASIVA
Pressão Venosa 
Central (PVC)
Pressão Arterial 
Invasiva (PAI)
Monitorização 
da Pressão de 
Artéria 
Pulmonar (PAP)
Pressão 
Intracraniana 
(PIC)
Pressão Venosa Central (PVC)
❑Medida da pressão existente nas grandes veias de retorno ao coração. Traduz em geral a
pressão no AD;
❑Pressão de enchimento do VD: pré-carga
❑Não há contra-indicação para PCV;
• Locais – acesso venoso profundo
(central – Jugular, Subclávia).
• É expressa em cmH2O ou mmHg;
• Ponto zero na linha axilar média;
Pressão Venosa Central (PVC)
• Coluna de água
• 6 a 10 cm de H2O 
Valores normais:
• 2 a 6 mmHg.
Transdutores eletrônicos: 
• PVC baixa: hipovolemia.
• PVC alta: hipervolemia (sobrecarga hídrica)
Interpretação
Valores da Pressão Venosa Central
PVC
PVC
Para a mensuração da PVC
PVC
PVC
PVC
Complicações do uso do cateter central
Pressão Venosa Central (PVC)
• Obstrução parcial ou total do cateter: presença de 
coágulos, acotovelamento do catéter
• Localização incorreta do catéter
• Posicionamento inadequado
Erros mais frequentes: 
• Prevenir a obstrução do cateter;
• Observar sangramentos;
• Troca de curativo - Atenção!! 
• Mensuração e registro
Cuidados de Enfermagem:
Pressão Arterial Invasiva
É a introdução de um cateter em uma artéria por punção percutânea ou dissecção,
conectado a um sistema de transmissão de pressão (transdutor de pressão) ligado
ao monitor, que permitirá a visualização de curvas e valores de pressão de forma
contínua.
Indicações:
❑Pós-operatório de cirurgias de grande porte
❑Grandes queimados
❑Alterações hemodinâmicas
❑Estado de choque
❑Necessidade de exames sanguíneos seriados
Unidade de Terapia Intensiva
Pressão arterial invasiva (Privativo ao
Enfermeiro):
✓A RESOLUÇÃO COFEN Nº 390/2011 normatiza a
execução, pelo enfermeiro, da punção arterial tanto
para fins de gasometria como para monitorização
de pressão arterial invasiva.
Pressão Arterial Invasiva
○Preferencialmente, artéria radial, dorsal do pé ou pediosa
e femural, obtida pelo método da punção percutânea com
Abocath no 18 ou 20.
○Sem dúvida, a mais frequentemente utilizada é a artéria
radial, após a realização do teste de Allen (o tempo de
enchimento capilar da mão pela artéria ulnar deve ser
inferior a 5 segundos).
TESTE DE ALLEN
1
•Antes da punção da artéria radial deve-se realizar o Teste de Allen, onde se 
deve comprimir simultaneamente a artéria radial e ulnar com os polegares.
2
•Estimular o paciente para abrir e fechar a mão repetidamente → em seguida, 
pedir para relaxar a mão. Enquanto comprime a artéria radial, solte a artéria 
ulnar e observe a coloração da mão.
3
•Quando a circulação colateral esta adequada, a mão recupera a coloração em 
5 a 10 segundo
4
•O teste pode ser repetido testando a artéria radial também. Em caso do teste 
não ser satisfatório, desconsiderar a punção da artéria radial.
❑ Canulação de artéria (radial, ulnar,
pediosa...)
❑ Onda de pulso = transmissão da
força gerada no coração
❑ Transdutor converte sinal
mecânico em elétrico
Pressão Arterial Invasiva
Pressão Arterial Invasiva
○Os valores normais da pressão arterial invasiva são os
mesmos da pressão arterial não invasiva. Sistólica 90-130
mmHg e diastólica 60 – 90 mmHg.
○Após a punção arterial, e conexão do transdutor de
pressão ao cateter arterial e ao monitor multiparametrico,
zeramos a linha e visualizamos na tela do monitor uma
curva de pressão.
○Hematomas, trombos, impactação da ponta ou dobras
podem amortecer a curva
CUIDADOS DE ENFERMAGEM
Montar o sistema de transdução de pressão e conectar ao monitor de pressão 
firmemente unidas, removendo todo o ar do sistema e “zerando-o”.
Auxiliar na passagem do cateter.
Fixar adequadamente o cateter à pele 
Determinar limites dos alarmes no monitor
Observar coloração, temperatura, perfusão da pele na extremidade distal do membro.
CUIDADOS DE ENFERMAGEM
ASSISTÊNCIA DE ENFERMAGEM JUSTIFICATIVA
- Empregar técnica asséptica, lavar as mãos - Reduzir a transmissão de microrganismos.
ao manuseio do cateter ou sistema.
- Inspecionar sítio de entrada do cateter. - Permite detecção precoce de sinais 
Observar hiperemia, secreção ou edema. infecciosos.
- Trocar curativo dainserção do cateter - Previne infecção.
com técnica asséptica. Manter curativo 
estéril.
- Zerar o sistema a cada 4 horas ou a cada - Favorece a obtenção de resultados acurados.
mudança de posição do paciente.
- Realizar flush de solução heparinizada após - Previne a formação de coágulos.
toda a coleta de sangue.
- Obs a curva de pressão. - Curva amortecida pode indicar presença de 
coágulo, ar no sistema ou no cateter.
- Ao retirar o cateter fazer compressão no local - Previne hemorragia e formação de 
da retirada por 5 a 10 minutos, e após realizar hematoma local.
curativo compressivo.
COMPLICAÇÕES
Complicações
❑Lesão do nervo radial (punção radial)
❑Trombose arterial
❑Pseudoaneurisma
❑Hematomas
PRESSÃO ARTERIAL MÉDIA (PAM)
Assistência de Enfermagem na Técnica de 
INSERÇÃO do Cateter
Explicar ao cliente o procedimento a ser realizado;
Utilização das artérias radial;
Realização do teste de Allen modificado antes da canulação da artéria 
radial;
Uso de técnica asséptica para punção;
Organizar todo material próximo ao leito;
Realizar preparo da pele com a solução degermante;
Assistência de Enfermagem na Técnica de 
INSERÇÃO do Cateter
Após a inserção do cateter o enfermeiro fornece a ponta do sistema para que o 
médico faça a conexão;
Curativo no local;
Nivelar e zerar o sistema para leitura adequada da curva de pressão, lembrando de 
fazer esse procedimento toda vez que mudar o cliente de posição no leito;
Realizar curativo diariamente, inspecionando as áreas de inserção do cateter e 
adjacente;
Realizar a troca do equipo com transdutor de pressão a cada 72h
CATETER DE ARTERIAL PULMONAR (CAP)
❑É a introdução de um cateter por acesso venoso central passando pelo átrio e
ventrículo direito até a artéria pulmonar – modalidade de monitorização
diagnóstica
CATETER DE ARTERIAL PULMONAR (CAP)
❑Indicações
❑ IAM/ falência cardíaca 
❑ Mensuração do débito cardíaco 
❑ No controle da sobrecarga hídrica pela infusão de líquidos e
transfusões em pacientes com reserva cardíaca diminuída
❑ No pós-operatório de cirurgia cardíaca
❑ Transplante cardíaco
Pressão Intracraniana
Monitorar continuamente a PIC, calcular a
pressão de perfusão cerebral, avaliar a
complacência e auto-regulação cerebral;
 Pressão Intracraniana (PIC)
Esta relacionada ao equilíbrio das
estruturas encefálicas, o líquor e os
componentes vasculares;
Seu valor varia entre 5 a 
15 mmHg
PIC
PIC
PIC
PIC
PIC
PIC
TRATAMENTO
MONITORAMENTO DA PIC
PIC ELEVADO E INTERVENÇÕES
PIC ELEVADO E INTERVENÇÕES
Pressão Intra Abdominal (PIA)
Pressão intra-abdominal 
(Normal: 00 mmHg (ou
levemente negativa)
PIA normal varia entre 
0-12 mmHg e pode 
estar relacionada ao 
índice de massa corporal
Pressão Intra Abdominal
○Ressões acima de 15-20 mmHg podem causar:
Indicações - PIA
Trauma 
abdominal;
Distenção
abdominal;
Oligúria;
↓ do débito 
cardíaco;
Técnica de verificação PIA
○A pressão intra-abdominal varia com a respiração. A
mensuração da PIA pode ser feita de forma direta ou
indireta.
○Deve sempre ser medida em mmHg e com o paciente em
posição supina (decúbito dorsal) ao final da expiração.
○O método direto é realizado pela introdução de um cateter
ou agulha na cavidade peritoneal, conectado a um equipo e
um manômetro de pressão.
GASOMETRIA ARTERIAL
GASOMETRIA ARTERIAL
OBJETIVO
• Mensurar os valores do pH sanguíneo, da pressão parcial de gás
carbônico (PaCO2) e oxigênio (PaO2), do íon bicarbonato (HCO3) e da
saturação da oxi-hemoglobina, dentre outros.
• Avalia a evolução de doenças respiratórias e de outros quadros
clínicos que acometem os pulmões.
GASOMETRIA ARTERIAL
❖Angulação da punção arterial:
❖Registro da FI02
❑Ar ambiente: 21%
❑Máscara de venturi
❑Ventilação mecânica
GASOMETRIA ARTERIAL
❑ Local de escolha para coleta e
teste de Allen
❑ Artéria radial (mais
utilizada), braquial,
femoral e artéria
pediosa (menos
utilizada)
TESTE DE ALLEN
GASOMETRIA ARTERIAL
CONCEITOS
DICA!!!!
PARAMENTROS AVALIADOS
COMO INTERPRETAR UMA GASOMETRIA
MACETE!
Distúrbio Ácido-básico Principais alterações
Acidose Respiratória ↓Ph, ↓BE, ↑PaCO2, ↔HCO3
Acidose Respiratória Compensada ↓ou↔Ph, ↑PaCO2, ↑HCO3
Acidose Metabólica ↓Ph, ↓BE, ↔PaCO2, ↓HCO3
Acidose Metabólica Compensada ↓ou↔Ph, ↓PaCO2, ↓HCO3
Alcalose Respiratória ↑Ph, ↑BE, ↓PaCO2, ↔HCO3
Alcalose Respiratória Compensada ↑ou ↔Ph, ↓PaCO2, ↓HCO3
Alcalose Metabólica ↑Ph, ↑BE, ↔PaCO2, ↑HCO3
Alcalose Metabólica Compensada ↑ou ↔Ph, ↑PaCO2, ↑HCO3
Acidose Mista ↓Ph, ↓BE, ↑PaCO2, ↓HCO3
Alcalose Mista ↑Ph, ↑BE, ↓PaCO2, ↑HCO3
Legenda:
↑ Aumentado
↓Diminuído
↔Normal
OBS: Quando um distúrbio está sendo compensado, o
pH pode estar normal (totalmente compensado), ou
aumentado/diminuído (parcialmente compensado).
DISTÚRBIOS HEMODINÂMICOS
Acometem a irrigação sanguínea e o equilíbrio hídrico
❑Alterações hídricas intersticiais:
❖ Edema
❑Alterações no volume sanguíneo:
❖ Hemorragia, choque
❑Alterações por obstrução intravascular:
❖Embolia, trombose, infarto
EDEMA
❑ É o aumento da quantidade de líquido no meio intersticial
❑ Desequilíbrio entre os fatores hemodinâmicos: pressão
hidrostática/oncótica
▪É a situação de falência do sistema
cardiocirculatório em manter a distribuição
de sangue oxigenado para os tecidos.
▪ Trata-se de uma condição de extrema
gravidade, cuja identificação e atendimento
fazem parte da abordagem primária da
vítima.
▪ Tipos: Hipovolêmico, cardiogênico, séptico,
anafilático e Neurogênico.
CHOQUE
▪ CHOQUE HIPOVOLÊMICO: perda de sangue, plasma ou
líquidos extracelulares;
▪ CHOQUE CARDIOGÊNICO: insuficiência miocárdica ;
▪ CHOQUE DISTRIBUTIVO: diminuição do tônus vascular.
Dividido em:
▪ CHOQUE NEUROGÊNICO;
▪ CHOQUE ANAFILÁTICO;
▪ CHOQUE SÉPTICO.
▪ CHOQUE OBSTRUTIVO: obstrução mecânica do fluxo
sangüíneo.
Classificação

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