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Centro de Ensino Profissionalizante do Rio Grande do Norte Centro de Ciências da Saúde Assistência a paciente em estado grave Docente: Enfª Esp. Willyana Freire Bispo NATAL/RN 2019 Centro de Ensino Profissionalizante do Rio Grande do Norte Centro de Ciências da Saúde Monitorização em UTI Docente: Enfª Esp. Willyana Freire Bispo NATAL/RN 2019 MONITORIZAÇÃO HEMODINÂMICA ○Importante elemento no cuidado com o paciente gravemente enfermo; ○Conceito: Monitorização Observação direta do cliente através de instrumentos e técnicas apropriadas. Hemodinâmica Parte da fisiologia que estuda o fluxo sanguíneo, pressões da circulação e tudo que interfere na volemia e movimento do sangue. MONITORIZAÇÃO HEMODINÂMICA ❑ Objetivo da Monitorização Obtenção de dados que possibilitem o diagnóstico rápido de alterações dos sistemas vitais e viabilizem intervenções terapêuticas imediatas como também o prognóstico Paciente crítico Hipoperfusão tecidual Disfunção orgânica A CLÍNICA DA MONITORIZAÇÃO ❑ Exame clínico, variáveis: ✓Enchimento capilar ✓Frequência cardíaca/respiratória ✓PVC ✓Nível de consciência ✓Débito urinário Pressão arterial Pulso Freq. respiratória Temperatura Pressão arterial Pulsação Respiração Temperatura Dor SSVV Fatores que alteram a “T” Condições que aumentam o metabolismo ↑ Emoções fortes ↑ Exercício intenso ↑ Alimentação ↑ Ciclo menstrual Medicamentos Início da gestação Menopausa Doenças (infecciosas) Ambiente pode ↓ ou ↑ Vestimentas Valores e Terminologia utilizada • < 36ºC. (hipotérmico)Hipotermia: • Entre 36ºC e 36,8ºC. (Normotérmico)Normotermia: • 36,9ºC a 37,4ºC.Febre leve ou febrícula: • 37,5ºC a 37,9ºC.Estado febril: • Entre 38ºC e 39ºC.Febre: • 39,1 a 40ºC.Pirexia ou Hipertermia • > 40ºC.Hiperpirexia: • Sem febreAfebril: Pulso ▪O pulso é uma sensação ondular que pode ser palpada em uma das artérias periféricas. Normalmente o pulso é sentido acima de uma saliência óssea. ▪Pulsação é a oscilação rítmica de volume que ocorre nas artérias. ARTÉRIAS PARA VERIFICAÇÃO DE PULSO PERIFÉRICO Temporal. Carotídea. Braquial. Radial. Femoral. Poplítea. Pediosa. Tibial posterior. VARIAÇÕES ACEITÁVEIS DA FREQUÊNCIA CARDÍACA Idade Frequência Cardíaca (bpm) Lactentes (Até 1 ano) 120-160 Ablactente (1 - 2 anos) 90 - 140 Pré escolar (3 - 5 anos) 80 - 110 Escolar (5 - 12 anos) 75 - 100 Adolescente (12 – 18) 60 - 90 Adulto 60 - 100 Respiração ▪ O sistema respiratório em conjunto com o sistema circulatório, são responsáveis pelo fornecimento de quantidade adequada de sangue oxigenado para todos os tecidos do corpo. ▪ Consiste na sucessão rítmica de movimentos de expansão pulmonar, com a finalidade de efetuar trocas gasosas. ▪ A sobrevida humana depende da capacidade do O2 de alcançar as células corporais e do CO2 ser removido das células. VARIAÇÕES DA FREQUÊNCIA RESPIRAÇÃO Atividade física, Febre, Dor, Ansiedade, Hemorragias, Alterações posturais, Tabagismo, Medicamentos. VARIAÇÕES ACEITÁVEIS DA FREQUÊNCIA RESPIRATÓRIA Idade Frequência Respiratória Zero a 2 meses Até 60 2 meses a 11 meses Até 50 12 meses a 5 anos Até 40 6 anos a 8 anos Até 30 >8 anos Até 20 OBSERVAÇÃO IMPORTANTE!!! ▪Como a movimentação torácica pode ser voluntária, é preciso não deixar que o paciente perceba que está sendo examinado. ▪Como fazer para verificar a FR??? Pressão Arterial ▪Pressão arterial sistêmica (PAS) é a força exercida sobre as paredes de uma artéria pelo sangue que pulsa sobre a pressão do coração. ▪A PAS em sua fase máxima é chamada de sistólica, normalmente 120 mmHg no adulto jovem. Já em sua fase mínima, chama-se diastólica (80-90 mmHg). FATORES QUE INFLUENCIAM A PA Obesidade (IMC) Medicações Genética Exercício físico Gênero Estresse Idade > 65 anos Valores Normais da PA (>18 anos) Classificação PAS (mm Hg) PAD (mm Hg) Normal ≤ 120 ≤ 80 Pré-hipertensão 121-139 81-89 Hipertensão estágio 1 140 – 159 90 – 99 Hipertensão estágio 2 160 – 179 100 - 109 Hipertensão estágio 3 ≥ 180 ≥ 110 e/ou e/ou e/ou e/ou e/ou PREPARO DO PACIENTE ▪ 1. Explicar o procedimento ao paciente e deixá-lo em repouso de 3 a 5 minutos em ambiente calmo. Deve ser instruído a não conversar durante a medição. ▪ 2. Certificar-se de que o paciente NÃO: ▪ Está com a bexiga cheia; ▪ Praticou exercícios físicos há pelo menos 60 minutos; ▪ Ingeriu bebidas alcoólicas, café ou alimentos; ▪ Fumou nos 30 minutos anteriores. ▪ 3. Posicionamento: - O paciente deve estar sentado, com pernas descruzadas, pés apoiados no chão, dorso recostado na cadeira e relaxado; ▪O braço deve estar na altura do coração, apoiado, com a palma da mão voltada para cima e as roupas não devem garrotear o membro. Etapas para a realização da medição 1. Determinar a circunferência do braço no ponto médio entre acrômio e olécrano; 2. Selecionar o manguito de tamanho adequado ao braço; 3. Colocar o manguito, sem deixar folgas, 2 a 3 cm acima da fossa cubital; 4. Centralizar o meio da parte compressiva do manguito sobre a artéria braquial; 5. Estimar o nível da PAS pela palpação do pulso radial; Etapas para a realização da medição 6. Palpar a artéria braquial na fossa cubital e colocar a campânula ou o diafragma do estetoscópio sem compressão excessiva; 7. Inflar rapidamente até ultrapassar 20 a 30 mmHg o nível estimado da PAS obtido pela palpação; 8. Proceder à deflação lentamente (velocidade de 2 mmHg por segundo); 9. Determinar a PAS pela ausculta do primeiro som e, após, aumentar ligeiramente a velocidade de deflação; 10. Determinar a PAD no desaparecimento dos sons ; Etapas para a realização da medição 11. Auscultar cerca de 20 a 30 mmHg abaixo do último som para confirmar seu desaparecimento e depois proceder à deflação rápida e completa*; 12. Realizar pelo menos duas medições, com intervalo em torno de um minuto; 13. Informar o valor de PA obtido para o paciente; e 14. Anotar os valores exatos sem “arredondamentos” e o braço em que a PA foi medida. A CLÍNICA DA MONITORIZAÇÃO • Adequada com seu estado hemodinâmico adequado, SEM uso de drogas vasoativas e suporte cardiovascular Paciente estável hemodinamicamente: • Inadequação cardiocirculatória nítida e depende de drogas vasoativas e/ou qualquer outra forma de suporte cardiovascular) Paciente instável hemodicamicante: TIPOS DE MONITORIZAÇÃO Não Invasiva Invasiva VANTAGENS E DESVANTAGENS MONITORIZAÇÃO NÃO INVASIVA MONITORIZAÇÃO NÃO - INVASIVA Monitorização Cardíaca Contínua (MCC) Eletrocardiografia (ECG) Pressão arterial não-invasiva Oximetria de pulso Capnometria MONITORIZAÇÃO NÃO - INVASIVA ❑ INDICAÇÕES: Sinais vitais instáveis Infarto agudo do miocárdio Oligúria Exacerbação da ICC Trauma PCR Perda sanguinea Desidratação Sepse Choque MONITORIZAÇÃO NÃO-INVASIVA MONITORIZAÇÃO CARDÍACA CONTÍNUA: ❑ Finalidade: observar frequência, ritmo cardíaco e traçado eletrocardiográfico; ❑ Deve ser mantida durante toda a permanência na UTI, mesmo em pacientes estáveis. Eletrocardiograma ➢ É o registro gráfico da atividade elétrica do m. cardíaco por meio de um aparelho denominado eletrocardíografo. ➢Utilizado para diagnóstico, documentação e tratamento dos pacientes graves. ➢ A análise do traçado permite a identificação de alterações como arritmias, isquemias e distúrbios eletrolíticos graves. Eletrocardiograma: procedimento ➢ Pedirao paciente que retire relógio, anel, moedas etc; ➢Colocar o paciente em decúbito dorsal com o tórax descoberto; ➢ Umidificar a superfície de contado dos eletrodos com gel; ➢ Para fazer o ECG é preciso conhecer os pontos de colocação dos eletrodos e o tipo de aparelho: Eletrocardiograma: procedimento ▪ Estes 6 eletrodos torácicos são denominados eletrodos V e são numerados de V1-V6. Tais eletrodos devem estar posicionados em posições específicas na caixa torácica. ▪ V1 deve ser posicionado no quarto espaço intercostal, na margem direita do esterno. ▪ V2 deve para ser colocado no quarto espaço intercostal, à esquerda do esterno. ▪ V3 deve ser posicionado entre V2 e V4. ▪ V4 deve ser então posicionado no 5º espaço intercostal, na linha hemiclavicular. ▪ V5 na linha axilar anterior, no mesmo nível que V4. ▪ V6 deve ser colocado na linha axilar média, ao mesmo nível que V4 e V5. Eletrocardiograma: procedimento ▪ Estes 6 eletrodos torácicos são denominados eletrodos V e são numerados de V1-V6. Tais eletrodos devem estar posicionados em posições específicas na caixa torácica. ▪ V1 deve ser posicionado no quarto espaço intercostal, na margem direita do esterno. ▪ V2 deve para ser colocado no quarto espaço intercostal, à esquerda do esterno. ▪ V3 deve ser posicionado entre V2 e V4. ▪ V4 deve ser então posicionado no 5º espaço intercostal, na linha hemiclavicular. ▪ V5 na linha axilar anterior, no mesmo nível que V4. ▪ V6 deve ser colocado na linha axilar média, ao mesmo nível que V4 e V5. Pressão Arterial Não Invasiva ❑ É a pressão gerada pelo sangue nas parede das artérias, resultante do débito cardíaco e da resistência da parede do vaso ao fluxo sanguíneo. OXIMETRIA DE PULSO ❑ Oxímetro de pulso consiste de um sensor que é colocado sobre extremidades (dedo, nariz ou lóbulo da orelha) e conectado a um módulo computadorizado. OXIMETRIA DE PULSO ASSISTÊNCIA DE ENFERMAGEM JUSTIFICATIVA Posicionar o sensor em local bem perfundido. - Propiciar medidas de saturação arterial periférica de oxigênio (SpO2) adequadas. Verificar o cabo do plug do paciente no monitor. - Diminuir a ocorrência de interferência elétrica. Posicionar corretamente o sensor em contato com a pele. - Evitar falsos valores. Não permitir que o sensor cause restrição ao fluxo ou retorno venoso. - O pulso oximétrico reconhece que todo sangue pulsando é arteriolar na sua origem. OXIMETRIA DE PULSO Intercalar os dedos utilizados. - Proporcionar maior conforto ao paciente e evitar compressão prolongada do dígito. Manter o aparelho ligado e estabelecer os limites de alarmes de frequência de pulso e saturação de O2. - Alertar mudanças ocasionais na detecção de pulso ou dessaturação potencialmente perigosas. Notificar o médico quando detectar alterações significativas de pulso e saturação. - Prevenir ocorrências graves e propiciar alteração de condutas. Fazer anotação de enfermagem referente a padrão respiratório relacionado com a saturação de O2 monitorizado. - Registrar dados pertinentes. CAPNOMETRIA ❑A capnometria é a medida da pressão parcial de CO2 na mistura gasosa expirada. A quantidade de CO2 que alcança os espaços alveolares é proporcional ao débito cardíaco e ao fluxo sangüíneo pulmonar Valor normal: 35 - 45 mmHg MONITORIZAÇÃO INVASIVA MONITORIZAÇÃO INVASIVA Pressão Venosa Central (PVC) Pressão Arterial Invasiva (PAI) Monitorização da Pressão de Artéria Pulmonar (PAP) Pressão Intracraniana (PIC) Pressão Venosa Central (PVC) ❑Medida da pressão existente nas grandes veias de retorno ao coração. Traduz em geral a pressão no AD; ❑Pressão de enchimento do VD: pré-carga ❑Não há contra-indicação para PCV; • Locais – acesso venoso profundo (central – Jugular, Subclávia). • É expressa em cmH2O ou mmHg; • Ponto zero na linha axilar média; Pressão Venosa Central (PVC) • Coluna de água • 6 a 10 cm de H2O Valores normais: • 2 a 6 mmHg. Transdutores eletrônicos: • PVC baixa: hipovolemia. • PVC alta: hipervolemia (sobrecarga hídrica) Interpretação Valores da Pressão Venosa Central PVC PVC Para a mensuração da PVC PVC PVC PVC Complicações do uso do cateter central Pressão Venosa Central (PVC) • Obstrução parcial ou total do cateter: presença de coágulos, acotovelamento do catéter • Localização incorreta do catéter • Posicionamento inadequado Erros mais frequentes: • Prevenir a obstrução do cateter; • Observar sangramentos; • Troca de curativo - Atenção!! • Mensuração e registro Cuidados de Enfermagem: Pressão Arterial Invasiva É a introdução de um cateter em uma artéria por punção percutânea ou dissecção, conectado a um sistema de transmissão de pressão (transdutor de pressão) ligado ao monitor, que permitirá a visualização de curvas e valores de pressão de forma contínua. Indicações: ❑Pós-operatório de cirurgias de grande porte ❑Grandes queimados ❑Alterações hemodinâmicas ❑Estado de choque ❑Necessidade de exames sanguíneos seriados Unidade de Terapia Intensiva Pressão arterial invasiva (Privativo ao Enfermeiro): ✓A RESOLUÇÃO COFEN Nº 390/2011 normatiza a execução, pelo enfermeiro, da punção arterial tanto para fins de gasometria como para monitorização de pressão arterial invasiva. Pressão Arterial Invasiva ○Preferencialmente, artéria radial, dorsal do pé ou pediosa e femural, obtida pelo método da punção percutânea com Abocath no 18 ou 20. ○Sem dúvida, a mais frequentemente utilizada é a artéria radial, após a realização do teste de Allen (o tempo de enchimento capilar da mão pela artéria ulnar deve ser inferior a 5 segundos). TESTE DE ALLEN 1 •Antes da punção da artéria radial deve-se realizar o Teste de Allen, onde se deve comprimir simultaneamente a artéria radial e ulnar com os polegares. 2 •Estimular o paciente para abrir e fechar a mão repetidamente → em seguida, pedir para relaxar a mão. Enquanto comprime a artéria radial, solte a artéria ulnar e observe a coloração da mão. 3 •Quando a circulação colateral esta adequada, a mão recupera a coloração em 5 a 10 segundo 4 •O teste pode ser repetido testando a artéria radial também. Em caso do teste não ser satisfatório, desconsiderar a punção da artéria radial. ❑ Canulação de artéria (radial, ulnar, pediosa...) ❑ Onda de pulso = transmissão da força gerada no coração ❑ Transdutor converte sinal mecânico em elétrico Pressão Arterial Invasiva Pressão Arterial Invasiva ○Os valores normais da pressão arterial invasiva são os mesmos da pressão arterial não invasiva. Sistólica 90-130 mmHg e diastólica 60 – 90 mmHg. ○Após a punção arterial, e conexão do transdutor de pressão ao cateter arterial e ao monitor multiparametrico, zeramos a linha e visualizamos na tela do monitor uma curva de pressão. ○Hematomas, trombos, impactação da ponta ou dobras podem amortecer a curva CUIDADOS DE ENFERMAGEM Montar o sistema de transdução de pressão e conectar ao monitor de pressão firmemente unidas, removendo todo o ar do sistema e “zerando-o”. Auxiliar na passagem do cateter. Fixar adequadamente o cateter à pele Determinar limites dos alarmes no monitor Observar coloração, temperatura, perfusão da pele na extremidade distal do membro. CUIDADOS DE ENFERMAGEM ASSISTÊNCIA DE ENFERMAGEM JUSTIFICATIVA - Empregar técnica asséptica, lavar as mãos - Reduzir a transmissão de microrganismos. ao manuseio do cateter ou sistema. - Inspecionar sítio de entrada do cateter. - Permite detecção precoce de sinais Observar hiperemia, secreção ou edema. infecciosos. - Trocar curativo dainserção do cateter - Previne infecção. com técnica asséptica. Manter curativo estéril. - Zerar o sistema a cada 4 horas ou a cada - Favorece a obtenção de resultados acurados. mudança de posição do paciente. - Realizar flush de solução heparinizada após - Previne a formação de coágulos. toda a coleta de sangue. - Obs a curva de pressão. - Curva amortecida pode indicar presença de coágulo, ar no sistema ou no cateter. - Ao retirar o cateter fazer compressão no local - Previne hemorragia e formação de da retirada por 5 a 10 minutos, e após realizar hematoma local. curativo compressivo. COMPLICAÇÕES Complicações ❑Lesão do nervo radial (punção radial) ❑Trombose arterial ❑Pseudoaneurisma ❑Hematomas PRESSÃO ARTERIAL MÉDIA (PAM) Assistência de Enfermagem na Técnica de INSERÇÃO do Cateter Explicar ao cliente o procedimento a ser realizado; Utilização das artérias radial; Realização do teste de Allen modificado antes da canulação da artéria radial; Uso de técnica asséptica para punção; Organizar todo material próximo ao leito; Realizar preparo da pele com a solução degermante; Assistência de Enfermagem na Técnica de INSERÇÃO do Cateter Após a inserção do cateter o enfermeiro fornece a ponta do sistema para que o médico faça a conexão; Curativo no local; Nivelar e zerar o sistema para leitura adequada da curva de pressão, lembrando de fazer esse procedimento toda vez que mudar o cliente de posição no leito; Realizar curativo diariamente, inspecionando as áreas de inserção do cateter e adjacente; Realizar a troca do equipo com transdutor de pressão a cada 72h CATETER DE ARTERIAL PULMONAR (CAP) ❑É a introdução de um cateter por acesso venoso central passando pelo átrio e ventrículo direito até a artéria pulmonar – modalidade de monitorização diagnóstica CATETER DE ARTERIAL PULMONAR (CAP) ❑Indicações ❑ IAM/ falência cardíaca ❑ Mensuração do débito cardíaco ❑ No controle da sobrecarga hídrica pela infusão de líquidos e transfusões em pacientes com reserva cardíaca diminuída ❑ No pós-operatório de cirurgia cardíaca ❑ Transplante cardíaco Pressão Intracraniana Monitorar continuamente a PIC, calcular a pressão de perfusão cerebral, avaliar a complacência e auto-regulação cerebral; Pressão Intracraniana (PIC) Esta relacionada ao equilíbrio das estruturas encefálicas, o líquor e os componentes vasculares; Seu valor varia entre 5 a 15 mmHg PIC PIC PIC PIC PIC PIC TRATAMENTO MONITORAMENTO DA PIC PIC ELEVADO E INTERVENÇÕES PIC ELEVADO E INTERVENÇÕES Pressão Intra Abdominal (PIA) Pressão intra-abdominal (Normal: 00 mmHg (ou levemente negativa) PIA normal varia entre 0-12 mmHg e pode estar relacionada ao índice de massa corporal Pressão Intra Abdominal ○Ressões acima de 15-20 mmHg podem causar: Indicações - PIA Trauma abdominal; Distenção abdominal; Oligúria; ↓ do débito cardíaco; Técnica de verificação PIA ○A pressão intra-abdominal varia com a respiração. A mensuração da PIA pode ser feita de forma direta ou indireta. ○Deve sempre ser medida em mmHg e com o paciente em posição supina (decúbito dorsal) ao final da expiração. ○O método direto é realizado pela introdução de um cateter ou agulha na cavidade peritoneal, conectado a um equipo e um manômetro de pressão. GASOMETRIA ARTERIAL GASOMETRIA ARTERIAL OBJETIVO • Mensurar os valores do pH sanguíneo, da pressão parcial de gás carbônico (PaCO2) e oxigênio (PaO2), do íon bicarbonato (HCO3) e da saturação da oxi-hemoglobina, dentre outros. • Avalia a evolução de doenças respiratórias e de outros quadros clínicos que acometem os pulmões. GASOMETRIA ARTERIAL ❖Angulação da punção arterial: ❖Registro da FI02 ❑Ar ambiente: 21% ❑Máscara de venturi ❑Ventilação mecânica GASOMETRIA ARTERIAL ❑ Local de escolha para coleta e teste de Allen ❑ Artéria radial (mais utilizada), braquial, femoral e artéria pediosa (menos utilizada) TESTE DE ALLEN GASOMETRIA ARTERIAL CONCEITOS DICA!!!! PARAMENTROS AVALIADOS COMO INTERPRETAR UMA GASOMETRIA MACETE! Distúrbio Ácido-básico Principais alterações Acidose Respiratória ↓Ph, ↓BE, ↑PaCO2, ↔HCO3 Acidose Respiratória Compensada ↓ou↔Ph, ↑PaCO2, ↑HCO3 Acidose Metabólica ↓Ph, ↓BE, ↔PaCO2, ↓HCO3 Acidose Metabólica Compensada ↓ou↔Ph, ↓PaCO2, ↓HCO3 Alcalose Respiratória ↑Ph, ↑BE, ↓PaCO2, ↔HCO3 Alcalose Respiratória Compensada ↑ou ↔Ph, ↓PaCO2, ↓HCO3 Alcalose Metabólica ↑Ph, ↑BE, ↔PaCO2, ↑HCO3 Alcalose Metabólica Compensada ↑ou ↔Ph, ↑PaCO2, ↑HCO3 Acidose Mista ↓Ph, ↓BE, ↑PaCO2, ↓HCO3 Alcalose Mista ↑Ph, ↑BE, ↓PaCO2, ↑HCO3 Legenda: ↑ Aumentado ↓Diminuído ↔Normal OBS: Quando um distúrbio está sendo compensado, o pH pode estar normal (totalmente compensado), ou aumentado/diminuído (parcialmente compensado). DISTÚRBIOS HEMODINÂMICOS Acometem a irrigação sanguínea e o equilíbrio hídrico ❑Alterações hídricas intersticiais: ❖ Edema ❑Alterações no volume sanguíneo: ❖ Hemorragia, choque ❑Alterações por obstrução intravascular: ❖Embolia, trombose, infarto EDEMA ❑ É o aumento da quantidade de líquido no meio intersticial ❑ Desequilíbrio entre os fatores hemodinâmicos: pressão hidrostática/oncótica ▪É a situação de falência do sistema cardiocirculatório em manter a distribuição de sangue oxigenado para os tecidos. ▪ Trata-se de uma condição de extrema gravidade, cuja identificação e atendimento fazem parte da abordagem primária da vítima. ▪ Tipos: Hipovolêmico, cardiogênico, séptico, anafilático e Neurogênico. CHOQUE ▪ CHOQUE HIPOVOLÊMICO: perda de sangue, plasma ou líquidos extracelulares; ▪ CHOQUE CARDIOGÊNICO: insuficiência miocárdica ; ▪ CHOQUE DISTRIBUTIVO: diminuição do tônus vascular. Dividido em: ▪ CHOQUE NEUROGÊNICO; ▪ CHOQUE ANAFILÁTICO; ▪ CHOQUE SÉPTICO. ▪ CHOQUE OBSTRUTIVO: obstrução mecânica do fluxo sangüíneo. Classificação
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