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Portfólio Fichamento

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CENTRO UNIVERSITÁRIO UNINTER
CURSO DE GRADUÇÃO EM PEDAGOGIA
DISCENTE: CIDIONE DA SILVA ZENARO RU: 1377014 
FICHAMENTO DE ARTIGO
REFERÊNCIAS 
MAIA M. I. R.; Confortin H. TDAH e Aprendizagem: Um desafio para a Educação. Disponível em: http://www.uricer.edu.br/site/pdfs/perspectiva/148_535.pdf. Acesso em: 01 de outubro 2019. 
PALAVRAS-CHAVE: TDAH (Transtorno de Déficit de Atenção e Hiperatividade). Hiperatividade. Déficit de atenção e aprendizagem. Educação.
RESUMO
Um estudo aprofundado de caráter bibliográfico sobre o Transtorno de Déficit de Atenção e Hiperatividade (TDAH) busca entender as interferências no processo de ensino - aprendizagem, suas características, consequências, o diagnóstico, apontando o papel da escola e do professor no auxilio de quem sofre com esse distúrbio; sabendo que os principais sintomas do transtorno são: a desatenção, a agitação e a impulsividade. Tendo como publico alvo alunos do Ensino Fundamental e seus professores.
SÍNTESE SOBRE O ARTIGO
Desvendando a Hiperatividade: Características e Consequências
Diversidade de comportamento e dificuldade no aprendizado tem sido um assunto muito discutido na educação, com isso o TDAH vem ganhando espaço em ambientes escolares. Por não saberem lidar com essa situação, muitas vezes o professor confunde TDAH com mau comportamento, oque acaba prejudicando o aluno no ensino-aprendizagem. Esse transtorno é percebido precocemente nos primeiro 5 anos de vida, porém, segundo Manual Diagnóstico de Transtornos Mentais (DSM-5) essa faixa etária pode ser maior dos 7 aos 12 anos de idade, aponta também a possibilidade de classificar o TDAH em Leve, Moderado e Grave. Apesar de muito estudo sobre o tema, suas causas são incertas, podendo ser resultado de fatores genéticos ou biológicos somados a questões ambientais. Mas para chegar a um diagnóstico final é necessário a avaliação de um profissional da área da saúde.
A necessidade de debater esse tema na Educação é importante para uma maior compreensão e aprendizado. Somente uma proposta didático pedagógica que leve em conta as diferenças que estudantes com TDAH detêm, ajudará na inclusão e na antecipação de problemas sociais, emocionais e psicológicos que, com certeza, afetam o processo ensino – aprendizagem. Para diagnosticar o TDAH o profissional da saúde, observará alguns indícios que se manifestam desde os primeiros meses de vida, observado pelos pais, onde o bebê mostra irritabilidade, insaciável, dificuldade na alimentação e no sono. Em sala de aula o professor observa o aluno distraído, agitado e agem impulsivamente, vários fatores levarão á um diagnóstico, a afirmação só será válida após o médico psiquiatra se valer de seus exames e da informação dos demais profissionais que acompanhem o caso, psicólogo, terapeuta, educadores, psicopedagogos, para aí sim iniciar um tratamento adequado para o paciente. Para uma avaliação segura, torna-se necessário valer-se de informações da comunidade familiar e da escolar. 
O tratamento pode ser medicamentoso ou não, porém em todas as hipóteses o aluno deve ter acompanhamento psicopedagógico e assistência social.
Implicações no Ambiente Escolar: Papel da Escola e Papel do Professor
Por ser cada vez mais comum encontrar alunos com TDAH em sala de aula, é necessário o professor conhecer do assunto e o aluno portador do transtorno, para que ele não venha se sentir inferior aos outros colegas; esse conhecimento beneficiará tanto o aluno quanto o professor, e assim conseguirá proporcionar uma maior dedicação e disponibilidade de atenção, planejando um material mais elaborado e concreto, para que consiga um aprendizado significativo e estabelecendo uma boa relação com os colegas. O Professor tem papel fundamental no desenvolvimento das habilidades e no comportamento do aluno com TDAH, por isso a necessidade de uma formação continuada.
Na formação continuada, o professor deve buscar aprofundar-se no conhecimento referente às características do TDAH, como se manifestam nos estudantes, quais seus possíveis comportamentos e aceitações, bem como sugestões de atividades que possam ser realizadas por eles, mediante esforço de ambas as partes. Essas observações e informações serão de grande valia para o professor saber como deve proceder e lidar com cada situação apresentada. O professor despreparado leva ao fracasso escolar de ambas as partes. Para ajudar o aluno com TDAH o professor pode providenciar atividades extraclasses, pois uma metodologia diferenciada, um ambiente adequado para a aprendizagem incentivará e abrirá caminhos para mais conhecimento e auto confiança, essenciais para uma boa relação aluno e professor. 
Para um êxito do estudante com TDAH é necessário o comprometimento da escola, do professor e dos pais para fazer o melhor, vendo-o não como um objeto de trabalho, mas sim como um indivíduo de grandes potencialidades.
CITAÇÕES 
Segundo ANTUNES, 2001, p.127. Hiperatividade é: Condição infantil de atividade excessiva e, aparentemente, incontrolável. Muitas crianças que pais e professores normalmente rotulam de “hiperativas” são apenas mais ativas que seus pais e professores foram ou desejariam que fossem. A hiperatividade somente se manifesta quando existem comprometimentos na manutenção da atenção para diferentes atividades. A criança, por exemplo, que não presta atenção à aula, mas presta muita atenção ao jogo, não revela distúrbio de atenção, típico da hiperatividade. A hiperatividade pode ser tratada com drogas relacionadas ao grupo das anfetaminas, somente ministradas por especialistas após a óbvia constatação dessa condição. Em muitos casos a hiperatividade permanece até o final da adolescência.
Ficar remexendo as mãos e pés quando sentado; não parar sentado por muito tempo; pular na hora do diagnóstico, correr excessivamente em situações inadequadas, ou ter uma sensação interna de inquietude; ser muito barulhento para jogar, ou divertir-se; ser muito agitado; falar demais; responder às perguntas antes de terem sido terminadas; ter dificuldade de esperar a vez; intrometer-se em conversas ou jogos dos outros (ROHDE e BENCZIK, 1999 p. 39-40).
Estudos de imagem sugerem que o cérebro de uma criança com TDAH é diferente do de uma criança normal. Nessas crianças, os neurotransmissores (inclusive dopamina, serotonina e adrenalina) agem de maneira diferente. O TDAH pode ser herdado geneticamente, mas sua causa não é clara. Independentemente da causa, ele parece se estabelecer cedo na vida da criança, enquanto o cérebro está se desenvolvendo (ENCICLOPÉDIA DA SAÚDE, 2008, p.1).
[...] Uma vez diagnosticado o TDAH, esse aluno deve ser considerado como uma criança com necessidades educacionais especiais, pois para que tenha garantidas as mesmas oportunidades de aprender que os demais colegas de sala de aula, serão necessárias algumas adaptações visando diminuir a ocorrência dos comportamentos indesejáveis que possam prejudicar seu progresso pedagógico [...] (REIS, 2011 p.8).
[...] o professor tem papel fundamental no desenvolvimento das habilidades e controle do comportamento a criança com TDAH. Desse modo, ele deve ser instruído, tanto na formação inicial como na continuada, como também deve ser auxiliado em sua prática pedagógica e deve ter conhecimento sobre o transtorno e as estratégias adequadas em sala de aula para que esses alunos sejam efetivamente inclusos na escola (REIS, 2011, p.7).
[...] o professor é um dos primeiros a identificar o comportamento diferenciado da criança e orienta que a primeira coisa a ser feita nesses casos é chamar os pais para conversar e sugerir que busquem ajuda de um especialista. [...] assim que a criança for diagnosticada, deve ter início um acompanhamento multidisciplinar que, na opinião dele, pode contar com um terapeuta, um psiquiatra infantil ou outro médico conforme a necessidade (RAMOS, 2009. In ABDA - 2012, p.1).

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