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TCC - ALUNO COM TRANSTORNO DE DEFICIT DE ATENÇÃO HIPERATIVIDADE (TDAH) NO MEIO ESCOLAR

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41
Sirlei
ALUNO COM TRANSTORNO DE DEFICIT DE ATENÇÃO/ HIPERATIVIDADE (TDAH) NO MEIO ESCOLAR
IBAITI
2014
SIRLEI
ALUNO COM TRANSTORNO DE DEFICIT DE ATENÇÃO/ HIPERATIVIDADE (TDAH) NO MEIO ESCOLAR
Monografia apresentada ao Curso de Pós Graduação, do ESAP – Instituto de Estudos Avançados e Pós Graduação e UNIVALE – Faculdades Integradas do Vale do Ivaí, como requisito parcialpara a obtenção de Especialista.
Orientador (a): ProfessoraMaria Cristina Carreira do Valle
Ibaiti
2014
SIRLEI
ALUNO COM TRANSTORNO DE DEFICIT DE ATENÇÃO/ HIPERATIVIDADE (TDAH) NO MEIO ESCOLAR
Monografia apresentada ao Curso de Pós Graduação, do ESAP – Instituto de Estudos Avançados e Pós Graduação e UNIVALE – Faculdades Integradas do Vale do Ivaí, como requisito parcial para a obtenção de Especialista.
COMISSÃO EXAMINADORA	______________
									NOTA
		
			_________________________________________
			Professor avaliador
		
			_________________________________________
					Secretaria
			
			_________________________________________
					Secretaria
Ibaiti, 12 de novembro de 2014
DEDICATÓRIA
Dedico o presente trabalho primeiramente a Deus que nos deu força e nos abençoou durante o decorrer do curso e durante a elaboração deste trabalho.
Dedicamos também aos nossos familiares que estiveram sempre conosco durante o decorrer deste curso.
AGRADECIMENTOS
Agradecemos a Deus pela presença constante em nossas vidas.
Agradecemos aos nossos familiares, obrigada pela paciência e companhia em todos os momentos de nossas vidas.
Agradecemos aos nossos amigos que fizeram e fazem parte de nossas vidas como companheiros.
Agradecemos aos professores e a nossa orientadora Prof.(a). Maria Cristina Carreira do Valle que fez deste momento único e de extrema importância em nossas vidas, o nosso muito obrigado.
“Nós não devemos deixar que as
incapacidades das pessoas nos
impossibilitem de reconhecer suas
habilidades” – Hallahan e Kauffman,
1994.
SOARES, Sirlei. Aluno com Transtorno de Déficit de Atenção/Hiperatividade (TDAH) no meio escolar. ESAP – Instituto de estudos Avançados e Pós Graduação e UNIVALE – Faculdades Integradas do Vale do Ivaí. Monografia de curso de pós-graduação Lato Sensu em Neuroaprendizagem. Ibaiti. 2014.
RESUMO
O presente trabalho tem como foco o estudo sobre os problemas de aprendizagem apresentados por aluno com Transtorno de Déficit de Atenção e Hiperatividade - TDAH, no meio escolar. O estudo teve por base pesquisas teóricas e reflexões pessoais. Procurou-se aqui discorrer as definições de TDAH, suas possíveis causas, a importância do diagnóstico para o tratamento correto, tendo como abordagem principal, o papel da escola, do Professor, a importância da família no processo educacional e as estratégias de aprendizagem em sala de aula. O objetivo principal deste trabalho é compreender as dificuldades de aprendizagem causadas da criança com TDAH e procurar soluções, apresentar estratégias, que possam contribuir para amenizar os sintomas deste transtorno. Enfatizar a importância do trabalho coletivo, em conjunto com a equipe pedagógica, professores e a família, pois uma boa relação entre ambos, contribui para o melhor acolhimento e o aprendizado do aluno favorecendo seu desenvolvimento intelectual e social
 
Palavras chave: Transtorno; Atenção; Hiperatividade; Dificuldade; Aprendizagem e TDAH.
LISTRA DE ABREVIATURA E SIGLAS
ABDA – Associação Brasileira de Déficit de Atenção.
FE – Funções Executivas.
DSM-IV – Diagnóstico e Estatística da Associação Psiquiátrica Americana.
MC – Manual de Classificação
CID-10 - Classificação Internacional de Doenças
EEG – Eletroencefalografia.
SUMÁRIO
	INTRODUÇÃO...........................................................................................................10
	1 TRANSTORNO DE DÉFICIT DE ATENÇÃO E HIPERATIVIDADE (TDAH)......................................................................................................................12
	1.1 CAUSAS DO TDAH.............................................................................................16
2 METODOS DE INTERVENÇÃO.............................................................................19
2.1 DIAGNÓSTICO....................................................................................................20
2.2 TRATAMENTO....................................................................................................23
	3 O ALUNO COM TDAH NA ESCOLA.....................................................................27
3.1 PAPEL DO PROFESSOR....................................................................................28
3.2 IMPORTÂNCIA DA FAMÍLIA NO PROCESSO EDUCACIONAL.........................31
3.3 ESTRATÉGIA EDUCACIONAL EM SALA DE AULA...........................................32
	CONCLUSÃO............................................................................................................37
	REFERÊNCIAS..........................................................................................................39
	
INTRODUÇÃO
Este trabalho tem como tema o Transtorno de déficit de Atenção com Hiperatividade – TDAH, sendo o foco principal os problemas e dificuldades apresentadas pela criança no desempenho escolar e propor alternativas motivadoras, estratégias ao professor e profissionais da educação juntamente com a família, para amenizar as dificuldades de aprendizagem desses alunos.
 Benczik (1999), orienta que o TDAH é um problema de saúde mental, no qual esta caracterizado pela falta de atenção, agitação ou hiperatividade e a impulsividade. Este transtorno tem por consequências diversas acarretando dificuldades emocionais, de relacionamento familiar e social, bem como um baixo rendimento escolar.
Estima-se que sua prevalência esteja em torno de 3 a 6% da população, fator este que tem provocado divergências no modo como se posicionam pais, educadores, especialistas e intelectuais a respeito deste transtorno. O objetivo é conhecer um pouco mais sobre o TDAH, entender as dificuldades que interferem na aprendizagem. Nesta perspectiva, busca-se nessa compreensão o entendimento necessário para a busca de soluções que amenizem os problemas da criança.
A realização desse trabalho sobre TDAH, se deu através das presenças constantes de alunos com dificuldades de aprendizagem, com baixo rendimento escolar, causados pela falta de atenção, agitação e impulsividade. Estas crianças apresentam falhas em terminar tarefas, não ouvem as orientações que lhe são passadas, agem sem pensar, possuem dificuldade em concentrar-se e não conseguem permanecer sentados por muito tempo.
A metodologia utilizada se baseou em referenciais bibliográficas e de uma pesquisa qualitativa-descritiva, analisando os vários fatores que podem influir nas dificuldades de aprendizagem dos alunos com TDAH, objetivando melhor compreensão e proximidade com o assunto e buscando soluções para o mesmo.
Recorrendo a vários autores como Barkley (2006), Benczik (2000), Carvalho (2004), Figueiredo (2002), Sassaki (1998), Smith e Strick (2001), foi possível aprender um pouco mais sobre este transtorno seu conceito e sua caracterização, por muitas vezes, marginaliza a criança e contribui para a introjeção de esteriótipos: produzidos, principalmente pelas dificuldades de aprendizagem.
1 TRANSTORNO DE DÉFICIT DE ATENÇÃO E HIPERATIVIDADE (TDAH)
A Associação Brasileira de Déficit de Atenção (ABDA) dá a seguinte definição ao Transtorno de Déficit de Atenção com Hiperatividade (TDAH), um transtorno neurobiológico, de origens genéticas, que sobressai na infância e segue o indivíduo durante toda a vida. Os sintomas são desatenção, impulsividade e hiperatividade. 
Forster e Fernández (2003) definem usando vários fundamentos teóricos, buscando entender e descrever os aspectos neurológicos,psicopedagógico e escolar a respeito deste transtorno, descrevendo da seguinte maneira:
Definem o TDAH como um transtorno de conduta crônico com um substrato biológico muito importante, mas não devido a uma única causa, com uma forte base genética, e formada por um grupo heterogêneo de crianças. Inclui crianças com inteligência normal ou bem próxima do normal, que apresentam dificuldades significativas para adequar seu comportamento e/ou aprendizagem à norma esperada para sua idade, tanto para mais quanto para menos. (Apud SANTOS, 2013, p.7).
Barkley (2006) define o TDAH como sendo um problema apresentado por crianças quanto à atenção, impulsividade e hiperatividade. O autor ainda destaca que os indivíduos com TDAH apresentam variação no grau de dos sintomas, no inicio, na disseminação intersituacional desses sintomas e no grau de comprometimento associado com os transtornos. 
Tanto o TDAH quanto a hiperatividade estão ligados diretamente, mas, existem casos de TDA sem hiperatividade, estes afetando não somente crianças, mas também adultos. Cacilda Amorim em seus saite descreve a hiperatividade da seguinte maneira:
A hiperatividade pode ocorrer em diferentes graus de intensidade, com sintomas variando entre leves a graves. A depender da gravidade destes sintomas, a hiperatividade pode comprometer o desenvolvimento e a expressão linguística, a memória e habilidades motoras. A criança hiperativa mostra um grau de atividade maior que outras crianças da mesma faixa etária. Ou seja, há um grau usual de atividade motora que é padrão em crianças - que não é hiperatividade patológica.
Saul Cypel (2007) coloca que o TDAH é compreendido como um transtorno que compromete principalmente o funcionamento do lobo frontal do cérebro, responsável, entre outras atividades, pelas funções executivas (FE) e de funções como:
· A atenção;
· A capacidade que o indivíduo possui de auto estimular-se;
· Conseguir planejar-se, traçando objetivos e metas;
· Controle dos impulsos;
· Controle das emoções;
· A memória que depende da atenção;
Barkley e Murphy (2006) dizem que:
O transtorno de déficit de atenção/hiperatividade é o termo atual para designar um transtorno de desenvolvimento específico observado tanto em crianças quanto em adultos, que compreende déficits na inibição comportamental, atenção sustentada e resistência à distração, bem como a regulação do nível de atividade da pessoa às demandas de uma situação (hiperatividade ou inquietação). (p. 9).
As pesquisas informam que o TDAH é uma situação crônica de saúde de maior prevalência nas crianças com idade escolar. Estima-se que 5 a 8% dos indivíduos podem ter este transtorno, já nos adultos tem predomínio de 2%. 
Benczik (2000) ainda destaca que as características do TDAH são específicas de desatenção e hiperatividade, sendo mais freqüentes casos severos, do que observados em crianças com a mesma idade.
Barkley (1987) citado por Benczik (2000), coloca algumas características, que são de suma importância para o conhecimento em geral, são elas:
a) O surgimento dos sintomas do TDAH nos primeiros anos de vida, embora atualmente alguns estudos surgiram a possibilidade de aparecimento dos sintomas em uma idade mais avançada, até por volta dos 12 anos.
b) Uma inquietação motora e períodos reduzidos de atenção que ficam além das expectativas da idade da criança.
c) Generalização dos sintomas em diversas situações e/ou ambientes.
d) Uma discrepância entre o nível de desenvolvimento cognitivo e os problemas de autocontrole. Essas crianças mostram-se mais imaturas do que geralmente são.
Os tipos do TDAH de acordo com Manual de Diagnóstico e Estatística da Associação Psiquiátrica Americana (DSM-IV), são: 
a. Tipo desatento: Caracteriza pela falha de atenção, perde a concentração rapidamente. A pessoa deve apresentar, pelo menos, seis das seguintes característica:
1. Presta pouca atenção a detalhes e comete erros por falta de atenção; 
2. Dificuldade em concentrar-se em tarefas escolares quanto em jogos e brincadeiras; 
3. Parece não ouvir quando lhe dirigem a palavra; 
4. Tem dificuldade em seguir instruções; 
5. Dificuldade em organizar tarefas e atividades; 
6. Reluta em envolver-se tarefas que exijam esforço mental;
7. Perde objetos que são necessários na cumprimento de tarefas e atividades;
8. Distrai-se facilmente; 
9. Esquece as coisas facilmente.
b. Hiperativo/impulsivo: Caracteriza-se pelo aumento da atividade motora. A impulsividade é relacionada ao controle dos impulsos, a pessoa ache sem pensar, com respostas automáticas. A pessoa deve apresentar, pelo menos seis das seguintes características:
1. Inquietude: a criança não pára quieta, mesmo quando é necessário,
2. Falta de atenção: a criança não presta atenção suficiente e algo, esquece-se o que tem para fazer,
3. É impulsivo: a criança age antes de pensar, responde antes que se termine a pergunta,
4. Falta de persistência: não termina tarefas e evita as que necessitam de algum esforço,
5. Falta de concentração: é desorganizada e não segue as instruções dadas pelos adultos,
6. Perde objetos/coisas que são necessárias nas atividades;
7. Aborrece-se facilmente e por isso, tem baixa auto-estima,
8. Finge-se de surda para não atender aos pedidos;
c) Compulsivo: Apresenta as características de desatenção, hiperatividade e impulsividade.
Outras características podem aparecer junto com as descritas ou lugar delas: 
· Dificuldade em terminar uma atividade ou um trabalho;
· Fica aborrecida com tarefas não estimulantes ou rotineiras;
· Falta de flexibilidade (não sabe fazer transição com os erros passados);
· Imprevisibilidade de comportamento;
· Percepção sensorial diminuída;
· Problemas de sono;
· Difícil de ser agradada;
· Agressividade;
· Não tem noção do perigo;
· Frustra-se facilmente;
· Não reconhece os limites dos outros;
· Dificuldade no relacionamento com colegas;
· Dificuldade nos estudos.
Ao que tudo indica que este transtorno tem mais prevalência em meninos do que em meninas. Benczik (2000) destaque que:
A preponderância do sexo masculino sobre o feminino com transtorno hiperativo é relatada em vários estudos de populações, independentemente de critérios diagnósticos ou método de levantamento. A proporção de menino para menina varia de 4:1 a 9:1. Nenhuma explicação clara surgiu de qualquer área de pesquisa para lançar luz sobre essa aparente vulnerabilidade do sexo masculino. (p.24). 
Barkley e Murphy (2006) já destaca que a probabilidade de ocorrência do TDAH é de:
5 a 8% da população infantil, e em aproximadamente 4 a 5% da adulta. Entre as crianças, a proporção de gênero é de cerca de 3:1, com os meninos com uma maior probabilidade de portar o transtorno que as meninas. Entre os adultos, a proporção de gênero cai de 2:1 ou menos. 
Salientamos ainda que, os sintomas de impulsividade e hiperatividade são mais percebidos em meninos, e de desatenção já são mais freqüentes em meninas. As pesquisas ainda apontam que aproximadamente 50% das crianças com TDAH, continuam manifestando os sintomas quando adultos. Afirma-se ainda que, cerca de 20% a 35% das pessoas com TDAH superam o transtorno quando adultos.É importante a confirmação destes sintomas, e estes estejam presentes em mais de seis meses e se mostrem em pelo menos duas situações diferentes do cotidiano da criança. Sendo que as queixas podem ser causadas por outros distúrbios, ou apresentarem em relação a outros problemas, sendo necessário que os mesmos se manifestem antes do ingresso escolar. 
Vale ainda ressaltar, que nem toda criança apresentada dificuldade em todas as áreas. O TDAH pode variar nas diversidades dos sintomas e manifestações.
1.1 CAUSAS DO TDAH
Os estudos específicos referente ao TDAH desde o século passado indicam que o mesmo é um substrato biológico, sendo estes, relacionadas com alterações do funcionamento das estruturas cerebrais envolvidas no processo de atenção. Algumas pesquisas indicam que o transtorno pode ser de origem biológica, inclusive com possibilidade de ser hereditário.
As causas do TDAH são variadas, são elas:
A) Hereditariedade:
Conforme Benczik (2000) referente a algumas pesquisas realizadas com indivíduos que apresentam TDAH, 70% indicam ser hereditário. Algumas características do transtorno são encontradas em algum membro da família, principalmente entre os parentes de primeiro grau. Isso evidencia que o TDAH tem ligação direta com fatores hereditários comuns.
Este autor ainda enfatiza dizendo que o TDAH tem diferentes causas genéticas por genes moderados que podem sofrer influência de fatores ambientais. A herança genética também pode vir a ser caracterizado por sintomas de outros tipos de transtorno presentes em membros da família, tais como: dislexia, transtorno hiperativo, distúrbio do sono, hiperatividade, combinados de formas diversas. 
Uns dos motivos da ocorrência deste transtorno de comportamento, pode vir acontecer dentro de casa, no ambiente familiar. Isso se deve por influência dos próprios pais, a criança observa suas atitudes e as tenta copiar, agindo assim da mesma forma. 
B) Substâncias ingeridas na gravidez:
Tem-se observado que a nicotina e o álcool quando ingeridos durante a gravidez podem causar alterações em algumas partes do cérebro do bebê, incluindo-se aí a região frontal orbital. Os especialista falam que os sintomas de TDAH quando aparecem estão associados a esta área do cérebro.
Benszik (2002) destaca que:
A região frontal orbital é uma das mais desenvolvidas no ser humano em comparação com outras espécies. E parece ser responsável pela inibição comportamental, pela capacidade de prestar atenção, autocontrole e planejamento para o futuro. (p.30).
Pesquisas indicam que mães alcoolistas têm mais chance de terem filhos com problemas de hiperatividade e desatenção. É importante lembrar que muitos destes estudos somente nos mostram uma associação entre estes fatores, mas não mostram uma relação de causa e efeito.
C) Sofrimento fetal:
De acordo com Benczik (2000), algumas mulheres que tiveram problemas durante a gravidez ou no parto, poderia causar alguma chance do bebê tem TDAH. As causas não são claras, mais o que tudo indica, estas mães são mais imprudentes não tomam os devidos cuidados que qualquer mulher normal toma durante a gestação, desta forma, acabam por causar algum problema a seus filhos. E além do mais, ela já carrega uma carga genética e por si só já influencia no desenvolvimento da criança.
D) Exposição a chumbo:
Ainda segundo Benczik (2000), estudos mostram que crianças que tiveram contato com chumbo, ou sofreram uma intoxicação por ele podem a vir apresentar sintomas de TDAH. A exposição ao chumbo pode vir a causar um dando no cérebro, neste caso propicio a desenvolver tal transtorno.
E) Problemas Familiares:
Benczik (2000) revela que a alguns casos de TDAH, vem de problemas familiares (Brigas conjugais, pais separados, relacionamento familiar desordenado e famílias com nível socioeconômico mais baixo). As complexidades no ambiente familiar não caracteriza o transtorno, mais pode agravar seus sintomas. 
F) Outras Causas
Outros fatores já foram inventados como possíveis causa do TDAH, mais posteriormente através de estudos foram descartados:
1. Corante e conservante
2. Açúcar
3. aspartame
4. luz artificial
5. deficiência hormonal (principalmente da tireóide)
6. deficiências vitamínicas na dieta.
7. Problemas com iluminação.
Hoje em dia, conforme as análises feitas, as causas para este transporto, são inúmeras, tendendo mais para os fatores genéticos. Quanto maior a carga genética recebida, menos influência do meio ambiente a criança sofrerá.
2 METODOS DE INTERVENÇÃO
Os sintomas do TDAH como hiperatividade e inquietude, começam a aparecer já nos primeiros anos de vida. Os pais conseguem observar isso quando as crianças começam a engatinhar. 
No entanto é na escolar que os sintomas realmente se caracterizam, aparecendo os sintomas de desatenção, falta de autocontrole, inquietude. Benczik (2000) destaca que:
Na idade escolar, persiste a sintomatologia primária e começa manifestar-se uma série de perturbações secundárias, que afetam sobretudo as relações interpessoais e a aprendizagem escolar. O surgimento desse distúrbio pressupõe, desde o início, interações problemáticas no ambiente familiar. Os pais sentem-se impotentes diante da atividade exagerada da criança e de suas condutas opositoras. O temor em relação às possíveis conseqüências negativas do comportamento da criança pode levar ao isolamento social desta. Por outro lado, as interações com crianças da mesma idade são problemáticas, em virtude das características da criança hiperativa (Impulsividade e/ou agressividade) que tendem a provocar rejeição dos outros. O isolamento e a rejeição social têm, além do mais, conseqüências negativas sobre a valorização de si mesma. (p.34).
Isso nós faz compreender que, o individuo com TDAH tem dificuldade em manter a atenção e os processos cognitivos responsáveis por receberem e processarem as informações são prejudicados, afetando outros processos de desenvolvimento deste aluno, tanto no processo escolar, como também no convívio com seus colegas e professores. Além do mais, se a criança não sofrer uma intervenção, não for diagnosticado logo no início do transtorno, poderá acarretar prejuízos ainda maiores, até mesmo na adolescência e na fase adulta.
Barkley (1990) citado por Benczik (2000), destaque que conforme alguns estudos demonstram que ao longo do desenvolvimento do TDAH, este poderá trazer vários prejuízos ao aluno, estes associados a:
Um grande risco de desempenho escolar, repetências, expulsões e suspensão escolar, relações difíceis com familiares, professores e colegas, desenvolvimento de ansiedade, depressão, baixa auto-estima, problemas de conduta e delinqüência, experimentação e abusos precoces de drogas, acidentes de carro e multas por excesso de velocidade, assim como dificuldade de relacionamento na vida adulta, no casamento e no trabalho. (p.35). 
 Por isso da necessidade dos pais e professores estarem atentos e aos primeiros sinais deste transtorno, encaminhar esta criança aos profissionais competentes para o diagnóstico preciso. E quando identificado o transtorno este receber o tratamento correto, para que não ajam graves comprometimentos futuros.
2.1 DIAGNÓSTICO
O diagnóstico do TDAH é totalmente clínico. Devem ser realizadas várias avaliações com a criança e entrevistas com os pais e seus cuidadores. Buscar informações na escolar, em relação ao seu comportamento, sociabilidade e aprendizado, além de averiguar a avaliação da presença e gravidade dos sintomas. 
O processo diagnóstico pode ser feito por médicos com ou sem o auxílio de uma equipe multidisciplinar que pode ser composta por: neuropsicólogo, psicólogo, psicopedagogo, e/ou fonoaudiólogo. Em todas as circunstâncias deve ser composto por vários dos passos descritos abaixo:
a) - Entrevistas com os pais (levantamento de queixas e sintomas e relato sobre o comportamento da criança em casa e em atividades sociais);
b) - Entrevistas com professores (relato sobre o comportamento da criança na escola, levantamento de queixas, sintomas, desempenho escolar, relacionamentos com adultos e crianças,);c) - Questionários e escalas de sintomas para ser preenchidos por pais e professores;
d) - Avaliação/observação da criança no consultório;
e) - Avaliação neuropsicológica;
f) - Avaliação psicopedagógica;
g) - Avaliação fonoaudiológica.
O médico precisa reunir todas as informações necessárias para o diagnóstico do TDAH. O manual de classificação (MC), apresentando pelo DSM-IV e também pelo CID-10 (Classificação Internacional de Doenças), descreve alguns critérios para a avaliação, no intuito de melhorar e ajudar os clínicos e pesquisadores, aprimorando os resultados das pesquisas e proporcionando a escolha adequada do tratamento. 
A lista de sintomas conforme o DSM-IV, segue assim:
1 - Ou a presença de seis (ou mais) sintomas de desatenção persistiram pelo período mínimo de seis meses, em grau mal adaptativo e inconsistente com o nível de desenvolvimento OU a presença de seis (ou mais) dos seguintes sintomas de hiperatividade/impulsividade, por no mínimo seis meses, em um grau mal-adaptativo e inconsistente com o desenvolvimento.
2 - Alguns dos sintomas de desatenção ou hiperatividade/ impulsividade já estavam presentes antes dos 7 anos de idade.
3 - Algum comprometimento causado pelos sintomas está presente em 2 ou mais contextos ( na escola (ou trabalho) e em casa).
4 - Deve haver claras evidências de comprometimento clinicamente importante no funcionamento social, acadêmico ou ocupacional.
5 - Os sintomas não ocorrem exclusivamente durante o curso de um transtorno global do desenvolvimento, esquizofrenia ou outro transtorno psicótico, nem são melhor explicados por outro transtorno mental (p. ex.,transtorno do humor, transtorno de ansiedade, transtorno dissociativo ou transtorno de personalidade.
Lista de características conforme a ABDA, que devem ser observadas nas pessoas com TDAH:
Sintomas de desatenção:
1. Não consegue prestar muita atenção a detalhes ou comete erros por descuido nos trabalhos da escola ou tarefas 
2. Tem dificuldade de manter a atenção em tarefas ou atividades de lazer 
3. Parece não estar ouvindo quando se fala diretamente com ele 
4. Não segue instruções até o fim e não termina deveres de escola, tarefas ou obrigações 
5. Tem dificuldade para organizar tarefas e atividades 
6. Evita, não gosta ou se envolve contra a vontade em tarefas que exigem esforço mental prolongado 
7. Perde coisas necessárias para atividades (p. ex: brinquedos, deveres da escola, lápis ou livros) 
8. Distrai-se com estímulos externos 
9. É esquecido em atividades do dia-a-dia 
Sintomas de Hiperatividade e impulsividade:
1. Mexe com as mãos ou os pés ou se remexe na cadeira 
2. Sai do lugar na sala de aula ou em outras situações em que se espera que fique sentado 
3. Corre de um lado para outro ou sobe demais nas coisas em situações em que isto é inapropriado 
4. Tem dificuldade em brincar ou envolver-se em atividades de lazer de forma calma 
5. Não pára ou freqüentemente está a “mil por hora” 
6. Fala em excesso 
7. Responde as perguntas de forma precipitada antes delas terem sido terminadas 
8. Tem dificuldade de esperar sua vez 
9. Interrompe os outros ou se intromete (por exemplo: intromete-se nas conversas, jogos, etc.).
Estes sintomas acima descritos, ajuda na primeira avaliação, para um melhor diagnóstico é preciso usar outros critérios, como:
a) Alguns desses sintomas devem estar presentes antes dos 7 anos de idade.
b) Existem problemas causados pelos sintomas acima em pelo menos 2 contextos diferentes (por ex., na escola, no trabalho, na vida social e em casa).
c) Há problemas evidentes na vida escolar, social ou familiar por conta dos sintomas.
d) Se existe um outro problema (tal como depressão, deficiência mental, psicose, etc.), os sintomas não podem ser atribuídos exclusivamente a ele.
Portanto o profissional deve verificar e examinar a pessoa de acordo com os critérios fornecidos acima. Para que então possa especificar o tipo transtorno que a criança possui, determinando assim o tratamento correto. 
2.2 TRATAMENTO
A etiologia específica do TDAH é desconhecida e não há teste diagnóstico específico. Sendo que este requer uma investigação médica, neuropsicológica, educacional e social. As características incluem: história de déficit de atenção, distração, labilidade emocional, impulsividade, hiperatividade moderada a grave, sinais neurológicos menores e eletroencefalografia - EEG anormal. O aprendizado pode ou não estar prejudicado. Sendo ainda necessário verificar a história e avaliações completas da criança e não apenas na presença de uma ou mais dessas características. 
O Tratamento do TDAH deve ser com uma combinação de medicamentos, orientação aos pais e professores, além de técnicas específicas que são ensinadas ao portador. A medicação, na maioria dos casos, faz parte do tratamento. 
Nas crianças com TDAH, o tratamento indicado supõe intervenção psicológica, pedagógica e médica, esta função é de exclusiva do psicopedagogo. O tratamento inclui várias áreas desde: acompanhamento dos pais, programas de intervenção pedagógicos, aconselhamentos individual e familiar e medicamento em caso necessários. 
De acordo com a ABDA um tratamento indicado para o TDAH é psicoterapia, que é denominada de Terapia Cognitivo Comportamental, sendo este atribuição exclusiva dos psicólogos. Vale ainda ressaltar, que no momento não existe estudos científicos que apontem outra forma psicoterapia que auxiliem nos sintomas de TDAH. 
Conforme Gabbard (2007) para o tratamento do TDAH são usadas algumas drogas estimulantes, em casos de distúrbios de comportamentos que são evidentes em crianças. Estes estimulantes são:
Metilfenidato:
Ritalina - É indicado como parte de um programa de tratamento amplo que tipicamente inclui medidas psicológicas, educacionais e sociais, direcionadas a crianças estáveis com uma síndrome comportamental caracterizada por distração moderada a grave, déficit de atenção, hiperatividade, labilidade emocional e impulsividade. O diagnóstico deve ser feito de acordo com o critério DSM-IV ou com as normas na CID-10. Os sinais neurológicos não localizáveis (fracos), a deficiência de aprendizado e EEG anormal podem ou não estar presentes e um diagnóstico de disfunção do sistema nervoso central pode ou não ser assegurado. 
Concerta - indicado para o tratamento do Transtorno de Déficit de Atenção e Hiperatividade (TDAH). A eficácia do medicamento foi estabelecida em ensaios clínicos controlados de crianças e adolescentes com idade entre 6 e 17 anos e adultos com idade entre 18 e 65 anos que preenchiam os critérios do Manual de Diagnóstico e Estatística, 4ª edição (DSM-IV) para TDAH.
Daytrana - adesivo para a pele que contém metilfenidato, um estimulante do sistema nervoso central. O metilfenidato afeta substâncias químicas no cérebro e os nervos que contribuem para a hiperatividade e controle dos impulsos. 
Lis-dexanfetamina
Venvanse – Usado para o tratamento do transtorno de déficit de Atenção/hiperatividade. Medicamento estimulante do sistema nervoso central, que pode ajudar a aumentar a atenção e diminuir a impulsividade e a hiperatividade em pacientes com TDAH. O início da ação ocorre dentro da duas horas após a ingestão do medicamento. 
Dextroanfetamina
Dexedrine – Uso para tratamento do TDAH em crianças. É também utilizado para o tratamento de um tipo de distúrbio do sono (narcolepsia). Ele também pode ser usado para outras condições, tal como determinado pelo médico.
Dextrostat – Uso do tratamento do transtorno de déficit de atenção e hiperatividade: Como parte integrante de um programa de tratamento total que normalmente inclui outras medidas corretivas (psicológicas, educacionais, sociais) para um efeito estabilizador em pacientes pediátricos (idades entre 3 a 16 anos) com uma síndrome comportamental caracterizada pelo seguinte grupo de sintomas desenvolvente inadequados: Moderada a distração grave, déficit de atenção, hiperatividade, labilidade emocional e impulsividade. 
Dexmetilfenidato
Focalin - é um estimulante moderado do sistema nervoso central. Afecta as substâncias químicas nocérebro que contribuem para a hiperatividade e controle dos impulsos.
Anfetaminadextroanfetamina
Adderall - Medicamento indicado para o tratamento de transtornos psicológicos, como a TDAH, e o déficit de atenção. O objetivo do medicamento é aumentar a concentração e a capacidade da memória, o que faz com que alguns universitários recorram a ele em períodos de provas exaustivas. A toma do Adderall pode causar dependência química e aumenta o risco do indivíduo ter um AVC, Acidente Vascular Cerebral, ou um ataque cardíaco e, por isso, é contraindicado para indivíduos portadores de doenças cardíacas.
O tratamento medicamentoso não é indicado para todas as crianças com a síndrome. Os estimulantes não são indicados a crianças que apresentem sintomas secundários a fatores ambientais (em particular, crianças submetidas a maus tratos) e/ou distúrbios psiquiátricos primários, incluindo-se psicoses. 
Uma orientação educacional apropriada é essencial e a intervenção psicossocial é geralmente necessária. Nos locais em que medidas corretivas isoladas forem comprovadamente insuficientes, a decisão de se prescrever um estimulante deverá ser baseada na determinação rigorosa da gravidade dos sintomas da criança.  
Terapia comportamental, também é muito bem indicada nos casos de TDAH. Ela ajuda a criança e a família pode a entender e ter controle sobre sentimentos estressantes relacionados ao TDAH.
O tratamento na maioria dos casos começa idade escolar e deve permanecer até o início da adolescência (11-13 anos). A questão mais importante no tratamento é o reconhecimento e aceitação da família quanto a essa necessidade imperiosa, para o melhor desenvolvimento da criança, e também para maior comodidade dos pais e socialização adequada do paciente.
Contudo é preciso ressaltar que para a escolha do método adequado do tratamento do TDAH, é preciso um diagnóstico preciso com intervenções psicoeducacionais, psicoterapêuticas, psicopedagógicas e de reabilitação neuropsicológicas e por fim intervenções psicofarmacológicas. O sucesso do tratamento envolve expectativas de intervenção, definição precisa dos sintomas e avaliação cuidadosa dos riscos e benefícios potenciais de cada tipo de interferência.
3 O ALUNO COM TDAH NA ESCOLA
Toda criança, seja ela com deficiência ou não, tem o direito de ir para escola e ter uma educação de qualidade, que garanta o seu pleno desenvolvimento, e o individuo com TDAH não é diferente. A Declaração de Salamanca, diz que: 
- todas as crianças, de ambos os sexos, têm direito fundamental à educação, e que a elas deve ser dada a oportunidade de obter e manter um nível aceitável de conhecimentos;
- cada criança tem características, interesses, capacidades e necessidades de aprendizagem que lhe são próprios;
- os sistemas educativos devem ser projetados e os programas aplicados de modo que tenham em vista toda a gama dessas diferentes características e necessidades;
- as pessoas com necessidades educativas especiais devem ter acesso às escolas comuns que deverão integrá-las numa pedagogia centralizada na criança, capaz de atender a essas necessidades;
- as escolas comuns, com essa orientação integradora, representam o meio mais eficaz de combater atitudes discriminatórias, de criar comunidades acolhedoras, construir uma sociedade integradora e dar educação para todos; além disso, proporcionam uma educação efetiva à maioria das crianças e melhoram a eficiência e, certamente, a relação custo-benefício de todo o sistema educativo. (SALAMANCA, 1994, p.1).
Cabe então a escolar buscar meios de garantir o acesso e permanência do aluno com dificuldades especiais, sem qualquer descriminação, isso esta instituído na Constituição Federal (1988). Nenhuma pessoa consegue obter sua realização plena, um completo desenvolvimento, se não obter as condições necessárias para isso, o respeito à diversidade, as condições para uma vida digna, de qualidade física, psicológica, social e econômica são fundamentais.
A educação neste contexto é essencial, pois cabe a ela favorecer, a todos os cidadãos, o acesso ao conhecimento para aquisição de competências necessárias para o seu pleno desenvolvimento. É através do convívio escolar que a criança, tem a possibilidade de acesso aos diferentes conteúdos curriculares, os quais devem ser preparados de forma a realizar a aprendizagem adequada. Para atingir este objetivo é preciso uma ação pedagógica que contribua para o processo de aprendizagem de cada aluno.
Conforme o Ministério da Educação coloca, através da revista Educação Inclusiva: Direito à diversidade (2004), onde diz que: 
Escola inclusiva é aquela que garante a qualidade de ensino educacional a cada um de seus alunos, reconhecendo e respeitando a diversidade e respondendo a cada um de acordo com suas potencialidades e necessidades. 
Assim, uma escola somente poderá ser considerada inclusiva quando estiver organizados para favorecer a cada aluno, independentemente de etnia, sexo, idade, deficiência, condição social ou qualquer outra situação. Um ensino significativo é aquele que garante o acesso ao conjunto sistematizado de conhecimentos como recursos a serem mobilizados. (SEE,MEC, 2004, P.26).
Neste foco, a escola é o ponto central de toda a ação educacional, fundamentada em garantir a todos os alunos o respeito de suas potencialidades e necessidades, através de uma pedagogia de qualidade. Para isso ela deve contar com o apoio e a participação de todos os atores envolvidos: gestores, professores, familiares e membros da comunidade na qual cada aluno vive.
É na escola que os sintomas do TDAH são percebidos, devido ao tempo que estes alunos permanecem sentados, não conseguem manter a atenção por muito tempo, deixando-as agitadas e inquietas. As dificuldades educacionais desta criança tendem a aumentar com o passar do tempo, se estas não forem diagnosticadas e tratadas logo no início.
Por esse motivo a escola e os profissionais de educação e a família, precisam estar atentos aos sintomas de seus estudantes, procurarem saber as características do TDAH. Quanto maior o conhecimento a respeito deste transtorno melhor, visto que é preciso readequar as necessidades deste aluno, procurando desenvolver atividades que busque favorecer o seu desenvolvimento. 
3.1 PAPEL DO PROFESSOR
O professor pode ajudar no diagnóstico da criança com TDAH, através de relatórios onde poderá descrever os comportamentos apresentados em sala de aula. Com isso, poderá também ajudar o aluno a se desenvolver e até mesmo a minimizar os sintomas. 
O professor precisa ter o conhecimento da característica do TDAH e aprender a discriminá-lo. Sendo que, na maioria das vezes, não ter percepção de sua natureza e muito menos, noção de seus sintomas. Benczik (2000), desta que:
...o conhecimento do TDAH, é o passo inicial para ajudar a criança em seu processo educacional. Quanto mais informado o professor estiver a respeito do TDAH, suas implicações e formas de manejo, maior a chance da criança conseguir um bom desempenho escolar. (p.49).
Capacitação profissional é muito importante, afinal quanto mais conhecimentos tiver sobre os transtornos de aprendizagem, mais fácil será lidar com eles em sala de aula. O professor além de saber diferenciá-los é preciso procurar elaborar uma lista de intervenções para atuação em sala de aula, estes com intuito de reduzir os impactos negativos do temperamento e melhorar as habilidades da criança com TDAH. 
As atividades desenvolvidas no dia a dia, em sala de aula devem ser estabelecidas dentro de um cronograma. Este é necessário para facilitar e verificar se a criança esta cumprindo com o que esta sendo discriminado e obedecendo as regras determinadas. 
O professor precisa ter experiência e criatividade para poder elaborar uma variedade de alternativas, para poder avaliar qual delas funciona melhor em cada situação. É importante que o mesmo seja capaz de modificar a forma de aula e se adequar ao estilo de aprendizagem da criança.
É criatividade é fundamental na elaboração do plano de aula a ser minimistrado em sala de aula.Organizando uma aula atrativa, tanto para as crianças com TDAH, como para as demais, tornando-se esta cativante, despertando o interesse do aluno em aprender. 
O professor deve entender que o aluno não é um problema, mais que tem um problema, sendo que este não é conseqüência da falta de educação ou déficit intelectual, mas que compromete tanto a conduta quanto o rendimento acadêmico. A boa relação entre o docente e a criança com TDAH são fundamentais para seu desenvolvimento educacional. 
O docente precisa esta capacitando e receber orientações no modo como trabalhar na aprendizagem da criança com TDAH. Uma boa relação entre professores, escola e os pais do aluno são fundamentais para o bom desempenho dele no ambiente escolar. Limites e estruturas deve ser bem definidos visando o comportamento, a organização em sala de aula, os métodos de ensino e avaliação, alem do tamanho e da quantidade de tarefas propostas. 
Smith e Strick (2001), enfatizam que: 
Apesar de cuidados especiais e professores com preparo especial, a maior parte das crianças com o transtorno não precisa de educação especial. A menos que seus problemas sejam bastante sérios, esses estudantes podem funcionar bem em salas de aula normais com auxilio de professores atenciosos, boas técnicas de manejo em sala de aula, e ocasionalmente medicamentos. (p.41).
Uma das orientações feitas às escolas em relação a alunos que possuem algum tipo de transtorno é que estas sejam colocadas em salas com o menor numero de alunos. Caso não seja possível, estas devem receber apoio de um monitor, para auxiliá-los nas atividades em sala de aula, visto que, estas crianças possuem dificuldades para estudar, necessitam de um tempo maior para processar as informações que eles são passadas. 
O aluno com TDAH pode apreender como qualquer outro, desde que seja repassados a ele bons hábitos de estudos e organização. Yoko Rosana de Matos em seu artigo o Papel do Professor no Tratamento de Crianças com TDAH disponível no saite da SBS, dá algumas orientações aos professores para ajudar o aluno com TDAH, são elas:
-Olhar nos olhos da criança quando for passar alguma orientação;
- Pedir para o aluno repetir as orientações; 
-Aconselha-se um tom de voz vivaz e variável;
-Criar um ambiente controlável, previsível e rotineiro;
-Criar rotinas e regras na sala de aula (discuti-las com a classe / máximo 5 ou 6 itens);
-Dar orientações claras e precisas utilizando-se de frases imperativas;
-As carteiras podem ser dispostas em forma de ferradura ou em fileira dependendo da atividade;
-Identificar as fontes de distração e evitá-las;
-Evitar que o aluno sente-se próximo à janelas, armários, portas e lixeiras para que não se distraiam facilmente;
-Comunicar antecipadamente as tarefas a serem realizadas e seguir a ordem da rotina;
-Reforçar as qualidades do aluno (poucas punições e muitas recompensas);
-Estabelecer um clima positivo que se torne funcional para a relação com a criança;
-Criar um sistema de comunicação entre professores e pais (agenda).
Além destas recomendações é preciso que o docente estabeleça o estilo de aprendizagem, fazendo as adaptações curriculares necessárias, para se trabalhar com estes alunos. É importante também que a equipe pedagógica (psicólogo, psicopedagogo, etc.) trabalhe em conjunto, em prol de potencializar os recursos de aprendizagem, melhorando as habilidades deste aluno. 
3.2 IMPORTÂNCIA DA FAMÍLIA NO PROCESSO EDUCACIONAL
A família tem um papel fundamental no desenvolvimento da criança. Ela é o primeiro vinculo social do portador de TDAH e aonde são dadas as primeiras orientações para o mundo. O bom relacionamento familiar dentro de um ambiente afetivo favorece a vida social, auto-estima, bom relacionamento entre os colegas e um favorável desenvolvimento escolar do aluno. 
Baltazar et a.l ( 2006), destaque que:
A aprendizagem inicia no lar com atividades nas quais a família ensina o respeito, o amor e a solidariedade, elementos básicos para a convivência humana e social e para o equilíbrio dos impulsos de destruição internos e infantis. (p.32).
Nesta perspectiva é importante que os pais tenham conhecimento sobre o transtorno de seu filho, para que assim possa buscar soluções dicas e/ou estratégias que busquem amenizar o problema. A aceitação do diagnóstico é um grande passo para as modificações necessárias no convívio com a criança.
Bastos e Bueno (2001) expõem que os pais precisam saber lidar com os limites de caráter prático e ativo. As mudanças da rotina só devem acontecer se necessário e lentamente. As regras devem ser estabelecidas de maneira clara e precisa, situações que ocorreram problemas devem ser evitadas. 
No relacionamento familiar, os pais precisam lindar com os comportamentos agressivos, muitas vezes é difícil, por isso é necessário buscar ajuda de profissionais que poderão auxiliar neste processo. Natália Farah em seu texto Psicoterapia alivia sintomas do TDAH postado no saite Mais Equilíbrio, dá dicas aos pais, buscando ajudá-los no convívio com seus filhos com TDAH, estas são:
· Comunique-se regularmente com o professor do seu filho;
· Mantenha uma programação diária consistente, com hora certa para o tema de casa, para as refeições e para atividades externas. Faça as alterações nessa programação antecipadamente e não em cima da hora;
· Restrinja as distrações no ambiente do seu filho;
· Cuide para que seu filho siga uma dieta saudável e variada, com muitas fibras e nutrientes básicos;
· Certifique-se de que seu filho durma o suficiente;
· Elogie e recompense o bom comportamento;
· Dê regras claras e consistentes para seu filho;
Na escola o papel da família nos casos de TDAH é indispensável, a participação e uma boa relação entre ambas são fundamentais para o melhor desempenho educacional da criança. As posturas adotadas no ambiente educacional devem também ser colocadas em práticas em casa: estabelecer horários para estudo, realização de tarefas escolares, lazer, etc. 
A presença dos pais na escola traz mais segurança para os professores e equipe pedagógica, contribuindo no processo ensino aprendizagem de seus filhos. Esse envolvimento colabora no processo escolar, e melhora no convívio familiar, melhorando o crescimento intelectual e aprimoramento das reações sociais do aluno.
3.3 ESTRATÉGIA EDUCACIONAL EM SALA DE AULA
Os professores têm papel importante no processo de aprendizagem dos alunos, por isso devem buscar estratégias a serem utilizadas em sala de aula para melhorar a capacidade atenção e facilitando, assim, a aprendizagem. Essas estratégias ajudam a todos, tanto professor e também alunos com ou sem TDAH. 
A ABDA da algumas dicas importantes de estratégias para aos professores utilizarem em sala de aula, são elas:
1- Estabeleça rotinas: Deve-se manter uma rotina bem estruturada e organizada, isso facilita o entendimento e a aprendizagem de todas as crianças. 
2- Crie as regras da sala de aula: Estabeleça regras claras e precisas, isto pode ser feito através de painel, exposto em local de fácil visualização. 
3- Agenda escola-casa: isso é importante para se manter um elo de contato com os pais, relatando sobre o comportamento do aluno em sala de aula, no recreio escolar, ou sobre a execução de deveres de casa e atividades. 
4- Sentar na frente na sala de aula: Desta forma fica mais fácil o monitoramento e auxilio a este aluno durante a aula, facilitando o controle, manejo e comportamentos inadequados, permitindo também que o professor faça intervenções ou elogie boas atitudes desse aluno.
5- Matérias mais difíceis no início da aula: Isso facilita a compreensão por parte do aluno, visto que no começo todos estão mais motivados e aptos a aprendizagem no início do período letivo. 
6- Pausas regulares: As pausas são necessárias, visto que todos nós possuímos um tempo limite para permanecermos atentos, depois nossa percepção e desempenho diminuem muito. Sendo assim, permitir pausas regulares entre as atividades é importante para que os alunos possam relaxar por alguns minutos.
7- Ensine técnicas de organizaçãoe estudo: Os alunos normais já possuem dificuldade de organização e planejamento, e os que possuem TDAH vão além. Portanto, é importante que o professor estabeleça técnicas de organização para favorecer o estudo em casa.
8- “Tempo extra” para responder às perguntas: isto é importante, pois estes alunos possuem dificuldade no controle da atenção, desorganizado, mas que se conseguir um tempo extra, pode atingir os objetivos propostos pelo professor. 
9- Questione sobre dúvidas em sala de aula: O professor deve questionar o portador de TDAH, assim como outros estudantes dificuldades acadêmicas, sobre dúvidas em sala de aula. Isto ajudará na assimilação de conceitos e favorecerá a atenção do aluno.
10- Estimule e elogie: Portadores de TDAH já apresentam baixa autoestima e recebem diariamente críticas, tornando-se desestimulados na escola. Ao receber elogios pelo seu esforço, eles se sentirão mais estimulados e valorizados, assim existirá uma melhorar significativa em seus aprendizados.
11- Premie o bom comportamento em sala de aula: A implementação, por exemplo, de um programa de pontuação e recompensa por bom comportamento, tem o intuito de estimular e pontecializar os interesses do aluno pelo estudo, promovendo a melhoria do desempenho acadêmico de todos. 
12- Traga a aula para o dia a dia do aluno:  A contextualização da matéria é uma boa alternativa para atrair o interesse e aumentar a motivação dos alunos. 
13- Seja simpático: Todo e qualquer aluno gosta de professores dinâmicos, extrovertidos, que se movimentavam em sala de aula, motivadores, engraçados e que chamam os alunos pelos nomes. Oscile a entonação e o volume de voz para atrai a atenção. O professor pode ser um excelente modelo de comportamento para seus alunos. 
14- Dividir trabalhos por partes: Os alunos com TDAH possuem dificuldade na organização para a execução de trabalhos escolares, ensiná-los a dividir em várias etapas pode ser uma grande estratégia para facilitar a resolução e a conclusão, tornando o trabalho menos exaustivo.
15- Agenda e lista de atividades diárias: Ensinar os alunos a utilizar uma agenda ou uma lista de atividades diárias pode auxiliar muito na organização e no planejamento de seu tempo.
16- Leitura sobre os transtornos comportamentais: Professores devem ter algum conhecimento técnico sobre os problemas comportamentais escolares. Portanto, leia bastante sobre o TDAH e outras condições comportamentais que acometem crianças e adolescentes.
17- Seja assertivo: O professor é figura central e modelo de aprendizagem para seus alunos, portanto seja assertivo em suas colocações. Evite críticas, prefira elogios, mas caso a crítica seja necessária, converse separadamente com o aluno para evitar expor suas dificuldades acadêmicas e comportamentais aos outros estudantes.
18- Esteja alerta e antecipe problemas:  Os alunos com TDAH possuem várias mudanças de comportamentos, identificar esses padrões, os professores podem antecipar situações problemáticas, e assim antecipar e combinar o que será permitido ao aluno com sua autorização. Lembre os alunos sobre o comportamento esperado para essa ou aquela atividade em sala de aula.
19- Faça contato visual: Olhe nos olhos de cada aluno e chame-os pelo nome para atrair e captar a atenção. Dessa forma os estudantes estarão mais alertas e atentos às suas orientações e ensinamentos.
20- Utilize a internet: Alunos que apresentam dificuldade na cópia em sala de aula podem se beneficiar da colocação de textos e de deveres de casa na internet ou na distribuição de materiais impressos pelo professor.
21- Estimule a prática de esportes: A prática de atividade física deve ser estimulada sempre. O aluno com TDAH apresentam dificuldades de relacionamento social e são estabanadas nas atividades físicas. Esportes coletivos são excelentes ferramentas para estimular a socialização, melhorar a auto-estima, além de ensinar sobre a importância do trabalho em equipe, do respeito às regras, de seguir uma hierarquia de comando e de respeitar a autoridade do professor.
 A ABDA também dá algumas sugestões de premiações e estratégias para atrair a atenção do aluno, são elas:
Sugestões
1. - Ajudante do professor;
2. - Apagar o quadro;
3. - Escrever no quadro;
4. - Buscar equipamento para a aula;
5. - Sair para beber água;
6. - Ponto positivo na média;
7. - Elogio verbal;
8. - Elogio no caderno;
9. - Elogio no caderno de comunicação com os pais.
  Estratégias
A. Acenda e apague as luzes da sala de aula;
B. Diga frases do tipo: “Atenção, todo mundo!”, “Vamos lá, turma!”;
C. Bata palmas;
D. Utilize giz ou marcadores coloridos no quadro;
E. Faça contato visual durante todo o tempo com os alunos, especialmente com os mais desatentos.
F. Utilize recursos multimídia, como computadores, retroprojetores, vídeos, músicas e internet.
Estas são algumas dicas para melhorar o desempenho do aluno durante a aula. Mais o professor não deve se basear somente nestas, a busca constate de aprimoramento profissional e de estratégias para se trabalhar com alunos com ou sem necessidades educacionais é fundamental. A boa vontade em se tornar algo mais que um simples repassador de conhecimentos é primordial no futuro de qualquer estudante.
CONCLUSÃO
Com a realização do respectivo trabalho, espero ter levado um pouco mais de conhecimento sobre o Transtorno de Déficit de Atenção e Hiperatividade. Referente às pesquisas bibliográficas, podemos notar que este assunto ainda precisa ser mais discutido nas escolas pelos professores, equipe pedagógica e também em casa. 
A falta de conhecimento a respeito do Transtorno e até mesmo de uma investigação mais profunda a respeito da criança faz com que acha uma demora no diagnóstico. Com isso, consequentemente há um aumento nos problemas referente a esta deficiência, levando a prejuízos no desenvolvimento social e dificuldades de aprendizagem na escola. 
Neste contexto e necessário enfatizar a importância do acompanhamento profissional desta criança, juntamente com a família e equipe pedagógica. As orientações que são dadas são fundamentais para convívio e integração social deste individuo com TDAH.
A escola, tem papel fundamental no preparo deste individuo para o convívio em sociedade, assim como os demais profissionais da educação. As estratégias a serem utilizadas com estes alunos devem ser claras e objetivas, sendo previsto um tempo para sua realização, visando que estes são mais agitados que os demais e cansam-se rápido. 
Os profissionais da educação, principalmente o professor precisa ter uma visão mais ampla dos problemas, analisando-os de vários modos. Sua postura deve ser inteiramente profissional, buscando métodos de ensino que prendem a atenção, estimule e favoreça o aprendizado o aluno. 
O professor principalmente dos anos iniciais, deve ficar atento aos comportamentos do aluno, pois os sintomas do TDAH são mais evidentes no período escolar. Desta forma pode auxiliar no diagnóstico deste transtorno, buscando as intervenções necessárias e acompanhamento especial deste aluno se necessário, dependendo da gravidade dos sintomas.
 As adaptações curriculares são necessárias, isso deve ser realizado juntamente com a equipe pedagógica, desenvolvendo tarefas de mediadores, observando os rendimentos, analisando a aprendizagem e desenvolvimento do aluno. As atividades em sala de aula devem ser diversificadas, dinâmicas, fazendo adaptações no ambiente e modificando o plano de aula, buscando assim estimular estes estudantes no comprometimento da aprendizagem. 
O TDAH como qualquer outra deficiência necessita que o educador tenha um bom preparo, uma formação adequada, visando a enfrentar os desafios e as problemáticas de cada uma delas. Os obstáculos são muitos, mais a vontade e determinação de buscar o conhecimento de superá-las devem ser constantes. No final os resultados vão aparecendo, ver um aluno vencendo suas limitações, evoluindo na aprendizagem é gratificante e se torna o trabalho mais prazeroso.
Portanto, nos dias atuais fica evidente que os alunos com TDAH estão cada vez maispresentes em nossas escolas. Cabe então aos professores, equipe pedagógica e a família construir uma boa relação, pesquisar mais, buscar ajuda se necessário de outros profissionais (psicólogos, Neuropsicólogo, médicos, etc.), novos conhecimentos a respeito deste transtorno para proporcionar a esta criança o devido acolhimento e o aprendizado necessário para seu desenvolvimento intelectual e social.
 
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