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Processo Falimentar - Resumo de Direito - DireitoNet

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07/04/2019 Processo Falimentar - Resumo de Direito - DireitoNet
https://www.direitonet.com.br/resumos/exibir/92/Processo-Falimentar 1/11
RESUMOS
Processo Falimentar
Conceito, falência, pressupostos, juízo indivisível, natureza
jurídica da sentença que decreta uma falência, fases do
processo falimentar, obrigações do falido, efeitos da sentença
declaratória da falência.
Atualizado até a Lei nº 13.256/2016. (07/dez/2016)
 Salvar como favorito Receber atualizações Perguntas & Respostas (7)
Conceito
Juridicamente dizendo, a falência nada mais é que uma organização legal e
processual de defesa coletiva dos credores em face da impossibilidade de
poder o devedor comum saldar seus compromissos.
Ela pode ser caracterizada como um processo de execução coletiva,
decretada judicialmente, dos bens do devedor comerciante, ao qual
concorrem todos os credores para arrecadar o patrimônio disponível,
veri�car os créditos e saldar o passivo em rateio, observadas as preferências
legais.
Pressupostos da falência
Para que exista a falência é necessária a concorrência de alguns elementos
que são os seus pressupostos. De acordo com o que prescreve o Direito
brasileiro, os pressupostos do estado de Falência são os seguintes:
a) Devedor empresário: está sujeito à falência todo e qualquer exercente de
atividade empresarial, sendo empresário aquele que exerce atividade
econômica organizada para a circulação ou produção de bens ou serviços,

DIREITO EMPRESARIAL | 14/MAI/2007
  
07/04/2019 Processo Falimentar - Resumo de Direito - DireitoNet
https://www.direitonet.com.br/resumos/exibir/92/Processo-Falimentar 2/11
segundo artigo 966 do Código Civil (CC). Alguns exemplos são:
supermercados, hotéis, fábricas de calçados etc.
Estão totalmente excluídas do regime falencial aquelas empresas onde o
devedor possui menos bens em seu patrimônio do que o necessário para o
pagamento de suas dívidas, sendo elas: empresas públicas e sociedades de
economia mista (artigo 2º, inciso I, da Lei de Falências - LF); as câmaras ou
prestadoras de serviços de compensação e de liquidação �nanceira (artigo
193, da LF); e as entidades fechadas de previdência complementar. Um
empresário excluído totalmente do processo falimentar não pode, de forma
alguma, submeter-se ao processo falimentar.
Já a exclusão parcial do processo falimentar é colocada quando o devedor
deverá utilizar um processo de execução alternativo ao processo falimentar.
Porém, em casos discriminados por lei, poderá ser executado através de
processo de falência. Dois dos excluídos parcialmente do regime falimentar
são: as instituições �nanceiras, as quais destinou o legislador o processo de
liquidação extrajudicial, prevista na Lei 6.024/74, sob responsabilidade do
Banco Central; e as sociedades arrendadoras, que tenham por objeto
exclusivo a exploração de leasing, sujeitas ao mesmo regime de liquidação
extrajudicial previsto para as instituições �nanceiras.
b) Insolvência presumida ou confessada do devedor: Ocorre a insolvência
quando o devedor está sujeito à execução concursal de seu patrimônio.
Para que seja decretada a falência, é necessário que seja demonstrada a
insolvência do devedor, porém a mesma não se caracteriza por
determinado estado patrimonial, mas sim por fatores determinados
pela Lei de Falências (LF) em seu artigo 94, I, II, III, signi�cando,
respectivamente, se o empresário for injusti�cadamente impontual no
cumprimento de obrigação líquida, se incorrer em execução frustrada ou
se praticar ato de falência. 
É uma manifestação típica, direta, ostensiva e quali�cada da
impossibilidade de pagar e, consequentemente, de que o comerciante
está em "estado de falência". Além do não pagamento, é preciso que
também o comerciante não tenha uma "relevante razão de direito" para
deixar de pagar.
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https://www.direitonet.com.br/resumos/exibir/92/Processo-Falimentar 3/11
c) Sentença declaratória de falência: o não cumprimento por parte de um
comerciante de uma obrigação líquida ou a prática de um ou alguns dos
atos enumerados no art. 94, da LF, cria a presunção de insolvência e dá
origem a um estado de falência, porém, juridicamente, há necessidade
de um ato judicial que a declare. Entretanto, isso não quer dizer que
antes da declaração judicial não há falência, pois já existe um estado de
fato que é pressuposto do estado de direito a ser declarado pelo juiz. 
A sentença que declara a falência se distingue das demais porque não é
ela o último ato a encerrar a instância, mas sim, presta-se a dar início à
execução coletiva, convocando todos os credores do falido para nela se
habilitarem. Não tem natureza condenatória, mas não deixa de ser
sentença, uma vez que surge após um processo preliminar, em que cabe
ao juiz apreciar o estado de falência para o declarar, ou não. Por tais
razões, alguns doutrinadores a denominam de sentença sui generis e
outros, de "anormal".
Juízo competente
 
A �nalidade da lei é de que a falência seja decretada no juízo em que seja
mais fácil fazer a arrecadação dos bens do falido. Portanto, para decretar
uma quebra, o juízo competente considera a sede do principal
estabelecimento do comerciante, ou seja, o lugar em que o comerciante
centraliza sua atividade; o centro do qual se irradiam todos os seus negócios,
onde se faz a contabilidade geral de suas operações. É o centro diretor das
atividades do comerciante. Essa situação é esclarecida no artigo 3º da Lei de
Falências (LF), que diz: “É competente para homologar o plano de
recuperação extrajudicial, deferir a recuperação judicial ou decretar a
falência o juízo do local do principal estabelecimento do devedor ou da �lial
de empresa que tenha sede fora do Brasil”.
O contrato social das sociedades indica o local em que se situa essa sede do
principal estabelecimento, o mesmo ocorrendo com relação a comerciante
individual com �rma registrada, mas, sendo o registro facultativo, se
inexistente, deverá ser feita uma pesquisa para se estabelecer o seu domicílio
comercial.
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https://www.direitonet.com.br/resumos/exibir/92/Processo-Falimentar 4/11
Contudo, pode acontecer, nas sociedades, que a sede declarada não
corresponda a do principal estabelecimento. Nesse caso, a sede contratual
não prevalece, já que a �nalidade da lei é de que seja decretado no juízo em
que seja mais fácil fazer a arrecadação dos bens do falido. Tanto é esse o
princípio informativo que a falência dos ambulantes (empresários circenses,
por exemplo) pode ser decretada pelo juiz do local em que se encontram, que
é também onde estão seus bens.
A expressão "juízo indivisível da falência"
Signi�ca que "juízo indivisível da falência" é o competente para todas as
ações e reclamações que versarem sobre bens, interesses e negócios da
massa falida (artigo 76, caput, da LF).
A massa falida somente se processa ou é processada no juízo em que a
falência foi declarada. Como exceções, citam-se os executivos �scais, que se
processam nos foros privilegiados das respectivas Fazendas Públicas, as
reclamações trabalhistas, que devem ser intentadas perante a Justiça do
Trabalho, e as não reguladas pela Lei de Falências, onde o falido �gurar
como autor ou litisconsorte ativo.
Quem deve requerer a falência?
Quando o devedor não atender aos requisitos legais para obter recuperação
judicial, a lei impõe que o próprio deverá requerer a autofalência porém,
como o descumprimento dessa lei não traz sanção alguma ao devedor,
raramente o empresário requer sua auto-falência, mesmo que os requisitos
legais para tanto já existam (artigo 105 da LF).
Também possuem legitimidade ativa para requer falência o cônjuge
sobrevivente, os herdeiros e o inventariante. Porém, normalmente a falência
é requerida pelo credor, que possui maior interesseem um processo de
execução coletiva.
Feito o depósito elisivo, pode ser decretada a falência?
Não. No prazo para a defesa, pode o devedor depositar a quantia
correspondente ao crédito para discutir sua legitimidade, impedindo, com
isso, que sua quebra seja decretada, pois se julgados improcedentes seus
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motivos, o credor levantará o depósito; se precedentes, o juiz dará sentença
denegatória da falência e, com isso, o requerido levantará o que depositou.
Frisa-se, portanto, que nessas hipóteses jamais se decretará a quebra.
Pode ser decretada uma falência com base em uma obrigação já prescrita?
Não. O artigo 96, II, da LF, diz que: “A falência requerida com base no art. 94,
inciso I do caput, desta Lei, não será decretada se o requerido provar (...) II –
prescrição”, já o artigo 94, inciso I, da referida lei, diz: “Será decretada a
falência do devedor que: I – sem relevante razão de direito, não paga, no
vencimento, obrigação líquida materializada em título ou títulos executivos
protestados cuja soma ultrapasse o equivalente a 40 (quarenta) salários-
mínimos na data do pedido de falência”. Portanto, desde que o requerido
comprove que a obrigação fora prescrita, a falência não poderá ser decretada.
Qual a natureza jurídica da sentença que decreta uma falência?
A sentença declaratória da falência é tida como "anormal" ou sui generis,
porque sua natureza jurídica não se enquadra, especi�camente, em nenhum
tipo de sentença conhecida e aceita pelos doutrinadores de processo civil. Ao
contrário do que acontece normalmente, ela não encerra a falência quando a
declara, mas dá início à execução coletiva. Não é condenatória, mas apenas
de�nidora de uma situação jurídica pré-existente, submetendo a
universalidade dos bens do devedor comum a um regime especial e
estabelecendo uma condição particular a todos os seus credores.
Pode-se dizer, como Miranda Valverde, que ela é declaratória porque
reconhece a pré-existência de uma situação falimentar de fato e é
constitutiva por instaurar um novo estado jurídico, o de falência, previsto e
regulado por lei, valendo erga omnes.
Há, assim, uma sentença de mérito que põe �m ao processo preliminar da
falência, que é também uma sentença de certeza constitutiva, porque seu
conteúdo transforma uma situação jurídica pré-existente, fazendo do
comerciante insolvente um comerciante falido.
Quais as conseqüências da reforma da decisão que decretou uma falência?
07/04/2019 Processo Falimentar - Resumo de Direito - DireitoNet
https://www.direitonet.com.br/resumos/exibir/92/Processo-Falimentar 6/11
Os bens deverão retornar à massa falida em espécie, juntamente com todos
os acessórios, ou o valor de mercado dos mesmos, acrescidos das perdas e
danos (artigo 135, da LF).
Fases do processo falimentar
São três as fases do processo falimentar:
1ª) O pedido da falência: tem início com a petição inicial de falência e chegará
ao �nal apenas com a sentença declaratória. Após o pedido de falência, feito
na petição inicial, o devedor terá 04 opções: o requerido só contesta; o
requerido contesta e deposita; o requerido só deposita; e o requerido deixa
transcorrer o caso sem contestar ou depositar.
 
2ª) Etapa falencial: se inicia com a sentença declaratória de falência e se
conclui com a de encerramento de falência. Consta:
a. da arrecadação dos bens; 
b. do exame dos livros do falido, com levantamento do balanço; 
c. da veri�cação e classi�cação dos créditos, publicando-se o quadro geral
dos credores.
3ª) Reabilitação, que é a declaração de extinção das responsabilidades civis
do devedor falido.
Há nulidade quando o Ministério Público deixa de participar de um ato do
processo falimentar a que por lei sua intervenção é obrigatória?
Sim, de acordo com o que coloca o artigo 142, § 7º, “em qualquer modalidade
de alienação, o Ministério Público será intimado pessoalmente, sob pena de
nulidade”.
Quais os requisitos que uma pessoa deve preencher para ser nomeado
Administrador Judicial de uma falência?
O administrador judicial terá de ser pro�ssional idôneo, exercer
preferencialmente a carreira de advogado, economista, administrador de
empresas ou contador, ou ser pessoa jurídica especializada. Se o
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administrador for pessoa jurídica, deverá ser declarado o nome do
pro�ssional responsável, e este não poderá ser substituído sem a autorização
do juiz (artigo 21, caput e parágrafo único da LF).
Pode o administrador judicial devolver diretamente as coisas pertencentes
a terceiros por ele arrecadadas?
Não. Os bens de terceiros só serão devolvidos depois de autorização judicial
(artigo 137, LF) .
O que são os "atos ine�cazes" perante a massa falida?
Atos ine�cazes são os atos impensados que o falido praticou antes de
quebrar e sobre o qual não há necessidade de provar intenção de fraudar (art.
129, I, II, III, IV, V, VI, VII, da LF). São atos que não produzem efeitos
relativamente à massa. A ine�cácia dos atos pode ser declarada pelo juiz,
alegada em defesa ou pleiteada, mediante ação própria ou durante o curso do
processo (parágrafo único do artigo já mencionado).
Podem ser cobradas na falência as penas pecuniárias?
Sim. O artigo 83, da LF, estabelece a classi�cação dos créditos na falência, e
as penas pecuniárias con�guram inciso VII desse artigo, juntamente com as
multas contratuais.
Podem ser cobradas na falência as prestações alimentícias?
As prestações alimentícias que o falido estiver pagando a sua mulher, �lhos
ou outros parentes, a que por lei é obrigado a socorrer, não podem ser
cobradas na falência, pois são obrigações personalíssimas que não podem,
por isso mesmo, ser suportadas pela massa.
A "massa falida subjetiva" é uma "pessoa jurídica"?
Embora a massa falida subjetiva possa contratar, alienar ou gravar os bens
da massa falida, não é ela uma pessoa jurídica, pois não esta enumerada no
elenco do Código Civil que, em seu artigo 44, estabelece, de forma taxativa,
quais são as pessoas jurídicas legalmente existentes no país.
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https://www.direitonet.com.br/resumos/exibir/92/Processo-Falimentar 8/11
Quais as principais obrigações que tem o falido após a decretação de sua
quebra?
O art. 104, da Lei de Falência, trata com minúcias das obrigações do falido e
também coloca que, caso de o falido não cumprir com as obrigações depois
de intimado pelo juiz, responderá por crime de desobediência. As obrigações
colocadas pelo artigo assim estão localizadas em seus incisos de I a XII, e são
as seguintes:
a) Após ser intimado da decisão, deve assinar o termo de comparecimento no
autos, com a indicação de seu nome, nacionalidade, estado civil, endereço
completo do domicílio, devendo, ainda, declarar o discriminado nas alíneas
a, b, c, d, e, f, e g, do parágrafo I, do artigo 104, da LF.;
b) Depositar em cartório, no ato de assinatura do termo de comparecimento,
os seus livros obrigatórios, para que sejam entregues depois de encerrados,
através de termos assinados pelo juiz;
c) Não se ausentar do lugar onde a falência está sendo processada sem
motivo justo ou comunicação expressa ao juiz e   sem deixar procurador, sob
as penas da lei;
d) Comparecer a todos os atos da falência;
e) Entregar todos os livros, papéis e bens ao administrador judicial;
f) Comparecer a todos os atos da falência, podendo ser representado por
procurador, quando não for indispensável sua presença;
g) Entregar, sem demora, todos os bens, livros, papéis e documentos ao
administrador judicial, indicando-lhe, para serem arrecadados, os bens que
porventura tenha em poder de terceiros;h) Prestar as informações reclamadas pelo juiz, administrador judicial,
credor ou Ministério Público sobre circunstâncias e fatos que interessem à
falência;
i) Auxiliar o administrador judicial com zelo e presteza;
j) Examinar as habilitações de crédito apresentadas;
07/04/2019 Processo Falimentar - Resumo de Direito - DireitoNet
https://www.direitonet.com.br/resumos/exibir/92/Processo-Falimentar 9/11
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l) Assistir ao levantamento, à veri�cação do balanço e ao exame dos livros;
m) Manifestar-se sempre que for determinado pelo juiz;
n) Apresentar, no prazo �xado pelo juiz, a relação de seus credores;
o) Examinar e dar parecer sobre as contas do administrador judicial.
Efeitos da Sentença Declaratória da Falência em relação aos contratos do
falido
A regra geral é a de que os contratos bilaterais não se resolvem e podem ser
executados pelo administrador judicial se este achar que é conveniente para
a massa falida (art. 117, caput, LF). O contratante terá o prazo de 90 dias para
questionar ao administrador se este irá cumprir o contrato celebrado, tal
prazo começa a ser contado a partir do momento que administrador e este,
por sua vez, terá o prazo de 10 dias para dizer se cumprirá ou não o contrato
(§ 1º, do artigo 117, da LF). Caso o administrador não se manifeste ou se
negue ao cumprimento do contrato, o contraente possuirá o direito de
indenização, em processo ordinário e crédito quirografário (§ 2º, do artigo
117, da LF).
Com relação aos mandatos passados pela empresa antes de decretada a
falência, cessaram seus efeitos com a decretação da falência (artigo 120,
caput LF).
Referencia
COELHO, Fábio Ulhoa. Manual de Direito Comercial. 17.ed. São Paulo:
Saraiva, 2006.
 
Perguntas & Respostas (7)
 
O que é ação revocatória?
07/04/2019 Processo Falimentar - Resumo de Direito - DireitoNet
https://www.direitonet.com.br/resumos/exibir/92/Processo-Falimentar 10/11
 
 
 
 
A ação revocatória é o meio para se pleitear a ine�cácia, bem como a revogação
de atos praticados antes da falência (art. 130, Lei nº 11.101/05).
Respondida em 10/06/2018
Quais as consequências de um pedido de falência desmotivado?
Aquele que requerer a falência de outrem injusti�cadamente, e por dolo,
responderá por perdas e danos devendo recompensar os prejuízos causados (art.
101, da Lei 11.101/05).
Respondida em 10/06/2018
O prazo de apresentação de contestação, nos casos de processo
falimentar, respeita a regra geral de 15 dias prevista no CPC?
Não, no caso da Lei de Falência, o prazo é menor, correspondendo a 10 dias (art.
98, Lei 11.101/05).
Respondida em 10/06/2018
Como �ca a situação do ex-sócio diante do decreto de falência?
A lei determina a responsabilização do sócio que tenha se retirado
voluntariamente ou que tenha sido excluído da sociedade, há menos de 2 (dois)
anos, quanto às dívidas existentes na data do arquivamento da alteração do
contrato, no caso de não terem sido solvidas até a data da decretação da falência
(art. 81, da Lei nº 11.101/05).
Respondida em 10/06/2018
Quais são os efeitos da decretação de falência?
07/04/2019 Processo Falimentar - Resumo de Direito - DireitoNet
https://www.direitonet.com.br/resumos/exibir/92/Processo-Falimentar 11/11
 
 
De acordo com o artigo 77, da Lei nº 11.101/05 a decretação da falência determina
o vencimento antecipado das dívidas do devedor e dos sócios ilimitada e
solidariamente responsáveis.
Respondida em 10/06/2018
Como é de�nida a ordem de preferência dos credores?
A classi�cação dos créditos na falência obedece à ordem do artigo 83, da Lei nº
11.101/05, na seguinte linha: (i) os créditos derivados da legislação do trabalho,
limitados a 150 (cento e cinqüenta) salários-mínimos por credor, e os
decorrentes de acidentes de trabalho, (ii) créditos com garantia real até o limite
do valor do bem gravado, (iii) créditos tributários, independentemente da sua
natureza e tempo de constituição, excetuadas as multas tributárias, (iv) créditos
com privilégio especial.
Respondida em 08/06/2018
Qual o recurso cabível da decisão que decreta a falência?
Da decisão que decreta a falência cabe agravo, e da sentença que julga a
improcedência do pedido cabe apelação, nos termos do artigo 100, da Lei nº
11.101/05.
Respondida em 08/06/2018

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