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COMPETÊNCIA PARA OS EFEITOS CONCURSAIS

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COMPETÊNCIA PARA OS FEITOS CONCURSAIS
Dispõe o art. 3º da Lei n.º 11.101/2005 que é competente para homologar o plano de recuperação extrajudicial, deferir a recuperação judicial ou decretar a falência o juízo do local do principal estabelecimento do devedor ou da filial de empresa que tenha sede fora do Brasil.
E mais, independentemente da verificação periódica perante os cartórios de distribuição, as ações que venham a ser propostas contra o devedor deverão ser comunicadas ao juízo da falência ou da recuperação judicial: I – pelo juiz competente, quando do recebimento da petição inicial; II – pelo devedor, imediatamente após a citação (art. 6º, § 6º).
Ademais, a distribuição do pedido de falência ou de recuperação judicial previne a jurisdição para qualquer outro pedido de recuperação judicial ou de falência, relativo ao mesmo devedor (art. 6º, § 8º).
1. VIS ATRACTIVA
Aptidão atrativa do juízo falimentar. “o juízo da falência é universal. Isso significa que todas as ações referentes aos bens, interesses e negócios da massa falida serão processadas e julgadas pelo juízo perante o qual tramita o processo de execução concursal por falência” (COELHO, 2012, p. 280).
2. PRINCIPAL ESTABELECIMENTO
De acordo com Fazzio Júnior (2008, p. 588) “não é aquele a que os estatutos da sociedade conferem o título de principal. O principal estabelecimento é o centro de operações negociais, sem que, por isso, seja o centro de seus principais interesses”.
É a importância econômica que o define. Portanto, a mudança estatutária da sede não altera a competência. Logo, a alteração do local principal nos 12 (doze) meses imediatamente anteriores ao pedido de recuperação ou falência não altera a competência.
Mercadores ambulantes e empresas de espetáculo público (circos, companias de teatro etc), terão a competência definida pelo juízo onde forem encontradas, pois, a lei presume que os mesmos transportem consigo seu patrimônio, ou seja, “o centro de seus principais interesses é variável” (FAZZIO JÚNIOR, 2008, p. 588).
Falência do espólio do empresário individual. Prevalece o domicílio concursal em caso de não coincidência com o domicílio do autor da herança (NCPC, art. 48).
Filial de empresa estrangeira. O local onde está situado o estabelecimento localizado no Brasil, e a filial brasileira no estrangeiro, se a sentença é oriunda de país estrangeiro, pode ser homologada e executada no Brasil.
3. UNIVERSALIDADE
Devem concorrer todos os credores do devedor comum. Administra-se o ativo e passivo do empresário, a fim de liquidar suas obrigações com uma só regra. Evita-se a dispersão das ações e reclamações, empregando-se no procedimento falimentar, unidade de ação, direção e economia processual, ao restarem submetidos os credores ao critério concursal de julgamento do Estado-Jurisdição.
“Ora, com a decretação da falência, o falido é afastado da administração de seus bens e, por isso, não tem como pagar seus credores. Para que se atenda à ordem legal de preferência, todos os pagamentos serão feitos em juízo e, mais especificamente, no mesmo juízo, daí falar-se em universalidade do juízo falimentar. A universalidade significa que todos os credores do falido, fossem eles quais fossem, deveriam concorrer ao juízo falimentar” (TOMAZETTE, 2012, p. 385-386).
“A nosso ver, mesmo os créditos fiscais se submetem a esse juízo universal. Como eles não são os primeiros a receber, não podem tentar receber do falido por outros caminhos, sob pena de desvirtuar a ordem legal de preferência. O STJ já inclusive pacificou que o produto da arrematação realizada na execução fiscal deve ser colocado à disposição do juízo falimentar para garantir a quitação dos créditos mais privilegiados. Há que se fazer uma interpretação sistemática do artigo 29 da Lei n.º 6.830/80 e do artigo 187 do Código Tributário Nacional” (TOMAZETTE, 2012, p. 386).
4. INDIVISIBILIDADE
Dispõe o art. 76 da Lei n.º 11.101/2005 que o juízo da falência é indivisível e competente para conhecer todas as ações sobre bens, interesses e negócios do falido, ressalvadas as causas trabalhistas, fiscais e aquelas não reguladas nesta Lei em que o falido figurar como autor ou litisconsorte ativo. Todas as ações, inclusive as excetuadas no caput deste artigo, terão prosseguimento com o administrador judicial, que deverá ser intimado para representar a massa falida, sob pena de nulidade do processo.
O que se quer dizer é que a competência não se fraciona. “Em síntese, com a decretação da falência, o juiz falimentar passa a exercer uma força atrativa em relação a tais ações, mesmo que outra fosse a regra de competência, vale dizer, os processos contra o devedor deverão ser processados e julgados perante o juízo da falência. As ações sem conteúdo econômico, como as investigações de paternidade sem pedido de alimentos e a nunciação de obra nova, não se enquadram nessa regra por não dizerem respeito a bens, interesses e negócios do falido” (TOMAZETTE, 2012, p. 386).
Conforme Chagas (2016, p. 790-791) “a regra é a seguinte: 1) as ações que já estiverem em andamento serão suspensas pelo decreto de falência, até que o administrador judicial substitua o falido no respectivo polo, voltando a tramitar no mesmo juízo onde se iniciara, até final sentença, ocasião em que deverá ser providenciada a habilitação na falência; 2) as execuções que estiverem em andamento serão suspensas pelo decreto de falência até o trânsito em julgado da sentença que encerrá-la, devendo o exequente habilitar-se nos autos da falência; 3) novas ações propostas contra o falido após a decretação da falência serão ajuizadas e processadas no juízo falimentar; 4) novas execuções propostas contra o falido após a decretação da falência não serão admitidas, tendo em vista que a falência é uma execução coletiva e para ela deverão concorrer e habilitar-se todos os credores que tenham prova escrita do seu crédito, sob pena de ocorrência da litispendência entre a execução individual nova e a execução coletiva”.
5. EXCEÇÕES
As ações não reguladas pela Lei n.º 11.101/2005 em que a massa falida for autora ou litisconsorte ativa
Voltando ao art. 76 o mesmo dispõe que o juízo da falência é indivisível e competente para conhecer todas as ações sobre bens, interesses e negócios do falido, ressalvadas as causas trabalhistas, fiscais e aquelas não reguladas nesta Lei em que o falido figurar como autor ou litisconsorte ativo. Neste sentido, “as ações não falimentares são aquelas não reguladas na legislação falimentar, logo, não envolvem especificamente uma questão basilar do processo de falência. Por isso, elas não sofrem a força atrativa do juízo falimentar, quando a massa falida for autora ou litisconsorte ativa. Se a massa falida figurar no pólo passivo, por uma questão de prudência, prefere-se atrair a ação, ainda que não prevista na lei de falências, para o juízo falimentar” (TOMAZETTE, 2012, p. 387).
Ações que demanda quantia ilíquida, independentemente da massa falida na relação processual
Estabelece o art. 6º § 1º da Lei n.º 11.101/2005 que terá prosseguimento no juízo no qual estiver se processando a ação que demandar quantia ilíquida. “Apesar de a lei antiga e a atual usarem a expressão ‘ilíquida’, na realidade, o correto seria ‘incerto’. É quando eu preciso do processo de conhecimento para fazer o acertamento. Digamos que haja um acidente de trânsito em que o veículo da empresa atropela alguém. Depois, a empresa quebra. O processo tramita na Vara Cível. Transitado em julgado, habilita-se o crédito na falência (…) Falência é processo de execução coletiva e não de conhecimento coletivo, os processos de conhecimento tramitam nas varas comuns”. (GONTIJO, 2005, p. 23).
Reclamações trabalhistas.
Está contido no art. 114 da Constituição da República a competência deferida à Justiça do Trabalho processar e julgar as ações oriundas da relação de trabalho.
Execuções Fiscais.
Segundo o art. 187 do Código Tributário Nacional a cobrança judicial do crédito tributário não é sujeita a concurso de credores ou habilitação em falência, recuperação judicial,concordata, inventário ou arrolamento.
Ações sem conteúdo econômico
Muito interessante é a observação de Tomazette (2012, p. 393) para quem “além das exceções já mencionadas, podemos afirmar que também não serão suspensas aquelas ações sem efeitos patrimoniais econômicos, como a nunciação de obra nova e a investigação de paternidade sem pedido condenatório. Ora, o processo de recuperação judicial visa a regularizar a situação patrimonial do devedor em crise, logo, ações que não possuam reflexos patrimoniais não precisam ser afetadas pelo processamento da recuperação. O trâmite natural de tais ações não afetará o status do devedor e, por isso, não há necessidade da suspensão”.
Ações de conhecimento de que é parte ou interessada a União, entidade autárquica ou empresa pública federal
Obedece a matriz constitucional (CR, art. 109, I) que prescreve competir aos juízes federais processar e julgar as causas em que a União, entidade autárquica ou empresa pública federal forem interessadas na condição de autoras, rés, assistentes ou oponentes, exceto as de falência, as de acidentes de trabalho e as sujeitas à Justiça Eleitoral e à Justiça do Trabalho.
QUESTIONÁRIOS_EMPRESARIAL IV | Passei Direto
b. Extrajudicial – Devedor – Judicial 
c. Empresarial – Administrador Judicial - Notarial
d. Empresarial – Juiz - Judicial
e. Judicial – Credor – Extrajudicial
Atividade 08: Fórum
segunda, 22 fev 2021, 16:17
Caro(a) Estudante,
Antes de iniciar a resolução dessa atividade preste muita atenção nas seguintes in formações, a
saber:
O Fórum de Discussão tem o valor de participação de 15,0 pontos.
ATENÇÃO: término – 23/06/2021 às 23:59
Clique no botão Responder e escreva seu comentário.
Este é um exercício interpretativo, assim, a primazia da avaliação se dará por este ponto
de partida.
Atenção para as referências e confiabilidade das fontes.
O fórum é um ambiente de conhecimento coletivo, por isso ficará aberto durante todo
semestre para ajudar, por exemplo, no momento de estudar para prova. Todavia, somente
serão corrigidas as postagens de estudantes feitas dentro dos prazos citados neste
enunciado.
Atividades cuja parte ou a totalidade do conteúdo estiverem copiadas de outras fontes,
sem a devida referência, serão zeradas.
Pedidos de revisão de nota deverão ser solicitados diretamente aos Tutores a Distância da
disciplina.
ATENÇÃO: Postagens fora do prazo somente serão corrigidas quando o pedido de
reabertura co m a devida justificativa, que é feito somente via ADX, for deferido pela
coordenação de curso.
No dia 10/05/2017 a Indústria de Sucos ABC Ltda celebrou contrato de compra e venda a termo
com o fazendeiro José da Silva, grande produtor de laranjas. Neste contrato, José da Silva
entregaria toda sua safra no dia 10/05/2018, estimada em uma tonelada d a fruta, pelo que a
Indústria de Sucos ABC Ltda pagaria o p reço da cotação previsto na Bolsa d e Me rcadorias e
Futuros para o dia 10/05/2018. Na data da assinatura do contrato a tonelada estava estimada em
R$2.000,00. O contrato não se executou pela entrega das mercadorias e pagamento do preço.
Todavia, na data do cumprimento do contrato com a entrega das mercadorias a tonelada foi
estimada em R$1.500,00. Após 10/05/2017, data da celebração do contrato, e antes de
10/05/2018, data estimada para entrega das mercadorias, ocorre uma sentença de falência contra
a Indústria de Sucos ABC Ltda. Considerando os efeitos da sentença de falência nos contratos do
falido, como ficaria a situação antes imaginada face ao contido na Lei n.º 11.101/2005?

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